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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS


Câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo
Curso de Matemática Licenciatura

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Fellipe Oliveira Andrade

ANÁPOLIS
2017
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Fellipe Oliveira Andrade

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Relatório apresentado à Supervisora do


Estágio Curricular Supervisionado II, como
parte dos requisitos para obtenção do título de
Graduado no Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Estadual de
Goiás sob a orientação da Professora Renata
Emiko Basso Hayashi.

ANÁPOLIS
2017
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RESUMO

O presente relatório está dividido em fase de observação contendo aqui o diagnóstico da escola, CPMG –
Anápolis I, que consisti num relato da parte física e administrativa da escola, com início e término das
observações, cumprindo as devidas horas. Fase de semirregência na parte de reforço escolar e oficinas na
universidade, cumprindo corretamente as horas abrangendo todo o desenvolvimento do estágio e todos os anexos
adquiridos durante a fase de observação e semirregência. Fase da regência, assumindo assim turmas para então
ministrar aulas neste período, devidas horas. O estágio supervisionado é um procedimento pelo qual podemos
adquirir experiência. É um período em que vamos aprender como atuar na sala de aula, sendo necessário para o
profissional, um primeiro contato com seu âmbito de trabalho. O estágio supervisionado II, contribuíram e muito
para a minha vida acadêmica e profissional, pois pude ver de perto a realidade pela qual vou enfrentar, sei que os
desafios serão muitos, barreiras deverão ser quebradas, mas a vitória é certa, pois esse período de estágio serviu
para que eu tivesse a certeza que e isso que quero, quebrar barreiras, enfrentar desafios e vencer as dificuldades
que a profissão me trouxer, que meus futuros alunos vejam em mim um professor competente, mas, além disso,
um amigo, um professor inovador, com muitas expectativas de ensino.

Palavras Chave: Desafios; Professor Inovador; Relatório de Estagio.


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................................................7
DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO......................................................................................................8
1. FASE DE OBSERVAÇÃO...............................................................................................................9
1.1. Professor e sua sala de aula.....................................................................................................9
1.2. Aluno dentro da sala de aula.................................................................................................11
1.3. Aluno no conselho de classe.................................................................................................11
1.4. Outros Professores................................................................................................................12
1.5. Gestão da Escola...................................................................................................................13
2. FASE DA SEMIRREGÊNCIA........................................................................................................14
2.1. Reforço na escola campo......................................................................................................14
2.2. Oficinas na universidade.......................................................................................................15
3. FASE DA REGÊNCIA...................................................................................................................21
3.1. Regência na sala de aula.......................................................................................................21
3.2. Conselho de classe................................................................................................................21
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................22
ANEXOS...........................................................................................................................................24
1.Declaração de participação do Trabalho Coletivo..........................................................................24
2.Declaração de participação do Conselho de Classe.......................................................................24
3.Ficha de acompanhamento da Observação...................................................................................24
4.Ficha de acompanhamento da Semirregência...............................................................................24
5.Declaração de participação do Trabalho coletivo..........................................................................24
6.Ficha de acompanhamento da Regência.......................................................................................24
7.Cronograma das oficinas...............................................................................................................24
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INTRODUÇÃO

Nesse quarto ano do curso de matemática complementei o meu estagio


supervisionado, com as séries do ensino médio. Onde estive nos estágios de observação, tendo
que observar as aulas e aprender mais sobre a prática docente, agora com um olhar mais
amplo e maduro, pois até mesmo os alunos do ensino médio são diferenciados, tendo uma
visão mais ampla de estudar.

O estágio nos contempla com a formação de professor capaz de fazer a diferença a


uma realidade cada vez mais inovadora, sem esse contato não haverá boa capacitação
profissional.

O estágio supervisionado é um procedimento pelo qual podemos adquirir experiência.


É um período em que vamos aprender como atuar na sala de aula, sendo necessário para o
profissional, esse contato com seu âmbito de trabalho. O estágio supervisionado proporciona
um confronto com a realidade, onde podemos perceber os desafios da carreira do professor e
assim refletir maduramente sobre a profissão que vamos assumir, ele nos auxilia na
compreensão ajudando a enfrentar o dia a dia do trabalho contribuindo para formação
consciente e socialmente, unindo teoria e prática. O estágio não é apenas uma tarefa
burocrática a ser cumprido, ele proporciona também uma ampla base de conhecimento para
toda a atividade educativa, dando ênfase, na capacitação profissional.
O estágio é dividido em três partes, a observação, semirregência e a regência;
correspondendo a 400 (Quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir da
segunda metade do curso, (Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002).
Nesse relatório está descrito as primeiras 200 (duzentas) horas, correspondente ao
Ensino Médio. Dentro dessas há a observação de aulas na disciplina de matemática, e outras
disciplinas, o que auxilia bastante no aprendizado do aluno, pois é possível observar
metodologias de diversos professores e entender que há intersecções de conteúdos, e também
verificar a metodologia de cada professor.
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DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

O presente relatório está dividido em fase de observação contendo aqui o diagnóstico


da escola, que consisti num relato da parte física e administrativa da escola, com início e
término das observações, cumprindo as devidas horas (Anexo 2). Fase de semirregência na
parte de reforço escolar e oficinas na universidade, cumprindo corretamente as horas (Anexo
3) abrangendo todo o desenvolvimento do estágio e todos os anexos adquiridos durante a fase
de observação e semirregência. Fase da regência, assumindo assim turmas para então
ministrar aulas neste período, devidas horas (Anexo 4).
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1. FASE DE OBSERVAÇÃO

Meu Estágio foi desenvolvido no Colégio da Policia Militar de Goiás Anápolis I – Dr.
Cézar Toledo, uma escola bem organizada, totalmente equipada com bons instrumentos de
ensino, uma disciplina incomparável. A equipe da escola é bastante dinâmica e comunicativa,
trabalho em grupo e o seu lema, nesta escola há duas coordenações, uma pedagógica a comum
de toda escola, e a outra disciplinar, que cuida da disciplina de cada aluno atribuindo até
mesmo notas. Sendo citado no conselho essa parceria, pois a coordenação disciplinar está
desenvolvendo perfeitamente o seu papel, tanto em sala de aula quanto a realização de
eventos.
A escola oferece os níveis fundamental e médio, 6º ao 9º turno vespertino, e 1ª a 3ª
série turno matutino e noturno. Totalizando 57 turmas sendo 34 no ensino médio divididas em
18 no turno matutino e 16 no turno noturno; 23 turmas do Ensino Fundamental no turno
vespertino.
Foi gratificante estar nesta escola do estagio, pois foi uma escola onde estudei, logo
obtive uma recepção excelente, com total apoio da coordenação, tive acesso sempre a tudo
que solicitava, assinando todos os documentos necessários ( Anexo 1).
O professor com o qual eu acompanhei durante essa fase, me deixou entrar em todas
suas aulas, podendo assim observar bem sua metodologia, que por sinal e bem diferenciada,
veremos a seguir. Todos os professores são devidamente uniformizado com jalecos, até
mesmo eu tive que providenciar.

1.1. Professor e sua sala de aula

Observando as aulas da professora regente de matemática, percebe-se que se trata de


uma professora jovem, com vestimenta adequada, fala de forma bem dinâmica, interagindo
muito bem com seus alunos, tem sua graduação em licenciatura em matemática, e está
cursando o mestrado da UEG de ensino de ciências.
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Sua postura perante os alunos é bem amigável, com ela não há distanciamentos, suas
aulas são diferenciadas, ao introduzir conteúdos, ela faz a utilização de jogos matemáticos,
para então dar inicio a aula.
Mas como nem tudo e jogo, quando o conteúdo e um pouco mais difícil, ela faz o uso
da modelagem matemática, onde desenvolvemos um trabalho excelente.
Muitos estudantes se queixam em relação à não aplicabilidade prática do que vêem
em Matemática, pois na maioria das vezes a vêem desvinculada do mundo real. Buscar
estratégias de ensino e aprendizagem capazes de trabalhar de forma significativa os conteúdos
matemáticos exigidos para a Educação Básica é um desafio para o professor, que não conta
com essas possibilidades nos livros didáticos. Utilizar a abordagem da Modelagem
Matemática na sala de aula é uma maneira de levar os alunos a construir o conhecimento
matemático através da pesquisa. E pela busca dessas novas estratégias que essa professora faz
a diferença.
O conteúdo que ela aplicou essa estratégia, foi o de funções trigonométricas onde
utilizou se traços da Modelagem Matemática em aulas de funções trigonométricas a fim
ajudar os alunos envolvidos na pesquisa, a aprenderem de forma significativa. Com a ajuda do
software Microsoft Mathematics, trabalhar com os alunos sobre o comportamento dos
gráficos das funções periódicas.
A sequência de atividades desenvolvidas com os alunos foi: observar exames médicos
cardíacos, medir a própria pulsação em repouso e depois em movimento para assim
reconhecer as características das funções trigonométricas; conceituar a função seno e a função
cosseno e ao final com a ajuda do software Microsoft Mathematics construir os gráficos das
funções.
Para analisar a aprendizagem dos alunos observamos a participação dos mesmos e
aplicamos uma lista de situações problemas a serem resolvidas individualmente. Foi feio uma
análise qualitativa dos dados, observando a participação dos alunos e o envolvimento na
atividade de resolução de problemas.
Os recursos didáticos utilizados foram os exames médicos cardíacos, lousa, pincel,
computador para construção de gráficos e as atividades impressas. O tempo da atividade
totalizou cinco aulas de 50 minutos.
A professora diz acreditar na importância de superar essa rotina de aprender via
memorização, e alcançar um processo de aprendizagem mais amplo e construtivo.
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Constatamos a possibilidade real de aplicar a Modelagem como proposta de ensino e


de mostrar aos alunos a importância da matemática nas diversas áreas do conhecimento por
meio de recursos educacionais variados.
A professora é responsável por seis turmas, sendo todas de segundo ano do ensino
médio, matutino divididas em seu horário de segunda a sexta.

1.2. Aluno dentro da sala de aula

Os alunos são uniformizados com farda ou agasalho, uniformes padrão do colégio.


Como em todo lugar nesse colégio também há a indisciplina, com menos frequência, pois
esses tem um foco muito grande, passar em universidade publica. As salas comportam entre
35 a 42 alunos, com espaços bem amplo. Me recepcionaram muito bem, me vendo como
professor já, não um estagiário.
Eles avaliam as aulas da professora excelente, tem um carinho muito grande por ela,
quanto ao trabalho que ela desenvolveu enquanto eu estava lá os alunos ficaram
entusiasmados quanto a experiência de aprender matemática através de uma situação real, que
no caso foi a análise dos eletrocardiograma e a matematização de seus batimentos cardíacos.
Viram sentido no que estavam aprendendo e demonstraram muito interesse, motivação e
alegria durante a atividade.
O software também contribui enormemente para os alunos visualizarem o
comportamento dos gráficos das funções periódicas, muitos deles baixaram o aplicativo em
casa para que pudesse testar.

1.3. Aluno no conselho de classe

Com um olhar para o concelho de classe, realizado no dia 07 de abril de 2017


(Anexo). Reunião muito bem organizada, professores com decisões concisa e reflexiva.
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Guiado pelas duas coordenadoras do matutino, com auxilio tecnológico de data show, para
que possa mostrar aluno por aluno no telão, para que assim os professores não se enganem de
qual aluno está em avaliação.
Foram avaliados as 21 turmas do matutino, sendo 6 de cada serie, primeiro, segundo e
terceira. Como a professora regente que estou acompanhando ministra aulas somente nas
segunda série, vou frisar mais essas turmas.
Para cada turma sempre avaliaram dois aspectos:
I – Notas Vermelhas;
II – Indisciplina em sala de aula;
Isto é, associava os alunos nesses aspectos. Quanto a notas vermelhas dos alunos da 2ª
série, 23% dos alunos tiveram esse aspecto. Muita das vezes por preguiça de estudar,
desinteresse, falta de motivação, ou até mesmo por defect de conteúdo que as vezes vem de
outra escola.
A falta de estudo em casa reflete diretamente na sala de aula, quanto ao empenho de
cada aluno. A relação familiar também e outro fator que pode influenciar negativamente.
Na reunião estava a psicóloga da escola, ela pediu para que os professores sempre
observem seus alunos, pois casos de imperatividade, TDH, dilexo, devem ser encaminhado
para ela, para que assim façam o devido tratamento, sendo esta uma escola inclusiva.
Os alunos com muita indisciplina será convocado todos os pais, para que assim
possam ter um melhor retorno da parte de casa.
Citaram a questão da divisão de notas, que a cada dia está mais difícil avaliar os
alunos na nota livre, é que nas provas há colas. Fecharam a palta da reunião, com todos
objetivos alcançados, avaliar as turmas do matutino.
Questões bem abrangentes, e que devem sim ser discutidas no âmbito escolar, pois
esses alunos são os futuros profissionais desse país.

1.4. Outros Professores

Observando outras disciplinas, percebi a grande diferença de metodologias usadas até


na mesma matéria. Mas todos com total compromisso com a escola, e com os alunos. Levam
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questões bem reflexivas para dentro da sala de aula, onde o aluno não fica preso no livro
didático. Aulas diversificadas, uso de retro projetor, computadores, atividades impressas,
provas de vestibulares, atividades culturais, atividades fora da sala de aula, como em museu,
reservas, Brasília ( aula de historia). O colégio e seus professores cumpre bem o PPP, onde
Proporciona uma educação de qualidade, que garanta o sucesso para todos os estudantes
através da excelência no ensino e na aprendizagem, desenvolvendo valores éticos de
honestidade, respeito, integridade física e moral, justiça e cidadania. Tendo também uma visão
dos quatro pilares da educação, aprender a aprender, aprender a viver juntos, aprender a ser e
aprender a fazer.

1.5. Gestão da Escola.

Observando a rotina do âmbito escolar, pude ver uma escola tranquila, pessoas felizes
trabalhando, gestores comprometidos com o bom andamento da escola e dos alunos. Há uma
preocupação com os alunos, seus problemas, a indisciplina, e a valorização do aluno.
A secretaria sempre está aposta para o que os pais, ou responsáveis sejam bem
atendidos, esse atendimento é sempre feito com entusiasmo e de forma agradável.
A escola está sempre limpa, sendo feita a limpeza pelas funcionarias ao termino de
cada turno, até mesmo os alunos auxiliam, tendo sempre dois responsáveis para isso, para que
o ambiente esteja sempre limpo, propiciando boa convivência.
Tendo uma excelente merenda, com acompanhamento de uma nutricionista do colégio.

2. FASE DA SEMIRREGÊNCIA
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Depois de se observar todo o contexto de sala de aula, e auxiliar a professora regente,


chegou a hora de ter um contato mais direto com os alunos, reforçando aquilo que é dito em
sala de aula. Esta fase foi dividida em duas etapas, com reforço na escola campo e oficinas na
universidade.
Um complementando o outro, pois essas oficinas são avaliadas e até mesmo modificadas
para que então seja aplicada na sala de aula. Vamos começar relatando a parte da escola
campo. Cumprindo assim todas as horas dessa fase, em anexo 2.

2.1. Reforço na escola campo

Quanto ao colégio, trabalhei com reforço com alunos dos 1º e 2º anos. Alunos esses
que tinham notas vermelhas no 1º bimestre, para um melhor desempenho foi ofertada essas
aulas. A quantidade de aluno selecionada foi um quantitativo bem grande, mas os alunos que
compareceram foi bem menor.
As aulas foram bastante proveitosas, os alunos souberam aproveitar bem, tendo assim
um bom desenvolvimento durante essa reforço. Interessante que os alunos que não foram
selecionados/convocados, queriam ir nessas aulas, com um interesse muito grande, deixando
assim aberto para esses alunos. Sendo realizada no mês de maio e se estendendo em junho,
aulas semanais, e no contra turno.
Dentro dessas aulas foi reforçado o conteúdo que eles estavam acompanhando em sala
de aula no dia a dia. Trabalhando listas e materiais didáticos para uma melhor fixação de
conteúdo.
Aulas bem dinâmicas com apresentações de questões, que os próprios alunos
resolviam e apresentava.
As turmas foram divididas em quatro, sendo dois primeiro ano, e dois segundo ano, do
ensino médio.
De acordo com relato do professores e alunos, o desempenho desses que frequentava
essas aulas, era notável.
Os alunos do reforço eram mais encorajados a indagar sobre o conteúdo, tendo em
vista que não teria nenhum colega para rir ou fazer “piadinhas” contra a pergunta.
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As atividades desenvolvidas durante as oficinas na universidade foram de suma


importância para que apresentasse essas para os alunos do reforço. Quando leva algo novo,
diferente da realidade desses alunos, há uma melhor aprendizagem.

2.2. Oficinas na universidade.

Depois de realizada as atividades na escola campo prosseguimos para segunda parte desta
fase, a realização de oficinas dentro da universidade que abordou conteúdos referentes ao
ensino médio.
Sendo essas oficinas realizadas durante a aula de Metodologia do Ensino Médio e Estágio
Supervisionado II, todas com o intuito de demostrar como seria uma oficina aplicada aos
alunos do ensino médio. Exemplificando uma forma diferenciada de se ensinar matemática,
fazendo com que os alunos despertem maior interesse pela disciplina.
Está descrito abaixo o detalhamento de cada oficina ministrada pelos acadêmicos do
curso de licenciatura em matemática e professoras, devidamente apresentadas e regidas por
um cronograma.

Oficina 1: Trigonometria.

Ministrada pela professora orientadora. Oficina totalmente prática, com ótimo


embasamento teórico. Para ministrar uma oficina desse punho na escola, gastaria em torno de
umas quatro aulas, devido ao tempo de cada aula.
Foi feito a construção do círculo trigonométrico, passo a passo, usando folhas,
compasso, régua, trabalhando também a noção de medida. Na escola teria de ministrar muito
mais devagar, pois há alguns passos que são mais trabalhosos.
Uma oficina que apliquei na escola na parte da minha semirregência, os alunos
ficaram entusiasmados, perceberam o quanto era muito mais simples enxergar a trigonometria
no circulo trigonométrico a partir da prática.
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Oficina 2: Conjuntos Numéricos.

Ministrada pela acadêmica Michele Alves da Silva. Deu início com uma boa
introdução sobre a história dos números, logo após iniciou um trabalho manual, cada
participante fazer os conjuntos em folhas de cartolina:
Na hora da construção a acadêmica já definiu os nomes, o que em sala de aula não
seria o certo, pois muito dos alunos só ouviram falar dos nomes sem saber seu real
significado.
Não houve muito embasamento após a construção dos conjuntos, apenas conceituando
– os, com poucas atividades. Não pensou muito no aluno, ao saber que ele não sabe de todo o
conteúdo.

Oficina 3: Função Afim e Quadrática.

Ministrada pela acadêmica Barbara Alves. Ministrou o conteúdo de função afim e


quadrática, com uma boa definição de conjunto. Utilizou como material concreto um
“papelão” para poder marcar pontos dos gráficos, e cordão para definir a reta ou a parábola,
considerando as funções trabalhadas.
Após apresentar as duas função indicou valores para “x”. Deveria ter apresentado um
exemplo do dia a dia para depois indicar as lei de formação das funções e os valores para “x”.
Ocorreu tudo como planejado, em alguns momentos houve interrupções de umas das
professoras, o que atrapalhou um pouco o andamento da aula. Soube aproveitar bem o seu
material, no final passou uma atividade finalizando assim sua oficina.

Oficina 4: Função Logarítmica e Exponencial.

Ministrada pela acadêmica Lara Morena. Só definiu muito rápido as duas funções,
jogou – se o gráfico sem muita explicação, o que para um aluno de ensino médio não
entenderia.
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Teve uma dinâmica em uma das parte, que iria envolver todos os alunos, mas não teve
uma boa ligação com o conteúdo ministrado, onde tínhamos que resolver um caso de
homicídio, resolvendo formulas exponenciais.
Teve grupos muito grande na hora da dinâmica, fazendo com que alguns alunos não
participassem, o que na escola seria um grande empecilho. O tempo gasto foi de acordo com o
estipulado.
Quadro muito desorganizado, sem detalhamento do conteúdo, explicação que as vezes
um aluno de ensino médio não entenderia.

Oficina 5: Progressão Aritmética e Geométrica.

Ministrada pela acadêmica Fernanda Cardoso. Aula com um bom embasamento


teórico, consistência ao apresentar o conteúdo, com conceitos bem definidos. Levou como
exemplificação exercícios do dia a dia.

Oficina 6: Sistemas Lineares com Geometria.

Ministrada pelo acadêmico Gustavo Ferreira. Bem parecida com a oficina anterior,
com bom embasamento teórico e histórico também. Aula com consistência, pela experiência
de sala de aula do acadêmico, ele soube explicar os principais pontos que o aluno de ensino
médio teria suas dúvidas.

Oficina 7: Trigonometria no Triângulo.

Ministrada pela acadêmica Liliane Almeida. Para definir o conteúdo usou a história da
matemática, foi bem superficial o conteúdo sem aprofundar muito.
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Oficina 8: Trigonometria no Círculo.

Ministrada pelo acadêmico Túlio Vadeley. Explicações na própria lousa, com pouca
organização na hora de transcrever, o que para um aluno de ensino médio ficaria um pouco
confuso. Observando também um pouco de nervosismo da parte do acadêmico.

Oficina 9: Análise Combinatória.

Ministrada pelo acadêmico Diego Maxuell. Para introduzir a aula levou o jogo da
“senha”, que foi muito bem aplicado, tendo a participação de todos os alunos, logo após o
jogo, houve uma excelente ligação com o conteúdo. Levando atividades impressas para que
tivesse a fixação do conteúdo.

Oficina 10: Probabilidade (Binômio de Newton/Pascal).

Ministrada pela acadêmica Bárbara Sales. Conceitos bem básicos, com atividades
rápidas, se muita preocupação com o que o aluno aprendeu.

Oficina 11: Geometria Espacial.

Ministrada pelo acadêmico Roniel Antônio. Boa introdução do conteúdo, demostrando


todas as formulas aplicadas a este conteúdo. Acadêmico fala muito rápido, observando assim
um difícil entendimento de suas falas. Ao final de toda explicação, passou uma atividade para
fixação.
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Oficina 12:Geometria Analítica.

Está foi a oficina que apresentei, fazendo todo um planejamento antes, para que assim
houvesse um bom entendimento por parte dos alunos. Preocupando com a utilização de
conceitos fundamentais da geometria. Utilizei a modelagem matemática para fazer a
explicação, fazendo uma aula dividida em diversos momentos.
Através da modelagem, expliquei sobre o funcionamento do GPS (Sistema de
Posicionamento Global), falando assim um pouco do contexto histórico mostrando a
matemática que envolve o GPS, explicando o que é trilateração. Dando a entender o que é
ponto, plano cartesiano, reta, iniciando o conteúdo.
Demostrando todas as formulas usadas nesse conteúdo, na universidade usei só uma
parte do tempo planejado, o que na escola seria diferente. Todos os alunos conseguiram
entender bem o conteúdo, identificando bem a relação do GPS com a Geometria Analítica.
Ocorreu tudo como o planejado no meu plano de aula, sem imprevistos qualquer.

Oficina 13:Matemática financeira.

Ministrada pela acadêmica Isabella Machado. Uma oficina que não tive a
oportunidade de comparecer.

Oficina 14: Polinômios.

Ministrada pela acadêmica Leticia Pontieri.

Oficina 15: Números Complexos.

Ministrada pela acadêmica Janielly Matos.


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Oficina 16: Logaritmo.

Ministrada pela professora orientadora.


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3. FASE DA REGÊNCIA

Finalizei o estágio com a última fase, a regência, onde se coloca toda a teoria em
prática para então adquirir o máximo de experiência possível.

Trabalhando em total conjunto com a professora regente, planejando junto todas as


aulas que eu ministrei, fazendo aulas dinâmicas, contextualizadas, e usando a técnica da
modelagem matemática.

Esse trabalho em conjunto, permitiu muita experiência para os dois lados, um


aprendendo com o outro, sempre pensando no bem comum dos alunos, se eles iriam entender
o conteúdo, se haveria aprendizagem. Alcançamos todos os objetivos das aula.

Foram feitos então, 22 planos de ensino para a turma “A” apêndice 2 e 20 pra a turma
“B” apêndice 3.

3.1. Regência na sala de aula.

3.2. Conselho de classe.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado II contribuiu e muito para a minha vida acadêmica e


profissional, pude ver de perto a realidade que vou enfrentar, sei que os desafios serão
muitos, barreiras deverão ser quebradas, mas a conquista é certa, pois esse período de estágio
serviu para que eu tivesse a certeza que é isso que quero, quebrar barreiras, enfrentar desafios
e vencer as dificuldades que a profissão me trouxer, que meus futuros alunos vejam em mim
um professor competente; além disso, um amigo, um professor inovador, com muitas
expectativas de ensino.

O planejamento de aula é muito importante para o bom andamento das mesmas, não
podemos ser imprevisíveis, os alunos estão desinteressados pela educação, estão perdendo o
respeito pelos professores, mas quando uma aula é bem planejada, barreiras são quebradas.

Eu quero levar para a minha vida profissional todos os momentos que ali passei, pois eles
foram proveitosos e gratificantes, os pontos negativos se tiveram, foi como um aprendizado
para minha vida acadêmica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 pilares da educação. Direção de Rubem Alves. 2014. (29 min.), son., color. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=VlWD3Pitcs4>. Acesso em: 26 fev. 2016.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Ministério da Educação (Org.). CONSELHO


NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE
FEVEREIRO DE 2002. 2002. Conselho Pleno. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2015.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de janeiro de 2008. Dispõe Sobre O Estágio de Estudantes;


Altera A Redação do Art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – Clt, Aprovada Pelo
Decreto-lei no 5.452, de 1º de Maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de Dezembro de 1996;
Revoga as Leis nº 6.494, de 7 de Dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de Março de 1994, O
Parágrafo único do Art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art.6º da medida
provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001, DF, 26 st.2008.

BRASIL (Estado). Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394, de 20 de dezembro de


1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

D'AMBROSIO, Beatriz S.. Formação de Professores de Matemática para o Século XXI: o


Grande Desafio. Disponível em:
<http://www.proposicoes.fe.unicamp.br/proposicoes/textos/10-artigos-d\'ambrosiobs.pdf>.
Acesso em: 24 de abril de 2016.

JANUARIO, G.. O Estágio Supervisionado e suas contribuições para a prática pedagógica do


professor.Campinas: Gds/fe-unicamp, 2008.

SCALABRIN, Isabel Cristina; MOLINARI, Adriana Maria Corder. A IMPORTÂNCIA DA


PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NAS LICENCIATURAS. Revista Científica
Unar, Araras, v. 7, p.1-12, maio 2014. Semestral.

SILVA[2], Luiza Helena Oliveira da. INTERDISCIPLINARIDADE: AS PRÁTICAS


POSSÍVEIS. 2009. 18 f. Tese (Doutorado) - Curso de Pedagogia, Uff, Rio de Janeiro, 2009.
Cap. 31.

OLIVEIRA, Cláudio José de. FORMAÇÃO DOCENTE DE PROFESSORES QUE


ENSINAM MATEMÁTICA. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA
REGIÃO SUL, 9., 2012, Caxias do Sul. Anais... . Caxias do Sul: Upplay, 2012. p. 1 - 11.
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ANEXOS
1.Declaração de participação do Trabalho Coletivo

2.Declaração de participação do Conselho de Classe

3.Ficha de acompanhamento da Observação

4.Ficha de acompanhamento da Semirregência

5.Declaração de participação do Trabalho coletivo

6.Ficha de acompanhamento da Regência


7.Cronograma das oficinas

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