Você está na página 1de 11

CAPÍTULOS 1, 2 e 3 – LISTA DE EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.

1 – (TRF, 1998) As tensões nas barras do sistema abaixo, calculadas mediante a solução do
problema de fluxo de potência, são indicadas na figura. Supondo que os parâmetros das linhas
de transmissão apresentam os valores usuais para linhas de Extra Alta Tensão (EAT), pode-se
concluir que o fluxo de potência ativa no ramo 2-3 tem sentido:

a) Das perdas ativas;


b) Indeterminado;
c) Da barra 3 para a barra 2;
d) Oposto ao fluxo de potência reativa;
e) Da barra 2 para a barra 3.

SOLUÇÃO

A resposta correta é dada pelo item (e), pois o fluxo de potência ativa tem sentido da
barra com tensão de maior ângulo de fase (θ2 = –5º) para a barra com tensão de menor ângulo
de fase (θ3 = –15º), ou seja, θ23 = –5º – (–15º) = 10º > 0.

2 – (ELETROBRAS) A figura a seguir é o modelo por fase de uma linha de transmissão


curta com resistência desprezível. Segundo os valores apresentados das tensões de operação, a
potência que está sendo transmitida pela linha é:

a) 0,50 pu;
b) 0,75 pu;
c) 1,00 pu;
d) 1,10 pu;
e) 1,15 pu.
SOLUÇÃO:

Para o cálculo da potência ativa, desprezando as perdas ativas:

V1V2 1,10 ⋅ 1,00


P12 = senθ12 = sen(45° − 15°) = 1,00 pu
x12 0,55

Portanto, a solução é a dada pelo item (c).

3 – (CHESF, 2002) A figura abaixo mostra o resultado do fluxo de carga de um sistema de


três barras. O fluxo de potência é indicado em pu de uma base trifásica de 50 MVA. No
diagrama unifilar, o fluxo de potência ativa é indicado pela parte real do número complexo e o
fluxo de potência reativa pela parte imaginária. As tensões de todas as barras são controladas
em 1 pu. Nas barras 1 e 2, os controles são efetuados pelos geradores G1 e G2,
respectivamente. Por meio de chaveamento adequado, o capacitor C3 controla a tensão na
barra 3. Assinale a opção correta, com relação ao sistema e a seu ponto de operação.

a) Se a tensão-base do sistema é igual a 120 kV de linha, a reatância do capacitor C3 é


inferior a 300 ohms.
b) Apesar das tensões de 1 pu nas barras, as perdas ativas nas linhas não são nulas.
c) O consumo total de potência reativa da linha 1 - 2 é igual a 1,1 MVAr.
d) A potência ativa gerada pelo gerador G1 é suficiente para suprir a carga ligada à barra
1.
e) Os ângulos das tensões nas barras 2 e 3 necessariamente são iguais.

SOLUÇÃO:

No item (a) tem-se o cálculo da reatância do capacitor:

V32 (1,00 pu × 120 kV ) 2


XC = = = 277,99 Ω
QC (1,036 pu × 50 MVA)

Portanto, este item é VERDADEIRO.


No item (b) a potência ativa que sai de uma barra e entra na outra para todas as linhas
é a mesma, o que implica que não há perdas ativas para todas as linhas, portanto este item é
FALSO.
No item (c) apesar da potência reativa que sai de uma barra e entra na outra barra ser a
mesma, nada se pode afirmar quanto ao consumo de reativa, sem levar em conta a troca de
reativo com o carregamento shunt da linha, portanto este item é FALSO.
No item (d) a potência ativa gerada pelo Gerador G1 é de 0,5 pu, enquanto que a
potência demandada pela carga é de 1,0 pu, muito maior que a geração, portanto este item é
FALSO.
No item (e) existe um fluxo de potência ativa, o que implica na existência de uma
defasagem angular entre as tensões nas barras 2 e 3, portanto este item é FALSO.

3 – (ENADE, 2008) A figura abaixo apresenta um sistema de potência sem perdas. Suponha
que, inicialmente, a potência ativa transmitida do gerador G1 para o G2 seja igual a 1,0 p.u., e
que os dois estejam operando em suas tensões nominais. Em um dado instante, uma das linhas
de transmissão é perdida.

Dados dos componentes:


• Gerador G1: 100 MVA, 20 kV, X = 10%
• Gerador G2: 100 MVA, 25 kV, X = 10%
• Transformadores T1 e T2: 50 MVA, 20 kV/250 kV, X = 10%
• Transformadores T3 e T4: 50 MVA, 25 kV/250 kV, X = 10%

Supondo que as tensões dos geradores e a abertura angular permaneçam inalteradas,


qual será a nova potência ativa transmitida, em p.u., nessa condição de regime?

a) 5/6
b) 3/4
c) 1/2
d) 1/5
e) 1/10

SOLUÇÃO:

Transformando todas as grandezas para pu e adotando como base para o sistema 100 MVA e
250 kV nas linhas de transmissão, tem-se as seguinte impedâncias:

100 MVA
X G1 = X G 2 = j 0,10 × = j 0,10 pu
100 MVA
100 MVA
X T 1 = X T 2 = X T 3 = X T 4 = j 0,10 × = j 0,20 pu
50 MVA
100 MVA
X LT 1 = X LT 2 = j125 Ω × = j 0,20 pu
(250 kV )2
Portanto, a impedância equivalente interligando os dois geradores é dada por:

X 12 = X G1 + ( X T 1 // X T 2 ) + ( X LT 1 // X LT 2 ) + ( X T 3 // X T 4 ) + X G 2
0,20 0,20 0,20
= 0,10 + + + + 0,1 = 0,50 pu
2 2 2

Com base nas condições de regime dadas, tem-se o cálculo da abertura angular entre as duas
barras:

V1V2 1,0 ⋅ 1,0


P12 = senθ12 = senθ12 = 1,00 pu
x12 0,50
senθ12 = 0,5 ⇒ θ12 = 30°

Ao eliminar uma das linhas, a impedância equivalente interligando os dois geradores


será 0,60 pu. Mantendo as mesmas condições de regime, tem-se a nova potência ativa
transmitida:

V1V2 1,0 ⋅ 1,0 0,5 5


P12 = senθ12 = sen(30°) = = pu
x12 0,60 0,6 6

Portanto, a solução é a dada pelo item (a).

4 – (Exame Nacional de Cursos – PROVÃO, 1998) A Companhia de Eletricidade do Vale


Dourado dispõe de duas subestações de 130 kV alimentadas por um sistema de transmissão
cujo diagrama unifilar é apresentado na figura. A impedância série de cada linha é igual a
0,26 + j0,52 Ω/km e o efeito capacitivo é desprezado. A Divisão de Operação da Companhia
executou o fluxo de carga desse sistema para três condições de carga e, baseado n período de
carga máxima, decidiu que deveria ser instalado um banco de capacitores na SUB02, de
forma a obter, nesse ponto, uma tensão de 1,00 pu. A tabela a seguir apresenta alguns
resultados da execução do fluxo de carga do sistema, onde GER00 foi considerada como
barra de balanço.

BARRA Módulo da Fase da


Tensão (pu) Tensão (rad)
GER00 1,000 0,0000
SUB01 0,990 –0,03037
SUB02 1,000 –0,03039
a) Expresse a impedância das linhas em pu, adotando 100 MVA como base de potência e
a tensão de linha como base de tensão.
b) Determine a potência do banco de capacitores instalado em SUB02.

DADOS/INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
As potências ativas e reativas (em pu) transmitidas entre os nós k e m de uma rede
elétrica (desprezando-se o efeito capacitivo) são dadas por:
Pkm = g kmVk2 − Vk Vm ( g km cos θ km + bkm sen θ km )
Qkm = −bkmVk2 − Vk Vm ( g km sen θ km − bkm cos θ km )

Nessas equações, Vk e Vm São os módulos das tensões nos nós k e m,


respectivamente:
θ km = θ k − θ m é a defasagem entre as tensões nos nós k e m
rkm  1 
g km = 2 2
= Re{y km } = Re  
r + x km
km  z km 
− x km  1 
bkm = 2 2
= Im{y km } = Im 
r + x km
km  z km 

Re{z} e Im{z} representam, respectivamente, a parte real e a parte imaginária da variável


complexa z.

SOLUÇÃO:

a) Impedâncias

1. da linha 01 (z01):

z 01 = (0,260 + j 0,520 ) × 13 km = (3,380 + j 6,760 ) Ω
km

2. da linha 02 (z02):

z 02 = (0,260 + j 0,520 ) × 9,75 km = (2,535 + j 5,070 ) Ω
km

3. da linha 12 (z12):

z12 = (0,260 + j 0,520 ) × 6,5 km = (1,690 + j 3,380 ) Ω
km

4. Base de impedância:
(kVbase )2 (130)2
Z base = = = 169 Ω
MVAbase 100

5. Impedâncias em pu:

Z [Ω ]
Z [ pu ] =
Z base
z 01 =
(3,380 +
j 6,760 ) Ω
= (0,020 + j 0,040 ) pu
169 Ω

z 02 =
(2,535 + j 5,070) Ω = (0,015 + j 0,030) pu
169 Ω

z12 =
(1,690 + j 3,380) Ω = (0,010 + j 0,020) pu
169 Ω

b) Fluxo nas linhas e determinação do banco de capacitores.

Mesmo não se tendo solicitado o valor da potência ativa instalada em SUB02, as


potências ativas nos ramos ligados a este nó serão calculados com o objetivo de se comprovar
a integridade dos dados fornecidos no diagrama unifilar. Portanto, a obtenção dos valores de
P20 e de P21 não faz parte da solução da questão, não devendo, portanto, ser pontuada.
Para a determinação da potência do banco de capacitores em SUB02 necessita-se
determinar a potência transmitida nos ramos 2-0 e 2-1.
A admitância destes ramos será:

1 1
y 20 = = = 13,333 − j 26,667 = g 20 + jb20
z 20 0,015 + j 0,030
1 1
y 21 = = = 20,0 − j 40,0 = g 21 + jb21
z 21 0,010 + j 0,020

A potência nesses ramos será:

P20 = g 20V22 − g 20V2V0 cos θ 20 − b20V2V0 sen θ 20


P20 = 13,333 × 1,0 2 − 13,333 × 1,0 × 1,0 × cos(− 0,03039) − (− 26,667) × 1,0 × 1,0 × sen(− 0,03039)
P20 = −0,804 pu

Q20 = −b20V22 − g 20V2V0 sen θ 20 + b20V2V0 cos θ 20


Q20 = −(− 26,667) × 1,0 2 − 13,333 × 1,0 × 1,0 × sen(− 0,03039) +
+ (− 26,667) × 1,0 × 1,0 × cos(− 0,03039)
Q20 = 0,417 pu

P21 = 20,0 × 1,0 2 − 20,0 × 1,0 × 0,99 × cos[− 0,03039 − (− 0,03037 )] −


− (− 40,0) × 1,0 × 0,99 × sen[− 0,03039 − (− 0,03037 )]
P21 = 0,199 pu

Q21 = −(− 40,0) × 1,0 2 − 20,0 × 1,0 × 0,99 × sen[− 0,03039 − (− 0,03037 )] +
+ (− 40,0) × 1,0 × 0,99 × cos[− 0,03039 − (− 0,03037 )]
Q21 = 0,400 pu

Aplicando a lei dos nós em SUB02 tem-se:

Q20 + Q21 = QC – QL
0,417 + 0,400 = QC – 0,200. Portanto:

QC = 1,017 pu de 100 MVA

ou:

QC = 101,7 MVAr

A verificação da potência ativa é feita por:


P20 + P21 = –0,804 + 0,199 = –0,605 que é a potência ativa instalada em SUB02 a menos dos
erros decorrentes das aproximações.

Solução alternativa:

As potências reativas podem ser calculadas de forma alternativa sem usar o formulário
anterior por meio de:
Q20 = Im (E 2 ⋅ I 20∗ )
Q21 = Im(E 2 ⋅ I 21∗ )

Onde Im(x) indica a parte imaginária de x e o asterisco indica o conjugado complexo. As


correntes I 20∗ e I 21∗ são dadas por:
I 20∗ = (E 2 − E 0 ) / z 02
I 21∗ = (E 2 − E1 ) / z12

5 – (ET720 – Notas Prof. Castro UNICAMP) Considere a rede elétrica a seguir.

sh
Os parâmetros da linha k-m são: z km = 0,01 + j 0,05 pu e bkm = 0,2 pu . Em um
determinado instante durante a operação da linha, suas tensões terminais são
E k = 1,015∠ − 1,3° pu e E m = 1,020 ∠ − 6,3° pu . Calcule os fluxos de potência e as perdas de
potência na linha.

SOLUÇÃO:

A admitância série da linha é:

1
y km = g km + jbkm = = 3,8462 − j19,2308 pu
z km

Os fluxos de potência valem:


Pkm = g kmVk2 − Vk Vm ( g km cos θ km + bkm sen θ km ) = 1,7309 pu
( sh
Qkm = − bkm + bkm )
Vk2 − Vk Vm (g km sen θ km − bkm cos θ km ) = −0,5749 pu

Pmk = g kmVm2 − Vk Vm (g km cos θ km − bkm sen θ km ) = −1,7005 pu


( sh
Qmk = − bkm + bkm )
Vm2 + Vk Vm (g km sen θ km + bkm cos θ km ) = 0,3128 pu

e são mostrados na figura a seguir.

A figura indica que:


• Um fluxo de potência ativa de 1,7309 sai de k em direção a m. Um fluxo de 1,7005
chega na barra m. Percebe-se que houve uma perda de potência na transmissão de
potência ativa
• Um fluxo de potência reativa de 0,3128 sai de m em direção a k. Um fluxo de 0,5749
chega na barra k. Percebe-se que houve uma geração de potência reativa na
transmissão de potência ativa

Realizando o cálculo das perdas de potência:

P perdas = Pkm + Pmk = 0,0304 pu

ou

2
P perdas = g km E k − E m = 0,0304 pu

Q perdas = Qkm + Qmk = −0,2621 pu

ou

Q perdas = −bkm
sh
( ) 2
Vk2 + Vm2 − bkm E k − Em = −0,2621 pu

Observando os termos da expressão de Qperdas separadamente:

2
− bkm Ek − E m = 0,1520 pu
sh
− bkm ( )
Vk2 − Vm2 = −0,4141 pu

ou seja, a susceptância série resulta em consumo de potência reativa (> 0), enquanto que a
susceptância shunt resulta em geração de potência reativa (< 0). Neste caso em particular, a
geração é maior que o consumo.
CAPÍTULOS 1, 2 e 3 – LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS.

1 – (ET720– Notas Prof. Castro UNICAMP) Considerar a rede elétrica mostrada a seguir.

Mostrar que a tensão na carga pode ser calculada por:

[ ]
V 4 + 2.x.Q − E 2 V 2 + x 2 (P 2 + Q 2 ) = 0

2 – (SAADAT, 1999) A figura abaixo mostra o diagrama unifilar de um sistema simples de 3


barras com geração nas barras 1 e 2. A tensão na barra 1 é V = 1,0∠ 0° pu. O módulo da
tensão na barra 2 é fixado em 1,05 pu com uma geração de potência ativa de 400 MW. Na
barra 3 é fixada uma carga de 500 MW e 400 MVAr. As admitâncias das linhas estão
definidas em pu na base 100 MVA. Para fins de simplificação de cálculo, as resistências das
linhas e as susceptâncias shunt das linhas são desprezadas.

Mostre que as expressões para a potência ativa na barra 2 e a potência ativa e reativa na barra
3 são:

P2 = 40 V2 V1 cos (90° − θ 2 + θ1 ) + 20 V2 V3 cos (90° − θ 2 + θ 3 )


P3 = 20 V3 V1 cos (90° − θ 3 + θ1 ) + 20 V3 V2 cos (90° − θ 3 + θ 2 )
2
Q3 = −20 V3 V1 sen (90° − θ 3 + θ 1 ) − 20 V3 V2 sen (90° − θ 3 + θ 2 ) + 40 V3

3 – (ET720– Notas Prof. Castro UNICAMP) Considerar a rede elétrica de duas barras
mostrada a seguir.
A potência da carga C, SC = 5 + j4 pu, é suprida pelo gerador G e transportada pela
linha de transmissão LT. A linha de transmissão é representada pelo seu modelo Π mostrado
abaixo, em que a reatância série x é igual a 0,05 pu (a resistência série r é desprezada) e o
carregamento shunt total bsh é de 2/3 pu. A reatância síncrona do gerador vale 18%. A tensão
da barra 2 deve ser mantida igual a 1 pu.

a) Determinar a tensão da barra 1. (Resp. 1,2094∠11,93º pu)


b) Calcular a potência fornecida pelo gerador. (Resp. 5 pu; 5,1 pu)

4 – (ET720– Notas Prof. Castro UNICAMP) Considerar a rede elétrica mostrada a seguir.

O gerador 2 fornece uma potência ativa de 1 pu à rede.

a) Calcular a abertura angular da linha de transmissão. (Resp. 3,41º)


b) Calcular as potências fornecidas pelos geradores. (Resp. SG2 = 1 − j0,72 pu; SG1 =
0,732 − j0,25 pu)
c) Calcular os fluxos de potência S12 e S21. (Resp. −0,134 + j 0,25 pu; 0,134 − j 0,22
pu)
d) Calcular as perdas de potência na transmissão. (Resp. 0; 0,03 pu)

5 – (ET720– Notas Prof. Castro UNICAMP) Considerar o sistema mostrado a seguir:


Sendo V1 = 1,1 pu, V2 = 1 pu, PG1 = 0, PG2 = 6 pu, PD1 + jQD1= 5 + j 3 pu e
PD2 + jQD2= 1 + j 1 pu, determinar:

a) Os fluxos de potência S12 e S21. (Resp. S12 = -5+j2,30 pu; S21 = 5+j0,2024 pu)
b) As potências reativas geradas QG1 e QG2. (Resp. QG1 = 5,30 pu; QG2 = 1,2024 pu)

6 – (ET720– Notas Prof. Castro UNICAMP) Considerar o sistema mostrado a seguir:

a) Considerando um perfil plano de tensão, isto é V1 = V2 = 1pu, determinar QG2 e SG1.


(Resp. SG1 = 8 + j0,9747 pu; QG2 = 5,974 pu)
b) Calcular as perdas de transmissão. (Resp. Pperdas = 0; Qperdas = 1,9494 pu)
c) Supondo que não há limites na geração de reativos QG2 e que o perfil plano de tensões
seja mantido, determinar a máxima potência ativa que pode ser demandada pela carga
e a potência reativa QG2 gerada nesta situação. (Resp. PmaxD2 = 33,33 pu;
QG2 = 38,33 pu)

Você também pode gostar