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Formação de Consultores – Módulo SD

PARTE 1
Formação de Consultores – Módulo SD
Formação de Consultores – Módulo SD

Índice

Módulo 1 .............................................................................................................. 5
Estrutura Organizacional............................................................................................ 5
Módulo 2 ............................................................................................................ 19
Síntese do Processo de Vendas e Distribuição ........................................................ 19
Módulo 3 ............................................................................................................ 36
Dados Mestre no Processo de Vendas e Distribuição ............................................. 36
Módulo 4 ............................................................................................................ 55
Determinação de Dados no Documento de Vendas e Processamento Coletivo ..... 55
Módulo 5 ............................................................................................................ 74
Verificação de Disponibilidade ................................................................................ 74
Módulo 6 ............................................................................................................ 89
Processamento do Documento de Vendas.............................................................. 89
Módulo 7 ............................................................................................................ 97
Controle dos Documentos de Vendas ..................................................................... 97
Módulo 8 .......................................................................................................... 117
Transações Especiais .............................................................................................. 117

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Formação de Consultores – Módulo SD

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Módulo 1
Estrutura organizacional

Visão geral do Módulo

Este módulo descreve o conceito das estruturas organizacionais no processo de vendas


e distribuição.

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Lição: Estrutura gerais de vendas e distribuição

Visão geral da lição

Esta lição demonstra a estrutura organizacional da IDES Inc.

Estrutura organizacional da IDES Inc.

IDES US
IDES AG NOVA YORK
FRANKFURT

A definição da estrutura organizacional é uma das etapas mais importantes em todo o SAP
R/3. Faz parte de um dos 3 pilares para o correto funcionamento do processo de vendas e
distribuição. Os outros 2 pilares aprenderemos no decorrer dos módulos.
A definição da estrutura organizacional exige uma análise severa pois baseado nela serão
criados os documentos de onde sairão os relatórios gerenciais para a empresa como um
todo.
O treinamento bem como os exercícios utilizam a empresa IDES como um exemplo.
IDES significa Sistema de avaliação e demonstração na Internet (Internet Demonstration
and Evaluation System).

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Estruturas vendas e distribuição IDES

Estruturas gerais de vendas da IDES


IDES AG

Vendas
Vendas Berlin
Frankfurt

Lojas da Cliente
Revendedor Serviço
cadeia Industrial

Motos Serviços Alimentos Tintas

O IDES AG possui duas filiais para as suas atividades de vendas e distribuição, vendas
Frankfurt e Berlin.
Os materiais com diferentes linhas de produtos, como motos e serviços, são distribuídos
via Frankfurt, por diferentes canais de distribuição.

Estrutura de fornecimento IDES

Vendas
Vendas Berlin
Frankfurt

Centro Distr. Centro Distr. Centro Distr.


Hamburgo Dresden Berlim

Standard Express Standard Standard

Esta ilustração demonstra a estrutura de fornecimento na IDES AG, independentemente do


sistema (utilizando termos empresariais gerais).
Antes de confirmar uma ordem para um cliente, o IDES AG verifica de que centro de

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distribuição do depósito deve ser fornecido o material e se existe estoque suficiente


disponível.
O fornecimento de mercadorias é normalmente organizado nestes locais. Estas instalações
não estão disponíveis em todos os locais onde se fabricam os produtos.
Para responder a solicitações urgentes de clientes, o centro de distribuição do centro de
distribuição em Hamburgo pode organizar remessas expressas.

Estruturas vendas e distribuição no SAP - Síntese

Documento
• Empresa (FI) _______________________
_______________________

• Área de vendas : (SD) _______________________


_______________________
_______________________

• Organização de vendas _______________________


_______________________
_______________________

• Canal de disribuição _______________________


_______________________
______________________

• Setor de atividade
• Centro (MM)
• Depósito (MM)
• Local de expedição (SD)

Você deve ter a estrutura empresarial de sua companhia baseado nos dados
organizacionais do SAP R/3 para que seja possível o processamento dos documentos de
vendas e distribuição no SAP R/3. Por exemplo, sem a área de vendas definida é
impossível criar uma ordem de venda no SAP R/3.
Toda transação ocorre dentro de uma estrutura organizacional. Os dados organizacionais
são o alicerce de um prédio por exemplo, sendo assim, definí-los corretamente é essencial
para o sucesso em toda a cadeia de vendas e distribuição.
Caso a estrutura organizacional tenha que ser alterada, uma vez já definida e utilizada, o
processo de alteração é exaustivo e demorado.
Unidades organizacionais como organização de vendas, canal de distribuição e setor de
atividade são exclusivas do processo de vendas e distribuição.
Outras unidades organizacionais como centro, depósito e empresa já são compartilhadas
como outros módulos do SAP R/3.

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Lição: Estrutura gerais de vendas e distribuição no SAP R/3

Visão geral da lição

Esta lição apresenta elementos organizacionais disponíveis no sistema.

Mandante

Unidade técnica autônoma onde são arquivados os


dados gerais utilizados para várias estruturas
organizacionais.

O mandante é uma unidade dentro de um sistema da SAP que é autocontido em termos


legais e organizacionais e em termos de dados, com registros mestre separados e um
conjunto independente de tabelas. De um ponto de vista empresarial, o mandante
representa um grupo corporativo, por exemplo.
O mandante é o nível hierárquico mais elevado no sistema da SAP. Especificações ou
dados entrados neste nível aplicam-se a todas as empresas e a todas as outras unidades
organizacionais. Sendo assim, não é necessário entrar no sistema as especificações e os
dados no nível do mandante mais de uma vez. Isso garante um status uniforme dos dados.
O mandante é definido de forma única no sistema através de uma chave numérica de três
dígitos.

Características da unidade organizacional Mandante:


Faz parte da contabilidade financeira.
Têm seus próprios registros mestre e conjuntos de tabelas.
É possível criar várias empresas para cada mandante, porém é obrigatório criar pelo menos
uma empresa.
Os dados entrados neste nível são válidos para todas as empresas.
É necessário existir pelo menos uma unidade organizacional Mandante (obrigatório).
Os usuários devem entrar uma chave de mandante (Client) quando fazem o logon no
sistema SAP. Isto define o mandante em que pretendem trabalhar, observe a figura a
seguir.

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Empresa

Entidade legal e unidade contábil independente de


onde são extraídos balanços e demonstrações de
resultados exidos por lei.

Possui relacionamento com outras unidades


organizacionais tais como :
Empresa - Organização de Vendas e Empresa -
Centro : 1 <-> N

Unidade organizacional cuja responsabilidade de criação é do módulo de FI – Finanças.


Uma ou mais organizações de vendas são associadas a uma Empresa. O Módulo SD é
responsável por atribuir às organizações de vendas com a respectiva empresa.
Um ou mais centros são associados a uma empresa. O módulo MM é responsável por
atribuir os centros com a respectiva empresa.
* * Sugestão : Sempre criar sua unidade organizacional com cópia de unidades
organizacionais standard existentes, pois desta forma o sistema já traz todas as
informações relevantes na cópia. Isto vale para toda e qualquer configuração.
Cada empresa representa uma unidade que efetua balanço. Várias empresas podem utilizar
o mesmo plano de contas.

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Organização de vendas

Unidade organizacional responsável por vender e distribuir


produtos e serviços bem como negociar termos e estratégias
de vendas.

Possui relacionamento com outras unidades organizacionais


tais como :
Empresa – Organização de vendas : 1 <-> N
Organização de vendas – Canal de Distribuição : N <-> N

Uma unidade organizacional que subdivide um empreendimento de acordo com as


necessidades de Vendas. A organização de vendas é responsável pela venda de materiais e
serviços
Devemos ter pelo menos 01 organização de vendas para que o seja possível o
processamento dos documentos de vendas no SAP R/3
Uma estrutura organizacional enxuta é frequentemente muito melhor do que uma
complexa, trazendo assim benefícios como por exemplo na atualização dos dados mestre.
Tente ter 01 organização de vendas por empresa.
Caso contrário, um ótimo argumento de negócio deve ser exposto para comprovar a
necessidade de mais 01 organização de vendas por empresa..
Uma regra para tentar identificar ou não a necessidade de termos mais de uma organização
de vendas por empresa é questionar se o material pode ser vendido em ambas organizações
de vendas para aquela empresa. Se a resposta for sim, realmente apenas uma organização
de vendas deve ser criada.
Uma organização de vendas é atribuída exclusivamente a uma empresa porém é possível
atribuir mais de uma organização de vendas a uma empresa. Uma organização de vendas
pode ter vários canais de distribuição e um canal de distribuição pode estar atribuído em
várias organizações de vendas.
Nos relatórios de vendas, a organização de vendas é o mais elevado nível de totalização.
Todos os documentos de vendas e distribuição, ou seja, todas as ordens, remessas e
documentos de faturamento são atribuídos a uma organização de vendas.

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Alguns exemplos de canal de distribuição são : venda via internet, varejo, venda direta,
atacado etc…
Você pode associar o canal de distribuição com uma ou mais de uma organizaçao de
vendas.
O cliente pode estar associada a mais de um canal de distribuição, dependendo da sua
estratégia de mercado.
O dado mestre de material pode ser mantido em diferentes visões de organização de
vendas e canal de distribuição, permitindo assim diferentes dados para serem acessados,
por exemplo o centro fornecedor.
Pelo canal de distribuição é possível definir responsabilidades, realizar preços flexíveis e
diferenciar estatísticas de vendas.
É possível configurar canais de distribuição de acordo com a estratégia de mercado ou
organização interna da sua empresa.
Uma organização de vendas pode ter vários canais de distribuição e um canal de
distribuição pode estar em varias organizações de vendas.

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Setor de atividade

Representa uma linha de produtos como por exemplo


motos, peças de reposição, serviços etc…

Possui relacionamento com outra unidade organizacional :


Organização de vendas – Setor de atividade : N <-> N

Um setor de atividade pode representar um determinado grupo de produtos. Por isso, você
pode, por exemplo, limitar acordos sobre preços com um cliente a um determinado setor
de atividade. Além disso, você pode realizar análise estatística por setor de atividade.
Você pode associar o setor de atividade com uma ou mais organizações de vendas.
Você pode agrupar materiais e serviços utilizando o setor de atividade.
Para utilizar as funções de vendas e distribuição no sistema, você necessita de pelo menos
um setor de atividade.

Local de expedição

O local de expedição é a unidade organizacional da


expedição de nível mais elevado onde são controladas as
atividades de expedição.

Possui relacionamento com outra unidade organizacional :


Centro – Local de expedição : N <-> N

Cada remessa é processada por um único local de expedição.

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O local de expedição é o lugar onde as remessas são processadas dentro do centro sendo a
unidade organizacional responsável pelo processamento de entregas e expedição.
Pode ser uma rampa de carga, uma sala de malotes, uma agência dos correios, um terminal
rodoviário ou um grupo de funcionários responsáveis pela organização das remessas.
Podendo ser um local físico ou um grupo de empregados responsáveis pela organização de
remessas urgentes por exemplo.
Cada remessa é processada por um único Local de Expedição.
A atribuição organizacional do local de expedição é executada no nível do centro.
É possível atribuir mais de um Local de Expedição a um Centro.
Também é possível atribuir mais de um Centro a um Local de Expedição (recomendável
para centros que ficam próximos um dos outros).

Área de vendas

1 FRANKFURT 2 BERLIN

2 VAREJISTA 5 INTERNET 1 ATACADISTA

2 MOTOS 3 PEÇAS 3 PEÇAS 2 MOTOS 1 BOMBAS

1 1 1 2 2
2 2 5 1 1
2 3 3 2 1

A área de vendas é a combinação de uma organização de vendas, um canal de distribuição


e um setor de atividade.
A área de Vendas define o canal de distribuição que uma organização de vendas utiliza
para vender produtos de um determinado setor de atividade.
Uma empresa pode ter mais de uma área de vendas, porém uma área de vendas pode
pertencer somente a uma empresa. Esta relação é criada por meio da atribuição da
organização de vendas.
Cada documento de vendas e distribuição é atribuído apenas a uma área de vendas, não
sendo possível modificar esta atribuição.
O SAP acessa diversos dados mestre (cliente, material, preços e descontos) e também
executa várias verificações na configuração de acordo com a Área de Vendas.
Obs: O Setor de Atividade e o Canal de Distribuição são atribuídos à Organização de
Vendas. Portanto, somente depois destas atribuições é possível formar a Área de Vendas.
A área de vendas é geralmente utilizada como filtro para a extração de relatórios. Todos os
dados relevantes de vendas são definidos a partir de uma área de vendas.
É possível definir preços por área de vendas. Também é possível controlar a configuração
baseada na área de vendas como por exemplo, permitir que somente determinados tipos de
ordem (ex: Remessa em Bonificação) seja utilizada somente em determinadas áreas de

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vendas.
Os registros mestres são multiplicados por cada elemento organizacional adicional que
existir.
Se fizermos um exercício considerando um número mínimo de 10 clientes que compra nas
5 áreas de vendas, já teremos 50 visões de áreas de vendas para clientes. Portanto, temos
sempre que pensar na manutenção dos dados mestre bem como da configuração SD.
Vale ressaltar que os dados mestre relevantes são atualizados para cada área de vendas,
por exemplo:
• Dados mestre de cliente relevantes para vendas
• Dados mestre de material relevantes para vendas (o setor de atividade é um campo
geral do mestre de materiais; como resultado, somente é possível atribuir um
material a um setor de atividade.)
• Condições (preços, descontos/sobretaxas)

Como dito anteriormente no slide que refere à organização de vendas, há muitas vantagens
em termos uma estrutura de vendas enxuta, pois desta forma temos o benefício da
simplificação da atualização de dados mestre bem como de configurações gerais como por
exemplo, determinação de preços etc…
Como conclusão, você deve tentar manter a estrutura organizacional de área de vendas o
mais simples possível.

Relação entre Centro e Empresa

Centro 1000
Hamburgo
Empresa 1000

Centro 1400
Stuttgart

Centro 1100
Berlim

Empresa 3000 Centro 3100


......
Centro 3200
.......

Centro 3300
......

Cada centro é atribuído exclusivamente a uma empresa. Uma empresa pode ter um ou
mais centros.

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Relação entre Centro e Depósito

Centro ( fornecedor )

1 1 2
2 2 2

Centro 1 Centro 2 Centro 3

Depósito

O Centro é uma unidade organizacional de logística que estrutura a Empresa a partir de


perspectivas de produção, suprimento, manutenção, vendas, armazenagem e planejamento
de materiais. Pode ser uma instalação fabril, uma planta, um agrupamento de depósitos,
um centro de distribuição, manutenção ou um local de prestação de serviços.
De um ponto de vista da administração de materiais, um Centro é, acima de tudo, um local
onde se guarda o estoque de material.
Na produção, um centro representa uma instalação de produção.
Em vendas e distribuição, um centro representa o local de onde os materiais e
serviços são distribuídos, e corresponde a um centro de distribuição.
É necessário existir, pelo menos, um centro para utilizar as funções de vendas e
distribuição no sistema SAP.
O centro é fundamental para a determinação do local de expedição.
Para que um centro forneça mercadoria a clientes, ele deve ser configurado como um
centro fornecedor, no Customizing conforme ilustra figura acima, atribuído à
organização de vendas e ao canal de distribuição. O centro não é atribuído a área de
vendas inteira.
Um centro pode ser atribuído a várias organizações de vendas/ canais de distribuição
(como o centro fornecedor).
Um centro pode ter vários Depósitos.
Tanto o centro quanto o depósito são unidades organizacionais que podem ser utilizadas
por todas as áreas de logística do sistema.
Durante o processo de vendas, os centros fornecedores são utilizados primeiro para
verificar os estoques e, posteriormente, para fornecer as mercadorias solicitadas pelo
cliente.
Para realizar vendas Interempresariais, o centro fornecedor também pode pertencer a uma
Empresa independente do grupo empresarial (ou seja, o centro pertence a uma empresa
diferente da organização de vendas).

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Atribuição da unidade organizacional Divisão

A
Divisão é uma unidade organizacional definida na contabilidade financeira (FI), que
permite que sejam gerados balanços por áreas de negócio por motivos contábeis. É
possível utilizar divisões para calcular demonstrações de resultados independente da
empresa.
As divisões não são limitadas por empresas.
Se FI decidir utilizar a divisão, toda transação no SAP R/3 estará associada à divisão bem
como também à empresa.
Suponha que a mercadoria X é vendida em 2 diferentes centros e a área financeira queira
analisar os relatórios por cada um dos centros. Desta forma, deve ser definido 2 divisões e
então fazer a associação no Customizing baseado nos centros (centro a centro). Após o
faturamento será possível analisar o relatório financeiro planta a planta ou no nível da
empresa.
Uma empresa pode ser dividida em múltiplas divisões e uma divisão também pode ser
compartilhada por várias empresas.
A utilização desta unidade organizacional é opcional.
Em lançamentos efetuados em vendas e distribuição, a divisão pode ser derivada
automaticamente. Estão previstas três regras para a determinação da divisão no sistema
standard SAP:
Regra 1: Atribuição da divisão por centro e setor de atividade
Regra 2: Atribuição da divisão por área de vendas
Regra 3: Atribuição da divisão por centro e setor de atividade do item

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Escritório de vendas e equipe de vendas

1000

10

00

ESCRITORIO
ESCRITORIOVENDAS
VENDAS ESCRITORIO
ESCRITORIOVENDAS
VENDAS
REGIÃO
REGIÃOSUL
SUL REGIÃO
REGIÃOSUL
SUL

EQUIPE
EQUIPEVENDAS
VENDAS EQUIPE
EQUIPEVENDAS
VENDAS EQUIPE
EQUIPEVENDAS
VENDAS EQUIPE
EQUIPEVENDAS
VENDAS
AA BB AA CC

FUNC.
FUNC.AA FUNC.
FUNC.BB FUNC.
FUNC.CC FUNC.
FUNC.DD FUNC.
FUNC.AA FUNC.
FUNC.BB FUNC.
FUNC.EE

O escritório de vendas define aspectos geográficos das estruturas de vendas. Pode ser
considerado como um local físico, um território ou região. Os escritórios de vendas podem
ser atribuídos a várias áreas de vendas.

O escritório de vendas é uma unidade organizacional opcional e pode se tornar obrigatória


utilizando por exemplo a funcionalidade de dados incompletos para o documento de
vendas.

As equipes de vendas são formadas por vendedores e atribuídas ao escritório de vendas.


Esta relação é N <-> N. A equipe de vendas também é uma unidade organizacional
opcional podendo também se tornar obrigatória via funcionalidade de dados incompletos
para o documento de vendas.

O vendedor é um empregado da empresa e pode estar atribuído a um ou mais escritório e


equipe de vendas no registro mestre de vendedor, no módulo HR (Human Resources)

Síntese de relacionamentos

1 1
EMPRESA

N N

N N
ORGANIZAÇÃO
CENTRO
DE VENDAS
N
1 N
N
N N
DEPÓSITO
CANAL DE SETOR DE
DISTRIBUIÇÃO ATIVIDADE
N

LOCAL DE
18 EXPEDIÇÃO
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Módulo 2
Síntese do processo de vendas e
distribuição

Visão geral do Módulo

Este módulo aborda de uma forma genérica a cadeia de processo em vendas e distribuição
onde inicia-se na fase de pré-vendas e concluí-se no faturamento, etapa final do processo.

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Lição: Síntese do processo

Visão geral da lição

Esta lição fornece uma síntese de processos de vendas e distribuição.

A figura acima ilustra o processo padrão de vendas e distribuição de onde inicia-se numa
fase de pré-vendas onde são criadas a solicitação de cotação e cotação - passo este
considerado como opcional pelo standard SAP - passando pela criação da ordem de
venda, criação da remessa e por fim a criação da fatura.
Todos os passos acima são gravados no sistema em forma de documento.
Por exemplo, os documentos solicitação de cotação, cotação e ordem de venda são
conhecidos como documento de vendas. Durante o curso aprenderemos outros processos
que englobam outros documentos de vendas.
Com exceção da solicitação de cotação todos os documentos acima são criados com
referência ao documento precedente. Desta forma, o conteúdo informado no primeiro
documento é transferido para o documento subsequente e assim sucessivamente.
Os documentos do processo de vendas e distribuição estão interligados por intermédio do
fluxo de documentos. A partir do fluxo de documentos é possível acessar a posição atual
do respectivo processo a qualquer momento. Dependendo do documento em que você
consultar o fluxo de documentos, são exibidos todos os documentos relevantes. O fluxo de
documentos pode ser analisado tanto no nível do cabeçalho quanto no nível do item e tem
como principal objetivo fornecer o status do processo de uma forma eficaz para o cliente.
O SAP R/3 é um software ERP que se integra em diferentes áreas no negócio (tais como
vendas, compras e produção).
O SAP fornece uma gama de funcionalidades em cada uma das áreas do negócio sem
inconvenientes para integrar um processo ao outro.
Estas aplicações atualizam e processam transações em tempo real, permitindo
aparentemente integração e comunicação sem esforço entre as áreas do negócio. Por
exemplo, você pode criar um documento de faturamento proveniente do módulo SD e
liberá-lo para a Contabilidade, sem ter que esperar ao final do dia para a devida integração
com a área financeira.

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No sistema da SAP R/3 , é possível registrar diferentes contatos nos quais fazemos com
nossos parceiros de negócios em nosso dia a dia. Contatos estes como um telefonema, uma
visita técnica, uma reunião etc.. Além disso também é possível gravar registros de
respostas a consultas telefônicas de um determinado cliente. Outra possibilidade de
atividade de pré-vendas são a criação dos documentos em SD conhecidos como
Solicitação de Cotação e Cotação.

Uma das utilidades de captação destas informações de pré-vendas servem para planejar e
avaliar as suas estratégias de marketing e vendas como uma base para estabelecer
relações comerciais a longo prazo com os seus clientes como por exemplo rastreando
vendas perdidas baseado em cotações que não foram convertidas em faturamento.

A cotação é o documento criado antes da ordem de venda e depois da solicitação de


cotação. É utilizado como um acordo proposto de preço e quantidade para um determinado
produto ou serviço válido por um período (De-Até). A cotação pode possuir preços e
divisões de remessa. Pode também ter tipos de mensagem definido bem como verificação
de crédito ativada. A cotação é geralmente utilizada no processo para determinar se o
produto estará disponível na hora certa para o cliente com o preço correto. Então, uma vez
concretizada a cotação, uma ordem de venda será criada com referencia à cotação. A partir
de então, dependendo do customizing, os dados de cabeçalho, elementos de preço,
produtos etc.. serão copiados para a ordem de venda.

É recomendável que se ative a função para verificação de cotações situada no customizing,


no tipo de documento de venda. Uma vez ativado, sempre que for criada uma ordem de
venda, o sistema avisará que existem cotações pendentes para o cliente, caso estiver ativo
por cabeçalho ou para o produto, caso estiver ativo por item e etc...

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A ordem de venda é um documento onde é registrado a solicitação de mercadorias ou


serviços por parte do seu cliente.
A ordem de venda possui todas as informações relevantes para o processamento da
solicitação do cliente ao longo de todo o ciclo do processo de vendas e distribuição.

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O suprimento da ordem de venda pode ser feito de diferentes maneiras dependendo do


material e das transações de vendas, tendo como possibilildades :
Verificar a partir de um estoque disponível, conhecido como verificação make-to-stock.;
Acionar uma produção Make-to-Order;
Ser garantido por reabastecimento (requisição de compra ou pedido de compra por
exemplo);
Organizar a entrega da mercadoria por meio de outro depósito (partindo de
transferência de estoque).

O processamento de entregas em vendas e distribuição inicia-se a partir da criação do


documento de remessa.. Nele, controlamos e monitoramos diversos sub-processos na
expedição, como:

 Picking, via SD ou WM – Warehouse Management (sub-modulo do MM)


 Embalagem (dependendo da configuração, não é obrigatório)
 Planejamento (opcional) e programação do transporte, quando utilizado
o módulo de TM – Transportation Management.
 Lançamento da saída de mercadorias

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Como a remessa é criada com referência à ordem de venda, todas as informações


relevantes para o processamento da expedição já são determinados automaticamente
na criação com referência, como por exemplo informações de cliente, produto,
quantidades, datas etc...

A criação de uma ordem de transferência (OT) inclui a cópia de dados da remessa


para a ordem de transferência para o processamento no depósito. A ordem de
transferência é fundamental para o controle do movimento de mercadorias no
depósito. Com a ordem de transferência temos a informação de onde e para onde o
produto será movimentado, dentro do depósito.

O lançamento da saída de mercadorias ocasiona uma atualização do estoque baseada


na quantidade do produto vendido/ deixado no respectivo centro. Alterações baseadas
em valor são feitas para as contas relevantes do balanço na contabilidade financeira.

O documento de faturamento é a última etapa do processo de vendas e distribuição. Na


fatura estão contidas informações provenientes tanto da ordem de venda quanto da
remessa. Sendo assim, é possível termos em uma única fatura tanto itens de serviço
vindos da ordem de venda, quanto itens de material, vindos da remessa. Uma vez
gravada a fatura, automaticamente é criado o documento contábil que por sua vez é
transferido para a Contabilidade Financeira em paralelo gerando assim um lançamento
de débito contra o cliente e uma lançamento de receita para a empresa.. É possível
visualizar o documento contábil também no fluxo de documentos de SD. Enquanto o
cliente não liquida a fatura, o status do documento contábil fica como pendente. Após
paga a fatura pelo cliente, o status do documento contábil passa para liquidado.

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O slide acima representa o processo de vendas e distribuição da forma mais completa


possível, com todos alternativas de tipos de documento que podem ser utilizados na
fase de pré-vendas, partindo então para o processamento da venda, passando pela
expedição onde são criados sub-processos da remessa para que a expedição seja
concluída e por fim permitir a criação do documento de faturamento.

Os pilares na vertical do lado direito do slide representam as integrações com os


módulos MM e PP.

Já o pilar na vertical do lado esquerdo representa a integração com as estruturas SIS,


havendo aí a possibilidade de extração de informações de todo o processo de vendas e
distribuição.

Para concluir, a faixa horizontal representa a integração contábil tanto na baixa da


mercadoria quanto na geração da fatura quando temos o lançamento do contas a
receber.

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Lição : Processamento de vendas

Visão geral da lição


Esta lição apresenta as diferentes maneiras de se processar os documentos de vendas e
abordando também a estrutura de um documento de venda.

É possível criar ordens de venda com referência a outros documentos, desde


que haja uma certa coerência. Como exemplo, temos a criação da ordem de
venda com referência à cotação, sendo que ainda assim podemos ter diferentes
situações, conforme ilustrada no slide acima.

Na 1ª opção temos 02 cotações que por questões de similaridade, foram


absorvidas em uma única ordem de venda.

Já na 2ª opção temos 1 cotação por conseqüência foram geradas 02 ordens de


venda. Neste exemplo podemos entender que o cliente solicitou 10 unidades do
produto em uma data e as outras 10 unidades restantes, em uma data posterior.

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A estrutura do documento de vendas é formada por 3 níveis :

Cabeçalho : Onde encontramos informações válidas para o documento como um todo.


Informações que tem relacionamento com o cliente.
Item : Onde encontramos informações válidas somente para o item em questão, uma
vez que é possível ter mais de um item por cada documento de venda. Sendo assim, os
dados de item do documentos são independentes um do outro, ou seja, cada um possui
seu respectivo preço, quantidade etc. Uma vez que podemos ter diferente itens num
mesmo documento de venda, isso nos abre a possibilidade de termos itens cuja
categoria possa ser diferenciada. Por exemplo, podemos ter num mesmo documento de
venda itens de serviço e itens de material , cada um com sua respectiva categoria.
Divisões da remessa : As divisões de remessa contêm quantidades da remessa e datas
de remessa que por sua vez pertencem a um item. Cada item a ser incluído em uma
entrega no processo de vendas e distribuição, deve ter pelo menos uma divisão da
remessa. O item pode ter várias divisões da remessa, por exemplo, quando a
quantidade pedida deve ser fornecida em vários fornecimentos parciais, em diferentes
datas.

Os dados dos documentos de venda podem ser lidos e processados em diferentes


visões. As visões agrupam-se em telas de síntese, cabeçalho e de item. Por regra, um
novo documento de vendas é entrado na tela de síntese.

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Lição : Processamento de entregas e expedição

Visão geral da lição


Esta lição apresenta as algumas das possibilidades de se processar as remessas no
processo de expedição.

Uma vez que a ordem de venda estiver pronta para iniciar o processo de
expedição, a remessa pode ser criada. As remessas são criadas a partir das
ordens de venda. Podemos combinar mais de uma ordem de venda em uma
única remessa ou termos duas remessas originando-se à mesma ordem de
venda.

Para combiná-las corretamente, as ordens devem corresponder às


características essenciais no processamento da remessa, por exemplo:
 Mesmo local de expedição ?
 Mesma data desejada de remessa ?
 Mesmo recebedor da mercadoria ?

Na 1ª opção temos 02 ordens de venda que por questões de similaridade,


foram absorvidas em uma única remessa.

Já na 2ª opção temos 1 ordem de venda que por conseqüência foram geradas 02


remessas. Neste exemplo podemos entender por exemplo que o local de

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expedição dos itens da ordem de venda eram diferentes. Por isso o split de
remessas.

O sistema pode criar remessas on-line ou como um job em background a ser


executado durante as horas de baixa atividade.

A remessa é formada por 2 níveis :

Cabeçalho : Onde encontramos informações válidas para o documento como um todo.


Informações que tem relacionamento com o cliente recebedor da mercadoria bem
como prazos para o processamento de entregas e expedição.

Item : Onde encontramos informações válidas somente para o item em questão, uma
vez que é possível ter mais de um item para cada remessa. Isso inclui, por exemplo,
informações sobre materiais, quantidades e pesos.

Ao contrário dos documentos de vendas, os documentos de remessa não contêm


divisões de remessa. Cada divisão de remessa no documento de vendas pode se tornar
um item no documento de remessa.

Para garantir que os documentos de remessa são processados eficientemente, os dados


podem ser lidos e processados em diferentes visões. As visões agrupam-se em telas de
síntese, cabeçalho e de item.

30
Formação de Consultores – Módulo SD

Criação da OT (Ordem de Transferência)

Uma ordem de transferência (O.T.) é criada sempre para uma remessa.


uma ordem de transferência é gerada para um determinado número de depósito. O
sistema copia os dados relevantes da remessa para a OT.
É possível combinar mais de uma entrega em um grupo de ordens de transferência ,
desde que seja utilizado o mesmo número de depósito. É possível limitar ainda mais a
seleção de entregas por meio da data de picking e da seleção de determinados locais
de expedição, por exemplo via monitor de entregas.
Para otimizar o picking, você pode criar listas de picking que contêm materiais de
múltiplas entregas. Para aliviar o trabalho do operador de picking, você pode ordenar
a lista de acordo com a posição no depósito.
O sistema pode criar ordens de transporte on-line ou como um job em background a
ser executado durante as horas de baixa atividade.

31
Formação de Consultores – Módulo SD

Ao lançar a saída de mercadorias, algumas atualizações são feitas no sistema:

A quantidade na administração de estoques e as necessidades de fornecimento


no planejamento de materiais são atualizadas;
A modificação do valor nas contas do balanço para a contabilidade de materiais
é lançada (os lançamentos do documento contábil relevante baseia-se no custo
do material);
O sistema cria outros documentos para a contabilidade financeira;
A lista de documentos de faturamento a fazer é gerada;
O status em todos os documentos de vendas associados é atualizado.

32
Formação de Consultores – Módulo SD

Criação da fatura

Pagador ?
Data de faturamento ?
País de destino ?

O processo de faturamento é a última etapa do processo de vendas e


distribuição. Nesta etapa, somos permitidos a faturar o cliente pelos produtos
ou serviços prestados.
Geralmente esta etapa ocorre após o processamento da remessa ter sido
concluído.
A fatura pode ser criada tanto com referência à ordem de venda quanto à
remessa podendo conter numa mesma fatura tanto itens de serviço provenientes
da ordem de venda quanto itens de material provenientes da remessa.
O sistema pode combinar várias entregas em um documento de faturamento,
desde que elas possuam as mesmas características, como:

Pagador

Data do faturamento

País de destino

O sistema pode criar faturas on-line ou como um job em background a ser


executado durante as horas de baixa atividade.

33
Formação de Consultores – Módulo SD

Estrutura da fatura

CABEÇALHO
CABEÇALHO

ITEM 10

ITEM 20

A fatura é formada por 2 níveis :

Cabeçalho : Onde encontramos informações válidas para o documento como


um todo e basicamente dado que possui relacionamento com o cliente pagador
e data do faturamento.

Item : Onde encontramos informações válidas somente para o item em questão,


uma vez que é possível ter mais de um item para cada fatura. Isso inclui, por
exemplo, informações sobre materiais, quantidades faturadas e preços.

Para garantir que os documentos de remessa sejam processados eficientemente,


os dados podem ser lidos e processados em diferentes visões. As visões
agrupam-se em telas de síntese, cabeçalho e de item.

34
Formação de Consultores – Módulo SD

Efeitos da criação da fatura

Cré
Crédito

Ordem de
Venda
FI
____________________
____________________
____________________
____________________
Remessa
____________________
__________________
__________________
__________________
__________________
__________________
__________________
__________________
SIS

Quando você grava o documento de faturamento, o sistema gera


automaticamente todos os documentos necessários para a contabilidade.

O sistema executa um lançamento de débito na contabilidade, na conta de


contas a receber Cliente, e um lançamento de crédito na conta de receitas.

O documento contábil identifica todos os lançamentos subseqüentes na


contabilidade financeira que se referem à determinação do preço em SD, como
as contas a receber em contas Fornecedor ou as vendas líquidas obtidas e
impostos nas contas relevantes do Razão.

Quando você grava o documento de faturamento, o sistema pode gerar


automaticamente outros documentos para a Contabilidade financeira (para os
componentes de Controlling e para a demonstração de resultados, por
exemplo).

Quando o documento de faturamento é lançado, também ocorre o seguinte:

O status de todos os documentos relacionados de vendas, remessa e


faturamento é atualizado;

É atualizada a estatística de vendas no sistema de informação de vendas;

São atualizados os dados ao consumo do limite de crédito do cliente.

35
Formação de Consultores – Módulo SD

Módulo 3
Dados mestre no processo de vendas e
distribuição

Visão geral do Módulo

Este módulo abrange os dados mestre mais relevantes para o processo de vendas e
distribuição.

36
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Mestre de clientes

Visão geral da lição

Esta lição demonstra a estrutura e a função do dado mestre de clientes.

Esta transação representa um menu específico de dados mestre. Todos os dados mestre de
SD que precisarem ser registrados, podem ser localizados no menu informado.

37
Formação de Consultores – Módulo SD

Quando você cria um dado mestre de cliente, o sistema reconhece quais campos são
relevantes, ou seja, se os campos devem ser ocultados, obrigatórios, facultativos ou
apenas exibidos na tela utilizando o grupo de conta.
Geralmente não é necessário todos os campos disponibilizados pelo SAP R/3 e desta

38
Formação de Consultores – Módulo SD

forma você pode utilizar o grupo de conta para ocultar os campos irrelevantes. Por
exemplo, o grupo de conta Recebedor da Mercadoria não precisa da informação condição
de pagamento, então neste caso vc pode ocultá-lo para o grupo de conta Recebedor da
Mercadoria (no standard SAP = 0002).
Além da definição dos campos relevantes, outras funções são ativadas no grupo de contas,
como :
Atribuição do intervalo de numeração;
Definição do cliente ocasional;
Atribuição do esquema de mensagem;
O grupo de contas é definido no Customizing de Finanças, porém a responsabilidade da
criação e manutenção é de SD.
Os grupos de contas standard mais utilizados são :
0001 – Emissor da Ordem
0002 – Recebedor da Mercadoria
0003 – Pagador
0004 – Recebedor da Fatura

O dado mestre é a base de todo processamento transacional. A criação, manutenção e


governança dos dados mestre são de responsabilidade de diferentes módulos dentro do
SAP R/3.

O dado mestre do cliente é dividido em 3 principais visões/ categorias :

39
Formação de Consultores – Módulo SD

Dados básicos : Os dados contidos nesta área permanece a mesma para o cliente
independente de quantas áreas de vendas ele compra de sua companhia. Os dados mais
relevantes informados nesta área são dados referente ao endereço bem como dados de
pessoa de contato do cliente.

Dados de área de vendas : O cliente deve estar relacionado a pelo menos uma (01) área de
vendas para que o sistema permita a criação do documento de vendas (como ex: a ordem
de venda) utilizando o respectivo cliente. Também é possível que o cliente esteja em mais
de uma (01) área de vendas. Desta forma, podemos ter diferentes informações para cada
uma destas áreas de vendas, lembrando que sempre com o mesmo código de cliente. Por
exemplo: se o cliente preferir que o escritório de vendas seja diferenciado para uma área
de vendas específica (XX10 10 00), quando a ordem de venda for criada para esta área de
vendas o sistema trará o escritório de vendas da respectiva área de vendas.

Dados da empresa : O cliente deve também estar associado aos dados da empresa. Estes
dados são utilizados pela contabilidade financeira e sem esta associação ao cliente, não é
possível concluir o processo de vendas e distribuição. Não diferente dos dados de área de
vendas, é possível também que o cliente esteja em mais de uma (01) empresa. Desta
forma, podemos ter diferentes informações para cada uma destas empresas, lembrando
que sempre com o mesmo código de cliente.
O mestre de clientes inclui todos as informações necessários para o processamento de
documento de vendas, remessas, faturas e pagamentos de clientes.

40
Formação de Consultores – Módulo SD

As seguintes fichas de registro estão disponíveis para a visão de dados gerais :


• Endereço
• Dados de controle
• Operações de pagamento Marketing
• Pontos de descarga
• Dados de exportação
• Pessoas de contato

Reforçando, a visão de dados gerais é atualizada independentemente das visões de dados


de área de vendas e dados de empresa.

As seguintes fichas de registro estão disponíveis para a visão de dados da empresa :


• Administração de contas
• Pagamentos
• Correspondência
• Seguros

As seguintes fichas de registro estão disponíveis para a visão de dados da área de vendas
(combinação específica da organização de vendas, canal de distribuição e setor de
atividade) :
• Vendas
• Expedição
• Documento de faturamento
• Função do parceiro

41
Formação de Consultores – Módulo SD

As funções de parceiro acima são armazenadas no dado mestre do cliente, na visão de área
de vendas, ficha de registro função de parceiro.
Como proposta, estas funções de parceiro são transferidas para a ordem de venda.
Todas as funções acima são obrigatórias no processamento da ordem de venda podendo
estas serem iguais ou diferentes umas às outras. Desta forma, podemos afirmar que é
possível atualizar um registro mestre de cliente para cada parceiro.
O Emissor da ordem é o responsável por solicitar a ordem de venda.
O Recebedor da mercadoria é o responsável por receber os produtos ou serviços.
O Recebedor da fatura é o responsável por receber a fatura referente ao produto ou aos
serviços prestados.
O Pagador é o responsável pelo pagamento da fatura.
Existem outras funções de parceiro que podem ser inseridas no dado mestre do cliente e
por sua vez serem transferidas como proposta para a ordem de venda. Veremos nos
capítulos seguintes.
Ao criar um documento de vendas, é possível entrar diretamente o recebedor da
mercadoria ao invés do emissor da ordem. Se feito desta forma, o sistema então determina
o emissor da ordem com base no recebedor da mercadoria informado. Algumas situações
que podem ocorrer no processamento do documento vendas:
• Se o recebedor da mercadoria estiver associado a um único emissor da ordem, o
sistema determinará automaticamente o emissor.
• Se o recebedor da mercadoria estiver associado a mais de um emissor da ordem, o
sistema abrirá uma tela seleção para que o usuário selecione o emissor adequado.
• Se o recebedor da mercadoria não estiver associado a nenhum emissor da ordem,
o sistema emitirá uma mensagem de erro.
• Se o usuário informar o código do recebedor da mercadoria no campo emissor da
ordem, o sistema automaticamente fará a mudança para o campo correto, caso o

42
Formação de Consultores – Módulo SD

recebedor estiver um emissor da ordem associado. Caso contrário, o sistema


emitirá uma mensagem de erro.

Quando o dado mestre do cliente é alterado, os documentos de vendas previamente


criados já não são modificados, com exceção dos dados do endereço. Os outros dados
devem ser alterados manualmente no documento de vendas, como no exemplo, veja o
o campo Incoterm*.

* Definição de Incoterm : Incoterms ou international commercial terms são termos de


vendas internacionais, publicados pela Câmara Internacional de Comércio. São
utilizados para dividir os custos e a responsabilidade no transporte entre a figura do
comprador e do vendedor.

43
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Mestre de materiais

Visão geral da lição

Esta lição demonstra a estrutura e a função do dado mestre de materiais

O dado mestre é a base de todo processamento transacional.

A criação, manutenção e governança dos dados mestre são de responsabilidade de


diferentes módulos dentro do SAP R/3.

O dado mestre de material é dividido em diferentes visões :

Dados básicos : Os dados contidos nesta visão permanece a mesma para o material
independente de quantas visões o material estiver cadastrado e são válidas para todas as
unidades organizacionais.

Dados da organização de vendas : Os dados contidos nestas visões são válidos somente
para vendas e distribuição para a respectiva organização de vendas e canal de distribuição.

Dados geral/ centro : Os dados contidos nestas visões também são válidos somente para
vendas e distribuição para o respectivo centro fornecedor.

Outros dados relevantes para diferentes unidades organizacionais estão disponíveis para
várias outras áreas.

44
Formação de Consultores – Módulo SD

Os dados básicos são relevantes para todas as áreas. São atualizados


independente das unidades organizacionais.

Dados para vendas: Dados org. vendas 1 e Vendas: Org. vendas 2 e o texto de
vendas são válidos para a organização de vendas e o canal de distribuição.

Vendas: Dados gerais/Centro e Comércio exterior: Os dados de exportação são


válidos para o centro fornecedor.

Da mesma forma que o cliente, também é possível ocultar ou tornar campos


obrigatórios no cadastro do material, pelo Customizing na configuração do
Tipo do Material.

45
Formação de Consultores – Módulo SD

Para vender serviços, é necessário tê-los cadastrados no registro mestre de


material, porém com algumas características diferentes de um produto comum.

O tipo de material utilizado é o DIEN. O tipo de material determina certas


características do material e tem importantes funções de controle.

O grupo de categoria de item é o LEIS, cuja denominação é serviço sem


fornecimento. Este grupo de categoria de item leva para um processo de vendas
sem fornecimento e um faturamento baseado na ordem de venda. O grupo de
categoria de item é o agrupamento de materiais similares utilizados pelo
sistema durante o processamento do documento de vendas para a determinação
da categoria de item. Categoria de item faz parte de um dos níveis da estrutura
do documento de vendas e aprenderemos nos módulos seguintes.

As visões para este tipo de material DIEN são:

• Dados básicos
• Classificação : opcional
• Dados comerciais
• Compras: caso o serviço seja obtido de um terceiro
• Contabilidade: para avaliação interna.

Lição: Info cliente-material

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Formação de Consultores – Módulo SD

Visão geral da lição

Esta lição demonstra a estrutura e a função do info cliente-material

O dado mestre conhecido como info cliente-material é utilizado para armazenar dados
de material específicos do cliente, como se fosse tratar exceções de material para o
respectivo cliente.
Neste cadastro podem-se inserir informações como número do material do cliente,
descrição do material do cliente e informações de expedição tais como tolerâncias de
remessa, indicação de remessas parciais e definição do centro fornecedor, como
proposta para os documentos de vendas.
Caso exista o registro info cliente-material, este terá sempre a prioridade como
proposta de dados nos documentos de vendas antes do dado mestre de cliente e dado
mestre de material.
A sequência para a busca de valores propostos nos documentos de venda baseando-se
nos dados mestre é :
• Info cliente-material
• Cliente
• Material

47
Formação de Consultores – Módulo SD

Este é o efeito do registro info cliente-material na ordem de venda, ou seja, o cliente


informa o número do seu material no pedido que é entregue à empresa fornecedora.

Quando a ordem de venda é criada, ao invés de ser preenchido o campo habitual


denominado “material” pelo usuário, é preenchido o campo “número do material do
cliente” e desta forma o sistema encontra qual o código do material da empresa
fornecedora pelo registro info cliente-material.

48
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Dados mestre de condição para determinação do preço

Visão geral da lição

Esta lição inicia uma explicação referente aos dados mestre de condições.

Dados mestre de condição incluem preços, descontos/ sobretaxas, impostos e fretes.


Os dados mestre de condições são utilizados para que os dados acima sejam
determinados automaticamente ou possivelmente inseridos manualmente no
processamento do documento de vendas.

Tais condições podem ser determinadas baseadas em diferentes dados. Dados estes
inseridos no documento de vendas. Por exemplo, é possível determinar um preço para
um determinado material e outro preço para o mesmo material vendido para um
cliente específico. Ou então, definir um desconto para um determino grupo de clientes
e assim sucessivamente.

No Customizing, você pode definir os dados dos quais preços, sobretaxas e descontos,
fretes ou impostos podem ser dependentes. (Você também pode fazer com que as
condições sejam dependentes de quaisquer campos do documento.) Os casos que
ocorrem freqüentemente já foram definidos no sistema standard.

49
Formação de Consultores – Módulo SD

O tipo de condição define a utilização de uma condição, ou seja se é uma


condição de preços, frete, encargos/ descontos ou impostos.

A partir de um tipo de condição, é possível criar um registro mestre de


condição.

O objetivo do registro mestre de condição é fazer com que um determinado


preço, desconto etc. seja determinado automaticamente em um documento de
vendas.

Dentro de um registro de condição é possível inserir preços ou descontos por


escalas (número ilimitado de escalas) bem como trabalhar com períodos de
validade por registros de condição podendo assim, limitar um determinado
registro de condição por um período.

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Formação de Consultores – Módulo SD

Os tipos de condição marcados foram definidos automaticamente sendo que


alguns podem ser modificados e outros não.

Na ocasião, a condição de imposto MWST não pode ser alterada manualmente.


Já as condições de preço PR00 e desconto K007 podem sim ser alteradas
manualmente.

A determinação de preço é executada utilizando a funcionalidade técnica de


condições. Detalharemos este assunto nos módulos seguintes.

51
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Dados Mestre adicionais

Visão geral da lição

Esta lição demonstra outros dados mestre relevantes para o processo de vendas e
distribuição.

As mensagens são informações enviadas ao cliente utilizando diversas mídias


como e-mail, EDI ou fax.

Os exemplos incluem: a impressão de uma cotação ou de uma confirmação da


ordem, confirmações de ordens por EDI ou faturas por fax.

Tal como com a determinação do preço, a determinação de mensagens é


executada utilizando a técnica de condições.

A mensagem pode ser enviada para diversos documentos de vendas e


distribuição (ordem, remessa, documento de faturamento etc.).

Nos dados mestre de mensagem você define o meio de transmissão, a hora e a


função de parceiro para um tipo de mensagem.

Tipos de mensagem incluem, por exemplo: cotação, confirmação de ordem,

52
Formação de Consultores – Módulo SD

fatura. Funções do parceiro incluem, por exemplo: o emissor da ordem, o


recebedor da mercadoria e o recebedor da fatura.

As mídias de transmissão incluem, por exemplo: impressão, telex, fax, e-mail,


EDI.

Os momentos em que as mensagens são enviadas incluem: imediatamente ao


gravar a mensagem, ou com a utilização de um programa standard
(RSNAST00) que é executado regularmente.

O layout de uma mensagem é definido por um formulário em Sapscript. O


formulário é atribuído a um tipo de mensagem.

Se você não precisar que os dados mestre (dados mestre de cliente/material e


de condição) sejam diferenciados de acordo com canais de distribuição, deve
configurar um canal de distribuição representativo/ comum.

Os dados mestre do canal de distribuição representativo/ comum aplicam-se a


todos os canais de distribuição para os quais você configurou esta referência no
Customizing.

Assim, você pode minimizar o esforço de entrada e atualização de dados


mestre. Além disso, você pode atualizar estatísticas para canais de distribuição
sem precisar criar dados mestre para os diversos canais de distribuição.

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Formação de Consultores – Módulo SD

Se você não precisar que os dados mestre (dados mestre de cliente ou de


condição) sejam diferenciados de acordo com setores de atividade, deve
configurar um setor de atividade representativo/ comum. Os dados mestre do
setor de atividade representativo/ comum aplicam-se a todos os setores de
atividade para os quais você configurou essa referência.

Assim, você pode minimizar o esforço de entrada e atualização de dados


mestre. Além disso, você pode atualizar estatísticas para setores de atividade
sem precisar criar dados mestre para os diversos setores de atividade.

54
Formação de Consultores – Módulo SD

Módulo 4
Determinação de dados no documento de
vendas e processamento coletivo

Visão geral do Módulo

Este módulo aborda algumas determinações importantes no processamento dos


documentos de vendas bem como explica as opções do processamento coletivo no
processo de vendas e distribuição.

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Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Determinação do centro fornecedor, local de expedição e


itinerário

Visão geral da lição

Esta lição demonstra como ocorre a determinação do centro fornecedor, local de


expedição e itinerário nos documentos de vendas.

O centro desempenha uma função central em Logística. Em vendas e distribuição é


chamado de centro fornecedor.
Ao criar um documento de vendas, o sistema tenta automaticamente determinar o centro
fornecedor de cada um dos itens baseado nos seguintes dados mestre, nesta sequência :

1o Info cliente-material ;
2o Cliente (ficha de registro Expedição);
3o Material (ficha de registro Vendas: org. vendas 1).

Se nenhum registro for encontrado, o sistema não determina o centro fornecedor no


documento de vendas e então o usuário deve preenchê-lo manualmente, pois sem o centro,
não é possível continuar o processamento do documento de vendas, uma vez que o
conteúdo do campo é premissa para determinar várias outras informações no documento,
tais como :
 Local de Expedição
 Determinação de impostos
 Determinação de pesos bruto e líquido etc..
Vale ressaltar que o centro deve sempre ser preenchido no documento de vendas,
independente se for um item de material ou item de serviço, devido a determinação de

56
Formação de Consultores – Módulo SD

impostos.

Uma vez definido no Customizing, o sistema executa a determinação do local de


expedição nos documentos de vendas baseado nas chaves :
• Condição de expedição definido no cliente emissor da ordem
• Grupo de carregamento definido no material
• Centro fornecedor definido no documento de venda podendo ter sido determido
automaticamente pelos dados mestre info cliente-material, cliente recebedor da
mercadoria e material.

Nem todas as chaves precisam ser utilizadas para determinar o local de expedição.
Podemos usar somente uma das chaves, como ex. da tela acima, temos somente a chave
“centro” para a determinação do local de expedição.
Vale ressaltar que é possível termos locais de expedição alternativos, conforme mostra tela
acima e que uma vez definido, pode ser alterado no documento de vendas.

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Formação de Consultores – Módulo SD

Quando se cria a ordem de venda, o usuário deve informar qual a data que o cliente quer
receber o produto em sua empresa. Esta informação é inserida no campo data desejada de
remessa e consta tanto nos dados de cabeçalho do documento quanto nos dados do item.
Uma vez informada esta data, o sistema pode calcular tanto lead times internos quanto
externos para verificar se será possível ou não atender o desejo do cliente.
Podemos ativar no local de expedição tempos necessários para calcular lead times internos
para o processamento da vendas e distribuição. São eles : tempos de preparação, picking e
packing (acondicionamento das mercadorias).
Podemos considerar que o local de expedição é determinado no documento de vendas para
cada um dos itens. Ele nunca poderá ser inserido manualmente, sempre exigirá uma
determinação via Customizing, seja ela do local de expedição default e também dos
alternativos.
Uma vez configurado, aí sim é possível alterar o local de expedição determinado para um
dos alternativos.

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Formação de Consultores – Módulo SD

O itinerário é o caminho que uma remessa percorre do centro fornecedor ao cliente


recebedor da mercadoria, podendo ter etapas durante o processo de entrega.
No itinerário podemos definir basicamente dois (02) lead times. São eles : tempo real de
trânsito desde a origem até o destino final e o tempo para o planejamento do transporte (
tempo necessário para a preparação das mercadorias para transporte). Quando se
determina a data desejada de remessa, pode-se também levar em conta os tempos
necessários para o fornecimento de produtos por meio de um determinado itinerário.
O itinerário é definido para cada item do documento de vendas, podendo ser manualmente
modificado, caso necessite.
O sistema utiliza os quatro campos para executar a determinação do itinerário nos
documentos de vendas. Esta determinação é feita no Customizing, podendo esta transação
ser liberada como um dado mestre.
• Zona de partida associada ao local de expedição no Customizing
• Zona de transporte associada ao cliente recebedor da mercadoria
• Condição de expedição associada ao emissor da ordem
• Grupo de carregamento associado ao material (visão vendas/ dados gerais –
centro).

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Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Programação da expedição

Visão geral da lição

Esta lição demonstra como ocorre o processo de programação da expedição.

Programação da expedição

Data do Disponib. Organiz. Saída de Data desej.


Carregamto.
pedido material Transporte mercadoria de remessa

Na programação da expedição e do transporte, você define o momento em que é possível


confirmar o recebimento da mercadoria por parte do cliente (data confirmada da remessa).
Diferentes tempos médio são levados em conta: tempo de preparação, tempo de
carregamento, tempo de planejamento de transporte e tempo de trânsito.
Os seguintes dados são utilizados na programação da expedição:
• Data da ordem: data em que a ordem é criada
• Data de disponibilização do material: data até a qual a quantidade de mercadorias
deve estar disponível para picking e embalagem
• Data de carregamento: data em que o processo de picking e embalagem é
concluído (e o meio de transporte está disponível) para que o carregamento possa
começar no prazo
• Data da saída de mercadorias: a data em que a mercadoria deve sair do centro
fornecedor para que chegue ao cliente na data combinada
• Data de remessa: a data em que a mercadoria chega ao cliente É possível
distinguir entre:
• Data desejada de remessa: a data em que o cliente quer que a mercadoria
chegue até ele.
• Data confirmada da remessa: a data em que o recebimento da mercadoria
é confirmado para o cliente

60
Formação de Consultores – Módulo SD

Programação regressiva

Data do Disponib. Organiz. Saída de Data desej.


Carregamto.
pedido material Transporte mercadoria de remessa

Tempo trânsito

Tempo picking
e embalagem Tempo carreg.

O sistema utiliza o tempo


ais prolongado destes 2 para
programar a remessa

Tempo org. transp.

O objetivo da programação da expedição e do transporte é a confirmação de uma data de


remessa para um material pedido por um cliente.
Para a programação regressiva, a data desejada da remessa do cliente é utilizada para
calcular a data de disponibilização do material e o tempo de organização do transporte. A
entrega deve ser criada na data mais breve das duas datas (data de seleção da entrega)
• Se as duas datas ocorrerem após a data da ordem e se o material estiver disponível
na data de disponibilização do material, a data desejada da remessa do cliente
poderá ser confirmada. Uma divisão de remessa é criada para o item do
documento de vendas. A data da divisão de remessa exibe a data confirmada da
remessa que é a igual à data desejada da remessa do cliente.
• Se uma das duas datas ocorrer antes da data da ordem, não será possível confirmar
a data desejada da remessa. Por isso, o sistema tenta determinar a próxima data
possível (programação progressiva).

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Formação de Consultores – Módulo SD

Programação progressiva

Data do Disponib. Organiz. Saída de Data desej.


Carregamto.
pedido material Transporte mercadoria de remessa

Tempo trânsito

Tempo picking e embalagem Tempo carreg.

A data confirmada da remessa é


determinada com base na nova data
de disponibilização do produto.

Tempo org. transp.

Se o resultado da programação regressiva significar que a data de remessa desejada pelo


cliente não pode ser confirmada, o sistema executa a programação progressiva.

• A programação progressiva leva em conta os paralelos de tempo dos workflows


para a organização do transporte e para picking/embalagem dos materiais. O mais
longo dos dois períodos é relevante para a programação. A data de seleção da
entrega ocorre antes da data de disponibilização do material ou da data de
organização do transporte.
• A primeira data em que o material está disponível no depósito é a nova data de
disponibilização do material. Este é o ponto de partida para a nova programação
da expedição.

Duas divisões de remessa são geradas para o item do documento de vendas:

• A data da primeira divisão da remessa corresponde à data desejada da remessa do


cliente e não tem uma quantidade confirmada.
• A data da segunda divisão da remessa mostra a data confirmada da remessa e a
quantidade confirmada.

62
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Processamento coletivo em vendas e distribuição.

Visão geral da lição

Esta lição demonstra as opções de processamento coletivo para os documentos de vendas,


expedição e faturamento conhecidas como listas de trabalho. Também aborda as opções de
listas on-line que temos disponíveis em SD.

Processamento coletivo na expedição

Ordem

Ordem

Ordem Ordem

Remessa Remessa

Uma das funções mais usadas no processo em vendas e distribuição são os processamentos
coletivos. O processamento coletivo existe para facilitar (tornar mais rápida é fácil) as
atividades de expedição, no caso de SD.
O objetivo é criar remessas simultâneas, permitindo que o sistema agrupe as remessas
semelhantes, caso o cliente aceite o agrupamento de ordens. Esta função pode ser utilizada
da seguinte forma :
• Processamento on-line ou criação de um job para um processamento automático
em background, fora do horário de pico.
O sistema baseia-se em alguns critérios de seleção pré-definidos para poder executar o
processamento. No caso, o local de expedição, data de seleção e outros critérios agrupados
nas diferentes fichas de registro, conf. exemplifica tela acima.
Uma vez executada a lista de remessas a fazer, é possível utilizar de outros recursos do
processamento como por exemplo, utilizar ordenação, fazer filtros, criar seu próprio
layout, inserir ou excluir colunas etc…

Dica: No processamento coletivo, você pode utilizar a data de seleção para definir até que
data os itens para entrega são levados em conta.
O processamento da expedição deve começar nessa data, no máximo, para que as

63
Formação de Consultores – Módulo SD

mercadorias cheguem na data combinada, que é a data da disponibilização do material ou


a data de organização do transporte.
Este processamento é conhecimento como lista de trabalho.

Opções de entrega

Ordem Remessa
Fornecimento completo

Remessa
Fornecimento parcial Ordem

Remessa

Ordem
Agrupamento de ordens
Remessa

Ordem

Nos dados mestre e no documento de vendas existem campos onde você pode arquivar
predefinições de cliente para processamento de entregas.

Se o cliente necessitar de um fornecimento completo, a ordem deve ser entregue em uma


única remessa. Todos os itens devem ser fornecidos ao mesmo tempo. Ao criar uma
entrega, se não for possível expedir todos os itens da ordem na quantidade total da ordem,
você recebe uma advertência, avisando que o cliente necessita de um fornecimento
completo.

Se o cliente não necessitar de um fornecimento completo, você pode definir uma


convenção de remessas parciais com o cliente.

Se o cliente permitir o agrupamento de ordens, elas poderão ser combinadas em entregas


com a utilização da lista de remessas. A combinação de itens de diferentes ordens do
cliente somente é possível se os itens possuírem várias características em comum, por
exemplo:

 Local de expedição
 Data que a remessa está pronta (data na qual o processamento da expedição deve
começar, data de disponibilização dos materiais ou data do planejamento do
transporte)
 Recebedor da mercadoria, Itinerário
 Incoterms (termos de responsabilidade para frete em trânsito da “Câmara
Internacional do Comércio”)

64
Formação de Consultores – Módulo SD

Processamento coletivo no picking

Remessa
Remessa

Remessa
Remessa
Remessa

Remessa Remessa

Ordem de Ordem de Ordem de


Transferência Transferência Transferência

Assim como a remessa, é possível também efetuar o picking coletivamente selecionando a


lista de trabalho com as remessas prontas para picking de uma maneira simultânea. A
partir daí, o sistema tentará combinar os itens de entrega no menor número possível de
ordens de tranferência.

Não diferente do processamento coletivo de remessa, o processamento coletivo de picking


também pode ser executado tanto on-line como via job, fora dos horários de pico.

O sistema baseia-se em alguns critérios de seleção pré-definidos para poder executar o


processamento. No caso, o local de expedição, data de seleção (data de picking) e outros
critérios como número de depósito por exemplo.

Uma vez executada a lista de picking, é possível utilizar de outros recursos do


processamento como por exemplo, utilizar ordenação, fazer filtros, criar seu próprio
layout, inserir ou excluir colunas etc…

Este processamento é conhecimento como lista de trabalho.

65
Formação de Consultores – Módulo SD

Processamento coletivo na saída de mercadoria

Remessa
Remessa

Remessa
Remessa
Remessa

Remessa Remessa

Saida de Saida de Saida de


Mercadoria Mercadoria Mercadoria

Assim como na remessa e no picking, é possível também efetuar a saída da mercadoria


coletivamente selecionando a lista de trabalho com as remessas prontas para registrar a
saída da mercadoria de uma maneira simultânea. A partir daí, o sistema tentará combinar
os itens de entrega no menor número possível de saídas de mercadoria.

Não diferente do processamento coletivo de remessa e picking, o processamento coletivo


de saída de mercadoria também pode ser executado tanto on-line como via job, fora dos
horários de pico.

O sistema baseia-se em alguns critérios de seleção pré-definidos para poder executar o


processamento. No caso, o local de expedição, data de seleção (data planejada de
movimentação da mercadoria) e outros critérios como agente de frete por exemplo.

Uma vez executada a lista de saídas de mercadorias a lançar, é possível utilizar de outros
recursos do processamento como por exemplo, utilizar ordenação, fazer filtros, criar seu
próprio layout, inserir ou excluir colunas etc…

Este processamento é conhecimento como lista de trabalho.

66
Formação de Consultores – Módulo SD

Processamento coletivo no faturamento

Remessa
Remessa

Remessa
Remessa
Remessa

Remessa Remessa

Documento
Faturamento
Documento
Faturamento Documento
Faturamento

O sistema também possui o processamento coletivo para a criação do documento de


faturamento. O sistema tentará combinar as remessas para criar o menor número possível
de documentos de faturamento.
O processamento coletivo pode ser executado tanto on-line como via job, fora dos horários
de pico.
O sistema baseia-se em alguns critérios de seleção pré-definidos para poder executar o
processamento. No caso, a organização de vendas, data de seleção (data doc. faturamento)
e outros critérios como tipo de documento de faturamento, local de expedição por
exemplo.

Este processamento é conhecimento como lista de trabalho.

67
Formação de Consultores – Módulo SD

Opções de faturamento

Documento
Faturamento
Ordem Remessa
Partição da fatura
Documento
Faturamento

Documento
Remessa
Faturamento
Uma fatura para Ordem
cada entrega Documento
Remessa
Faturamento

Remessa
Ordem

Documento
Fatura coletiva Remessa
Faturamento

Ordem
Remessa

Ao processar a lista de remessas, o sistema consolida o maior número possível de itens no


menor número possível de documentos. Dependendo da configuração do sistema, estes
itens podem ser itens de ordem ou itens de entrega.
Para conseguir combiná-los corretamente, os itens devem ter características específicas em
comum, por exemplo, a mesma data de faturamento, o mesmo pagador e as mesmas
condições de pagamento. No Customizing, existe uma lista atualizada das características
comuns.
O sistema standard contém uma série de opções para criar documentos de faturamento.
Você pode selecionar a opção que melhor se adaptar às suas necessidades. Aqui ficam
algumas das opções mais usuais:
• Partição de fatura:
Você possui uma ordem do cliente para qual uma entrega foi criada. Múltiplos
documentos de faturamento são criados da entrega.
• Documento de faturamento separado para cada entrega:
Você possui uma ordem do cliente para o qual foram criadas duas entregas. Dois
documentos de faturamento são criados a partir delas.
• Fatura coletiva:
Você possui duas ordens do cliente para as quais foram criadas três entregas (por exemplo,
diferente recebedor da mercadoria ou fornecimento parcial). É criado um único documento
de faturamento para as entregas.

68
Formação de Consultores – Módulo SD

Listas de trabalho – expedição e faturamento

Este slide proporciona uma síntese das listas de trabalho para o processamento de
expedição e faturamento.
1. Utilize a lista de remessas para processar os documentos de vendas para entregas.
2. Para criar ordens de transferência, utilize a lista de trabalho de entregas a serem
lançadas
3. Utilize a lista de trabalho de saída de mercadorias para entregas a serem lançadas para
registrar a saída de mercadorias. Operações que necessitam usar picking serão
consideradas apenas após o picking ter sido concluído com sucesso.
4. Utilize a lista de documentos de faturamento para processar entregas (inclusive ordens,
se necessário) para documentos de faturamento. As entregas só serão consideradas se a
saída de mercadorias tiver sido registrada com êxito.

69
Formação de Consultores – Módulo SD

Listas on-line – Lista de ordens

Listas on-line – Lista de ordens

• Funções de ordenação
• Somar colunas
• Modificação em massa

Além disso:
• Funções de filtro
• Inserir ou eliminar colunas
• Download da lista
• Exibir ou modificar a OV e
voltar à lista

Existem diferentes listas on-line disponíveis em SD. As listas on-line exibem vendas,
remessas ou documentos de faturamento para um cliente, um material ou uma combinação
de ambos.

Podemos considerar que as listas on-line são espécies de relatórios de onde a partir dele,
podemos tomar algumas ações tais como :

70
Formação de Consultores – Módulo SD

 Ordenar, inserir, eliminar e totalizar colunas


 Fazer download do relatório para um arquivo Excel por exemplo
 Navegar individualmente pelos documentos via função drill-down
 Fazer modificações em massa (campos restritos)

Listas on-line – Outros documentos de vendas

Listas on-line – Documentos incompletos


e documentos em atraso

71
Formação de Consultores – Módulo SD

Lista on-line – Fluxo de documentos

O fluxo de documentos também é considerado uma lista on-line.

A partir dele é possível acompanhar o andamento do processo para assim podermos


responder às solicitações de nossos clientes.

O fluxo de documentos exibe todos os documentos associados à ordem do cliente.

A partir do fluxo é possível navegar entre os documentos de SD e depois voltar ao fluxo.


Além disso é possível exibir o status de cada um dos documentos.

72
Formação de Consultores – Módulo SD

Listas on-line X Listas de trabalho

LISTAS ON-LINE

Exibem documentos para baseado em critérios de seleção : ex: para um


cliente ou um material ou uma combinação dos dois.

Permite modificar documentos individualmente ou em massa

LISTAS DE TRABALHO

Exibem atividades que precisam ser processadas

Permite a organização das tarefas de acordo com a sua área de


responsabilidade com a opção de diferentes critérios de seleção.

Vale ressaltar que as listas on-line e listas de trabalho tem diferentes objetivos.

A lista on-line é uma espécie de relatório que a partir delas, é possível executar
as funções descritas acima.

Já a lista de trabalho tem o objetivo de organizar as atividades que devem ser


feitas dentro da empresa de uma maneira coletiva, baseado em diferentes
critérios de seleção, como exemplificado nos slides anteriores.

73
Formação de Consultores – Módulo SD

Módulo 5
Verificação de disponibilidade

Visão geral do Módulo

Este módulo aborda a função da verificação de disponibilidade no processamento de


vendas e distribuição.

74
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Princípios básicos

Visão geral da lição

Esta lição demonstra fundamentos da verificação de disponibilidade.

É necessário preencher o campo verificação de disponibilidade nos dados mestre do


material para para executar a verificação de disponibilidade durante o processamento
da ordem.
Existem várias tabelas no customizing das quais a verificação de disponibilidade
também depende.

Verificação de disponibilidade refere-se a quando poderemos fornecer o produto que


está sendo solicitado (= verificação de disponibilidade do estoque). preferencialmente
na data desejada de remessa feita pelo cliente.

O sistema é capaz de automaticamente calcular a disponibilidade do produto para se


comprometer com a data desejada de remessa baseado em algumas regras pré-
definidas. Para isso é necessário configurar várias tabelas de Customizing das quais a
verificação de disponibilidade depende.

Em paralelo, definimos para cada material que tipo de verificação de disponibilidade


deve ser executado para este material durante o processamento da ordem.

A verificação de disponibilidade é executada para o centro fornecedor no nível do item


da ordem de venda. Caso não tiver disponibilidade do produto no centro fornecedor da
ordem é possível ainda assim, verificar manualmente a disponibilidade do estoque em
outros centros fornecedores.

75
Formação de Consultores – Módulo SD

Verificação da data de disponibilização do material

Data do Disponib. Organiz. Saída de Data desej.


Carregamto.
pedido material Transporte mercadoria de remessa

A disponibilidade é verificada na data de


disponibilização do material

A data de disponibilização do material é determinada com base na divisão de remessa.


Nesta data, o produto deve estar disponível para que o seja entregue na data desejada
do cliente.
O sistema calcula esta data, recuando a partir da data desejada de remessa do cliente.

76
Formação de Consultores – Módulo SD

Controle da verificação de disponibilidade

No Customizing, é definido o que a verificação de disponibilidade deve considerar em


um processamento do documento. Ex: considerar os movimentos de entrada e saída do
estoque tais como estoque de segurança, estoque em trânsito, estoque em qualidade e
estoque bloqueado. Também definimos se as entradas e saídas planejadas do estoque
serão consideradas, tais como requisições de compras, pedidos de compras, ordens
planejadas, ordens de produção, reservas, vendas e remessas inseridas no sistema etc..

77
Formação de Consultores – Módulo SD

Transferência de necessidades

Produção
Interna

Vendas e Adm. Materiais/


Nec.
Distribuição MRP

Suprimento
Externo

Durante a criação da ordem de venda, a partir do item é criada a divisão de remessa. A


divisão de remessa representa a data desejada de remessa pelo cliente bem como a
quantidade a ser entregue. Esta informação é transferida para o planejamento de
necessidades de materiais (MRP). O MRP é capaz de determinar se haverá quantidade
suficiente para a data de remessa solicitada. A transferência de necessidades visa
assegurar que o material solicitado estará pronto na data desejada de remessa. A
transferência de necessidades é uma função totalmente integrada com os módulos MM
(Material Management) e PP (Production Planning), onde ambos fazem parte da
Logística dentro do SAP. Por isso a configuração da transferência de necessidades é
algo que deve ser feito em conjunto com os respectivos times de logística.
Uma vez configurado, o material para a ordem pode ter origem na produção interna ou
no suprimento externo, ou seja, se o material não for suficiente, é possível efetuar
pedidos de compra por meio do planejamento de materiais.

78
Formação de Consultores – Módulo SD

Fornecimentos completos e parciais

Ordem Remessa
Fornecimento completo

Remessa

Ordem
Fornecimento parcial
Remessa

É possível definir no dado mestre do cliente se o cliente aceita ou não fornecimentos


parciais ou somente deseja fornecimentos completos. Uma vez definido estes campos
no dado mestre, estes são transferidos para o documento de vendas como valores
propostos.
Se o cliente aceita fornecimentos parciais, é possível dividir os itens ou as quantidades
de uma ordem em várias remessas.
Se o cliente somente aceitar fornecimento completo, todos os itens e quantidades da
ordem serão entregues em uma só remessa.
Vale ressaltar que dependendo do acordo com o cliente sobre fornecimentos, haverá um
impacto no resultado da verificação de disponibilidade.

79
Formação de Consultores – Módulo SD

O código para controlar os fornecimentos completos/parciais é proposto com


base no registro mestre de cliente. A proposta para o nível do item é obtida nas
informações de cliente-material. Estes códigos podem ser modificados manualmente
durante a entrada da ordem do cliente.
O cliente pode necessitar, por exemplo, de uma fornecimento completo, o que
implica que todos os itens da ordem do cliente devem ser entregues em conjunto. Se
você selecionar "Fornecimento completo", pode determinar que todos os itens de uma
ordem devem ser entregues juntos.
Se o cliente concordar com um fornecimento parcial, a ordem pode ser cumprida em
várias remessas.
No nível do item, você também pode decidir se pode dividir as quantidades da
remessa. Existem as seguintes convenções de remessa parcial:

 Remessa parcial permitida


 A Crie uma remessa com quantidade maior que zero
 B Crie somente uma remessa (também com quantidade = 0)
 C Somente fornecimento completo permitido
 D Sem limite para remessas posteriores

80
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Exemplos de cenários

Visão geral da lição

Esta lição prove exemplos de cenários para demonstrar a funcionalidade de verificação


de disponibilidade na ordem de venda bem como o processamento de ordens em
atraso.

Cenário 1
Entrada
Estoque
Quantidade da ordem: 10

Pedido
Pedido
100
100
60
60
50
50

Tempo
40
40 50
50
100
100 OV

OV

OV

Saída

Cenário 1 - Confirmação na data desejada de remessa

Como dito na lição anterior, a partir da inclusão do item, é informada a data desejada
de remessa na ficha de registro divisão de remessas. A partir daí, o sistema verifica
ser as mercadorias estarão disponíveis na data de disponibilização do material.
Nestes cenários estão sendo considerados os seguintes parâmetros :

 Estoque atual
 Entradas planejadas (como pedidos, requisições de compra, ordens
planejadas)
 Saídas previstas (como ordens do cliente existentes, remessas).

No primeiro caso, a situação das saídas é a seguinte:


As entradas existentes são:

 Estoque: 100 unidades


 Pedidos existentes com quantidades de 50 e 60 unidades

As seguintes saídas futuras também já estão sendo consideradas :

81
Formação de Consultores – Módulo SD

 Ordens do cliente existentes com quantidades de 100, 40 e 50 unidades.

A partir do cenário descrito, o cliente solicita uma venda com 10 unidades.

O sistema executa a programação da expedição (programação regressiva) com base na


data desejada da remessa indicada pelo cliente e determina a data de disponibilização
do material. Em seguida, executa uma verificação da disponibilidade para esta data.

Resultado do cenário 1
Entrada
Estoque
Quantidade da ordem: 10

Pedido
Pedido
100
100
60
60
50
50

10
10 Tempo
40
40 50
50
100
100 OV

OV

OV

Saída

Resultado do cenário 1 - Confirmação na data desejada de remessa

A verificação de disponibilidade mostra que o sistema pode confirmar as 10


unidades para a data desejada da remessa.

82
Formação de Consultores – Módulo SD

Cenário 2
Entrada
Estoque
Quantidade da ordem: 20

Pedido
Pedido
100
100
60
60
50
50

Tempo
40
40 50
50
100
100 OV

OV

OV

Saída CLIENTE EXIGE FORNECIMENTO COMPLETO

Cenário 2 - Confirmação para uma data posterior.

Exatamente como o cenário 1, porém o cliente solicita um "fornecimento completo".


Neste cenário, o cliente solicita uma venda com 20 unidades.
O sistema executa a programação da expedição (programação regressiva) com base na
data desejada da remessa indicada pelo cliente e determina a data de disponibilização
do material. Em seguida, executa uma verificação da disponibilidade para essa data.

Resultado do cenário 2
Entrada
Estoque
Quantidade da ordem: 20

Pedido
Pedido
100
100
60
60
50
50

20
20 Tempo
40
40 50
50
100
100 OV

OV

Disponibilidade do material
OV

Saída CLIENTE EXIGE FORNECIMENTO COMPLETO

83
Formação de Consultores – Módulo SD

Resultado do cenário 2 - Confirmação para uma data posterior.

Em caso de estoque insuficiente, o sistema utiliza a verificação de disponibilidade


para determinar a próxima data possível em que os produtos podem ser confirmados
para o cliente.
Porém devido ao acordo sobre fornecimento completo, não é possível dividir as
quantidades e desta forma as 20 unidades são confirmadas para uma data posterior.

Com base na data de disponibilização do material, o sistema utiliza a divisão da


remessa (programação progressiva) para calcular a data de confirmação das
20 unidades.

Cenário 3
Entrada
Estoque
Quantidade da ordem: 20

Pedido
Pedido
100
100
60
60
50
50

Tempo
40
40 50
50
100
100 OV

OV

OV

Saída CLIENTE EXIGE FORNECIMENTO MAIS RÁPIDO POSSÍVEL


E ACEITA FORNECIMENTOS PARCIAIS

Cenário 3 - Fornecimentos parciais

Exatamente como o cenário 1 e 2 , porém o cliente necessita dos produtos o mais


rápido possível permitindo também fornecimentos parciais.

Neste cenário, o cliente solicita uma venda com 20 unidades.

O sistema executa a programação da expedição (programação regressiva) com base


na data desejada da remessa indicada pelo cliente e determina a data de
disponibilização do material. Em seguida, executa uma verificação da
disponibilidade para essa data.

84
Formação de Consultores – Módulo SD

Resultado do cenário 3
Entrada
Estoque
Quantidade da ordem: 20

Pedido
Pedido
100
100
60
60
50
50

10
10 10
10 Tempo
40
40 50
50
100
100 OV

Disponibilidade do material OV

Disponibilidade do material
OV

Saída CLIENTE EXIGE FORNECIMENTO MAIS RÁPIDO POSSÍVEL


E ACEITA FORNECIMENTOS PARCIAIS

Resultado do cenário 3 - Fornecimentos parciais

Se não existir estoque suficiente, o sistema utiliza a situação de disponibilidade e a


divisão de remessa para determinar a próxima data possível em que as mercadorias
podem ser confirmadas para o cliente.
O acordo de “fornecimentos parciais permitidos” significa que a quantidade pode ser
dividida.
Você pode confirmar as 20 unidades para duas datas posteriores, cada uma com
10 unidades.
Utilizando a data de disponibilização do material, o sistema utiliza a divisão da
remessa (programação progressiva) para calcular os dois fornecimentos parciais,
cada um com 10 unidades.

85
Formação de Consultores – Módulo SD

Cenário 4
Entrada
Estoque
Quantidade da ordem: 20

Pedido
Pedido
100
100
60
60
50
50

20
20 20
20 Tempo
40
40 50
50
100
100 OV

Disponibilidade Disponibilidade OV
do material do material
com TR sem TR

OV

Saída CLIENTE EXIGE FORNECIMENTO COMPLETO

Cenário 4 - Verificação com tempo de reposição

O tempo de reposição é indicado para cada material.

 Produtos comercializáveis: prazo de entrega previsto + tempo de


processamento de entrada de mercadorias,
 Produtos acabados: tempo de fabricação própria.

O sistema assume que o material estará disponível, no máximo, no final do tempo


de reposição.
A verificação de disponibilização somente é executada até ao final do tempo de
reposição.
Se você verificar a disponibilidade no caso 4 sem incluir o tempo de reposição, o
resultado é o mesmo do caso 2. O cliente solicita um fornecimento completo. Você
não consegue disponibilizar 20 unidades até à data da chegada do último pedido de
60 unidades (entrada).
Entretanto, se o sistema verificar a disponibilidade usando o tempo de reposição,
você poderá confirmar 20 unidades para a data desejada.

É recomendável que se faça esta ativação quando o processo de verificação de


disponibilidade estiver bem maduro em sua empresa. Para a ativação do tempo de
reposição acontecer da melhor maneira, as áreas de vendas, produção e compras
devem estar muito bem alinhadas/ integradas. Do contrário esta ativação ocasionará
possíveis inconvenientes no processamento da ordem uma vez que o sistema irá
considerar o tempo de reposição da mercadoria para confirmar uma disponibilidade
do produto para o cliente.

86
Formação de Consultores – Módulo SD

Processamento de ordens em atraso

Individual

Coletivo

Existem duas maneiras de utilizar a função de ordens em atraso podendo ser


manualmente ou por meio de reprogramação automáticas.
No processo manual é possível listar os documentos de venda e individualmente re-
atribuir as quantidades entre os documentos.
No processo automático, é possível definir algumas regras como um critério de re-
ordenação das quantidades. Por exemplo, a prioridade de remessa.

87
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Processo sob encomenda

Visão geral da lição

Esta lição demonstra fundamentos do processo de vendas sob encomenda.

Processo de vendas sob encomenda

ADM MATERIAIS/
VENDAS E DISTRIBUIÇÃO PRODUÇÃO
NECESSIDADE INDIVIDUAL DO CLIENTE
PLANEJ.
ORDEM
MATERIAIS

REMESSA PRODUÇÃO

SAÍDA ENTRADA
MERCADORIA MERCADORIA

ESTOQUE
FATURA
ATRIBUÍDO À OV

REDUÇÃO ESTOQUE RELACIONADO À OV

A produção sob encomenda caracteriza-se pelo fato de os materiais não serem


armazenados no depósito, mas produzidos especialmente para uma ordem
específica do cliente.
Uma necessidade individual de um cliente é gerada com base na ordem do cliente e é
transferida para o planejamento de materiais (PP).
Você pode utilizar o planejamento de materiais para planejar necessidades. Depois
disso, executa-se a produção. Após a produção do produto, você lança-o por meio de
uma entrada de mercadorias no estoque por ordem do cliente, especificamente para
este item da ordem do cliente.
Assim que a remessa puder ser criada, você pode criá-la em SD e registrar a saída de
mercadorias. Isto reduz o estoque por ordem do cliente. Em seguida, você cria um
documento de faturamento em SD.

88
Formação de Consultores – Módulo SD

Módulo 6
Processamento do documento de
vendas

Visão geral do Módulo

Este módulo aborda a origem das informações nos documentos de vendas baseado nos
dados mestre de clientes, materiais ou customizing bem como as ferramentas que
podem ajudar na entrada e no processamento dos documentos.

89
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Fontes de informações

Visão geral da lição

Esta lição descreve as possíveis fontes de informação no processamento dos


documentos de vendas.

Fontes para dados nos documentos de vendas

Dados mestre
Customizing
Documento de
vendas
___________________________________
___________________________________
___________________________________

Dados existentes ___________________________________


___________________________________
___________________________________
no documento ___________________________________
___________________________________
___________________________________
____
Controle via
programação

Dados mestre: Clientes, materiais, condições, mensagens.


Em clientes: centro fornecedor, condição expedição
Em materiais: centro fornecedor, grupo de carregamento
Dados existentes no documento: O sistema utiliza o centro fornecedor do item para determinar
o local de expedição
Customizing : Tipo de documento de vendas, local de expedição.
No tipo de documento : bloqueios de remessa e faturamento, condição de expedição.
Determinação via programação / desenvolvimento: alterar a determinação standard do centro.

O objetivo da proposta de dados é facilitar a entrada dos documentos de vendas.


Podemos afirmar que o sistema utiliza das diferentes fontes de informação durante a
criação dos documentos de vendas.
Dos dados mestre: No momento da criação do documento de vendas, o sistema
executa a leitura dos dados mestre de cliente, material ou uma condição de
determinação de preço para determinar as informações como valores propostos.
Dos dados existentes no documento: O sistema utiliza dos dados já determinados no
documento para determinar outros dados. Por exemplo, o sistema utiliza o centro
fornecedor para determinar o local de expedição.
Do customizing: O sistema baseia-se também no customizing para determinar dados
no documento, como por exemplo, condição de expedição e bloqueios de remessa e
faturamento definidos na configuração do tipo de documento de vendas.
Da determinação via desenvolvimento: A partir de desenvolvimentos, podemos
alterar a proposta de dados, como exemplo, a proposta automática de centros.

90
Formação de Consultores – Módulo SD

Determinação da área de vendas

Ordem de venda

Emissor da ordem AA
Mestre de clientes
Recebedor da mercadoria BB

ÁREA DE VENDAS
1000 10 00 AA – Millenium Inc.
Item 10 1400-100

Quando a ordem de venda é criada, não é necessário informar de imediato a área de


vendas para o documento, pois uma vez informado o cliente emissor da ordem o
sistema fará a determinação da área de vendas.
Caso o cliente emissor da ordem estiver cadastrado em mais de uma área de vendas, o
sistema irá abrir uma tela de seleção para que o usuário selecione a área de vendas
adequada àquela ordem.

Proposta de dados com base nos dados mestre

Mestre info
Cliente-material

Documento de
vendas
Mestrede condições _____________________________________________ Mestre de mensagens
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
____
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Mestre de clientes

Mestre de materiais

Mestre de textos

91
Formação de Consultores – Módulo SD

Como o objetivo da proposta de dados é facilitar a entrada dos documentos de vendas


é recomendável arquivar o maior número de informações nos registros mestres
disponíveis no sistema, pois desta forma poupará tempo durante a entrada da ordem
ajudando a evitar entradas incorretas.
Uma vez registrado os dados mestre o sistema acessará os dados a cada criação do
documento.

Proposta de dados com base nos dados mestre

Mestre clientes AA Mestre clientes BB


Documento de vendas
Determinação preço Endereço de entrega
Incoterms EMISSOR DA ORDEM AA Horário de recebim.
Condição expedição Determ. Impostos
REC. MERCADORIA BB

PAGADOR CC
Mestre clientes CC Mestre clientes DD
REC. FATURA DD

Condição de pagto _________________________ Endereço de


Verificação crédito faturamento

O slide acima ilustra que o sistema verifica as funções de parceiros respectivas do


documento para inicar a busca dos dados no registro mestre de clientes.
Por exemplo, informações como endereço de remessa e determinação de impostos são
determinadas com base no mestre de clientes recebedor da mercadoria. Já informações
de condição de pagamento e verificação de limite de crédito são determinadas com
base no mestre de clientes pagador.

92
Formação de Consultores – Módulo SD

Lição: Assistente de entrada selecionados

Visão geral da lição

Esta lição descreve assistente de entrada e técnicas para utilização no processamento


dos documentos de vendas.

Ficha de clientes

Blocos de informações:

• Endereço
• Índices
• Informação rápida
• Pessoa de contato
• Últimos docs SD
•…..

A ficha de clientes exibe informações do cliente de uma forma consolidada. Tais


informações estão disponíveis a qualquer momento durante o processamento dos
documentos.
A ficha de clientes é estruturada por meio de info blocks, podendo estas visões serem
configuradas no Customizing.

93
Formação de Consultores – Módulo SD

Modificações nos documentos de vendas

Existem duas opções para modificação de dados de documentos de vendas:


Função individual de modificação rápida : permite ao usuário modificar alguns ou
todos os itens de um documento.
Função de modificação de vários documentos: permite ao usuário utilizar a lista de
documentos para modificar simultaneamente informações de diferentes documentos (
um ou mais documentos).

Bloqueios

Cabeçalho

Item Divisão
Remessa

94
Formação de Consultores – Módulo SD

Existem dois tipos de bloqueios que podem ser utilizados nos documentos de vendas.
São eles : bloqueio de remessa que bloqueia o documento para a expedição e bloqueio
de faturamento que bloqueia o documento para o faturamento.
O bloqueio de remessa pode ser utilizado tanto no nível do cabeçalho quanto no nível
da divisão de remessa.
Já o bloqueio de faturamento pode ser utilizado no nível do cabeçalho e no nível do
item.
A função de modificação rápida permite ao usuário bloquear simultaneamente todos os
itens selecionados no documento.

Bloqueios – Detalhe bloqueio de remessa

O bloqueio de remessa pode ser subdivido para que tenha um efeito na remessa
respeitando os sub-processos da expedição. Por exemplo, podemos ter um bloqueio de
remessa onde seja possível criar a remessa porém impessa a criação do picking ou da
saída da mercadoria.

95
Formação de Consultores – Módulo SD

Motivo de recusa

Cabeçalho

Item

A recusa deve ser utilizada quando o documento ou o item do documento não deve ir a
diante, devido a diferentes situações. Por exemplo, quando o cliente não quiser alguns
dos itens de uma cotação ou de uma ordem de venda, ou o documento como um todo.
A partir da definição do motivo de recusa, é possível extrair relatórios onde a empresa
consegue analisar quais foram os motivos de recusa inseridos nos documentos de
vendas criados. Baseado nisso, as áreas responsáveis podem usufruir desta informação
como uma ferramenta para atuar no planejamento estratégico para as vendas futuras.
É possível utilizar a recusa para um ou mais itens. No controle de cópia (módulo que
aprenderemos mais adiante) é possível definir se os itens recusados devem ou não
migrar para o documento subsequente.
A função de modificação rápida permite ao usuário bloquear simultaneamente todos os
itens selecionados no documento.

96
Formação de Consultores – Módulo SD

Módulo 7
Controle dos documentos de vendas
Visão geral do Módulo

Este módulo descreve os elementos de controle dos documentos de vendas.

Lição: Princípios básicos de controle de processos empresariais e


controle de documentos de vendas – tipo de documento de
vendas

Controle dos documentos de venda

CABEÇALHO
CABEÇALHO TIPO
TIPODE
DEDOCUMENTO
DOCUMENTODE
DE
VENDAS
VENDAS

ITEM 10 CATEGORIA DE ITEM

DIVISÃO DE REMESSA 1 CATEGORIA DE


DIVISÃO DE REMESSA 2 DIVISÃO DE REMESSA

ITEM 20 CATEGORIA DE ITEM

CATEGORIA DE
DIVISÃO DE REMESSA 1
DIVISÃO DE REMESSA

Para cada nível do documento de vendas temos um customizing respectivo.

Cabeçalho = Tipo do documento de venda


Item = Categoria do Item
Divisão de remessa = Categoria de divisão de remessa

Tais Customizings são considerados instrumentos de controles.

É necessário configurar para que as categorias do item bem como as categorias de

97
Formação de Consultores – Módulo SD

divisão de remessa sejam determinadas automaticamente. Desta forma uma vez


informado o tipo do documento de vendas ao criar o documento, o sistema
automaticamente determinará a respectiva categoria do item e categoria de divisão de
remessa.

Funções básicas

TIPO
TIPODE
DEDOCUMENTO
DOCUMENTODE
DE
VENDAS
VENDAS
SE APLICA AOS 3 NÍVEIS

CATEGORIA DE ITEM

CATEGORIA DE
DIVISÃO DE REMESSA

CATEGORIA DE ITEM

CATEGORIA DE
DIVISÃO DE REMESSA

Além dos controles vistos em cada um dos instrumentos de controle : tipo de


documento de vendas, categoria de item e categoria de divisão de remessa, é
necessário configurar outras funções básicas para que o processamento de vendas
esteja completamente configurado, aplicando-se aos 3 níveis da estrutura do
documento.
Por exemplo : determinação de parceiro, administração de controle de crédito,
determinação de material, listagem/ exclusão, determinação do preço, dados
incompletos.

98
Formação de Consultores – Módulo SD

Tipos de documentos de vendas

Pré-vendas
Pré-vendas Contratos
Contratos

LO – Solicitação de cotação MC – Contrato de quantidade


SA – Cotação WK1 – Contrato de valor
……… ……….

Vendas
Vendas Reclamações
Reclamações

RE – Devolução
TT – Venda Standard
DR – Nota de crédito
CL – Remessa gratuita
……….

O sistema disponibiliza diferentes tipos de documentos para representar os processos


empresariais (cenários de negócio).
São necessários diferentes tipos de documentos pois cada um deles possuem controles
e configurações diferenciadas. Por exemplo, para processo empresarial de amostra a
verificação de crédito não é necessária, diferente de um venda stardard.

Tipos de documento de vendas

Contrato
Ordem urgente

Ordem standard
Tipos de Remessa gratuita
documentos de
Consignação vendas
Devolução

Solicitação nota
drédito/ débito Venda à vista

99
Formação de Consultores – Módulo SD

O sistema SAP R/3 disponibiliza uma gama de tipos de documentos de venda que são
utilizados no processo de vendas.
Costumamos dizer que para cada cenário de negócio existe um tipo de documento de
venda, pois as funções entre um cenário de negócio outro se diferenciam uns dos
outros.
Por exemplo uma devolução é totalmente diferente de uma venda standard que é
diferente de um processo de remessa gratuita e assim sucessivamente.
Por este motivo, para controlar tudo isso, o sistema requer diferentes tipos de
documentos de venda para que cada cenário de negócio seja controlada da maneira
correta.
O tipo do documento de vendas controla todo o cabeçalho do documento de vendas.
É possível utilizar os tipos de documentos de vendas já definidos ou utilizá-los como
base para criarem seus próprios tipos de documento de vendas (o mais recomendável).

Funções do tipo do documento de vendas

Solicitação de
Transferência de
remessa
necessidades
Verificação de
disponibilidade Funções do Determinação
do preço
documento de
Textos vendas
SIS

Mensagens Verificação de
crédito

A partir do tipo do documento controlamos inúmeras funções. Estas são algumas das
funções que o tipo do documento de vendas pode controlar, sendo possível ativar ou
desativá-las via Customizing por meio do tipo do documento de vendas.
Algumas características referentes aos tipos de documento :
• Venda Standard ( com verificação de crédito/ com faturamento)
• Ordem imediata e venda à vista diretas do centro ( com ou sem faturamento)
• Fornecimento gratuito ( sem verificação de crédito/ sem faturamento )
• Devolução (geração nota de crédito no fim do processo/ sem verificação de
crédito na criação do documento de venda)

100
Formação de Consultores – Módulo SD

+ + Funções do tipo do documento de vendas

Atribuição intervalo
Referência
numeração
obrigatória
Verificação
setor atividade
Funções do
documento de
Cotação/ contratos vendas
pendentes

Registro Info Valores propostos

• Data remessa
• Data pedido
• Tipo de faturamento
• Tipo de remessa
• Bloqueios
• Condição expedição

Ainda falando de tipo de documento de vendas, outras funções :


Atribuição do intervalo de numeração: sendo possível este ser interno ou externo.
Referência obrigatória: a um outro documento. Ex: a uma cotação, a um faturamento
etc..
Valores propostos: ao criar o documento de vendas, o sistema sugere a data desejada
de remessa, bloqueios de remessa e faturamento etc...
Registro Info: ao criar um dado mestre info cliente-material, é necessário ativar o tipo
de documento de vendas para que o mesmo considere tal dado mestre.
Cotação/ contratos pendentes: ao criar uma ordem de venda por exemplo, o sistema
avisa que existe cotações ou contratos pendentes para o respectivo cliente* . (* Cliente
é uma das possibilidades de ativar a função, existem outras alternativas para o sistema
verificar cotações/ contratos pendentes).
Verificação do setor de atividade: se o sistema irá ou não permitir que em um mesmo
documento de vendas sejam necessários itens com diferentes setor de atividade.

101
Formação de Consultores – Módulo SD

Tipos de ordem definidos por área de vendas

1 FRANKFURT
SOLICITAÇÃO DE NOTA DE CRÉDITO

CONSIGNAÇÃO DEVOLUÇÃO

VENDA STANDARD
2 VAREJISTA 5 INTERNET

CONTRATO
REMESSA GRATUITA

2 MOTOS 3 PEÇAS 3 PEÇAS

* Limitar tipos de documento de vendas por área de vendas

É possível utilizar o Customizig para definir que tipos de documentos de vendas são
válidos em quais …
Organização de vendas
Canal de distribuição
Setor de atividade

Lição: Controle de documentos de vendas – categoria de item

Esta lição descreve as opções de controle da categoria do item bem como a


utilização da categoria de item para listas técnicas.

102
Formação de Consultores – Módulo SD

Categoria do item

Pré-vendas
Pré-vendas Contratos
Contratos

AFN – item da solic.cotação KMN – item de contrato


AGN – item da cotação de quantidade
……… WKN – item de contrato
de valor
……….

Vendas
Vendas Reclamações
Reclamações

TAN – item venda standard REN – item de devolução


TAD – item de serviço KLN – item gratuito
TANN – item gratuito ……….

O sistema disponibiliza diferentes categorias de item para modelar os processos


empresariais (cenários de negócio).

São necessários diferentes categorias de item pois cada uma delas possuem
controles e configurações diferenciadas.

Por exemplo, para um item gratuito (TANN) não é necessário a determinação


de preço, diferente de uma categoria de item stardard (TAN).

Outro exemplo, para um item de serviço (TAD) a relevância para faturamento


é a partir da ordem. Já para um item de standard ((TAN) é a partir da remessa.

A categoria do item define-se com uma chave de quatro dígitos. Estas chaves
são automaticamente copiadas das chaves alemãs originais e não estão
traduzidas.

Os dois primeiros caracteres fornecem uma pista para o tipo de documento


originalmente concebido para estas categorias de item. Os dois últimos
caracteres indicam a utilização da categoria do item, como:

AFTX Tipo de documento de vendas: IN Utilização: TEXT

TAD Tipo de documento de vendas: OR Grupo de categorias de item: LEIS

KMN Tipo de documento de vendas: AG Grupo de categorias de item:NORM

103
Formação de Consultores – Módulo SD

Funções da categoria do item

Item: TEXTO
Item: MATERIAL
Item:VALOR

Relevância remessa
(itens texto e valor)
Funções da categoria
Determinação
do item
do preço
Divisão remessas
permitidas
Relevancia p/
faturamento

Funções adicionais de controle são fornecidas pela categoria do item nos documentos
de vendas.
Podemos afirmar que o item dos documento de vendas é controlado pela categoria do
item de vendas.
A categoria de item é um dos campos mais importantes do documento de vendas. Ele
controla o fluxo do documentos de vendas e também influencia na determinação da
categoria de divisão de remessa (Categoria de divisão de remessa será abordada com
mais detalhe nos próximos slides).
A categoria do item também afeta a remessa e por fim impacta no processamento da
fatura.
Diferente do tipo do documento de vendas, a categoria do item é determinada
automaticamente no documento de vendas no momento da criação. Se necessário e se
definido no Customizing, é possível alterar a categoria do item no processamento do
documento.

A partir da categoria de item controlamos inúmeras funções. Estas são algumas das
funções que categoria do item de vendas pode controlar, sendo possível ativá-las ou
desativá-las via Customizing:
• Definição da família da categoria do item : se é um item de texto, item de
material, de valor etc…
• Se o item é relevante ou não para o faturamento
• Se o item é relevante ou não para preço. (Ex:item gratuiro TANN não é
relevante para preço).
• Se o item é relevante ou não para a remessa
• Se divisão de remessa é permitida ou não para o item (ex: item de texto não
faz sentido ter divisão de remessa)

104
Formação de Consultores – Módulo SD

Ainda falando de categoria de item, outras funções :


• Item comercial : se o sistema permitirá ou não que dados comerciais do item
sejam diferentes dos definidos no cabeçalho do documento. (Ex: condição de
pagamento, incoterm..)
• Regra de conclusão: utilizado nos processos de pré-vendas determina como
será a regra de conclusão de uma solitação de cotação para uma cotação e de
uma cotação para uma ordem de venda. (Ex: item se completa a partir da 1a
referência, item se completa ao referenciar as quantidades por completo)
• Log de dados incompletos: definição dos campos de item obrigatórios que
devem ser preenchidos antes de salvar o documento. Mesmo sendo
obrigatório, dependendo da configuração, o sistema permite salvar o
documento incompleto porém não permite processar os documentos
subsequentes.
• BOM: se o item permite ou não a explosão de lista técnica. (Ex: Venda de
computador e seus componenentes).
• Ativa-se parceiros, textos, mensagens e log de dados incompletos também pela
categoria do item.

105
Formação de Consultores – Módulo SD

Controle dos itens no documento de vendas

Determinação preço
Item standard AGN
Divisão remessa permitidas
de cotação
Irrelevante para faturamento

Determinação preço
Item standard de ordem Divisão remessa permitidas TAN
Relevante para faturamento

Sem determinação preço


Item gratuito de ordem Divisão remessa permitidas TANN
Irrelevante para faturamento

Cada item do documento é controlado por meio da respectiva categoria de item


permitindo assim utilizar diferentes categorias de item em diferentes tipos de
documentos de vendas ou realizar diferentes processos empresariais para cada item do
documento de vendas. (Por ex.: em um mesmo tipo de documento conter venda de
produto e venda de serviço).
O slide acima exemplifica algumas das diferenças entre os processos empresariais,
comparando 3 categorias de item.

Determinação da categoria do item de vendas

Documento
Documentode de Tipo
Vendas
Vendas- -Cabeçalho
Cabeçalho de documento
de vendas
Mestre Materiais

Grupo de Visão:
Vendas: Org Vdas 2
Categoria de
item

Programação (ABAP) Utilização

Documento
Documentode de
Categoria de item Vendas
Vendas- -Item
Item
do nível superior

Categoria de item
Proposta de itens
alternativos

106
Formação de Consultores – Módulo SD

Como dito anteriormente, a categoria de item é determinada automaticamente no


documento de vendas.
Acima, temos as chaves utilizadas durante a determinação da categoria de item.
É necessário ao menos o tipo do documento de vendas para a determinação automática
da categoria do item.
Além do tipo de documento, a categoria de item pode ser influenciada pelo:
• Grupo de categoria de item : localizado no registro mestre do material o grupo
de categoria de item permite agrupar diferentes materiais que se comportam de
forma semelhante. É possível definir novos grupos se necessário.
• Utilização: definida internamente via programa. Por ex.: o sistema utiliza
TEXT se o usuário entrar um item no documento de vendas por meio da
entrada de dados no campo “Denominação”, sem indicar o código do material.
Outro exemplo, utiliza FREE para controlar itens de bonificação em
mercadoria.
• Categoria de item do nível superior: utilizado em casos de sub-itens.

Além da categoria de item determinada automaticamente, podemos configurar


categorias de item alternativas onde o usuário poderá alterá-la no processamento do
documento de vendas.(máximo 11 alternativas).

Grupo de categoria de item


Solicitação
Solicitaçãode
decotação
cotação
Emissor
Emissor da Ordem 4500
da Ordem 4500

Item Material Categoria


de item
10 M-12 AFN
Mestre de materiais

Material M-12
Grupo de
Categoria de item NORM Ordem
Ordemdedevenda
venda
Emissor
Emissorda
daOrdem
Ordem 4500
4500

Item Material Categoria


de item
10 M-12 TAN

O grupo de categoria de item encontra-se no dado mestre do material, ficha de registro


Vendas”org. vendas 2.
A função do grupo de categoria do item é agrupar produtos que possuem
características semelhantes.
Podemos afirmar que todos os documentos de vendas são dependentes do grupo de
categoria de item para a determinação da categoria de item.
No exemplo acima, vimos que o sistema determinou diferentes categorias de item para
o mesmo material e mesmo grupo de categoria de item. Desta forma podemos concluir
que o sistema utilizou da seguinte chave para determinar as respectivas categorias de
item:

107
Formação de Consultores – Módulo SD

Tipo de documento de Vendas SA + Grupo de categoria de item NORM = AFN


Tipo de documento de Vendas TT + Grupo de categoria de item NORM = TAN

Grupo de categoria de item

Mestre de materiais
Ordem
Ordemdedevenda
venda
Emissor
Emissorda
daOrdem
Ordem 4500
4500
Material M-12
Grupo de
Categoria de item NORM
Item Material Categoria de item

Mestre de materiais 10 M-12 TAN


(item normal)

Material M-15 20 M-15 TAK


Grupo de (produção sob encomenda)
Categoria de item 0001

No slide acima, temos um diferente cenário onde os materiais possuem diferentes


grupos de categorias de item e desta forma o sistema determinou diferentes categorias
de item para o mesmo documento de vendas.
Chaves utilizadas:
Tipo de documento de Vendas TT + Grupo de categoria de item NORM = TAN
Tipo de documento de Vendas TT + Grupo de categoria de item 0001 = TAK

108
Formação de Consultores – Módulo SD

Item de nível superior

CABEÇALHO
CABEÇALHO

Item Material Item de


Nivel Sup

10 M-ERT

20 S-ERV 10
Bonificação em mercadoria
BOM
Serviço

É possível atribuir um item a um item de nível superior dada algumas situações que o
processo empresarial requer este cenário.
Alguns exemplos : em uma bonificação em mercadoria, como um componente de
BOM (explosão da lista técnica) ou como uma venda de um serviço.

Lista técnica para um computador

……..
tela
armação

No slide acima, temos o exemplo do produto computador e consideramos que o


computador é formado por componentes e ainda assim, os componentes podem ser

109
Formação de Consultores – Módulo SD

compostos por outras peças (ex. do monitor).


Tal composição (computador e seus componentes) podem ser criados no sistema
através de listas técnicas.
Ao criar a lista técnica, devemos selecionar a utilização 5 (utilização relevante para
vendas e distribuição). Uma vez definido como 5, todos os itens da lista técnica serão
automaticamente definidos como relevantes para vendas e distribuição.
Para que seja possível utilizarmos a lista técnica nos documentos de venda, além da
lista técnica criada é necessário efetuarmos configurações no Customizing da categoria
do item de vendas.
Uma vez definida a LT bem como as configurações na categoria do item de vendas,
você somente precisa entrar o número do material da LT, neste exemplo o
computador, que daí o sistema se encarregará de explodir a LT com seus itens e
subitens.

Explosão de
listas técnicas em documentos de vendas

Ordem
Ordemdedevenda
venda Mestre de materiais
Emissor
Emissorda
daOrdem
Ordem 4500
4500

Item Categoria de item PRINCIPAL Material M-12


Grupo de
10 TAQ (Determinação preço) Categoria de item ERLA
Item Categoria de SUBitem
20 TAE (Sem preço)
Ordem
Ordemdedevenda
venda
Emissor
Emissorda
daOrdem
Ordem 4500
4500

Item Categoria de item PRINCIPAL


10 TAP (Sem preço)

Mestre de materiais Item Categoria de SUBitem


20 TAN (Determinação preço)
Material M-12
Grupo de
Categoria de item LUMF

As categorias de item individuais controlam o que uma lista técnica pode fazer em um
documento de vendas.
Para determinar a forma como a LT deve ser explodida no documento de vendas, você
precisa definir a abrangência da estrutura da categoria para o item principal.
Quando você determina os subitens, o sistema também precisa conhecer a categoria do
item de nível superior.
No Customizing de categorias de item, você controla que item/itens são relevantes
para a determinação do preço.

110
Formação de Consultores – Módulo SD

Lista técnica para um computador

PREÇOS

PEDIDO

TRANSF.
DE
NECESS.

DISPONIBILI-
DADE

RELEV.
REMESSA

A estrutura é explodida na seguinte seqüência, no documento de vendas:


• O material que possui uma lista técnica é entrado na ordem. Este é o item
principal da lista técnica.
• Determina-se a categoria do item principal. Esta categoria do item controla se
e como a LT é explodida.
• Se for necessário explodir a LT, o sistema faz isso automaticamente.
• Os componentes são depois listados no documento como subitens do item
principal.
• O sistema determina uma categoria do item para cada subitem.

111
Formação de Consultores – Módulo SD

Dados comercias

Ordem
Ordemde
devenda
venda Ordem
Ordemde
devenda
venda
Cabeçalho Cabeçalho
Condição de pagamento ZB01 Condição de pagamento ZB01
Incoterms FOB Incoterms FOB

Item 10 Item 10
Condição de pagamento ZB01 Condição de pagamento ZB01
Incoterms FOB Incoterms FOB

Item 20 Item 20
Condição de pagamento ZB01 Condição de pagamento ZB01 ZB02
Incoterms FOB Incoterms FOB CIF

É possível controlar se os dados comerciais poderão ou não ser modificados durante o


processamento do documento de vendas.
Este controle é feito no Customizing, na categoria do item. Lá definimos se o sistema
permitirá ou não que os dados comerciais do item sejam diferentes dos dados
comerciais do cabeçalho do documento.
Como este controle é feito pela categoria do item, é possível que em um mesmo
documento de vendas tenha mais de uma situação, ou seja, itens que permitam dados
comerciais diferentes do cabeçalho e itens que não permitam.

Lição: Controle de documentos de vendas – categoria de divisão


de remessa

Esta lição descreve as opções de controle para a categoria de divisão de


remessa.

112
Formação de Consultores – Módulo SD

Categoria de divisão de remessa

Pré-vendas
Pré-vendas Contratos
Contratos

AT – Div. rem. solic. de cot. CV – Contratos básicos


BN – Div. rem. Solic. de cot. ……….
……

Vendas
Vendas Reclamações
Reclamações

DN – Devolução
CP – Div. rem. ordem
D0 – Devolução de artigos
C0 – Div. rem. Consignação
consignação
…..

O sistema disponibiliza diferentes categorias de divisão de remessa para


fornecer diversas opções de controle dos itens ao longo do processo de vendas
(cenários empresariais).

São necessários diferentes categorias de divisão de remessa pois cada uma


delas possuem controles e configurações diferenciadas.

Por exemplo, para uma categoria de divisão de remessa de devolução (DN) não
é necessário a verificação de disponibilidade do estoque, diferente de uma
categoria de divisão de remessa stardard (CP).

A categoria de divisão de remessa controla o planejamento de necessidade do


material e a execução da expedição.

A categoria de divisão da remessa define-se com uma chave de dois caracteres.


O sistema standard já inclui chaves que freqüentemente indicam a utilização da
categoria de divisão da remessa. O primeiro caractere indica o processo de
vendas em que a categoria de divisão da remessa é utilizada.

A = Solicitação de cotação
C = Ordem
B = Cotação
D = Devoluções

O segundo caractere da chave indica o que acontece à divisão da remessa na


logística.

113
Formação de Consultores – Módulo SD

D = Sem administração de estoques


N = Sem MRP
V = Planejamento baseado no consumo
X = Sem administração de estoques com saída de mercadorias
P = Planejamento de necessidades de material

Funções da categoria de divisão de remessa

Tipo de
movimento
Log dados
incompletos
Funções da
Compras
categoria de divisão Relevância remessa
de remessa (item de material)

Verificação de Transferência de
disponibilidade necessidade

Funções adicionais de controle são fornecidas pela categoria de divisão de remessa nos
documentos de vendas.
Podemos afirmar que a divisão de remessa dos documentos de vendas é controlado
pela categoria de divisão de remessa.
A categoria de divisão de remessa influencia o processamento da remessa.
Diferente do tipo do documento de vendas, a categoria de divisão de remessa é
determinada automaticamente no documento de vendas no momento da criação com
auxilio da categoria do item e o tipo de MRP.
Se necessário e se definido no Customizing, é possível alterar a categoria de divisão de
remessa no processamento do documento.

A partir da categoria de divisão de remessa controlamos inúmeras funções.


Estas são algumas das funções que categoria de divisão de remessa pode controlar,
sendo possível ativá-las ou desativá-las via Customizing:
• Se a divisão de remessa é relevante ou não para a remessa.(Você precisa ativar
o código de relevância para remessa, se quiser que a mercadoria seja entregue
fisicamente.)
• Definição do tipo de movimento para controlar que modificações das
quantidades e dos valores são lançadas na contabilidade de materiais. A

114
Formação de Consultores – Módulo SD

administração de estoques é responsável pela atualização dos tipos de


movimentos. Os tipos de movimentos foram configurados para todos os
processos no sistema standard da SAP. Muitos dos tipos de movimentos
relevantes para vendas ficam entre o 601 e o 699.
• Se a divisão de remessa é relevante ou não para transferência de necessidades
e as verificações de disponibilidade.
• Se uma requisição de compras é um pré-requisito para um pedido, que pode
ser gerado automaticamente com base no documento de vendas. Para isso,
você deve configurar o tipo de pedido, bem como as categorias de
classificação contábil e de item no pedido.
• Se o bloqueio de remessa será automaticamente definido na criação do
documento de vendas.
• Ativa-se no nível da categoria de divisão de remessa o log de dados
incompletos.

Controle da cat. div. de remessa nos docs. vdas

Irrelevante para remessa


Divisão de remessa na cotação Sem transferência necessidades BN
Sem tipo de movimento

Relevante para remessa


MRP na ordem Transferência necessidades CP
Tipo de movimento 601

Relevante para remessa


Divisão de remessa em devol. Sem transferência necessidades DN
Tipo de movimento 651

O slide acima exemplifica algumas das diferenças entre os processos empresariais,


comparando 3 categorias de divisão de remessa.

115
Formação de Consultores – Módulo SD

Determinação da categoria de div. de remessa

Documento
Documentode de
Vendas Categoria de
Vendas- -Item
Item item

Mestre Materiais

Tipo de MRP Visão:


Visão: MRP 1

Categoria de
divisão Proposta de itens
de remessa alternativos

A finalidade da atribuição acima é determinar automaticamente a categoria divisão de


remessa no documento de vendas bem como permitir que o usuário possa alterar no
documento de vendas para outra categoria de divisão de remessa onde previamente no
customizing foram definidas categorias de divisões de remessas alternativas (máximo
9 alternativas).
A categoria de divisão de remessa é determinada com base na categoria do item de
vendas e no tipo de MRP, localizado no dado mestre de materiais.
O sistema utiliza duas etapas para determinar automaticamente a categoria de divisão
da remessa:
Primeiro ele tenta determinar a categoria de divisão da remessa utilizando a
combinação de chaves da categoria do item e do tipo de MRP.
Se não for encontrada uma categoria de divisão da remessa, o sistema procura a
combinação de chaves de categoria do item/sem tipo de MRP

116
Formação de Consultores – Módulo SD

Módulo 8
Transações especiais
Visão geral do Módulo

Este módulo descreve as transações especiais tais como vendas urgentes, vendas à
vista, consignação e remessas gratuitas.

Venda urgente

As ordens imediatas e as vendas à vista são tipos de documentos utilizados no


processo de vendas do centro ou quando o cliente precisa recolher imediatamente as
mercadorias do depósito.
No tipo de documento ordem imediata, configura-se o comutador de entrega
imediata e o tipo de remessa DF. Quando você grava uma ordem imediata, o
sistema cria automaticamente uma remessa do tipo LF.
Após a retirada das mercadorias do depósito, é possível iniciar o picking e o
lançamento de saída de mercadorias.
Quando você cria os documentos de faturamento (por exemplo, em processamento
coletivo), o sistema imprime a fatura e envia-a para o cliente.

117
Formação de Consultores – Módulo SD

Venda à vista

Venda à vista

118
Formação de Consultores – Módulo SD

Venda à vista

Empregado retira o produto Empregado retira o produto imediatamente.


e paga em $$ picking não necessário no depósito,
Empregado recebe pois o empregado retira o produto da
fatura (ao salvar a OV) prateleira, porém o sistema gera OT
Não é necessário imprimir automaticamente
a fatura ao criar o documento
de faturamento

No tipo de documento de venda à vista, configura-se o comutador de entrega


imediata e o tipo de remessa BV. Quando você grava a venda à vista, o sistema cria
automaticamente uma remessa do tipo BV e imprime um documento que pode ser
entregue ao cliente como uma fatura.
Você controla a fatura impressa com o tipo de mensagem RD03, contida no
esquema de mensagens do tipo de ordem CS.
Após a saída da mercadoria do depósito, pode iniciar-se o picking e o lançamento da
saída de mercadorias.
Um índice de faturamento relacionado à ordem é gerado automaticamente. Ele
atualiza a lista de documentos de faturamento a fazer. O tipo de faturamento BV é
criado durante o processamento da lista de documentos de faturamento a fazer. O
sistema não imprime faturas durante o faturamento.

119
Formação de Consultores – Módulo SD

Consignação

Na administração de estoques em consignação, as mercadorias são fornecidas ao


cliente, mas permanecem como propriedade da empresa até que sejam realmente
utilizadas. Não se cria uma fatura até que o cliente retire as mercadorias do estoque
em consignação. Até esse momento, o cliente tem o direito de devolver mercadorias
em consignação.
Você processa a reposição de artigos em consignação com o tipo de ordem LC. A
saída de mercadorias configura um estoque especial no cliente. Contudo,
as mercadorias permanecem nos estoques avaliados do centro fornecedor. Esta
transação não é faturada porque o estoque em consignação permanece como
propriedade da sua empresa.
A tomada de artigos em consignação é processada com o tipo de ordem UC.
Quando a mercadoria for retirada, diminuirá o estoque especial do cliente e o
estoque no centro fornecedor. Esta transação é relevante para faturamento.
Se o cliente devolver a mercadoria, você poderá representar isso com o tipo de ordem
TC (recolha de artigos em consignação). Esta transação credita o estoque especial do
cliente durante a saída de mercadorias. Tal como a reposição de artigos em
consignação, esta transação não é relevante para faturamento.
Se você quiser estornar uma retirada de artigos em consignação, você pode
processar isso com o tipo de documento RC (devolução de artigos em
consignação). A entrada de mercadorias configura novamente o estoque especial no
cliente. É gerada uma nota de crédito com base nas devoluções de artigos
em consignação.

120
Formação de Consultores – Módulo SD

Remessa Gratuita

Remessa posterior gratuita

Referência obrigatória
à Devolução

Você cria um fornecimento gratuito quando, por exemplo, quer enviar uma
amostra a um cliente.
Você entra um documento de fornecimento corrigido gratuito, por exemplo, quando
precisa fornecer um material para uma ordem, devido a uma reclamação.
O Customizing para o tipo de documento de vendas NC determina que esta

121
Formação de Consultores – Módulo SD

transação exige um documento precedente. Estes controles de cópia relevantes


devem ser configurados para todos os documentos precedentes que possam ser
utilizados, por exemplo, no controle de cópia para NC de uma RF (ordem de
devolução).
Ativando um bloqueio de remessa no tipo de documento de vendas, você garante que
as transações de fornecimento gratuito ou fornecimento corrigido gratuito não são
liberadas para remessa até que tenham sido verificadas pelo empregado relevante. Se
o empregado decidir que o fornecimento não deve ocorrer, ele pode entrar um motivo
relevante para recusa no documento de vendas.
No Customizing das categorias de item, você determina que os itens nos tipos de
documentos de vendas CL e NC são gratuitos (por exemplo, com KLN ou KLX).
Você também pode decidir o que acontece a estes itens, em termos de determinação
do preço e faturamento.

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