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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 9
O presente trabalho tem como tema ética para os profissionais contabilidade e gestão, dentro
desse tema vai se abordar acerca de alguns princípios que devem acompanhar o profissional
contabilista no exercício das suas funções, são neste castos seguintes princípios: Competência,
confidencialidade, objectividade e integridade.
Na actual sociedade, um dos campos mais carentes, no que diz respeito a comportamentos
éticos, é a do trabalho e exercícios profissional. Esse quadro nos remete directamente a
questão da formação do profissional de contabilidade, pois este é a base de qualquer tentativa
de iniciar o resgate da ética nas empresas e nas relações de trabalho.
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2. ÉTICA PARA OS PROFISSIONAIS DE CONTABILIDADE E
GESTÃO
Carapeto & Fonseca (2012, p. 8) A palavra ética deriva do grego ethos e significa hábito ou
costume, termos entendidos como sendo a designação de uma forma de agir, uma forma de
comportamento;
Barbosa et al. (2011) resumem o conceito de ética ao conjunto de princípios morais ou valores
das pessoas/sociedade, que indica o que é certo ou errado, bom ou mau, influenciando a forma
de agir dos indivíduos.
De acordo com Carapeto & Fonseca (2012, p. 8) “A ética é um modo de regulação dos
comportamentos que provém do indivíduo e que assenta no estabelecimento, por si próprio,
de valores (que partilha com outros) para dar sentido às suas decisões e acções”.
Para Capembe (2016) “sem o conhecimento ético nunca estaremos de todo conscientes das
nossas responsabilidades face aos desafios que sempre teremos de enfrentar com confiança
nos princípios éticos. Actuar de forma ética é, por isso, em certo sentido, actuar de forma
plenamente consciente
Em síntese, de acordo com os autores acima citados podemos, numa primeira análise,
entender ética como o pressuposto que conduz a acção dos homens, sendo o fio invisível que
condiciona a sua conduta, o seu carácter e o seu comportamento, podendo-se estabelecer num
conjunto de regras comuns, mais ou menos formalizadas e mais ou menos universais (dentro
de uma sociedade), que vão ditar que acções são correctas e que acções que são erradas,
distinguindo o “bem” do “mal”, o “moral” do “imoral”, o “ético” do “não ético”.
Uma profissão em que o nível ético é baixo é porque os profissionais esqueceram seus
compromissos mais básicos com seus semelhantes, pois uma profissão realiza destino de
grandeza quando os profissionais, que são seu património maior, crescem na dupla escalada
do saber e da ética.
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A profissão contábil precisa de seus profissionais em duas frentes. A primeira, na área
concreta do exercício da actividade, em que ela desempenha missão fundamental para as
pessoas, empresas e instituições públicas. A segunda, no aperfeiçoamento contínuo de seus
métodos, técnicas, procedimentos; na pesquisa científica e no ensino, para torná-la uma
disciplina cada vez mais vigorosa, com uma imagem sólida e de alta credibilidade.
Segundo Lisboa (1997, p. 88) apud Barreto (2015) “o profissional da Contabilidade enfrenta
inúmeros problemas éticos quando do exercício da profissão, que se circunscrevem nos
conceitos do dever, direito, justiça, responsabilidade, consciência e vocação”.
O nosso maior compromisso ético como profissional é condição fundamental para que a nossa
profissão adquira credibilidade social, pois caso a sociedade não perceba a disposição dos
profissionais em proteger os valores éticos, certamente ela passará a não acreditar na
profissão. (Barreto, 2015).
A tarefa essencial do profissional ético é contribuir para que os estágios desejáveis sejam
alcançados, pelo menos, quase totalmente. Para alcançá-la, profissionais e estudantes de
contabilidade necessitam de uma consciência profissional que possa guiar seus trabalhos e de
uma consciência de virtudes tendo, assim, condições de dignificar sua classe e de alcançar a
finalidade abrangente das organizações humanas.
2.1. Competência
A sociedade tem o direito de esperar que o contabilista que aceita uma responsabilidade
profissional seja tecnicamente competente, com responsabilidade perante o público que é
indispensável para qualquer profissional da Contabilidade. O público compõe-se de clientes,
fornecedores de crédito, governo, empregados, investidores, a comunidade financeira e de
negócios além de outros. (Cruz e Silva, 2003).
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Cruz e Silva (2003) a qualidade dos serviços que o contabilista oferece à sociedade e a seus
clientes está directamente relacionada ao grau de sua preparação e actualização, oferecendo a
sociedade um serviço para o qual são necessários conhecimentos específicos e atributos
técnicos garantidos por educação formal e sistemática, realizado no cumprimento de preceitos
éticos.
2.2. Confidencialidade
O contabilista deve ter conduta sigilosa, não podendo divulgar quaisquer questões
relacionadas à sua função; actuando com serenidade para demonstrar ao usuário informações
verdadeiras e com confiança, sem o intuito de manipular qualquer tipo de decisão.
Este princípio tem relação com a lealdade profissional, mas baseia-se, também, no tipo de
relacionamento que o profissional deve manter com seus clientes ou patrocinadores. O
contabilista precisa ter acesso a diversos dados e informações de seu cliente para o adequado
exercício de sua actividade. No entanto, seu cliente espera que esses dados e informações não
sejam tratados pelo contabilista de maneira leviana e descuidada, com risco de vazamento de
informações sigilosas. (Cruz e Silva, 2003).
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profissional. Entretanto, guardar sigilo sobre toda e qualquer situação pode não representar a
garantia da ética, pois quando a questão envolve fraude, corrupção, negócios ilícitos, desde
que legalmente provados, o profissional não pode manter conivência.
2.3. Objectividade
2.4. Integridade
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todos os detentores de interesse. Devem ser francos e honestos em todas as relações
profissionais e empresariais.
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3. CONCLUSÃO
A Ética significa aquilo que pertence ao carácter, que lida com o que é moralmente certo ou
errado, além de abranger um conjunto de valores morais e princípios que devem ser aplicados
à conduta humana na sociedade. A Ética busca fundamentar as acções morais pela sua razão e
idealiza o equilíbrio das pessoas, classes e grupos sociais. Na execução da profissão contábil,
uma conduta não-ética de um contabilista, pode em um primeiro momento agradar a quem se
beneficia directamente desta conduta. Porém, a médio e longo prazo, este fato apenas
contribui para denegrir não somente o profissional que o praticou, mas à comunidade contábil
como um todo.
Por fim, pode se concluir que as organizações não podem apenas focar-se nos números nem
nas transacções, mas sim estabelecer uma conduta de princípios e valores éticos e morais para
todos os seus membros. O estudo da ética é complexo, e esta pesquisa é uma forma de
assinalar a existência da necessidade do estudo continuado sobre esse assunto, o que é
relevante para a constituição de uma sociedade que pretende ser de inclusão.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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