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RESENHA CRÍTICA
O presente artigo relata inicialmente as conexões que foram feitas nas últimas
décadas com os termos desenvolvimento e sustentabilidade, na qual houveram pequenos
progressos a partir destes termos, contudo consideráveis preocupações foram
determinadas na área de recursos hídricos, devido a sua vital importância para a produção
de alimentos, manutenção de ecossistemas aquáticos e proteção da saúde humana. Entre
esses conceitos, o autor destaca que as necessidades básicas de qualquer ser humano
independente do nível de desenvolvimento, economia ou cultura permeiam apenas em
beber água para sobreviver, água para higiene humana, água para serviços de saneamento
e necessidades domésticas para preparar alimentos. Tais usos, segundo estudos, são
garantidos através do consumo de 50 litros por pessoa por dia. Caso isso não aconteça, a
miséria e o sofrimento humanos em larga escala continuarão e crescerão no futuro,
contribuindo para o risco de conflito social e militar.
O trabalho de White, Bradley e White, atribui o uso da água e seu respectivo
consumo para cada setor da sociedade como: beber, remover ou diluir os resíduos,
produzir bens manufaturados, produzir alimentos, produzir e usar energia, e assim por
diante. A água necessária para cada uma dessas atividades varia de acordo com as
condições climáticas, estilo de vida, cultura, tradição, dieta, tecnologia e riqueza. Além
disso, o tipo de acesso à água por si só é um determinante para a tamanha variabilidade
do consumo. Por exemplo, dependendo do clima de uma região e o seu acesso à água
potável, o consumo de uma pessoa por dia em uma zona úmida e de fácil acesso é em
torno de 20 a 40 litros, já se a zona for seca e de difícil acesso o consumo é estimado de
30 a 40 litros. Ou seja, quanto mais úmido e com difícil acesso menos consumo.