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Manual UFCD 6216
Manual UFCD 6216
Introdução à Contabilidade 5
1. E
mpresa e Contabilidade 5
2. Ci
clo de vida da empresa 5
3. As
três fases do ciclo de vida 5
4. Fl
uxos reais e monetários 6
5. Tr
ês ópticas diferentes 7
6. Pri
ncípios contabilísticos geralmente aceites 7
a) Pri
ncípio da Continuidade 7
b) Pri
ncípio da Consistência 8
c) Pri
ncípio da Especialização dos Exercícios 8
d) Pri
ncípio do Custo Histórico 8
e) Pri
ncípio da Prudência 8
f) Pri
ncípio da Substância sobre a Forma 8
g) Pri
ncípio da Materialidade 9
7. Pa
trimónio 9
8. A ct i
vo e Passivo 10
9. Co
mposição e Valor do Património 10
10. Situ
ação Patrimonial 12
11. Equ
ação Fundamental da Contabilidade 12
12. Fact
os patrimoniais 12
13. Con
ta 13
14. Con
ta – Representação gráfica em T 14
15. Sald
ar Conta 14
16. F ec
har Conta e Reabrir Conta 15
17. Clas
sificação das Contas 15
18. Reg
ras da movimentação nas Partidas Dobradas 15
19. Inve
ntário 16
I. Inf
ormação Financeira 17
20. Intr
odução 17
21. Car
acterísticas da informação financeira 17
Relevância 18
Fiabilidade 18
Comparabilidade 18
22. C ri t
érios de valorimetria 19
Disponibilidades 19
Dívidas de e a Terceiros 19
Existências 19
Imobilizações 20
II. Ex
planação (resumo) do Quadro de Contas 21
23. Clas
se 1 – Meios financeiros líquidos 21
11 Caix
a 21
12 Dep
ósitos à ordem 21
13 Outr
os depósitos bancários 21
24. Clas
se 2 – Contas a receber e a pagar 22
21 Clientes 22
22 For
necedores 22
23 Pessoal 23
24 Estado e outros entes públicos 23
25 Financiamentos obtidos 25
26 Accionistas/sócios 25
27 Outras contas a receber e a pagar 25
31 Compras 27
32 Mercadorias 28
33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 28
34 Produtos acabados e intermédios 28
37 Activos biológicos 28
25. Clas
se 4 – Investimentos 28
41 Investimentos financeiros 29
43 Acti
vos fixos tangíveis 29
44 Acti
vos intangíveis 30
45 Inve
stimentos em curso 30
26. Clas
se 5 – Capital, Reservas e Resultados Transitados 30
51 Capital 30
59 Resultados transitados 30
61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 31
62 Fornecimentos e serviços externos 31
63 Gastos com o pessoal 32
69 Gastos e perdas de financiamento 33
27. Clas
se 7 – Proveitos e Ganhos 33
71 Vendas 33
72 Prestações de serviços 33
73 Variações nos inventários da produção 33
74 Trabalhos para a própria entidade 34
79 Rendimentos e ganhos de financiamento 34
28. Clas
se 8 – Resultados 34
81 Resultado líquido do período 34
III. De
monstrações Financeiras 36
a. Bal
anço 37
b. De
monstração de Resultados por Naturezas 42
c. De
monstração de Resultados por Funções 44
d. De
monstração dos Fluxos de Caixa 46
IV. Bib
liografia 49
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
1. EMPRESA E CONTABILIDADE
Empresa: “ …entidade organizada, com meios materiais e humanos, virada para a
produção e distribuição de bens e serviços, com o fim de satisfazer as necessidades de
vária ordem, da comunidade onde se inserem e que constitui a razão da sua existência…
“
Contabilidade: “ …técnica que tem por finalidade registar, de uma forma sistemática,
tudo o que acontece no seio das empresas, quer do ponto de vista económico, quer do
ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista de tesouraria… “
} 1/49
4. FLUXOS REAIS E MONETÁRIOS
EMPRESA
Caixa / Dep.ordem
Produ o
Proveitos / Pagamentos /
Custos Recebimentos
Óptica Financeira
Tem a ver com o endividamento da empresa e com a remuneração dos factores produtivos
e dos bens e serviços vendidos.
Remuneração dos factores produtivos à
DESPESAS Produto das vendas à RECEITAS
Óptica Económica
Tem a ver com a transformação e incorporação dos diversos materiais até se atingir o
produto final
Valores incorporados e gastos na produção à CUSTOS DA
PRODUÇÃO Produtos acabados de fabricar à PROVEITOS DA
PRODUÇÃO
Óptica de Tesouraria
Tem a ver com as saídas e entradas monetárias, ligadas às respectivas operações resultantes
do funcionamento da empresa
Saídas monetárias à PAGAMENTOS
Entradas monetárias à
RECEBIMENTOS
a) Princípio da Continuidade
Considera-se que a empresa:
Opera continuadamente,
Tem duração ilimitada,
Não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação ou de reduzir
significativamente o volume das suas operações.
b) Princípio da Consistência
Considera-se que a empresa:
Não altera as suas políticas contabilísticas de um exercício para o outro. Se o
fizer, deverá explicitá-lo nas Demonstrações Financeiras.
e) Princípio da Prudência
Considera-se que:
As contas deverão integrar um grau de precaução ao fazer as estimativas
exigidas, mas…
…não se devem criar reservas ocultas nem provisões excessivas…
…nem quantificar deliberadamente activos e proveitos por defeito ou passivos e
custos por excesso.
Considera-se que:
As Demonstrações Financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam
relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões pelos utentes interessados.
7. PATRIMÓNIO
Indivíduo - Toda a riqueza, todos os seus bens, melhor dizendo, todos os seus direitos e
obrigações
Empresa - Em linguagem contabilística, trata-se do valor total dos seus activos e
passivos
P = A – P’
P – Património A = Activo P’ - Passivo
8. ACTIVO E PASSIVO
ACTIVO – representa todos os elementos que a empresa possui e/ou tem a receber
PASSIVO – representa o conjunto de todos os valores a pagar
ACTIVO Euros
Numer rio 500.00
PASSIVO 2 000,00
D vidas a pagar 5 000,00
7 000,00
(fornecedores) Empr stimos
banc rios
Total
9. COMPOSIÇÃO E VALOR DO
PATRIMÓNIO
Valor – quantia que seria preciso dar para obter esse património, isto é, para receber em
troca o Activo e a obrigação de pagar o Passivo.
À expressão numérica do valor do património dá-se o nome de:
Situação Líquida
Capital Próprio
Património Líquido
10. SITUAÇÃO PATRIMONIAL
ACTIVO
Capital total ou financeiro utilizado pela empresa
PASSIVO
Capital alheio, posto à disposição da empresa
S.L. ACTIVA
Capital Próprio, é o montante de recursos que os proprietários colocam à disposição da
empresa
S.L. PASSIVA
Quebra ou desgaste do ACTIVO ou perdas e prejuízos nas operações da empresa
13. CONTA
Homogeneidade
De acordo com este requisito, uma conta só deve conter os elementos com a mesma
característica.
Exemplo:
A conta Caixa só deve conter:
• Notas de banco e moedas metálicas de curso legal (moeda nacional ou
estrangeira);
• Cheques e Vales Postais (nacionais ou estrangeiros)
Integralidade
Segundo este requisito, uma conta deve incluir todos os elementos que gozam de
característica comum.
…ou seja:
A conta Caixa deverá incluir toda a moeda, quer nacional quer estrangeira, que a
empresa possui, bem como todos os cheques e vales postais (em moeda nacional ou
estrangeira), que a empresa recebeu, dos seus clientes, para pagamentos dos bens e
serviços que tenha transaccionado.
Débitos Créditos
Saldo
D>C Saldo (S
devedor d)
D=C Saldo nulo (So)
D<C Saldo credor (Sc)
Saldar uma Conta, corresponde a compararmos o total dos valores lançados a débito
com o total dos valores lançados a crédito, sendo uma das parcelas o saldo da respectiva
conta, inscrito do lado do débito (Sc) ou do lado do crédito (Sd), conforme o saldo seja
credor ou devedor, respectivamente.
16. FECHAR CONTA E REABRIR CONTA
Fechar uma Conta, significa somar todos os débitos e todos os créditos, incluindo o
respectivo saldo ( devedor ou credor ), a fim de obter valores iguais, entre os totais dos
débitos e os totais dos créditos. Seguir, inscrevem-se dois traços horizontais e paralelos.
A isto chama-se trancar uma conta.
Reabrir uma Conta, corresponde a inscrever do lado do débito o saldo devedor dessa
mesma conta, aquando do seu fecho, e do lado do crédito, o saldo credor
Contas de Activo
Contas de Passivo
Contas de Situação Líquida
Contas de Activo e de Passivo - Contem elementos patrimoniais concretos, com
características de serem propriedade do titular do património. Ex: activos tangíveis e
intangíveis, disponibilidades, créditos e débitos, existências…
Contas de Situação Líquida - Contem elementos patrimoniais abstractos, que traduzem
a diferença entre o Activo e o Passivo
19. INVENTÁRIO
20. INTRODUÇÃO
As demonstrações financeiras devem proporcionar informação acerca da posição
financeira, das alterações desta e dos resultados das operações, para que sejam úteis a
investidores, a credores e a outros utentes, a fim de investirem racionalmente,
concederem crédito e tomarem outras decisões
A informação deve ser compreensível aos que a desejem analisar e avaliar, ajudando-os
a distinguir os utentes de recursos económicas que sejam eficientes dos que o não
sejam, mostrando ainda os resultados pelo exercício da gerência e a responsabilidade
pelos recursos que lhe foram confiados
Os destinatários da informação financeira são, mais especificamente, os seguintes:
Investidores;
Financiadores;
Trabalhadores;
Fornecedores e outros credores;
Administração Pública;
Público em geral.
A responsabilidade pela preparação da informação financeira e pela sua apresentação é
primordialmente das administrações. Isto não invalida que estas também não estejam
interessadas nessa informação, apesar de terem acesso a informação adicional, que as
ajude a executar e a cumprir as responsabilidades do planeamento e do controlo e de
tomar decisões.
21. CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA
Relevância
A relevância é entendida como a qualidade que a informação tem de influenciar as
decisões dos utentes, ao ajudá-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e
futuros ou a confirmar ou corrigir as suas avaliações.
A relevância da informação pode ser perdida se houver demoras no seu relato; por isso,
a informação deve ser tempestivamente relatada.
Fiabilidade
A fiabilidade é a qualidade que a informação tem de estar liberta de erros materiais e de
juízos prévios, ao mostrar apropriadamente o que tem por finalidade apresentar ou se
espera que razoavelmente represente, podendo, por conseguinte, dela depender os
utentes.
Para que a informação mostre apropriadamente as operações e outros acontecimentos
que tenha por finalidade representar, é necessário que tais operações e acontecimentos
sejam apresentados de acordo com a sua substância e realidade económica e não
meramente com a sua forma legal, e para que seja fiável deve também e sobretudo ser
neutra, ou seja, estar ausente de preconceitos.
Deve ser obtida conjugação perfeita da relevância com a fiabilidade, a fim de que o uso
da informação seja maximizado.
Comparabilidade
A divulgação e a quantificação dos efeitos financeiros de operações e de outros
acontecimentos devem ser registadas de forma consistente pela empresa e durante a
sua vida, para identificarem tendências na sua posição financeira e nos resultados das
suas operações.
Por outro lado, as empresas devem adoptar a normalização, a fim de se conseguir
comparabilidade entre elas.
22. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA
Disponibilidades
As disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no balanço do final do exercício
ao câmbio em vigor nessa data.
As diferenças de câmbio apuradas são contabilizadas nas contas 685 «Custos e perdas
financeiros - Diferenças de câmbio desfavoráveis» ou 785 «Proveitos e ganhos
financeiros - Diferenças de câmbio favoráveis».
Relativamente a cada um dos elementos específicos dos títulos negociáveis e das outras
aplicações de tesouraria, serão utilizados os critérios definidos para as existências, na
medida em que lhes sejam aplicáveis.
Dívidas de e a Terceiros
As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para
a operação, salvo se o câmbio estiver fixado pelas partes ou garantido por uma terceira
entidade.
À data do balanço, as dividas de ou a terceiros resultantes dessas operações, em relação
às quais não exista fixação ou garantia de câmbio, são actualizadas com base no câmbio
dessa data.
Existências
As existências serão valorizadas ao custo de aquisição ou ao custo de produção
Considera-se como custo de aquisição de um bem a soma do respectivo preço de
compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu
estado actual e no local de armazenagem.
Considera-se como custo de produção de um bem a soma dos custos das matérias-
primas e outros materiais directos consumidos, da mão-de-obra directa, dos custos
industriais variáveis e dos custos industriais fixos necessariamente suportados para o
produzir e colocar no estado em que se encontra e no local de armazenagem
Os custos industriais fixos poderão ser imputados ao custo de produção, tendo em conta
a capacidade normal dos meios de produção.
Os custos de distribuição, de administração geral e os financeiros não são incorporáveis
no custo de produção.
Como métodos de custeio das saídas adoptam-se os seguintes:
Custo específico;
Custo médio ponderado;
FIFO;
Custo padrão.
Imobilizações
O activo imobilizado deve ser valorizado ao custo de aquisição ou ao custo de produção.
Quando os respectivos elementos tiverem uma vida útil limitada, ficam sujeitos a uma
amortização sistemática durante esse período.
O custo de aquisição e o custo de produção dos elementos do activo imobilizado devem
ser determinados de acordo com as definições adaptadas para as existências.
II. EXPLANAÇÃO (RESUMO) DO QUADRO DE CONTAS
11 Caixa
Inclui os meios de pagamento, tais como, notas de banco e moedas metálicas, de curso
legal, cheques e vales postais, nacionais ou estrangeiros
12 Depósitos à ordem
Respeita aos meios de pagamento existentes em contas à vista nas instituições de
crédito
Esta classe respeita aos movimentos contabilísticos derivados das relações da empresa
com terceiros (clientes, fornecedores, bancos, Estado, accionistas e outros)
21 Clientes
Regista os movimentos com os compradores de mercadorias, de produtos e serviços
22 Fornecedores
Regista os movimentos com os fornecedores de bens e serviços.
23 P
essoal
Para além das operações relativas ao pessoal, esta conta abrange as que se reportam
aos órgãos sociais, entendendo-se que estes são constituídos pela mesa da assembleia-
geral, administração, fiscalização ou outros corpos com funções equiparadas
25 Financiamentos
obtidos
Registam-se nesta conta os empréstimos obtidos
26 Accionistas
/sócios
Regista os movimentos com os
sócios/accionistas.
31 C
ompras
Lança-se nesta conta o custo das aquisições de matérias-primas e bens aprovisionáveis
destinados a consumo ou venda, incluindo as despesas adicionais de compras
Esta conta salda por débitos das contas de existências.
32 Merc
adorias
Respeita aos bens adquiridos pela empresa com destino a venda, desde que não sejam
objecto de trabalho posterior de natureza industrial. O seu saldo representa o valor em
stock destes bens.
33 Matérias-primas, subsidiárias e de
consumo
Na 331 Matérias-primas, registam-se os bens que se destinam a ser incorporados
materialmente nos produtos finais
Na 332 Matérias subsidiárias, registam-se os bens necessários à produção que não se
incorporam materialmente nos produtos finais
Na 333 Embalagens, registam-se os bens envolventes ou recipientes das mercadorias ou
produtos, indispensáveis ao seu acondicionamento ou transacção
34 Produtos acabados e
intermédios
Respeita aos principais bens provenientes da actividade produtiva da empresa, assim
como os que, embora normalmente reentrem no fabrico, possam ser objecto de venda
(produtos intermédios)
37 Activos
biológicos
Respeita aos activos biológicos (animais e plantas) consumíveis ou de produção
Esta classe inclui os bens detidos com continuidade ou permanência e que não se
destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações da
empresa, quer sejam de sua propriedade, quer estejam em regime de locação financeira.
Integra assim os bens patrimoniais, tangíveis ou intangíveis, que não se destinam a ser
vendidos ou transformados, mas sim a serem utilizados no processo produtivo da
empresa, ou seja, bens que ela utiliza como meios para alcançar os seus objectivos.
Dado que o bem vai ser utilizado no processo produtivo, deve registar-se como activo e
apenas deve afectar o custo dos períodos na medida da sua depreciação (amortizações)
41 Investimentos
financeiros
Integra as aplicações financeiras de carácter permanente, nomeadamente, investimentos
em partes de capital, obrigações e outros títulos, empréstimos de financiamento,
investimentos em imóveis, outras aplicações financeiras (depósitos bancários que não
sejam de classificar como disponibilidades, títulos da dívida pública, outros títulos,
fundos)
44 Activos
intangíveis
Integra os activos intangíveis, englobando trespasses, projectos de desenvolvimento,
programas de computador e direitos de propriedade industrial.
45 Investimentos
em curso
Abrange os activos de adição, melhoramento ou substituição enquanto não estiverem
concluídos
51 Capital
Respeita ao capital nominal subscrito
59 Resultados
transitados
Esta conta é utilizada para registar os resultados líquidos e os dividendos antecipados,
provenientes do exercício anterior. Será movimentada de acordo com a aplicação de
lucros ou a cobertura de prejuízos que for deliberada, bem como pela diferença entre os
lucros imputáveis às participações nas empresas filiais ou associadas e os respectivos
lucros que lhes forem atribuídos
Nesta classe registam-se os custos operacionais, financeiros e extraordinários do
exercício.
De um modo geral, as contas desta classe apenas se debitam, creditando-se somente
por quaisquer devoluções, descontos e abatimentos, ou por correcções (estornos) de
lançamentos anteriores.
As contas desta classe deverão ficar saldadas no fim do
exercício.
62 Fornecimentos e serviços
externos
621 ubc
ontratos
Esta conta compreende os trabalhos necessários ao processo produtivo próprio,
relativamente aos quais se obteve a cooperação de outras empresas, submetidas a
compromissos formalizados ou a simples acordos
622 erviços
especializados
Esta conta regista os custos pagos ou a pagar a terceiros, por serviços especializados
prestados à empresa (publicidade, segurança, honorários, comissões, conservação, etc)
623 M
ateriais
Regista os custos com a compra de materiais (ferramentas, livros, material de escritório,
artigos para oferta)
624 Energia
e fluidos
Custos com energia eléctrica (iluminação, aquecimento, força motriz, etc), combustíveis,
água.
626 erviços
diversos
Respeita à renda de terrenos e edifícios e ao aluguer de equipamentos, gastos com
comunicações, seguros, royalties, contencioso e notariado, representação, limpeza e
higiene, conforto)
63 Gastos com o
pessoal
Regista os custos com as remunerações aos pessoal e aos órgãos sociais
71
Vendas
Respeita às vendas, representadas pela facturação, deduzida do IVA e de outros
impostos e incidências nos casos em que nela estejam incluídos
72 Prestações de
serviços
Esta conta respeita aos trabalhos e serviços prestados que sejam próprios dos objectivos
ou finalidades da empresa. Poderá integrar os materiais aplicados, no caso de estes não
serem facturados separadamente
79 Rendimentos e ganhos de
financiamento
Credita-se pelos proveitos e ganhos financeiros obtidos pela empresa, nomeadamente,
juros obtidos (de depósitos bancários, obrigações e títulos de participação, empréstimos
correntes, empréstimos de financiamento, outras aplicações de tesouraria, outros
investimentos financeiros, outros juros), ganhos em empresas do grupo e associadas
(relativos às suas participações de capital), rendimentos de imóveis (não afectos à
actividade da empresa), rendimentos de participação de capital, diferenças de câmbio
favoráveis, ganhos na alienação de aplicações de tesouraria, outros proveitos e ganhos
financeiros)
28.CLASSE 8 –
RESULTADOS
81 Resultado líquido do
período
Formando
2013-04-09 14:26:26
Formando
--------------------------------------------
2013-04-09
Formando 14:24:06
Dividas aos fornecedores
--------------------------------------------
2013-04-09 14:25:27
Dividas que faz ao estado IVA por
--------------------------------------------
exemplo
Divida que uma empresa tem aos
Sócios
Neste quadro, o conteúdo das contas será em cada caso concreto, o resultado da
distribuição elaborada para as várias rubricas por natureza, de modo a reflectir os reais
custos das funções nele apresentadas.
O quadro seguinte sintetiza a mudança ocorrida na composição da Demonstração dos
Resultados que, atendendo às questões terminológicas, são:
d. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve relatar os fluxos (entradas e saídas) de caixa
e seus equivalentes durante o período, classificados por actividades operacionais, de
investimento e de financiamento, de acordo com a Directriz Contabilística (DC) n.º 14.
A obrigatoriedade de apresentação desta demonstração financeira é, para todas as
empresas
que apliquem as NCRF (Norma Contabilística de Relato Financeiro). A excepção, será
feita apenas às pequenas empresas que aplicarão a Norma Contabilística e de Relato
Financeiro para Pequenas Entidades, caso não optem por aplicar o conjunto das NCRF.
À semelhança das demonstrações financeiras já apresentadas anteriormente, a face da
demonstração de fluxos de caixa, contém uma coluna, paralela às rubricas, reservada à
colocação do número da nota do anexo, onde se encontrará informação adicional se
disso houver necessidade, para uma melhor explicação dos valores expostos e da forma
como se obtiveram. De igual modo, para completa informação dos movimentos históricos
aquele mapa inclui agora, uma coluna para os valores relativos ao período anterior.
A demonstração dos Fluxos de Caixa, que não é de elaboração obrigatória para as
entidades que apliquem a NCRF-PE, apresenta-se da seguinte forma:
Formando
2013-04-17 15:09:19
--------------------------------------------
+ si
-Recebimentos e vendas
-pagamentos a fse
-Pagameton PEnho. IRC
AMorti, Emprest.
IV.
V. BIBLIOGRAFIA