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Controle Emocional

Ter equilíbrio emocional é muito importante para conseguirmos alcançar objetivos e metas, e
realizar tudo o que planejamos. O fato é que estamos sempre buscando algo, e a maneira
como nossa mente está, com certeza, faz toda a diferença em como vamos lidar com cada
situação que aparecer. E é incrível como uma novidade muda nosso humor, pois se é uma boa
nova, então, rapidamente, nós ficamos felizes. O problema é quando recebemos uma notícia
ruim, que por sua vez, nos deixa instáveis para conseguir realizar nossas atividades.

Mas como fazer, então, para manter o controle emocional no trabalho, mesmo diante de
momentos complicados? Para responder a essa pergunta, separamos algumas
dicas estratégicas para você.

O autoconhecimento proporciona controle emocional

Procure saber tudo sobre você, pois assim aprenderá mais sobre suas emoções e descobrirá a
melhor forma de administrá-las. Ao se conhecer melhor, a pessoas desenvolvem a capacidade
de entender e controlar melhor suas emoções, que podem ser tanto positivas quanto negativas.
Essa qualidade é de suma importância para gerenciar as relações interpessoais, conseguindo
criar uma boa imagem perante seus colegas e superiores. Além disso, o autoconhecimento é
um ótimo exercício de bem-estar, sendo fundamental para evitar o florescimento de
sentimentos como:
 Baixa autoestima;
 Ansiedade;
 Frustração;
 Instabilidade emocional;
 Inquietude.

Aprenda a lidar com sentimentos negativos

Quando você começa a se organizar, conduzir e gerir seus anseios, percebe o que pode te
deixar mal e assim, ajuda a manter maior controle emocional e evita o aparecimento de
qualquer sentimento ruim, como ódio, raiva, rancor, inveja e impaciência.

Embora sejam taxados como vilões, somos nós que colocamos esse julgamento de valor de
negativo. Sentimentos são apenas manifestações do comportamento do nosso organismo,
sendo importante para nos fornecer informações essenciais para lidarmos com o mundo. Não
existe uma fórmula para evitá-los ou mesmo suprimi-los, mas podemos entendê-los e lidarmos
com o real problema causador desse “sentimento negativo”.

Respeite os seus limites

Isto quer dizer que você deve saber o que é melhor para si e até onde deve ir diante de
determinada ocasião. Preocupe-se com as suas emoções e o que sentirá perante o ocorrido.
Para conseguir esse feito, é preciso antes dominar todos os dois ensinamentos anteriores.

É necessário um enorme exercício de autoconhecimento para compreender quais são os


gatilhos que provocam determinados sentimentos que o impulsionam a tomar uma decisão
ruim. Conhecer e saber respeitar os seus limites é fundamental para evitar arrependimentos
por ter dito ou feito algo no calor do momento.

Faça exercícios físicos

Dizem que quando o corpo está são, a mente segue essa característica. Por isso, extravase os
sentimentos fazendo atividades que te dão prazer. Durante a prática de atividade física, o
nosso organismo libera diversas substância que promovem o bem-estar e satisfação, como a
endorfina, uma das responsáveis por nos manter motivados e dispostos.

Além disso, os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina se mantêm elevados por horas,
mesmo depois do término do exercício, produzindo uma sensação de relaxamento e bem-estar.
Um bom exemplo de atividade físicas são artes marciais, que além dessas qualidades,
promove autodisciplina e ajudam a reorientar emoções.
Leia

Essa é uma técnica que pode ser utilizada por você, a qualquer momento. Ler pode aprimorar
seus conhecimentos e desenvolver, claro, uma mente mais saudável e evoluída. De acordo
com pesquisa, realizada em dois centros de Saúde de Coimbra, com 342 pacientes, ler é uma
das principais atividades que proporcionam bem-estar. Entre suas principais características
está a capacidade de nos transportar para “outros mundos”, conseguindo no processo
deixarmo-nos menos estressados.

Essas técnicas podem te ajudar a fazer dos imprevistos do dia a dia, momentos passageiros e
acontecimentos fáceis de lidar.
Inteligência emocional: 8 técnicas para
lidar com emoções difíceis
Inteligência emocional é fundamental para diversos contextos de nossas vidas.
Estudos da CareerBuilder – líder mundial na área do capital humano – mostraram
que 71% dos empregadores nos Estados Unidos consideram o QE (Inteligência
Emocional) é mais importante do que o QI

Empregadores escolhem, frequentemente três vezes mais, pessoas com inteligência emocional
a pessoas com habilidades técnicas. Por isso, o controle das emoções, autoconsciência e a
capacidade de se motivar são temas muito importantes que devem ser considerados. Neste
artigo você encontrará uma descrição do que é emoção e 8 técnicas para lidar com emoções
difíceis.

Nervosismo não te dá acesso a todos recursos.


O nervosismo pode fazer com que você não se lembre de algo durante um exame e você sai
dele decepcionado. Ou em uma entrevista de trabalho você treme tanto que cria uma
impressão negativa ao seu potencial chefe. Ou tem de ter uma conversa séria com seu
parceiro e por alguma razão adia, procrastinando, mas na verdade está fugindo do medo que
está sentindo. Ou está numa situação muito comum, quando seu computador deixa de
responder, e você, em vez de respirar fundo e usar o botão do lado para desligar e voltar a ligá-
lo, bate no teclado, o que não ajuda nem o computador, nem você, nem seu ambiente. Por
isso, vale a pena saber como lidar com emoções difíceis, como o nervosismo, que é uma
emoção.

Emoções e necessidades fisiológicas.


Se estiver com fome, isso não é uma emoção, mas uma sensação fisiológica que faz parte do
seu material genético. Você precisa sentir fome para poder satisfazer certas necessidades e
para seu corpo sobreviver. Sem fome não teria motivação para comer. Mas, se estiver com
fome e por alguma razão não pode comer, seja por falta de tempo ou por você não ter
organizado previamente acesso a comida, poderá ficar zangado e frustrado. Frustração é
emoção que foi resultado de uma necessidade fisiológica, portanto, você precisa saber
distinguir emoções das necessidades fisiológicas.

Emoção consiste na interpretação de pensamentos que desencadeiam em reações no


corpo.

Emoção é uma reação do corpo ligada a um pensamento. Emoção é fato. Se alguém disser
que está sentindo algo, por exemplo, orgulho, tristeza ou desejo, com certeza estará
descrevendo algo que é sua experiência. Porém, os pensamentos que causam a existência de
uma emoção já não são fatos e podem ser interpretados. Cada emoção depende do impulso
que a cria. Se não houver uma interpretação de nossa mente que diga: “Aranhas são
perigosas, deve-se ter medo”, “Turbulência causa medo, deve-se ter pensamentos negativos e
entrar no medo”, “Ver alguém atrativo causa desejo, deve-se concentrar na maneira de olhar
dum certo modo”, “Estar malvestido na presença de outra causa vergonha” etc.., então, em
primeiro lugar, não somos capazes de sentir a emoção e, em segundo lugar, mantê-la.
Emoções não duram para sempre.
Se souber como acelerar esse processo, terá mais controle sobre ele. Não há boas ou más
emoções, porque elas são sempre definidas pelo contexto. Dizer que não sentir medo é bom é
um erro cognitivo. Alguém está num jardim zoológico, olha para uma jaula com um leão e se
sente seguro. A certa altura, a porta da jaula abre e o leão sai. Obviamente, é aconselhável
você sentir medo porque assim fugirá depressa e graças a isso talvez possa se salvar. Se não
tiver medo do leão, provavelmente estará mais disposto a fazer algo estúpido ou a não fazer
nada ou aproximar-se dele e acariciá-lo – assim, talvez perca a mão.

Controle emocional e outros passos para alcançar SUCESSO


A inteligência emocional é um dos principais fatores para você, que busca alcançar o seu
sucesso pessoal e profissional, conseguir ter resultados efetivos. Porém, para alcançar tal
sucesso é preciso ir além das emoções.

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Não há emoções só boas ou só más – o importante são as proporções delas e o

contexto em qual são usadas.


Portanto, dizer que medo é mau é errado. Medo é bom em um contexto apropriado, no qual
mobiliza, e em uma proporção adequada. Se você for se apresentar em um palco, para
apresentar suas capacidades a um certo grupo, então sentir medo do nível, por exemplo, 2 (em
uma escala de 1 a 10, onde 1 significa sentir algo e 10 – sentir muito) poderia mobilizá-lo;
porém, se o medo ultrapassar 4 ou 5, já para não falar de 6 ou 7, começará a perder o controle
sobre seu comportamento. As perguntas relacionadas com o medo são sempre as seguintes:
“O que estou sentindo? ”, “Onde é suposto eu aproveitar isto? ”, “Em qual proporção seria mais
adequado? ”.

Pergunte a si mesmo: onde, quando, quantas emoções quero sentir?


Quando você fizer isso, tente definir e especificar uma maneira apropriada para a emoção que
estiver sentindo. Estou sentindo tristeza, remorso, estou sentido desejo, estou sentindo
orgulho, estou sentindo vergonha, estou sentindo entusiasmo. Independentemente do fato de
aquilo ser algo positivo ou negativo, naquele momento você já está autoconsciente.
Autoconsciência de emoções é fundamental porque, se alguém não souber definir suas
emoções, não saberá que está lidando com ela naquele momento. Deve-se evitar
absolutamente declarações do tipo: “Estou irritado”. Em vez disso é melhor dizer: “Estou
sentindo irritação”.

Não se identifique com emoções, observe-as.


Se você disser: “Estou irritado”, vai programar a entrada das emoções ao nível da
personalidade, ao nível da identidade. Na verdade, você está dizendo que eu = emoção. Isso
não é verdade, porque você é seu criador: você a cria, você a produz, e, sendo assim, você a
está sentindo. É melhor você dizer: “Estou sentindo medo” em vez de: “Estou com medo”.
Só você é responsável por aquilo que está sentindo, mais ninguém.
O segundo elemento é claramente voltar a ter a responsabilidade. Não diga, por exemplo, que
o Carlos irritou você. Em vez disso é melhor dizer: “Minha interpretação daquilo que o Carlos
tem dito resultou em eu estar sentindo irritação”. Fazendo algo assim, você tomará controle
daquilo que sente e não será sujeito das ações de outras pessoas.

Agora vamos às técnicas através das quais você conseguirá lidar com emoções difíceis.

1. Quando estiver sentindo algo e já o tenha definido, pergunte a si mesmo: “Isto é

baseado em fatos?”
Este é o contexto: está viajando em um avião que está passando por uma zona de turbulência
e o avião começa a tremer. Em vez de segurar a poltrona com força – o que não fará com que
você pare a turbulência, mas provavelmente lhe causará mais tensão porque contraindo os
músculos vai dar sinal ao seu corpo para secretar mais cortisol, o hormônio do estresse, o que
vai criar um “perpetuum mobile” de uma emoção negativa – pergunte a si mesmo:“O que estou
pensando agora se baseia em fatos? ”. Ou seja: quando você identificar o pensamento, neste
caso de medo, está pensando que o avião vai cair, portanto, o que você está pensando é
baseado em fatos? É baseado em fatos que o avião vai cair? No momento quando você
começar a pensar racionalmente sobre o que está sentindo, terá controle sobre aquilo.

a) Uma ferramenta efetiva para trabalhar com convicções é a Terapia Racional de


Comportamentos.

A ideia de que um avião que está passando por uma zona de turbulência cai não se baseia em
fatos. A maioria dos aviões passa por zonas de turbulência e, estatisticamente, muito
raramente algum deles cai. Portanto, a pergunta se a ideia é baseada em fatos é fundamental.
Quando a fizer, certamente vai ajudar a si mesmo. Você pode também usar uma outra técnica
chamada teste da câmera.

b) Teste da câmera

É uma boa maneira de lidar com memórias difíceis em quais ainda temos algumas emoções
negativas.

Imagine a seguinte situação: um menino participa de um espetáculo na escola, infelizmente


esquece o texto, fica com vergonha, se sentiu mal, sentiu que estava quase morrendo e
naquele momento este acontecimento negativo ficou na sua memória em forma de fobia.
Decidiu naquela altura que não voltaria a aparecer em público. Com esta técnica ele pode
voltar àquela história para mudar a interpretação do ocorrido e assim mudar a emoção que
aquele contexto dispara:

1º passo: Descreva o acontecimento negativo no papel, assim como ficou na sua memória.

Você escreve o texto e depois faz o teste da câmera. Você olha para aquilo como olharia
através de uma câmera. Mas ela não vê medo, vê só os fatos, não vê as emoções, a câmera
descreve só aquilo que é realidade. O menino faz então o teste da câmera com o texto e fica
com o seguinte resultado.
Diz: “Estava quase morrendo...” e pergunta a si mesmo o que a câmera vê. A câmara não verá
aquilo, portanto o menino pode riscar aquela parte e assim fica somente com: “Entrei no palco,
esqueci o texto, as pessoas estavam me olhando de uma maneira estranha...”.

2º passo: Use o filtro de não-julgamento da câmera com o texto.

A câmera verá as pessoas que estão sendo filmadas de uma maneira estranha? Não, a
câmera não consegue ver coisas “estranhas”, porque isto é uma opinião, então o menino risca
aquela parte também. No fim, quando ler o texto mais uma vez, ficará com: “Entrei no palco,
esqueci o texto, sai do palco”. E esses serão os fatos, fatos não são emocionais, e assim ele
conseguirá funcionar facilmente.

2. Descubra suas convicções


Uma convicção é um julgamento de causa e efeito relacionado com a realidade.

Equilibre convicções com seus opostos.

Por exemplo, uma mulher está pensando: “Se ele como homem me dá flores, certamente quer
alguma coisa. Quer me convencer de algo, quer me manipular. ” Quando encontrar uma
convicção dessa, encontre instantaneamente seu oposto e pelo menos três exemplos
contrários que mostram que o oposto também é verdade. Então se você pensava que ele lhe
deu flores para te manipular, agora encontre três provas que ele fez isso para lhe mostrar seu
reconhecimento. E lembre-se, por exemplo, de uma situação quando você recebeu flores do
seu pai, que não o fizera para te manipular, mas só quis ser simpático. Lembre-se de quando
você estava fazendo aniversário e todos lhe trouxeram flores. Usando a técnica apresentada,
encontre três exemplos concretos que mudarão sua convicção.

3. Mude o ambiente
Se você se sentiu mal em uma situação em que estava em uma clínica e sentiu estresse, por
exemplo, antes de entrar no consultório de um dentista, é necessário você sair e ir dar um
pequeno passeio. A emoção mudará automaticamente.

4. Mude a posição corporal


Se você estava curvado, deve se endireitar ou até se levantar, fazendo gestos adicionais.

O corpo influencia estados emocionais

Se espreguice. Só o fato de você levantar o queixo para cima do horizonte, esticar os braços,
abrir o peito, automaticamente lhe causará mudanças hormonais. Essas ações físicas
aumentarão seu nível de testosterona, baixarão o nível de cortisol e você se sentirá melhor.

5. Mude a entoação da sua voz


Se você estava falando consigo de uma certa maneira e estava com estresse, comece agora,
propositadamente, a falar de uma maneira diferente, assim sua reação emocional será
completamente diferente. Pode até exagerar para que seu cérebro receba um sinal concreto de
que deve mudar de emoção.
6. Respire fundo
Assim você se sentirá presente, no aqui e agora, e conseguirá observar as emoções sem se
identificar com elas.

Controlando sua respiração você controla suas emoções

Quando você está andando por sua casa e de repente bate em, por exemplo, uma cômoda, em
vez de ranger os dentes respire fundo; assim verá seus músculos relaxarem, voltará a se sentir
no aqui e agora e definitivamente sairá das emoções ligadas a histórias relacionadas com o
passado ou o futuro.

7. Observe as emoções
Depois de respirar fundo e mudar o ambiente, observe a emoção.

As técnicas de mindfulness (atenção) ensinam a observar emoções sem as julgar.

Imagine que tristeza “entra” e você diz: “Sinto você e é uma visita bem-vinda”. Não entre em
tristeza, porque assim iria depender dela, mas também não fuja dela, porque assim o criador
da emoção iria fugir da sua criação e isso significaria que uma cadeira feita por um carpinteiro
é mais forte do que ele, mas não é verdade. Observe a emoção, deixe ela ser um elemento de
si, o que fará com que você fique acostumado a ela. Você pratica o músculo da presença e, em
certo momento, fica muito mais forte. Depois de fazer isso, se lembre de no fim usar a técnica
Huna.

8. Huna
No momento que uma certa emoção aparecer, feche os olhos e imagine que está trabalhando
com ela de uma certa maneira.

Por exemplo: estou sentindo uma emoção que parece ser um nó na garganta. Como consigo
tirá-la? Imagine que, por exemplo, você faz um gesto físico – faça-o mentalmente – e tira o nó
da sua garganta, e depois jogue no lixo que está ali perto.

Fazendo algo assim, se sentirá muito melhor, porque começará a trabalhar com suas imagens
usando seu corpo. Se você sentir um nó no estômago, pergunte a si mesmo como se deve
livrar dele. Sua imaginação lhe dirá o que fazer, esse é o início do relacionamento com a parte
mais sútil de você.

Convido-o a usar as técnicas apresentadas. Obviamente, é preciso praticar para as pôr em


ação. Lembre-se que depois de fazer algo sistematicamente por mais ou menos duas ou três
semanas, um hábito é criado.

Só o fato de você ler este texto é um bom começo, pois estimula você cognitivamente para que
coloque isso em prática. Já sabe o quê; agora você pode dedicar duas semanas para cada
técnica e em alguns meses se tornará muito melhor em relação à autoconsciência e à gestão
de suas emoções. O que, no final, fará com que você se sinta incomparavelmente mais feliz.

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