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Departamento de Ciências Exatas e Engenharia -

DECEEng
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul - UNIJUÍ
Curso de Engenharia Elétrica - EGE

AULA 4
SOFT-STARTER

Disciplina: Acionamento de Máquinas Elétricas


Prof. Douglas de Castro Karnikowski
douglasdecastrok@gmail.com

21/03/2019 Acionamento de Máquinas 1


1. Soft-Starter
1.1. Princípio de Funcionamento
✓ Soft-Starter é um dispositivo eletrônico composto por uma
ponte de tiristores em anti-paralelo e um dispositivode
controle do ângulo de disparo dos tiristores, fazendo variar a
tensão eficaz no motor. Assim, pode-se controlar a corrente
de partida do motor gerando uma partida suave.

✓ Um dos requisitos do soft-starter é controlar a potência do


motor, sem entretanto alterar sua frequência (velocidade de
rotação). Para que isso ocorra, o controle de disparo dos
tiristores atua em dois pontos: controle por tensão zero e
controle de corrente zero.
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1. Soft-Starter
1.1. Princípio de Funcionamento

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1. Soft-Starter
1.1. Princípio de Funcionamento

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1. Soft-Starter
1.2. Vantagens
✓Ajuste de tensão de partida por um tempo pré-
definido;
✓Aumento ou diminuição da tensão de forma suave
(rampa);
✓Pulso de tensão na partida para carga com alto
conjugado de partida;
✓Redução rápida de tensão a um nível ajustável;
✓Possui sistemas de proteção para o motor acionado;
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1. Soft-Starter
1.3. Comparativo entre métodos de partida

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1. Soft-Starter
1.3. Comparativo entre métodos de partida

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1. Soft-Starter
1.4. Funções

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1. Soft-Starter
1.4. Funções

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1. Soft-Starter
1.4. Funções

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1. Soft-Starter
1.4. Funções

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1. Soft-Starter
1.4. Funções

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1. Soft-Starter
1.4. Funções

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1. Soft-Starter
1.4. Funções

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1. Soft-Starter
1.5. Proteção

✓ Permite ajustar os limites de subcorrente e sobrecorrente para


a completa proteção do motor.

✓ A proteção de subcorrente é ideal para aplicação em bombas a


fim de evitar o funcionamento à vazio.

✓ Somente está ativa quando a Soft-Starter está em tensão


plena.

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1. Soft-Starter
1.5. Proteção

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1. Soft-Starter
1.5. Proteção

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1. Soft-Starter
1.5. Proteção

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1. Soft-Starter
1.6. Descrição dos parâmetros
Os parâmetros são agrupados de acordo com as suas características e
particularidades, conforme apresentados em seguida:
✓ Parâmetros de leitura: variáveis que podem ser visualizadas no display, mas
não podem ser alterados pelo usuário, como, por exemplo: tensão %,
corrente %, potência ativa, etc.
✓ Parâmetros de regulação: são valores ajustáveis a serem utilizados pelas
funções do soft-starter, como, por exemplo: tensão inicial, tempo de rampa
de aceleração, tempo de rampa de desaceleração, etc.
✓ Parâmetros de configuração: definem as características do soft-starter, as
funções a serem executadas, bem como as entradas e saídas, como, por
exemplo: parâmetros dos relés de saída e das entradas do soft-starter.
✓ Parâmetros do motor: define as características nominais do motor, como,
por exemplo: ajustes da corrente do motor, fator de serviço.

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1. Soft-Starter
1.7. Tensão Aplicada vs Torque

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1. Soft-Starter
1.8. Modelos Comerciais

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1. Soft-Starter
1.8. Modelos Comerciais

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2. Diagramas de Ligação
2.1. Diagramas de Acionamento

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2. Diagramas de Ligação
2.1. Diagramas de Acionamento

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2. Diagramas de Ligação
2.1. Diagramas de Acionamento

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2. Diagramas de Ligação
2.1. Diagramas de Acionamento

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2. Diagramas de Ligação
2.1. Diagramas de Acionamento

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2. Diagramas de Ligação
2.1. Diagramas de Acionamento

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3. Componentes
3.1. Tiristor

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3. Componentes
3.1. Tiristor

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3. Componentes
3.1. Tiristor

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3. Componentes
3.1. Tiristor

✓ Em cada ciclo de 60Hz, cada chave da estrutura trifásica da soft-


starter conduz por 180o;

✓ Considerando uma corrente média na tiristor igual a Imed_tiristor, a


corrente média em cada tiristor será igual a Imed_tiristor = Icarga /2;

✓ Considerando operações como Kick-Start e/ou grandes tensões de


pedestal, é necessário que os tiristores suportem correntes “n”
vezes maiores que a corrente nominal da softstarter (que pode ser
igual a da máquina sendo acionada);
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3. Componentes
3.1. Tiristor

✓Para ID=80%ITAV, o módulo escolhido para a corrente


de carga Icarga, deve ter uma corrente
ITAV≥1,25*Imed_tiristor;

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3. Componentes
3.1. Tiristor

EXEMPLO: Para um motor trifásico de corrente


linha eficaz de 300A , definir o tiristor do soft-
starter.

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3. Componentes
3.2. Snubber

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3. Componentes
3.2. Snubber

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3. Componentes
3.2. Snubber

Sem Snubber Com Snubber

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3. Componentes
3.2. Snubber

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3. Componentes
3.3. Fusível

✓ Fusível do tipo aR (Proteção parcial de equipamentos


eletrônicos);

✓ O valor de i2t do fusível deve ser menor do que o


respectivo valor do semicondutor, para o mesmo valor de
tensão e para um tempo de 10ms;

✓ Regra prática é escolher um fusível com i2t≤75% do i2t


do semicondutor.

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3. Componentes
3.3. Fusível

DIMENSIONAMENTO:
EXEMPLO PRÁTICO:
Proteção de tiristores modelo SKKT 253 fabricado pela empresa Semikron.

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3. Componentes
3.3. Fusível
DIMENSIONAMENTO:
EXEMPLO PRÁTICO:
Fusível ultrarrápido SIEMENS

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4. Simulações
4. Soft-starter monofásico

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4. Simulações
4. Disparo Tiristores

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4. Simulações
4. Soft-starter Trifásico

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4. Simulações
4. Soft-starter Trifásico

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4. Simulações
4. Soft-starter Trifásico

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5. Síntese da Aula - Questões
1. Quais as vantagens da utilização de um soft-starter
em relação aos demais métodos de partida?

2. Explique as principais funções que um soft-starter


possui.

3. Explique os motivos da utilização de um circuito


snubber em conjunto com os tiristores.

4. Como se dimensiona um fusível para a proteção dos


tiristores de um soft-starter?
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6. Referências Bibliográficas

✓FRANCHI, C. M. Acionamento Elétrico. 4ª ed.


Editora Érica. 2008.
✓WEG. Automação - Soft-Starters SSW-03 e
SSW-04.
✓http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEGso
ft-starter-ssw-03-e-ssw-04-
catalogoportugues-br.pdf. 2016.

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