Você está na página 1de 7

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE GEÓLOGOS GEONOVAS N.

º 26: 67 a 73, 2013 67

Radão e saúde na região de Amarante (Norte de Portugal)


L. Martins1, M. E. P. Gomes1, L. Neves2 & A. Pereira2
1 -Dep. de Geologia, UTAD, 5001-801 Vila Real e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra Portugal,
3000-272 Coimbra, Portugal, lisa_martins@hotmail.com; mgomes@utad.pt
2 - IMAR, Dep. Ciências da Terra, Universidade de Coimbra, 3000-272 Coimbra, Portugal,
luisneves@dct.uc.pt; apereira@dct.uc.pt

Resumo

Na região de Amarante afloram maioritariamente rochas graníticas com concentrações relativamente elevadas de U
e Th, como resultado da presença de minerais acessórios como uraninite, torianite e torite. Os valores da dose
absorvida, medidos para as rochas granitóides da região revelaram-se sem surpresa, superiores à média crustal, sendo
igualmente superiores aos observados em diversas litologias análogas da Zona Centro Ibérica (ZCI) (0,24 a 0,32
Gy/h). As análises de amostras de água subterrânea, efectuadas para a radiação alfa total, beta total e radão, revelam
valores superiores aos limites legais vigentes e às recomendações europeias.
A concentração de radão no interior das 73 habitações amostradas foi muito variável, verificando-se um valor
mínimo de 12 Bq/m3 e um máximo de 2845 Bq/m3, com média geométrica, em condições de inverno, de
324 Bq/ m3. Uma proporção significativa das habitações excede, desta forma, o limite de 400 Bq/m3 estabelecido na
legislação nacional. Por conseguinte, pode concluir-se que a região de Amarante apresenta um elevado fundo
radiológico natural e um elevado risco de exposição ao gás radão. Na região do Baixo Tâmega, o número de óbitos
prematuros associados ao aparecimento de cancro de pulmão em pessoas com idades inferiores a 65 anos é superior
no sexo masculino (10,7 em média por 100 000 habitantes), com taxa global para toda a população de 36,1
fatalidades por 100 000 habitantes em 2007 a 2009. Verifica-se um aumento da taxa de mortalidade em todas as
regiões do país ao longo dos últimos 10 anos, o que poderá ser em parte devido ao aumento da exposição ao gás radão
que decorre do acréscimo da eficiência energética das habitações.
Palavras-chave: radão; granitóides; neoplasias; Amarante.

Abstract

In the region of Amarante occur mainly granitic rocks, showing relatively high contents of U and Th, as a result of
the presence of uraninite, thorite and torianite. Consequently, the absorbed dose of ionizing radiation produced by
these rocks is significantly higher than the crustal average (0,24 up to 0,32 Gy/h). Groundwater analysis of gross
alpha, gross beta and 222Rn show, as expected, that a large proportion of the samples exceed the limits established in
the national legislation and European recommendations for drinking water. Indoor radon concentration in dwellings
of the region shows a high variability (12 up to 2845 Bq/m3)with a winter average of 324 Bq/m3. Again, a large
proportion is expected to exceed the indoor radon concentration limit established in the national legislation (400
Bq/ m3). Thus, the entire granitic area of Amarante can be considered as a radon prone region with high natural
radioactivity background. In the Lower Tâmega, the number of premature deaths associated with the development of
lung cancer in people aged less than 65 years is higher in males, with a global rate of 10,7 per year per 100.000
inhabitants. This rate is 36,1 for all population and shows an increase in the last 10 years, which can be partially
explained by an increased exposure to radon gas resulting from improvements in the energy efficiency of dwellings.
Key-words: radon, granitoids, neoplasia, Amarante.

1. Introdução radiogénicos, para o desenvolvimento de neoplasias


pulmonares (Neves & Pereira, 2004).
O gás radão, produzido nas rochas e solos a Existe ainda uma concepção falívele firmemente
partir do urânio, tende a concentrar-se em espaços estabelecida de que só se devem preocupar com o radão
confinados, como acontece nas habitações, contribuindo as pessoas que habitam nas imediações de minas de
a sua inalação, bem como a dos seus descendentes urânio. Na verdade, todas as rochas contêm urânio,
68 Radão e saúde na região de Amarante

umas mais do que outras, e dependendo da quantidade cancro de pulmão associado ao radão que os não
desse elemento e da posterior contribuição de factores fumadores (Gray et al., 2009). A contribuição do
geogénicos, climáticos e antropogénicos, ocorre uma radão para a mortalidade por neoplasias pulmonares é
exposição ao radão no ar interior das habitações que estimada entre 3 a 14%, dependendo das concen-
respiramos, com origem natural, pelo que o problema trações médias deste gás, muito variáveis de região para
não se encontra circunscrito a regiões mineiras. região (WHO, 2009). A legislação nacional fixa em
Torna-se assim cada vez mais necessário prevenir o 400 Bq/m3 o limite para a concentração de radão em
público que recebe elevadas exposições associadas ao espaços confinados habitáveis (DL n° 79/ 2006).
radão para o risco radiológico em que incorre Estudos epidemiológicos recentes sugerem que o
(Appleton et al., 2011). A combinação de riscos radão no interior das habitações provoca cerca de 20
associados ao radão e tabagismo tem um efeito 000 óbitos por ano na União Europeia, represen-
sinergético, embora estudos mais recentes estimem que tando a segunda causa de cancro do pulmão depois do
os fumadores possuem 15 vezes mais risco de contrair tabaco (Dubois, 2005).

Figura 1 – a) Mapa geológico simplificado da área de Amarante e rosas de frequência das principais famílias de falha da região:
b) principais famílias de falha associadas à região de Amarante; c) principais falhas da zona dos metas sedimentos de Aboim
(adaptado de Pereira et al., 1989 e Teixeira et al., 1967).
L. Martins, M. E. P. Gomes, L. Neves & A. Pereira 69

Neste sentido, no presente trabalho sistematiza-se a permitiu-nos identificar nos granitos: alanite (Fig.2a),
informação disponível para a região de Amarante no apatite (Fig.2a, b), zircão (Fig.2a, b), monazite
que respeita à exposição à radioactividade natural em (Fig.2a, b), uraninite (Fig.2a, d), torianite (Fig.2 b, e)
geral e ao gás radão em particluar, e apresentam-se e torite (Fig.2c, f) (Martins et al., 2013).
alguns dados sobre mortalidade associada a neoplasias
pulmonares na região do Baixo Tâmega (Amarante,
Baião, Marco de Canaveses, Mondim de Basto,
Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto).

2. Enquadramento Geológico
A região de Amarante é composta maioritária-
mente por granitos tardi-hercínicos, num extenso maciço
tardi-orogénico, onde dois tipos de granitos são
dominantes: granito porfiróide biotítico de grão
grosseiro (AT1) que aflora próximo de Telões e granito
biotítico, também porfiróide, de grão médio (AT2)
que aflora na zona de Padronelo (Fig. 1a). Rochas
metas sedimentares (MET) do Paleozóico ocorrem no
sector N da cidade de Amarante, mais precisamente em
Aboim, sendo constituídas pela Formação de Santos do
Devónico Inferior (filitos, xistos, metasiltitos e meta-
grauvaques) e pela Unidade de Vila Nune (UVN) do
Silúrico Inferior (filitos, quartzofilitos e tufos vulcânicos
ácidos e intermédios a básicos) (Pereira, 1989). Um
importante sistema de fracturas com determinadas
orientações preferenciais nomeadamente NW-SE e
NE-SW afecta toda a área estudada, (Fig.1b, c). Estas
direcções preferenciais encontram-se representadas
pela falha de Fornelo – Padronelo correspondente da
faixa de cisalhamento Vigo – Vila Nova de Cerveira –
Régua e pela falha onde encaixou o Rio Tâmega.
Figura 2 – Imagens de eletrões retrodifundidos dos minerais
3. Informação radiométrica e radiológica em Amarante acessórios obtidos pela ME: a) alanite (Aln), zircão (Zrc),
apatite (Ap), monazite (Mnz), uraninite (Urn); b) torianite
A observação dos minerais acessórios e dos (Tht), Zircão (Zrc) e monazite (Mnz); c) torite (Th), d) espectro
respectivos espectros na micros sonda electrónica (ME) da uraninite, e) espectro da torianite, f) espectro da torite.

Figura 3 – a) Parâmetros radiométricos registados nas diversas medições efectuadas em litologias da região de Amarante; b) representação
esquemática dos parâmetros radiométricos efetuados em solos e rochas da região (Martins et al., 2013).
70 Radão e saúde na região de Amarante

As medições efectuadas in situ com espectrómetro não foram detectados valores de beta total acima do
de raios gama permitiram registar valores de potássio, limite permitido, sendo de notar que este parâmetro
urânio e tório quase todos superiores à abundância reflete, essencialmente, possíveis contributos antro-
crustal, com excepção dos metassedimentos que se pogénicos.
aproximam desta (ca. K- 3 %; U- 3 ppm; Th- 11 ppm). A concentração de radão no interior das habitações
As rochas metassedimentares, conforme expectável, observada é muito variável, embora em 35 das 73
possuem fundo radiométrico inferior (155 ƌGy/h) em habitações analisadas se registem valores acima dos
relação às rochas graníticas da região (Fig.3a, b). 400 Bq/m3 permitidos pela legislação portuguesa
O granito AT2 apresenta valores da dose absorvida (Fig. 5) (Martins et al., 2013).
superiores a AT1; o valor registado mais elevado
ocorreu no granito AT2 numa fractura com direcção
N50°E. De salientar também que em todas as litologias
graníticas se verificaram valores de dose absorvida
superiores ao registo mais frequente em rochas
granitóides da ZCI (ca. 200 ƌGy/h).
A recomendação europeia001/928/EURATOM
sugere como valor máximo admissível para o radão em
águas de consumo 1000 Bq/l, não existindo em
Portugal legislação para o efeito. O Decreto-Lei
306/2007 estabeleceu no entanto valores limite de 0,5
Bq/l para a radiação alfa total e 1 Bq/l para a radiação
beta total em águas de consumo. Segundo Martins et Figura 5 – Distribuição da concentração de radão nas habitações
al., (2013), foram estudadas na região 15 amostras de da região de Amarante (Martins et al., 2013).
água, sendo uma de água superficial (3AS) e as
restantes amostras de águas de origem subterrânea. Nas A figura 6 representa um exemplo típico da
amostras de águas recolhidas, foram detetados teores actividade do radão numa habitação com três divisões,
de radão, acima do valor permitido, em seis das sendo que, no piso (-1), que corresponde a uma cave,
amostras recolhidas em água subterrânea, sendo a apresenta uma maior concentração (693 Bq/m3), a
amostra de água superficial a que evidenciou o qual diminui para 474 Bq/m3 no piso térreo e 376
valor mais baixo de teores de radão da ordem de Bq/m3 no 1º piso.
3 Bq/l (Fig.4).

Figura 6 – Exemplo típico da atividade do radão em diferentes


divisões de uma habitação privada também em uso para fins
Figura 4 – Parâmetros radiológicos (radão, Į e ȕ totais) em comerciais.
águas subterrâneas e águas superficiais da região de Amarante
(Martins et al., 2013). De um modo geral, a actividade do radão em
habitações com idade inferior a 10 anos foi muito
O valor mais elevado recuperado (2295 Bq/l) superior ao observado em habitações de construção
corresponde a uma nascente, onde a população de mais antiga (Fig. 7).
Amarante se abastece com bastante regularidade. Para A média geométrica da concentração de radão
radiação alfa total verificaram-se em três amostras com medida no interior das habitações, e no período de
valores acima do valor admissível pela legislação Inverno, traduz-se em 324 Bq/m3, indiciando que
nacional. Na totalidade das amostras de água recolhidas uma significativa proporção excede o limite de
L. Martins, M. E. P. Gomes, L. Neves & A. Pereira 71

400Bq/m3 fixado na legislação nacional. Os valores Lisboa (40,3), sendo os valores menores na região
mais elevados, observados em habitações mais recentes, Norte (35,3) e Centro (28,8) (Fig.9). Observa-se na
poderão estar relacionados com o aumento do seu generalidade dos casos um padrão crescente dos valores
isolamento e consequente diminuição das trocas de ar desde 1999, à exceção da região Autónoma dos Açores.
com o exterior, associados à melhoria do desempenho
energético.

Figura 7 – Representação da atividade do radão em função


da idade das habitações.

4. Indicadores de saúde na região do Baixo Tâmega


Figura 8 – Taxa bruta de mortalidade (/100 000 habitantes)
na região do Baixo Tâmega resultante de cancro do pulmão,
O agrupamento de centros de saúde (ACES)
brônquios e traqueia; a) taxa bruta de mortalidade para
Tâmega I – Baixo Tâmega situa-se numa zona do todas as idades e b) taxa de mortalidade em prematuros com
interior da região Norte, com forte predominância idades <65 anos.
rural e que engloba os concelhos de Celorico de Basto
(distrito de Braga), Amarante, Baião e Marco de
Canaveses (distrito do Porto), Cinfães e Resende
(distrito de Viseu). O concelho de Amarante é, em
termos gerais, o que possui maior área geográfica
(301,3 km2) e também maior número de habitantes
(56 450, Censos 2011; INE). Considerando toda a
população, a taxa bruta de mortalidade por tumores
malignos da traqueia, brônquios e pulmão mostra uma
evolução crescente entre 2001 e 2009, situando-se
entre 2007 e 2009 em 36,1 casos de morte por cada
100 000 habitantes (Fig.8a) [1]. A taxa bruta de
mortalidade (TBM) para idades inferiores a 65 anos na
mesma região e pela mesma causa mostra evolução
análoga, atingindo entre 2007 a 2009 o valor de 10,7 Figura 9 – Taxa bruta de mortalidade para todas as idades e
casos de morte por cada 100 000 habitantes (Fig.8b) ambos os sexos nas diversas regiões em Portugal, resultante
[1]. Em ambos os casos a mortalidade masculina é de tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão
significativamente superior à feminina. (EUROSTAT).
Durante o período de referência de 2008 a 2010,
as regiões de Portugal que possuem a mais elevada A associação dos valores de mortalidade à exposição
proporção de mortalidade por este tipo de neoplasias ao radão não é directa: recorde-se que o radão apenas
são a região Autónoma dos Açores (54,6 casos de é expectavelmente responsável por uma pequena
morte por cada 100 000 habitantes), Algarve (43,0) e fracção das neoplasias (3 a 14%), pelo que outros
72 Radão e saúde na região de Amarante

factores ambientais e antropogénicos assumem um da eficiência energética das habitações e da concomi-


papel determinante. Tal explica os mais elevados tante redução das trocas de ar com o exterior.
valores registados na região Autónoma da Madeira e na Na generalidade dos países europeus o número de
região de Lisboa, onde as concentrações de radão nas casos de morte tem tido um aumento ligeiro mas
habitações são inferiores aos observados na região do constante até ao ano de 2010 da taxa bruta de
Baixo Tâmega. Contudo, o acréscimo de mortalidade mortalidade resultante de cancro na traqueia, brônquios
que se verifica na generalidade das regiões, num e pulmão, à semelhança do que acontece em Portugal,
contexto de redução do número de fumadores a da de acordo com dados do EUROSTAT [2] (Fig. 10). Os
exposição passiva ao tabaco, poderá apresentar algum valores registados em Portugal são dos mais baixos de
contributo do gás radão, como resultado do aumento entre os países analisados.

Figura 10 – Taxa bruta de mortalidade para ambos os sexos em diversos países da União Europeia
resultante de tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão (EUROSTAT).

5. Considerações finais estimar que a concentração média anual de radão em


habitações construídas sobre terrenos metas sedimentares
Os dados obtidos sugerem que na região de e graníticos do tipo AT1 e AT2 são respectivamente 70,
Amarante os principais factores que condicionam as 180 e 350 Bq/m3.Utilizando um tempo de ocupação de
elevadas concentrações de radão nas habitações são os 80 % e factor de dose de conversão típicos, esta
elevados teores de U das rochas graníticas e de algumas actividade de radão interior corresponde a uma dose
fracturas que as cortam. De facto, os trabalhos de efectiva anual para a população residente de 2,8, 7,1 e
campo efetuados, com equipamentos apropriados, 13,9mSv/ano. Em comparação com a dose efectiva
permitiram identificar algumas anomalias radiométricas mundial de radiação ionizante oriunda de todas as
associadas a fracturas de direcção (NE/SW) dominantes fontes (2,4 mSv/ano; UNSCEAR, 2008), podemos
na região. Não surpreende, neste contexto, que parte inferir que as populações que habitam sobre as
das amostras de águas subterrâneas analisadas apresente litologias graníticas referidas anteriormente incorrem
concentrações de radão superiores ao limite recomen- numa dose efectiva muito superior.
dado pela UE (1000 Bq/l). Atendendo aos diversos factores ambientais e
A média geométrica de radão no interior das antropogénicos que condicionam as neoplasias de
habitações amostradas no período de Inverno é de 324 traqueia, brônquios e pulmão, conclui-se que não
Bq/m3. Num estudo efectuado na região da Guarda, é possível estabelecer uma relação directa com a
uma região muito similar a Amarante em termos exposição ao radão nas diversas regiões do país.
geológicos e climáticos, concluiu-se que ocorre uma Contudo, o acréscimo de mortalidade obervado
redução significativa na actividade do radão interior de poderá em parte ser explicado pelo acréscimo de
37 % em relação ao período de Inverno (Neves et al., exposição ao gás radão, resultante do aumento da
2003). Utilizando esta proporção como guia, podemos eficiência energética dos edifícios.
L. Martins, M. E. P. Gomes, L. Neves & A. Pereira 73

Agradecimentos Gonçalves, C.V.M., Pereira, A.J.S.C., Pereira, L.C.G. &


Neves, L.J.P.F. (2007) – Radão em águas subterrâneas
Os autores agradecem à Engª. Fernanda Guimarães da região da Serra do Buçaco (Portugal). Rádio-
do LNEG a ajuda no estudo dos minerais acessórios protecção, II, (10/11): 48-60.
dos granitos e ao Dr. Gustavo Ferreira a colaboração Martins, L., Gomes, M.E.P., Neves, L.J.P.F. & Pereira, A.
na obtenção de dados médicos relativos à região do 2013. Geochemistry of granites and metasediments of the
Baixo Tâmega. region of Amarante (Northern Portugal) and associate
radon risk. Environmental Earth Science, 68 (3), 733-740.
Neves, L.J.P.F, Avelans, S.C.C. & Pereira, A.J.S.C. (2003)
Bibliografia – Variação sazonal do gás radão em habitações da área
urbana da Guarda (Portugal Central). Actas do IV
Appleton, J., Miles, J. & Young, M.(2011) – Comparison of Congresso Ibérico de Geoquímica, (XIII Semana de
Northern Ireland radon maps based on indoor radon Geoquímica), Coimbra, 307–309.
measurements and geology with maps derived by Neves, L.F. & Pereira, A.C. (2004) – Radioactividade
predictive modeling of airborne radiometric and ground Natural e Ordenamento do Território: o contributo das
permeability data, Science of the Total Environmental, ciências da Terra.Geonovas, 18: 103-114.
409- Elsevier, 1572-1583. Pereira, E. (1989) – Notícia explicativa da Folha 10-A
DL nº 79/2006 de 4 de Abril de 2006, Qualidade do ar Celorico de Basto. Serviços geológicos de Portugal,
interior, Diário da Republica nº67 I Série, Ministério Lisboa, 53 p.
das obras Públicas, Transportes e Comunicações. Teixeira, C. & Peres, A. (1967) – Carta geológica de Portugal.
DL nº 306/2007 de 27 de Agosto de 2007, Qualidade da Folha 10- C Peso da Régua na escala 1:50 000, Direcção
água destinada ao consumo humano Diário da republica Geral de Minas e Serviços Geológicos. Lisboa, 60 p.
nº 167 I série, Ministério do Ambiente, do Ordenamento UNSCEAR (2008) – Sources and effects of ionizing
do território e do desenvolvimento regional. radiation. UnitedNations, New York, 472 p.
Dubois G. (2005) – An overview of radon surveys WHO (2009) –WHO handbook on indoor radon – a public
in Europe. Radioactivity environmental monitoring health perspective.World Heath Organization, 110p.
emissions and health unit institute for environment and
sustainability JRC-European commission. EUR 21892 [1] – http://www.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/
EN, EC, 168. ARSNorteconsultadoem 10/07/2012
Gray, A., Read, S., McGale, P. & Darby S. (2009) –
Lung-cancer deaths from indoor radon and the cost [2] – http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/
effectiveness and potential of policies to reduce them, health/public_health/data_public_health/database,
BMJ, 338 a3110. consultado em 10/07/2012

Você também pode gostar