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Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

Departamento de Tecnologia – DTEC


Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental – PPGECEA

ANÁLISE DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS,


BAHIA
¹Monique Araújo
² Tamires Cordeiro
³Patrícia Nascimento

Resumo: A estimativa da evapotranspiração é de extrema importância para determinação do


balanço hídrico de uma região. Dessa é possível empregar um manejo adequado, otimizando o
uso da água. Este estudo teve como objetivo determinar a evapotranspiração de referência (ETo)
pelo método de Penman-Monteith - ETo, nos meses de janeiro e dezembro dos anos de 1995 a
2003 no município de Cruz das Almas no estado da Bahia. Os dados utilizados para compor a
evapotranspiração, foi determinado por uma estação meteorológica automática pertencente ao
INMET, instalada na cidade. O modelo de Penman-Monteith - ETo, quando comparado com o
modelo de Blaney-Criddle - ETo, apresentou índice de determinação (R²) de 0,67 para o período
de 1995 a 2003. Para o modelo de Camargo - ETo obteve índice de determinação (R²) de 0,69
para o mesmo período. Já o modelo de Hargreaves-Samani obteve índice de determinação (R²)
de 0,71. Os valores de evapotranspiração de referência obtidos através dos três métodos
apresentam boa correlação, porém o modelo de Hargreaves-Samani poderia eventualmente
substituir o modelo de Penman-Monteith para o cálculo da ETo com resultados satisfatórios
tendo em vista que, em valor absoluto, apresentou melhor proximidade.

Palavras-chave: estimativa de evapotranspiração; Penman-Monteith; métodos.

Abstract: Estimates of evapotranspiration are extremely important for determining the water
balance of a region. From this it is possible to employ an adequate management, optimizing the
use of water. The objective of this study was to determine the reference evapotranspiration
(ETo) by the Penman-Monteith-ETo method, in the months of January and December of the
years 1995 to 2003 in the municipality of Cruz das Almas in the state of Bahia. The data used
to compose the evapotranspiration was determined by an automatic meteorological station
belonging to INMET, installed in the city. The Penman-Monteith-ETo model, when compared
to the Blaney-Criddle-ETo model, presented a coeficient of determination (R²) of 0.67 for the
period from 1995 to 2003, Camargo-ETo model obtained a R² of 0.69 and Hargreaves-Samani
model (HS) obtained a R² of 0.71. The reference evapotranspiration values obtained through
the three methods present good correlation, but the Hargreaves-Samani model could eventually
replace the Penman-Monteith model for the ETo calculation with satisfactory results
considering that, in absolute value, it presented better proximity.

Keywords: evapotranspiration estimation; Penman-Monteith; methods.

_______________________________________________________________________________
1 engcivil.monique@hotmail.com - Pós-graduanda em Engenharia Civil e Ambiental - UEFS.
2 tamirescordeiro@yahoo.com.br - Pós-graduanda em Engenharia Civil e Ambiental - UEFS.
3 patricianascimentouefs@gmail.com - Profª. Dra. em Agronomia - UEFS.
1. INTRODUÇÃO
O acesso à água e sua gestão tem sido uma das grandes problemáticas mundiais. No Brasil
estão concentrados cerca de 12% do total de água doce do planeta e apenas 5% disto estão no
Nordeste. A agricultura irrigada é o setor de maior demanda hídrica e por isso, o uso consciente
da água deve estar associado. Para que isso ocorra, deve-se irrigar apenas o necessário para
cada cultura, estimar a perda de água tanto pelo solo quanto pela planta, o que é definido como
evapotranspiração. Sabendo disto é possível empregar um manejo adequado, otimizando o uso
da água. (SILVA et al., 2015).

O movimento da água da terra para a atmosfera, ou evapotranspiração (ET), é parte


integrante dos sistemas ecológicos e climáticos da Terra. Este processo liga os ciclos de água,
carbono e energia no sistema terrestre. Portanto, observações precisas de ET facilitam a
detecção da impressão digital humana no ciclo da água e no orçamento de energia superficial
(Lo e Famiglietti, 2013), estudos sobre feedbacks terra-atmosfera relacionados à intensidade da
onda de calor (Miralles et al., 2014), quantificação do uso da água na agricultura e no
ecossistema (Goulden e Bales, 2014), identificação de secas onde as plantas podem se tornar
vulneráveis a outros estressores bióticos e mortalidade potencial (Anderson et al., 2013), e
fornecer referências para avaliar e melhorar parametrizações em modelos de superfície terrestre
(Mueller et al., 2013). Com o aumento das temperaturas globais e a subsequente maior
capacidade atmosférica de vapor de água, o ET pode acelerar com o ciclo da água e alterar a
distribuição global de água, tornando certas regiões mais secas (Syed et al. , 2010). Como a
terra começa a secar, (Greve e Seneviratne, 2015) quantificando onde e em que grau as reduções
nos limites de disponibilidade de água ET se tornam cada vez mais importantes.

Um dos métodos mais recomendados para estimar a evapotranspiração (ET) de superfícies


vegetadas com diferentes condições de umidade do solo é a equação de Penman-Monteith
(PM). Dentre as muitas equações (modelos) existentes para estimativa da ETo, o modelo
conhecido por Penman-Monteith (MONTEITH, 1965) é reconhecido pela FAO (Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) como padrão (ALLEN, et al., 1998).

Diversos estudos, no Brasil e no mundo, têm provado que o método de Peiman-Monteith


(PM) é bastante preciso (Xu & Chen 2005; Yoder et al. 2005; Lópes-Urrea et al. 2006; Barros
et al. 2006), sendo por essa razão utilizado como padrão de comparação com outros métodos.
Alguns estudos apresentam variantes do método de PM, buscando melhores ajustes para
determinadas regiões. Este modelo, no entanto, apesar da sua excelente exatidão, apresenta um
inconveniente de ordem prática; envolve inúmeros cálculos, que segundo Ortega (2009) e
Conceição (2010), são decorrentes principalmente da quantidade de elementos climatológicos
requeridos. Neste trabalho foi aplicado este modelo no período de 1993 a 2005, justamente por
falta de completude dos dados em períodos anteriores e posteriores.

2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Caracterização e Localização da Área de Estudo
Os dados para compor a evapotranspiração que foram utilizados na pesquisa foram obtidos
na Estação Meteorológica Convencional locada na sede da Embrapa Mandioca e Fruticultura,
no município de Cruz das Almas, BA (OMM: 83222; 12°640’39”S e 39°06’23”W; 225,87m).
O clima é do tipo úmido a subúmido com temperatura média anual de 23,4 ºC e pluviosidade
média de 1131 mm anuais (extremos de 842 e 1413 mm anuais). O período chuvoso se
concentra entre os meses de março a agosto, o qual corresponde a 60% da precipitação total
(GUIMARÃES et al., 2016).

Figura 1: Mapa do Recôncavo com o município de Cruz das Almas em evidência.

Fonte: SEI, 2010.


2.2 Estimativa da evapotranspiração

Existem diversos métodos para determinação da evapotranspiração, sejam eles diretos ou


indiretos. Dentre os métodos diretos destaca-se a utilização dos lisímetros e do balanço hídrico
no solo. No caso dos métodos indiretos, destaca-se o modelo de Penman-Monteith,
recomendado pela FAO (Food and Agriculture Organization) no boletim de Irrigação e
Drenagem nº 56 (FAO-56), como padrão para determinação da evapotranspiração de referência
(Allen et al., 1998). Na série em estudo, foi observado que alguns dados estavam ausentes em
uma média de 15 dados faltantes para dados de temperatura máxima e mínima, velocidade do
vento, radiação solar e umidade relativa. Para estimar esses dados faltantes, foi feita uma média
aritmética do mesmo dia do ano.

2.3 Método de Penman-Monteith

Os dados meteorológicos diários utilizados para a obtenção da evapotranspiração de


referência foram: temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa, velocidade do
vento e insolação. A Figura 1 mostra um organograma onde os ícones de borda vermelha
significam dados de entrada.
Figura 1: Organograma geral para equações sugeridas por Allen et al. (1998). Fonte: Souza et al., 2012

Para o cálculo da evapotranspiração pelo método de Penman-Monteith (FAO) para intervalo de


tempo de 24 horas, utilizou-se a equação 1.

900
0,408∆(𝑅𝑛 − 𝐺) + 𝛾 𝑇 + 273 𝑈2 (𝑒𝑠 − 𝑒𝑎 )
𝐸𝑇𝑜 = (1)
∆ + 𝛾(1 + 0,34𝑈2 )

em que,

ETo - evapotranspiração de referência (mm/dia );

Rn - saldo de radiação à superfície da cultura (MJ/m².dia);

G - densidade do fluxo de calor do solo (MJ/m².dia );

T - temperatura do ar a 2 m de altura (°C);

u2 - velocidade de vento a 2 m de altura (m/s);

es - pressão de vapor de saturação (kPa);

ea - pressão parcial de vapor (kPa);

∆ - declividade da curva de pressão de vapor de saturação (kPa/ °C ), e

γ - coeficiente psicrométrico (kPa/ °C ).

E a sequência de cálculos do aplicativo iniciou-se com a determinação da pressão atmosférica


local –(P), expressa em kPa, mediante emprego da Eq. 2.

293−0,0065𝑧 5,26
P = 101,3( ) (2)
293

em que, z – altitude local, m

Em seguida a constante psicrométrica do ar (γ), no valor de 0,065 kPa/ ºC. As equações


padronizadas para o cálculo de todos os parâmetros da eq. (1) são apresentadas em ALLEN et
al. (1998). Com as ressalvas de que, o fluxo de calor no solo (G), em (MJ/m2/dia), considerando-
se para períodos diários, tem a recomendação pela FAO-56 que seja desprezado e foi utilizado
o albedo igual a 0,23, para grama como padrão.

2.4 Método de Hargreaves & Samani


ALLEN et al. (1998) propõem o uso da equação de Hargreaves (HARGREAVES &
SAMANI, 1985) como alternativa para a estimativa da evapotranspiração, quando somente os
dados de temperatura do ar são disponíveis nas estações meteorológicas.

𝐸𝑇𝑜(𝐻𝑆) = 0,0023. 𝑄𝑜. (𝑇𝑚á𝑥 − 𝑇𝑚í𝑛)0,5 . (𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑎 + 17,8) ∗ 𝑁𝐷𝑃 (3)

em que ETo(HS) é a evapotranspiração de referência (mm/d) estimada pelo método de


Hargreaves e Samani (1985); Qo é irradiância solar extraterrestre (mm/d); NDP é dias do
período em questão e T se apresenta em temperatura máxima, mínima e média,
respectivamente.

É um método empírico, desenvolvido para a região de clima seco e com grande aplicabilidade
em climas áridos e semiáridos e com super estimativa em climas úmidos.

2.5 Método de Blaney-Criddle

Este método é indicado para zonas áridas e semiáridas. Para o cálculo é necessário o
auxílio da tabela com os valores da porcentagem mensal das horas de luz solar (p), para latitudes
Norte e Sul.

𝐸𝑇𝑃 = (0,457 . 𝑇 + 8,13) . 𝑃 (4)

Onde:

ETP = evapotranspiração mensal (mm/mês);

T = temperatura média mensal em oC;

p = porcentagem mensal de horas-luz do dia durante o ano, onde “p” é o valor médio mensal.

2.6 Método de Camargo


Método empírico, baseado no método de Thornthwaite. Sendo assim, apresenta as
mesmas vantagens e restrições desse método. Considera a irradiância solar extraterrestre (Qo),
a qual é fornecida por tabelas.

𝐸𝑇𝑃 = 0,01. 𝑄𝑜. 𝑇𝑚𝑒𝑑. 𝑁𝐷𝑃 (5)


Qo = irradiância solar extraterrestre para latitudes sul (mm/d);
NDP= Dias do período em questão.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados médios foram calculados conforme a recomendação em Allen et al. (1998), em


que os dados são somados e divididos pelo número de dias do período. Na figura abaixo, os
métodos apresentaram super estimativas em comparação ao Penman-Monteith.

6
ETo média (mm/dia)

0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

HARGREAVES & SAMANI BLANEY-CRIDDLE CAMARGO PENMAN

(a)

6
ET0 Blaney-Criddle (mm/dia)

5
y = 0,3956x + 3,9884
4
R² = 0,6751
3

0
0 1 2 3 4 5 6 7
ETo Penman-Monteith (mm/dia)

(b)
7

ETo Camargo (mm/dia)


5

4 y = 0,8495x + 1,1021
R² = 0,698
3

0
0 1 2 3 4 5 6 7
ETo Penman-Monteith (mm/dia)

(c)

7
ETo Hargreaves & Samani (mm/dia)

y = 0,8714x + 1,0372
4
R² = 0,709
3

0
0 1 2 3 4 5 6 7
ETo Penman- Monteith (mm/dia)

(d)
Figura 3: (a) Evapotranspiração média diária do período (mm/d), pelo método de Penman-Monteith
comparado aos outros métodos; Relação entre a evapotranspiração de referência estimada pelo método
de Penman-Monteith e o (b) método de Blaney-Criddle, (c) Camargo e (d) Hargreaves & Samani em
Cruz das Almas, BA.

A partir dos gráficos apresentados, é possível observar, que o método de Hargreaves &
Samani é o que apresentou melhor estimativa da evapotranspiração de referência se comparado
ao método de Penman-Monteith, apresentando R² = 0,71, seguido de Camargo e Blaney-Criddle
que apresentaram valores inferiores, porém muito próximos. Segundo Souza et al. (2010), em
estudo semelhante, no Estado do Ceará, verificaram que o método de Hargreaves apresentou
um bom desempenho, podendo ser utilizado para estimar a ETo com boa precisão. Silva et al.
(2005b) também avaliaram a eficiência de métodos de estimativa da ETo e concluíram que, na
ausência de dados de insolação e velocidade do vento, em Campina Grande (PB), a ETo pode
ser substituída, com razoável precisão, pelo método Hargreaves & Samani.

4. CONCLUSÃO

Embora a Evapotranspiração, sob o aspecto conceitual, possa ser relativamente simples,


quando é determinada pelo aspecto prático de sua medição e estimativa, nota-se a deficiência
de dados completos e a variabilidade para determinar a Evapotranspiração. Porém, mesmo
apresentando limitações, é possível determinar de forma estimada através de métodos. O
modelo mais recomendado, para a maioria das regiões, é Penman-Monteith. O uso da
metodologia Penman-Monteith é uma alternativa viável quando é possível a obtenção de todas
as variáveis meteorológicas utilizadas na estimativa de ETo. O método que mais se ajustou foi
o Hargreaves & Samani.

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