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02 E
05 A
I. (F) Os plasmídeos são estruturas encontradas apenas
no grupo A, no qual encontramos as bactérias e as Ao longo da evolução das plantas houve a formação de
arqueas. uma série de estruturas que fornecem proteção aos game-
II. (F) Os principais parasitas causadores de doenças no tas contra as intempéries ambientais. Em briófitas e pteri-
homem estão em A (doenças bacterianas). dófitas, temos os anterídios e os arquegônios; em gimnos-
III. (V) Em A, temos organismos unicelulares como as permas, os microsporângios e os megasporângios; e em
bactérias e as arqueas. Tais micro-organismos são angiospermas, a antera e os ovários.
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Para viver no ambiente terrestre, as plantas desenvolve- Correlacionando os representantes dos grupos vegetais
ram um sistema radicular que permite a retirada de água às características apresentadas na tabela, tem-se: musgos
do solo, um sistema vascular capaz de distribuir a água no (briófitas) – avasculares; licopódios e samambaias (pteri-
corpo da planta e um sistema de revestimento (epiderme dófitas) – vasculares sem sementes; ciprestes e pinheiros
e cutícula) que evita a perda de água. Além disso, con- (gimnospermas) – vasculares com sementes.
seguiram reter o gametófito feminino e, por conseguinte,
o embrião sobre a planta-mãe, ou seja, passaram a pro-
duzir sementes. As briófitas atuais não apresentam os Atividades Propostas
tecidos condutores de água e alimentos, denominados
xilema e floema, respectivamente, os quais estão presen-
tes nas plantas vasculares (pteridófitas, gimnospermas 01 A
e angiospermas). Embora algumas briófitas (musgos da A primeira palavra corresponde ao gênero (epíteto gené-
família Bryidae) tenham tecidos condutores especializa- rico), assim Hoplias lacerdae e Hoplias malabaricus perten-
dos (leptoma e hadroma), as paredes celulares não são cem ao mesmo gênero (Hoplias).
lignificadas como as das plantas vasculares. O surgimento
da semente foi um evento importante do ponto de vista 02 C
evolutivo, pois a semente tem um grande valor de sobre- A grafia da subespécie é trinomial. O primeiro nome refere-
vivência. Nas plantas atuais, esse fenômeno ocorre nas -se ao gênero, seguindo-se o nome do epíteto específico
fanerógamas (gimnospermas e angiospermas). As briófi- e o da subespécie (grupo menor do que a espécie).
tas e as pteridófitas não possuem sementes. A proteção
que a semente confere ao embrião, além do alimento que
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lhe está disponível nos estágios críticos de germinação e
estabelecimento, dá às plantas com sementes uma grande O reino Monera é representado por organismos uni-
vantagem seletiva em relação àquelas dotadas de esporos celulares procariontes, divididos em dois sub-reinos:
livres. O surgimento das flores e frutos também constituiu Archaeobacteria e Eubacteria. Apresentam parede celular,
um importante avanço evolutivo para as plantas, porém, ausência de envoltório nuclear e grânulo.
O reino Protoctista é representado por organismos euca-
esse fenômeno é exclusivo das angiospermas.
riontes unicelulares heterótrofos (protozoários) ou multice-
lulares autótrofos, como as algas.
07 C O reino Plantae é representado por multicelulares autótrofos
I. (V) O único grupo de plantas que não apresenta vasos com tecidos verdadeiros que realizam meiose espórica.
condutores de seiva é o das briófitas. Logo, tais O reino Animalia agrupa seres multicelulares, eucariontes
vasos estão presentes nas pteridófitas, nas gimnos- e heterótrofos; realiza meiose gamética.
permas e nas angiospermas. O reino Fungi agrupa eucariontes, na maioria pluricelulares,
II. (F) As briófitas são plantas de pequeno porte por não apenas heterótrofos, que se nutrem por absorção de alimentos.
apresentarem tecidos de condução, os vasos con-
dutores. Já as pteridófitas apresentam, geralmente, 04 D
maior porte devido à presença de tais estruturas.
A figura apresenta as seguintes categorias: reino, A: filo,
III. (V) Nas pteridófitas, em certas folhas, chamadas folhas
B: classe, C: ordem, D: família, E: gênero, F: espécie. Por-
férteis, ocorre a formação na sua face inferior (face tanto, em B temos uma classe, que é formada pelo agru-
abaxial) de estruturas denominadas soros (conjunto pamento de uma ou mais ordens semelhantes.
de esporângios).
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(F) Os seres do reino Monera são procariontes, enquanto
O surgimento de um sistema vascular, ou seja, o desenvol-
os do Protoctista e dos outros grupos (Fungi, Plantae e
vimento dos vasos condutores (xilema e floema) garantiu o Animalia) são eucariontes.
sucesso na conquista do ambiente terrestre pelas pteridó- (F) O único reino formado por seres unicelulares e plurice-
fitas. Com relação as gimnospermas, o desenvolvimento lulares heterótrofos é o reino Fungi.
de sementes marca o diferencial adaptativo relacionado (V) Todos os indivíduos do reino Animalia e Plantae são
com a reprodução. Finalmente, nas angiospermas a novi- pluricelulares.
dade evolutiva foi o surgimento de frutos que envolvem (V) Podemos encontrar seres autótrofos nos reinos Monera
as sementes. O fruto maximizou a proteção fornecida ao e Plantae.
embrião, além de garantir a atração de diferentes animais (F) Os organismos que pertencem ao reino dos fungos
que, em busca do alimento contido no fruto, acabam rea- apresentam as seguintes características: são uni ou plu-
lizando a dispersão da espécie. ricelulares, heterótrofos e eucariontes.
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Briófitas e pteridófitas dependem da água para a reprodu-
Musgos Samambaias
ção, uma vez que seus gametas masculinos, os anterozoi-
des, são flagelados, necessitando, portanto, de um subs- Briófitas (criptógamas) Pteridófitas (criptógamas)
trato aquoso para o seu deslocamento.
Avasculares Vasculares
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Musgos: briófita – avasculares. A ilustração apresenta as seguintes estruturas: 1 – espo-
Vasos de avencas: pteridófita – vasculares sem sementes. rófito (2n), 2 – gametófito feminino (n) e 3 – gametófito
Vasos de samambaias: pteridófita – vasculares sem sementes. masculino (n). Como os esporos (n) apresentam 6 cromos-
Vaso com um exemplar de pinheiro: gimnosperma – vascular somos, tem-se, respectivamente, nas estruturas 1, 2 e 3, os
com sementes. números 12, 6 e 6 cromossomos.
Caixa com mudas de feijão: angiosperma dicotiledônea –
vascular com semente. 04 B
Caixa com mudas de milho: angiosperma monocotiledô- Os grãos de pólen de gimnospermas apresentam expan-
nea – vascular com semente. sões que permitem que eles sejam eliminados facilmente,
sendo arrastados pelo vento e, casualmente, alguns
17 D podem atingir o seu objetivo, o megasporângio (cone
Espinho: modificação foliar que ajuda na diminuição das feminino). Nas angiospermas, o processo de polinização
perdas de água por evaporação (transpiração). torna-se menos casual devido a planta poder fornecer
Gavinha: modificação caulinar (uva e maracujá), radicular atrativos como o néctar aos polinizadores, o que os leva
(algumas orquídeas) ou foliar (ervilha); tem como caracte- a visitar outras flores em busca desses recursos. A conse-
rística enrolar-se a um suporte, uma vez que são sensíveis quência disso é que a polinização torna-se mais eficiente,
ao toque (tigmotropismo). aumentando assim o sucesso reprodutivo desse grupo de
plantas.
Protalo: geração gametofítica, que nas samambaias é uma
pequena lâmina clorofilada, com gametângios.
Tubo polínico: tubo formado pela germinação do grão de 05 D
pólen, que contém os gametas masculinos. Permite a ocor- Os frutos carnosos, suculentos, coloridos e perfumados
rência da fecundação nas fanerógamas na ausência da água. atraem animais como aves e mamíferos. Ao comê-los,
esses animais dispersam as sementes pelo ambiente jun-
tamente com suas fezes.
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Em plantas maiores, os nutrientes não chegam com rapi-
dez suficiente às células por difusão, como ocorria nas 06 B
briófitas. Os ancestrais das pteridófitas atuais tiveram Como em qualquer grupo vegetal, a fase haploide (n) é a
como inovação a presença de vasos condutores de seiva, de gametófito, os indivíduos nessa fase produzem game-
sendo denominadas traqueófitas ou vasculares. tas também haploides por meio de divisões mitóticas.
Módulo 2
Reprodução vegetal – Briófitas, pteridófitas,
Atividades Propostas
gimnospermas e angiospermas
01 D
Atividades para Sala Apesar do item A da questão apresentar uma considera-
ção correta, ele não atende ao questionamento feito, que
é relacionar o ciclo apresentado com a evolução dos dife-
01 A rentes grupos vegetais. Dessa forma, o item que atende a
Briófitas são plantas que, além de outras características tal questionamento é o D, pois, devido à fase de esporófito
(sem tecidos vasculares desenvolvidos, desprovida de raiz não precisar de água para reproduzir, isso demonstra que
etc.), não apresentam folhas ou caule verdadeiros, e seu tal característica é uma adaptação à vida no ambiente ter-
esporófito tem forma filamentosa e não ramificada, sendo restre. No item B, encontramos um erro, já que esporo não
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Ao longo da evolução, cada grupo de plantas apresentou As gimnospermas são plantas destituídas de flores ver-
alguma novidade evolutiva. Em relação às algas, as briófitas dadeiras, apresentando estróbilos como estruturas de
apresentaram uma série de adaptações para sobreviver no reprodução do esporófito. Outra diferença entre elas e as
ambiente terrestre. A partir de pteridófitas, por exemplo, angiospermas é a ausência de ovário envolvendo o óvulo
ocorreu a formação de um sistema vascular desenvolvido. e, consequentemente, o fruto envolvendo a semente nas
Em gimnospermas, tivemos o aparecimento de estruturas gimnospermas.
que livraram definitivamente o vegetal da necessidade
de água para a fecundação, o tubo polínico, assim como
a criação de estruturas que aumentaram a proteção e a 11 A
durabilidade do embrião, as sementes nuas. E, por último, I. Presença de vasos condutores de seiva.
em angiospermas, houve a formação das flores e o desen- II. Formação de sementes.
volvimento do fruto envolvendo as sementes. III. Produção de frutos.
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O alerta está incorreto. Isso porque os pinhões que caem A figura representa tricomas, que são apêndices da epi-
são sementes desenvolvidas nos estróbilos femininos (ou derme presentes em diversos órgãos das plantas, consti-
cones femininos). tuindo seu indumento. Podem ser estruturas unicelulares
ou formadas por células em série, ou estruturas complexas
com células especializadas, simples ou ramificadas. Podem
Histologia vegetal – Tecidos
Módulo 3 meristemáticos e permanentes
ter origem no mesófilo ou nas epidermes. De maneira
geral, são vistos como “pelos” ou pequenas “escamas” na
superfície de folhas e caules.
Atividades para Sala
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I. (F) Na periderme, tecido presente em plantas com
01 C crescimento secundário, não podem ser encontra-
O aumento em espessura ou circunferência do corpo da dos estômatos ou tricomas. Realizando as trocas
planta, denominado crescimento secundário, resulta da gasosas em plantas com crescimento secundário,
atividade de dois tecidos: o câmbio vascular e o câmbio temos, nessa camada, as lenticelas.
da casca (câmbio suberógeno ou felogênio). II. (F) O xilema é responsável pelo transporte de seiva
bruta, que é composta por água e sais minerais.
III. (F) O floema é responsável pelo transporte de seiva
02 D
elaborada, que é composta por água, alguns
I. Protoderme: dá origem à epiderme, tecido que reveste nutrientes inorgânicos, fitormônios e compostos
todo o corpo da planta. orgânicos. O movimento realizado por ele é basi-
II. Procâmbio: dá origem aos tecidos vasculares (xilema e camente das partes fotossintetizantes em direção
floema primários), a parênquimas e aos tecidos de sus- a estruturas não fotossintetizantes, sendo o movi-
tentação da região central da planta. mento, normalmente, descendente.
III. Meristema fundamental: dá origem ao córtex, que é IV. (V) Encontramos parênquimas secretores em diferentes
formado pelos parênquimas e por tecidos de sustenta- partes do corpo dos vegetais. Entre esses temos os
ção (colênquima e esclerênquima). nectários florais e extraflorais, que produzem uma
substância açucarada que, de acordo com a espé-
03 C cie considerada, acaba atraindo diferentes tipos de
agentes polinizadores.
Associando corretamente as colunas 1 e 2, de cima para
V. (V) Nos tecidos de sustentação da planta, encontra-
baixo, tem-se: I, II, II, I, II. As angiospermas monocotiledô-
mos dois tipos celulares básicos, o colênquima e o
neas e as pteridófitas (samambaia e milho) não apresentam
esclerênquima. Enquanto o primeiro desses tipos
crescimento secundário, diferentemente das gimnosper-
é formado por células vivas e com espessamento
mas e angiospermas dicotiledôneas (pinheiro, abacateiro
desigual da parede, o segundo é composto por
e ipê).
células mortas devido à presença de uma parede
celular secundária espessa e impermeável, devido à
04 E presença de lignina.
Os tecidos de revestimento ou sistema dérmico revestem o VI. (V) O sistema vascular é essencial à planta porque atra-
corpo do vegetal, controlam as trocas com o ambiente e dão vés dele ocorre todo o deslocamento de água, sais
proteção. Esses tecidos são representados pela epiderme e, minerais e nutrientes orgânicos. Dessa forma, essas
mais tarde, pela periderme (através de crescimento secundá- células formam um sistema de tubos que percorre
rio). Se considerarmos a epiderme, nela poderemos encon- toda a extensão da planta.
trar uma camada protetora externa, a cutícula, e uma série
de outras estruturas chamadas anexos epidérmicos como 08 B
estômatos, tricomas, pelos, acúleos e escamas. Substâncias de reserva são acumuladas na planta no tecido
parenquimático de reserva (parênquima de reserva),
sendo que essas substâncias acumuladas podem ser de
05 A origem glicídica (amido), proteica, lipídica etc. No caule
A epiderme é uma camada contínua de células vivas (I) de espécies de plantas arbóreas, podemos encontrar o
que revestem externamente o corpo da planta em estágio que chamamos de madeira, um material que é constituído
primário. Para diminuir a perda de água, as paredes das principalmente por xilema secundário. O súber é uma
células epidérmicas das partes aéreas da planta contêm camada formada pela atividade do felogênio e, como o
uma substância gordurosa chamada cutina (II). As células mesmo acumula suberina, origina uma camada impermea-
epidérmicas têm, frequentemente, forma tabular, são aclo- bilizante no corpo da planta. Certas espécies apresentam
rofiladas (III) e intimamente unidas ou justapostas (IV). uma grossa camada de súber, a qual é utilizada para a
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A associação correta entre o tecido e a estrutura pode 14 C
ser observada na associação epiderme-estômatos. A epi- Xilema: tecido complexo, formado por vários tipos de
derme é uma camada contínua de células que revestem células, dentre elas os elementos de vasos e traqueídeos.
externamente o corpo da planta em estágio primário, Colênquima: tecido de sustentação, formado por células
revestimento das flores, frutos e sementes, bem como vivas, com paredes espessas, constituídas de celulose,
raízes e caules até o início do crescimento secundário, pectina e outras substâncias.
quando é substituída pela periderme. Na epiderme, pode- Periciclo: tecido responsável pela formação de raízes laterais.
mos encontrar as estruturas denominadas estômatos, Esclerênquima: tecido mecânico de sustentação, constituído
aberturas na epiderme, limitadas por duas células epidér- por células com paredes espessas, ricas em celulose e lignina.
micas especializadas, as células-guarda, as únicas células Floema: tecido complexo, formado por vários tipos de célu-
clorofiladas da epiderme. las, dentre elas destacam-se as células com placas crivadas.
11 A 15 A
A figura da questão representa um estômato (I), estrutura Floema: tecido de condução.
presente em folhas e caules jovens. Essas estruturas per- Parênquima: tecido de síntese de armazenamento.
mitem que a planta realize as trocas gasosas necessárias Esclerênquima: tecido de sustentação.
para a respiração celular e fotossíntese, também estando Xilema: tecido de condução.
relacionada ao processo de perda de água por evapo- Meristema: tecido embrionário.
transpiração pela planta. O estômato é composto por
duas células epidérmicas especializadas, chamadas de 16 E
células-guarda (III; o número IV indica o núcleo da célula- O sisal é uma monocotiledônea, cujo sistema radicular se
-guarda). A passagem de gases é regulada pela abertura e caracteriza por ser fibroso do tipo fasciculado, emergindo da
fechamento de uma região chamada de ostíolo (V). Dessa base do pseudocaule (roseta). Essa planta produz rizomas
forma, quando o ostíolo está aberto (VI), ocorre a troca situados na base da planta, abaixo do nível do solo e suas
gasosa e a possível perda de vapor d’água. Entretanto, se folhas possuem reduzido número de estômatos, dotados
as trocas gasosas não forem necessárias ou a planta neces- de células-guarda, responsáveis pelo mecanismo de aber-
sitar diminuir a perda de água pela evapotranspiração o tura e de fechamento, permitindo a adaptação da planta em
ostíolo é fechado (II). Analisando a correspondência entre regiões onde a precipitação pluviométrica é reduzida. Daí a
o número e a estrutura ou o processo associado, o único exploração, no Brasil, concentrar-se no Nordeste, sendo o
item correto é o que correlaciona o ostíolo ao número V. maior produtor a Bahia. O sisal dá origem à principal fibra
dura produzida no mundo, contribuindo com mais da metade
da produção comercial de todas as fibras desse tipo. O caule
12 B
é a principal estrutura da planta que dá origem e sustenta-
A carnaúba (Copernicia prunifera) é um vegetal encon-
ção às folhas, órgão do qual se extraem as fibras escleren-
trado no Nordeste brasileiro, principalmente nos estados
quimáticas (esclerênquima) de interesse econômico. Exis-
do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Essa planta típica
tem várias aplicações para o sisal, como: cordoalha em geral,
produz uma cera que recobre suas folhas. Essa cera é um
barbante singelo, cordéis, cordas, cordas calibradas, fabrica-
tipo de lipídio capaz de evitar a perda excessiva de água
ção de papel tipo kraft; na construção civil, no polimento de
do corpo da planta por meio da transpiração, diminuindo,
revestimentos cerâmicos, na composição de massas para a
assim, a taxa de transpiração. Além disso, como a cera da
fabricação de forros de gesso, substituição do amianto, em
carnaúba tem um ponto de derretimento muito maior que
compósito, na composição de telhas; na confecção de tape-
outras ceras, ela acaba também funcionando como um bar-
tes; em sacarias; artesanato; indústria automobilística etc.
reira térmica. Tal propriedade natural, associada à dureza
dessa cera, é que a torna tão explorada pela indústria, que
17 C
acaba utilizando a mesma para diferentes fins, como: for-
Umbuzeiro ou imbuzeiro – Spondias tuberosa, dicotiledônea,
mulação de doces, polimento de joias e outros materiais,
Anacardiaceae, árvore de pequeno porte, originária dos
vernizes, produtos cosméticos e em muitos outros lugares,
chapadões semiáridos do Nordeste brasileiro. Nos tem-
coberturas extremamente fortes para pisos, automóveis etc.
pos do Brasil Colônia, era chamado de ambu, imbu, ombu,
corruptelas da palavra tupi-guarani “y-mb-u”, que signifi-
13 C
cava “árvore-que-dá-de-beber”.
No corte histológico utilizado, a presença da epiderme
Por ser uma dicotiledônea, o umbuzeiro tem seus vasos con-
indica ser a estrutura referente a um órgão em contato
dutores de seiva organizados em torno de um cilindro cen-
com o ambiente externo e que está na fase primária de
tral, bem como sistema radicular do tipo axial ou pivotante.
crescimento primário, não correspondendo a um caule ou
raiz envelhecidos. A presença de floema primário, que
18 D
ocorre na parte mais externa do corpo da planta, garante Como a bactéria se instala nos vasos condutores de água e
que o fluxo de seiva elaborada ocorra. Tal estrutura deve nutrientes minerais absorvidos na raiz em direção ao caule,
ser flexível, pois é possível visualizar apenas a presença de podemos concluir que tais micro-organismos se instalam nos
colênquima, que garante tal característica. vasos que compõem o xilema ou lenho do corpo da planta.
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