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TECNOLOGIA AMBIENTAL

Prof. Ronei de Almeida


e-mail: ronei@eq.ufrj.br
EQW-112

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


ESCOLA DE QUÍMICA / DEB
EQW-112 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS
TECNOLOGIA AMBIENTAL

Atividades humanas
• Resíduos sólidos;
• Efluentes líquidos;
INTRODUÇÃO

• Emissões atmosféricas.
VÍDEO
PANORAMA ATUAL
• Os maiores geradores de lixo do mundo são,
pela ordem:
– 1º Estados Unidos (226 milhões de toneladas
por ano);
INTRODUÇÃO

– 2º China;
– 3º Brasil (88 milhões t/ano);
– 4º Japão, e
– 5º Rússia.
Entre 2003 e 2013 a população brasileira cresceu 9,65% e a
produção de resíduos cresceu 21%

Rio de Janeiro: 1,86 Kg/hab.dia


Fonte: ABRELPE (2015); ABRELPE (2016)
RETRATO do LIXO no BRASIL
– Um dos países com maior quantidade de
matéria orgânica nos resíduos (60 – 70%);
– 26 milhões de toneladas de alimentos são
INTRODUÇÃO

desperdiçados anualmente;
– A quantidade total de resíduo reciclável é de
45%, entretanto, apenas 3% são direcionados à
reciclagem!
PORQUE TEMOS ESSE CENÁRIO?
• Cultura do desperdício;
• Aumento do consumo de bens descartáveis.
INTRODUÇÃO
GRANDE DESAFIO QUANTO A GESTÃO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS
O que fazer com tanto resíduo?
PNRS POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
PNRS PNRS – Definições

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RESÍDUOS X REJEITOS
• Resíduos: são as sobras, os restos, mas que ainda
podem sofrer processos de tratamento, recuperação,
reutilização, reciclagem.
• Rejeitos: são os resíduos sólidos que já sofreram
INTRODUÇÃO

processos de tratamento e não apresentam outra


alternativa a não ser a disposição final em aterro
sanitário. Também chamado de lixo.
RESÍDUOS X REJEITOS
Muzzicycles hoje recicla em média 15.840.600 kg dos mais diversos tipos
de plásticos, que muitas vezes acabariam indo direto para os aterros
sanitários. Esse plástico todo é capaz de produzir 132.000 quadros de
bicicletas, o que gera uma economia de 980.732 kg de petróleo, deixando de
despejar no meio ambiente cerca de 5.738.227 kg de CO2.
INTRODUÇÃO

Fonte: http://www.muzzicycles.com.br
RESÍDUOS X REJEITOS
Muzzicycles hoje recicla em média 15.840.600 kg dos mais diversos tipos de
plásticos, que muitas vezes acabariam indo direto para os aterros sanitários.
Esse plástico todo é capaz de produzir 132.000 quadros de bicicletas, o que
gera uma economia de 980.732 kg de petróleo, deixando de despejar no meio
ambiente cerca de 5.738.227 kg de CO2. Realmente, um grande impacto e
uma economia real de matéria prima não renovável.
INTRODUÇÃO

Fonte: http://www.muzzicycles.com.br
RESÍDUOS X REJEITOS
telhas feitas
Produzida por diversas empresas, entre elas a Tetra Pak, as
a partir de materiais reciclados como embalagens de leite,
pastas de dente e etc tem sido uma excelente alternativa, pois são mais
leves, mais resistentes, diminuem a dispersão do calor para dentro do
ambiente e muitas vezes são mais baratas que as telhas de fibrocimento. A
INTRODUÇÃO

tecnologia recicla os nobres materiais presentes nas embalagens e aproveitar


suas principais características, durabilidade e impermeabilidade.

Fonte: http://www.ecopex.com.br
RESÍDUOS X REJEITOS
Green Toys, uma fabricante de brinquedos criou uma linha incluindo jogos de
chá, caminhões, brinquedos para areia e cordas de pular que são 100%
feitos de embalagens de leite recicladas. Além disso, em
parceria com outras empresas, criou suas embalagens com caixas de papelão
100% recicláveis sem plástico inserido.
INTRODUÇÃO

Fonte: http://www.greentoys.com
CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS

A “cara” do lixo varia conforme a cidade, em função de


diversos fatores, como por exemplo, a atividade dominante
(industrial, comercial, agrícola, turística, etc.), os hábitos e
CARACTERIZAÇÃO

costumes da população (principalmente quanto à


alimentação),o clima entre outros.
CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS
Variação em função de aspectos sociais,
econômicos, culturais, geográficos e climáticos;
• Sócio-econômicos
CARACTERIZAÇÃO

– > poder aquisitivo, > quantidade de material reciclável e


< quantidade de matéria orgânica.
• Climáticos
– Aumento da umidade
– Aumento das folhas
CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS

• Características físicas
• Químicas
• Biológicas
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

– Geração per capita;


– Composição gravimétrica;
CARACTERIZAÇÃO

– Peso específico aparente;


– Teor de umidade;
– Compressividade.
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

– poder calorífico;
– pH;
CARACTERIZAÇÃO

– Composição química;
– Relação C/N.
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS
o permite que sejam discriminados os métodos de
tratamento e disposição mais adequados;
o fundamentais na fabricação de inibidores de cheiro e
CARACTERIZAÇÃO

de aceleradores e retardadores da decomposição da


matéria orgânica presente nos resíduos.
Estudo da população microbiana e dos
agentes patogênicos
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

• A gestão de resíduos sólidos compreende o


conjunto das decisões estratégicas e das ações
voltadas à busca de soluções para resíduos
GERENCIAMENTO

sólidos, envolvendo políticas, instrumentos e


aspectos institucionais e financeiros.
• O gerenciamento é o componente operacional
da gestão de resíduos sólidos.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Acondicionamento

Reutilização Coleta
GERENCIAMENTO

Segregação Transporte

Gerenciamento

Redução Tratamento

Recuperação
Prevenção energética
Disposição final
ACONDICIONAMENTO
Utiliza-se os mais diversos tipos de recipientes para acondicionamento
do resíduo domiciliar:
• vasilhames metálicos (latas) ou plásticos (baldes);
GERENCIAMENTO

• Sacos plásticos de supermercado ou comercializados para lixo;

• Caixotes de madeira ou papelão;

• Contêineres metálicos ou plásticos, estacionários ou sobre rodas.


ACONDICIONAMENTO

Acondicionamento de resíduos domiciliares


Pode
ser
GERENCIAMENTO

dividido Acondicionamento de resíduos públicos

em:
Acondicionamento de resíduos em imóveis de baixa
renda

Acondicionamento de resíduos de grandes geradores

Acondicionamento de resíduos domiciliares especiais:


construção civil, pilhas e baterias, lâmpadas, pneus.

Acondicionamento de resíduos de fontes especiais:


industrial, radioativo, portos e aeroportos, serviços de
saúde.
COLETA E TRANSPORTE

Coletar o resíduo significa recolhê-lo acondicionado por


quem o produz para encaminhá-lo, mediante transporte
GERENCIAMENTO

adequado, a uma possível estação de transferência, a um


eventual tratamento e à disposição final.
A coleta e o transporte do resíduo domiciliar produzido
em imóveis residenciais, em estabelecimentos públicos e
no pequeno comércio são, em geral, efetuados pelo órgão
municipal encarregado da limpeza urbana.

O resíduo dos grandes geradores deve ser coletado por


empresas particulares, cadastradas e autorizadas pela
prefeitura.
COLETA E TRANSPORTE
Critérios para uma coleta eficiente:
• Regularidade;
• Frequência;
GERENCIAMENTO

• Horário;
• Trajeto;
• Treinamento dos garis;
• Utilização de equipamentos de proteção individual (EPI)
COLETA E TRANSPORTE
VEÍCULOS PARA COLETA E TRANSPORTE
As viaturas de coleta e transporte de resíduo domiciliar
podem ser de dois tipos:
GERENCIAMENTO

A. Compactadoras: equipamentos compactadores de


carregamento traseiro ou lateral;
B. Sem compactação: conhecidas como Baú, com
fechamento na carroceria por meio de portas
corrediças.
A B
TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS

IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA


OU DE TRANSBORDO
GERENCIAMENTO

São unidades instaladas próximas ao centro de massa de


geração de resíduos para que os caminhões de coleta,
após cheios, façam a descarga e retornem rapidamente
para complementar o roteiro de coleta.

• Servem para limitar o percurso dos transportes


coletores;
• São espaços físicos para armazenamento
temporário dos resíduos.
TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS
GALPÕES DE ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS
GERENCIAMENTO
TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS

O transporte para o tratamento e /ou aterro sanitário dos


resíduos descarregados nas estações de transferência é
feito por veículos ou equipamento de maior porte e de
GERENCIAMENTO

menor custo unitário de transporte.

B: Transportam
pelo menos três
vezes a carga de
um caminhão de
coleta.
A: caminhão de coleta;
B: caminhão de transporte até aterro.
GERENCIAMENTO TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS
GERENCIAMENTO RECUPERAÇÃO DE RECICLÁVEIS
ETR Caju (RJ)
Maquinário para corte de podas de árvores.
Equipamento doado por empresa alemã.
Fração Orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos
(FORSU)
TRATAMENTO DE RESÍDUOS

Série de procedimentos destinados a reduzir a


quantidade ou o potencial poluidor dos resíduos
GERENCIAMENTO

sólidos, seja impedindo descarte dos resíduos em


ambiente ou local inadequado, seja
transformando-o em material inerte ou
biologicamente estável.

Resíduos domiciliares especiais e de fontes especiais apresentam


formas de tratamento diferenciados.
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Qualquer processo que altere suas características,
composição ou propriedades, de maneira a tornar mais
acessível sua disposição final.
GERENCIAMENTO

Procedimentos  Reduzir a quantidade ou o potencial


poluidor

Alterando a estrutura
Convertendo os constituintes
química, tornando mais fácil
agressivos em formas menos
sua assimilação pelo meio
perigosas ou insolúveis
ambiente

Separando os constituintes
Destruindo quimicamente
perigosos, com redução do
produtos indesejáveis
volume a ser disposto
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Processos físico-químicos, biológicos e térmicos:
• Landfarming;
• Compostagem;
GERENCIAMENTO

• Inertização e solidificação;
• Coprocessamento;
• Incineração.
DISPOSIÇÃO FINAL

“É a prática de dispor os rejeitos no solo previamente preparado para


recebê-los, de acordo com critérios técnico, construtivos e
operacionais adequados, em consonância com as exigências dos
GERENCIAMENTO

órgãos ambientais competentes.”

***A única forma de dar destino adequado aos rejeitos é através de aterros sanitários.
GERENCIAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL

“O desafio da limpeza urbana não consiste apenas em


remover os resíduos de logradouros e edificações, mas,
principalmente, em dar um destino final adequado aos
resíduos coletados.”
GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO

GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS

AÇÕES, PROCESSOS
E OPERAÇÕES

MINIMIZAR GERAÇÃO
E OS IMPACTOS DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS
HIERARQUIA NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
MINIMIZAÇÃO
DEFINIÇÕES
• Não geração e Redução
“Consiste na adoção de politicas, tecnologias ou
mecanismos que diminuam a quantidade de resíduos
produzidos e descartados.”
MINIMIZAÇÃO

• Reutilização
“Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem
sua transformação biológica, física ou química.”
• Reciclagem
“Processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-
químicas ou biológicas, com vistas à transformação em
insumos ou novos produtos.”
MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS

“Um dos maiores exemplos de inovação tecnológica que contribuiu


significativamente para a redução de resíduos sólidos vemos na
indústria de papéis. Em um momento da humanidade, a maior parte
MINIMIZAÇÃO

das informações eram transmitidas na forma de papel impresso, sejam


por livros, cartas, fax, cadernos, outdoors, entre outros. Com o avanço
da tecnologia, o e-mail vem substituindo
gradativamente e em velocidade muito rápida o uso de cartas escritas
ou impressas. Se considerarmos o volume de cartas em todo o
planeta que foi substituída por e-mail, chegaremos a valores
astronômicos na ordem de milhões de tonelada ao ano de
economia de resíduos de papel gerados. O mesmo efeito se aplica
ao fax. Muito provavelmente não poderemos evitar a geração de
resíduos de papel, mas com certeza conseguimos reduzir sua geração
significativamente e o impacto positivo nas florestas é imediato.”
MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS

A política dos 3 R’s é uma medida criada para que as


pessoas diminuam a produção de resíduos. Trata-se de
um incentivo para influenciar a população a poluir menos o
meio ambiente através de um consumo consciente e
MINIMIZAÇÃO

também por meio de um manejo sustentável dos produtos


e materiais utilizados no dia a dia.
MINIMIZAÇÃO RECICLAR

Fonte: http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-plastico/como-uma-garrafa-vira-camiseta/
MINIMIZAÇÃO RECICLAR

Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/03/adidas-vende-um-milhao-de-tenis-feitos-com-
plastico-retirado-dos-oceanos.html
MINIMIZAÇÃO MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL

Fonte: http://outracidade.uol.com.br/projeto-de-curitiba-para-coleta-seletiva-inspira-outras-capitais/
VÍDEO
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Qualquer processo que altere suas características,
composição ou propriedades, de maneira a tornar mais
acessível sua disposição final.
Procedimentos  Reduzir a quantidade ou o potencial
TRATAMENTO

poluidor

Alterando a estrutura
Convertendo os constituintes
química, tornando mais fácil
agressivos em formas menos
sua assimilação pelo meio
perigosas ou insolúveis
ambiente

Separando os constituintes
Destruindo quimicamente
perigosos, com redução do
produtos indesejáveis
volume a ser disposto
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM
COMPOSTAGEM
• Condições controladas (Compostagem ≠ Putrefação);
TRATAMENTO DE RESÍDUOS

• Utilização segura no solo para melhoria das


características. Sem riscos ao meio ambiente;
• Calor produzido elimina patogênicos;
• Quebra tecidos animais e vegetais facilmente
degradáveis;
• Não produz mudanças significativas em: material
orgânico de difícil degradação;
• Geração de substância orgânica estável similar ao
húmus.

Transformação da matéria
orgânica do resíduo em um
composto orgânico (húmus).
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM

Porque fazer compostagem?


• A compostagem fornece um material rico em nutrientes que
melhora o desenvolvimento de plantas;
• O composto atua no solo como uma esponja, ajudando o solo a
reter a umidade e os nutrientes;
• O composto ajuda a melhorar as características de solos, quer
sejam solos argilosos ou arenosos, concedendo-lhes outra
estrutura;
• Os solos ricos em composto são menos afetados pela erosão;
• O uso de composto aumenta os nutrientes desse solo, reduzindo o
recurso ao uso de fertilizantes químicos;
• A compostagem dos resíduos reduz significativamente a
quantidade de resíduos a depositar em aterro.
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM

Sistemas de Compostagem
• Diversas tecnologias são usadas, desde as mais
simples até as mais sofisticadas;
• Um bom composto pode ser obtido por qualquer
tecnologia, desde que os resíduos sejam
adequados e o processo biológico ocorra em
boas condições
TRATAMENTO DE RESÍDUOS SISTEMAS DE COMPOSTAGEM

PILHAS ESTÁTICAS AERADAS


COMPOSTEIRA CASEIRA

LEIRAS REVOLVIDAS
SISTEMAS FECHADOS
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM

COMPOSTAGEM AERÓBIA

Processo mais adequado ao tratamento do


resíduo domiciliar. A temperatura pode chegar a
até 70ºC, os odores emanados não são
agressivos e a decomposição é mais veloz.
COMPOSTAGEM
É definida como bioxidação aeróbia exotérmica de
TRATAMENTO DE RESÍDUOS

um substrato orgânico heterogêneo no estado


sólido, caracterizado pela produção de CO2, H2O,
liberação de substâncias minerais e formação de
matéria orgânica estável.

Matéria
Matéria CO2
+ Microrganismos + O2 orgânica + + H2O + calor
orgânica
estável

+ nutrientes
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM

Duas etapas distintas:


• Física
• Biológica
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM

2 estágios
1º Estágio – Digestão: correspondente a fase
inicial da fermentação, na qual o material alcança
o estado de bioestabilização e a decomposição
ainda não se completou;
2º Estágio – Maturação: mais longo, na qual a
massa em fermentação atinge a humificação,
estado em que o composto apresenta melhores
condições como melhorador de solo.
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM
TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMPOSTAGEM

Vantagens:
• Economia de aterro;
• Aproveitamento agrícola da matéria orgânica;
• Reciclagem de nutrientes para o solo;
• Processo ambientalmente seguro (sem contaminação);
• Eliminação de patogênicos;
• Requer menos área que os aterros;
• Baixo custo – instalação e operação;
• Pode ser realizado na fonte geradora do resíduo (sem
transporte).
COMPOSTAGEM
Desvantagens:
TRATAMENTO DE RESÍDUOS

• Pode liberar odores (necessita ventilação);


• Qualidade do composto depende das características do
resíduo;
• Afetada por diversos fatores (pH, umidade, tamanho das
partículas, nutrientes);
• Processo lento (≈ 60 dias);
• Sensível a produtos tóxicos (metais pesados) ou não
biodegradáveis;
• Geração de odor e chorume se não for bem controlado;
• Exige boa coleta seletiva e análise da matéria-prima
antes do início do processo.
VÍDEO
CHORUME, PERCOLADO OU LIXIVIADO
PLANEJAMENTO PARA CONTROLE E TRATAMENTO
DISPOSIÇÃO FINAL
Lagoa de
Lixiviado
Tratamento
com Cal: air
stripping
Geobag
Tratamento
Biológico:
tanque aeróbio
Tratamento
Biológico:
tanque anóxico
Tratamento Físico:
módulos em espiral de
membranas de
nanofiltração
Efluente
Tratado
TECNOLOGIA AMBIENTAL

Ronei de Almeida
e-mail: ronei@eq.ufrj.br

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