TECNOLOGIAS PARA DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS NO MEIO RURAL

DISCENTES: DOUGLAS, JOÃO VICTOR E MILLENA.

DESAFIO: LIDAR COM OS RESÍDUOS DE FORMA EFICAZ E
SUSTENTÁVEL
DIRETRIZES PARA O MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

◼ DIRETRIZ 1 – PROMOVER AÇÕES DE NÃO GERAÇÃO, REDUÇÃO E REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS.
◼ DIRETRIZ 2 – PROMOVER O ACONDICIONAMENTO, A COLETA DOMICILIAR REGULAR, O
TRANSBORDO E O TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.
DIRETRIZES PARA O MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

◼ DIRETRIZ 3 – PROMOVER A RECICLAGEM E A RECUPERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS.

◼ DIRETRIZ 4 – PROMOVER O TRATAMENTO E A DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA
DOS REJEITOS.
MATRIZ TECNOLÓGICA DE SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Compostagem

Durante o processo de deterioração, as

minhocas se aglomeram em cascas e caroços,
que são lugares úmidos e protegidos. Porém,
para se alimentarem, elas gostam mesmo é de
material decomposto. Quanto mais compostado
estiver, mais elas vão aproveitar.
Fase mesofílica: é uma fase curta, de cerca de 15 dias, em que
os micro-organismos, principalmente as bactérias,
metabolizam os nutrientes mais facilmente encontrados nos
resíduos, que são moléculas mais simples. A temperatura nessa
fase chega a, no máximo, 40 °C.;

Fase termofílica: é uma fase mais longa, que pode durar até
dois meses, e que é marcada tanto pela atuação de bactérias
quanto de fungos que passam a degradar as moléculas mais
complexas. Nesta fase, os resíduos podem chegar a uma
temperatura de até 70 °C;

Fase de maturação: esta etapa dura de um a dois meses e é

caracterizada pela redução da atividade microbiana. Com isso,
a temperatura baixa, assim como a acidez do composto, o que
é importante para que ele possa ser utilizado sem danos às
culturas.
 Biodigestor

O biodigestor é um equipamento utilizado para

acelerar o processo de decomposição da matéria
orgânica através da ausência de oxigênio.
O biodigestor apresenta como umas das melhores
práticas para destinação resíduos orgânicos. Além
disso, é uma solução para escapar de penalidades
referentes ao descarte incorreto de resíduos
orgânicos.
OBSERVAÇÕES:
● Energia direcionada ao abastecimento de cozinhas (candeeiros, fogões,
lamparinas)
● Motores com funcionamento mesclado de combustível gasolina e gas.
● Proporção 1:3
● Controle de umidade de 90%
Biodigestores

Os biodigestores podem ser classificados de acordo com sua periodicidade de carga e forma estrutural.
◼ descontínuo: consistem em um equipamento que está totalmente carregado e não é recarregador até que pare de
produzir biogás. O gás resultante do processo se acumula em um coletor flutuante acoplado ao topo do tanque
(gasômetro). Esse tipo de biodigestor é usado quando a disponibilidade de resíduos orgânicos é sazonal.
◼ semi-contínuo: neste tipo de equipamento as cargas e descargas são feitas em certos períodos durante o processo
de produção de biogás.
◼ contínuo: neste biodigestor a carga e descarga é um processo contínuo, por isso requer disponibilidade
permanente de resíduos orgânicos.
NÚMEROS

1 m3 de biogás corresponde 0,61 litros de gasolina

1 MWh (=1000KWh) equivalem a 94,962 metros cúbicos de Gás Natural
20 a 24 bovinos= 9m³ de gás
consumo médio de energia elétrica em 150 KWh
Coleta Seletiva

A Coleta Seletiva é um mecanismo de recolha dos resíduos, os quais são classificados de acordo com sua origem e
depositados em contentores indicados. Segundo a Resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente)
N.º 275/2001, foi estabelecido um código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Assim, no
padrão das cores dos contentores os materiais que cada um deles recebe são:
Azul: papéis e papelões; Verde: vidros;
Vermelho: plásticos; Amarelo: metais;
Marrom: resíduos orgânicos; Preto: madeiras;
Cinza: materiais não reciclados; Branco: lixos hospitalares;
Laranja: resíduos perigosos; Roxo: resíduos radioativos.
Coleta Seletiva Vatagens

◼ Promove a consciência ambiental dos cidadãos

◼ Evita a contaminação do solo e da água
◼ Evita o desperdício dos recursos naturais não-renováveis
◼ Promove a reciclagem (reaproveitamento de materiais)
◼ Melhora a economia (diminuir custos de produção, geração
de empregos, etc.)
◼ Alivia e prolonga a vida útil dos aterros sanitários
Coleta Seletiva desvantagens

◼ Esta alternativa apresenta dificuldade logística (devido a espacialidade dos locais) e um custo alto, quando não
realizado pela prefeitura ou poder público.
Tratamento térmico

É o tratamento por processos que utilizam o calor como forma de recuperar, separar ou neutralizar determinadas
substâncias presentes nos resíduos, ou reduzir massa e volume, ou produzir energia térmica, elétrica ou mecânica.
Pode ser aplicado em qualquer resíduo que tenha em sua composição química os elementos carbono e hidrogênio,
originários de atividades industriais, domésticas, comerciais e rurais.
Tratamento térmico
Tratamento térmico
Educação Ambiental
REFERÊNCIAS

◼ BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Programa Nacional de Saneamento Rural.
Brasília, DF, 2019. Disponível em: <https://www.funasa.gov.br/documents/20182/38564/MNL_PNSR_2019.pdf>.
Acesso em: 28/10/2023.
◼ BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Caderno Didático/Técnico para Curso de Gestão de
Manejo de Resíduos Sólidos em áreas rurais do Brasil. Brasília, DF, 2020. Disponível em:
<https://www.funasa.gov.br/documents/20182/38564/CADERNO_SUSTENTAR_Curso_de_Gestao_de_manejo_d
e_residuos_solidos_em_areas_rurais.pdf>. Acesso em: 29/10/2023.
◼ Resíduos sólidos na propriedade. Disponível em: <https://socicana.com.br/noticias/residuos-solidos-na-
propriedade/>. Acesso em: 29/10/2023.
◼ ______. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 31 out. 2023.
◼ ROCHA, Adilson Carlos. et al. Gestão de resíduos sólidos domésticos na zona rural: a realidade do município de
Pranchita/PR. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, v. 5, n. 4, ed. esp.,
p. 699-714, set./dez. 2012. Disponível em: . Acesso em: 31 out. 2023.