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E MANUTENÇÃO DE
FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS
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Todos os direitos reservados
IEFP
“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, confinanciado pelo
Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE”
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS................................................................................................ E.1
PRÉ-REQUISITOS....................................................................................................... E.3
CORPO DO MÓDULO
0-INTRODUÇÃO...............................................................................................C.1
1.1 - OS GASES..........................................................................................................1.2
1.2 - O AR....................................................................................................................1.2
1.3 - COMPRESSORES..............................................................................................1.3
1.4 - RESERVATÓRIO.................................................................................................1.6
1.4.1 - MANÓMETRO..........................................................................................1.8
1.4.3 - PRESSOSTATO.......................................................................................1.9
1.5 - DESUMIDIFICADOR.........................................................................................1.10
1.7 - FILTRO..............................................................................................................1.12
1.8 - LUBRIFICADOR................................................................................................1.12
1.10.2 - COMPRESSORES...............................................................................1.16
1.10.4 - RESERVATÓRIO..................................................................................1.17
1.10.5 - TUBAGEM............................................................................................1.17
1.10.6 - FILTROS...............................................................................................1.18
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE................................................................................................................. S.1
ANEXOS
EXERCÍCIOS PRÁTICOS............................................................................................A.1
OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITOS
Lubrificação de Sistemas de
Sistemas de Sistemas de Ignição Sistemas de Carga e
Motores e Alimentação Diesel Alimentação por
Arrefecimento Arranque
Transmissão Carburador
Sistemas de Sistemas de
Sistemas de Conforto Embraiagem e Caixas Sistemas de Travagem Sistemas de Travagem
Segurança Passiva e Segurança Transmissão Antibloqueio
de Velocidades Hidráulicos
Diagnóstico e Rep. de
Sistemas de Direcção Geometria de Direcção Órgãos da Suspensão Avarias no Sistema de Ventilação Forçada e Sistemas de
Mecânica e Assistida e seu Funcionamento Ar Condicionado Segurança Activa
Suspensão
Diagnóstico/Repa-
Unidades Electrónicas Sistemas de Injecção Emissões Poluentes e
ração em Sistemas
Sistemas Electrónicos de Comando, Sensores Sistemas de Injecção Geridas Dispositivos de
Diesel Mecânicos Mecânica
e Actuadores Electronicamente Controlo de Emissões
Convencionais
Diagnóstico/Repa-
Análise de Gases de ração em Sistemas Diagnóstico/Reparação Manutenção
Escape e Opacidade em Sistemas Eléctricos Rodas e Pneus Termodinâmica
com Gestão Programada
Electrónica Convencionais
Constituição de
Funcionamento do Processos de
Gases Carburantes e Noções de Mecânica Legislação Específica Processos de Corte e
Equipamento Traçagem
Combustão Automóvel para GPL sobre GPL Desbaste
Conversor para GPL e Puncionamento
Legenda
Módulo em Pré-Requisito
estudo
0 - INTRODUÇÃO
1 – REDE DE AR COMPRIMIDO
Uma rede de ar comprimido tem a função de alimentar com ar a uma determinada pressão, máquinas
e ferramentas pneumáticas.
Compressor
Reservatório
Manómetro
Válvula de segurança
Pressostato
Purgador
Desumidificador
Tubagem
Filtro
Lubrificador
Tomadas de pressão.
Declive 1 a 2%
Regulador
Lubrificador
Filtro
Reservatório
Compressor
Purgador
1.1 – OS GASES
Os gases são constituídos por moléculas, atraídas entre si por um conjunto de forças moleculares,
que estão em constante movimento, colidindo umas com as outras e com as paredes do recipiente,
quando armazenado.
Num gás as moléculas estão afastadas e movimentam-se livremente umas em relação às outras.
O volume total de moléculas é muito pequeno em relação ao volume do gás, pelo que pode ser
comprimido dentro de um espaço muito pequeno em relação ao seu volume original.
Quando comprimimos um gás a sua pressão aumenta e as moléculas ficam mais próximas, colidindo
com as outras e com as paredes do recipiente um maior número de vezes.
Quando aquecemos um gás o seu volume de um gás aumenta proporcionalmente com o aumento
da temperatura absoluta.
V – Volume (m3)
1.2 – O AR
O ar é uma mistura de vários gases, que resulta num gás incolor, inodoro e insípido. A composição
do ar permanece relativamente constante desde o nível do mar até a uma altitude de cerca de 20
km. O ar seco tem a seguinte composição (em volume):
78,09 % Nitrogénio
20,95 % Oxigénio
0,93 % Argon
O ar atmosférico não é constituído somente por gases, mas também por vapor de água e partículas
sólidas, como poeiras, areia, fuligem, cristais de sais, etc.
1.3 - COMPRESSORES
Os compressores são accionados por um motor eléctrico ou alternativo, que vai mover elementos
que efectuam a compressão do ar na câmara.
Compressor de êmbolos
Compressor de parafuso.
O ar é comprimido no primeiro cilindro, arrefecido no refrigerador para diminuir o seu volume, e entra
no segundo cilindro onde sofre uma segunda compressão até ao valor da pressão de serviço.
Refrigeração
Possui um rotor cilíndrico com lâminas móveis, dispostas radialmente em ranhuras, e montado
excentricamente no interior de um cilindro (estator). A carcaça do estator apresenta uma conduta de
admissão e outra de escape, descobertas sucessivamente por cada câmara (espaço entre palhetas)
com o movimento do rotor. Quando o rotor gira, as palhetas são empurradas pela força centrífuga,
contra as paredes do estator, o que provoca a vedação entre câmaras, como mostrado na figura
1.4. O ar admitido é introduzido no espaço entre as palhetas onde o volume é maior. O rotor gira e
este volume diminui gradualmente comprimindo o ar, até que a abertura de descarga é destapada
pela palheta dianteira de cada espaço, como mostrado na figura 1.5.
Rotor Palheta
Câmara
Estartor
Palheta
Os rotores têm forma de fuso helicoidal, macho e fêmea, e são sincronizados por engrenagens
externas. Não se tocam entre si, dispensando a necessidade de lubrificação dentro da câmara
de compressão. Desta forma produzem ar comprimido isento de óleo. Um dos parafusos tem
geralmente quatro saliências e o outro seis reentrâncias. Estes perfis permanecem engrenados
durante a rotação, efectuando a vedação e comprimindo o ar em direcção à zona de saída, que
está a uma maior pressão. Têm pequenas dimensões externas, operam com elevadas velocidades
nos eixos, não têm válvulas de admissão nem de escape. Um compressor de parafuso é mostrado
na figura 1.6.
Motor eléctrico
Rolamento
Ligação flexível
Carreto Rotor macho Rolamentos
Rotor fêmea
Carreto
Motriz
Rolamento
1.4 - RESERVATÓRIO
A montagem do reservatório pode ser vertical ou horizontal, como mostrado na figura 1.8. O
reservatório efectua uma primeira remoção de vapor de água existente no ar comprimido, por
condensação nas suas paredes interiores. Evita as quedas bruscas de pressão da rede, mesmo
com a paragem dos compressores, devido a que a quantidade que sai é inferior ao total existente
no interior do reservatório.
O reservatório, no caso dos compressores de êmbolos, encontra-se sob o compressor. Nos outros
tipos de compressores, o reservatório é independente.
O reservatório deve ter um manómetro de pressão para se verificar o estado em que aquela se
encontra e uma válvula de segurança, como mostrado na figura 1.7. Recomenda-se uma vistoria
periódica e a purga dos produtos de condensação.
Purgador
Montagem vertical
Montagem horizontal
1.4.1 – MANÓMETRO
É um componente destinado a
Ponteiro Tubo em “C”
medir a pressão existente no
interior de uma rede ou de um
reservatório. Os mais utilizados
são constituídos por um tubo
Escala
em forma de C, que se expande
com a pressão. Esta expansão é
transformada em rotação por um
mecanismo, e transmitida a um
ponteiro, que indica a pressão Mecanismo
Pressão
Alívio do
excesso
de pressão
Pressão do reservatório
1.4.3 – PRESSOSTATO
Desligar o compressor
Está equipado com uma bóia que se eleva à medida que aumenta a quantidade de produtos de
condensação no recipiente. Quando a bóia chega a uma determinada altura, descobre a abertura
do canal de comando do êmbolo, o ar comprimido actua, abre a válvula e expulsa os condensados.
Assim baixa o nível no recipiente, baixa a bóia, fecha o canal de comando e o ciclo repete-se.
1.5 - DESUMIDIFICADOR
Este aparelho extrai a humidade pelo arrefecimento do ar comprimido. Neste caso o ar comprimido
passa através de um conjunto de alhetas, exteriores a uma serpentina refrigerada, baixando a sua
temperatura e reduzindo a humidade. Deste processo resulta um condensado que se deposita no
fundo do recipiente, devendo ser considerada uma linha de purga para a saída do condensado.
Reservatório
Desumificador
Compressor
Filtro Filtro
1.6 - TUBAGEM
A canalização principal, pintada de azul claro conforme as normas, deve ser instalada com uma
inclinação de 2 a 3 %, descendo no sentido da deslocação do ar comprimido, dispondo de purgadores
para drenagem nos pontos mais baixos, para facilitar a saída dos condensados.
As derivações devem ser dispostas de baixo para cima, em forma de “pescoço de cavalo”, não
permitindo o transporte de produtos de condensação e sujidades, como mostrado na figura 1.15.
A tubagem é tradicionalmente construída em aço galvanizado com uniões roscadas, ou aço com
uniões soldadas ou, actualmente, em tubos e uniões em plástico especial para ar comprimido.
A tubagem deve formar um anel em torno da secção de trabalho, fornecendo deste modo uma
pressão constante para todos os utilizadores, dado que cada derivação é alimentada por dois lados,
como mostrado na figura 1.16.
Derivação
Incorrecta
(directa)
1.7 - FILTRO
Elemento
O fluxo de ar comprimido passa por filtrante
dentro do filtro, onde uma chapa
deflectora o põe em rápido movimento
circular. Desta forma, as partículas
sólidas maiores e a água condensada
são atiradas contra as paredes do
recipiente. Um elemento filtrante retém
Purgador
as partículas de menor dimensão. Este manual
elemento deve ser limpo ou substituído
regularmente.
1.8 – LUBRIFICADOR
O fluxo de ar que os atravessa recebe uma pequena dose de óleo finamente pulverizado sob a
forma de nevoeiro, permitindo reduzir o desgaste nas partes móveis dos elementos pneumáticos.
É composto por uma cuba para o óleo, um tubo com parafuso de regulação da proporção e um
venturi, como mostrado na figura 1.8. Normalmente debitam de 3 a 6 gotas por minuto.
Os lubrificadores devem estar mais altos que o equipamento receptor, evitando que o óleo existente
retorne ao lubrificador sem lubrificar correctamente a ferramenta pneumática.
A tubagem não deve ter curvas na saída do lubrificador, nem estar a mais de 10 metros do receptor,
para evitar a separação da mistura ar/óleo.
Venturi Saída
Entrada Bujão de
enchimento
Cuba para
óleo
Berbequim pneumático
Lixadeiras pneumáticas
Aparafusadora pneumática
Chave de impactos
As pistolas de ar e as pistolas de pintura não devem ser alimentadas através do lubrificador, porque
estas ferramentas utilizam ar comprimido seco, e o óleo lubrificante, neste caso, actua como um
contaminante. São ligadas directamente à tomada de pressão ou por uma derivação antes do
lubrificador, como mostrado na figura 1. 19.
Ar lubrificado
Máquina
Ar seco
Soprador
Lubrificador
União rápida
Ar
comprimido
Tomada de pressão
Mangueira
Filtro
Braçadeiras
Berbequim pneumático
Aparafusadora
Pneumática
Uniões rápidas
O bom senso na actuação é a palavra chave deste item. Considerar sempre como fundamental a
segurança. O cumprimento das instruções do fabricante resulta numa correcta operação e maior
durabilidade dos equipamentos.
1.10.2 - COMPRESSORES
A ventilação do compartimento dos compressores deve ser assegurada por aberturas que
permitam a livre circulação do ar. O aumento da temperatura do ar ambiente no compartimento dos
compressores, corresponde uma perda na eficiência de funcionamento dos compressores.
Efectuar uma correcta lubrificação dos compressores, com os lubrificantes especificados pelo
fabricante do equipamento e nas devidas quantidades.
Compressor
Distância
Circulação de ar quente
Deve ser verificada de forma periódica a tensão das correias, de acordo com
as normas do fabricante do equipamento.
Não devem ser misturadas, num conjunto, correias de várias marcas, por
que vão trabalhar com diferentes tensões, devido às diferentes elasticidades
doas materiais com que são produzidas por cada fabricante.
1.10.4 - RESERVATÓRIO
Deve ser purgado regularmente, de forma a evitar a corrosão interna causada pelo acumular de
produtos de condensação.
1.10.5 - TUBAGEM
Igualmente deve confirmar-se se a rede pode garantir o consumo de ar do novo equipamento sem
prejuízo para as outras máquinas instaladas.
Qualquer intervenção na tubagem só deve ser efectuada após a verificação de que a respectiva
secção da rede está despressurizada, e que não vai prejudicar o funcionamento de outras
máquinas.
1.10.6 - FILTRO
O elemento filtrante deve ser limpo ou substituído regularmente, de forma a não permitir a passagem
de impurezas nem obstruir o fluxo de ar.
Devem estar sempre em bom estado e ter capacidade para, em caso de emergência, descarregar
o caudal debitado pelo compressor.
Rolamentos
Válvula Desmultiplicação
Porta ferramenta
Entrada
de ar
comprimido Saída de ar comprimido
Corpo da ferramenta
Gatilho
São constituídos por um corpo metálico ou estator e por uma peca móvel chamada rotor. O estator
possui uma cavidade interior em forma de cilindro, com entradas adequadas à passagem do ar
comprimido. O rotor consiste num veio em aço com ranhuras dispostas radialmente, onde traba-
lham palhetas móveis, de material macio, e está montado excentricamente no interior do estator. Os
espaços formados entre cada duas palhetas consecutivas e o estator, são chamados de câmaras,
como mostrado na figura 1.24.
Quando o rotor gira, as palhetas são pressionadas pela força centrífuga, contra as paredes do
estator. O ar comprimido é introduzido no espaço entre as palhetas onde o volume é menor. O
rotor gira e este volume, aumentando gradualmente, permite a expansão do ar até que a abertura
de descarga ao exterior seja alcançada pela palheta dianteira de cada câmara. Este trabalho de
expansão absorve calor, permitindo que uma ferramenta pneumática trabalhe durante muito tempo
sem sinais de aquecimento.
Saída de ar comprimido
Câmara
Palheta
Rotor
Estator
Entrada de ar compri-
Entrada de ar compri-
mido para rotação à
mido para rotação à
direita
esquerda
O motor rotativo de palhetas funciona pelo princípio inverso ao do compressor rotativo de palhetas,
ou seja, o movimento de rotação é produzido pela expanssão do ar comprimido, no interior das
câmaras do motor.
As pistolas de pintura, como pode ser observado na figura 1.25, são compostas por um copo,
punho, gatilho, agulha e por um mecanismo de controlo do jacto.
A manutenção das pistolas de pintura é feita com recurso a ferramentas usuais numa oficina
mecânica. A desmontagem para limpeza numa pistola faz-se manualmente.
Controlo do jacto
Gatilho
Punho
Copo
Não se efectuam grandes reparações numa pistola de pintura. As reparações normais nestas
ferramentas consistem na desmontagem completa da pistola, seguida por uma imersão em diluente
celuloso de todos os componentes.
Segue-se uma limpeza manual peça-a-peça de todos os componentes, com uma escova de fios de
latão, palitos de madeira afiados e panos muito limpos embebidos em diluente. Os canais entupidos
são desobstruídos cuidadosamente com um estilete metálico. Actualmente existe equipamento
específico por ultra-som, para a limpeza de pistolas de pintura.
Inspeccionar o estado de elementos que possam apresentar desgaste, tais como encaixes, roscas
e vedações. Existem no mercado componentes para reposição, tais como bicos, agulhas e os
vedantes de borracha. Estes elementos podem ter uma referência em catálogo ou um desenho de
conjunto, acompanhado do número de referência para o pedido.
Efectuar a montagem da pistola com os componentes limpos, e pequenos apertos nas peças,
lubrificando apenas com um pouco de massa consistente as partes deslizantes da agulha e do
gatilho, que não entram em contacto com a tinta.
A pistola deve então ser ensaiada com tinta, simulando uma situação de serviço.
2.1.3 – PISTOLAS DE AR
A pistola de ar, também conhecida como soprador, tem aplicações na limpeza de peças, conjuntos
mecânicos, ferramentas e bancadas de trabalho, bem como no desentupimento e ensaio de
componentes mecânicos.
A pistola de ar é composta por um corpo em alumínio, bico, gatilho e válvula, conforme mostrado
na figura 1.26.
Verificar também o estado de desgaste da válvula e do veio do gatilho e lubrificar com óleo estes
componentes. Por fim montar a pistola de ar e ensaiar o seu funcionamento.
Corpo
Bico
Entrada de ar
comprimido
Válvula
Veio do gatilho
Gatilho
Fig. 1.26 - Pistola de ar
A manutenção das ferramentas pneumáticas geralmente se refere a defeitos simples, que podem
ser resolvidos com facilidade ou a defeitos complexos que necessitam o apoio prestado por um
stock de peças de origem para substituição.
Antes de desmontar, deverá verificar se a ferramenta tem mobilidade ou está encravada. Existem
ferramentas em que esta verificação só pode ser feita com a desmontagem parcial da mesma.
Outro passo a tomar é verificar se as mangueiras não estão rotas nem entupidas, permitindo a
alimentação do ar comprimido à ferramenta.
Iniciar a desmontagem da ferramenta, cujo corpo é geralmente feito numa liga de alumínio, que
assegura um conjunto sólido. Grande parte das ligações não necessita de ferramentas especiais,
podendo ser utilizadas as ferramentas normais da mecânica automóvel.
Válvula
Estator
a
het
Pal
Janela
Rotor
Verificar o estado das palhetas que efectuam o trabalho em contacto com o estator, se podem
ser montadas outra vez ou se necessitam ser substituídas. Verificar se existem palhetas partidas,
incompletas, riscadas ou desgastadas.
Neste ponto devemos efectuar a análise se é uma manutenção de rotina, destinada a lubrificação,
ajustes e a manter a ferramenta em boas condições de serviço, ou se a ferramenta necessita de
componentes novos para substituição.
Se a decisão for favorável à reparação, vão ser substituídas as peças danificadas, e a ferramenta
é montada, com os componentes limpos. Não esquecer de desobstruir cuidadosamente, com um
estilete, qualquer passagem de ar que esteja entupida pela acumulação de resíduos.
Todos os componentes de uma ferramenta pneumática são montados com a aplicação de uma
ligeira película de óleo. Mesmo as engrenagens, que vão trabalhar com massa consistente, são
montadas com uma primeira camada de óleo, e só depois é reposta, na caixa de redução, a mesma
quantidade de massa consistente que havia anteriormente, com as características indicadas pelo
fabricante da ferramenta. Se houver necessidade de muito contacto entre os dedos do operador e
peças pequenas, tais como as palhetas dos motores pneumáticos, as mãos do operador também
devem receber uma fina camada de óleo, de maneira a não retirar a lubrificação das peças a
montar.
A ferramenta fechada deve ser limpa exteriormente e verificada quanto a encravamentos. Verificar
manualmente se o porta-ferramentas tem movimento, antes da ligação à rede de ar comprimido.
Ligar a ferramenta a uma tomada de pressão que tenha ar comprimido na gama de pressões
indicada pelo fabricante, e na quantidade necessária ao consumo da ferramenta. Experimentar a
ferramenta, primeiro sem carga, e seguidamente em serviço, aplicando a carga com os acessórios
de trabalho montados, tais como brocas, lixas, rebolos,etc, verificando se a ferramenta trabalha nas
condições correctas.
No final da reparação deve ser anotado na ficha técnica da ferramenta pneumática, a data da
manutenção, os materiais e componentes que foram substituídos, quem executou a manutenção e o
estado final da ferramenta, constituindo um historial da ferramenta para posteriores intervenções.
Como riscos decorrentes da incorrecta utilização das ferramentas pneumáticas, podemos citar:
Utilize roupa adequada, não use roupa larga ou jóias. Estas podem agarrar-
se às peças móveis. Se tem cabelos compridos, proteja-os. Em trabalhos com
produção de poeiras utilize máscaras de respiração.
Esteja sempre atento e observe o seu trabalho, proceda com cuidado e evite
trabalhar com ferramentas pneumáticas se estiver muito cansado.
Como cuidados a ter na utilização das chaves de impacto pneumáticas, podemos citar:
BIBLIOGRAFIA
PÓS-TESTE
Assinale com X a resposta correcta. Apenas existe uma resposta correcta para cada questão.
1 – Os compressores são:
d) Ventilador e tubagens.....................................................................................................
1 B 2
2 A 2
3 C 2
4 A 3
5 B 2
6 D 2
7 D 3
8 A 2
9 C 2
TOTAL 20
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Exemplos de exercícios práticos a desenvolver no seu posto de trabalho e de acordo com a ma-
téria constante no presente módulo.
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- COMPRESSOR DE AR COM RESERVATÓRIO
- CHAVE ADEQUADA AO PARAFUSO DE PURGA, SE NECESSÁRIO
- TABULEIRO
TAREFAS A EXECUTAR
1 - DESLIGUE O COMPRESSOR.
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- PISTOLA DE AR
- TABULEIRO METÁLICO
- DILUENTE
- PINCEL
- TRAPOS
- CHAVES DE BOCAS, SE NECESSÁRIO
- ESTILETE
TAREFAS A EXECUTAR
8 - MONTE A PISTOLA.
NÍVEL GUIA
TAREFAS A EXECUTAR DE DE
EXECUÇÃO AVALIAÇÃO
Desliga o compressor. 3
CLASSIFICAÇÃO 20
NÍVEL GUIA
TAREFAS A EXECUTAR DE DE
EXECUÇÃO AVALIAÇÃO
Desliga a mangueira. 2
Desmonta a pistola. 2
Desentope, se necessário. 1
Monta a pistola. 3
CLASSIFICAÇÃO 20