Você está na página 1de 28

DO SOL AO

AQUECIMENTO
Degradação da Energia.
2ª Lei da Termodinâmica
18-04-2013 Dulce Campos 2

• A 1º Lei da Termidinâmica é um caso particular da Lei da


Conservação da Energia

«A energia de um sistema isolado


permanece constante»
18-04-2013 Dulce Campos 3

A 1ª Lei da Termodinâmica diz que a quantidade de


energia que um sistema fornece tem de ser igual à
que o outro recebe, de modo a atingir-se o equilíbrio
térmico

Saber em que sentido ocorre o processo de


transferência de energia, isto é, desde que a energia
se conserve qualquer sentido é permitido
18-04-2013 Dulce Campos 4

É a 2ª Lei da Termodinâmica que define o sentido da


transferência de energia.

Uma chávena com café quente,


numa sala fria, arrefece de uma
forma espontânea e nunca o
contrário
18-04-2013 Dulce Campos 5

Existem muitos outros processos espontâneos na Natureza

A bola, depois de cair, não volta para trás, a menos que se exerça uma ação
exterior ao sistema que a coloque de novo no ponto de partida'

A água de uma cascata natural desce sempre de um


ponto mais alto para outro mais baixo. Este processo é
espontâneo e irreversível, a não ser que se utilize uma
máquina para elevar a água a um nível superior'

O ferro exposto ao ar e à humidade, naturalmente, enferruja


18-04-2013 Dulce Campos 6

Processo Reversível
• Em todos os processos referidos
anteriormente, está à partida
definido um sentido «natural»
para que eles ocorram

• O sentido inverso é impossível,


a menos que intervenha um
fator externo ao sistema

• A Lei da Conservação da Energia,


assim como a 1ª Lei da
Termodinâmica, verificam-se em
todos os casos. Estas leis de
conservação não seriam violadas,
se estes processos acontecessem
no sentido inverso ao da sua
evolução «natural». É a 2." Lei da
Termodinâmica que mostra em
que sentido decorre a evolução
«natural» dos fenómenos.
18-04-2013 Dulce Campos 7

• Quando a bola cai ao chão, ocorrem deformações e


aquecimentos.

• Estes acontecimentos geram um acréscimo de calor no sistema e


nas suas vizinhanças.

• Mesmo que, por ação de uma máquina ou do Homem, se


voltasse a colocar a bola na sua posição inicial, o sistema e as
suas vizinhanças já não estariam nas mesmas condições iniciais.

• O processo é, por isso, irreversível.

O sentido de um processo irreversível é o da degradação de energia


18-04-2013 Dulce Campos 8

Do ponto de vista físico, a energia degrada-se quando perde


a capacidade de realizar trabalho (trabalho útil).

Pode então definir-se um dos muitos


enunciados da 2ª Lei
18-04-2013 Dulce Campos 9

A 2ª Lei da Termodinâmica pode ser


formulada em termos de uma nova
propriedade de estado de um sistema
designada por entropia e que é representada
pela letra maiúscula S

Definiu-a como sendo uma medida da perda


de capacidade do sistema para produzir
trabalho

Rudolf Clausius (1822-1888),


físico e matemático alemão.
18-04-2013 Dulce Campos 10

Conhecido também como o Princípio do Aumento da Entropia,


permite chegar a algumas conclusões importantes :

• A entropia de um sistema isolado só se conserva para


processos reversíveis (processos independentes do
sentido): ΔS = 0;

• Em processos irreversíveis (processos de um só sentido) a


entropia aumenta: ΔS > 0

Através do conhecimento da variação da entropia do sistema, a.2ª Lei da


Termodinâmica determina o sentido em que um sistema pode evoluir
espontaneamente ao Iongo do tempo.
18-04-2013 Dulce Campos 11

Quase todos os fenómenos que ocorrem são irreversíveis


e, por isso, a entropia do Universo (um sistema isolado
por definição) aumenta continuamente
Entropia do sistema 1

Entropia da vizinhança
Os processos que podem ocorrer tem de satisfazer a condição:

A entropia de um sistema isolado pode variar; no


entanto, a variação global terá de ser sempre
maior ou igual a zero: ΔS ≥ 0
18-04-2013 Dulce Campos 12

A 2ª Lei da Termodinâmica afirma que a entropia não pode ser


destruída mas pode ser criada. A entropia é criada através da ocorrência
de processos irreversíveis, e este tipo de processos conduz a uma
degradação da energia. Ou seja, a entropia mede o grau de degradação da
energia do Universo.

Se, por uma qualquer razão, os livros estivessem todos misturados e


desorganizados, o grau de complexidade do sistema aumentava, e a
probabilidade de encontrar o livro pretendido seria muito pequena. O livro poderia
estar em qualquer posição ou estado' não conhecidos à partida. Esta menor
informação, ou maior incerteza é equivalente ao que se designa por desordem.
18-04-2013 Dulce Campos 13

Fazendo a equivalência entre os livros da biblioteca e as


partículas de um sistema, verifica-se que o número de
estados (neste caso, designados por microestados)
possíveis de um sistema é infindável

É mais provável que o sistema esteja num estado desordenado do


que num estado ordenado, pois existem' para um mesmo sistema,
mais estados desordenados possíveis'

A uma maior complexidade do sistema


corresponderá um maior grau de desordem, ou uma
maior entropia.
18-04-2013 Dulce Campos 14

Entropia é uma medida da desordem microscópica do sistema

Quando ocorrem processos irreversíveis (e


espontâneos), verifica-se sempre a passagem de um
estado organizado para outro mais desorganizado.

• Exemplo 1

Quando a bola cai e embate no solo, há deformações no sistema e


aumento da temperatura da bola e das suas vizinhanças devido ao atrito.
As partículas ficam mais desordenadas, ou seja, a entropia aumenta.

• Exemplo 2

Cubos de gelo a derreter num


copo são um exemplo de um
processo irreversível e de um
consequente aumento de entropia
do sistema.
18-04-2013 Dulce Campos 15

A entropia é uma medida direta do estado


caótico, ou do grau de desordem de um
sistema

A entropia é tanto maior quanto maior é a desordem


microscópica do sistema ou, em termos energéticos, a entropia é
tanto maior quanto menor é a qualidade da energia

Todos os problemas relativos à degradação de


energia estão relacionados com o aumento da
entropia do Universo
18-04-2013 Dulce Campos 16

Q.1.

Q.2.
18-04-2013 Dulce Campos 17

Q.3.

Q.4.
18-04-2013 Dulce Campos 20

As máquinas térmicas e o seu rendimento


18-04-2013 Dulce Campos 21

As máquinas térmicas e o seu rendimento


18-04-2013 Dulce Campos 22
18-04-2013 Dulce Campos 23
18-04-2013 Dulce Campos 24

As máquinas frigoríficas e a sua eficiência


18-04-2013 Dulce Campos 25

As máquinas frigoríficas e a sua eficiência


18-04-2013 Dulce Campos 26

As máquinas frigoríficas e a sua eficiência

Eficiência de uma máquina frigorífica, ɛ


18-04-2013 Dulce Campos 27

As máquinas frigoríficas e a sua eficiência


18-04-2013 Dulce Campos 28
18-04-2013 Dulce Campos 29
18-04-2013 Dulce Campos 30

Energia

Transfere-se sob sofre


a forma de
Degradação descrita pela
Radiação Trabalho Calor
pode ser 2ª Lei da
verificada nas Termodinâmica
os quais podem
provocar Máquinas Máquinas
térmicas frigorificas
Variação da onde se define
onde se define
energia interna

manifestada pela
Rendimento (ƞ) Eficiência (ɛ)
𝑊 𝑄𝐹
1ª Lei da 𝜂= 𝜀=
𝑄𝑄 𝑊
Termodinâmica

pode provocar no transferem-se com


sistema transferem-se por
facilidade dificuldade
convecção
Variação da temperatura Bons condutores Maus condutores
𝑄 = 𝑚𝑐Δ𝜃 térmicos térmicos condução
que têm que têm
Mudança de fase Δ𝑄 𝑇2 −𝑇1
𝑄 = 𝑚𝐿
Elevada condutividade Baixa condutividade =𝑘 𝐴
térmica (k) térmica (k)
Δ𝑡 𝐿

Você também pode gostar