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TRILHA:
Aplicação de um exemplo de Metodologia Ativa direcionada para as Áreas de Ciências da
Natureza e Linguagens.
HABILIDADES:
• Compreender a importância das metodologias ativas em sala de aula.
• Conhecer fundamentos básicos da Aprendizagem Significativa.
• Aplicar a metodologia de criação de Mapa Conceitual.
• Conhecer a ferramenta Fanzine.
• Analisar as possibilidades da aplicação da ferramenta Fanzine dentro das áreas de
Ciências da Natureza e Linguagens.
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A base teórica para a construção das Metodologias Ativas dessa aula está ligada aos
estudos sobre aprendizagem significativa. Segundo Moreira (2010, p. 8),
(...) na aprendizagem significativa o novo conhecimento nunca
é internalizado de maneira literal, porque no momento que
passa a ter significado entra em cena um componente particular
(idiossincrático) da significação.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Focus do Saber Educacional.
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de modo que a informação deverá conectar-se e ancorar-se nos conceitos relevantes e
preexistes na estrutura cognitiva.
Na perspectiva da aprendizagem significativa, o estudante deve ser capaz de explicar o
significado da relação que vê entre os conceitos, recriando conforme suas próprias experiências
e com o apoio da mediação do professor. Utilizando da Taxonomia de Bloom (Ferraz e Belhot,
2010), o estudante deve ser alavancado da habilidade de conhecimento, na qual memoriza
fatos, e passa a dominar a habilidade de compreensão na qual explica com as próprias palavras
utilizando de seu repertório anteriormente estruturado.
Vale destacar que, segundo Moreira (2010, p. 23)
(...) o professor ao ensinar tem a intenção de fazer com que o
aluno adquira certos significados que são aceitos no contexto da
matéria de ensino, que são compartilhados por certa
comunidade de usuários.
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Figura 1: Modelo de Mapa Conceitual sobre Aprendizagem Significativa.
Os Mapas Conceituais criados por Joseph Novak, segundo Moreira (2010), são
diagramas indicando relações entre os conceitos ou palavras representativas, geralmente
organizados em uma estrutura hierárquica. De forma geral, são associacionistas e não se
ocupam tanto com a memória dos conceitos e palavras como o Mapa Mental de Tony Buzan.
A construção desses mapas é eficiente, pois auxiliam na conceituação e na aquisição
significativa da aprendizagem pela base da transformação de conhecimento em compreensão
com base em uma estrutura visual.
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Dentro desse mapa, criado pelo estudante de forma coletiva ou individual, existe a
construção de relações de conceitos em que o estudante é levado a desenhar formas (conceitos),
setas (ligações) e textos (relações) para determinação das relações conceituais partindo de um
mapa que se desenvolve de conceitos mais importantes a conceitos secundários e específicos.
Conforme afirma Moreira (2010), o mais importante no mapa é que ele seja um
instrumento capaz de evidenciar significados atribuídos a conceitos e relações, entre conceitos
e conhecimentos, componentes curriculares, matérias de ensino de uma aula e até de um
semestre inteiro.
Para desenvolver um Mapa Conceitual, o estudante vai precisar de: papel, lápis, caneta
e borracha, caso seja feito de forma manual. Outro ponto importante é a delimitação do conceito
principal, o tópico, e a delimitação da pergunta focal para delimitar o problema que o Mapa
Conceitual deverá responder. O tópico e a pergunta focal irão guiar o estudante nas suas
construções.
Pensando em atividades digitais, os Mapas Conceituais podem ser desenvolvidos em
ferramentas como o Power Point, ou APPS MIND MEISTER e COGGLE. Segue abaixo um
modelo de Mapa Conceitual desenvolvido em uma aula da Área de Ciências da Natureza,
dentro do Componente de Física no trabalho de conhecimentos ligados à velocidade.
Link de Apoio:
Como fazer um Mapa Conceitual
https://www.youtube.com/watch?v=F54SWctP7-E
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APLICAÇÃO DA FANZINE NA ÁREA DE LINGUAGENS
As Fanzines são feitas para expressão pessoal, para leitura dos colegas ou de outas
pessoas e podem ser compostas por um texto ou coletânea de textos diversos, colagens,
histórias em quadrinhos, poesias, contos, estêncil, carimbos, infográficos, experimentações
gráficas, reportagens, cartas. Elas possuem o potencial de retratar os conteúdos estudados nas
aulas, relacionando a arte ao conteúdo didático, aprendendo sobre os fatos, construindo a
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compreensão e reproduzindo essas pequenas revistas personalizadas. O que pode, de forma
planejada, ter relação direta com aprendizagens significativas.
Dentro da área de Linguagens, o professor pode convidar os estudantes para produzirem
a Fanzine, com diferentes formatos, reportando as aprendizagens ou os temas trabalhados.
Dentro do Tema o professor pode explorar os conteúdos e deixar que os estudantes criem,
seguindo os conteúdos curriculares de seu componente. Após criadas as zines, como são
conhecidas popularmente, podem e devem ser compartilhadas na sala de aula ou até mesmo na
escola, propagando e valorizando as produções dos estudantes.
Segue abaixo um exemplo de Fanzine desenvolvida em sala de aula, dentro do
componente curricular de Língua Portuguesa e Arte. Durante a atividade da Fanzine, os
professores, podem avaliar além da compreensão dos temas estudados, situações como:
• Aplicação da linguagem selecionada.
• Sistematização da pesquisa.
• Grafia e capacidade de síntese e de leitura de imagens.
• Estruturação textual e outras demandas da área de conhecimento do professor.
Por fim, Fanzines recebem o destaque por serem próximas do ambiente jovem e se
apresentarem como um convite para os estudantes produzirem algo novo, de cunho autoral,
com os recursos disponíveis – lápis, papel, canetinha, giz de cera, revistas e cola. Existe o
potencial de ressignificação de conceitos, já previamente discutidos em sala de aula e que
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podem ser replicados para outros estudantes, estimulando a criatividade, a análise crítica e a
construção da escrita, além de ser muito interessante para trabalhar temas atuais como mídia,
Fake News e a importância do conhecimento científico na produção do conhecimento. No site
FLIPSNACK.COM você conseguirá criar revista virtual!
Link de Apoio:
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MAGALHÃES, Henrique. O Rebuliço apaixonante dos Fanzines. 3. ed. João Pessoa: Marca
de Fantasia, 2013.
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