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A LITERATURA CONTEMPORÂNEA E OS DILEMAS DA

REPRESENTAÇÃO FEMININA

Profa. Ma. Jurema da Silva Araújo

Resumo:

Há, ou melhor, persiste historicamente em nossa sociedade, um tipo de poder


hegemônico exercido por uma elite cultural masculina que contesta as
representações femininas na literatura. Uma das marcas da literatura brasileira
contemporânea é uma produção plural que emerge para problematizar esse domínio
marculino nas letras. Regina Dalcastagnè (2012), em recente pesquisa, tece um
panorama dessa produção e diagnostica que ainda persiste um perfil de representação
das minorias na literatura brasileira contemporânea. Assim, a proposta de minicurso
objetiva problematizar as representações femininas, questionando o lugar de fala de
algumas escritoras contemporâneas (quem fala; quando fala; de onde fala; como fala).
Para tanto, nos apoiamos em Schwantes (2006), Butler (2015), Showalter
(1994), Zinan (2011), Zolin (2010) e Spivak (2010) para analizar Inferno, de
Patrícia Melo (2000), Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo (2003) e As
Parceiras, de Lya Luft (1980). A metodologia utilizada consistirá na
discussão das obras conforme as teorias mensionadas.

Palavras-chave: Literatura. Gênero. Representação.

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