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Mapa - Cuidado com o outro.

Introdução:

O tema feminicídio tem ocupado as páginas dos jornais e de rede sociais como
nunca outrora. No mês de março, onde comemora-se o mês da Mulher, a
propagação de campanhas e informações tomam conta da mídia tanto para
informação, como para prevenção.

O conceito está baseado em que, o feminicídio é o homicídio de mulheres pelo


fato de serem mulheres, sendo categorizado em íntimo (quando são praticados
por companheiros ou ex-companheiros) e não íntimo. Sendo nomeada e
sancionada a partir de março de 2015, a Lei 13.104 estabelece penas mais
rígidas a crimes cometidos quando a vítima é mulher.

Em matéria divulgada pelo site Último Segundo, Nathalia Oliva apresenta


números alarmantes, publicados e atualizados recentemente. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil já tem a quinta maior taxa de
feminicídios entre 84 nações pesquisadas. E, não obstante de dispor de diversas
políticas de proteção à mulher – como a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06),
o País ainda persevera em não se habituar ao cenário de uma mulher morta a
cada duas horas.

No Brasil, apenas no início do ano de 2019, foram divulgados mais de 100 casos
de feminicídio em 1 mês.
Segundo o site do G1, diariamente, assassinatos de mulheres são registrados,
nas mais distintas regiões do País; o problema tem raízes profundas e já fazem
do Brasil a quinta nação mais perigosa para as mulheres, de acordo com
levantamento da OMS.
Buscando responder às demandas apresentadas por uma sociedade que se
abstém da verdade bíblica, somos desafiados a promover ações que mobilizem
prevenções, bem como o acompanhamento de mulheres que estão em situação
de vulnerabilidade, diante de um cenário de violência tanto no contexto da
Comunidade de fé, como fora dela.
Sabendo disso, propor uma resolução para aplicar como resposta à tamanha
violência contra a mulher, recorreremos as Escrituras para compreender melhor
a causa, bem como a solução da mesma.

Em Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, a Delegacia de Atendimento à


Mulher (Deam), ressalta que a falta da tipificação do feminicídio dificulta para
uma confiabilidade dos dados, podendo assim, serem mais confiáveis. Sendo
que, até 2017, como divulgado no dia 08/03/2019 pelo site do G1, Rondônia faz
parte de um dos três estados do país que não contabilizava o crime de
feminicídio.
1 - A violência social apresentada na matéria escolhida, está noticiada pelo site
da Tribuna Popular da cidade de Cacoal, tem como manchete, o feminicídio.
O marido está preso desde o dia 09 de janeiro, Valmir Pereira Alves, 35 anos,
acusado de ter matado a golpes de faca Aline dos Santos, 26 anos.
O crime de Feminicídio ocorreu na terça-feira do dia 08 de janeiro, no bairro
Santo Antônio em Cacoal.
De acordo com a fonte do jornal, Claudinei Sorce, o acusado, em seu
depoimento ao se entregar com a presença de seu advogado. O acusado era
dado como foragido, recebendo então voz de prisão, já que contra ele havia um
mandado de prisão preventiva.
O mesmo alegando crime passional, expõe o motivo para tamanha violência,
sendo uma suposta relação extraconjugal de sua companheira.
Descobrindo o adultério, descreve perder a cabeça onde terminou matando a
sua mulher.
Após o crime, dirigiu-se a casa de parentes, deixando a filha do casal,
confidenciando o crime cometido contra sua esposa, mãe de sua filha.
Ao se entregar, o acusado foi ouvido e encaminhado para o presídio, aguardando
então a decisão da justiça.

2 – As ações efetivas para um melhor desenvolvimento social no enfrentamento


da violência social, não estão sendo suficientes para a demanda apresentada na
sociedade brasileira, onde a sua desordem é ocasionada e condicionada ás
faltas que os próprios indivíduos buscam demasiadamente solucionarem por si
só.
A representatividade dessa violência estampada nas redes sociais tem
promovido o desenvolvimento de novas políticas públicas, bem como, um
trabalho eficaz de prevenção no combate contra a violência e na punição dos
indivíduos que escolhem solucionar com as próprias mãos seus
descontentamentos com o próximo.
Para a melhoria de um processo mútuo na qualidade das relações e seus pares,
deve buscar ter em suas bases uma boa comunicação, possibilitando dialogar
com empatia, acolhendo e compreendendo a necessidade do outro,
independente das exigências momentâneas apresentadas em seu contexto.
Persistir no combate contra a violência, com ações especificas que amenizem o
sofrimento de cada indivíduo que em suas experiências pessoais, buscam saber
lidar com perdas, frustrações, a partir de suas perspectivas.
Uma sociedade alimentada pelo individualismo exacerbado, propaga uma
intolerância que afronta independente de qualquer possibilidade de intervenção
social. E é justamente devido a essa intolerância, que as intervenções
necessitam mudar drasticamente com uma aplicabilidade mais prática e
imediatista, não dispensando a escuta de uma cultura diversificada e facilmente
fragmentada pelas mais diversas opiniões, orientações e ideologias.
Identificando nas demandas levantadas pela mesma sociedade que

3 - Deus criou a instituição familiar, estabelecendo como propósitos que o ser


humano pudesse cultivar e multiplicar-se, Deus estabelece assim o mandato
cultural sobre suas vidas. Por conta do pecado, ou seja, da queda a família foi
desestruturada, isso é percebido nos primeiros capítulos de Gênesis, quando
Caim torna-se homicida de seu próprio irmão. Se por um lado o livro de Gênesis
narra o primeiro homicídio no seio familiar o livro também mostra a solução de
Deus para essa problemática social. Deus diz que o descendente da mulher iria
nascer e ferir a cabeça da serpente, o Senhor mostra pela primeira vez seu plano
redentor o protoevangelho, Deus sinaliza a salvação a humanidade agora caída
e necessitada de perdão. Deus Salvador se faz homem para resgatar o homem
da condenação eterna. É justamente o evangelho de Deus que tem o poder para
transformar qualquer sociedade e resolver todas as mazelas existentes no
âmbito familiar. O evangelho é suficiente, esta é a missão da igreja, anunciar o
evangelho. A igreja não pode negligencia sua missão, uma igreja atuante e
relevante tem sim a resposta e solução para o declínio espiritual, ético e moral
que acompanhamos nos dias atuais. A grande questão é que igrejas tem
abandonado a centralidade das Escrituras e se tornado infelizmente em apenas
mais um espaço recreativo de entretenimento.

Por Pedro Bentes – G1 Rondônia | 09/03/2019 09:53 - Atualizada há 5 dias.


Fonte: G1 Rondônia @ https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2019/03/09/falta-de-tipificacao-do-crime-de-feminicidio-
em-ro-fornece-dados-pouco-confiaveis-diz-delegada.ghtml

Por Nathalia Oliva – iG São Paulo | 04/02/2019 05:00 - Atualizada às 04/02/2019 16:22
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-02-04/feminicidio-brasil-janeiro.html

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