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Fazer uma reclamação é expor uma queixa, formulada devido a erro ou negligência, que
causam insatisfação, ou a um fato considerado injusto.
Fórmula de saudação;
Exposição do assunto;
Fundamentação dos direitos do (s) reclamante (s);
Pedido de reparação ou de compensação;
Fórmula de despedida.
Contactos eficazes
O contacto escrito pode ser efetuado por carta, telefax ou comunicação eletrônica.
A carta pode ser entregue em mão, sendo necessário que o receptor ateste a entrega, por
exemplo através de um carimbo e uma assinatura, com a menção da data de recepção. Se não
tiver a certeza de que o destinatário irá proceder deste modo, faça-se acompanhar de duas
testemunhas que possam comprovar a entrega da comunicação.
As cartas enviadas pelo correio deve ser registado (o que permite comprovar o envio) ou,
melhor ainda, registadas com aviso de recepção. Neste último caso, a assinatura do aviso pelo
destinatário prova que ele o recebeu. A recusa da assinatura de um aviso de recepção não traz
nenhuma vantagem, pois os correios mencionarão a recusa no próprio aviso.
Pode também usar-se o correio electrónico como meio de contacto. O envio de correio
eletrônico também permite, obviamente, a prova do contato.
Uma entrevista, é uma história narrada pelo jornalista, dando a conhecer um determinado
acontecimento, onde a conversa com todos os indivíduos envolvidos é o ponto primordial, ou seja, a
pergunta é a principal técnica jornalística junto de fontes humanas.
Como fazer
O manual da Folha de S.Paulo diz que o segredo de uma boa entrevista está na elaboração de
um bom roteiro:
** Levante sempre o máximo de informações sobre o entrevistado e o tema que ele vai tratar.
Em seguida, reflita sobre o objetivo a que pretende chegar. O melhor caminho é redigir
perguntas tão específicas quanto possível. Perguntas muito genéricas resultam em entrevistas
tediosas.
Outras recomendações
Evitar perguntas fechadas, isto é, que só admitem monossílabos como resposta. ("O Sr.
é a favor ou contra a candidatura de Lula à Presidência?"). Uma pergunta aberta seria:
"Por que o Sr. apóia Lula para presidente?");
O repórter deve responder brevemente se o entrevistado pedir a opinião dele;
Quando o entrevistado foge do assunto, o repórter deve usar a pergunta seguinte para
trazê-lo de volta ao tema;
Procurar ser bem-humorado no diálogo, porém sem exageros que destoem;
Agir com segurança e naturalidade, mostrando que sabe o que quer;
Ao ouvir uma resposta-bomba, o repórter não deve revelar entusiasmo porque essa
reação pode levar o entrevistado a pedir o cancelamento da declaração, receoso das
conseqüências;
Não se deve usar exclamações para comentar as respostas ("puxa!", "quem diria!", "não
me diga!")
as perguntas podem ser de esclarecimento ("quantos operários foram demitidos?"), de
análise ("que motivos a empresa deu para as demissões?"), de ação ("o que o sindicato
pretende fazer agora?");
Perguntas muito longas podem complicar a vida do repórter se o entrevistador pedir
que ele repita;
Não se deve misturar várias perguntas ao mesmo tempo ( "qual seu nome, idade,
trabalho atual e a situação do seu bairro?");
Perguntas muito amplas confundem o entrevistado ("como o Sr. vê a situação da
humanidade de Adão até nossos dias?");
O repórter deve acompanhar com total atenção as respostas do entrevistado;
O entrevistado deve ser alertado para o fim da entrevista ("Agora, uma última
pergunta"; "Para terminar..."; "O Sr. gostaria de acrescentar alguma coisa?").
Quem é a estrela?
O comportamento de alguns repórteres de vídeo deixa dúvidas sobre quem deve ser a "estrela"
da entrevista. Todos sabem que a "estrela" deve ser sempre o entrevistado, "por mais
conhecido e vaidoso que seja o repórter", observa Nilson Lage. Segundo ele, espera-se que o
repórter seja discreto, como coadjuvante e, ao mesmo tempo, diretor de cena: "Entrevistados
podem ser malcriados ou tentar intimidar o repórter; este não deve irritar-se nem deixar-se
intimidar."
A exemplo de outros autores, também Nilson Lage lembra que, durante a entrevista, uma das
chaves é saber perguntar em cima da resposta. Outra é manter o comando da conversa
impedindo que o entrevistado se desvie do tema. Em algumas situações, quando isto acontece,
a melhor estratégia, conforme Lage, é apresentar nova pergunta, mudando o assunto, para
retomar posteriormente ao ponto problemático. "Não se deve questionar mais do que o
necessário nem insistir em linhas de questionamento que se constatam improdutivas", ensina.
Há muitos casos em que a entrevista precisa ser feita por telefone. Lage observa: "O telefone é
um meio muito útil para a apuração de informações, mas suprime algumas condições
facilitadoras da entrevista, tais como o ambiente controlado e a presença do outro.
Outro modo, hoje muito usual, de se entrevistar à distäncia é via e-mail. Aliás, com a internet
não apenas os jornalistas encontram inúmeras facilidades em seu trabalho, mas os próprios
estudantes de Jornalismo podem partir para contatos diretos no mercado, colocando em prática
as teorias aqui aprendidas sobre a arte de entrevistar, por exemplo. No caso de conversas on-
line, tipo ICQ, o resultado depende, em parte, da destreza do entrevistado na digitação. Muitas
pessoas perdem a espontaneidade quando escrevem. E se digitam lentamente, as respostas
"tenderão a ser formais, como as que se obtêm em um questionário escrito." (Lage, 2001)
O que é necessário fazer para obter um bom uso da linguagem corporal na profissão
jornalística?
A linguagem corporal na profissão jornalística Para que a comunicação seja mais efectiva, o
uso da linguagem corporal, que corresponde aos movimentos gestuais e posturais de uma
pessoa, serve para complementar a linguagem verbal. É preciso muito cuidado. Muitas vezes
a boca fala uma coisa enquanto o corpo fala outra completamente diferente.
Para que um jornalista possa utilizar a linguagem corporal de acordo com o que diz, deve
estar sempre bem atento. Um repórter, por exemplo, não pode deixar o corpo falar mais que
sua voz quando está gravando um programa. A linguagem deve ser suave e bem espontânea.
É interessante também o jornalista se envolver totalmente no assunto em que está trabalhando
para que seu corpo não somente "fale", mas também mostre que está vivenciando algo de que
não está sendo obrigado a fazer. Deve haver interacção.
Os maiores desafios que um jornalista pode enfrentar é trabalhar numa pauta porque é seu
trabalho, deram-lhe tal serviço e ele se encontra "obrigado" a desenvolver aquilo. Muitas
vezes isto acontece, mas ele não pode deixar que seu corpo revele isso aos telespectadores
(no caso de um repórter de TV onde a imagem de seu corpo é exposta). É um grande desafio,
mas a total atenção aos gestos pode garantir ou não o sucesso de seu trabalho. A mente deve
monitorar o corpo.
É importante que cada atitude e cada palavra dita estejam em conjunto e sempre andando de
"mãos dadas". Isso fará com que o corpo fale junto à boca e havendo harmonia entre ambas
as partes, haverá também sincronia no que está sendo dito ou exposto.
Deve-se levar em consideração que a linguagem corporal, assim como a língua, possui
diferentes culturas. Cada gesto pode representar algo para alguém. Desta forma, existe uma
interpretação diferente para cada tipo de ponto de vista.
A classe social influencia demasiadamente nesta questão já que diferentes pessoas vêem os
gestos e a postura (que são os mesmos quando emitidos para qualquer pessoa), mas criam
conclusões divergentes.
Atenção e total envolvimento em tudo o que se fala ou faz é o que um jornalista precisa para
que seja bem-sucedido em seu trabalho e até mesmo em sua vida pessoal.
Texto expositivo - argumentativo
A argumentação apela não só à nossa racionalidade (ex. discurso político, sermões do Padre
António Vieira), como também à nossa emotividade (ex. texto publicitário).
O texto argumentativo é, por isso, um texto que visa convencer, persuadir ou influenciar o
ouvinte/leitor através da apresentação de uma tese (ponto de vista), cuja veracidade deve ser
demonstrada e provada através de argumentos adequados.
Estrutura do texto:
Introdução - parte inicial onde se apresenta o ponto de vista a defender, de modo claro e bem
definido.
A televisão tem uma grande influência na formação pessoal e social das crianças e dos
jovens. Funciona como um estímulo que condiciona os comportamentos, positivo ou
negativamente.