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ANÁPOLIS
2017
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ANÁPOLIS
2017
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RESUMO
O presente relatório está dividido em fase de observação contendo aqui o diagnóstico da escola, CPMG –
Anápolis I, que consisti num relato da parte física e administrativa da escola, com início e término das
observações, cumprindo as devidas horas. Fase de semirregência na parte de reforço escolar e oficinas na
universidade, cumprindo corretamente as horas abrangendo todo o desenvolvimento do estágio e todos os anexos
adquiridos durante a fase de observação e semirregência. Fase da regência, assumindo assim turmas para então
ministrar aulas neste período, devidas horas. O estágio supervisionado é um procedimento pelo qual podemos
adquirir experiência. É um período em que vamos aprender como atuar na sala de aula, sendo necessário para o
profissional, um primeiro contato com seu âmbito de trabalho. O estágio supervisionado II, contribuíram e muito
para a minha vida acadêmica e profissional, pois pude ver de perto a realidade pela qual vou enfrentar, sei que os
desafios serão muitos, barreiras deverão ser quebradas, mas a vitória é certa, pois esse período de estágio serviu
para que eu tivesse a certeza que e isso que quero, quebrar barreiras, enfrentar desafios e vencer as dificuldades
que a profissão me trouxer, que meus futuros alunos vejam em mim um professor competente, mas, além disso,
um amigo, um professor inovador, com muitas expectativas de ensino.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................7
DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO......................................................................................................8
1. FASE DE OBSERVAÇÃO...............................................................................................................9
1.1. Professor e sua sala de aula.....................................................................................................9
1.2. Aluno dentro da sala de aula.................................................................................................11
1.3. Aluno no conselho de classe.................................................................................................11
1.4. Outros Professores................................................................................................................12
1.5. Gestão da Escola...................................................................................................................13
2. FASE DA SEMIRREGÊNCIA........................................................................................................14
2.1. Reforço na escola campo......................................................................................................14
2.2. Oficinas na universidade.......................................................................................................15
3. FASE DA REGÊNCIA...................................................................................................................21
3.1. Regência na sala de aula.......................................................................................................21
3.2. Conselho de classe................................................................................................................21
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................22
ANEXOS...........................................................................................................................................24
1.Declaração de participação do Trabalho Coletivo..........................................................................24
2.Declaração de participação do Conselho de Classe.......................................................................24
3.Ficha de acompanhamento da Observação...................................................................................24
4.Ficha de acompanhamento da Semirregência...............................................................................24
5.Declaração de participação do Trabalho coletivo..........................................................................24
6.Ficha de acompanhamento da Regência.......................................................................................24
7.Cronograma das oficinas...............................................................................................................24
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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
1. FASE DE OBSERVAÇÃO
Meu Estágio foi desenvolvido no Colégio da Policia Militar de Goiás Anápolis I – Dr.
Cézar Toledo, uma escola bem organizada, totalmente equipada com bons instrumentos de
ensino, uma disciplina incomparável. A equipe da escola é bastante dinâmica e comunicativa,
trabalho em grupo e o seu lema, nesta escola há duas coordenações, uma pedagógica a comum
de toda escola, e a outra disciplinar, que cuida da disciplina de cada aluno atribuindo até
mesmo notas. Sendo citado no conselho essa parceria, pois a coordenação disciplinar está
desenvolvendo perfeitamente o seu papel, tanto em sala de aula quanto a realização de
eventos.
A escola oferece os níveis fundamental e médio, 6º ao 9º turno vespertino, e 1ª a 3ª
série turno matutino e noturno. Totalizando 57 turmas sendo 34 no ensino médio divididas em
18 no turno matutino e 16 no turno noturno; 23 turmas do Ensino Fundamental no turno
vespertino.
Foi gratificante estar nesta escola do estagio, pois foi uma escola onde estudei, logo
obtive uma recepção excelente, com total apoio da coordenação, tive acesso sempre a tudo
que solicitava, assinando todos os documentos necessários ( Anexo 1).
O professor com o qual eu acompanhei durante essa fase, me deixou entrar em todas
suas aulas, podendo assim observar bem sua metodologia, que por sinal e bem diferenciada,
veremos a seguir. Todos os professores são devidamente uniformizado com jalecos, até
mesmo eu tive que providenciar.
Sua postura perante os alunos é bem amigável, com ela não há distanciamentos, suas
aulas são diferenciadas, ao introduzir conteúdos, ela faz a utilização de jogos matemáticos,
para então dar inicio a aula.
Mas como nem tudo e jogo, quando o conteúdo e um pouco mais difícil, ela faz o uso
da modelagem matemática, onde desenvolvemos um trabalho excelente.
Muitos estudantes se queixam em relação à não aplicabilidade prática do que vêem
em Matemática, pois na maioria das vezes a vêem desvinculada do mundo real. Buscar
estratégias de ensino e aprendizagem capazes de trabalhar de forma significativa os conteúdos
matemáticos exigidos para a Educação Básica é um desafio para o professor, que não conta
com essas possibilidades nos livros didáticos. Utilizar a abordagem da Modelagem
Matemática na sala de aula é uma maneira de levar os alunos a construir o conhecimento
matemático através da pesquisa. E pela busca dessas novas estratégias que essa professora faz
a diferença.
O conteúdo que ela aplicou essa estratégia, foi o de funções trigonométricas onde
utilizou se traços da Modelagem Matemática em aulas de funções trigonométricas a fim
ajudar os alunos envolvidos na pesquisa, a aprenderem de forma significativa. Com a ajuda do
software Microsoft Mathematics, trabalhar com os alunos sobre o comportamento dos
gráficos das funções periódicas.
A sequência de atividades desenvolvidas com os alunos foi: observar exames médicos
cardíacos, medir a própria pulsação em repouso e depois em movimento para assim
reconhecer as características das funções trigonométricas; conceituar a função seno e a função
cosseno e ao final com a ajuda do software Microsoft Mathematics construir os gráficos das
funções.
Para analisar a aprendizagem dos alunos observamos a participação dos mesmos e
aplicamos uma lista de situações problemas a serem resolvidas individualmente. Foi feio uma
análise qualitativa dos dados, observando a participação dos alunos e o envolvimento na
atividade de resolução de problemas.
Os recursos didáticos utilizados foram os exames médicos cardíacos, lousa, pincel,
computador para construção de gráficos e as atividades impressas. O tempo da atividade
totalizou cinco aulas de 50 minutos.
A professora diz acreditar na importância de superar essa rotina de aprender via
memorização, e alcançar um processo de aprendizagem mais amplo e construtivo.
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Guiado pelas duas coordenadoras do matutino, com auxilio tecnológico de data show, para
que possa mostrar aluno por aluno no telão, para que assim os professores não se enganem de
qual aluno está em avaliação.
Foram avaliados as 21 turmas do matutino, sendo 6 de cada serie, primeiro, segundo e
terceira. Como a professora regente que estou acompanhando ministra aulas somente nas
segunda série, vou frisar mais essas turmas.
Para cada turma sempre avaliaram dois aspectos:
I – Notas Vermelhas;
II – Indisciplina em sala de aula;
Isto é, associava os alunos nesses aspectos. Quanto a notas vermelhas dos alunos da 2ª
série, 23% dos alunos tiveram esse aspecto. Muita das vezes por preguiça de estudar,
desinteresse, falta de motivação, ou até mesmo por defect de conteúdo que as vezes vem de
outra escola.
A falta de estudo em casa reflete diretamente na sala de aula, quanto ao empenho de
cada aluno. A relação familiar também e outro fator que pode influenciar negativamente.
Na reunião estava a psicóloga da escola, ela pediu para que os professores sempre
observem seus alunos, pois casos de imperatividade, TDH, dilexo, devem ser encaminhado
para ela, para que assim façam o devido tratamento, sendo esta uma escola inclusiva.
Os alunos com muita indisciplina será convocado todos os pais, para que assim
possam ter um melhor retorno da parte de casa.
Citaram a questão da divisão de notas, que a cada dia está mais difícil avaliar os
alunos na nota livre, é que nas provas há colas. Fecharam a palta da reunião, com todos
objetivos alcançados, avaliar as turmas do matutino.
Questões bem abrangentes, e que devem sim ser discutidas no âmbito escolar, pois
esses alunos são os futuros profissionais desse país.
questões bem reflexivas para dentro da sala de aula, onde o aluno não fica preso no livro
didático. Aulas diversificadas, uso de retro projetor, computadores, atividades impressas,
provas de vestibulares, atividades culturais, atividades fora da sala de aula, como em museu,
reservas, Brasília ( aula de historia). O colégio e seus professores cumpre bem o PPP, onde
Proporciona uma educação de qualidade, que garanta o sucesso para todos os estudantes
através da excelência no ensino e na aprendizagem, desenvolvendo valores éticos de
honestidade, respeito, integridade física e moral, justiça e cidadania. Tendo também uma visão
dos quatro pilares da educação, aprender a aprender, aprender a viver juntos, aprender a ser e
aprender a fazer.
Observando a rotina do âmbito escolar, pude ver uma escola tranquila, pessoas felizes
trabalhando, gestores comprometidos com o bom andamento da escola e dos alunos. Há uma
preocupação com os alunos, seus problemas, a indisciplina, e a valorização do aluno.
A secretaria sempre está aposta para o que os pais, ou responsáveis sejam bem
atendidos, esse atendimento é sempre feito com entusiasmo e de forma agradável.
A escola está sempre limpa, sendo feita a limpeza pelas funcionarias ao termino de
cada turno, até mesmo os alunos auxiliam, tendo sempre dois responsáveis para isso, para que
o ambiente esteja sempre limpo, propiciando boa convivência.
Tendo uma excelente merenda, com acompanhamento de uma nutricionista do colégio.
2. FASE DA SEMIRREGÊNCIA
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Quanto ao colégio, trabalhei com reforço com alunos dos 1º e 2º anos. Alunos esses
que tinham notas vermelhas no 1º bimestre, para um melhor desempenho foi ofertada essas
aulas. A quantidade de aluno selecionada foi um quantitativo bem grande, mas os alunos que
compareceram foi bem menor.
As aulas foram bastante proveitosas, os alunos souberam aproveitar bem, tendo assim
um bom desenvolvimento durante essa reforço. Interessante que os alunos que não foram
selecionados/convocados, queriam ir nessas aulas, com um interesse muito grande, deixando
assim aberto para esses alunos. Sendo realizada no mês de maio e se estendendo em junho,
aulas semanais, e no contra turno.
Dentro dessas aulas foi reforçado o conteúdo que eles estavam acompanhando em sala
de aula no dia a dia. Trabalhando listas e materiais didáticos para uma melhor fixação de
conteúdo.
Aulas bem dinâmicas com apresentações de questões, que os próprios alunos
resolviam e apresentava.
As turmas foram divididas em quatro, sendo dois primeiro ano, e dois segundo ano, do
ensino médio.
De acordo com relato do professores e alunos, o desempenho desses que frequentava
essas aulas, era notável.
Os alunos do reforço eram mais encorajados a indagar sobre o conteúdo, tendo em
vista que não teria nenhum colega para rir ou fazer “piadinhas” contra a pergunta.
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Depois de realizada as atividades na escola campo prosseguimos para segunda parte desta
fase, a realização de oficinas dentro da universidade que abordou conteúdos referentes ao
ensino médio.
Sendo essas oficinas realizadas durante a aula de Metodologia do Ensino Médio e Estágio
Supervisionado II, todas com o intuito de demostrar como seria uma oficina aplicada aos
alunos do ensino médio. Exemplificando uma forma diferenciada de se ensinar matemática,
fazendo com que os alunos despertem maior interesse pela disciplina.
Está descrito abaixo o detalhamento de cada oficina ministrada pelos acadêmicos do
curso de licenciatura em matemática e professoras, devidamente apresentadas e regidas por
um cronograma.
Oficina 1: Trigonometria.
Ministrada pela acadêmica Michele Alves da Silva. Deu início com uma boa
introdução sobre a história dos números, logo após iniciou um trabalho manual, cada
participante fazer os conjuntos em folhas de cartolina:
Na hora da construção a acadêmica já definiu os nomes, o que em sala de aula não
seria o certo, pois muito dos alunos só ouviram falar dos nomes sem saber seu real
significado.
Não houve muito embasamento após a construção dos conjuntos, apenas conceituando
– os, com poucas atividades. Não pensou muito no aluno, ao saber que ele não sabe de todo o
conteúdo.
Ministrada pela acadêmica Lara Morena. Só definiu muito rápido as duas funções,
jogou – se o gráfico sem muita explicação, o que para um aluno de ensino médio não
entenderia.
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Teve uma dinâmica em uma das parte, que iria envolver todos os alunos, mas não teve
uma boa ligação com o conteúdo ministrado, onde tínhamos que resolver um caso de
homicídio, resolvendo formulas exponenciais.
Teve grupos muito grande na hora da dinâmica, fazendo com que alguns alunos não
participassem, o que na escola seria um grande empecilho. O tempo gasto foi de acordo com o
estipulado.
Quadro muito desorganizado, sem detalhamento do conteúdo, explicação que as vezes
um aluno de ensino médio não entenderia.
Ministrada pelo acadêmico Gustavo Ferreira. Bem parecida com a oficina anterior,
com bom embasamento teórico e histórico também. Aula com consistência, pela experiência
de sala de aula do acadêmico, ele soube explicar os principais pontos que o aluno de ensino
médio teria suas dúvidas.
Ministrada pela acadêmica Liliane Almeida. Para definir o conteúdo usou a história da
matemática, foi bem superficial o conteúdo sem aprofundar muito.
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Ministrada pelo acadêmico Túlio Vadeley. Explicações na própria lousa, com pouca
organização na hora de transcrever, o que para um aluno de ensino médio ficaria um pouco
confuso. Observando também um pouco de nervosismo da parte do acadêmico.
Ministrada pelo acadêmico Diego Maxuell. Para introduzir a aula levou o jogo da
“senha”, que foi muito bem aplicado, tendo a participação de todos os alunos, logo após o
jogo, houve uma excelente ligação com o conteúdo. Levando atividades impressas para que
tivesse a fixação do conteúdo.
Ministrada pela acadêmica Bárbara Sales. Conceitos bem básicos, com atividades
rápidas, se muita preocupação com o que o aluno aprendeu.
Está foi a oficina que apresentei, fazendo todo um planejamento antes, para que assim
houvesse um bom entendimento por parte dos alunos. Preocupando com a utilização de
conceitos fundamentais da geometria. Utilizei a modelagem matemática para fazer a
explicação, fazendo uma aula dividida em diversos momentos.
Através da modelagem, expliquei sobre o funcionamento do GPS (Sistema de
Posicionamento Global), falando assim um pouco do contexto histórico mostrando a
matemática que envolve o GPS, explicando o que é trilateração. Dando a entender o que é
ponto, plano cartesiano, reta, iniciando o conteúdo.
Demostrando todas as formulas usadas nesse conteúdo, na universidade usei só uma
parte do tempo planejado, o que na escola seria diferente. Todos os alunos conseguiram
entender bem o conteúdo, identificando bem a relação do GPS com a Geometria Analítica.
Ocorreu tudo como o planejado no meu plano de aula, sem imprevistos qualquer.
Ministrada pela acadêmica Isabella Machado. Uma oficina que não tive a
oportunidade de comparecer.
3. FASE DA REGÊNCIA
Finalizei o estágio com a última fase, a regência, onde se coloca toda a teoria em
prática para então adquirir o máximo de experiência possível.
Foram feitos então, 22 planos de ensino para a turma “A” apêndice 2 e 20 pra a turma
“B” apêndice 3.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O planejamento de aula é muito importante para o bom andamento das mesmas, não
podemos ser imprevisíveis, os alunos estão desinteressados pela educação, estão perdendo o
respeito pelos professores, mas quando uma aula é bem planejada, barreiras são quebradas.
Eu quero levar para a minha vida profissional todos os momentos que ali passei, pois eles
foram proveitosos e gratificantes, os pontos negativos se tiveram, foi como um aprendizado
para minha vida acadêmica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4 pilares da educação. Direção de Rubem Alves. 2014. (29 min.), son., color. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=VlWD3Pitcs4>. Acesso em: 26 fev. 2016.
ANEXOS
1.Declaração de participação do Trabalho Coletivo