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Introducao

O presente trabalho é sobre… (dizer qual é oassunto), mais concretamente … (referir um


breveapanhado dos subtemas tratados nos vários capítulos). É objetivo/ são objetivos desde
trabalho … (especificarquais são os objetivos do trabalho). Está organizado em X partes/ capítulos.
Na parte 1/capítulo 1, será abordado… (especificar o assunto). Naparte 2/ capítulo 2 optámos por
abordar… (especificar oassunto) e assim sucessivamente. A metodologia utilizada foi a
pesquisabibliográfica, enriquecida com algumas entrevistas… (ououtra, especificar qual foi). Plano de
Desenvolvimento das Literacias da Informação e Digitais.
Carta de Reclamação

A carta de reclamação é um instrumento de que dispomos sempre que, considerando sermos


vítimas ou testemunhas de uma injustiça, não está ao nosso alcance qualquer outro meio que
nos permita tomar posição ou exigir reparação.

Fazer uma reclamação é expor uma queixa, formulada devido a erro ou negligência, que
causam insatisfação, ou a um fato considerado injusto.

Para que a carta de reclamação seja eficaz deve:

 Ser dirigida ao destinatário conveniente;


 Basear a sua fundamentação em fatos comprovadamente verdadeiros;
 Apresentar uma linguagem clara, breve e concisa;
 Utilizar um registo cuidado e uma forma de tratamento adequado, evitando qualquer
indelicadeza ou tom ofensivo.

Deve apresentar a seguinte estrutura:

 Fórmula de saudação;
 Exposição do assunto;
 Fundamentação dos direitos do (s) reclamante (s);
 Pedido de reparação ou de compensação;
 Fórmula de despedida.

Estrutura Geral de uma Carta de Reclamação

É importante que uma carta de reclamação respeite certas regras essenciais:

 Identificação do remetente (quem escreve a carta) e do destinatário (a quem é dirigida


a carta);
 Menção da data e do local de envio;
 Descrição dos antecedentes;
 Exposição clara do que se pretende;
 Assinatura;
 Referência a documentos em anexo (se for necessário).

Também é conveniente ter cuidado com a apresentação da carta:

Escrevê-la à máquina ou num computador, para facilitar a leitura;


Guarde cuidadosamente uma cópia (uma fotocópia da carta já assinada) e, se a entregar em
mão, peça que o destinatário a assine, com a menção “Recebi em ___/___/___”. Se se tratar de
uma empresa ou outra entidade, também deverá ser carimbada.

Contactos eficazes

O contacto escrito pode ser efetuado por carta, telefax ou comunicação eletrônica.

A carta pode ser entregue em mão, sendo necessário que o receptor ateste a entrega, por
exemplo através de um carimbo e uma assinatura, com a menção da data de recepção. Se não
tiver a certeza de que o destinatário irá proceder deste modo, faça-se acompanhar de duas
testemunhas que possam comprovar a entrega da comunicação.

As cartas enviadas pelo correio deve ser registado (o que permite comprovar o envio) ou,
melhor ainda, registadas com aviso de recepção. Neste último caso, a assinatura do aviso pelo
destinatário prova que ele o recebeu. A recusa da assinatura de um aviso de recepção não traz
nenhuma vantagem, pois os correios mencionarão a recusa no próprio aviso.

Quanto ao telefax, muitas máquinas emitem um documento comprova-tivo da recepção pelo


destinatário, que deve ser guardado.

Pode também usar-se o correio electrónico como meio de contacto. O envio de correio
eletrônico também permite, obviamente, a prova do contato.
Uma entrevista, é uma história narrada pelo jornalista, dando a conhecer um determinado
acontecimento, onde a conversa com todos os indivíduos envolvidos é o ponto primordial, ou seja, a
pergunta é a principal técnica jornalística junto de fontes humanas.

Como fazer

O manual da Folha de S.Paulo diz que o segredo de uma boa entrevista está na elaboração de
um bom roteiro:

** Levante sempre o máximo de informações sobre o entrevistado e o tema que ele vai tratar.
Em seguida, reflita sobre o objetivo a que pretende chegar. O melhor caminho é redigir
perguntas tão específicas quanto possível. Perguntas muito genéricas resultam em entrevistas
tediosas.

Os repórteres da Folha também recebem estas orientações:

** Ao transcrever a entrevista, o repórter deve corrigir os erros de português ou problemas da


linguagem coloquial quando for imprescindível para a perfeita compreensão do que foi dito.
Mas não se pode trocar as palavras ou mudar o estilo da linguagem do entrevistado. Se
relevantes, eventuais erros ou atos falhos do entrevistado podem ser destacados com a
expressão latina "sic" entre parêntesis na frente da palavra ou frase. É recomendável preservar
a ordem original das perguntas.

Dicas e tecnicas de uma entrevista coletiva e individual

Marque a entrevista com antecedência;

 Informe o entrevistado sobre o tema e a duração do encontro;


 a entrevista para poder reproduzir com absoluta fidelidade eventuais declarações
curiosas, reveladoras ou bombásticas;
 Vista-se de modo adequado a não destoar do ambiente em que será feita a entrevista,
para não inibir ou agredir o entrevistado;
 Faça perguntas breves, diretas, que não contenham resposta implícita;
 Identifique contradições, mencione pontos de vistas opostos e levante objeções sem
agredir o entrevistado;
 Não deixe de abordar temas considerados "sensíveis" pelo entrevistado. Faça perguntas
diretas e ousadas. Insista quantas vezes achar necessário se o entrevistado se recusar a
responder a alguma pergunta;
 Registre essa recusa se for significativa;
 O entrevistado tem o direito de retificar ou acrescentar declarações. Se for relevante, o
repórter pode registrar as duas versões (original e posterior).

Outras recomendações

 Evitar perguntas fechadas, isto é, que só admitem monossílabos como resposta. ("O Sr.
é a favor ou contra a candidatura de Lula à Presidência?"). Uma pergunta aberta seria:
"Por que o Sr. apóia Lula para presidente?");
 O repórter deve responder brevemente se o entrevistado pedir a opinião dele;
 Quando o entrevistado foge do assunto, o repórter deve usar a pergunta seguinte para
trazê-lo de volta ao tema;
 Procurar ser bem-humorado no diálogo, porém sem exageros que destoem;
 Agir com segurança e naturalidade, mostrando que sabe o que quer;
 Ao ouvir uma resposta-bomba, o repórter não deve revelar entusiasmo porque essa
reação pode levar o entrevistado a pedir o cancelamento da declaração, receoso das
conseqüências;
 Não se deve usar exclamações para comentar as respostas ("puxa!", "quem diria!", "não
me diga!")
 as perguntas podem ser de esclarecimento ("quantos operários foram demitidos?"), de
análise ("que motivos a empresa deu para as demissões?"), de ação ("o que o sindicato
pretende fazer agora?");
 Perguntas muito longas podem complicar a vida do repórter se o entrevistador pedir
que ele repita;
 Não se deve misturar várias perguntas ao mesmo tempo ( "qual seu nome, idade,
trabalho atual e a situação do seu bairro?");
 Perguntas muito amplas confundem o entrevistado ("como o Sr. vê a situação da
humanidade de Adão até nossos dias?");
 O repórter deve acompanhar com total atenção as respostas do entrevistado;
 O entrevistado deve ser alertado para o fim da entrevista ("Agora, uma última
pergunta"; "Para terminar..."; "O Sr. gostaria de acrescentar alguma coisa?").

Mário Erbolato relaciona, entre outros já vistos, os seguintes procedimentos na preparação do


repórter para a entrevista:

 Chegue ao local da entrevista na hora combinada, se possível com alguma


antecedência;
 Ajude o entrevistado, se necessário, a expor as suas opiniões. Conduza a entrevista;
 Não corte as respostas. Espere que cada uma delas termine para formular a pergunta
seguinte;
 Faça as perguntas no mesmo nível de quem responde: às vezes trata-se de pessoa
humilde que tem informações sobre determinado fato, mas se ficar amedrontada negará
esclarecimentos preciosos;
 Prepare o terreno para cada pergunta. As coisas mais indiscretas podem ser indagadas
se o jornalista tiver o cuidado de ir-se conduzindo com habilidade.

Quem é a estrela?

O comportamento de alguns repórteres de vídeo deixa dúvidas sobre quem deve ser a "estrela"
da entrevista. Todos sabem que a "estrela" deve ser sempre o entrevistado, "por mais
conhecido e vaidoso que seja o repórter", observa Nilson Lage. Segundo ele, espera-se que o
repórter seja discreto, como coadjuvante e, ao mesmo tempo, diretor de cena: "Entrevistados
podem ser malcriados ou tentar intimidar o repórter; este não deve irritar-se nem deixar-se
intimidar."

A exemplo de outros autores, também Nilson Lage lembra que, durante a entrevista, uma das
chaves é saber perguntar em cima da resposta. Outra é manter o comando da conversa
impedindo que o entrevistado se desvie do tema. Em algumas situações, quando isto acontece,
a melhor estratégia, conforme Lage, é apresentar nova pergunta, mudando o assunto, para
retomar posteriormente ao ponto problemático. "Não se deve questionar mais do que o
necessário nem insistir em linhas de questionamento que se constatam improdutivas", ensina.

Há muitos casos em que a entrevista precisa ser feita por telefone. Lage observa: "O telefone é
um meio muito útil para a apuração de informações, mas suprime algumas condições
facilitadoras da entrevista, tais como o ambiente controlado e a presença do outro.

Outro modo, hoje muito usual, de se entrevistar à distäncia é via e-mail. Aliás, com a internet
não apenas os jornalistas encontram inúmeras facilidades em seu trabalho, mas os próprios
estudantes de Jornalismo podem partir para contatos diretos no mercado, colocando em prática
as teorias aqui aprendidas sobre a arte de entrevistar, por exemplo. No caso de conversas on-
line, tipo ICQ, o resultado depende, em parte, da destreza do entrevistado na digitação. Muitas
pessoas perdem a espontaneidade quando escrevem. E se digitam lentamente, as respostas
"tenderão a ser formais, como as que se obtêm em um questionário escrito." (Lage, 2001)

Postura corporal no trabalho jornalístico

O que é necessário fazer para obter um bom uso da linguagem corporal na profissão
jornalística?

Quais serão os maiores desafios?

A linguagem corporal na profissão jornalística Para que a comunicação seja mais efectiva, o
uso da linguagem corporal, que corresponde aos movimentos gestuais e posturais de uma
pessoa, serve para complementar a linguagem verbal. É preciso muito cuidado. Muitas vezes
a boca fala uma coisa enquanto o corpo fala outra completamente diferente.

Para que um jornalista possa utilizar a linguagem corporal de acordo com o que diz, deve
estar sempre bem atento. Um repórter, por exemplo, não pode deixar o corpo falar mais que
sua voz quando está gravando um programa. A linguagem deve ser suave e bem espontânea.
É interessante também o jornalista se envolver totalmente no assunto em que está trabalhando
para que seu corpo não somente "fale", mas também mostre que está vivenciando algo de que
não está sendo obrigado a fazer. Deve haver interacção.

Os maiores desafios que um jornalista pode enfrentar é trabalhar numa pauta porque é seu
trabalho, deram-lhe tal serviço e ele se encontra "obrigado" a desenvolver aquilo. Muitas
vezes isto acontece, mas ele não pode deixar que seu corpo revele isso aos telespectadores
(no caso de um repórter de TV onde a imagem de seu corpo é exposta). É um grande desafio,
mas a total atenção aos gestos pode garantir ou não o sucesso de seu trabalho. A mente deve
monitorar o corpo.

É importante que cada atitude e cada palavra dita estejam em conjunto e sempre andando de
"mãos dadas". Isso fará com que o corpo fale junto à boca e havendo harmonia entre ambas
as partes, haverá também sincronia no que está sendo dito ou exposto.
Deve-se levar em consideração que a linguagem corporal, assim como a língua, possui
diferentes culturas. Cada gesto pode representar algo para alguém. Desta forma, existe uma
interpretação diferente para cada tipo de ponto de vista.

A classe social influencia demasiadamente nesta questão já que diferentes pessoas vêem os
gestos e a postura (que são os mesmos quando emitidos para qualquer pessoa), mas criam
conclusões divergentes.

Atenção e total envolvimento em tudo o que se fala ou faz é o que um jornalista precisa para
que seja bem-sucedido em seu trabalho e até mesmo em sua vida pessoal.
Texto expositivo - argumentativo

Argumentar é exprimir uma convicção ou um ponto de vista, baseados na verdade, de modo


a convencer o ouvinte/leitor. É, pois, necessário que apresentemos um raciocínio coerente e
convincente.

A argumentação apela não só à nossa racionalidade (ex. discurso político, sermões do Padre
António Vieira), como também à nossa emotividade (ex. texto publicitário).

O texto argumentativo é, por isso, um texto que visa convencer, persuadir ou influenciar o
ouvinte/leitor através da apresentação de uma tese (ponto de vista), cuja veracidade deve ser
demonstrada e provada através de argumentos adequados.

Para construíres um texto expositivo - argumentativo deverás ter em atenção os seguintes


aspectos:

Estrutura do texto:

Introdução - parte inicial onde se apresenta o ponto de vista a defender, de modo claro e bem
definido.

Desenvolvimento - explicitação do ponto de vista; apresentação de argumentos que provam a


sua veracidade: factos, exemplos, citações, testemunhos, etc.

Conclusão - parte final, constituída por uma síntese da demonstração feita no


desenvolvimento.

Veja exemplo de um texto expositivo-argumentativo:

O Papel da Televisão na Vida dos Jovens

A televisão tem uma grande influência na formação pessoal e social das crianças e dos
jovens. Funciona como um estímulo que condiciona os comportamentos, positivo ou
negativamente.

A televisão difunde programas educativos edificantes, tais como o panda biggs, os


documentários sobre História, Ciências, informação sobre a actualidade, divulgação de novos
produtos…Todavia, a televisão exerce também uma influência negativa, ao exibir modelos,
cujas características são inatingíveis pelas crianças e jovens em geral. As suas qualidades
físicas são amplificadas, os defeitos esbatidos, criando-se a imagem do herói / heroína
perfeitos. Esta construção produz sentimentos de insatisfação do eu consigo mesmo e de
menosprezo pelo outro.

A violência é outro aspecto negativo da televisão, em geral. As crianças e os jovens tendem


a imitar os comportamentos violentos dos heróis, o que pode colocar em risco a vida dos
mesmos. O mesmo acontece com o visionamento de cenas de sexo. As crianças formam uma
imagem distorcida da sua sexualidade, potenciando a prática precoce de sexo e suscitando
distúrbios afectivos.

Em jeito de conclusão, é legítimo que se imponha às estações de televisão uma restrição de


exibição de material violento ou desajustado à faixa etária nas suas grelhas de programação,
dado que a exposição a este tipo de conteúdos é extremamente prejudicial no desenvolvimento
das crianças e dos jovens, pois, tal como diz o povo, “violência só gera violência”.
Conclusao

Neste trabalho abordámos o assunto…. (fazer um breveresumo do trabalho) e concluímos


que… (referir qual foi agrande conclusão do trabalho). Cumprimos todos os objetivos que nos
tínhamosproposto/ só cumprimos alguns dos objectivos enunciados,devido…, uma vez que/
porque … explicar que cumpriramtodos os objetivos previstos, ou se não, explicar porquê).
Este trabalho foi muito importante para o meu/ nossoconhecimento/ a compreensão/ o
aprofundamento destetema, pois/ uma vez que/ visto que/ porque permitiu-me/nos ficar a
conhecer melhor/ compreender melhor….,além de ter-me/nos permitido desenvolver/
aperfeiçoarcompetências de investigação, selecção, organização ecomunicação da informação
… Plano de Desenvolvimento das Literacias da Informação e Digitais

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