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EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA JANUÁRIA-MG PELO

MÉTODO PADRÃO COM LIMITAÇÃO DE DADOS METEOROLÓGICOS

Lídicy Macedo Tavares1, Marcus Vínicius Araújo Marques2, Stanley Marques


dos Santos 3, Diana Soares Magalhães1, Danilo Pereira Ribeiro1
1InstitutoFederal do Norte Minas Gerais Campus Januária, Bom Jardim, Fazenda São Geraldo, S/N,
Km 06 - 39480-000 – Januária-MG, Brasil, lidicymacedo@yahoo.com,
dianasoaresmagalhaes@gmail.com, danilo.ribeiro@ifnmg.edu.br.
2Universidade Federal de Minas Gerais, Avenida Antônio Carlos, 6627 - 31270-901 – Belo Horizonte-

MG, Brasil, marcus.ifnmg@yahoo.com.br.


3Universidade Estadual de Montes Claros, Avenida Dr. Ruy Braga, S/N, Vila Mauriceia - 39401-089 -

Montes Claros-MG, Brasil, stanley.santos.m@gmail.com.

Resumo - A equação para determinar a evapotranspiração de referência (ETo), método de Penman-


Monteith, parametrizada pela FAO (PM-FAO-56), requer muitos dados que muitas vezes não estão
disponíveis. Assim, o boletim FAO-56 propõe vários procedimentos para estimar dados de radiação,
umidade relativa e velocidade do vento. Este trabalho foi realizado com o objetivo de comparar a ETo
estimada na ausência de dados de velocidade do vento, umidade relativa do ar e radiação solar, com
a ETo estimada com os dados completos para Januária-MG. Para comparar os valores de ETo foram
considerados o coeficiente angular da equação de regressão linear “b”, o coeficiente de determinação
(R²), o coeficiente de correlação de Pearson (r), o índice de desempenho (c), o índice de
concordância de Willmott (D), o erro médio absoluto (EMA), o erro máximo (EMAX), e a eficiência do
método (EF). Todas as estimativas apresentaram bons resultados, o que torna possível e precisa a
estimativa da ETo com a ausência de algum desses dados climáticos na cidade de Januária-MG.

Palavras-chave: Penman-Monteith, irrigação, semiárido.


Área do Conhecimento: Engenharia Agronômica – Engenharia Agrícola

Introdução

A evapotranspiração é a variável mais ativa do ciclo hidrológico, e também a principal componente


no balanço hídrico em ecossistemas agrícolas, sendo muito importante para estudos de avaliação
ambiental e de manejo de bacias hidrográficas (RAZIEI; PEREIRA, 2013). Os métodos de
determinação da evapotranspiração são divididos em diretos e indiretos. O lisímetro é o equipamento
mais preciso entre os métodos diretos. Há o método diretos como o de parcelas experimentais no
campo; controle da umidade do solo; método da “Entrada-Saída”, em grandes áreas, dentre outros.
Os métodos indiretos são divididos em evaporímetros e equações. Os dois tipos básicos de
evaporímetros são os tanques de evaporação e os atmômetros (BERNARDO et al., 2006).
Existem várias equações desenvolvidas em diferentes regiões do mundo para se estimar a
evapotranspiração de referência (ETo). Buscando-se padronizar a metodologia para a estimativa da
ETo, cientistas de vários lugares do mundo avaliaram e concluíram que a equação combinada de
Penman-Monteith (PM) é a que melhor representa os fatores físicos e fisiológicos que regem o
processo da evapotranspiração, podendo ser empregada em qualquer lugar. Esse estudo deu origem
ao Boletim 56 da FAO , publicado em 1998, onde são apresentados os procedimentos de cálculo
para estimar a ETo padrão de Penman-Monteith FAO-56, com detalhamento dos métodos de
obtenção das variáveis climáticas (ALLEN et al., 1998). Em algumas situações o uso do método de
PM FAO-56 é restrito pela falta de dados climáticos de entrada. Nesse sentido, o boletim informa que
é melhor utilizar a equação padrão de Penman-Monteith FAO-56 com ajustes de dados, do que
utilizar outras metodologias de estimativa da ETo que contemple apenas os dados disponíveis. E no
boletim FAO-56 também são apresentados os procedimentos para estimativa de dados climáticos
ausentes, como a radiação solar, umidade relativa e velocidade do vento. Assim, este trabalho foi
realizado para avaliar a eficiência da equação padrão PM FAO-56 para estimar a evapotranspiração
de referência com dados faltantes para Januária-MG.

XXI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XVII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e 1
VII Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba.
Metodologia

Utilizou-se dados meteorológicos diários, referentes as temperaturas máxima e mínima, umidade


relativa do ar, velocidade do vento e insolação. Os dados foram obtidos no Banco de Dados
Meteorológicos para Estudo e Pesquisa (BDMEP) da estação meteorológica convencional do Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) de Januária-MG, com coordenadas geográficas de latitude 15º 29'
17" S e de longitude 44º 21' 43" W e altitude média de 473.71 m. O clima é tropical, verão chuvoso e
inverno seco, com temperatura média de 24,5 °C e com uma pluviosidade média anual de 926 mm.
Utilizou-se uma série histórica de 11 anos de dados meteorológicos diários, do período de 01/01/2004
a 31/12/2015, sendo que o ano de 2008 não foi usado por não apresentar dados de velocidade do
vento. Para os demais anos, foram excluídos dos cálculos os dias com algum dado meteorológico
faltante.
Comparou-se os resultados de ETo obtidos pelo método padrão PM FAO-56 (Equação 1) com os
dados completos, em relação aos obtidos com dados faltantes de velocidade do vento (PM-FAO V2),
radiação solar (PM-FAO Rs) e umidade relativa do ar (PM-FAO UR). A ETo foi calculada pelo
software REF-ET, com dados de meteorológicos de insolação, umidade relativa do ar, velocidade do
vento e temperaturas máxima e mínima. Os dados de velocidade do vento coletados a 10 m de altura
foram convertidos para a altura de 2 m.

900
0,408∆ 𝑅𝑛 − 𝐺 + 𝛾 T + 273 𝑈 2 𝑒𝑠 − 𝑒𝑎
𝐸𝑇0 𝑃𝑀 − 𝐹𝐴𝑂 = (1)
△ +𝛾 1 + 0,34𝑈 2

Em que:

- evapotranspiração potencial, em mm d-1;


Rn - saldo de radiação, em MJ m -2 d-1;
G - fluxo de calor no solo, em MJ m-2 d-1;
T - temperatura média diária do ar, em °C;
- constante psicrométrica, em kPa °C;
Δ - tangente da curva de pressão de saturação de vapor em função da temperatura do ar, em KPa
°C-1 ;
- velocidade média diária do vento a 2 m de altura, em m s-1;
(es-ea) - déficit de pressão de vapor, em kPa.

Os dados de velocidade do vento omitidos foram substituídos pelo valor de 2 m s-1 como
recomendado pelo Boletim FAO-56 para regiões onde não se tem disponibilidade de dados de
velocidade do vento. Este valor é uma média de 2.000 estações meteorológicas em todo o mundo
(ALLEN et al., 1998).
Para estimativa da radiação solar utilizou-se segundo o Boletim FAO-56, a Equação 2 proposta
por Hargreaves e Samani (1985), que estima a radiação solar global pela diferença das temperaturas
máximas e mínimas diárias do ar. Isso é possível pois a diferença entre as temperaturas máxima e
mínima está relacionada com o grau de cobertura de nuvens em um determinado local. A forma
ajustada e validada para várias estações em diferentes condições climáticas é:

𝑅𝑆 = 𝑘𝑅𝑠 (𝑇𝑚á𝑥 − 𝑇𝑚í𝑛) 𝑅𝑎 (2)

Onde:

Ra - radiação extraterrestre, em MJ m-2 d-1;


Tmáx - temperatura máxima do ar, em °C;
Tmín - temperatura mínima do ar, em °C;
KRs - coeficiente de ajuste (0,16 .. 0,19) [°C-0,5].

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O coeficiente de ajuste varia de 0,16 a 0,19, o valor de 0,16 é utilizado para regiões de interior e
0,19 para regiões costeiras (ALLEN et al., 1998). No estudo, foi utilizado o valor de 0,16 por Januária-
MG mais próximo de Brasília no centro do Brasil e distante do mar.
Para regiões onde há falta de dados de umidade relativa ou quando os dados são inconsistentes,
o Boletim FAO-56 recomenda que a umidade seja estimada com base em dados de temperatura. A
estimativa da pressão parcial de vapor (ea) (Equação 3) pode ser obtida, assumindo-se que a
temperatura do ponto de orvalho (Tpo) é próxima da temperatura mínima diária (Tmín).

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

Em que:

ea - pressão parcial de vapor; em Kpa.


- pressão de saturação de vapor; em Kpa
Tmáx - temperatura máxima do ar, em °C
Tmín - temperatura mínima do ar, em °C
- umidade relativa mínima do ar, em %
- umidade relativa máxima do ar, em %
- umidade relativa média do ar, em %

A relação da temperatura do ponto de orvalho com a temperatura mínima vale para locais onde a
cultura da superfície da estação climatológica é adequadamente irrigada. Entretanto, particularmente
em regiões áridas, o ar pode não estar saturado, quando a temperatura está em seu mínimo; assim, a
temperatura mínima pode ser maior do que a temperatura de ponto de orvalho. Nessa condição, uma
calibração adicional é necessária para estimar as temperaturas do ponto de orvalho, onde se sugere
uma correção, subtraindo 2ºC da temperatura mínima em regiões de climas áridos e semiáridos
(ALLEN et al., 1998).
Para avaliação da performance dos métodos, primeiramente estimou-se os valores médios diários
da ETo, obtida através de todas as metodologias, para o intervalo de 2004 a 2015. Posteriormente,
procedeu-se uma análise de regressão linear, considerando o modelo linear y = bx, no qual a
variável dependente foi a evapotranspiração obtida por Penman-Monteith padrão FAO 56(ETo PM
FAO) com dados reais, e a variável independente foram os métodos com dados estimados PM-FAO
V2, PM-FAO Rs e PM-FAO UR.
Para a comparação entre os métodos, utilizou-se o índice de concordância de Willmott (D)
(Equação 8), o erro médio absoluto (EMA) (Equação 9), o erro máximo (EMAX) (Equação 10) e a
eficiência do método (EF) (Equação 11). Os dados foram comparados pela média anual dos valores
diários.
𝑛
𝑖 =1𝑂𝑖 − 𝐸𝑖 2 (8)
𝐷= 𝑛 2
𝑖 =1 |𝐸𝑖 − 𝑋| + |𝑂𝑖 − 𝑋|
𝑛
1 (9)
𝐸𝑀𝐴 = |𝑂𝑖 − 𝐸𝑖 |
𝑛
𝑖=1

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𝐸𝑀𝐴𝑋 = 𝑀𝐴𝑋 (|𝑂𝑖 − 𝐸𝑖 |)𝑛𝑖=1 (10)
𝑛
𝑖 =1 𝑂𝑖 − 𝑋 2 − 𝑛𝑖=1 𝑂𝑖 − 𝐸𝑖 2 (11)
𝐸𝐹 = 𝑛 2
𝑖 =1 𝑂𝑖 − 𝑋

Em que:

Oi – valores estimados de ETo pelo método padrão


Ei – valores estimados de ETo pelos demais métodos
X – média dos valores de ETo do método padrão

Os valores dos coeficientes de correlação e desempenho dos métodos testados foram


interpretados conforme Hopkins (2000) e Camargo e Sentelhas (1997), cujos sistemas de
classificação aplicados são mostrados nas Tabelas 1 e 2, respectivamente.

Tabela 1- Classificação dos valores do coeficiente de correlação de Pearson (r).

Coeficiente de correlação(r) Classificação


0,0 a 0,1 Muito baixa
0,1 a 0,3 Baixa
0,3 a 0,5 Moderada
0,5 a 0,7 Alta
0,7 a 0,9 Muito alta
0,9 a 1,0 Quase perfeita
Fonte: Hopkins (2000).

Tabela 1 - Critérios de interpretação do índice de desempenho “c” resultado do produto entre o


coeficiente de correlação de Pearson (r) e o índice de exatidão de Willmott (D).

Índice de desempenho “c” Classificação


>0,85 Ótimo
0,76 – 0,85 Muito bom
0,66 – 0,75 Bom
0,61 – 0,65 Mediano
0,51 – 0,60 Sofrível
0,41 – 0,50 Mal
≤ 0,40 Péssimo
Fonte: Camargo & Sentelhas (1997).

Resultados

A utilização da velocidade do vento de 2 m s -1 como forma de corrigir a falta dessa variável


meteorológica, produziu valores de ETo superiores aos reais (Figura 1), visto que a linha de
tendência ficou abaixo da linha obliqua em que x = y, o que é representado pelo valor do coeficiente
angular (b) menor que 1 na equação. Já as ETo obtidas pela estimativa da umidade relativa e da
radiação solar produziram valores mais próximos do real, com o valor de “b” mais próximo de 1. O
coeficiente de determinação (R2) foi elevado para todas as correlações.

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Figura 1- Correlação entre a evapotranspiração de referência obtida pelo método padrão FAO-56
com dados completos (PM-FAO) e as obtidas pela equação FAO-56 com dados estimados de
velocidade do vento (PM-FAO V2), umidade relativa do ar (PM-FAO UR) e radiação solar (PM-FAO
Rs), para Januária-MG, no período de 2004 a 2015.

Os parâmetros estatísticos para avaliação dos resultados, demonstraram excelentes resultados


(Tabela 2). O indice de concordancia de Willmott foi próximo de 1 para todas as comparações da ETo
com dados faltantes com a ETo real. O erro máximo médio pode ser considerado baixo, variando de
0,25 a 0,15 mm d-1, para ETo de Januária que varia, em média anual, de 3,35 a 6,67 mm d-1 pelo
método FAO-56 com dados completos. E o erro máximo absoluto variou de 0,67 a 0,55 mm dia -1,
demonstrando que para a pior situação estimada em um ano, a diferença entre os métodos é menor
que 1 mm dia-1. As eficiências dos resultados de ETo com dados faltantes também foram boas, e as
classificações de desempenho dos métodos ficaram todos nas classes máximas.

Tabela 2 - Valores do índice de concordância de Willmott (D), erro médio absoluto (EMA, em mm
dia -1), erro máximo (EMAX, em mm dia-1) e eficiência do método (EF), Coeficiente de correlação de
Pearson (r) e classificação de Hopkins (2000), índice de desempenho (c) e classificação de Camargo
& Sentelhas (1997) para avaliar o desempenho dos métodos utilizados para estimar a
evapotranspiração de referência com dados faltantes em comparação com o método padrão
Penman-Monteith ultilizando dados meteorológicos completos de 2004 a 2015 da cidade de Januária-
MG.

Métodos D EMA EMAX EF r Classificação c Classificação


PM-FAO V2 0,96 0,25 0,63 0,86 0,99 Quase perfeita 0,95 Ótimo
PM-FAO UR 0,98 0,15 0,55 0,93 0,97 Quase perfeita 0,95 Ótimo
PM-FAO Rs 0,98 0,15 0,67 0,94 0,97 Quase perfeita 0,96 Ótimo

Discussão

Os resultados de ETo, considerando dados faltantes de umidade relativa do ar e radiação solar


foram mais proximos ao real, demonstrando que os ajustes feitos por equações para substituir os
valores faltantes dessas variáveis foram satisfatórios para as condições climáticas de Januária-MG.
Apesar da pequena superestimativa da ETo com a utilização da velocidade do vento de 2 m s -1, os
resultados de todos os indices utilizados para avaliar o desempenho dos métodos empregados, foram
muito bons para todas as situações de substituição de dados faltantes. Isso demonstra que qualquer
um desses métodos de substituição de dados faltantes, apresentados no Boletim FAO-56, podem ser
empregados com segurança para as condições climáticas de Januária-MG.
A superestimativa da ETo, quando se utilizou a velocidade do vento de 2 m s -1, demonstram que
este valor é superior aos reais, pois quanto maior a velocidade do vento, maior é a ETo. Em estudo
para se avaliar a adoção da velocidade do vento de 2 m s-1, como substituição à falta de dados em

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várias estações de Minas Gerais, também se observou valores superestimados de ETo (CARVALHO
et al., 2015).
Alencar, Sediyama e Mantovani (2015) para várias cidades de Minas Gerais, encontraram bons
resultados substituindo a velocidade do vento por 2 m s-1. Os autores constataram que na ausência
de dados de umidade relativa, a metodologia para a substituição dos dados ausentes apresentou seu
melhor desempenho, o índice de concordância de Willmott apresentou valores próximos a 1. Nesse
mesmo estudo a ETo, estimada na ausência de dados de radiação solar, apresentou um
desempenho aquém, quando comparado com os dados obtidos na ausência de velocidade do vento
e umidade relativa.

Conclusão

A correção de falhas das variáveis climáticas de velocidade do vento, radiação solar e umidade
relativa do ar sugeridas no Boletim FAO-56, apresentaram resultados excelentes para a cidade de
Januária-MG, demonstrando a viabilidade de seu emprego para obtenção da evapotranspiração de
referência pela equação padrão Penman-Monteith FAO-56 com dados faltantes.

Referências

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