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um jornal
"Um homem dirigia há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada
para descansar. Em poucos minutos, avistou um luminoso com o nome “Hotel Veneza”. Quando
chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com uma suave e agradável luz. Atrás do
balcão, uma moça de rosto sorridente o cumprimentou com amabilidade:
Apenas três minutos após esta saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no
seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta mordomia: uma cama impecavelmente limpa, uma lareira e sobre a lareira
um fósforo na posição exata de ser riscado. Era demais para ele.
Aquele homem que queria apenas um quarto para passar a noite começou a pensar que estava com
muita sorte. Tomou um banho e se vestiu para o jantar. (A moça da recepção já havia feito seu
pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa como tudo o quanto havia
experimentado naquele hotel até então.
Assinou a conta e retornou ao seu quarto. Fazia muito frio e ele estava ansioso para acender a
lareira e aquecer o quarto. Qual não foi sua surpresa ao entrar no quarto! Alguém havia se
antecipado a ele, pois já havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama já estava preparada com
os travesseiros arrumados e uma bala de menta encima de cada um deles. Que noite agradável
aquela.
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar. Saiu da cama para investigar.
Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café. Junto à
cafeteira um bilhete: “Tenha um ótimo dia e um bom apetite”
Em seguida, ele ouviu um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. “Mas como pode?”
Perguntou, “é o meu jornal preferido!” Então se lembrou de que a recepcionista havia lhe
perguntado sobre o jornal de sua preferência. Estava atônito.
O cliente deixou o hotel encantado! Feliz por ter encontrado um lugar tão acolhedor e inesquecível.
Mas o que é mesmo que o hotel havia feito de tão especial? Apenas lhe ofereceram um fósforo, uma
bala de menta, uma xícara de café e um jornal; além das atitudes, é claro…"