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“O MOTOR DA CIDADE”
Discente:
Carlos Mendes
Praia, Janei
Conteúdo
Introdução....................................................................................................................................1
Objectivo......................................................................................................................................2
Objectivos específicos..............................................................................................................2
Risco Natural...............................................................................................................................3
Relação entre Perigo, Risco e Vulnerabilidade.............................................................................3
Gestão de Risco............................................................................................................................4
Avaliação de risco........................................................................................................................5
Enquadramento geográfico do arquipélago de Cabo Verde e os riscos naturais...................5
Abordagem sobre os riscos naturais intrínsecos à posição do arquipélago de Cabo Verde. .7
Percepção dos Risco Naturais....................................................................................................8
Análise dos resultados do inquérito sobre a percepção dos Riscos Naturais pela
Comunidade Académica da Escola Negociação Governação (ENG)......................................8
Analise dos resultados em relação aos estudantes..................................................................13
Analise dos resultados em relação aos professores.................................................................16
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................24
2
Introdução
Nos últimos anos quando abrimos os jornais a TV, somos confrontados com vários
catástrofes relacionados a ricos de vários tipos principalmente os Naturais (sismos,
cheias, secas ou deslizamentos de terras) que nos lembram do quanto somos vulneráveis
a estes perigos.
tem aumentado cada vez mais os estudos dedicados à percepção dos riscos naturais,
com o objectivo de caracterizar o pensamento das pessoas sobre os perigos a que estão
expostos, e a forma como essas avaliações moldam os seus comportamentos na hora de
tomarem decisões de prevenção.
O homem sempre conviveu com os riscos, ele está em todas as atividades humanas,
mesmo as mais simples, como fazer um passeio, dirigir ou trabalhar.
1
Objectivo
Percepção dos Riscos Naturais pela Comunidade Académica de ENG
Objectivos específicos
Conhecer a noção e tipo dos riscos
2
Risco Natural
A palavra risco teve significados diferenciados ao longo do tempo, modificando-se até
tomar a noção atual. Segundo Rebelo (1999), a noção de risco é pré-científica, pois
antes de qualquer formulação, a ideia já existia nas sociedades. Risco é um complexo, e,
ao mesmo tempo, um conceito curioso. Ele representa algo irreal em relação à mudança
aleatória e a possibilidade, com algo que ainda não aconteceu. É imaginário, difícil de
entender e nunca pode existir no presente, apenas no futuro. Se houver certeza, não há
risco. O risco é algo em mente, intimamente relacionado com a psicologia pessoal ou
coletiva (CARDONA, 2004).
3
natural e as condições de vulnerabilidade local (UNDP, 2004). De forma simplificada,
risco é a probabilidade (mensurável) de um perigo transformar-se num desastre.
Gestão de Risco
É um processo social complexo que envolve acções de planeamento, intervenção e
organização, que devem ser avaliadas e conduzidas de forma contínua e consistente em
cada fase do desastre (LAVELL, 2003).
4
Figura 2Ciclo Gerenciamento de um desastre Fonte: (TOBIN e MONTZ, 1997)
Avaliação de risco
A identificação e avaliação de risco é um dos passos fundamentais que vai dirigir as
demais etapas do processo de gestão. A avaliação de risco, envolve o inventário dos
perigos naturais (P), o estudo da vulnerabilidade (V) e o mapeamento das áreas de risco
(R) (PEARSON et al., 1991; SMITH, 2000; BALAJI et al., 2005).
Esses parâmetros podem ser cruzados em ambiente SIG (Sistema de Informação
Geográfica) para obtenção do mapa de risco final. Cada parâmetro é formado por um
conjunto de dados de fontes diversas (mapas, medições em campo, imagens de satélites,
questionários, etc.), que permitem identificar as características do ambiente e o contexto
socioeconómico em que podem ocorrer os desastres.
Cabo Verde no contexto climático global apresenta nos, uma grande variedade de
perigos e riscos intrínsecos, nomeadamente, a seca, a desertificação, a erosão, as
cheias/inundações, os movimentos de massa, os incêndios florestais, entre outros, que
constituem importantes constrangimentos às atividades do dia-a-dia das populações e ao
desenvolvimento do território.
É ´necessário contar com os constrangimentos decorrentes dos riscos naturais nas
políticas de ordenamento do território, uma vez que eles produzem um forte impacto,
5
nomeadamente nas atividades agropecuárias que ainda hoje ocupam grande
percentagem de população do país.
6
Abordagem sobre os riscos naturais intrínsecos à posição do arquipélago de Cabo
Verde
7
atividade relativamente recente, enquanto que noutras, apontam para um vulcanismo
mais longínquo no tempo.
De uma forma geral cada indivíduo, ou uma comunidade no seu conjunto, tem uma
noção subjetiva de risco, que envolve, noções de receio ou perigo, grau de possibilidade
de ocorrência de um acontecimento desfavorável, avaliação de perdas ou prejuízos.
A perceção do risco depende, a nível individual, da experiência vivida e da postura
perante a vida e, ainda de factores tais como a idade, o sexo, a educação a condição
física e psicológica.
É importante o conhecimento da perceção que as populações têm acerca dos riscos a
que estão sujeitas, bem como do comportamento das diferentes autoridades públicas na
prevenção, mitigação e desenvolvimento de estratégias de socorro.
Numa sociedade, importa conhecer, atender e incorporar nas políticas públicas de
ordenamento e desenvolvimento do território, não só as necessidades efetivas das
populações, mas também aquilo que são as suas principais expectativas e anseios.
Análise dos resultados do inquérito sobre a percepção dos Riscos Naturais pela
Comunidade Académica da Escola Negociação Governação (ENG)
Este capítulo tem como objetivo analisar, com base no inquérito, sobre a percepção dos
riscos por parte da população académica da Escola Negociação Governação (ENG),
assim como, os tipos de Riscos, a sua ocorrência, a atuação das autoridades na
minimização dos riscos no pais. Foram inquiridos 50 indivíduos, cuja distribuição na
nossa área de estudo se encontra dividida em 5 Estudantes de cada Curso, 15
Professores e 10 Funcionários.
8
Questionário aplicada aos Estudantes
ID Idade Curso 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10
1 19 RPSE CN AS/SC/IU/UDA/CH/IND/EV/TP Sim 3e5 23/11/14 Medo Não SC/CH/CP AR Sim
2 24 RPSE SN SC/IU/SISM/CH/IND Não Não CH e IND AR Sim
3 22 RPSE CN SC/UDA/EV/TP Sim SR SR SR Não SR AR Sim
4 18 RPSE SN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 6 SR SR Não SR SR Não
5 25 RPSE CN SC/IU/SISM/CH/IND/EV Não SR Sim SC/CH/IND AR Não
6 27 CEO SN SC/IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP Sim 4 SR SR Sim Poluição AMV Não
7 23 CEO CN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 3 2017 Surpreso Sim Seca AMV Sim
8 22 CEO CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 1e5 2014 Assustado Sim CH e IND AMV Sim
9 28 CEO CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP Não Não SR NA Não
10 20 CEO SN AS/IU Não SR SR AR SR
11 24 EC CN AS/SC/IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 4e6 2017 SR Sim CH/MM AR Sim
12 21 EC CN IU/SISM/CH/IND/EV/TP Não Sim Nenhuma NA SR
13 23 EC CN SC/MM/UDA/CH/EV/TP/PR Não Sim CT/CD AV Sim
14 19 EC CN AS/SC/MM/UDACH/IND/CP Não Sim CH/IND/MM AV Não
15 21 EC CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP Sim 3 2017 Assustado Não Cheias AR Não
16 21 GCM CN IU/SISM/CH/IND/EV/TP Sim 5 SR SR Sim DT/EST NA Não
17 22 GCM CN IU/SISM/CH/EV/TP/PR Sim 5 2016/17 Assustado Não Assaltos AS Sim
18 21 GCM CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Não Seca AR Não
19 22 GCM SR AS/IU/UDA/PR Não SR SR SR SR
20 19 GCM CN SC/CP/PR Não Não SR NA Não
21 21 CT CN AS/IU/SISM/CH/IND/EV/TP Não Não IND/CH AR Sim
22 26 CT SN IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Sim APN/AR AS Não
23 24 CT CN AS/SC/IU/UDA/CP/EV Não Não SR As Sim
24 22 CT CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim ! 2017 Surpreso Sim SC/Pragas AR Não
25 34 CT CN AS/UDA/CH/IND/TP Sim 3e6 2016 Calma Sim Tempestade AV Sim
9
Questionário aplicada aos Professores
ID Idade Disciplina 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10
26 36 CEO,GCM CN SC/CH/IND/EV/TP Não Não SR AR Sim PC, BB
27 44 Estudos Financeiros CN SC/IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 5 2016 Calmo Sim DST/V SR Sim BB, PN
28 SR GE, RI SR AS/SC/IU/UDA/CH/IND/EV/PR Sim 5 2015 Calmo Não SN AV Sim PC, BB
AS/SC/IU/SISM/MM/UDA/
29 45 SR CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Não Sim Assaltos AS Sim PC
30 38 Economia CN IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 5 2016 SR Sim Seca, Erosão AR Sim PC
AM
31 38 SR CN SC/IU/SISM/CH/EV/TP/PR Não Não Seca V Sim PC, BB
32 36 RPSE CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Não Nenhum NA Sim PC, CV
AS/SC/IU/SISM/MM/UDA/
33 48 Vários CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Não Não Nenhum AR Sim PC, CM
34 43 SR CN SC/SISM/MM/CH/IND/EV/TP Sim 5 1997 Surpreso Sim SR NA Sim PC
35 35 Economia SN SC/CH/IND/EV/TP/PR Não Sim Nenhum NA Sim PC
AS/SC/IU/SISM/UDA/
36 62 Gestão CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 5 SR Surpreso Sim IND/SC AV Sim PC
37 35 SR SR SC/IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 3,4,5 SR SR Sim SR AV Sim PC, CM
38 36 CEO CN SC/SISM/CH/IND7EV/TP/PR Não Não IND AR Sim PC, FA
39 41 SR CN AS/SC/SISM/UDA/CP/EV/TP/PR Sim 5 SR SR Sim SC/MM AS Não
Época das
40 SR RPSE CN SISM/CH/IND/EV/TP Sim 4 Chuvas SR Não Cheias AV Não
10
Questionário aplicada aos Funcionários
I Ida Funções 2.1 2.2 2.3 2. 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.1
D de 4
4 27 SR CN AS/SC/CP/ER Nã Sim AS/CP AMV Sim
1 o
4 24 SR SR AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/CP/ Nã Sim CP AV Sim
2 EV/PR o
4 49 SR CN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/EV/ Nã Não SR AR Sim
3 PR o
4 39 Limpeza CN AS/SC/SISM/UDA/CH/IND/CP Nã Sim CP/CH AV Sim
4 /EV/PR o
4 SR Empreendedori CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Nã Não SR NA Sim
5 smo o
4 32 SR CN IU/MM/CH/IND/EV/TP Sim 5 Tempo de Calmo Sim CH/IN AR Nã
6 Chuva D
4 37 SR CN SC/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/ Sim 3 Tempo de Triste Sim CH/IN AR Sim
7 PR e Chuva D FA
4
4 42 Limpeza SN AS/PR/MM/SC Sim 1 Tempo de Excita Sim MM/IN AC Nã
8 e chuva do D
2
4 36 SR CN TP/PR/CH/IND/ERV/AS/UDA/ Nã Não TP AR Sim
9 SC o
5 52 SR SN VER/TP/CH Sim 5 Tempo de Calmo Não CH/IN AV Sim
0 chuva D
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Analise dos resultados em relação aos estudantes
Quanto a percepção da noção dos riscos dos alunos (Fig.4), cerca de 76% tem a noção
do conceito dos Riscos Naturais, 20% não tem a noção, e 4% não responderam a
questão.
13
Cheias e Inundação, Erupções Vulcânicas, Tempestades, Sismos, Secas, Incêndios
Urbanos.
4 3 3 3 2
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Figura 8 Instituição ou Entidades para dar Respostas em Caso Riscos Naturais
Na questão das instituições ou entidades que no caso Houver Riscos Naturais que
podem dar respostas, 11 dos inquiridos afirmam que, não tem conhecimento de
instituições que podem responder a esses fenómenos, 5 consideram a responsabilidade
aos Serviços de Proteção Civil, e os restantes aos Bombeiros, Cruz Vermelha, Camara
Municipal, Governo/Ministérios entre outros.
Déus
Câmara Municipal
Natureza
Cada Morador
Moradores
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
15
Segundo os inquiridos a responsabilidade das consequências causados pelos riscos
naturais cabe principalmente aos moradores, seguida pela Camara Municipal e Serviço
Municipal de Proteção Civil.
Quanto a percepção da noção dos riscos por parte dos Professores (Fig.10), cerca de
80% tem a noção do conceito dos Riscos Naturais, 13% não tem a noção, e 7% não
responderam a questão.
16
Figura 11Tipos de Riscos Identificados pelos Professores
17
Figura 13 Frequência de Acontecimento
Na questão das instituições ou entidades que no caso houver Riscos Naturais que podem
dar respostas, 12 dos inqueridos consideram a responsabilidade aos Serviços de
Proteção Civil, para responder a esses fenómenos, 4 consideram a responsabilidade aos
Bombeiros, Cruz Vermelha, Camara Municipal, Governo/Ministérios entre outros.
18
Figura 15Responsabilidade dos Risco nas Localidades
10.00%
20.00%
70.00%
Quanto a percepção da noção dos riscos por parte dos funcionários (Fig.16), cerca de
70% tem a noção do conceito dos Riscos Naturais, 20% não tem a noção, e 10% não
responderam a questão.
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Tipos de Riscos Identificados pelos Funcionários Inquiridos
Pragas
Tempestades
Erupções Vulcânicas
Cheias e Inundações
Movimentos de Massas
Sismos
Incêndios Urbanos
Secas
Assaltos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
6
4
Não Sim
20
Frequência dos Riscos Naturais nos Bairros dos Inquiridos (Funcionários)
4
3
1 1 1
Não Conhece
Governo
Cruz Vermelha
Forças Armadas
Policia Nacional
Bombeiros
Proteçao Civil
Figura 20- Instituições ou Entidades para dar respostas em caso de Riscos Naturais
Na questão das instituições ou entidades que no caso houver Riscos Naturais que podem
dar respostas, 3 dos inqueridos consideram a responsabilidade aos Serviços de Proteção
21
Civil e aos Bombeiros para responder a esses fenómenos, 2 não conhecem e 1 aponta a
responsabilidade para o Governo, Cruz Vermelha, Forças Armadas e Policia Nacional.
Déus
Câmara Municipal
Natureza
Cada Morador
Moradores
0 1 2 3 4 5 6
22
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BIBLIOGRAFIA
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Riscos Naturais”.
GONÇALVES, António Bento and GONÇALVES, Carmen Diego “Da Percepção à
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