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NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO – PAPILOSCOPISTA PF 2012


PROFESSOR: ALEXANDRE BRAGA

Olá, parceiros!

Eu sou o Professor Alexandre Braga e é com muito prazer que inicio minha
jornada como colaborador aqui no Ponto.

Se você já está fazendo algum outro curso comigo, pule essa parte e vá direto

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para o título AULA ZERO.

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Antes de dar mais um passo que nos levará à tão desejada aprovação, gostaria

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de falar um pouco sobre mim e sobre o trabalho do Papiloscopista Policial

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Federal para que tornemos nosso vínculo um pouco mais próximo.

9
e9
Sou Engenheiro Mecânico (ênfase Aerodinâmica) formado pela Escola

om
Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP/2004). Além disso, iniciei

N
o curso de Direito também na Universidade de São Paulo, no Largo São

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Francisco, trancando-o no 3º ano por razões familiares (casei-me... aí já

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viram, né!?).

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Conto com mais de 10 anos de experiência como professor particular de

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e9
matérias como Matemática, Física, Química para vestibulandos e em
acompanhamento escolar. Também já fui professor-monitor de Desenho para
om
N
Engenharia na Escola Politécnica, mas essa experiência pouco vai agregar a
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você concursando.
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Há cerca de 7 anos fui aprovado no último concurso de Papiloscopista Policial


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Federal, o cargo pelo qual vocês estão lutando, tendo como lotação inicial a
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Superintendência Regional de São Paulo (SR/SP).


e9
om

Lá na SR/SP, ao longo desses 7 anos, trabalhei em diversas funções, algumas


mais papiloscópicas, outras mais policiais, mas todas federais.
N
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Muitas pessoas me perguntam o que exatamente um Papiloscopista faz. A


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resposta que eu costumo dar é... “depende”. Sim... depende. Mas depende do
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quê?
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Bom... depende de onde você trabalha. Se você for trabalhar em delegacias


e9

pequenas, como nas cidades do interior, você será mais um policial, tendo
om

suas atividades muito próximas às dos Agentes de Polícia Federal. Se você for
N
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trabalhar em delegacias com mais estrutura ou em Superintendências, como


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no meu caso, você vai acabar trabalhando nos Núcleos de Identificação,


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setores que, em sua maioria, somente papiloscopistas trabalham.


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Os Núcleos de Identificação são os setores responsáveis por toda a parte de


e9

identificação humana dentro do Departamento de Polícia Federal, desde a


om

emissão de carteiras funcionais e emissão de folhas de antecedentes criminais,


N

passando pelas coletas de impressões digitais e chegando à perícia


papiloscópica e “retrato falado”.

No DPF, não existe essa de “sou Papiloscopista, então não vou pra rua...”,
então, para os que pensam em integrar os quadros policiais da PF (Escrivão,

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NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO – PAPILOSCOPISTA PF 2012


PROFESSOR: ALEXANDRE BRAGA

Agente, Papiloscopista, Perito ou Delegado), é bom que saibam: somos todos


policiais federais.

Isso quer dizer que todos participam de operações e todos têm oportunidade
de migrar para uma área diferente.

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Eu, por exemplo, já fiz de tudo na PF. Já trabalhei com atividades exclusivas

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de Papiloscopistas como perícias papiloscópicas (que envolvem perícias em

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locais de crime, em materiais, em documentos etc – já ouviu falar do seriado

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de TV CSI?), coleta de impressões digitais, elaboração de “retratos falados”

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(esse nome é incorreto... veremos no decorrer do curso), consultas de

9
e9
informações nos sistemas, elaboração de laudos prosopográficos (comparação

om
de imagens faciais) etc.

N
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Também já trabalhei com atividades não exclusivas de Papiloscopistas, que

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poderiam ser executadas por qualquer policial, tais como investigações

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policiais, participação em escritórios de inteligência, escutas telefônicas

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(sempre autorizadas pela justiça, é óbvio!) e prisões. Isso sem falar nas

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operações policiais, que por questão de sigilo, não entrarei em detalhes.

e9
om
Já fui responsável por serviços mais burocráticos também, como análise de
N
processos de estrangeiros em pedido de permanência.
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Além de atividades Papiloscópicas e Policiais (strictu sensu), também já atuei


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no atendimento ao público, como na emissão de passaportes e no atendimento


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a estrangeiros.
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Como vocês podem perceber, na Polícia Federal há lugar para todo mundo.
om

Hoje você pode estar atrás de uma mesa, olhando passaportes, amanhã
N

poderá estar num local de crime para fazer uma perícia, no outro dia poderá ir
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para a Amazônia para participar de operações permanentes contra o tráfico de


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drogas e afins.
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Enfim... o “depende” que eu falei acima é realmente um “DEPENDE”.


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e9

Agora que já falei um pouco sobre mim e sobre o que faz um Papiloscopista na
om

Polícia Federal, vamos focar no nosso curso.


N
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Este curso, meus amigos, é o curso de Noções de Identificação para


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Papiloscopista Policial Federal, com base exclusiva no edital do concurso que


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está em andamento pelo CESPE/UNB.


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99

A disciplina Noções de Identificação não é a mais difícil do edital, no entanto, o


e9

seu estudo correto, apoiado em um material de qualidade, pode fazer a


om

diferença entre ser ou não aprovado.


N

O conteúdo do curso é curto e em seu planejamento, eu o dividi em 3 aulas,


todas publicadas às quartas-feiras, conforme o cronograma abaixo,
rigidamente conforme o edital.

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NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO – PAPILOSCOPISTA PF 2012


PROFESSOR: ALEXANDRE BRAGA

NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO: 3 AULAS (4ª-feira)


1 Lei nº 12.037/2009 (identificação criminal do
civilmente identificado).
28/03 2 Lei nº 9.454/1997 (número único de registro de
AULA 0
(4ª-feira) identidade civil).
3 Lei nº 7.116/1983 (expedição e validade nacional

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das carteiras de identidade).

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4 Características morfológicas de identificação:

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gênero, raça, idade, estatura, malformações, sinais

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profissionais, sinais individuais, tatuagens.

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04/04

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AULA 1 5 Identidade policial e judiciária.

om
(4ª-feira)
5.1 Bertiolagem.

N
5.2 Retrato falado.

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5.3 Fotografia sinalética.

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6 Papiloscopia.

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11/04

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AULA 2 6.1 Impressões datiloscópicas.
(4ª-feira)

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6.2 Sistema datiloscópico de Vucetich.

e9
Por se tratar de um tema ainda pouco cobrado no mundo dos concursos om
N
públicos, há poucas questões elaboradas sobre o tema, de modo que eu
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elaborei, com base no estilo CESPE, questões em cada aula, do tipo “Certo” ou
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“Errado”, para fixar o aprendizado. Tais questões serão respondidas e


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comentadas na própria aula, evitando que o tema não seja totalmente


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esclarecido antes do início da próxima aula. Se você preferir, pode saltar direto
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para o fim da aula, para obter as questões e resolvê-las sem ler os


e9

comentários. Na última aula do curso resolverei questões de concursos sobre o


om

tema.
N
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A realidade é que acredito que a melhor maneira de se estudar com a


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metodologia do Ponto é a seguinte: leia desde a primeira página da aula até o


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99

início das questões comentadas. Re-leia o que foi lido, dessa vez grifando e
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fazendo anotações. Pule as questões comentadas e vá direto para as questões


e9

sem respostas. Corrija com base no gabarito que virá em sequência. Se você
om

discordar do gabarito ou se desejar fixar ainda mais o aprendizado, aí sim, leia


N

as questões comentadas.
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A grande sacada para se passar em qualquer prova ou concurso é imaginar o


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que o examinador ou professor perguntaria. Nesse sentido, vou encarnar o


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papel de examinador do CESPE/UNB, aliado com minha experiência nas áreas


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Papiloscópica e didática e elaborar questões para fixar a disciplina nas cabeças


e9

de vocês.
om
N

Também procurarei, ao longo das aulas, elaborar quadros sinóticos e resumos


apontando só o que for mais importante. Esses quadros, vale a pena decorá-
los.

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NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO – PAPILOSCOPISTA PF 2012


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Além da aula teórica, das questões, dos comentários das questões e das
tabelas e quadro sinóticos, você também terá à disposição o nosso Fórum de
Dúvidas para dirimir qualquer dúvida relacionada à matéria ou ao concurso.

Não hesitem em postar suas dúvidas e sugestões no Fórum, essa ferramenta


realmente auxilia o aprendizado e valoriza ainda mais o nosso curso, pois

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poderei sentir quais estão sendo as maiores dificuldades de vocês.

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De qualquer maneira, estarei aqui para minimizar essas dificuldades e facilitar

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a aprovação de vocês nesse cargo que é um dos mais versáteis na Polícia

9
Federal.

e9
om
Vamos lá?

N
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AULA ZERO: LEGISLAÇÃO APLICADA À IDENTIFICAÇÃO

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Pessoal, inicio a nossa aula de hoje tratando do assunto mais chato desse

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curso: a parte de legislação específica de identificação.

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e9
Mas, tenham calma! Não é só porque é a parte mais chata, que será a parte
om
mais difícil. Em verdade, vos digo que essa é a parte mais fácil do curso.
N
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A legislação aplicada à Identificação é muito maior que o que está sendo


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exigido no edital, no entanto, como se trata apenas de “Noções de


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Identificação”, o edital foi bem generoso em cobrar o que há de mais simples


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nessa área:
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e9

1 Lei nº 12.037/2009 (identificação criminal do civilmente identificado);


om
N

2 Lei nº 9.454/1997 (número único de registro de identidade civil);


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3 Lei nº 7.116/1983 (expedição e validade nacional das carteiras de


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identidade).
99
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Como nossa aula de hoje será apoiada única e exclusivamente nessa


e9

legislação, resolvi reproduzi-la abaixo para facilitar nossa aula. Dessa forma,
om

você não terá que ir ao nosso amigo todo poderoso “Google”, caçar a Lei, ficar
N

em dúvida se pegou a Lei certa, editar e imprimir.


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Colocarei a Lei e seus comentários na sequência. Todavia, ao final desta aula,


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você poderá imprimir o Anexo “Legislação para Identificação” para ler as Leis
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“secas”.
e9
om

No entanto, se você quiser economizar papel (o meio ambiente agradece), não


será necessário imprimir o Anexo, já que, como disse, a Lei e seus comentários
N

estão na própria aula.

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Então aí vai:

LEI Nº 12.037, DE 1º DE OUTUBRO DE 2009.

Dispõe sobre a identificação criminal do


Constituição Federal, art. 5, incisocivilmente identificado,

9
LVIII regulamentando o art. 5, inciso LVIII,

99
da Constituição Federal.

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99
O VICE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo

9 99
de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

e9
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

om
N
Art. 1 O civilmente identificado não será submetido a identificação

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criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei.

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99
Art. 2 A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes

99
documentos:

99
e9
I – carteira de identidade;
om
N
II – carteira de trabalho;
99
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III – carteira profissional;


99
99

IV – passaporte;
99
e9

V – carteira de identificação funcional;


om
N

VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado.


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99

Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos


99

documentos de identificação civis os documentos de identificação militares.


99
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Art. 3 Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer


e9

identificação criminal quando:


om
N

I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;


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99

II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente


99

o indiciado;
99
99

III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com


e9

informações conflitantes entre si;


om
N

IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,


segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício
ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da
defesa;

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V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes


qualificações;

VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da


expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação
dos caracteres essenciais.

9
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Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser

99
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juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que

99
consideradas insuficientes para identificar o indiciado.

9
e9
Art. 4 Quando houver necessidade de identificação criminal, a autoridade

om
encarregada tomará as providências necessárias para evitar o constrangimento

N
do identificado.

99
99
Art. 5 A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o

99
fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em

99
flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.

99
e9
Art. 6 É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo om
N
criminal, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
99
99

Art. 7 No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou


99

absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento definitivo


99
99

do inquérito, ou trânsito em julgado da sentença, requerer a retirada da


e9

identificação fotográfica do inquérito ou processo, desde que apresente provas


om

de sua identificação civil.


N
99

Art. 8 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


99
99

Art. 9 Revoga-se a Lei n 10.054, de 7 de dezembro de 2000.


99
99
e9
om

Comentários à Lei 12.037/2009:


N

Amigos, essa Lei veio regulamentar o que é disposto no Art. 5º, inciso LVIII,
99

que diz, aplicável quando há algum indiciamento:


99
99

“LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal,


99
99

salvo nas hipóteses previstas em lei;”


e9
om

Nem tudo o que está nessa Lei é importante, por isso vamos mastigá-la,
prevendo as perguntas que nossos amigos examinadores do CESPE podem
N

fazer:

a) O que é civilmente identificado?


b) O que é identificação criminal?
c) Quais são as hipóteses que permitem o civilmente identificado
ser identificado criminalmente?
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d) Pode haver constrangimento do identificado?


e) Pode ser mencionada a identificação criminal antes do trânsito
em julgado da sentença condenatória definitiva?
f) O identificado pode requerer que seja retirada do processo ou
inquérito sua identificação fotográfica?

9
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Vejam! As respostas a essas perguntas estão na própria Lei 12.037/2009:

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99
a) É civilmente identificado quem apresentar qualquer dos documentos

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citados no Art. 2º, quais sejam:

9
e9
I – carteira de identidade

om
N
(RG – Registro Geral, expedido pelas Secretarias de Segurança Pública

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dos Estados, aquela que todo mundo tem...);

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99
II – carteira de trabalho

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99
(CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social, aquela azulzinha...);

e9
III – carteira profissional om
N
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(Carteira da OAB, do CREA, CORECON etc...);


99
99

IV – passaporte
99
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(O Passaporte é emitido pela Polícia Federal e é necessário para viagens


e9

internacionais, podendo ser substituído pelo RG para esse fim nos países
om

do MERCOSUL);
N
99

V – carteira de identificação funcional;


99
99

(Ex: Carteira da Polícia Federal – um dia vocês terão uma);


99
99

VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado.


e9
om

(vejam... deve ser documento público... carteirinha de estudante não


N

serve pra nada! Carteira de detetive particular não serve!! Carteira de


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motorista – CNH – serve!)


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Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos


99

documentos de identificação civis os documentos de identificação


99

militares
e9
om

(essa observação é necessária pois o documento do militar não é civil,


N

mas a ele equipara-se, para os fins dessa Lei aos documentos de


identidade Civil)

b) Identificação criminal é o ato pelo qual um indiciado, um preso em


flagrante ou um investigado tem suas impressões digitais coletadas em
formulário próprio (chama-se Ficha Datiloscópica quando ainda está em
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branco e Individual Datiloscópica depois de conter as impressões digitais


e demais dados), além da fotografia de seu rosto de frente e de perfil.
Em tal Ficha, se coletam as impressões digitais roladas e batidas dos 10
dedos, escreve-se informações relativas ao número da fotografia e aos
dados onomásticos (nome, data de nascimento etc) do identificado.
Impressão digital rolada é aquela em que a coleta é realizada rolando-se

9
99
o dedo. Impressão digital batida é aquela em que se junta os dedos

99
indicador, médio, anular e mínimo e “bate-se” na Ficha. Também coleta-

99
se a impressão digital batida dos dedos polegares, mas em ato separado.

99
A impressão digital rolada visa à coleta da maior quantidade de

9
e9
informação possível sobre a impressão digital, ou seja, maior área do

om
dedo. A impressão digital batida é coletada para se verificar se não

N
houve troca na posição dos dedos durante a coleta da rolada. Ao longo

99
do curso, enriquecerei esse material com imagens que deixarão mais

99
claras e intuitivas as diferenças entre impressão digital rolada e

99
impressão digital batida.

99
99
“Art. 5 A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o

e9
fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em
om
flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.”
N
99

c) As hipóteses que permitem que o civilmente identificado seja


99

criminalmente identificado estão arroladas no Art. 3, conforme abaixo


99
99

comentado:
99
e9

“Art. 3 Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer


om

identificação criminal quando:


N

(apesar de civilmente identificado, haverá identificação criminal:)


99
99

I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;


99
99

(um documento rasurado perde sua confiabilidade, já que as informações


99
e9

sobre a identidade da pessoa não podem oferecer dúvida. Um


om

documento com indício de falsificação, ou seja, que pareça falso,


também não merece confiança)
N
99
99

II – o documento apresentado for insuficiente para identificar


99

cabalmente o indiciado;
99
99

(a apresentação do documento, como explica a própria Lei visa a


e9

identificar a pessoa. Se o documento não permite identificar a pessoa,


om

ela não estará civilmente identificada, assim, nada mais justo que
N

identificá-la novamente)

III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com


informações conflitantes entre si;

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(algumas vezes durante minha atividade como papiloscopista já me


deparei com pessoas portando documentos de identidade válidos, sem
suspeitas de falsificação, no entanto, incoerentes entre si, causando
conflitos sobre a real identidade da pessoa. Por exemplo: o sujeito
apresenta o RG com o nome de João da Silva, válido, com todos os
caracteres individualizadores. No entanto, também apresenta a CNH com

9
99
o nome de Pedro Paulo Batista, também válida e com todos os

99
caracteres individualizadores. Imaginem a situação... e aí? Em qual das

99
informações devemos nos pautar?? Então, nada mais acertado que

99
identificá-lo novamente)

9
e9
om
IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,
segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de

N
99
ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério

99
Público ou da defesa;

99
99
(vejam... se a identificação criminal for essencial segundo determinação

99
do Juiz, quem é você para não identificar criminalmente?? Se a Lei

e9
autoriza e o Juiz manda, só resta uma coisa a fazer: identificar!)
om
N
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes
99

qualificações;
99
99

(aqui o caso é bem simples: o sujeito já teve passagem pela polícia


99

usando outros nomes, deixando dúvida sobre quem ele é)


99
e9

VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da


om

expedição do documento apresentado impossibilite a completa


N

identificação dos caracteres essenciais.


99
99

(vamos lá: ou o documento tá muito mal conservado, ou tá muito velho,


99

de modo que a foto do documento não tem nada a ver com a foto do
99

sujeito ou está muito longe de onde foi feito o documento, de modo que
99

não se permita conferir se é válido ou não. A regra é: se há dúvida,


e9

identifique!)
om
N

Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser


99

juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda


99

que consideradas insuficientes para identificar o indiciado.


99
99

(a Lei exige que as cópias dos documentos apresentados sejam juntadas


99

aos procedimentos para resguardar o identificador e os demais


e9

envolvidos na identificação. Imaginem a situação: o cara foi preso em


om

flagrante, apresentou o RG, suspeitaram da idoneidade do documento e


N

identificaram-no criminalmente. O advogado do sujeito, muito xarope,


resolve alegar que seu cliente foi constrangido a ser identificado
criminalmente e resolve pedir indenização para a polícia. Como sair
dessa? Simples! Basta apresentar a cópia do suposto documento falso e

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fundamentar o motivo da identificação criminal amparado na Lei


12.037/2009)

d) O identificado até pode se sentir constrangido. A questão é que muita


gente se sente muito mal ao ter que tirar impressões digitais e aquela
fotografia segurando a plaquinha. É realmente muito estranho o efeito

9
99
que aquele “Flash” da máquina fotográfica causa nas pessoas. Parece

99
que o sujeito acorda pra vida na hora em que a luz bate na cara e aí ele

99
percebe o que está acontecendo. Além disso, em todo filme que a gente

99
vê em que há identificação criminal, forma-se uma imagem muito forte

9
no imaginário das pessoas. Já vi gente chegar todo “bandidão” para ser

e9
om
identificado e ficar todo choroso depois da identificação. Assim, a
autoridade policial deve tentar providenciar meios para que o identificado

N
99
não seja constrangido, conforme o Art. 4:

99
“Art. 4 Quando houver necessidade de identificação criminal, a

99
autoridade encarregada tomará as providências necessárias para evitar o

99
constrangimento do identificado.”

99
e9
e) Não se pode mencionar a identificação criminal em atestados de
om
antecedentes ou informações não destinadas à esfera criminal antes do
N
trânsito em julgado. Isso porque a identificação criminal é evidência de
99

que por algum motivo o sujeito foi identificado criminalmente. E nem


99

todo mundo gosta que os outros saibam que ele teve motivo para ser
99

identificado criminalmente. É o que diz o art. 6:


99

“Art. 6 É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em


99
e9

atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo


om

criminal, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.”


N
99

f) O sujeito pode requerer a retirada da identificação fotográfica do


99

inquérito ou processo, desde que apresente sua identificação civil, se e


99

somente se não houver oferecimento da denúncia, houver rejeição da


99

denúncia, houver arquivamento definitivo do inquérito ou absolvição do


99

réu passada em julgado, conforme determina o art. 7:


e9

“Art. 7 No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou


om

absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento


N

definitivo do inquérito, ou trânsito em julgado da sentença, requerer a


99

retirada da identificação fotográfica do inquérito ou processo, desde que


99

apresente provas de sua identificação civil.”


99

Vejam o detalhe que pode ser cobrado em prova: trata-se na Lei da


99
99

retirada da identificação fotográfica, ou seja, a Individual Datiloscópica


e9

continua lá. O que deve sair é a foto do sujeito. Isso se for apresentado
om

documento de identificação civil.


N

Amigos, viram como é simples? Entender os 6 pontos abordados acima


aumenta a chance de acerto sobre esse tópico. Foi chato, mas foi fácil. Não é?

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PROFESSOR: ALEXANDRE BRAGA

Passemos, agora, ao estudo da Lei nº 9.454/1997, que trata do número único


de registro de identidade civil, o famoso RIC. Seguindo o modo como tratamos
a Lei 12.037/09, vou reproduzir abaixo o teor da Lei do RIC, que é bem
simples e depois vamos mastigá-la:

LEI Nº 9.454, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

9
99
Institui o número único de Registro de

99
99
Identidade Civil e dá outras providências.

9 99
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

e9
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

om
N
99
99
Art. 1o É instituído o número único de Registro de Identidade Civil, pelo

99
qual cada cidadão brasileiro, nato ou naturalizado, será identificado em suas

99
relações com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.

99
e9
Art. 2o É instituído o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil,
destinado a conter o número único de Registro de Identidade Civil, om
N
acompanhado dos dados de identificação de cada cidadão.
99
99

Art. 3º O Poder Executivo definirá a entidade que centralizará as atividades


99

de implementação, coordenação e controle do Cadastro Nacional de Registro


99

de Identificação Civil, que se constituirá em órgão central do Sistema Nacional


99

de Registro de Identificação Civil.


e9
om

§ 1o Fica a União autorizada a firmar convênio com os Estados e o


N

Distrito Federal para a implementação do número único de registro de


99

identificação civil.
99
99

§ 2o Os Estados e o Distrito Federal, signatários do convênio,


99
99

participarão do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil e ficarão


e9

responsáveis pela operacionalização e atualização, nos respectivos territórios,


om

do Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, em regime de


N

compartilhamento com o órgão central, a quem caberá disciplinar a forma de


99

compartilhamento a que se refere este parágrafo.


99
99

Art. 4º Será incluída, na proposta orçamentária do órgão central do


99

sistema, a provisão de meios necessários, acompanhada do cronograma de


99

implementação e manutenção do sistema.


e9
om

Art. 5º O Poder Executivo providenciará, no prazo de cento e oitenta dias,


N

a regulamentação desta Lei e, no prazo de trezentos e sessenta dias, o início


de sua implementação.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

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Comentários à Lei 9.454/1997:

Pessoal, essa Lei foi criada para resolver um problema muito curioso que
ocorre atualmente no Brasil. Como vocês sabem, o Registro Geral, o famoso

9
RG, aquela carteira de identidade que você tem na sua carteira, é expedido

99
pelas Secretarias de Segurança Públicas dos Estados e do Distrito Federal.

99
99
Ou seja, cada brasileiro nato ou naturalizado pode ter um RG em cada Estado

9 99
ou DF, o que significa no frigir dos ovos, que cada um de nós pode ter 27

e9
RG´s. Parece um absurdo, né?! E é! E não pára por aí... para piorar, os bancos

om
de dados de impressões digitais constantes nos RG´s não são interligados.

N
99
Assim, se eu estou investigando alguém com RG expedido pela Secretaria de

99
Segurança Pública do Estado do Maranhão, vou ter que fazer um ofício

99
solicitando cópia do prontuário de identificação lá arquivado, já que não

99
consigo acessar essa informação por aqui.

99
e9
Só para vocês terem uma ideia do que isso significa na prática: imaginem que
om
vocês, Papiloscopistas Policiais Federais, foram acionados para fazer uma
N
perícia em local de crime, relacionada com a explosão de caixas de auto-
99

atendimento da Caixa Econômica Federal, portanto, crime de competência da


99
99

PF. Chegando no local, vocês, durante a perícia papiloscópica, revelam


99

impressões digitais dos supostos criminosos nos restos da explosão. Para


99

formalizar que essas impressões digitais tem qualidade técnica e permitirão


e9

identificar um provável criminoso, é feito um laudo (Laudo de Perícia


om

Papiloscópica). Durante a confecção desse laudo, é praxe escanearmos essas


N

impressões reveladas e incluí-las no AFIS (Automated Fingerprint Identification


99

System - um supercomputador que compara as impressões reveladas com as


99

impressões arquivadas). No entanto, o AFIS não encontra ninguém (nesse


99

caso hipotético).
99
99

Enquanto isso, os policiais da DELEPAT (Delegacia de Repressão a Crimes


e9

Contra o Patrimônio – Delegacia que cuidaria desse caso na PF), em suas


om

investigações chegam a um suspeito. É agora que entra a mágica do


N

papiloscopista: em alguns casos, somente é possível ligar o suspeito ao crime


99

pelas impressões digitais.


99
99

Os policiais da DELEPAT passam o nome do suspeito e outras informações


99

como nome, data de nascimento e local de nascimento para o papiloscopista.


99
e9

O papiloscopista faz um ofício ao Instituto de Identificação do Estado do


om

suspeito, que pode cominar em uma das seguintes situações:


N

a) Não encontrar a individual datiloscópica;


b) Encontrar a individual datiloscópica, mas devido à má qualidade da
coleta, não será possível positivá-la (comparar a impressão arquivada
no banco de dados do Instituto de Identificação com a impressão
coletada no local de crime);

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c) Encontrar a individual datiloscópica apresentando boa qualidade,


permitindo o confronto.

Se ocorrer uma das situações a) ou b), o caso fica parado. Se ocorrer a


situação c), o Papiloscopista Policial Federal faz o confronto de impressões
digitais e elabora o laudo positivo (caso haja identidade entre as impressões

9
99
coletadas e armazenadas), que será encaminhado para o delegado da

99
DELEPAT, que tomará as medidas necessárias. Esse é o CSI da vida real!

99
99
Para evitar essa estória de 27 RG´s, individuais datiloscópicas perdidas e

9
impressões digitais mal coletadas, foi idealizado o RIC – Registro de

e9
Identicação Civil.

om
N
Abaixo transcrevo a explicação do Ministério da Justiça sobre o que é o RIC,

99
para conhecimento de vocês, já que esse é um dos assuntos mais importantes

99
para os papiloscopistas atualmente. Vale a pena dar uma lida:

99
99
“O RIC é o número único de Registro de Identidade Civil, pelo qual os

99
brasileiros serão identificados em suas relações com a sociedade e com os

e9
om
órgãos públicos ou privados. O RIC apresenta avanços tecnológicos que
posicionam o Brasil na vanguarda da identificação civil.
N
99

Com a chegada do RIC, cada cidadão passa a ter um número nacional baseado
99
99

em suas impressões digitais. Isso evita que o cidadão seja confundido com
99

outra pessoa ou que alguém se passe por outro para cometer crimes, contrair
99

dívidas ou cometer abusos. Por isso, o RIC será um importante mecanismo


e9

para facilitar a inclusão social e ampliar a segurança para os processos de


om

abertura de contas, concessão de créditos e redução de fraudes e prejuízos.


N
99

O RIC já será emitido com certificação digital. A combinação das impressões


99

digitais com a certificação digital tornará o processo de identificação pessoal


99

mais seguro. Isso possibilita, por exemplo, maior segurança nas redes de
99

comunicação, redução de fraudes e crimes na internet, entre outras


99

vantagens. Outra facilidade com a inclusão do Certificado Digital é que


e9

algumas ações que antes só eram realizadas na presença do interessado


om

poderão ser feitas pela internet utilizando-se da identificação virtual. Assinar


N

contratos, mandar cartas, realizar compras e solicitar serviços: tudo feito pela
99

internet com segurança, agilidade e comodidade.”


99
99

Deu para perceber, do trecho acima extraído do site do Ministério da Justiça


99

que o RIC tem uma tremenda importância, principalmente para os


99
e9

papiloscopistas, já que todo o sistema é baseado na comparação de


om

impressões digitais. Para quem tiver mais interesse em conhecer sobre o RIC,
vale a pena dar uma olhadinha nesse site:
N

http://portal.mj.gov.br/portal/ric/

Agora que já conhecemos o que é o RIC, vamos mastigar a Lei que o instituiu,
novamente fazendo perguntas a ela:

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a) O que é o RIC?
b) O que o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil
contém?
c) Quem centralizará as atividades de implementação, coordenação
e controle do Cadastro Nacional de Registro de Identificação
Civil?

9
99
d) Qual o papel dos Estados e DF no funcionamento do RIC?

99
99
Amigos, percebam que a redação dessa Lei é tão simples e direta que não dá

99
nem graça estudá-la, mas vamos lá, vamos responder às perguntas, com base

9
na Lei:

e9
om
a) O RIC é um número pelo qual cada brasileiro, nato ou naturalizado,

N
será identificado em relações públicas ou privadas

99
b) O Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil é um banco de

99
99
dados que conterá o número único de Registro de Identidade Civil e

99
os dados de identificação da pessoa

99
c) Um órgão central do Sistema Nacional de Registro de Identificação

e9
Civil definido pelo Poder Executivo centralizará as atividades de
om
implementação, coordenação e controle do Cadastro Nacional de
N
Registro de Identificação Civil
99

d) Enquanto o Poder Executivo Federal implementará, coordenará,


99

controlará e disciplinará a forma de compartilhamento o Cadastro do


99

RIC; os Estados e DF, em convênio com a União, ficarão responsáveis


99

pela operacionalização e atualização, nos respectivos territórios, do


99

Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, em regime de


e9

compartilhamento com o órgão central


om
N

Viram como é simples? O RIC é um número que reunirá todas as informações


99

das pessoas e terá como base as impressões digitais. A União centralizará os


99

dados e determinará o seu funcionamento. Os Estados e o DF colocarão o RIC


99
99

para funcionar mediante convênio. Não tem como ser mais simples que isso.
99
e9

Vamos agora ao último tópico dessa aula, que é a mais chata, no entanto,
om

como foi dito, a mais simples de todas.


N

Continuando com a Legislação Aplicada à Identificação, estudemos a Lei


99
99

7116/1983, que reproduzo abaixo para facilitar o entendimento:


99
99
99
e9

LEI Nº 7.116, DE 29 DE AGOSTO DE 1983.


om

Assegura validade nacional as Carteiras


N

de Identidade regula sua expedição e dá


outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art 1º - A Carteira de Identidade emitida por órgãos de Identificação dos


Estados, do Distrito Federal e dos Territórios tem fé pública e validade em todo
o território nacional.

Art 2º - Para a expedição da Carteira de Identidade de que trata esta Lei


não será exigida do interessado a apresentação de qualquer outro documento,

9
99
além da certidão de nascimento ou de casamento.

99
99
§ 1º - A requerente do sexo feminino apresentará obrigatoriamente a

99
certidão de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em

9
conseqüência do matrimônio.

e9
om
§ 2º - O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de

N
Naturalização.

99
99
Art 3º - A Carteira de Identidade conterá os seguintes elementos:

99
99
a) Armas da República e inscrição "República Federativa do Brasil";

99
e9
b) nome da Unidade da Federação;
om
N
c) identificação do órgão expedidor;
99
99

d) registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;


99
99

e) nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como,


99

de forma resumida, a comarca, cartório, livro, folha e número do registro de


e9

nascimento;
om
N

f) fotografia, no formato 3 x 4 cm, assinatura e impressão digital do


99

polegar direito do identificado;


99
99

g) assinatura do dirigente do órgão expedidor.


99
99

Art 4º - Desde que o interessado o solicite a Carteira de Identidade


e9

conterá, além dos elementos referidos no art. 3º desta Lei, os números de


om

inscrição do titular no Programa de Integração Social - PIS ou no Programa de


N

Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP e no Cadastro de Pessoas


99

Físicas do Ministério da Fazenda.


99
99

§ 1º - O Poder Executivo Federal poderá aprovar a inclusão de outros


99

dados opcionais na Carteira de Identidade.


99
e9

§ 2º - A inclusão na Carteira de Identidade dos dados referidos neste


om

artigo poderá ser parcial e dependerá exclusivamente da apresentação dos


N

respectivos documentos com probatórios.

Art 5º - A Carteira de Identidade do português beneficiado pelo Estatuto


da Igualdade será expedida consoante o disposto nesta Lei, devendo dela
constar referência a sua nacionalidade e à Convenção promulgada pelo Decreto
nº 70.391, de 12 de abril de 1972.
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Art 6º - A Carteira de Identidade fará prova de todos os dados nela


incluídos, dispensando a apresentação dos documentos que lhe deram origem
ou que nela tenham sido mencionados.

Art 7º - A expedição de segunda via da Carteira de Identidade será


efetuada mediante simples solicitação do interessado, vedada qualquer outra

9
99
exigência, além daquela prevista no art. 2º desta Lei.

99
99
Art 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com

99
base no processo de identificação datiloscópica.

9
e9
Art 9º - A apresentação dos documentos a que se refere o art. 2º desta

om
Lei poderá ser feita por cópia regularmente autenticada.

N
99
Art 10 - O Poder Executivo Federal aprovará o modelo da Carteira de

99
Identidade e expedirá as normas complementares que se fizerem necessárias

99
ao cumprimento desta Lei.

99
99
Art 11 - As Carteiras de Identidade emitidas anteriormente à vigência

e9
desta Lei continuarão válidas em todo o território nacional.
om
N
Art 12 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
99
99

Art 13 - Revogam-se as disposições em contrário.


99
99
99
e9

Pessoal, outra Lei bem simples. Mais direta do que essa não há, no entanto,
om

vamos mastigá-la. Afinal, cada ponto a mais que você conseguir na sua prova
N

te coloca 100 posições mais perto da aprovação.


99
99

Continuando com a didática que adotei, vamos às perguntas:


99
99

a) Quem emite as Carteiras de Identidade?


99

b) Qual documento é necessário para expedição da Carteira de


e9

Identidade?
om

c) Quem deve apresentar certidão de casamento para expedição da


N

Carteira de Identidade?
99

d) O que é Certificado de Naturalização?


99
99

e) Quais são os elementos obrigatórios da Carteira de Identidade?


99

f) Quais são os elementos acessórios da Carteira de Identidade?


99

g) Qual o único estrangeiro que pode ter Carteira de Identidade


e9

Brasileira?
om

h) Pode ser exigido algum outro documento que tenha suas


N

informações constantes na Carteira de Identidade?


i) Qual a base da identificação na Carteira de Identidade?

Vejam que não há outra forma de se estudar essa parte de legislação. O


negócio é decorar. Mas precisa decorar, professor? Não precisa, mas quem
decorar tem mais chance de acertar e passar. Vocês são quem decidem.
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Vamos às respostas:

a) A Carteira de Identidade é emitida por órgãos de Identificação dos


Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e tem fé pública e validade

9
em todo o território nacional. Normalmente é emitida pelas Secretarias

99
de Segurança Pública respectivas.

99
99
99
b) Para a emissão da Carteira de Identidade só é necessária a apresentação

9
da Certidão de Nascimento ou de Casamento. Se vocês repararem o RG

e9
de vocês, vão notar algumas informações interessantes no campo DOC

om
ORIGEM. Lá, de maneira abreviada, encontramos em que cartório foi

N
feito o RG, qual documento deu origem (certidão de nascimento CN,

99
certidão de casamento CC), em qual livro, folhas e número a certidão

99
99
está registra no cartório.

99
99
c) Toda mulher quando casa tem a oportunidade de mudar seu nome,

e9
estando essa alteração registrada na Certidão de Casamento. Assim, se a
moça casa e muda de nome, ela deve apresentar a Certidão de om
N
Casamento para poder tirar a Carteira de Identidade.
99
99

d) Certificado de Naturalização é um documento expedido pelo país que


99

concede a qualidade de Nacional a um estrangeiro que a solicita,


99

preenchidos os demais requisitos. Ele deverá ser apresentado pelo


99

estrangeiro naturalizado quando solicitar a expedição de Carteira de


e9

Identidade.
om
N

e) A Carteira de Identidade deve conter:


99
99

1. Armas da República e inscrição "República Federativa do Brasil";


99

2. nome da Unidade da Federação;


99

3. identificação do órgão expedidor;


99

4. registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;


e9

5. dados do sujeito: nome, filiação, local e data de nascimento do


om

identificado, bem como, de forma resumida, a comarca, cartório,


N

livro, folha e número do registro de nascimento;


99

6. fotografia, no formato 3 x 4 cm, assinatura e impressão digital do


99

polegar direito do identificado;


99

7. assinatura do dirigente do órgão expedidor


99
99

f) A Carteira de Identidade pode conter:


e9

1. PIS ou PASEP
om

2. CPF
N

3. Outros dados aprovados para inclusão pelo Poder Executivo Federal

g) Devido ao Estatuto da Igualdade, a Carteira de Identidade do português


beneficiado por esse diploma deverá fazer referência à sua nacionalidade
e à Convenção promulgada pelo Decreto nº 70.391, de 12 de abril de

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1972. Assim, somente os portugueses amparados pelo Estatuto da


Igualdade poderão ter Carteira de Identidade brasileira.

h) As informações constantes na Carteira de Identidade dispensam a


apresentação do documento que as originou. Isso quer dizer que se lá
consta o número do PIS ou PASEP ou CPF ou outra informação, não se

9
99
pode exigir o documento que deu origem a essa informação. A Lei

99
expressa isso quando diz isso no Art. 6: “A Carteira de Identidade fará

99
prova de todos os dados nela incluídos, dispensando a apresentação dos

99
documentos que lhe deram origem ou que nela tenham sido

9
e9
mencionados”

om
N
i) A base da identificação na Carteira de Identidade, isto é, o elemento que

99
vincula o documento de identificação à pessoa, é a impressão digital ou,

99
em outras palavras, a identificação datiloscópica. O Art. 8 preceitua: “A

99
Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com base no

99
processo de identificação datiloscópica.”

99
e9
Pessoal, mastigamos e engolimos as 3 Leis que serão cobradas nessa
disciplina. Agora, para sedimentar o conhecimento, colocarei questões om
N
elaboradas por mim para verificar se o conteúdo foi absorvido de maneira
99

consistente. Logo abaixo teremos as questões comentadas e, na sequência,


99

colocarei as questões sem comentários.


99
99

Ao fim desse texto temos os gabaritos das questões e o Anexo contendo as 3


99
e9

Leis prontas para serem impressas.


om

Questões Comentadas:
N
99

1. Diz a CF que o Civilmente Identificado não será nunca


99

Criminalmente Identificado.
99
99

Não é isso que diz a CF... A Constituição diz que o Civilmente


99

Identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nos casos


e9

previstos em Lei. Item Errado.


om
N

2. A Identificação Criminal é atestada pela apresentação do


99

passaporte.
99

Pessoal, fiz a coisa mais estúpida que um examinador pode fazer.


99

Troquei uma única palavra, mas o efeito disso é devastador. Se olharem


99

com atenção, vão perceber que troquei “Civil” por “Criminal”.


99

É besta? É. Pode ter certeza que sim, mas, na hora da prova, com toda a
e9

adrenalina fluindo, o medo e a pressa fazem nossa vista ficar cega para
om

alguns detalhes. Portanto, atenção aos detalhes, principalmente quando


N

a banca é o CESPE e a questão é de legislação. Item Errado.

3. O sujeito que apresentar documento de identidade não será


submetido à Identificação Criminal.

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Será sim! A simples apresentação do Documento de Identidade não


impede que ele seja identificado criminalmente. Basta olhar qualquer um
dos incisos do Art. 3 da Lei 12.037/09. Item Errado.

4. O Advogado, em defesa de seu cliente, pode pleitear ao Juiz a


Identificação Criminal de seu cliente.

9
99
Sim, ele pode! O inciso IV do Art. 3 da Lei 12.037/09 preceitua que:

99
Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer

99
identificação criminal quando ... a identificação criminal for essencial às

99
investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária

9
e9
competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da

om
autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa. Item Correto.

N
99
5. Quando houver necessidade de identificação criminal, a

99
autoridade encarregada tomará as providências necessárias para

99
evitar o constrangimento do identificador.

99
Mais uma vez, por uma questão de detalhe, o item está errado. Quem

99
deve ser evitado de sofrer constrangimento é o “identificado” e não o

e9
“identificador”. Item Errado.
om
N
6. A Lei 12.037 preceitua que a identificação civil incluirá o processo
99

datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da


99

comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou


99
99

outra forma de investigação.


99

Outra questão em que apliquei a mesma técnica... troquei “criminal” por


e9

“civil”. A propósito... acostumem-se. No curso de formação da PF, muitas


om

questões das provas são feitas com base em detalhes como esses para
N

ver se houve estudo com atenção. Item Errado.


99
99

7. No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou


99

absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o


99

arquivamento provisório do inquérito, ou trânsito em julgado da


99

sentença, requerer a retirada da identificação fotográfica do


e9

inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua


om

identificação civil.
N

Novamente uma única palavra pode mudar o destino de um candidato.


99

Não para vocês! Vocês vão decorar todas as palavras dessas 3 Leis e
99
99

gabaritar esse assunto na prova! O arquivamento do inquérito deve ser


99

definitivo, e não provisório! Item Errado.


99
e9

8. A Lei 9454/97 institui o número único de Registro de Identidade


om

Civil, pelo qual toda pessoa, será identificada em suas relações


N

com a sociedade e com os organismos governamentais e


privados.
O RIC não é válido para toda pessoa, apenas para brasileiro, nato ou
naturalizado. Item Errado.

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NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO – PAPILOSCOPISTA PF 2012


PROFESSOR: ALEXANDRE BRAGA

9. Os Estados e o Distrito Federal, signatários de convênio com a


União, participarão do Sistema Nacional de Registro de
Identificação Civil e ficarão responsáveis pela implementação e
controle, nos respectivos territórios, do Cadastro Nacional de
Registro de Identificação Civil, em regime de compartilhamento
com o órgão central.

9
99
Na verdade, a implementação e controle do Cadastro Nacional de

99
Registro de Identificação Civil ficará a cargo da União. Item Errado.

99
99
10. A requerente do sexo feminino apresentará

9
e9
obrigatoriamente a certidão de nascimento, caso seu nome de

om
solteira tenha sido alterado em consequência do matrimônio, ao

N
solicitar a expedição da Carteira de Identidade.

99
Negativo!!! A moça que casa e altera o nome deve apresentar Certidão

99
de Casamento! Item Errado.

99
99
11. O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de

99
Naturalização, ao solicitar a expedição da Carteira de Identidade.

e9
Finalmente um item Correto!
om
N
12. São obrigatórias as seguintes informações na Carteira de
99

Identidade: nome, filiação, local e data de nascimento do


99

identificador, bem como, de forma resumida, a comarca, cartório,


99
99

livro, folha e número do registro de nascimento.


99

Leia bem... leia de novo... perceba que coisa interessante. O


e9

identificador, normalmente, é o Papiloscopista. Não faz sentido algum ter


om

na Carteira de Identidade de uma pessoa o local e data de nascimento


N

do identificador. Item Errado.


99
99

13. O Poder Executivo Estadual poderá aprovar a inclusão de


99

outros dados opcionais na Carteira de Identidade, dependendo


99

exclusivamente da apresentação dos respectivos documentos


99

comprobatórios.
e9

Apesar da Carteira de Identidade ser expedida pelas Secretarias de


om

Segurança Pública dos Estados, o Poder Executivo Estadual não tem


N

competência para aprovar a inclusão de dados opcionais na Carteira de


99

Identidade. Quem tem essa competência é o Poder Executivo Federal!


99
99

Item Errado.
99
99

14. A Carteira de Identidade será expedida com base no


e9

processo de identificação fotográfica.


om

Não! Não! E não! O processo de identificação é datiloscópico. Aproveito


N

que estou mencionando esse termo para fazer uma distinção.


Identificação datiloscópica refere-se somente aos dedos. Identificação
papiloscópica refere-se a todas as partes do corpo que permitam
identificação através das papilas dérmicas (essas saliências que temos
na superfície da epiderme). Item Errado.

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NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO – PAPILOSCOPISTA PF 2012


PROFESSOR: ALEXANDRE BRAGA

15. Somente Certidões de Casamento e Nascimento originais


poderão servir de base para a emissão da Carteira de Identidade.
O art. 9 da Lei 7.116/83 ensina que a apresentação dos documentos
para a emissão da Carteira de Identidade poderá ser feita por cópia
regularmente autenticada. Item Errado.

9
99
Como vocês puderam perceber, assuntos como esse, que tem base

99
direta em textos legislativos, demandam mais atenção do que qualquer

99
outra habilidade pessoal. Não é preciso ser nenhum gênio para decorar

99
essas 3 Leis, muito menos precisa ser o cara com a melhor memória do

9
e9
mundo. O segredo é memorizar justamente o que pode te atrapalhar e

om
focar nos termos chaves.

N
99
É isso pessoal! Chegamos ao fim dessa aula inicial. Espero ter

99
contribuído com a evolução de vocês rumo ao Departamento de Polícia

99
Federal.

99
99
Aguardo vocês na Aula 1. Boa noite. Bons estudos e continuem firme no

e9
propósito!
Abraços, om
N
Professor Alexandre Braga.
99
99

Questões sem comentários:


99
99

1. Diz a CF que o Civilmente Identificado não será nunca


99

Criminalmente Identificado.
e9

2. A Identificação Criminal é atestada pela apresentação do


om

passaporte.
N

3. O sujeito que apresentar documento de identidade não será


99
99

submetido à Identificação Criminal.


99

4. O Advogado, em defesa de seu cliente, pode pleitear ao Juiz a


99

Identificação Criminal de seu cliente.


99

5. Quando houver necessidade de identificação criminal, a


e9

autoridade encarregada tomará as providências necessárias para


om

evitar o constrangimento do identificador.


N

6. A Lei 12.037 preceitua que a identificação civil incluirá o processo


99

datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da


99

comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou


99

outra forma de investigação.


99

7. No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou


99

absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o


e9

arquivamento provisório do inquérito, ou trânsito em julgado da


om

sentença, requerer a retirada da identificação fotográfica do


N

inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua


identificação civil.
8. A Lei 9454/97 institui o número único de Registro de Identidade
Civil, pelo qual toda pessoa, será identificado em suas relações

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com a sociedade e com os organismos governamentais e


privados.
9. Os Estados e o Distrito Federal, signatários de convênio com a
União, participarão do Sistema Nacional de Registro de
Identificação Civil e ficarão responsáveis pela implementação e
controle, nos respectivos territórios, do Cadastro Nacional de

9
99
Registro de Identificação Civil, em regime de compartilhamento

99
com o órgão central.

99
10. A requerente do sexo feminino apresentará

99
obrigatoriamente a certidão de nascimento, caso seu nome de

9
e9
solteira tenha sido alterado em consequência do matrimônio, ao

om
solicitar a expedição da Carteira de Identidade.

N
11. O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de

99
Naturalização, ao solicitar a expedição da Carteira de Identidade.

99
12. São obrigatórias as seguintes informações na Carteira de

99
Identidade: nome, filiação, local e data de nascimento do

99
identificador, bem como, de forma resumida, a comarca, cartório,

99
livro, folha e número do registro de nascimento.

e9
13. O Poder Executivo Estadual poderá aprovar a inclusão de
outros dados opcionais na Carteira de Identidade, dependendo om
N
exclusivamente da apresentação dos respectivos documentos
99

comprobatórios.
99

14. A Carteira de Identidade será expedida com base no


99
99

processo de identificação fotográfica.


99

15. Somente Certidões de Casamento e Nascimento originais


e9

poderão servir de base para a emissão da Carteira de Identidade.


om
N
99
99

Gabarito:
99
99

1 E 6 E 11 C
99

2 E 7 E 12 E
e9

3 E 8 E 13 E
om

4 C 9 E 14 E
5 E 10 E 15 E
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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Anexo: Legislação Aplicada à Identificação

LEI Nº 12.037, DE 1º DE OUTUBRO DE 2009.

Dispõe sobre a identificação criminal do


civilmente identificado,

9
regulamentando o art. 5, inciso LVIII,

99
da Constituição Federal.

99
99
O VICE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo

9 99
de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

e9
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

om
N
Art. 1 O civilmente identificado não será submetido a identificação

99
criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei.

99
99
Art. 2 A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes

99
documentos:

99
e9
I – carteira de identidade;
om
N
II – carteira de trabalho;
99
99

III – carteira profissional;


99
99

IV – passaporte;
99
e9

V – carteira de identificação funcional;


om
N

VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado.


99
99

Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos


99

documentos de identificação civis os documentos de identificação militares.


99
99

Art. 3 Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer


e9

identificação criminal quando:


om
N

I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;


99
99

II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente


99

o indiciado;
99
99

III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com


e9

informações conflitantes entre si;


om
N

IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,


segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício
ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da
defesa;

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V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes


qualificações;

VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da


expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação
dos caracteres essenciais.

9
99
Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser

99
99
juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que

99
consideradas insuficientes para identificar o indiciado.

9
e9
Art. 4 Quando houver necessidade de identificação criminal, a autoridade

om
encarregada tomará as providências necessárias para evitar o constrangimento

N
do identificado.

99
99
Art. 5 A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o

99
fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em

99
flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.

99
e9
Art. 6 É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo om
N
criminal, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
99
99

Art. 7 No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou


99

absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento definitivo


99
99

do inquérito, ou trânsito em julgado da sentença, requerer a retirada da


e9

identificação fotográfica do inquérito ou processo, desde que apresente provas


om

de sua identificação civil.


N
99

Art. 8 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


99
99

Art. 9 Revoga-se a Lei n 10.054, de 7 de dezembro de 2000.


99

1o
99

Brasília, de outubro de 2009; 188 da Independência e 121 da


e9

República.
om
N
99
99
99
99

LEI Nº 9.454, DE 7 DE ABRIL DE 1997.


99
e9

Institui o número único de Registro de


om

Identidade Civil e dá outras providências.


N

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É instituído o número único de Registro de Identidade Civil, pelo


qual cada cidadão brasileiro, nato ou naturalizado, será identificado em suas
relações com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.
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Art. 2o É instituído o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil,


destinado a conter o número único de Registro de Identidade Civil,
acompanhado dos dados de identificação de cada cidadão.

Art. 3º O Poder Executivo definirá a entidade que centralizará as atividades


de implementação, coordenação e controle do Cadastro Nacional de Registro

9
99
de Identificação Civil, que se constituirá em órgão central do Sistema Nacional

99
de Registro de Identificação Civil.

99
99
§ 1o Fica a União autorizada a firmar convênio com os Estados e o

9
Distrito Federal para a implementação do número único de registro de

e9
identificação civil.

om
N
§ 2o Os Estados e o Distrito Federal, signatários do convênio,

99
participarão do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil e ficarão

99
responsáveis pela operacionalização e atualização, nos respectivos territórios,

99
do Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, em regime de

99
99
compartilhamento com o órgão central, a quem caberá disciplinar a forma de

e9
compartilhamento a que se refere este parágrafo.

Art. 4º Será incluída, na proposta orçamentária do órgão central do om


N
99

sistema, a provisão de meios necessários, acompanhada do cronograma de


99

implementação e manutenção do sistema.


99
99

Art. 5º O Poder Executivo providenciará, no prazo de cento e oitenta dias,


99

a regulamentação desta Lei e, no prazo de trezentos e sessenta dias, o início


e9

de sua implementação.
om
N

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


99
99

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.


99
99

Brasília, 7 de abril de 1997; 176º da Independência e 109º da República.


99
e9
om
N
99
99

LEI Nº 7.116, DE 29 DE AGOSTO DE 1983.


99
99

Assegura validade nacional as Carteiras


99

de Identidade regula sua expedição e dá


e9

outras providências.
om
N

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1º - A Carteira de Identidade emitida por órgãos de Identificação dos


Estados, do Distrito Federal e dos Territórios tem fé pública e validade em todo
o território nacional.

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Art 2º - Para a expedição da Carteira de Identidade de que trata esta Lei


não será exigida do interessado a apresentação de qualquer outro documento,
além da certidão de nascimento ou de casamento.

§ 1º - A requerente do sexo feminino apresentará obrigatoriamente a


certidão de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em

9
99
conseqüência do matrimônio.

99
99
§ 2º - O brasileiro naturalizado apresentará o Certificado de

99
Naturalização.

9
e9
Art 3º - A Carteira de Identidade conterá os seguintes elementos:

om
N
a) Armas da República e inscrição "República Federativa do Brasil";

99
99
b) nome da Unidade da Federação;

99
99
c) identificação do órgão expedidor;

99
e9
d) registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;
om
N
e) nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como,
99

de forma resumida, a comarca, cartório, livro, folha e número do registro de


99

nascimento;
99
99

f) fotografia, no formato 3 x 4 cm, assinatura e impressão digital do


99

polegar direito do identificado;


e9
om

g) assinatura do dirigente do órgão expedidor.


N
99

Art 4º - Desde que o interessado o solicite a Carteira de Identidade


99

conterá, além dos elementos referidos no art. 3º desta Lei, os números de


99

inscrição do titular no Programa de Integração Social - PIS ou no Programa de


99

Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP e no Cadastro de Pessoas


99

Físicas do Ministério da Fazenda.


e9
om

§ 1º - O Poder Executivo Federal poderá aprovar a inclusão de outros


N

dados opcionais na Carteira de Identidade.


99
99

§ 2º - A inclusão na Carteira de Identidade dos dados referidos neste


99

artigo poderá ser parcial e dependerá exclusivamente da apresentação dos


99

respectivos documentos com probatórios.


99
e9

Art 5º - A Carteira de Identidade do português beneficiado pelo Estatuto


om

da Igualdade será expedida consoante o disposto nesta Lei, devendo dela


N

constar referência a sua nacionalidade e à Convenção promulgada pelo Decreto


nº 70.391, de 12 de abril de 1972.

Art 6º - A Carteira de Identidade fará prova de todos os dados nela


incluídos, dispensando a apresentação dos documentos que lhe deram origem
ou que nela tenham sido mencionados.
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Art 7º - A expedição de segunda via da Carteira de Identidade será


efetuada mediante simples solicitação do interessado, vedada qualquer outra
exigência, além daquela prevista no art. 2º desta Lei.

Art 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com
base no processo de identificação datiloscópica.

9
99
Art 9º - A apresentação dos documentos a que se refere o art. 2º desta

99
99
Lei poderá ser feita por cópia regularmente autenticada.

9 99
Art 10 - O Poder Executivo Federal aprovará o modelo da Carteira de

e9
Identidade e expedirá as normas complementares que se fizerem necessárias

om
ao cumprimento desta Lei.

N
99
Art 11 - As Carteiras de Identidade emitidas anteriormente à vigência

99
desta Lei continuarão válidas em todo o território nacional.

99
99
Art 12 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

99
e9
Art 13 - Revogam-se as disposições em contrário.
om
N
Brasília, em 29 de agosto de 1983; 162º da Independência e 95º da República.
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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