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Universidade Federal do Ceará

Pró-Reitoria de Graduação
Coordenadoria de Projetos e Acompanhamento Curricular

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

Ano/Semestre
2019.1

1. Identificação
1.1. Unidade: Campus de Sobral
1.2. Curso: Licenciatura em Música
1.3. Nome da Disciplina: Tópicos em Acústica
1.4. Código da Disciplina: MSC0049
1.5. Caráter da Disciplina: ( ) Obrigatória ( X ) Optativa
1.6. Regime de Oferta da Disciplina: ( ) Semestral ( X ) Anual ( ) Modular
1.7. Carga Horária (CH) C.H. C.H. C.H. C.H. C.H. Prática como
Total: Teórica: Práti EaD: Extensão: componente
ca: curricular – PCC1
32h 24h --- (apenas para
---
8h cursos de
licenciatura):
---
1.8. Pré-requisitos: Prática Instrumental II - Teclado
1.9. Co-requisitos: ---
1.10. Equivalências: ---
1.11. Professor: Anderson Freitas Brandão da Silva
2. Justificativa
Compreender a acústica musical significa entender como o som se comporta na natureza e suas
propriedades, para assim conseguir manipulá-lo adequadamente. Existem excelentes livros e artigos
em revista especializadas tratando de acústica, porém a grande maioria estão escritos em língua
estrangeira, além de terem uma linguagem extremamente técnica, voltada à um público especialista
da área, tornando essas literaturas inviáveis em cursos de licenciatura em música.
A disciplina Tópicos em Acústica busca, de certa forma, sanar esse problema explorando de forma
elementar e sem muito rigor técnico, temas do universo da acústica musical. Os conhecimentos e
vivências adquiridos nessa disciplina podem ser empregados tanto na prática pedagógica (elaboração
e condução de atividades musicais), quanto no âmbito técnico-artístico (produção de material
fonográfico), conversando perfeitamente com o perfil de egresso “Educador Musical Artista”,
previsto no PPC do curso.
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O registro da carga horária de PCC deve ser realizado apenas como informação da característica do componente, sem ser
somada com os demais elementos (CH prática, teórica, EAD e extensão), visto que a PCC pode estar diluída em qualquer
um desses.
3. Ementa
Apresentação dos conceitos físicos que regem a geração, a propagação e a percepção do som, e sua
relação com a prática musical desde a fabricação de instrumentos e organologia até a escolha de
salas para apresentações e gravações.
4. Objetivos – Geral e Específicos
Permitir ao aluno compreender os o conjunto dos fenômenos físicos que afetam a produção do som
em um instrumento, embasando a técnica adquirida durante as disciplinas de prática instrumental.
5. Descrição do Conteúdo/Unidades Carga Horária
UNIDADE 01 – Introdução à Acústica
18/02 – Apresentação da Disciplina. Introdução à Acústica Musical: Semanas 01 e 02
conceitos, definições e história.
25/02 – Introdução à conceitos básicos de ondulatória (frequência, período e 4h
amplitude) e características do som.
Semana 03
04/03 – Carnaval (feriado)
0h
APENDICE2
11/03 – “Enxergando com o osciloscópio”: atividade de fixação com o objetivo Semanas 04 e 05
de observar e estudar o comportamento de ondas sonoras (vozes, instrumentos,
ruídos, etc.) através de um osciloscópio. 4h
18/03 – Ouvido humano e percepção sonora.
Semana 06
25/03 – Data Magna do Ceará (feriado)
0h
UNIDADE 2 – Física do som
01/04 – Propagação do som: conceitos, definições e equações básicas. Semanas 07 a 09
08/04 – Interferência de ondas. Ondas estacionárias. Sons harmônicos.
6h
15/04 – Fenômenos sonoros: absorção, reflexão, difração, refração e Doppler.
UNIDADE 3 – Escalas e Temperamentos Semanas 10 e 11
22/04 – Teoria das escalas: conceitos, construção e história.
29/04 – Operações com intervalos e sistemas de afinação. 4h
AVALIAÇÃO (N3) Semana 12
06/05 – Avaliação teórica.
2h
UNIDADE 4 – Organologia
13/05 – Introdução à organologia musical: conceitos e classificação dos
instrumentos. Orientações e divisão dos grupos para o seminário de organologia
musical. Comentário/correção da Avaliação teórica. Semanas 13 a 17
20/05 – Instrumentos de cordas friccionadas e dedilhadas.
10h
27/05 – Instrumentos de tecla. Instrumentos de percussão.
03/06 – Instrumentos de sopro: flautas, metais e madeiras.
10/06 – A voz como instrumento. Instrumentos eletrônicos.
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Os Apêndices são unidades extra, distribuídas estrategicamente, com o objetivo de alocar atividades complementares que
necessitem de mais tempo de execução, abordar temas transversais, tópicos especiais e/ou prover uma maior carga horária
prática entre uma unidade e outra.
Semana 18
17/06 – ENCONTRAMUS
0h
ATIVIDADE (N3) Semana 19
24/06 – Seminário de organologia musical. Encerramento da Disciplina.
2h
AVALIAÇÃO FINAL Semana 20
01 a 03/07 – Período de Avaliação Final
0h
6. Metodologia de Ensino
Durante o curso da disciplina, serão adotadas quatro estratégias:
- Aula expositiva dialogada: Exposição do conteúdo com a participação ativa dos alunos, cujo
conhecimento prévio em música será considerado como ponto de partida para a boa fluidez da
disciplina. Os alunos serão instigados a questionarem, interpretarem, testarem e discutirem os
objetos de estudo. Prevê o favorecimento da criatividade, resultando na produção de novos
conhecimentos e utilizações diversas de um mesmo objeto de estudo.
- Atividades de fixação: Atividade sob a orientação e diretividade do professor, visando prover uma
aplicabilidade prática do objeto de estudo e sanar dificuldades específicas. Prevê atividades de cunho
individual e/ou coletivo a partir de uma situação-problema proposto pelo professor.
- Atividades em grupo: Sob os mesmos moldes da Atividade de fixação, prevê dinâmicas em grupo
para debater sobre o tema estudado e execução de tarefas específicas, permitindo a troca de
conhecimentos, a discussão de soluções e a criação de um produto final. Prevê a participação efetiva
e ativa do aluno em todas as etapas do processo de desenvolvimento (da idealização à apresentação),
explorando sua capacidade criativa, técnico-musical e de trabalho em equipe.
- Leituras complementares: Textos sobre ensino coletivo de instrumentos, didática do piano e/ou
técnica no instrumento, que servirão de material complementar no processo de formação de
professores de música. A leitura desses textos pode culminar, eventualmente, na produção de textos
acadêmicos (ensaios, resenhas, resumos, fichamentos, etc.).
7. Atividades Discentes
- Seminário de organologia musical.
8. Avaliação
O processo de avaliação será composto de três elementos:
- Avaliação contínua (N1) – Baseada na análise dos critérios a) assiduidade, b) pontualidade e c)
cumprimento de prazos na entrega de atividades no decorrer da disciplina.
- Avaliação teórica (N2) – Prova individual com questões de múltipla escolha e/ou discursivas,
abordando assuntos de cunho teórico.
- Atividade (N3) – Apresentação (em grupo) de um seminário sobre organologia musical.
Em cada uma das avaliações serão atribuídas notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) e, para o cálculo da
Média Final (MF), será usado o sistema de média ponderada. Portanto, a MF resultará do(a) seguinte
cálculo/fórmula:
MF = N1*1 + N2*2 + N3*3
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Para ser aprovado por média, o aluno precisa concluir a disciplina com MF igual ou superior a 7,0
(sete). Caso o aluno se encontre com uma MF inferior a 7,0 (sete), porém igual ou superior a 4,0
(quatro), será dada a opção da Avaliação Final (AF), que consistirá em uma avaliação individual
contemplando todos os assuntos abordados na disciplina. O resultado da AF será somado à MF e
divido por 2 (dois). Se esse resultado for igual ou superior a 5,0 (cinco), o aluno será aprovado, caso
contrário, será reprovado.
Além disso, de acordo com a legislação vigente, alunos com frequência abaixo de 75% e/ou MF
inferior a 4,0 (quatro) estarão automaticamente reprovados.
9. Bibliografia Básica e Complementar
9.1. Bibliografia Básica
FRITSCH, E. F. Música eletrônica: uma introdução. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2008.
HENRIQUE, L. L. Acústica musical. 4. ed. Lisboa, Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011.
SLOBODA, J. A. A mente musical: a psicologia cognitiva da música. Londrina, PR: EDUEL, 2010.

9.2. Bibliografia Complementar


DO VALLE, S. Manual Prático de Acústica. Rio de Janeiro: Editora Música e Tecnologia, 2007.
FARNELL, A. Designing Sound. Boston: The MIT Press, 2010.
FLETCHER, N.; ROSSING, T. D. The Physics of Musical Instruments. New York: Springer, 2010.
HUBER, D. M. Técnicas modernas de gravação de áudio. 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011.
RATTON, M. B. Dicionário de áudio e tecnologia musical. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro, RJ:
Música & Tecnologia, 2009.
10. Parecer

Aprovação do Colegiado do Departamento

___/___/___ ___________________________________
Assinatura da Chefia do Departamento

Aprovação do Colegiado de Coordenação do Curso

___/___/___ ___________________________________
Assinatura do Coordenador

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