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Aula0 Nocoes de Identificacao PDF
Aula0 Nocoes de Identificacao PDF
Olá, parceiros!
Eu sou o Professor Alexandre Braga e é com muito prazer que inicio minha
jornada como colaborador aqui no Ponto.
Se você já está fazendo algum outro curso comigo, pule essa parte e vá direto
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para o título AULA ZERO.
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Antes de dar mais um passo que nos levará à tão desejada aprovação, gostaria
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de falar um pouco sobre mim e sobre o trabalho do Papiloscopista Policial
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Federal para que tornemos nosso vínculo um pouco mais próximo.
9
e9
Sou Engenheiro Mecânico (ênfase Aerodinâmica) formado pela Escola
om
Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP/2004). Além disso, iniciei
N
o curso de Direito também na Universidade de São Paulo, no Largo São
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99
Francisco, trancando-o no 3º ano por razões familiares (casei-me... aí já
99
viram, né!?).
99
Conto com mais de 10 anos de experiência como professor particular de
99
e9
matérias como Matemática, Física, Química para vestibulandos e em
acompanhamento escolar. Também já fui professor-monitor de Desenho para
om
N
Engenharia na Escola Politécnica, mas essa experiência pouco vai agregar a
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você concursando.
99
99
Federal, o cargo pelo qual vocês estão lutando, tendo como lotação inicial a
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resposta que eu costumo dar é... “depende”. Sim... depende. Mas depende do
99
99
quê?
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pequenas, como nas cidades do interior, você será mais um policial, tendo
om
suas atividades muito próximas às dos Agentes de Polícia Federal. Se você for
N
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No DPF, não existe essa de “sou Papiloscopista, então não vou pra rua...”,
então, para os que pensam em integrar os quadros policiais da PF (Escrivão,
Isso quer dizer que todos participam de operações e todos têm oportunidade
de migrar para uma área diferente.
9
Eu, por exemplo, já fiz de tudo na PF. Já trabalhei com atividades exclusivas
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de Papiloscopistas como perícias papiloscópicas (que envolvem perícias em
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locais de crime, em materiais, em documentos etc – já ouviu falar do seriado
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de TV CSI?), coleta de impressões digitais, elaboração de “retratos falados”
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(esse nome é incorreto... veremos no decorrer do curso), consultas de
9
e9
informações nos sistemas, elaboração de laudos prosopográficos (comparação
om
de imagens faciais) etc.
N
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Também já trabalhei com atividades não exclusivas de Papiloscopistas, que
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poderiam ser executadas por qualquer policial, tais como investigações
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policiais, participação em escritórios de inteligência, escutas telefônicas
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(sempre autorizadas pela justiça, é óbvio!) e prisões. Isso sem falar nas
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operações policiais, que por questão de sigilo, não entrarei em detalhes.
e9
om
Já fui responsável por serviços mais burocráticos também, como análise de
N
processos de estrangeiros em pedido de permanência.
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99
a estrangeiros.
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e9
Como vocês podem perceber, na Polícia Federal há lugar para todo mundo.
om
Hoje você pode estar atrás de uma mesa, olhando passaportes, amanhã
N
poderá estar num local de crime para fazer uma perícia, no outro dia poderá ir
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drogas e afins.
99
99
Agora que já falei um pouco sobre mim e sobre o que faz um Papiloscopista na
om
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das carteiras de identidade).
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4 Características morfológicas de identificação:
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gênero, raça, idade, estatura, malformações, sinais
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profissionais, sinais individuais, tatuagens.
9
04/04
e9
AULA 1 5 Identidade policial e judiciária.
om
(4ª-feira)
5.1 Bertiolagem.
N
5.2 Retrato falado.
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5.3 Fotografia sinalética.
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6 Papiloscopia.
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11/04
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AULA 2 6.1 Impressões datiloscópicas.
(4ª-feira)
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6.2 Sistema datiloscópico de Vucetich.
e9
Por se tratar de um tema ainda pouco cobrado no mundo dos concursos om
N
públicos, há poucas questões elaboradas sobre o tema, de modo que eu
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elaborei, com base no estilo CESPE, questões em cada aula, do tipo “Certo” ou
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esclarecido antes do início da próxima aula. Se você preferir, pode saltar direto
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tema.
N
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início das questões comentadas. Re-leia o que foi lido, dessa vez grifando e
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sem respostas. Corrija com base no gabarito que virá em sequência. Se você
om
as questões comentadas.
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99
de vocês.
om
N
Além da aula teórica, das questões, dos comentários das questões e das
tabelas e quadro sinóticos, você também terá à disposição o nosso Fórum de
Dúvidas para dirimir qualquer dúvida relacionada à matéria ou ao concurso.
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poderei sentir quais estão sendo as maiores dificuldades de vocês.
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99
De qualquer maneira, estarei aqui para minimizar essas dificuldades e facilitar
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a aprovação de vocês nesse cargo que é um dos mais versáteis na Polícia
9
Federal.
e9
om
Vamos lá?
N
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AULA ZERO: LEGISLAÇÃO APLICADA À IDENTIFICAÇÃO
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99
Pessoal, inicio a nossa aula de hoje tratando do assunto mais chato desse
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curso: a parte de legislação específica de identificação.
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e9
Mas, tenham calma! Não é só porque é a parte mais chata, que será a parte
om
mais difícil. Em verdade, vos digo que essa é a parte mais fácil do curso.
N
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nessa área:
99
e9
identidade).
99
99
legislação, resolvi reproduzi-la abaixo para facilitar nossa aula. Dessa forma,
om
você não terá que ir ao nosso amigo todo poderoso “Google”, caçar a Lei, ficar
N
você poderá imprimir o Anexo “Legislação para Identificação” para ler as Leis
99
99
“secas”.
e9
om
Então aí vai:
9
LVIII regulamentando o art. 5, inciso LVIII,
99
da Constituição Federal.
99
99
O VICE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo
9 99
de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
e9
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
om
N
Art. 1 O civilmente identificado não será submetido a identificação
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criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei.
99
99
Art. 2 A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes
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documentos:
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e9
I – carteira de identidade;
om
N
II – carteira de trabalho;
99
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IV – passaporte;
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e9
o indiciado;
99
99
9
99
Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser
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juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que
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consideradas insuficientes para identificar o indiciado.
9
e9
Art. 4 Quando houver necessidade de identificação criminal, a autoridade
om
encarregada tomará as providências necessárias para evitar o constrangimento
N
do identificado.
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99
Art. 5 A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o
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fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em
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flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.
99
e9
Art. 6 É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo om
N
criminal, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
99
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Amigos, essa Lei veio regulamentar o que é disposto no Art. 5º, inciso LVIII,
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Nem tudo o que está nessa Lei é importante, por isso vamos mastigá-la,
prevendo as perguntas que nossos amigos examinadores do CESPE podem
N
fazer:
9
99
Vejam! As respostas a essas perguntas estão na própria Lei 12.037/2009:
99
99
a) É civilmente identificado quem apresentar qualquer dos documentos
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citados no Art. 2º, quais sejam:
9
e9
I – carteira de identidade
om
N
(RG – Registro Geral, expedido pelas Secretarias de Segurança Pública
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dos Estados, aquela que todo mundo tem...);
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99
II – carteira de trabalho
99
99
(CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social, aquela azulzinha...);
e9
III – carteira profissional om
N
99
IV – passaporte
99
99
internacionais, podendo ser substituído pelo RG para esse fim nos países
om
do MERCOSUL);
N
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militares
e9
om
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99
o dedo. Impressão digital batida é aquela em que se junta os dedos
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indicador, médio, anular e mínimo e “bate-se” na Ficha. Também coleta-
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se a impressão digital batida dos dedos polegares, mas em ato separado.
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A impressão digital rolada visa à coleta da maior quantidade de
9
e9
informação possível sobre a impressão digital, ou seja, maior área do
om
dedo. A impressão digital batida é coletada para se verificar se não
N
houve troca na posição dos dedos durante a coleta da rolada. Ao longo
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do curso, enriquecerei esse material com imagens que deixarão mais
99
claras e intuitivas as diferenças entre impressão digital rolada e
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impressão digital batida.
99
99
“Art. 5 A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o
e9
fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em
om
flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.”
N
99
comentado:
99
e9
cabalmente o indiciado;
99
99
ela não estará civilmente identificada, assim, nada mais justo que
N
identificá-la novamente)
9
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o nome de Pedro Paulo Batista, também válida e com todos os
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caracteres individualizadores. Imaginem a situação... e aí? Em qual das
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informações devemos nos pautar?? Então, nada mais acertado que
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identificá-lo novamente)
9
e9
om
IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,
segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de
N
99
ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério
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Público ou da defesa;
99
99
(vejam... se a identificação criminal for essencial segundo determinação
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do Juiz, quem é você para não identificar criminalmente?? Se a Lei
e9
autoriza e o Juiz manda, só resta uma coisa a fazer: identificar!)
om
N
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes
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qualificações;
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de modo que a foto do documento não tem nada a ver com a foto do
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sujeito ou está muito longe de onde foi feito o documento, de modo que
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identifique!)
om
N
9
99
que aquele “Flash” da máquina fotográfica causa nas pessoas. Parece
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que o sujeito acorda pra vida na hora em que a luz bate na cara e aí ele
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percebe o que está acontecendo. Além disso, em todo filme que a gente
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vê em que há identificação criminal, forma-se uma imagem muito forte
9
no imaginário das pessoas. Já vi gente chegar todo “bandidão” para ser
e9
om
identificado e ficar todo choroso depois da identificação. Assim, a
autoridade policial deve tentar providenciar meios para que o identificado
N
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não seja constrangido, conforme o Art. 4:
99
“Art. 4 Quando houver necessidade de identificação criminal, a
99
autoridade encarregada tomará as providências necessárias para evitar o
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constrangimento do identificado.”
99
e9
e) Não se pode mencionar a identificação criminal em atestados de
om
antecedentes ou informações não destinadas à esfera criminal antes do
N
trânsito em julgado. Isso porque a identificação criminal é evidência de
99
todo mundo gosta que os outros saibam que ele teve motivo para ser
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continua lá. O que deve sair é a foto do sujeito. Isso se for apresentado
om
9
99
Institui o número único de Registro de
99
99
Identidade Civil e dá outras providências.
9 99
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
e9
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
om
N
99
99
Art. 1o É instituído o número único de Registro de Identidade Civil, pelo
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qual cada cidadão brasileiro, nato ou naturalizado, será identificado em suas
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relações com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.
99
e9
Art. 2o É instituído o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil,
destinado a conter o número único de Registro de Identidade Civil, om
N
acompanhado dos dados de identificação de cada cidadão.
99
99
identificação civil.
99
99
Pessoal, essa Lei foi criada para resolver um problema muito curioso que
ocorre atualmente no Brasil. Como vocês sabem, o Registro Geral, o famoso
9
RG, aquela carteira de identidade que você tem na sua carteira, é expedido
99
pelas Secretarias de Segurança Públicas dos Estados e do Distrito Federal.
99
99
Ou seja, cada brasileiro nato ou naturalizado pode ter um RG em cada Estado
9 99
ou DF, o que significa no frigir dos ovos, que cada um de nós pode ter 27
e9
RG´s. Parece um absurdo, né?! E é! E não pára por aí... para piorar, os bancos
om
de dados de impressões digitais constantes nos RG´s não são interligados.
N
99
Assim, se eu estou investigando alguém com RG expedido pela Secretaria de
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Segurança Pública do Estado do Maranhão, vou ter que fazer um ofício
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solicitando cópia do prontuário de identificação lá arquivado, já que não
99
consigo acessar essa informação por aqui.
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e9
Só para vocês terem uma ideia do que isso significa na prática: imaginem que
om
vocês, Papiloscopistas Policiais Federais, foram acionados para fazer uma
N
perícia em local de crime, relacionada com a explosão de caixas de auto-
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caso hipotético).
99
99
9
99
coletadas e armazenadas), que será encaminhado para o delegado da
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DELEPAT, que tomará as medidas necessárias. Esse é o CSI da vida real!
99
99
Para evitar essa estória de 27 RG´s, individuais datiloscópicas perdidas e
9
impressões digitais mal coletadas, foi idealizado o RIC – Registro de
e9
Identicação Civil.
om
N
Abaixo transcrevo a explicação do Ministério da Justiça sobre o que é o RIC,
99
para conhecimento de vocês, já que esse é um dos assuntos mais importantes
99
para os papiloscopistas atualmente. Vale a pena dar uma lida:
99
99
“O RIC é o número único de Registro de Identidade Civil, pelo qual os
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brasileiros serão identificados em suas relações com a sociedade e com os
e9
om
órgãos públicos ou privados. O RIC apresenta avanços tecnológicos que
posicionam o Brasil na vanguarda da identificação civil.
N
99
Com a chegada do RIC, cada cidadão passa a ter um número nacional baseado
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em suas impressões digitais. Isso evita que o cidadão seja confundido com
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outra pessoa ou que alguém se passe por outro para cometer crimes, contrair
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mais seguro. Isso possibilita, por exemplo, maior segurança nas redes de
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contratos, mandar cartas, realizar compras e solicitar serviços: tudo feito pela
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impressões digitais. Para quem tiver mais interesse em conhecer sobre o RIC,
vale a pena dar uma olhadinha nesse site:
N
http://portal.mj.gov.br/portal/ric/
Agora que já conhecemos o que é o RIC, vamos mastigar a Lei que o instituiu,
novamente fazendo perguntas a ela:
a) O que é o RIC?
b) O que o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil
contém?
c) Quem centralizará as atividades de implementação, coordenação
e controle do Cadastro Nacional de Registro de Identificação
Civil?
9
99
d) Qual o papel dos Estados e DF no funcionamento do RIC?
99
99
Amigos, percebam que a redação dessa Lei é tão simples e direta que não dá
99
nem graça estudá-la, mas vamos lá, vamos responder às perguntas, com base
9
na Lei:
e9
om
a) O RIC é um número pelo qual cada brasileiro, nato ou naturalizado,
N
será identificado em relações públicas ou privadas
99
b) O Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil é um banco de
99
99
dados que conterá o número único de Registro de Identidade Civil e
99
os dados de identificação da pessoa
99
c) Um órgão central do Sistema Nacional de Registro de Identificação
e9
Civil definido pelo Poder Executivo centralizará as atividades de
om
implementação, coordenação e controle do Cadastro Nacional de
N
Registro de Identificação Civil
99
para funcionar mediante convênio. Não tem como ser mais simples que isso.
99
e9
Vamos agora ao último tópico dessa aula, que é a mais chata, no entanto,
om
9
99
além da certidão de nascimento ou de casamento.
99
99
§ 1º - A requerente do sexo feminino apresentará obrigatoriamente a
99
certidão de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em
9
conseqüência do matrimônio.
e9
om
§ 2º - O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de
N
Naturalização.
99
99
Art 3º - A Carteira de Identidade conterá os seguintes elementos:
99
99
a) Armas da República e inscrição "República Federativa do Brasil";
99
e9
b) nome da Unidade da Federação;
om
N
c) identificação do órgão expedidor;
99
99
nascimento;
om
N
9
99
exigência, além daquela prevista no art. 2º desta Lei.
99
99
Art 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com
99
base no processo de identificação datiloscópica.
9
e9
Art 9º - A apresentação dos documentos a que se refere o art. 2º desta
om
Lei poderá ser feita por cópia regularmente autenticada.
N
99
Art 10 - O Poder Executivo Federal aprovará o modelo da Carteira de
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Identidade e expedirá as normas complementares que se fizerem necessárias
99
ao cumprimento desta Lei.
99
99
Art 11 - As Carteiras de Identidade emitidas anteriormente à vigência
e9
desta Lei continuarão válidas em todo o território nacional.
om
N
Art 12 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
99
99
Pessoal, outra Lei bem simples. Mais direta do que essa não há, no entanto,
om
vamos mastigá-la. Afinal, cada ponto a mais que você conseguir na sua prova
N
Identidade?
om
Carteira de Identidade?
99
Brasileira?
om
Vamos às respostas:
9
em todo o território nacional. Normalmente é emitida pelas Secretarias
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de Segurança Pública respectivas.
99
99
99
b) Para a emissão da Carteira de Identidade só é necessária a apresentação
9
da Certidão de Nascimento ou de Casamento. Se vocês repararem o RG
e9
de vocês, vão notar algumas informações interessantes no campo DOC
om
ORIGEM. Lá, de maneira abreviada, encontramos em que cartório foi
N
feito o RG, qual documento deu origem (certidão de nascimento CN,
99
certidão de casamento CC), em qual livro, folhas e número a certidão
99
99
está registra no cartório.
99
99
c) Toda mulher quando casa tem a oportunidade de mudar seu nome,
e9
estando essa alteração registrada na Certidão de Casamento. Assim, se a
moça casa e muda de nome, ela deve apresentar a Certidão de om
N
Casamento para poder tirar a Carteira de Identidade.
99
99
Identidade.
om
N
1. PIS ou PASEP
om
2. CPF
N
9
99
pode exigir o documento que deu origem a essa informação. A Lei
99
expressa isso quando diz isso no Art. 6: “A Carteira de Identidade fará
99
prova de todos os dados nela incluídos, dispensando a apresentação dos
99
documentos que lhe deram origem ou que nela tenham sido
9
e9
mencionados”
om
N
i) A base da identificação na Carteira de Identidade, isto é, o elemento que
99
vincula o documento de identificação à pessoa, é a impressão digital ou,
99
em outras palavras, a identificação datiloscópica. O Art. 8 preceitua: “A
99
Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com base no
99
processo de identificação datiloscópica.”
99
e9
Pessoal, mastigamos e engolimos as 3 Leis que serão cobradas nessa
disciplina. Agora, para sedimentar o conhecimento, colocarei questões om
N
elaboradas por mim para verificar se o conteúdo foi absorvido de maneira
99
Questões Comentadas:
N
99
Criminalmente Identificado.
99
99
passaporte.
99
É besta? É. Pode ter certeza que sim, mas, na hora da prova, com toda a
e9
adrenalina fluindo, o medo e a pressa fazem nossa vista ficar cega para
om
9
99
Sim, ele pode! O inciso IV do Art. 3 da Lei 12.037/09 preceitua que:
99
Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer
99
identificação criminal quando ... a identificação criminal for essencial às
99
investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária
9
e9
competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da
om
autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa. Item Correto.
N
99
5. Quando houver necessidade de identificação criminal, a
99
autoridade encarregada tomará as providências necessárias para
99
evitar o constrangimento do identificador.
99
Mais uma vez, por uma questão de detalhe, o item está errado. Quem
99
deve ser evitado de sofrer constrangimento é o “identificado” e não o
e9
“identificador”. Item Errado.
om
N
6. A Lei 12.037 preceitua que a identificação civil incluirá o processo
99
questões das provas são feitas com base em detalhes como esses para
N
identificação civil.
N
Não para vocês! Vocês vão decorar todas as palavras dessas 3 Leis e
99
99
9
99
Na verdade, a implementação e controle do Cadastro Nacional de
99
Registro de Identificação Civil ficará a cargo da União. Item Errado.
99
99
10. A requerente do sexo feminino apresentará
9
e9
obrigatoriamente a certidão de nascimento, caso seu nome de
om
solteira tenha sido alterado em consequência do matrimônio, ao
N
solicitar a expedição da Carteira de Identidade.
99
Negativo!!! A moça que casa e altera o nome deve apresentar Certidão
99
de Casamento! Item Errado.
99
99
11. O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de
99
Naturalização, ao solicitar a expedição da Carteira de Identidade.
e9
Finalmente um item Correto!
om
N
12. São obrigatórias as seguintes informações na Carteira de
99
comprobatórios.
e9
Item Errado.
99
99
9
99
Como vocês puderam perceber, assuntos como esse, que tem base
99
direta em textos legislativos, demandam mais atenção do que qualquer
99
outra habilidade pessoal. Não é preciso ser nenhum gênio para decorar
99
essas 3 Leis, muito menos precisa ser o cara com a melhor memória do
9
e9
mundo. O segredo é memorizar justamente o que pode te atrapalhar e
om
focar nos termos chaves.
N
99
É isso pessoal! Chegamos ao fim dessa aula inicial. Espero ter
99
contribuído com a evolução de vocês rumo ao Departamento de Polícia
99
Federal.
99
99
Aguardo vocês na Aula 1. Boa noite. Bons estudos e continuem firme no
e9
propósito!
Abraços, om
N
Professor Alexandre Braga.
99
99
Criminalmente Identificado.
e9
passaporte.
N
9
99
Registro de Identificação Civil, em regime de compartilhamento
99
com o órgão central.
99
10. A requerente do sexo feminino apresentará
99
obrigatoriamente a certidão de nascimento, caso seu nome de
9
e9
solteira tenha sido alterado em consequência do matrimônio, ao
om
solicitar a expedição da Carteira de Identidade.
N
11. O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de
99
Naturalização, ao solicitar a expedição da Carteira de Identidade.
99
12. São obrigatórias as seguintes informações na Carteira de
99
Identidade: nome, filiação, local e data de nascimento do
99
identificador, bem como, de forma resumida, a comarca, cartório,
99
livro, folha e número do registro de nascimento.
e9
13. O Poder Executivo Estadual poderá aprovar a inclusão de
outros dados opcionais na Carteira de Identidade, dependendo om
N
exclusivamente da apresentação dos respectivos documentos
99
comprobatórios.
99
Gabarito:
99
99
1 E 6 E 11 C
99
2 E 7 E 12 E
e9
3 E 8 E 13 E
om
4 C 9 E 14 E
5 E 10 E 15 E
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
9
regulamentando o art. 5, inciso LVIII,
99
da Constituição Federal.
99
99
O VICE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo
9 99
de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
e9
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
om
N
Art. 1 O civilmente identificado não será submetido a identificação
99
criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei.
99
99
Art. 2 A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes
99
documentos:
99
e9
I – carteira de identidade;
om
N
II – carteira de trabalho;
99
99
IV – passaporte;
99
e9
o indiciado;
99
99
9
99
Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser
99
99
juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que
99
consideradas insuficientes para identificar o indiciado.
9
e9
Art. 4 Quando houver necessidade de identificação criminal, a autoridade
om
encarregada tomará as providências necessárias para evitar o constrangimento
N
do identificado.
99
99
Art. 5 A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o
99
fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em
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flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.
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Art. 6 É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo om
N
criminal, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
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1o
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República.
om
N
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de Identificação Civil, que se constituirá em órgão central do Sistema Nacional
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de Registro de Identificação Civil.
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§ 1o Fica a União autorizada a firmar convênio com os Estados e o
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Distrito Federal para a implementação do número único de registro de
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identificação civil.
om
N
§ 2o Os Estados e o Distrito Federal, signatários do convênio,
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participarão do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil e ficarão
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responsáveis pela operacionalização e atualização, nos respectivos territórios,
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do Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, em regime de
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compartilhamento com o órgão central, a quem caberá disciplinar a forma de
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compartilhamento a que se refere este parágrafo.
de sua implementação.
om
N
outras providências.
om
N
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conseqüência do matrimônio.
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§ 2º - O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de
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Naturalização.
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Art 3º - A Carteira de Identidade conterá os seguintes elementos:
om
N
a) Armas da República e inscrição "República Federativa do Brasil";
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b) nome da Unidade da Federação;
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c) identificação do órgão expedidor;
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d) registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;
om
N
e) nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como,
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nascimento;
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Art 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com
base no processo de identificação datiloscópica.
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Art 9º - A apresentação dos documentos a que se refere o art. 2º desta
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Lei poderá ser feita por cópia regularmente autenticada.
9 99
Art 10 - O Poder Executivo Federal aprovará o modelo da Carteira de
e9
Identidade e expedirá as normas complementares que se fizerem necessárias
om
ao cumprimento desta Lei.
N
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Art 11 - As Carteiras de Identidade emitidas anteriormente à vigência
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desta Lei continuarão válidas em todo o território nacional.
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Art 12 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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Art 13 - Revogam-se as disposições em contrário.
om
N
Brasília, em 29 de agosto de 1983; 162º da Independência e 95º da República.
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N
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om
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