Você está na página 1de 26

Curso: Geografia e Ordenamento do Território

Disciplina: Geografia das Actividades Terciarias

ACHADA SANTO ANTÓNIO

“O MOTOR DA CIDADE”

Docente: Dr. João Carvalho

Discente:

Carlos Mendes

Praia, Janei
Conteúdo
Introdução....................................................................................................................................1
Objectivo......................................................................................................................................2
Objectivos específicos..............................................................................................................2
Risco Natural...............................................................................................................................3
Relação entre Perigo, Risco e Vulnerabilidade.............................................................................3
Gestão de Risco............................................................................................................................4
Avaliação de risco........................................................................................................................5
Enquadramento geográfico do arquipélago de Cabo Verde e os riscos naturais...................5
Abordagem sobre os riscos naturais intrínsecos à posição do arquipélago de Cabo Verde. .7
Percepção dos Risco Naturais....................................................................................................8
Análise dos resultados do inquérito sobre a percepção dos Riscos Naturais pela
Comunidade Académica da Escola Negociação Governação (ENG)......................................8
Analise dos resultados em relação aos estudantes..................................................................13
Analise dos resultados em relação aos professores.................................................................16
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................24

2
Introdução
Nos últimos anos quando abrimos os jornais a TV, somos confrontados com vários
catástrofes relacionados a ricos de vários tipos principalmente os Naturais (sismos,
cheias, secas ou deslizamentos de terras) que nos lembram do quanto somos vulneráveis
a estes perigos.

tem aumentado cada vez mais os estudos dedicados à percepção dos riscos naturais,
com o objectivo de caracterizar o pensamento das pessoas sobre os perigos a que estão
expostos, e a forma como essas avaliações moldam os seus comportamentos na hora de
tomarem decisões de prevenção.

Hoje vivemos num Mundo paradoxal, entre o desenvolvimento tecnológico que


contribui para uma vida mais segura e mais saudável, e a incidência de fenómenos
extremos. Esse desenvolvimento pode levar-nos a crer que a tecnologia pode destruir ou
consertar tudo. É aqui que assume especial importância, no caso do estudo da percepção
dos riscos naturais, a forma como as pessoas pensam sobre os perigos e a avaliação dos
riscos a ele inerentes, compreendendo a sua forma de agir, quando confrontados com
situações de crise. Só com o aumento da consciência das populações acerca dos riscos, é
que será possível aumentar os comportamentos de prevenção desses grupos.

O homem sempre conviveu com os riscos, ele está em todas as atividades humanas,
mesmo as mais simples, como fazer um passeio, dirigir ou trabalhar.

1
Objectivo
Percepção dos Riscos Naturais pela Comunidade Académica de ENG

Objectivos específicos
Conhecer a noção e tipo dos riscos

Gestão do Risco Natural

Apresentar o conceito e percepção do risco

Abordar sobre os riscos naturais no arquipélago de Cabo Verde

Analisar os resultados dos inquéritos feitos

2
Risco Natural
A palavra risco teve significados diferenciados ao longo do tempo, modificando-se até
tomar a noção atual. Segundo Rebelo (1999), a noção de risco é pré-científica, pois
antes de qualquer formulação, a ideia já existia nas sociedades. Risco é um complexo, e,
ao mesmo tempo, um conceito curioso. Ele representa algo irreal em relação à mudança
aleatória e a possibilidade, com algo que ainda não aconteceu. É imaginário, difícil de
entender e nunca pode existir no presente, apenas no futuro. Se houver certeza, não há
risco. O risco é algo em mente, intimamente relacionado com a psicologia pessoal ou
coletiva (CARDONA, 2004).

Risco Natural e a probabilidade de ocorrer consequências danosas ou perdas esperadas


(mortos, feridos, danos materiais, etc.), resultante de um fenómeno natural como sismo,
furacão, avalanche, Inundação, etc. Para além de naturais os riscos podem ser
Geológico, Climáticos, Geomorfológicos, Antrópicos, Ambientais entre outros. (Fig1)

Figura 1 Tipos de Riscos. Fonte: SEMINÁRIOS CIÊNCIAS DA ENGENHARIA GEOLÓGICA E DE


MINAS

Relação entre Perigo, Risco e Vulnerabilidade


O perigo é muitas vezes associado ao risco. O perigo é a Fonte (agente físico, fator
humano, situação ou condição) que tem o potencial para contribuir ou causar um efeito
indesejado (lesão, morte ou dano material) quando não controlado, e o risco é a
probabilidade de ocorrer consequências danosas ou perdas esperadas (mortos, feridos,
edificações destruídas e danificadas, etc.), como resultado de interações entre um perigo

3
natural e as condições de vulnerabilidade local (UNDP, 2004). De forma simplificada,
risco é a probabilidade (mensurável) de um perigo transformar-se num desastre.

A vulnerabilidade mantém com o risco uma relação de causalidade, pois o último


apenas existirá quando houver alguém ou alguma coisa que possa ser impactado. Desta
forma, se um evento pluvial ocasionar uma precipitação de 200 mm em cinco horas, os
efeitos gerados no espaço geográfico serão diferentes, dependendo das características
dos sistemas sociais afectados.

Gestão de Risco
É um processo social complexo que envolve acções de planeamento, intervenção e
organização, que devem ser avaliadas e conduzidas de forma contínua e consistente em
cada fase do desastre (LAVELL, 2003).

Segundo (TOBIN e MONTZ, 1997) toda ocorrência de desastres envolvem basicamente


três fases distintas: Antes, Durante e Depois.

 Antes: corresponde ao momento que antecede o desastre, sendo Constituído


pelas etapas de prevenção e preparação, cujas acções visam diminuir o risco e
preparar a sociedade para o impacto.
 Durante: corresponde ao desastre propriamente dito, sendo representado
basicamente pelas acções de Resposta, como assistência as vítimas e reabilitação
do cenário a curto prazo;
 Depois: correspondem as acções de reconstrução de médio e longo prazo,
visando o restabelecimento da “normalidade”.

4
Figura 2Ciclo Gerenciamento de um desastre Fonte: (TOBIN e MONTZ, 1997)

Avaliação de risco
A identificação e avaliação de risco é um dos passos fundamentais que vai dirigir as
demais etapas do processo de gestão. A avaliação de risco, envolve o inventário dos
perigos naturais (P), o estudo da vulnerabilidade (V) e o mapeamento das áreas de risco
(R) (PEARSON et al., 1991; SMITH, 2000; BALAJI et al., 2005).
Esses parâmetros podem ser cruzados em ambiente SIG (Sistema de Informação
Geográfica) para obtenção do mapa de risco final. Cada parâmetro é formado por um
conjunto de dados de fontes diversas (mapas, medições em campo, imagens de satélites,
questionários, etc.), que permitem identificar as características do ambiente e o contexto
socioeconómico em que podem ocorrer os desastres.

Enquadramento geográfico do arquipélago de Cabo Verde e os riscos naturais.

Cabo Verde no contexto climático global apresenta nos, uma grande variedade de
perigos e riscos intrínsecos, nomeadamente, a seca, a desertificação, a erosão, as
cheias/inundações, os movimentos de massa, os incêndios florestais, entre outros, que
constituem importantes constrangimentos às atividades do dia-a-dia das populações e ao
desenvolvimento do território.
É ´necessário contar com os constrangimentos decorrentes dos riscos naturais nas
políticas de ordenamento do território, uma vez que eles produzem um forte impacto,

5
nomeadamente nas atividades agropecuárias que ainda hoje ocupam grande
percentagem de população do país.

Figura 3Localizaçao do Arquipélago Fonte: Wikipedia

O arquipélago de Cabo Verde fica localizado na margem oriental do Atlântico Norte, a


cerca de 450 km da costa ocidental africana e de 1400 km a SSW das Ilhas Canárias.
Enquadra-se pelos paralelos 17º 13´ N (Ponta de Cais dos Fortes – Ilha de S. Antão) e
14º 48´ (Ponta de Nho Martinho – ilha Brava), e pelos meridianos de 22º 42´ W (ilhéu
Baluarte – ilha de Boa Vista) e 25º 22´ W (Ponta de Chã de Mangrado - ilha de Santo
Antão; Gomes, 2000). É formado por dez ilhas e cinco ilhéus principais, com uma
superfície de 4 033 km2, dispondo de um espaço marítimo exclusivo que excede os 600
000 km2.
As ilhas estão divididas em dois grupos, em função dos ventos dominantes: as ilhas de
Barlavento - Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia (ilha desabitada), São Nicolau, Sal
e Boavista, e os ilhéus Branco e Raso e as ilhas de Sotavento - Maio, Santiago, Fogo e
Brava, e os ilhéus Grande, Luís Carneiro e Cima.

6
Abordagem sobre os riscos naturais intrínsecos à posição do arquipélago de Cabo
Verde

Devido às condições climáticas proporcionadas pela localização do arquipélago na zona


sub-saheliana, a seca é, o principal do conjunto dos riscos naturais a que o país está
sujeito. A seca é um fenómeno que entendido como a “ausência parcial ou total das
chuvas ou a sua má distribuição, durante o período em que as precipitações deveriam
ocorrer” (Castro, 2003). Logo, devido a situações deste frequentes no arquipélago, o
acarreta graves problemas principalmente de disponibilidade dos recursos hídricos quer
para o consumo da população, quer para as atividades agrícolas.
A ocorrência de precipitações no arquipélago deve-se à deslocação anual para norte, no
verão, da convergência inter-tropical (CIT) - faixa de grande precipitação resultante do
encontro dos ventos alísios proveniente dos trópicos. No entanto, são raras as vezes que
o CIT atinge o arquipélago, dando origem a períodos longos de ausência de
precipitação, levando a que as secas sejam frequentes (por vezes prolongadas).
(Andrade, 2007).
A desertificação é outro risco que o país está sujeito, assim como todos os países
localizados na zona saheliana. Que é um processo de degradação do solo, da paisagem e
do sistema bio produtivo terrestre em áreas áridas, semiáridas e sub-húmidas, resultante
de vários factores incluindo as variações climáticas e as atividades humanas.
O risco de incêndio florestal, também está presente no arquipélago, apesar da existência
de uma área florestal reduzida, e de nem todas as ilhas terem um verdadeiro perímetro
florestal (Santo Antão, São Nicolau, Maio, Santiago e Fogo). (Monteiro 2006).
As cheias e inundações são igualmente riscos naturais que o país enfrenta e que se
manifestam quase todos os anos. As chuvas em Cabo Verde são, essencialmente,
resultantes da convergência intertropical, que provoca a estação húmida de Julho a
Outubro. As precipitações são, assim, concentradas durante os meses de Agosto e
Setembro (mês de maior frequência das cheias), período durante o qual cai, em média,
60% a 80% da quantidade anual de precipitação. (Monteiro 2006).
E por último o vulcanismo sempre esteve presente na história do arquipélago de Cabo
Verde.
Todas as ilhas são de origem vulcânica e, de acordo com Faria (2003), todas apresentam
ainda sinais bem visíveis de atividade vulcânica. Estes sinais apontam para uma

7
atividade relativamente recente, enquanto que noutras, apontam para um vulcanismo
mais longínquo no tempo.

Percepção dos Risco Naturais

De uma forma geral cada indivíduo, ou uma comunidade no seu conjunto, tem uma
noção subjetiva de risco, que envolve, noções de receio ou perigo, grau de possibilidade
de ocorrência de um acontecimento desfavorável, avaliação de perdas ou prejuízos.
A perceção do risco depende, a nível individual, da experiência vivida e da postura
perante a vida e, ainda de factores tais como a idade, o sexo, a educação a condição
física e psicológica.
É importante o conhecimento da perceção que as populações têm acerca dos riscos a
que estão sujeitas, bem como do comportamento das diferentes autoridades públicas na
prevenção, mitigação e desenvolvimento de estratégias de socorro.
Numa sociedade, importa conhecer, atender e incorporar nas políticas públicas de
ordenamento e desenvolvimento do território, não só as necessidades efetivas das
populações, mas também aquilo que são as suas principais expectativas e anseios.

Análise dos resultados do inquérito sobre a percepção dos Riscos Naturais pela
Comunidade Académica da Escola Negociação Governação (ENG)

Este capítulo tem como objetivo analisar, com base no inquérito, sobre a percepção dos
riscos por parte da população académica da Escola Negociação Governação (ENG),
assim como, os tipos de Riscos, a sua ocorrência, a atuação das autoridades na
minimização dos riscos no pais. Foram inquiridos 50 indivíduos, cuja distribuição na
nossa área de estudo se encontra dividida em 5 Estudantes de cada Curso, 15
Professores e 10 Funcionários.

8
Questionário aplicada aos Estudantes
ID Idade Curso 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10
1 19 RPSE CN AS/SC/IU/UDA/CH/IND/EV/TP Sim 3e5 23/11/14 Medo Não SC/CH/CP AR Sim
2 24 RPSE SN SC/IU/SISM/CH/IND Não Não CH e IND AR Sim
3 22 RPSE CN SC/UDA/EV/TP Sim SR SR SR Não SR AR Sim
4 18 RPSE SN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 6 SR SR Não SR SR Não
5 25 RPSE CN SC/IU/SISM/CH/IND/EV Não SR Sim SC/CH/IND AR Não
6 27 CEO SN SC/IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP Sim 4 SR SR Sim Poluição AMV Não
7 23 CEO CN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 3 2017 Surpreso Sim Seca AMV Sim
8 22 CEO CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 1e5 2014 Assustado Sim CH e IND AMV Sim
9 28 CEO CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP Não Não SR NA Não
10 20 CEO SN AS/IU Não SR SR AR SR
11 24 EC CN AS/SC/IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 4e6 2017 SR Sim CH/MM AR Sim
12 21 EC CN IU/SISM/CH/IND/EV/TP Não Sim Nenhuma NA SR
13 23 EC CN SC/MM/UDA/CH/EV/TP/PR Não Sim CT/CD AV Sim
14 19 EC CN AS/SC/MM/UDACH/IND/CP Não Sim CH/IND/MM AV Não
15 21 EC CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP Sim 3 2017 Assustado Não Cheias AR Não
16 21 GCM CN IU/SISM/CH/IND/EV/TP Sim 5 SR SR Sim DT/EST NA Não
17 22 GCM CN IU/SISM/CH/EV/TP/PR Sim 5 2016/17 Assustado Não Assaltos AS Sim
18 21 GCM CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Não Seca AR Não
19 22 GCM SR AS/IU/UDA/PR Não SR SR SR SR
20 19 GCM CN SC/CP/PR Não Não SR NA Não
21 21 CT CN AS/IU/SISM/CH/IND/EV/TP Não Não IND/CH AR Sim
22 26 CT SN IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Sim APN/AR AS Não
23 24 CT CN AS/SC/IU/UDA/CP/EV Não Não SR As Sim
24 22 CT CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim ! 2017 Surpreso Sim SC/Pragas AR Não
25 34 CT CN AS/UDA/CH/IND/TP Sim 3e6 2016 Calma Sim Tempestade AV Sim

9
Questionário aplicada aos Professores
ID Idade Disciplina 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10
26 36 CEO,GCM CN SC/CH/IND/EV/TP Não Não SR AR Sim PC, BB
27 44 Estudos Financeiros CN SC/IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 5 2016 Calmo Sim DST/V SR Sim BB, PN
28 SR GE, RI SR AS/SC/IU/UDA/CH/IND/EV/PR Sim 5 2015 Calmo Não SN AV Sim PC, BB
AS/SC/IU/SISM/MM/UDA/
29 45 SR CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Não Sim Assaltos AS Sim PC
30 38 Economia CN IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 5 2016 SR Sim Seca, Erosão AR Sim PC
AM
31 38 SR CN SC/IU/SISM/CH/EV/TP/PR Não Não Seca V Sim PC, BB
32 36 RPSE CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Não Nenhum NA Sim PC, CV
AS/SC/IU/SISM/MM/UDA/
33 48 Vários CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Não Não Nenhum AR Sim PC, CM
34 43 SR CN SC/SISM/MM/CH/IND/EV/TP Sim 5 1997 Surpreso Sim SR NA Sim PC
35 35 Economia SN SC/CH/IND/EV/TP/PR Não Sim Nenhum NA Sim PC
AS/SC/IU/SISM/UDA/
36 62 Gestão CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 5 SR Surpreso Sim IND/SC AV Sim PC
37 35 SR SR SC/IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 3,4,5 SR SR Sim SR AV Sim PC, CM
38 36 CEO CN SC/SISM/CH/IND7EV/TP/PR Não Não IND AR Sim PC, FA
39 41 SR CN AS/SC/SISM/UDA/CP/EV/TP/PR Sim 5 SR SR Sim SC/MM AS Não
Época das
40 SR RPSE CN SISM/CH/IND/EV/TP Sim 4 Chuvas SR Não Cheias AV Não

10
Questionário aplicada aos Funcionários
I Ida Funções 2.1 2.2 2.3 2. 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.1
D de 4
4 27 SR CN AS/SC/CP/ER Nã Sim AS/CP AMV Sim
1 o
4 24 SR SR AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/CP/ Nã Sim CP AV Sim
2 EV/PR o
4 49 SR CN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/EV/ Nã Não SR AR Sim
3 PR o
4 39 Limpeza CN AS/SC/SISM/UDA/CH/IND/CP Nã Sim CP/CH AV Sim
4 /EV/PR o
4 SR Empreendedori CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Nã Não SR NA Sim
5 smo o
4 32 SR CN IU/MM/CH/IND/EV/TP Sim 5 Tempo de Calmo Sim CH/IN AR Nã
6 Chuva D
4 37 SR CN SC/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/ Sim 3 Tempo de Triste Sim CH/IN AR Sim
7 PR e Chuva D FA
4
4 42 Limpeza SN AS/PR/MM/SC Sim 1 Tempo de Excita Sim MM/IN AC Nã
8 e chuva do D
2
4 36 SR CN TP/PR/CH/IND/ERV/AS/UDA/ Nã Não TP AR Sim
9 SC o
5 52 SR SN VER/TP/CH Sim 5 Tempo de Calmo Não CH/IN AV Sim
0 chuva D

11
12
Analise dos resultados em relação aos estudantes

Figura 4Noçao da Percepção dos Riscos Naturais

Quanto a percepção da noção dos riscos dos alunos (Fig.4), cerca de 76% tem a noção
do conceito dos Riscos Naturais, 20% não tem a noção, e 4% não responderam a
questão.

Figura 5Tipo de Risco Identificados

Quanto ao tipo de riscos identificados pelos estudantes inqueridos (Fig. 5) de acordo


com os conhecimentos dos mesmos sobre temática, onde os riscos predominantes são,

13
Cheias e Inundação, Erupções Vulcânicas, Tempestades, Sismos, Secas, Incêndios
Urbanos.

Figura 6 Ocorrência de Risco

Quanto a ocorrência de risco na localidade dos inquiridos (alunos) a maioria considera


que já foi afetado pelos riscos naturais (doze), uma boa parte nunca foi afetado (onze) e
os restantes não responderam a questão (dois).

Frequência dos Riscos Naturais nos Bairros dos Inquiridos (Alunos)


10

4 3 3 3 2

Figura 7- Frequência dos riscos naturais nos bairros dos inquiridos

Relativamente a frequência do acontecimento dos riscos nos bairros dos inquiridos


consideram-se que raramente acontece esses fenómenos (10).

14
Figura 8 Instituição ou Entidades para dar Respostas em Caso Riscos Naturais

Na questão das instituições ou entidades que no caso Houver Riscos Naturais que
podem dar respostas, 11 dos inquiridos afirmam que, não tem conhecimento de
instituições que podem responder a esses fenómenos, 5 consideram a responsabilidade
aos Serviços de Proteção Civil, e os restantes aos Bombeiros, Cruz Vermelha, Camara
Municipal, Governo/Ministérios entre outros.

Responsabilidade dos Riscos nas localidades(Alunos)


Outros

Déus

Ministério Ordenamento do Território

Câmara Municipal

Natureza

Serviço Municipal Proteção Civil

Serviço Nacional Proteção Civil

Cada Morador

Moradores
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Figura 9-Responsabilidade dos Riscos nas localidades

15
Segundo os inquiridos a responsabilidade das consequências causados pelos riscos
naturais cabe principalmente aos moradores, seguida pela Camara Municipal e Serviço
Municipal de Proteção Civil.

Analise dos resultados em relação aos professores

Figura 10 Noção dos Riscos na Perspetiva dos Professores

Quanto a percepção da noção dos riscos por parte dos Professores (Fig.10), cerca de
80% tem a noção do conceito dos Riscos Naturais, 13% não tem a noção, e 7% não
responderam a questão.

16
Figura 11Tipos de Riscos Identificados pelos Professores

Quanto ao tipo de riscos identificados pelos professores inqueridos (Fig.11 ) de acordo


com os conhecimentos dos mesmos sobre temática, onde os riscos predominantes são,
Erupções Vulcânicas Cheias e Inundação, Tempestades, Secas, Sismos, Pragas.

Figura 12 Ocorrência de Risco Natural na localidade dos inquiridos

Quanto a ocorrência de risco na localidade dos inquiridos (Professores) a maioria


considera que já foi afetado pelos riscos naturais (oito), uma boa parte nunca foi afetado
(sete).

17
Figura 13 Frequência de Acontecimento

Relativamente a frequência do acontecimento dos riscos nos bairros dos inquiridos há


um equilíbrio entre as opções “raramente acontece”, “Acontecem as Vezes”.

Figura 14 Instituições ou Entidades para dar respostas em caso de Riscos Naturais

Na questão das instituições ou entidades que no caso houver Riscos Naturais que podem
dar respostas, 12 dos inqueridos consideram a responsabilidade aos Serviços de
Proteção Civil, para responder a esses fenómenos, 4 consideram a responsabilidade aos
Bombeiros, Cruz Vermelha, Camara Municipal, Governo/Ministérios entre outros.

18
Figura 15Responsabilidade dos Risco nas Localidades

Segundo os inquiridos a responsabilidade das consequências causados pelos riscos


naturais cabe principalmente a Camara Municipal e Serviço Nacional e Municipal de
Proteção Civil, natureza entre outros.

Noção dos Riscos na perspectiva dos Funcionários


Com Noção Sem Noção

10.00%

20.00%

70.00%

Figura16-Noção dos Riscos na Perspetiva dos funcionários

Quanto a percepção da noção dos riscos por parte dos funcionários (Fig.16), cerca de
70% tem a noção do conceito dos Riscos Naturais, 20% não tem a noção, e 10% não
responderam a questão.

19
Tipos de Riscos Identificados pelos Funcionários Inquiridos
Pragas

Tempestades

Erupções Vulcânicas

Conflitos entre Pessoas

Cheias e Inundações

Uso de Drogas e Álcool

Movimentos de Massas

Sismos

Incêndios Urbanos

Secas

Assaltos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Figura 17- Tipos de Riscos Identificados pelos funcionários

Quanto ao tipo de riscos identificados pelos funcionários inqueridos (Fig.17) de acordo


com os conhecimentos dos mesmos sobre temática, onde os riscos predominantes são,
Erupções Vulcânicas Cheias e Inundação, Secas, assaltos, Sismos, Pragas, Tempestades.

Ocorrência de Risco Natural na Localidade dos Inquiridos (Funcionários)

6
4

Não Sim

Figura 18-Ocorrência de Risco Natural na localidade dos inquiridos

Quanto a ocorrência de risco na localidade dos inquiridos (funcionários) considera que


nunca foi afetado pelos riscos naturais (seis), uma maioria considera que já foi afetado
(quatro).

20
Frequência dos Riscos Naturais nos Bairros dos Inquiridos (Funcionários)

4
3
1 1 1

Figura 19- Frequência de Acontecimento

Relativamente a frequência do acontecimento dos riscos nos bairros dos inquiridos há


um equilíbrio entre as opções “Acontecem sempre”, “Acontecem muitas Vezes”,
“Nunca Acontecem” e predomina os que “Acontecem raramente” seguida dos que
“Acontecem as Vezes”.

Instituições ou Entidades para dar respostas em caso de Riscos Naturais (Funcionários)

Não Conhece

Governo

Cruz Vermelha

Forças Armadas

Policia Nacional

Bombeiros

Proteçao Civil

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

Figura 20- Instituições ou Entidades para dar respostas em caso de Riscos Naturais

Na questão das instituições ou entidades que no caso houver Riscos Naturais que podem
dar respostas, 3 dos inqueridos consideram a responsabilidade aos Serviços de Proteção

21
Civil e aos Bombeiros para responder a esses fenómenos, 2 não conhecem e 1 aponta a
responsabilidade para o Governo, Cruz Vermelha, Forças Armadas e Policia Nacional.

Responsabilidade dos Riscos nas localidades (Funcionários)

Déus

Ministério Ordenamento do Território

Câmara Municipal

Natureza

Serviço Municipal Proteção Civil

Cada Morador

Moradores

0 1 2 3 4 5 6

Figura 21-Responsabilidade dos Risco nas Localidades

Segundo os inquiridos a responsabilidade das consequências causados pelos riscos


naturais cabe principalmente a Camara Municipal.

22
23
BIBLIOGRAFIA
BRITO, Jorge Miguel Marques; TAVARES, Alexandre Oliveira & OLIVEIRA,
Fernanda Paula “Aplicação de Mecanismos Perequativos na Gestão Territorial de
Riscos Naturais”.
GONÇALVES, António Bento and GONÇALVES, Carmen Diego “Da Percepção à
gestão do risco”
MONTEIRO, Sílvia; FREIRE, George Satander Sá & CUNHA, lúcio (2016)“Percepção
dos Riscos de Cheias e Inundações na Cidade da Praia (Cabo Verde)” Cabo Verde,
Revista Electrónoca do Prodena.
PEREIRA, Margarida and VENTURA, José Eduardo, “Condicionantes ambientais no
ordenamento do Território”, Lisboa, FCH.
SANTOS, Nuno; ROXO, Maria José & NEVES, Bruno (2014)“O Papel da percepção
no Estudo dos Riscos Naturais” Universidade Nova de Lisboa, FCSH.
TAVARES, Alexandre Oliveira; MENDES, José Manuel & BASTOS, Eduardo (2011) “
Revista Critica de Ciências Sociais”, Portugal.
TOMINAGA, Lídia Keiko; SANTORO, Jair & AMARAL, Rosangela (2009)
“Desastres Naturais conhecer para prevenir”, São Paulo, Instituto Geológico.

24

Você também pode gostar