Você está na página 1de 66

Departamento de Ciências Exatas e Engenharia -

DECEEng
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul - UNIJUÍ
Curso de Engenharia Elétrica - EGE

AULA 8
CONTROLE DE VELOCIDADE DE MOTORES TRIFÁSICOS

Disciplina: Acionamento de Máquinas Elétricas


Prof. Douglas de Castro Karnikowski
douglasdecastrok@gmail.com

17/05/2019 Acionamento de Máquinas 1


1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
A velocidade do rotor de um Motor de Indução Trifásica
é calculada através da equação abaixo:

120𝑓
𝑛𝑟 = 𝑛𝑠 (1 − 𝑠) = (1 − s)
𝑃
Onde:
nr - velocidade do rotor;
ns - velocidade síncrona;
s - escorregamento;
f - frequência da rede;
P – números de polos do rotor;

2
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
EXISTEM 3 MÉTODOS DE CONTROLE DE VELOCIDADE:
1) Métodos baseados na variação do escorregamento do rotor (s)
por curva binário-velocidade do motor, mas mantendo a mesma
velocidade de sincronismo:
✓Variação da tensão de alimentação;
✓Variação da resistência rotórica (motores de rotor bobinado);

2) Métodos baseados na mudança do número de polos do estator


(2p), em motores de gaiola de esquilo de diferentes velocidades:
✓ Motores com comutação do número de polos;
✓ Motores com enrolamentos independentes;

3) Métodos baseados na variação da frequência de alimentação


(f). 3
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DE VELOCIDADE POR REDUÇÃO DA TENSÃO

✓ Ao diminuir a tensão de alimentação o motor roda com


menor velocidade.
✓ A gama de variação de velocidade é baixa.
✓ Este sistema apenas pode utilizar em máquinas que
apresentem fracos binários resistentes.
✓ Um regulador de tensão (à base de tiristores) fornece
corrente alternada, a partir de uma rede monofásica ou
trifásica, com a mesma frequência da rede mas controlando o
valor eficaz da tensão. Também utilizado para partida
progressiva motores (soft-starter).
4
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DE VELOCIDADE POR REDUÇÃO DA TENSÃO

Este procedimento tende a desaparecer e o seu uso reduz-se


praticamente para a variação de velocidade de pequenos
ventiladores. 5
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ROTÓRICA

✓ A conexão de resistências trifásicas em série com o rotor


modifica a velocidade do motor.
✓ Ao aumentar a resistência do rotor o motor gira a menor
velocidade.
✓ A gama de variação da velocidade é baixa.
✓ Durante a marcha a velocidade reduzida produzem-se
elevadas perdas nas resistências conectadas.
✓ Para determinados valores de resistência adicional, a
velocidade do motor pode variar consideravelmente com
o torque da carga.
6
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ROTÓRICA

Controle de velocidade por variação da resistência do rotor de um motor de indução de


rotor bobinado. 7
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA VELOCIDADE ATRAVÉS DA MUDANÇA
POLOS

✓ Motor Dahlander;

✓ Motor de enrolamentos separados;

8
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA

✓ O torque e a velocidade das máquinas de indução podem ser


controlados variando-se somente a frequência da fonte de
alimentação.
✓ Se a tensão for mantida fixa em seu valor nominal enquanto a
frequência é reduzida abaixo do seu valor nominal, o fluxo
aumentará, o que pode levar a saturação do fluxo do entreferro,
e assim, os parâmetros da máquina podem perder sua validade.
✓ Em baixa frequência, as reatâncias diminuem e a corrente da
máquina pode ser muito elevada.
✓ Se a frequência for aumentada acima do seu valor nominal, o fluxo
e o torque diminuem.
9
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA

✓ Desta forma, para o motor operar em velocidades abaixo da


velocidade base, é necessário reduzir a tensão de terminal
aplicada ao estator para um funcionamento apropriado.

✓ A tensão terminal aplicada ao estator deve ser diminuída


linearmente com a diminuição da frequência do estator.

✓ Já para o motor operar em velocidades acima da velocidade


base, a tensão terminal deve ser mantida constante, igual ao
seu valor nominal.
10
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA
✓ Curvas características de conjugado versus velocidade para velocidades
abaixo da velocidade base, assumindo que a tensão nominal de linha foi
reduzida linearmente com a frequência.

11
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA
✓ Curvas características de conjugado versus velocidade para velocidades
acima da velocidade base, assumindo que a tensão de linha foi mantida
constante.

12
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA
✓ Curvas características de conjugado versus velocidade para todas as
frequências.

13
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
ENFRAQUECIMENTO DE CAMPO

✓ Com a elevação da frequência do sinal imposto à armadura do


motor e manutenção do valor da tensão, a corrente de
magnetização da máquina cai proporcionalmente, e com ela,
o fluxo magnético estabelecido no entreferro.
✓ Consequentemente, caindo o fluxo magnético, cai o
conjugado disponibilizado por ela.
✓ É a operação com enfraquecimento de campo.
✓ O conjugado eletromagnético da máquina enfraquece e, com
isso, determinamos uma área acima da frequência nominal
que chamamos de região de enfraquecimento de campo, em
que o fluxo começa a decrescer, portando o torque começa a
diminuir.
14
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
ENFRAQUECIMENTO DE CAMPO

✓ Podemos notar que o conjugado permanece constante até a


frequência nominal. Acima desse ponto o conjugado começa
a decrescer.

15
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
CURVA DE OPERAÇÃO DE UM MIT
✓ É preciso tomar cuidado especial na aplicação de inversores
para acionamento de motores em baixa rotação, pois os
motores do tipo fechado com ventilação externa são
autoventilados.

✓ Em baixas rotações, tipicamente abaixo de 50% da rotação


nominal, o fluxo de ar pela carcaça é diferente.

✓ A retirada de calor é prejudicada e a potência fornecida pelo


motor deve ser reduzida para não ocorrer a queima dos
materiais isolantes de seu enrolamento da armadura.
16
1. Variação de Velocidade Rotórica
1.1. Motores de Indução Trifásicos
CURVA DE OPERAÇÃO DE UM MIT

✓ Os fabricantes propõem uma curva operacional semelhante a mostrada


abaixo, em que um fator é aplicado ao conjugado nominal para
determinar a sua capacidade de trabalho.

17
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
✓ Acionamento mais popular;

✓ Evita grandes correntes de partida;

✓ Mantém fluxo magnético constante;

✓ Torque de partida elevado sem surto de corrente;

✓ Esse tipo de controle é realizado em malha aberta, ou


seja, sem a leitura da velocidade do motor, e a precisão
da velocidade é função do escorregamento do motor,
que varia em função da carga. 18
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
✓ Se a relação entre a tensão e a frequência for
mantida constante, o fluxo permanecerá
constante;

✓ O torque Máximo, que é independente da


frequência, pode ser mantido aproximadamente
constante;

✓ Entretanto, em baixa frequência o fluxo do


entreferro é reduzido devido à queda na
impedância do estator, tendo a tensão de ser
aumentada para manter o nível de torque; 19
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
A tensão aplicada na bobina de um estator é dada por:

𝑉 = 4,44 × 𝑓 × 𝑁 × ф

Portanto, o fluxo no entreferro é diretamente proporcional


à relação entre tensão e frequência

𝑉
ф∝
𝑓
20
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar

✓ Para um desempenho adequado do motor de


indução, especialmente com respeito ao conjugado
desenvolvido, o fluxo no entreferro deve ser mantido
o mais constante possível;

✓ Assim, ao variar a frequência, a tensão aplicada


também deve variar para manter o fluxo magnético
constante;

✓ Os inversores devem manter uma relação linear


entre tensão e frequência até o ponto de tensão e
frequência nominais;
21
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Com a variação da frequência e da magnitude da
tensão simultaneamente, obtém-se a seguinte
família de curvas de torque pela velocidade
mecânica:

22
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Para velocidades síncronas inferiores à velocidade base
(nominal), a frequência da fonte (idealmente senoidal) deve
ser reduzida (abaixo de 60Hz) para evitar a elevação do fluxo
no entreferro, que poderia resultar na saturação do material
ferromagnético, e manter o torque constante, a magnitude
da tensão também é reduzida de maneira proporcional:

𝑉↓
ф∝
𝑓↓

23
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Para velocidades síncronas superiores à velocidade base
(nominal), a frequência da fonte deve ser elevada (acima de
60Hz). Entretanto, não é possível elevar o módulo da tensão
aplicada e o fluxo magnético no entreferro necessariamente
deverá ser reduzido:

𝑉−
ф∝
𝑓↑

Em consequência, tem-se uma redução proporcional no


torque gerado, pois T = ф.iR. Região de enfraquecimento de
campo magnético. 24
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Relação V/Hz

25
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Relação V/Hz

26
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
CONSIDERAÇÕES:
✓ Performance inferior ao controle vetorial.

✓ Mais fácil de implementar.

✓ Amplamente usado na indústria.

✓ Possui precisão de até 0,5% da rotação nominal para sistemas sem


variação de carga, e de 3% a 5% com variação de carga de 0 a 100%
do torque nominal.

✓ Esse controle não é indicado para motores que rodam a baixas


velocidades (abaixo de 5Hz), pois o torque em baixas velocidades é
geralmente pequeno porque a queda de tensão afeta
significativamente a magnitude da corrente de produção de fluxo;
27
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Tensão terminal da fase A de uma partida V/Hz

Variação da frequência (0 a 60Hz) e da tensão (0 a 220Vrms) em 1 segundo. Após


1 segundo frequência e tensão foram mantidos constantes.
28
2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Comparação entre partida direta e partida V/Hz

Na partida V/Hz o
motor acelera
mais rápido que
na partida direta
normal devido ao
torque constante.

Partida V/f em 0,8s (azul) x Partida direta em 1,25s (vermelho) 29


2. Controle de Velocidade
2.1. Controle Escalar
Comparação entre partida direta e partida V/Hz

V/f chega à corrente nominal em 0,75s (azul) e o partida direta em 1,2s (vermelho)
30
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial

✓ O avanço das técnicas de controle permitiu que as novas


estruturas de comando geradas pudessem atender às
sofisticadas solicitações do controle de velocidade com
respostas rápidas e de alta precisão.

✓ O controle vetorial é recomendado em aplicações em que é


necessário alta performance dinâmica, respostas rápidas e alta
precisão de regulação de velocidade.

✓ É recomendável que o motor forneça um controle preciso de


torque para uma faixa extensa de condições de operação.

31
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial

✓ As máquinas de corrente contínua com sistemas de controle


em malha fechada já atendiam a essas solicitações e, no
acionamento em potência, tinham total domínio.

✓ Com o avanço teórico das técnicas vetoriais de controle, em


que a avaliação das variáveis internas do motor, num processo
dinâmico, é efetuada e passada ao sistema controlador, a
regulação da máquina de indução trifásica tornou-se mais
precisa e mais próxima do controle alcançado com a máquina
de corrente contínua.

32
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial

✓ Inicialmente, para a compreensão do controle vetorial, deve-se analisar o


circuito equivalente do motor de indução.

onde: R1 → resistência do estator


X1 → reatância de dispersão do estator
RC → resistência para perdas no núcleo
XM → reatância de magnetização
R2 → resistência do rotor
X2 → reatância de dispersão do rotor

33
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial

✓ O circuito equivalente pode ser simplificado para representar


somente os componentes mais significativos, que são:
I. Indutância magnetizante (XM);
II. Resistência variável do rotor (R2/s);

34
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
✓ A corrente reativa magnetizante IM é independente da carga,
sendo responsável pela criação do campo magnético girante.

✓ Essa corrente está atrasada da tensão por aproximadamente


90° e seu valor depende da tensão no estator e de sua
frequência.

✓ Para manter um fluxo constante no motor, a razão V/f deve ser


mantida constante.

✓ A corrente ativa IR produz o torque do rotor, depende das


características da carga e é proporcional ao escorregamento.
Ela esta em fase com a tensão do estator.
35
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
✓ Em um motor de indução a corrente para a produção do fluxo
(IM) e a corrente de produção do torque (IR) estão no “interior”
do motor e não podem ser medidas externamente ou
controladas separadamente.

✓ Essas duas correntes estão defasadas em 90° e sua soma


vetorial forma a corrente no estator que pode ser medida.

✓ A estratégia do controle vetorial é calcular a corrente de cada


um dos vetores e possibilitar a separação do controle de fluxo
e/ou corrente de torque em todas as condições de velocidade
e de torque.

36
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
✓ O calculo desses vetores de corrente envolve a medição das
variáveis disponíveis: Corrente do estator, tensão no estator,
relação de fase, frequência, velocidade do eixo, etc.

É necessário conhecer ou calcular os seguintes parâmetros do


motor:

I. Resistência do estator e do rotor.

II. Indutância do estator, rotor e de magnetização.

III. Curva de saturação.

37
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
A parte principal de um sistema com controle vetorial é o modelo
ativo do motor que continuamente modela as condições internas
do motor e realiza as seguintes operações:

✓ Calcula continuamente em tempo real a corrente de produção


de torque pelos seguintes processos:
❖ Armazena as constantes do motor em sua memória.
❖ Mede a corrente do estator e a tensão de cada fase.
❖ Mede a velocidade (encoder) ou calcula a velocidade (sem
encoder).

✓ Calcula continuamente e tempo real a corrente de produção de


fluxo.
38
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
✓ Implementa uma malha de controle de velocidade pela
comparação da velocidade medida com um valor de
velocidade desejado, fornecendo uma saída para atuar no
controle de torque do motor.

✓ Implementa uma malha de controle pela comparação do


torque atual, calculado a partir da medição de corrente e da
velocidade, enviando um sinal de saída para o circuito de
controle da lógica do PWM.

✓ Constantemente atualiza essas informações e mantém um


controle robusto sobre o processo.

39
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial

✓ Alguns modelos de inversores vêm com esses valores pré-


programados para alguns tipos de motores, e a grande
maioria utiliza rotinas de autoajuste para realizar os cálculos
dos parâmetros.

✓ Portanto, tendo conhecimento dessas grandezas, tem-se


conhecimento dos fluxos de energia que a máquina necessita
por meio da análise da corrente da armadura.

40
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
O sinal vindo do eixo do motor, coletado por um tacogerador de
pulsos, fornece uma malha fechada de controle, o que possibilita:

✓ Alto desempenho dinâmico;

✓ Operação suave no intervalo de velocidades especificadas para


o conversor;

✓ Pequenas oscilações no conjugado motor, quando ocorrem


variações de carga;

✓ Grande precisão de velocidade;

41
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
✓ Também denominado controle por campo orientado;

✓ Aplicável a motores assíncronos ou síncronos;

✓ Controla o torque (e daí por fim a velocidade) através de


uma malha de controle que monitora a corrente enviada
a máquina. – MALHA FECHADA.

✓ Demanda microprocessadores de alto desempenho;

✓ Permite controlar motor de indução como se fosse motor


CC com excitação independente; 42
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
✓ Analogia ao controle do motor CC

43
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial

✓ iqs e ids giram sincronamente com ωe.


✓ Equações de torque são análogas!
44
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TRANSFORMAÇÃO DE ABC PARA dq0

45
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
1. Sensorless

46
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
1. Sensorless

47
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
1. Sensorless

48
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
2. Com encoder (sensor velocidade)

Encoders:
✓ Transdutores de movimento capazes
de converter movimentos lineares
ou angulares em informações
elétricas.
✓ Programa converte as informações
passadas em algo que possa ser
entendido como distância,
velocidade, etc.
49
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
2. Com encoder (sensor velocidade)

50
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
2. Com encoder (sensor velocidade)

51
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
2. Com encoder (sensor velocidade)

52
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
2. Com encoder (sensor velocidade)

53
2. Controle de Velocidade
2.2. Controle Vetorial
TIPOS DE CONTROLE VETORIAL:
2. Com encoder (sensor velocidade)

54
2. Controle de Velocidade
2.3. Conclusões

CONTROLE ESCALAR:
✓ Mérito: simplicidade;
✓ Problema: baixo desempenho dinâmico;

CONTROLE VETORIAL:
✓ Melhor desempenho dinâmico;
✓ Problema: mais complexo;

55
3. Simulações PSIM
3.1. Controle Escalar e Vetorial

✓ Partida VHz;

✓ Comparação entre VHz e partida direta;

✓ Variação da frequência de acionamento;

✓ Controle Vetorial

56
4. MATLAB SIMULINK
4.1. Controle Escalar e Vetorial
CONTROLE ESCALAR -> “pe_asm_scalar_control”

57
4. MATLAB SIMULINK
4.1. Controle Escalar e Vetorial
CONTROLE VETORIAL -> “ac3_sensorless”

58
4. MATLAB SIMULINK
4.1. Controle Escalar e Vetorial
CONTROLE VETORIAL -> “ac3_sensorless”
Nessa simulação é modelado um acionamento de um motor de indução
Sensorless Field-Oriented Control Induction Motor Drive com frenagem para
um motor de 200HP.

A velocidade do motor é estimada a partir das tensões e correntes terminais


com base na técnica MRAS (Model Referencing Adaptive System).

O circuito de controle usa um controlador PI para produzir as referências de


fluxo e torque para o controle.

Os sinais de corrente, velocidade (referência, real e estimado) e torque do


motor estão disponíveis na saída do bloco.

59
4. MATLAB SIMULINK
4.1. Controle Escalar e Vetorial
CONTROLE VETORIAL -> “ac3_sensorless”
SIMULAÇÃO:

1) Observar a corrente do estator do motor, a velocidade do rotor, o torque


eletromagnético e a tensão do barramento CC no osciloscópio. O set point
de velocidade e o set point de torque também são mostrados.

2) No tempo t = 0 s, o ponto de ajuste da velocidade é de 500 rpm. Observe


que a velocidade segue precisamente a rampa de aceleração.

3) Em t = 0,5 s, o torque total de carga é aplicado ao eixo do motor enquanto


a velocidade do motor ainda está aumentando até seu valor final. Isso
força o torque eletromagnético a aumentar até o valor máximo definido
pelo usuário (1200 Nm) e depois estabilizar a 820 N.m, quando a
aceleração da velocidade estiver completa e o motor atingir as 500 rpm.
60
4. MATLAB SIMULINK
4.1. Controle Escalar e Vetorial
CONTROLE VETORIAL -> “ac3_sensorless”
SIMULAÇÃO:

4) Em t = 1 s, o ponto de ajuste da velocidade é alterado para 0 rpm. A


velocidade diminui para 0 rpm, seguindo precisamente a rampa de
desaceleração, embora a carga mecânica seja invertida abruptamente,
passando de 792 N.m para - 792 N.m, em t = 1,5 s. Pouco depois, a velocidade
do motor estabiliza a 0 rpm.

5) Finalmente, observe como a tensão do barramento CC é regulada durante


todo o período da simulação.

61
5. Inversor WEG CFW-08
5.1. CFW 08

O inversor de frequência CFW-08 é um produto que permite o controle


de velocidade e torque de motores de indução trifásicos.
✓ Controle escalar (V/f VVW ou controle vetorial programáveis no
mesmo produto;
✓ O controle vetorial pode ser programado como “sensorless” (o
que significa motores padrões, sem necessidade de encoder) ou
como controle vetorial com encoder no motor;
✓ Função “Frenagem ótima” para o controle vetorial, permite a
frenagem controlada do motor, eliminando em algumas aplicações o
resistor de frenagem.
✓ Função “Auto-Ajuste” para o controle vetorial, permite o ajuste
automático dos reguladores e parâmetros de controle, a partir da
identificação (também automática) dos parâmetros do motor e da
carga utilizada. 62
5. Inversor WEG CFW-08
5.1. CFW 08

Tipos de controle:

✓ V/f: controle escalar; modo mais simples de controle por


tensão/frequência imposta; regulação de velocidade em malha
aberta ou com compensação de escorregamento
(programável); permite operação multimotor.

✓ VVW: Voltage Vector WEG; controle estático de velocidade


mais preciso que o V/f; ajusta-se automaticamente às variações
de rede, e também as variações de carga, porém não apresenta
resposta dinâmica rápida.

63
5. Inversor WEG CFW-08
5.1. CFW 08
Tipos de controle:

✓ Vetorial sensorless: controle orientado pelo campo; sem sensor


de velocidade no motor; apto para acionar motor padrão;
controle de velocidade na faixa de 1:100; precisão estática de
0.5 % da velocidade nominal no controle da velocidade; alta
dinâmica de controle.

✓ Vetorial com encoder: controle orientado pelo campo;


necessita encoder no motor e módulo de interface para
encoder no inversor; controle da velocidade até 0 rpm; precisão
estática de 0.01% da velocidade nominal no controle da
velocidade; alta performance estática e dinâmica do controle
de velocidade e torque.
64
6. Síntese da Aula - Questões
1. Quais os métodos utilizados para o controle de velocidade dos MIT? Explique cada um
deles.

2. Explique a operação do motor na região de enfraquecimento de campo.

3. Por que deve-se reduzir a carga de um motor na operação em baixas


velocidades? Qual a solução para o motor operar em baixas velocidades?

4. Explique o funcionamento do controle escalar em um inversor de frequência.

5. Explique o funcionamento do controle vetorial em um inversor de frequência.

6. Compare os métodos de controle vetorial e escalar, citando suas vantagens de


desvantagens.

7. Pode-se utilizar o controle vetorial sem a utilização de um sensor de velocidade? Cite


vantagens e desvantagens.

17/05/2019 Acionamento de Máquinas 65


7. Referências Bibliográficas

✓ FRANCHI, C. M. Acionamento Elétrico. 4ª ed. Editora


Érica. 2008.

✓ FRANCHI, C. M. Inversores de frequência. 2ª ed.


Editora Érica. 2013.

✓ Notas de Aula. Tiago Jappe. 2012.

✓ Catálogo WEG CFW 08.


66

Você também pode gostar