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02 HistóriadaEducação
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Breve histórico
A história da educação no Brasil começa em 1549 com a chegada dos primeiros padres
jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e
civilização do País. Movidos por intenso sentimento religioso de propagação da fé cristã,
durante mais de 200 anos, os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil.
Embora tivessem fundado inúmeras escolas de ler, contar e escrever, a prioridade dos
jesuítas foi sempre a escola secundária, grau do ensino onde eles organizaram uma rede
de colégios de reconhecida qualidade, alguns dos quais chegaram mesmo a oferecer
modalidades de estudos equivalentes ao nível superior.
Todavia, a obra educacional de D. João VI, meritória em muitos aspectos, voltou-se para
as necessidades imediatas da Corte Portuguesa no Brasil. As aulas e cursos criados, em
diversos setores, tiveram o objetivo de preencher demandas de formação profissional.
Esta característica haveria de ter uma enorme influência na evolução da educação
superior brasileira. Acrescente-se, ainda, que a política educacional de D. João VI, na
medida em que procurou, de modo geral, concentrar-se nas demandas da Corte, deu
continuidade à marginalização do ensino primário.
No período que vai da queda do Estado Novo, em 1945, até a Revolução de 1964,
quando se inaugura um novo período autoritário, o sistema educacional brasileira passará
por mudanças significativas, destacando-se entre elas o surgimento, em 1951, da atual
Fundação CAPES (Coordenação do Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior), a
instalação do Conselho Federal de Educação, em 1961, campanhas e movimentos de
alfabetização de adultos, além da expansão do ensino primário e superior. Na fase que
precedeu a aprovação da LDB/61, ocorreu um admirável movimento em defesa da escola
pública, universal e gratuita.
ADMISSÃO
Fica claro, assim, que cada sistema possui autonomia no que se refere à contratação de
professores e funcionários, e à administração de seus recursos.
Embora o setor público venha desenvolvendo e mantendo programas para crianças com
idade inferior a 7 anos, sua responsabilidade nesse setor é bem recente. Somente a partir
da Constituição Federal de 1988, a educação infantil passou a ser formalmente de
responsabilidade dos Estados, cabendo aos municípios fomentar o seu desenvolvimento.
O problema de evasão precoce é relativamente menor, atingindo apenas 2,3% dos alunos
de 1ª série, mas alcançando marcas mais significativas na medida em que os fracassos
educacionais se acumulam, chegando a 32% ao final da 4ª série.
A formação técnico-profissional nesse nível pode ser obtida em escolas técnicas que
emitem diplomas de ocupações regulamentadas para a indústria, comércio, agricultura e
serviços. Destaca-se nesse âmbito a escola normal, responsável pela formação de
professores de educação primária (1a a 4 a séries).
O ensino médio funciona como um filtro entre o 1o grau e o ensino superior. Apenas 16%
da faixa etária entre 15 e 19 se encontra na escola de 2o grau. É necessário considerar,
no entanto, que uma boa parte dos jovens nessa faixa etária ainda está matriculada no 1o
grau, o que significa que em torno de 19% dessa faixa etária se encontra na escola.
O país conta hoje com 894 instituições de ensino superior (IES), das quais 222 são
públicas. As demais pertencem a entidades confessionais, grupos privados e instituições
não-governamentais de natureza diversa.
Hoje o país conta com 127 universidades, das quais 68 são públicas.
Além de completar o 2o grau, o aluno que quiser entrar na universidade deve ser aprovado
num exame de seleção chamado concurso vestibular. As chances de um aluno ser
aprovado no exame de seleção dos cursos mais prestigiosos das universidades públicas
dependem, no entanto, não só da conclusão com sucesso do curso de 2o grau, mas
também da qualidade da escola em que ele o cursou. Como as escolas de 2o grau de
melhor qualidade tendem a ser privadas e caras, geralmente são os jovens de classe
sócio-econômica privilegiada que têm acesso às melhores universidades.
- redução dos índices de evasão e repetência, de modo que no mínimo 80% das gerações
escolares possam concluir a escola fundamental com bom aproveitamento e cumprindo
uma trajetória escolar regular;
- Programa TV Escola;
Pela implantação desses planos e programas, o Ministério da Educação retoma seu papel
de indutor e coordenador do processo de mudança da escola pública em âmbito nacional.