Você está na página 1de 6

DESEMPENHO DE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE

REFERÊNCIA PARA AFONSO CLÁUDIO E LINHARES – ES

Lunalda Aparecida Vaz Pola, Cassia dos Santos Azevedo, Iulo Pessotti Moro,
Bruno Camata Andreon, Roberto Avelino Cecílio.
Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Avenida
Governador Lindemberg, 316, Centro, 29.550-000, Jerônimo Monteiro-ES, Brasil,
polalunalda@gmail.com, cassiasantosa@outlook.com, iulo.floresta@gmail.com,
brunocamata@gmail.com, roberto.cecilio@ufes.br.

Resumo
Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o desempenho dos métodos de estimativa da
evapotranspiração de referência na escala diária durante os meses de fevereiro a junho de 2021, para
as localidades de Afonso Cláudio e Linhares – ES. Foi utilizado o método de Penman-Monteith-FAO
como referência, e os métodos analisados foram de Hargreaves & Samani calibrados para o ES,
Thornthwaite e Priestley-Taylor. Para avaliação do desempenho foram considerados os coeficientes de
correlação (r²), desempenho (índice “c”) e Pbias. Obtiveram-se melhores estimativas pelo método de
Priestley-Taylor para ambos os municípios. O método de Hargreaves & Samani foi considerado
insatisfatório para Linhares pelo Pbias. Já o método de Thornthwaite foi o que teve pior desempenho,
não sendo recomendado para os municípios estudados.

Palavras-chave: evapotranspiração, métodos de estimativa, hidrologia.


Área do Conhecimento: Engenharia agronômica – Engenharia Florestal.

Introdução

A variável mais dinâmica do ciclo hidrológico é a evapotranspiração potencial (ET0), além de ser o
componente principal no balanço hídrico de diversos ecossistemas. Dessa forma, ela é o parâmetro
chave para estudos de avaliação ambiental e de manejo de bacias hidrográficas (Raziei et al., 2013).
A ET sofre influência de condições meteorológicas, logo, menor que seja o erro na estimativa, resulta
em um alto impacto no cálculo do balanço hidrológico de uma determinada localidade (Allen et al.,
2011).
Apesar de inúmeros pesquisadores proporem modelos indiretos para estimar ET0, a Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) definiu como método padrão o Penman-
Monteith-FAO (ALLEN et al., 1998). Esta equação é a que melhor representa os fatores físicos e
fisiológicos que regem o processo da evapotranspiração. Entretanto, são necessárias diversas
variáveis para sua utilização, e muitas estações meteorológicas não possuem os sensores necessários,
ou fornecem dados com baixa qualidade (DROOGERS et al., 2002).
Como alternativa para utilizar menos variáveis e contornar a falha de dados meteorológicos, vários
métodos têm sido relatados na literatura para estimar a ET0 (MARTINEZ et al., 2010). Antes de se
eleger o modelo para a estimativa, é necessário saber quais os elementos climáticos disponíveis; a
partir daí, verificar quais podem ser aplicados, uma vez que a utilização dos diferentes métodos para
certo local de interesse fica na dependência dessas variáveis.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de métodos de estimativa da ET0 para os
municípios de Linhares e Afonso Cláudio, ambos no estado do Espírito Santo, a partir de dados
meteorológicos obtidos das estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.

Metodologia

Os dados meteorológicos foram adquiridos do INMET, para estações automáticas no período de


01/02/2021 a 30/06/2021 referente aos municípios de Linhares (19,36ºS, 40,07ºW) e Afonso Cláudio
(20,10ºS, 41,11ºW). Os dois municípios possuem o clima classificado como tropical úmido (Aw) de
temperatura elevada com chuvas no verão e outono. A precipitação média anual é de 1.110 mm em
Afonso Cláudio e em torno dos 1.277 mm em Linhares (SIAG-INCAPER, 2009).

XXVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XXII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e 1
XII Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale do Paraíba - 2022
Os dados horários meteorológicos adquiridos pelo site do INMET foram convertidos em dados
diários e dos quais foram empregadas as seguintes variáveis para a presente pesquisa: temperatura
instantânea, máxima e mínima (ºC); umidade máxima e mínima (%); pressão instantânea (hPa);
velocidade do vento (m s-1) e radiação global (KJ m -2). Em seguida, foi realizado o cálculo das variáveis
através da tabela dinâmica na planilha eletrônica Excel, desta forma agrupando os dados para melhor
representatividade. Posteriormente, realizou-se o cálculo da ET0 diárias para o modelo de Penman-
Monteith FAO, conforme Allen et al. (1998), utilizado como modelo de referência para comparação com
outras metodologias descritas a seguir.
Método Penman-Monteith (PM-FAO)
O método de Penman-Monteith, parametrizado pela FAO para o cálculo da evapotranspiração em
mm d-1, pode ser expresso por:
900
0,408 ∆(𝑅𝑛 − 𝐺) + 𝛾 𝑢 (𝑒 − 𝑒𝑎 )
𝑇𝑎 + 273 2 𝑠
𝐸𝑇𝑜 =
∆ + 𝛾(1 + 0,34𝑢2 )
em que: ET0 – evapotranspiração de referência, mm d-1; Δ – gradiente da curva pressão vapor vs
temperatura, kPa °C-1; Rn – radiação solar líquida disponível, MJ m-2 d-1; G – fluxo de calor no solo,
MJ m-2 d-1; γ – constante psicrométrica, kPa °C-1; u2 – velocidade do vento a 2 m, m s-1; es – pressão
de saturação do vapor de água atmosférico, kPa; ea – pressão atual do vapor de água atmosférico,
kPa; Ta – temperatura média diária do ar, °C.
Para o cálculo das variáveis anteriormente listadas foi usada toda a metodologia apresentada no
Relatório Técnico em Irrigação e Drenagem nº 56 da FAO (ALLEN et al., 1998).

Método de Hargreaves & Samani (HSc)


O modelo proposto por Hargreaves & Samani (1982;1985) para estimar a ET 0 (mm d-1) é expresso
pela seguinte equação:
𝐸𝑇0 = 𝐻𝑐 𝑅𝑎 𝑇𝐷𝐻𝑒 (𝑇𝑎 + 𝐻𝑡)
em que: TD – é a variação de temperatura (°C) no dia, T max – Tmin; Hc, He e Ht – coeficientes
adimensionais, cujo valores propostos são 0,0023; 0,5 e 17,8, respectivamente; Ra – radiação solar
extraterrestre incidente acima da atmosfera no dia 15 de cada mês, MJ m -2 d-1.
Neste trabalho, foram considerados os valores de calibração propostos por Zanetti et al. (2018), em
que Hc, He e Ht assumem os valores: 0,0021; 0,729 e 4,66 respectivamente, para Linhares - ES e
0,0012; 0,585 e 37,05 respectivamente, para Afonso Cláudio - ES.

Método de Thornthwaite (TW)


O método foi estabelecido por Thornthwaite (1948) que obteve excelente correlação com dados de
localidades dos Estados Unidos e República Dominicana. O modelo é expresso segundo as equações:

𝑁 𝑛 𝑎 = 67,5 10−8 𝐼 3 − 77,110−6 𝐼 2 + 0,0179 𝐼


𝐸𝑇0 = 𝐸𝑇𝑝
12 30 + 0,492
12
10𝑇𝑎 𝑎 𝐼 = ∑(0,2 ∗ 𝑇𝑖)1,514
𝐸𝑇𝑝 = 𝐶 ( )
𝐼 𝑗=𝑖

em que: N – insolação máxima diária teórica, em função da latitude e época do ano, h; n – número de
dias do mês abordado, d; C – constante igual a 16; a – expoente função do índice anual I; Ti –
temperatura média histórica; I – índice anual, que corresponde ao somatório dos 12 índices i mensais.

Priestley-Taylor (PT)
A equação empregada no método de Priestley-Taylor desenvolvido na Austrália, tem a seguinte
forma (JENSEN et al., 1990):
𝑅𝑛 + 𝐺
𝐸𝑇𝑜 = 1,26 𝜔 ( )
𝜆𝐸
em que: 𝟂 = 𝞓/𝞓+𝞬 - fator de ponderação dependente da temperatura, da umidade relativa do ar e do
coeficiente psicrométrico, kPa °C-1, em que para Temperatura do ar (Tar) >16 ºC, 𝟂 =

XXVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XXII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e 2
XII Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale do Paraíba - 2022
0,407+0,0145*Tar; e para Tar <16 ºC, 𝟂 = 0,483+0,01*Tar; Rn – radiação solar líquida disponível, MJ
m-2 d-1; G – fluxo de calor no solo, MJ m -2 d-1; 𝞴E – calor latente de vaporização da água, Mj.kg-1.

Definido e calculados os métodos, a confirmação dos dados foi realizada através de uma análise de
regressão que confrontou os valores de ET 0 estimados pelas equações das metodologias utilizadas
com o método padrão de PM-FAO (ALLEN et al., 1998). Os coeficientes “a” e “b” foram considerados
das respectivas regressões lineares simples e o coeficiente de determinação (r 2).
O índice de concordância é utilizado para calcular a exatidão da estimativa, e é dado por:
∑𝑛𝑖=1(𝑌𝑖 − 𝑋𝑖 )2
𝑑 =1− 𝑛
∑𝑖=1[(|𝑌𝑖 − 𝑋̅|) + (|𝑋𝑖 − 𝑋̅|)]2
em que: Yi – evapotranspiração de referência estimada pelo método padrão (mm d -1); Xi –
evapotranspiração de referência obtida pelo método testado; X – média dos valores de
evapotranspiração de referência obtidos pelo método testado (mm d-1).
O índice de concordância é utilizado para calcular o índice “c”, que reúne os valores de d e r
(coeficiente de correlação), em que: c= d.r. O coeficiente “c”, proposto por Camargo e Sentelhas (1997),
é interpretado de acordo com os referidos autores como: “ótimo” (c > 0,85); “muito bom” (0,76 < c <
0,85); “bom” (0,66 < c < 0,75); “mediano” (0,61 < c < 0,65), “sofrível” (0,51 < c < 0,60), “mau” (0,41 < c
< 0,50) e “péssimo” (c < 0,40).
Para avaliar a tendência que a média dos valores simulados tem em relação ao observados foi
calculado o Percent bias, proposto por Gupta et al (1999) e representado na equação a seguir. Seu
valor ideal é de 0 (zero), sendo que, valores positivos indicam subestimação do modelo e valores
negativos, superestimação (MORIASI et al., 2007).
∑𝑛𝑖=𝑙(𝑄𝑖𝑜𝑏𝑠 − 𝑄𝑖𝑠𝑖𝑚 )
𝑃𝑏𝑖𝑎𝑠 = [ ] ∗ 100
∑𝑛𝑖=𝑙 𝑄𝑖𝑜𝑏𝑠
em que: n – número total de observações; 𝑄𝑖𝑜𝑏𝑠 - vazão observada; 𝑄𝑖𝑠𝑖𝑚 – vazão simulada.
O critério de avaliação do desempenho é o seguinte: |Pbias|<10%: muito bom, 10%<|Pbias|<15%:
bom, 15%<|Pbias|<25%: satisfatório, |Pbias|≥25%: insatisfatório.

Resultados

Na Figura 1 estão apresentados os gráficos da regressão linear considerando os métodos de


estimativa da ET0 comparados com o método de PM-FAO, para as duas localidades. Observa-se, com
base na reta de regressão, que apenas o método HSc no município de Linhares apresentou linha de
tendência semelhante à reta 1:1 (Figura 1a). O método de PT foi o único que apresentou a tendência
paralela a reta 1:1 nos dois municípios (Figura 1e e 1f), já o método de TW foi o que teve menor
correlação com a PM-FAO nas duas localidades (Figura 1c e 1d).
De acordo com o coeficiente de determinação (r 2), o método que apresentou o melhor ajuste, em
ambos os municípios foi o método PT (r2 Linhares = 0,736 e r2 Afonso Cláudio = 0,874), como pode ser
observado na Tabela 1. Contudo, utilizar apenas o coeficiente de determinação para definir a qualidade
de determinado método não é apropriado, devido ao fato que somente o r 2 não demonstra o tipo e a
importância das diferenças entre o valor padrão e o previsto em modelos de estimativa (BARROS et al.
2009).
Analisando os valores dos coeficientes a e b, aquele em que a está mais próximo a zero e b mais
próximo a um foi o HS para Linhares e o PT para Afonso Cláudio. Comparando com os valores
encontrados para o Pbias (Tabela 1) percebe-se que os métodos de TW e PT tiveram Pbias com critério
bom para Afonso Cláudio e satisfatório para Linhares, já HS teve critério satisfatório para Afonso
Cláudio e insatisfatório para Linhares.
Considerando que o valor ideal do Pbias é de 0 (zero), sendo que, valores positivos indicam
subestimação do modelo, e valores negativos, superestimação é possível afirmar que para o município
de Linhares os três métodos foram subestimados em comparação com o método padrão enquanto
para Afonso Cláudio os métodos de TW e PT foram subestimados, e somente o de HS foi
superestimado. Em relação ao índice “c”, o método de melhor desempenho para as duas cidades foi o
de PT e o de pior foi o de TW.

XXVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XXII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e 3
XII Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale do Paraíba - 2022
Figura 1: Valores de ET0 obtidos pelo método de Penman-Monteith comparados com os valore obtidos pelos
métodos estudados para Linhares à esquerda e Afonso Cláudio à direita. Linha amarela indica reta 1:1.
a b

c d

e f

Fonte: os autores
Tabela 1: Valores dos coeficientes a, b, r², Pbias e Índice “c” obtidos das correlações entre os valores de ET0
estimada pelos métodos estudados em ambos os municípios.
Local Métodos a b r² Pbias Índice "c" Desempenho
HS -0.0532 0.7589 0.59 25.21 0.54 Sofrível
Linhares TW 2.4792 0.3085 0.29 17.82 0.32 Péssimo
PT 0.3830 0.7074 0.74 21.33 0.66 Bom
HS 2.8532 0.4605 0.52 -16.69 0.51 Sofrível
Afonso
TW 1.8869 0.3832 0.34 14.96 0.38 Péssimo
Cláudio
PT -0.0034 0.8743 0.87 12.66 0.84 Muito bom
Fonte: os autores

XXVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XXII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e 4
XII Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale do Paraíba - 2022
Discussão

O método de TW foi considerado com desempenho péssimo para as duas cidades estudadas, pelo
índice “c”, apresentando subestimação da ET0 estimada. Isso pode estar relacionado ao fato de que
esse método foi desenvolvido baseado em estudos de regiões de clima temperado, com invernos
úmidos e verões secos. Como as áreas estudadas são de clima tropical com verão úmido, as
estimativas feitas por esse modelo podem apresentar problemas (TUCCI, 1993).
Apesar de vários estudos indicarem que o método de HS superestima a ET0 para regiões úmidas e
subestima para regiões mais secas para a equação sem a calibração (‘PASSOS, RAPOSO & MENDES,
2017; CARVALHO et al., 2015), nesse estudo, mesmo utilizando os valores calibrados para as cidades
estudadas, essa tendência ainda se manteve, como pode ser observado pelos valores de Pbias (Tabela
1). A correlação encontrada entre o método de HS e PM-FAO foi moderada e o desempenho
considerado sofrível pelo índice “c”, para ambas as cidades, contudo o Pbias foi insatisfatório para a
cidade de Linhares por apresentar elevada subestimação, dessa forma não sendo recomendado para
a estimativa de ET0 para esse município. Resultados semelhantes foram encontrados para diferentes
locais no Espírito Santo: Venda Nova do Imigrante (REIS et al.,2007), Cachoeiro de Itapemirim,
Sooretama e Venda Nova (BRAGANÇA et al., 2010).
O desempenho insatisfatório pode estar relacionado à simplicidade da equação que confere menor
precisão ao método por utilizar um número reduzido de parâmetros para a estimativa de ET0, em
comparação com o método padrão (SANTANA et al., 2018).
O método de PT foi considerado com desempenho bom e muito bom para Linhares e Afonso
Cláudio, respectivamente, pelo índice c e Pbias satisfatório e bom. O melhor ajuste desse método pode
ser explicado por este ser baseado no método original de Penman, utilizando a radiação solar como
um dos parâmetros de entrada para a estimativa (PILAU et al. 2012). O bom desempenho do método
também foi encontrado para as localidades de Cachoeiro de Itapemirim, Venda Nova do Imigrante e
Sooretama (BRAGANÇA et al., 2010).

Conclusão

Dentre os métodos avaliados, verificou-se que o melhor desempenho foi obtido com o método de
PT para ambos os municípios, sendo recomendado para a estimativa da ET0. Enquanto o método TW
apresentou pior desempenho, e o método de HSc teve desempenho sofrível para Afonso Cláudio e
insatisfatório para Linhares, não sendo indicados para a estimativa da ET0 para os dois municípios

Agradecimentos

À FAPES, ao CNPq e à UFES.

Referências

ALLEN, R.G.; PEREIRA, L.S.; HOWELL, T.A.; JENSEN, M.E. Evapotranspiration information
reporting: II. Recommended documentation. Agricultural Water Management, v.98, p.921‑929,
2011. DOI: 10.1016/j.agwat.2010.12.016.

ALLEN, R.G., PEREIRA, L.S., RAES, D., SMITH, M. Crop evapotranspiration —guidelines for
computing crop water requirements. FAO Irrigation and drainage paper 56. Food and Agriculture
Organization, Rome, 1998.

BARROS, V.R.; SOUZA, A.P.; FONSECA, D.C.; SILVA, L.B.D. Avaliação da evapotranspiração de
referência na região de Seropédica, Rio de Janeiro, utilizando lisímetro de pesagem e modelos
matemáticos. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, v.4, n.2, p.198-203, 2009.
DOI:10.5039/agraria.v4i2a13.

BRAGANÇA, R.; REIS, E.F.; GARCIA, G.O.; PEZZOPANE, J.E.M. Estudo comparativo da estimativa
da evapotranspiração de referência no período chuvoso para três localidades no estado do Espírito
Santo. Idesia, Arica, v.28, n.2, p.21-29, 2010. DOI: 10.4067/S0718-34292010000200003.

XXVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XXII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e 5
XII Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale do Paraíba - 2022
CAMARGO, A.P.; SENTELHAS, P.C. Avaliação do desempenho de diferentes métodos de estimativa
da evapotranspiração potencial no estado de São Paulo. Revista Brasileira de Agrometeorologia,
Santa Maria, v.5, n.1, p.89-97, 1997.

CARVALHO, D. F. de. et al. Estimativa da evapotranspiração de referência a partir de dados


meteorológicos limitados. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 50, n. 1, p. 1–11, 2015.
DOI:10.1590/S0100-204X2015000100001.

DROOGERS, P.; ALLEN, R.G. Estimating reference evapotranspiration under inaccurate data
conditions. Irrigation and Drainage System, v.16, p.33‑45, 2002. DOI:10.1023/A:1015508322413.

GUPTA, H.V.S.; SOROOSHIAN, S.; YAPO, P.O. Status of automatic calibration for hydrologic models:
comparison with multilevel expert calibration. Journal of hydrologic engineering, v.4, n.2, p.135-
143, 1999.

MARTINEZ, C.J.; THEPADIA, M. Estimating reference evapotranspiration with minimum data in


Florida. Journal of Irrigation and Drainage Engineering, v.136, p.494‑501, 2010. DOI:
10.1061/(ASCE)IR.1943‑4774.0000214.

MORIASI. D. N.; ARNOLD J. G.; VAN LIEW. M. W.; BINGNER. R. L.; HARMEL R. D.; VEITH. T. L.
Model evaluation guidelines for systematic quantification of accuracy in watershed simulations. Trans.
ASABE. v.50. n.3. p.885-900, 20.

PASSOS, M. L. V; RAPOSO, A. B.; MENDES, T. J. Evapotranspiração de referência por diferentes


métodos para o município de Chapadinha-MA. Brazilian Journal of Applied Technology for
Agricultural Science, Guarapuava-PR, v.10, n.1, p.59-66, 2017. DOI: 10.5935/PAeT.V10. N1.06

PILAU, F.G.; BATTISTI, R.; SOMAVILLA, L.; RIGHI, E.Z. Desempenho de métodos de estimativa da
evapotranspiração de referência nas localidades de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões -
RS. Ciência Rural, Santa Maria, v.42, n.2, p.283-290, 2012. DOI:10.1590/S0103-
84782012000200016

RAZIEI, T; PEREIRA, L.S. Estimation of ET0 with Hargreaves‑Samani and FAO‑PM temperature
methods for a wide range of climates in Iran. Agricultural Water Management, v.121, p.1‑18, 2013.
DOI: 10.1016/j.agwat.2012.12.019.

REIS, E. F. dos.; BRAGANÇA, R.; GARCIA, G. de O.; PEZZOPANE, M.; TAGLIAFERRE, C. Estudo
comparativo da estimativa da evapotranspiração de referência para três localidades do Estado do
Espírito Santo no período seco. Idesia, v.25, n.3, p.75-84, 2007. DOI:10.4067/S0718-
34292007000300008.

SANTANA, J. S.; LIMA, E. F.; SILVA. W. A.; FERNANDES, M. C.; RIBEIRO, M. I. D. Equações de
estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) para a região de Balsas-MA. Enciclopédia
Biosfera, v. 15 n. 27; p. 1-14, 2018. DOI: 10.18677/EnciBio_2018A43.

SIAG-INCAPER. 2009. Caracterização climática do município de Afonso Cláudio. SIAG. Disponível


em: <http://siag.incaper.es.gov.br/afonsoclaudio_carac.ht m>. Acesso em 29/06/2022.

TUCCI, C.E.M. (organizador) (1993). Hidrologia: Ciência e Aplicação. UFRGS, EDUSP e Associação
Brasileira de Recursos Hídricos – ABRH, 1a. edição.

ZANETTI, S. S; DOHLER, R.; CARMO, E. B.; CECILIO, R. A. Calibração da equação de Hargreaves-


Samani para estimar a evapotranspiração de referência no estado do Espírito Santo. Revista
Brasileira de Agricultura Irrigada, v. 12, n. 3, p. 2692-2701, 2018. DOI:12. 2692-2701.
10.7127/rbai.v12n300869.

XXVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XXII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e 6
XII Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale do Paraíba - 2022

Você também pode gostar