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Aula # 2
Definições e Conceitos
ESALQ/USP – 2009
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Tempo e Clima
O estado da atmosfera pode ser descrito
por variáveis que caracterizam sua
condição física. Essas variáveis são o que
chamamos de elementos meteorológicos:
temperatura do ar, umidade relativa do ar,
velocidade e direção do vento, precipitação,
pressão atmosférica, radiação solar, etc...
TEMPO
CLIMA
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
35
Piracicaba, SP - 11 Jul 2004
100
TEMPO
90
30
80
A variação da temperatura e da
70
25 umidade relativa do ar, ao longo de
60
um dia, mostra o grande dinamismo
20 50
40
das condições do tempo.
15
30
20
10 T
UR 10
5 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Horário
Piracicaba, SP - 01 Jan 2005
35 100
90
30
80
20 50
do ano essa variação ao longo do
40
dia pode ser maior ou menor, o que 15
30
na realidade é dependente dos T 20
10
fatores meteorológicos que estão UR 10
atuando em cada um desses dias. 5 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Horário
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
TEMPO
Temperatura mádia mensal - Piracicaba, SP
28
26
Temperatura média mensal ( C)
o
24
22
20
18
16
14
2001 2002 2003 2004 2005
12
10
TEMPO
Precipitação pluviométrica - Piracicaba, SP
360
2001 2002 2003 2004 2005
Precipitação média mensal (mm)
310
260
210
160
110
60
10
CLIMA
Piracicaba, SP
30 350
Chuva
Temperatura média (oC) 25 Tmed 300
250
Chuva (mm/mês)
20
200
15
150
10
100
5 50
0 0
J F M A M J J A S O N D
Chuva (mm/mês)
20 200 20 200
15 150 15 150
10 100 10 100
5 50 5 50
0 0 0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Chuva (mm/mês)
20 200
25 300
15 150 20
15 200
10 100
10
100
5 50
5
0 0 0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Chuva (mm/mês)
Chuva (mm/mês)
20
300 60
20
15
15
200 40
10
10
100 20
5 5
0 0 0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Chuva (mm/mês)
20 200 20 200
15 150 15 150
10 100 10 100
5 50 5 50
0 0 0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Bebedouro, SP Itabaianinha, SE
30 350 30 350
Chuva Chuva
25 Tmed 300 25 Tmed 300
Temperatura média (oC)
Chuva (mm/mês)
Chuva (mm/mês)
20 20
200 200
15 15
150 150
10 10
100 100
5 50 5 50
0 0 0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Taquarí, RS Uberaba, MG
30 350 30 350
Chuva Chuva
25 300 25 Tmed 300
Tmed
Temperatura média (oC)
Chuva (mm/mês)
20 20
200 200
15 15
150 150
10 10
100 100
5 50 5 50
0 0 0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Irrigação
Escorrimento sup.
Armazenamento
Ascensão Capilar
Precipitação
Evapotranspiração
Drenagem prof.
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Bebedouro, SP Itabaianinha, SE
200 200
Exc = 327mm Exc = 123mm
150 150
Exc (mm)
Exc (mm)
Def = 198mm Def = 291mm
100 100
50 50
0 0
-50 -50
Def (mm)
Def (mm)
-100 -100 Lat.: 11o07'S
Lat.: 20o50'S
Long.: 37o49'W
-150 Long.: 48o30'W -150 Alt.: 223m
Alt.: 567m
-200 -200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
60 mm 40
40
20
20
0
0
-20
DEF = deficiência hídrica,
-20
-40 -40
EXC = Excedente hídrico,
J1 J3 F2 M1 M3 A2 M1 M3 J2 J1 J3 A2 S1 S3 O2 N1 N3 D2 J1 J3 F2 M1 M3 A2 M1 M3 J2 J1 J3 A2 S1 S3 O2 N1 N3 D2 CAD = capacidade
DEF(-1) EXC DEF(-1) EXC máxima de
Piracicaba, 1998 Piracicaba, 1999
armazenamento de água
120 120
pelo solo, e
ARM = armazenamento
100 100
atual de água no solo.
80 80
mm
mm
60 60
40 40
20 20
0 0
J1 J3 F2 M1 M3 A2 M1 M3 J2 J1 J3 A2 S1 S3 O2 N1 N3 D2 J1 J3 F2 M1 M3 A2 M1 M3 J2 J1 J3 A2 S1 S3 O2 N1 N3 D2
23o27´
Translação e formação
das estações do ano
Translação e formação
das estações do ano
Esse movimento aparente se dá entre as latitudes de 23o27´N
(+23o27´) e 23o27´S (-23o27´), que correspondem
respectivamente aos Trópicos de Câncer e Capricórnio. O
ângulo formado entre as linhas imaginárias do Equador e a
que liga o centro da Terra ao Sol denomina-se Declinação
δ). δ indica a latitude na qual o Sol “está passando”
Solar (δ
num determinado instante no seu movimento aparente N-S.
22/06 → δ = + 23o27´
21/03 e 23 /09 → δ = 0o
22/12 → δ = - 23o27´
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
22/06 → δ = + 23o27´
22/12 → δ = - 23o27´
21/03 e 23 /09 → δ = 0o
Efeméride: Equinócios – ocorre em média nos dias 21/03 (de outono), sendo
esse o início do Outono, e 23/09 (de primavera), sendo que nessa data se dá
o início da Primavera. Nessas datas, o fotoperíodo é igual a 12h em todas as
latitudes do globo terrestre.
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
J AN FEV M AR ABR M AI J UN J UL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
FOTOPERÍODO x LATITUDE
16,0
Lat 10 S Lat 20 S
Fotoperíodo (horas)
12,0
10,0
8,0
J AN M AR M AI J UL S ET NOV
Meses
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Como um observador vê o sol (ao meio dia) em diferentes latitudes e épocas do ano
Nos Pólos, durante o verão, o sol No Equador, o Sol ora fica ao sul do
nunca se põe no horizonte (N=24h) observador e ora ao norte. Além
disso, o Sol passa a pino duas
vezes por ano nessa região
(Equinócios)
Caso 1
Zênite
Caso 2
Zênite
Ângulo Zenital, Z2, é menor do que o ângulo Z1
o que indica haver maior irradiância solar
Ângulo
(energia/área*tempo) no Caso 2 do que no Zenital (Z2)
Caso 1. Isso se dá porque quando os raios
solares se inclinam, a mesma quantidade de
energia se distribui sobre uma área maior,
resultando em um menor valor de irradiância
solar. Isso deu origem a uma lei da radiação
solar denominada Lei do Cosseno de Lambert.
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Iz = In Cos Zh
Macro-escala
Trata dos fenômenos em escala regional ou geográgica, que
caracteriza o macro-clima de grandes áreas, devido aos fatores
geográficos, como a latitude, altitude, correntes oceânicas,
oceanalidade/continentalidade, atuação de massas de ar e frentes.
Esses fatores são denominados “macroclimáticos”. O macroclima
é o primeiro a ser considerado no zoneamento agroclimático
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Topo-escala
Refere-se aos fenômenos em escala local, em que a topografia
condicona o topo-clima, devido às condições do relevo local:
exposição e configuração do terreno. Esses fatores são
denominados de “topoclimáticos” e são de grande importância no
planejamento agrícola.
Espigão
Face
Meia- voltada
encosta para o N
Baixada
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Sistemas
Arborização Agroflorestais
Estufas plásticas
Pastagem
Teste rápido #2