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São Paulo
2016
RAFAEL BARCELLOS MACHADO
São Paulo
2016
1.1.1.1 Machado, Rafael Barcellos
45 f. ; 30 cm.
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Data da aprovação
Banca examinadora
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São Paulo
2016
À minha querida esposa, Katya, que me incentivou a concluir este trabalho.
This research comprises a study on the mediatization of religion, not only taking into
consideration the mass media, but focusing mainly on the appropriation of mobile
gadgets and interactive media as part of the practices of The Church of Jesus Christ
of Latter-Day Saints, trying to find out how the virtualization of social interactions has
changed the structure, content and the very culture of this religious institution.
Key-words: Mediatization. Religion. Interactive media.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 08
2 MIDIATIZAÇÃO 12
2.1 Mídia como agente de mudança cultural e social 12
2.1.1 O conceito de midiatização 13
2.1.2 Mídia: uma instituição independente 15
2.1.3 Intervenção da mídia nos meios de interação social 17
2.1.3.1 A virtualização das instituições e a nova geografia social 17
2.1.4 A virtualização da religião 19
2.2 Mídias interativas e novas formas de interação social 20
2.2.1 A evolução do consumo de produtos midiáticos 20
2.2.2 O que muda com a nova lógica contemporânea de comunicação 21
2.2.2.1 A crescente integração entre a televisão e a internet: o Social TV 22
2.2.2.2 A comunicação na cultura digital: o paratexto 23
2.2.3 Dispositivo, sacralização e profanação 24
2.2.3.1 Formas de participação do indivíduo nos processos de circulação 25
2.2.4 Espalhamento midiático e presença religiosa na mídia 26
3 UMA RELIGIÃO MIDIATIZADA 27
3.1 A conferência geral mórmon 30
3.2 Os eventos “cara a cara” 34
3.3 Os devocionais com a presidência da área brasileira 35
3.4 As reuniões locais 36
3.5 As aulas do instituto de religião de ribeirão preto 38
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 40
5 REFERÊNCIAS 42
1 INTRODUÇÃO
Talvez nem tenhamos ciência disso, mas o fato é que caminhamos em direção
a uma realidade em que praticamente tudo será feito através de um dispositivo
midiático. Seremos cada vez mais e mais dependentes da conexão com a internet por
meio de aparelhos tecnológicos. Essa dependência de tecnologia é chamada de
midiatização, um fenômeno que tem alterado o caráter, o propósito e mesmo a
estrutura dos processos e instituições sociais, inclusive as mais tradicionais, como a
religião. Não é novidade que as diversas religiões há anos se utilizam da mídia de
massa para difundir seus preceitos e princípios, porém, a midiatização diz respeito,
também, à utilização das mídias interativas para fins religiosos e às práticas religiosas
particulares e pessoais de cada indivíduo, quando mediadas pela tecnologia. A esse
respeito, Stig Hjarvard explica que
Por exemplo, podemos citar o livro The Mediatization of Religion: When Faith
Rocks, por Luis Mauro Sá Martino, que aborda questões relativas à relação entre
mídia de massa, religião e política, procurando entender a influência que a religião
pode ter sobre as pessoas numa época tão secularizada. Por meio de uma profunda
análise teórica e de estudos de caso, o autor sugere que essa influência se torna
possível por meio da aproximação com a cultura pop, permitindo às religiões levarem
sua mensagem a um público mais amplo, ao mesmo tempo em que fortalecem sua
influência em assuntos políticos e de interesse público.
Um outro exemplo desse tipo de estudo foi conduzido pelo pesquisador Luis
Ignacio Sierra Gutierrez, dentro do programa de pós-graduação em ciências da
comunicação, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. O trabalho, intitulado A tele-
fé: religião midiatizada - estratégias de reconhecimento de sentidos religiosos de
telefiéis do canal REDEVIDA de televisão em Porto Alegre, R. S., propõe a tese de
que os programas telerreligiosos veiculados na televisão católica caracterizam novas
formas de se fazer religião na contemporaneidade, e ocupa-se em analisar tanto a
lógica da criação do discurso telerreligioso quanto a lógica da apropriação e do
reconhecimento dos sentidos telerreligiosos por parte dos telefiéis do canal Rede
Vida. A conclusão a que o estudo chega é a de que os telefiéis reconhecem os
produtos religiosos ofertados pelo canal e com eles interagem, desenvolvendo assim
práticas sociossimbólicas que dão origem a novas maneiras de se fazer religião.
9
Ambos os estudos ocupam-se em analisar a midiatização da religião a partir
da interação dos fiéis com a mídia de massa, especialmente a televisiva. Porém, no
que diz respeito às interações através das mídias interativas, poucos se dedicaram ao
estudo da influência que essas novas tecnologias têm exercido sobre a relação dos
fiéis com sua fé. De fato, não conseguimos encontrar nenhum estudo mais amplo e
aprofundado sobre o assunto, o que justifica nosso interesse por esse tema de
pesquisa.
A Igreja Mórmon foi fundada em 1830, em Nova York, Estados Unidos, por
Joseph Smith Jr, e desde o início se valeu de iniciativas midiáticas para a propagação
de sua fé. Desde aquela época, vários jornais, revistas, livros e outras publicações
impressas foram e têm sido publicadas pela Igreja. Posteriormente, com o advento do
rádio e da televisão, a instituição logo lançou programas para ambas as mídias, como
o famoso Music and the Spoken Word [Música e palavras de inspiração], transmitido
semanalmente em mais de 60 idiomas, sem interrupção, há mais de 80 anos.1
11
2 MIDIATIZAÇÃO
12
investigativa que procure entender como as instituições mudam de caráter devido à
onipresença midiática. Nesse contexto, Hjarvard explica que
Com isso, depreendemos duas proposições que são relevantes para nossa
pesquisa. Em primeiro lugar, o caráter duplo da mídia como instituição e também como
processo. Instituição, porque permanece até certo ponto à parte, distinta das demais
estruturas sociais que a ela se adaptam; processo, pois sua lógica é adotada e
abraçada pelas demais instituições, que mudam seu modo de fazer para estar em
harmonia com o fazer da mídia. Em segundo lugar, aprendemos que essa adaptação
de outras instituições à mídia ocorre tanto pelos meios de comunicação de massa,
quanto pelos meios de comunicação interativos, sendo estes últimos o foco principal
deste estudo.
13
específicos, onde a influência de meios de comunicação específicos
sobre certas instituições é avaliada (HJARVARD, 2012, p. 65).
Uma ressalva importante feita pelo autor é a de que não devemos confundir
midiatização com mediação, pois enquanto esta trata de qualquer forma de
comunicação mediada, num sentido mais amplo, aquela lida com os efeitos que a
frequente utilização da comunicação mediada podem trazer à cultura. O autor
especifica essa diferença ao afirmar que
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Apesar dessas manifestações da midiatização não ocorrerem
separadamente, Hjarvard explica que, para fins de análise, pode ser necessário criar
uma distinção entre os dois conceitos. Dessa forma, ele pontua que
Vale destacar que esse fenômeno ainda não atinge todas as sociedades, mas
é uma tendência que acompanha o processo de globalização, tendo-se disseminado
com maior rapidez desde o fim do século XX, especialmente em sociedades modernas
com alto índice de industrialização e notadamente ocidentalizadas.
15
Essa ascensão e essa primazia da mídia na contemporaneidade resultam em
duas alterações na maneira como a mídia e as demais instituições sociais se
relacionam. Segundo o autor,
Hjarvard comenta ainda que a maior parte das nossas interações agora
acontecem no lar, de modo que essa instituição também tem se modificado para
abraçar essa nova forma de interação social. Ele explica que
Hjarvard deixa claro que o processo de midiatização, por meio do qual a mídia
assumiu um caráter como instituição independente, tem implicações sobre a cultura e
a sociedade, especialmente na maneira como ocorrem as interações sociais, de modo
que as relações entre indivíduos e instituições são alteradas.
Muitas das atividades que antes eram realizadas sem a intervenção midiática
hoje são virtualizadas e carecem da utilização de um dispositivo tecnológico para que
aconteçam. Além disso, atividades que ainda não foram totalmente transpostas para
o ciberespaço tiveram seu caráter modificado, na medida em que sua forma, seu
conteúdo ou sua organização agora sofrem influência dos símbolos e da lógica
midiática.
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3. Que exemplos podemos encontrar de midiatização direta
e indireta dentro da Igreja?
4. Como o conceito de domesticação das instituições se
aplica à Igreja Mórmon?
5. Que exemplos de conteúdos criados por fiéis, fora do
controle da Igreja, podemos encontrar?
Essa nova lógica é um modelo híbrido, que abarca tanto o fluxo comercial (de
cima para baixo), quanto os fluxos alternativos (de baixo para cima), em que os
conteúdos circulam e recirculam. Dalmonte (2014, p. 3) chega a citar as palavras de
21
Jenkins, Ford e Green para enfatizar a importância desse fator: “se não se espalhar,
está morto”. Ou seja, o conteúdo que não é programado para ser difundido em outras
midias, corre o risco de perecer.
Todo esse interativismo traz à tona uma outra característica marcante da nova
lógica contemporânea, que é o imediatismo, o desejo pelo consumo imediato de
mídia, o qual configura uma nova relação com a experiência temporal e, por
conseguinte, uma nova forma de manifestação cultural, notadamente fazendo com
que a divulgação, o consumo e as críticas passem a fazer parte do produto midiático
desde a origem. Em outras palavras, os produtos midiáticos são planejados para
convocar as audiências à interação.
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separação original entre a criança e a arma não apenas é desfeita, mas um novo uso
é inventado para o dispositivo.
Por fim, a conclusão a que Dalmonte chega é a de que, diante de todas essas
mudanças culturais, a audiência hoje desempenha um papel muito maior no contexto
do consumo midiático, sendo entendida não apenas como a meta final a ser
alcançada, mas sim como parte do processo de circulação de conteúdos.
25
2.2.4 Espalhamento midiático e presença religiosa na mídia
26
3 UMA RELIGIÃO MIDIATIZADA
27
A Igreja Mórmon teve início em 1820, com a busca pessoal de um rapaz de
14 anos de idade, Joseph Smith Jr., que queria descobrir qual era a verdadeira Igreja
Cristã sobre a Terra. Em sua busca, ele visitou as várias denominações religiosas que
havia na região do condado de Manchester, zona rural de Nova York, onde habitava
com sua família. Porém, a cada visita sua dúvida aumentava, pois não conseguia
entender por que as diversas religiões interpretavam as Escrituras de maneira tão
diversa.
Assim, enquanto meditava sobre essa questão, ele um dia leu um trecho da
Bíblia, o versículo 5 do primeiro capítulo do livro de Tiago, onde está escrito “E se
algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem
repreensão, e ser-lhe-á dada”.2 Após ler isso, Joseph Smith Jr. decidiu retirar-se para
um bosque perto de sua casa, a fim de orar a Deus e pedir sabedoria em relação ao
assunto que tanto ocupava sua mente.
Para sua surpresa, ele teve uma visão durante sua prece, em que viu o próprio
Deus, o Pai Celestial, e Jesus Cristo, o Redentor do mundo, os quais falaram com ele
e disseram-lhe que a verdadeira Igreja Cristã havia se corrompido e não estava mais
na Terra, mas que no devido tempo seria reestabelecida entre os homens, e que ele,
Joseph Smith Jr., poderia ser um instrumento nas mãos de Deus para o cumprimento
desse propósito, se permanecesse fiel e digno.
Nos dez anos seguintes, aquele rapaz teve uma série de outras visões,
através das quais recebeu, por meio de anjos enviados por Deus, instruções e tarefas
que deveria cumprir a fim de preparar-se para trazer a Igreja de volta à luz. Numa
dessas ocasiões, ele foi incumbido de ir até uma colina onde deveria desenterrar um
conjunto de antigas placas de ouro, as quais haviam sido escondidas na terra por um
grupo de ancestrais dos índios americanos. As placas continham um relato sobre
aquela civilização, que culminava com a descrição de um dos eventos mais
significativos de sua história – a visita de um homem que havia descido dos céus para
ministrar entre eles, cujo nome era Jesus Cristo.
2
Ver Bíblia Sagrada. Disponível em <https://www.lds.org/scriptures/nt/james/1.5?lang=por>
Acesso em 15 ago. 2016
28
Joseph Smith Jr. foi então incumbido de traduzir aquele relato, que havia sido
escrito por um ancestral dos índios americanos cujo nome era Mórmon. Por isso o
livro utilizado pela religião se chama O Livro de Mórmon, mesmo motivo pelo qual a
alcunha da Igreja é a Igreja Mórmon.
Após cumprir com todas as tarefas que lhe foram designadas, Joseph Smith
Jr. foi considerado preparado para dar início à obra da restauração da verdadeira
Igreja Cristã. Dessa forma, no dia 6 de abril de 1830, de acordo com as revelações
recebidas diretamente de Deus e de outros mensageiros celestiais, ele organizou
formalmente A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com menos de 10
membros. Daquele início humilde, hoje a Igreja se encontra presente em mais de 100
países, com cerca de 15 milhões de membros, contando com um aparato midiático
gigantesco – tanto na mídia de massa quanto nas mídias interativas – para propagar
sua mensagem.
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e um conteúdo bastante midiatizado, mas que também deixam de aproveitar algumas
possibilidades permitidas pelas mídias móveis.
Não bastasse todo o aparato midiático para transmitir o evento, logo após o
término de cada reunião o programa completo é disponibilizado online para consulta
ou download, nos formatos de vídeo, áudio e, após uma semana, também no formato
de texto. Certamente, este é o maior e o principal acontecimento midiático da Igreja
em nível mundial.
3Ver Conferência Geral de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias. Disponível em <https://www.lds.org/general-conference?lang=por>. Acesso em
12 ago. 2016.
4 Ver Canal Mórmon em português. Disponível em
<https://www.youtube.com/user/MormonMessagesPOR>. Acesso em 12 ago. 2016.
31
Isso nos chama a atenção para dois pontos já discutidos nos capítulos
anteriores. Em primeiro lugar, a desterritorialização da instituição, percebida naqueles
que se encontram fisicamente presentes na capela, mas cuja escolha individual é
estar virtualmente em outro contexto. Nas palavras de Hjarvard, “os contextos
institucionais não são mais definidos pelo seu locus, mas, sim, são cada vez mais uma
questão de escolha individual” (HJARVARD, 2012, p. 83). Em segundo lugar, o
conceito de Social TV, apresentado por Dalmonte (que sugere uma integração cada
vez maior entre o conteúdo da programação televisiva e a promoção de ações para a
interação nas redes sociais), é de certa forma percebido no uso que alguns fiéis fazem
das mídias móveis, porém com algumas ressalvas.
Assim, parece claro que há, sim, uma transposição da pregação religiosa para
a mídia de massa e um certo esforço no sentido de promover o espalhamento
midiático. Porém, o evento como um todo não parece estar completamente permeado
pela lógica do fazer midiático, pois sua forma e seu conteúdo originais ainda não são
planejados para promover a interação desde o princípio, nem se utilizam de elementos
comuns da cultura pop para aumentar sua possibilidade de recirculação. Resta
esperar para ver se o futuro trará alguma mudança em relação a isso para as
Conferências Gerais Mórmons.
33
3.2 Os eventos “Cara a Cara”
Talvez ainda seja cedo para afirmar, mas talvez esse tipo de evento possa
servir como uma plataforma de testes para modificações futuras que viessem a ser
incorporadas na Conferência Geral.
35
A presença das mídias interativas é perceptível durante o evento: os
discursantes usam seus smartphones para consultar suas anotações; alguém
responsável pelas mídias sociais posta memes, fotos e vídeos em tempo real, sempre
procurando alavancar a hashtag do evento; os espectadores espalham os conteúdos
a partir do próprio local ou mesmo das capelas onde estejam assistindo; porém, assim
como acontece nas Conferências Gerais e nos eventos Cara a Cara, a repercussão
nas mídias digitais não é trazida para dentro da transmissão, além de não ser utilizada
para pautar os temas discutidos.
Apesar disso, fica evidente que há uma preocupação por parte da liderança
brasileira da Igreja em tornar a pregação um pouco mais familiar para os jovens, com
a entrada de elementos da cultura pop num ambiente que até pouco tempo atrás era
extremamente conservador e tradicional.
Uma grande mudança cultural tem sido percebida quanto ao uso dos livros
sacros adotados pela religião e utilizados em praticamente todas as reuniões locais.
Desde 2011, por exemplo, a Igreja tem desenvolvido e atualizado um aplicativo
chamado Biblioteca do Evangelho, que atualmente está disponível gratuitamente para
os principais sistemas operacionais de dispositivos móveis, em mais de 100 idiomas.
A ferramenta é voltada para o estudo e o aprendizado do evangelho, e inclui:
O app conta atualmente com mais de 2.000 itens que no plano físico muito
provavelmente ocupariam o espaço de uma pequena biblioteca domiciliar, o que
impossibilitaria seu transporte. Porém, ao serem midiatizados, todos esses conteúdos
cabem na palma da mão e podem ser levados no bolso, o que de certa maneira
transforma nossa percepção espaço-temporal. Prova disso é que, seja para fazer
discursos, ler passagens durante uma aula ou simplesmente estudar a palavra de
Deus em casa, os membros da Igreja têm preferido amplamente a versão digital das
Escrituras, em vez dos livros impressos. Os raros casos de pessoas que ainda levam
as Escrituras impressas para a Igreja costumam ser de indivíduos que ainda não estão
familiarizados com a tecnologia.
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matricular e ter um mínimo de frequência a fim de ganhar um certificado de conclusão.
Infelizmente, devido à distância ou à falta de tempo, muitos não conseguem alcançar
a frequência necessária para concluir o curso.
A interação social nas aulas, que antes precisava se dar presencialmente, foi
totalmente virtualizada, rompendo assim com as limitações de tempo e espaço.
Alunos do mundo todo (havia duas alunas morando em Londres na aula que
observamos) assistem e participam das aulas, com comentários e perguntas que
enriquecem a experiência, tanto por voz quanto por texto. A experiência toda é
desterritorializada, e percebemos a domesticação da instituição religiosa, que é levada
para dentro do lar das pessoas, as quais interagem umas com as outras a partir de
seu próprio contexto.
No entanto, neste trabalho pudemos nos ocupar de apenas uma ponta solta
sobre o assunto, que é a midiatização da religião através das novas mídias interativas.
Como tudo que está no começo, essa nova relação ainda está evoluindo e sendo
moldada, enquanto velhos paradigmas precisam ser substituídos por novas
concepções que ainda não estão bem claras.
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5 REFERÊNCIAS
MARTINO, Luís Mauro Sá. The Mediatization Of Religion: When Faith Rocks.
Abingdon: Taylor & Francis Ltd, 2013.
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