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Matéria: Direito Administrativo


Professor: Jonatas Albino do Nascimento
Direito Administrativo
Teoria e Questões comentadas
Prof. Jonatas Albino do Nascimento - Aula 00

APRESENTAÇÃO

Olá, pessoal!
É com imensa satisfação que lançamos o curso de Direito
Administrativo para Auditor Fiscal do ICMS RS – Resumo e Questões no
Exponencial Concursos.
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Vamos nos apresentar!


Meu nome é Jonatas Albino, sou Agente Fiscal de Rendas do Estado de
São Paulo (ICMS/SP), professor do Exponencial Concursos e de cursinhos
preparatórios presenciais em Marília, São Paulo.
Caso esse seja nosso primeiro contato, faço uma breve apresentação
sobre a mim para que nos conheçamos melhor.
Minha vida de concurseiro começou logo cedo, quando decidi que queria
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ser Oficial de carreira do Exército Brasileiro. Era o ano de 2005 e morava em


Boa Vista-RR. Por não ter confiança nos cursos preparatórios lá disponíveis,
encarei a preparação por conta própria por meio de uma boa bibliografia e
muitas horas de estudos. A receita era boa e o resultado apareceu: 14º
colocado para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército, 1º colocado no
vestibular para Ciências da Computação na UFRR e 1º colocado para a Escola
de Especialistas da Aeronáutica.
Passados aproximadamente 8 anos no Exército Brasileiro, já como 1º
tenente, decidi que queria uma carreira diferente, apontando meus esforços
para a área fiscal. Mais uma vez, agora pela impossibilidade de conciliar aulas
presenciais com a rotina exaustiva na caserna, optei pela tática já antes
utilizada: bom material e muitas horas de estudo. O resultado veio
relativamente rápido: após um ano e meio de preparação fui aprovado para o
concurso para a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, vulgarmente
conhecido como ICMS-SP, onde estou até hoje, mais precisamente na cidade
de Marília, como dito anteriormente.
Vamos fazer uma passagem pela metodologia do curso!
O curso será composto por 14 aulas (contando com a demonstrativa),
cuja divulgação obedecerá ao cronograma da página 4. A estrutura das aulas
será assim:
Teoria
Caro aluno, o melhor material para concursos não é o mais extenso, mas
o que te faça aprender corretamente e de forma rápida. Vale lembrar que o
foco é passar na prova e não se formar em direito, ok? Com esse foco, nosso
curso será extremamente objetivo, ensinando tudo o que você precisa
saber, sem doutrinas e divagações desnecessárias. A ideia é valorizar o seu
tempo.

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Por isso, vamos apresentar diversos esquemas, fluxogramas, tabelas


comparativas, pequenos resumos, sublinhados, entre outras ferramentas para
potencializar seu aprendizado.
Aqui vamos explicar uma coisa: vamos preparar o curso de forma que
os destaques, as cores, os negritos e os sublinhados sirvam para que vocês
possam fazer uma leitura dinâmica de forma que seja suficiente para resgatar
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o conhecimento do assunto objeto da leitura, permitindo as revisões mais


rápidas após a leitura inicial do curso.
Questões
Faremos MUITAS questões, principalmente da banca do concurso
(CESPE), mas utilizaremos também questões de outras bancas (FCC, FVG,
ESAF, entre outras) quando forem importantes para a fixação dos conceitos ou
temas não explorados pelo CESPE.
Procuraremos também extrair o máximo de conhecimento de cada
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questão resolvida, assinalando o item incorreto.


Aqui gostaria de detalhar alguns pontos importante:
 Iremos colocar questões também na parte teórica para quebrar um
pouco o ritmo, aumentar a dinâmica do estudo e também para ajudar
na fixação do conteúdo.
 Vamos colocar as questões com o gabarito no final sem os comentários
para facilitar no treinamento.
 Quando tivermos algum assunto que ainda não foi cobrado em provas
anteriores (ou que tenha sido pouco cobrado) criaremos algumas
questões no estilo da banca para que vocês não sejam pegos
desprevenidos.
Nos comentários iniciais das aulas vamos conversar com vocês dando
várias dicas, principalmente sobre técnicas de estudo. E para iniciar, lá vai a
dica inicial: planejamento!
Por isso, principalmente se você ainda está conhecendo o “mundo dos
concursos”, considere ser conduzido por um dos coachs do Exponencial.

Aproveito para convidar você para


curtir minha página no Instagram, por onde
mantenho contato com meus alunos.

Prof_Jonatas_Albino

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Aula Conteúdo
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00 2. Estado, Governo e Administração Pública: conceito, elementos, poderes e


organização; natureza e fins; princípios.
1. Conceito, fontes, codificação, interpretação.

01 Princípios do Direito Administrativo.

02 3. Organização administrativa: administração pública direta e indireta


(Decreto-lei Federal nº 200/67 e Emenda à Constituição Federal nº 19/98);

Autarquias e Fundações;
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Empresas públicas e Sociedades de Economia Mista;

Serviços Sociais Autônomos; Agências Reguladoras.

03 8. Convênio: conceito e características;

Requisitos;
Prestação de contas.

04 5. Poderes administrativos: poder regulamentar, poder hierárquico, poder


disciplinar, poder de polícia.

05 6. Ato administrativo: conceito; requisitos - perfeição, validade e eficácia;

Atributos;
Nulidades e sanatória;

Extinção e desfazimento; classificação, espécies e exteriorização;


Atos vinculados e atos discricionários;
Mérito;

Uso e abuso de poder.

06 4. Agentes Públicos: espécies e classificação;


Poderes, deveres e prerrogativas;

Cargo, emprego e função públicos;


Regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e
substituição;

Direitos e vantagens;

07 Regime disciplinar;
Responsabilidade civil, criminal e administrativa;
Processo administrativo disciplinar, sindicância e inquérito.

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08 7. Contrato administrativo: conceito e características;


Cláusulas exorbitantes;

Garantias; formalização;
Execução, alteração, inexecução e rescisão;

Sanções administrativas e penalidades;


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Espécies.

09 Licitações – Parte 01
9. Licitação: conceito, objeto, finalidades e princípios;
Dispensa e inexigibilidade;

Vedações;
Procedimentos e fases;

10 Licitações – Parte 02
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Modalidades e tipos de licitação;

Revogação e invalidação;
10. Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC (Lei Federal nº
12.462/11).

Sanções administrativas e penalidades.

11 12. Domínio público: bens públicos; conceito, classificação em espécies.


12 13. Intervenção na propriedade: noções fundamentais sobre função social da
propriedade, desapropriação direta e indireta, servidões administrativas e
requisição.
13 11. Serviços públicos: noções fundamentais sobre delegação, concessão,
permissão e autorização.

*O assunto seguinte não será abordado nesse material:


- Lei Orgânica da Administração Tributária: do órgão da administração
tributária estadual, da carreira de Auditor-Fiscal da Receita Estadual e
disposições gerais e transitórias. (Lei Complementar Estadual nº 13.452/10).
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do
Exponencial Concursos, na página do curso.

Durante o curso, estabeleceremos contato por meio do Fórum, onde


serão trabalhadas as dúvidas.
Vamos em frente!

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Sumário
1 - Conceitos Introdutórios .................................................................. 7
1.1 – Estado e Governo .................................................................................................................. 7
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1.2 – Formas de Estado .................................................................................................................. 8


1.3 – Formação dos Estados ......................................................................................................... 10
1.4 – Formas de Governo ............................................................................................................. 11
1.5 – Poderes do Estado ............................................................................................................... 11
1.6 – Sistema de governo ............................................................................................................. 12
1.7 – Sistema Administrativo ....................................................................................................... 13
2 – Direito Administrativo .................................................................. 15
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2.1 – Conceito............................................................................................................................... 15
2.2 – Fontes do Direito Administrativo ........................................................................................ 17
3 – Administração Pública ................................................................. 19
3.1 – Administração Pública no sentido amplo e estrito ............................................................. 19
3.2 – Princípio da Autotutela e Sindicalidade .............................................................................. 19
3.3 – Administração Pública Subjetiva e Objetiva........................................................................ 20
3.4 – Atividades tipicamente administrativas .............................................................................. 22
4 – Questões Comentadas ................................................................. 24
4.1 - CESPE .................................................................................................................................... 24
4.2 - ESAF ...................................................................................................................................... 32
4.3- FCC ........................................................................................................................................ 39
4.4- FGV ........................................................................................................................................ 42
4.5- FUNDATEC ............................................................................................................................. 42
5 – Lista de exercícios ....................................................................... 45
4.1 - CESPE .................................................................................................................................... 45
4.2 - ESAF ...................................................................................................................................... 49
4.3 - FCC........................................................................................................................................ 53
4.4 - FGV ....................................................................................................................................... 54
4.5- FUNDATEC ............................................................................................................................. 54
6 – Gabarito ....................................................................................... 57
7 – Referencial Bibliográfico .............................................................. 58

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1 - Conceitos Introdutórios

1.1 – Estado e Governo

Podemos entender Estado (letra maiúscula) como sendo a pessoa


jurídica de direito público externo que organiza através de um governo
soberano seu povo em um determinado território.
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Pessoa Jurídica de Direito Público Externo: O Estado tem


personalidade jurídica, logo pode ser sujeito de direitos e obrigações. Essa
personalidade se manifesta inclusive na relação com outros Estados e, por
isso, o Estado caracteriza-se por ser de Direito Público Externo.
Três elementos na definição de Estado:
 Governo Soberano: Conjunto de órgãos com funções definidas pela
Constituição Federal para a realização de atividades políticas que
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correspondem a definição da estrutura do próprio Estado e das políticas


públicas.
 Povo: São todos os habitantes nacionais do país. Notem que aqui
estão excluídos os estrangeiros que porventura lá se encontrem.
 Território: É a região onde aquele Estado atua de forma soberana. É a
delimitação física do Estado

Estado

PJ direito público
externo

governo
povo território
soberano

No plano interno, a soberania significa que dentro do terrório todos


e tudo se submetem ao estabelecido pelo Estado. É aquela ideia “dentro
da minha casa mando eu”! Só que no caso do Estado este “eu” é representado
pelo Governo, que no regime democrático é eleito pelo povo, o verdadeiro
detentor do poder.
Já no plano externo, a soberania se verifica pela capacidade de um
Estado se manifestar em pé de igualdade (isonomia horizontal) frente a
outros Estado soberanos, ou seja, deter personalidade jurídica também no
plano internacional.

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1.2 – Formas de Estado

Estado Unitário
Apenas
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um
centralização política
Poder
político
Estado Federado
Mais do (complexo ou composto)
que um
Descentralização política
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“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos


Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”

A autonomia dos entes políticos se manifesta em três áreas


distintas:

Autonomia

Política Administrativa Financeira

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 Autonomia Política: O ente aqui define sua estrutura e regras (leis). O


principal diploma desses entes são as Constituições (Federal e Estaduais) e
Leis Orgânicas do Município. Nessa área são definidas as políticas públicas,
serviços públicos que serão prestados, etc. Aqui é realizado o planejamento, é
definido “onde se quer chegar”.
 Autonomia Administrativa: O ente federativo executa suas atividades
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para atingir seus objetivos definidos pelo Poder Político. Aqui estão por
exemplo as Secretarias de Fazendas dos Estados e dos Municípios, que
implementam (executam) a política tributária.
 Autonomia Financeira: Para se ter autonomia, obviamente, são
necessários recursos para que o ente possa atingir seus objetivos. Por isso, há
uma repartição de competências até mesmo na área tributária, que é a
principal fonte de recursos dos entes políticos. Assim, o ente pode aumentar
os tributos de sua competência ou reduzir suas despesar para manter seu
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equilíbrio financeiro. Pode também definir como será o seu orçamento.

• Financeira • Autogoverno
Autonomia • Administrativa • Autoadministração
• Política • Auto-organização

As questões nacionais no Brasil são tratadas pela União, que inclusive


representa a República Federativa do Brasil no plano internacional.
Notem que a União NÃO se confunde com a República, esta sim detentora
de direito e deveres no plano internacional.

União República

Detentora de
Representa, no
direito e deveres no
plano internacional
plano internacional

Outro ponto que merece nossa atenção é o conceito de Confederação,


que se entende como sendo a uma associação de Estados soberanos,

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usualmente criada por meio de tratados, mas que pode eventualmente


adotar uma constituição comum. A principal distinção entre uma confederação
e uma federação é que, na Confederação, os Estados constituintes não
abandonam a sua soberania, enquanto que na Federação a soberania é
transferida para o Estado Federal.
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Estados constituintes não


Confederação
abandonam sua Soberania

Soberania é transferida para


Federação
o Estado Federal
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1.3 – Formação dos Estados

movimento centrífugo

Estado Unitário
abre mão de novos entes têm
parcela de seu autonomia
Desagregação
poder em prol da política mas não
criação de outros soberania
Formação entes políticos
de Estados
Estados soberanos abrem mão
Agregação de sua soberania para se
tornarem uma federação

movimento centrípeto

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1.4 – Formas de Governo

Outro conceito importante é a forma de governo, que podemos definir


como sendo a maneira como ocorre a instituição e a passagem do poder
dentro da sociedade, bem como a relação entre governantes e
governados.
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MONARQUIA REPÚBLICA

• Hereditariedade • Eletividade
• Não há Prestação de • Prestação de Contas
Contas • Temporalidade
• Vitaliciedade
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1.5 – Poderes do Estado

O Poder Executivo realiza a atividade administrativa de forma


ampla, definindo as políticas públicas, garantindo a prestação de serviços
públicos básicos e executando tarefas para que o país alcance seus objetivos.
Ao Poder Legislativo compete definir as leis que deverão ser
obedecidas por todas (inclusive o próprio governo) para o desenvolvimento do
país e manutenção do Estado de Direito. Outra função desse poder é a de
fiscalizar o Poder Executivo.
Já o Poder Judiciário é responsável por julgar os litígios (função
jurisdicional) que venham a surgir.
Em suma, temos então as atividades típicas, precípuas, dos poderes:

Executivo Legislativo Judiciário

• Atividade • Definir as leis • Julgar os litígios


administrativa • Fiscalizar o Poder (função jurisdicional)
Executivo

Deve-se salientar que a CF/88 adotou uma divisão flexível dos


poderes, onde cada poder exerce, além das suas funções precípuas,
outras funções atípicas.

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O princípio de divisão orgânica das funções de Estados possui


status de cláusula pétrea constitucional (CF, art. 60, §4º), sendo, portanto,
inviável qualquer medida no sentido de prejudicar sua estrutura.
“§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a
abolir:
I - a forma federativa de Estado;
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II - o voto direto, secreto, universal e periódico;


III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.”

1.6 – Sistema de governo


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Especificamente entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo, a


relação de dependência entre esses poderes é chamado de sistema de
governo, tendo como possíveis classificações o presidencialismo e o
parlamentarismo.
No presidencialismo, o presidente acumula as funções de chefe
de Estado (atuando inclusive no plano externo) e de chefe de Governo
(administrando o Estado no plano interno). Há uma maior autonomia do
chefe do Poder Executivo, que não depende do Poder Legislativo para se
manter no cargo, uma vez seu poder vem direto do povo que o elegeu para
ocupar o cargo por um período fixo. Essa autonomia também se verifica no
congresso, que não pode ser dissolvido por ato unilateral do presidente.
Já no parlamentarismo, o presidente ou rei (no caso de uma
monarquia) exerce apenas a chefia do Estado. A condução do Governo
cabe ao Primeiro Ministro, que é eleito pelo Congresso. Nesse sistema há
uma maior dependência entre os poderes. Os adeptos desse sistema
colocam que, por ser o chefe de Governo eleito direto pelo Congresso, o
Primeiro Ministro costuma ter um maior apoio do Poder Legislativo.
Entretanto, caso esta relação com o Legislativo se deteriore, pode o Primeiro
Ministro ser destituído diretamente pelo parlamento através da retirada
do voto de confiança. Caso o presidente entenda que o parlamento já
não representa o povo, pode também dissolvê-lo pelo mesmo
instituto. Como se vê, há uma uma relação muito mais estreita entre esses
dois poderes nesse sistema de governo.

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PARLAMENTARISMO PRESIDENCIALISMO

• Presidente ou rei exerce apenas a


chefia do Estado
• A condução do Governo cabe ao • Presidente acumula as funções de
Primeiro Ministro chefe de Estado e de chefe de
• Maior dependência entre os Governo
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poderes • Maior autonomia do chefe do


• Primeiro Ministro pode ser Poder Executivo
destituído diretamente pelo • Não depende do Poder Legislativo
parlamento através da retirada do para se manter no cargo
voto de confiança • Poder vem direto do povo que o
• Caso o presidente entenda que o elegeu para ocupar o cargo por
parlamento já não representa o povo período fixo
pode também dissolvê-lo pelo
mesmo instituto
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1.7 – Sistema Administrativo

No sistema francês, há uma divisão de competências entre o Poder


Judiciário e o Poder Executivo em termos de coisa julgada (sem possibilidade
de recurso). Na esfera administrativa, a Administração Pública julga
definitivamente os litígios de sua competência (processos administrativos),
não sendo permitido ao cidadão recorrer na esfera judiciária sobre tais
litígios. Este sistema também é chamado também de contencioso
administrativo ou de dualidade de jurisdição.
Já no sistema inglês, todos os litígios somente são definitivamente
encerrados (coisa julgada, sem qualquer possibilidade de recurso) no Poder
Judiciário. Este é o sistema adotado no Brasil, conforme podemos
perceber na leitura do inc XXXV, art 5º da CF, que inclusive detém status de
cláusula pétrea (CF, art. 60, §4º), sendo chamado de Princípio da
Inafastabilidade da Jurisdição. Por esse princípio, TODOS os litígios
podem (em algum momento) ser levados a apreciação do poder judiciário.
”XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.”

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• ADM Púb. julga definitivamente os lítígios de sua


competência (não é permitido ao cidadão recorrer na esfera
judiciária sobre tais litígios).
Sistema • É chamado também de contencioso administrativo ou de
Francês dualidade de jurisdição.

• Somente são definitivamente encerrados (coisa julgada,


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sem qualquer possibilidade de recurso) no Poder Judiciário.


• TODOS os litígios podem ser levados a apreciação do poder
judiciário.
Sistema • Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição.
Inglês
• Sistema adotado no Brasil.
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(CESPE - TCE-AC – 2009) Julgue o item abaixo:


A Em face do princípio da indeclinabilidade da jurisdição (CF, art. 5º, inciso
XXXV), não se admite a existência da chamada coisa julgada administrativa,
uma vez que sempre é dado ao jurisdicionado recorrer ao Poder Judiciário
contra ato da administração
Comentários:
Sabemos que a coisa julgada administrativa não tem caráter de definitividade
mas de forma alguma podemos dizer que tal instituto não exista.
Gabarito: Errado.

(ESAF - SUSEP - Controle e Fiscalização - Atuária –


2006) O sistema adotado, no ordenamento jurídico brasileiro, de controle
judicial de legalidade, dos atos da Administração Pública, é
a) o da chamada jurisdição única.
b) o do chamado contencioso administrativo.
c) o de que os atos de gestão estão excluídos da apreciação judicial.
d) o do necessário exaurimento das instâncias administrativas, para o
exercício do controle jurisdicional.
e) o da justiça administrativa, excludente da judicial.
Comentários:
Como reza o princípio que acabamos de ver, de jurisdição única.
Gabarito: A.

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Necessidade de esgotamento da via admnistrativa (ou recorrido


inicialmente e solicitação negada) para acesso ao Judiciário

Ato/Omissão da APU Solicitação de Recurso


Justiça
que contrarie Informação administrativo de
Desportiva
súmula vinculante indeferida efeito suspensivo
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2 – Direito Administrativo

2.1 – Conceito

Há diversas definições de Direito Administrativo. Seguem:


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“O ramo do Direito Público que disciplina a função administrativa e os


órgãos que a exercem.” (Celso Antônio Bandeira de Melo)

“O ramo do direito público que tem por objeto os órgão, agentes e pessoas
jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a
atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se
utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.” (Maria
Sylvia Zanella Di Pietro)

“Conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os


agentes e as atividades administrativas tendentes a realizar concreta,
direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.” (Hely Lopes
Meirelles)

É importante frisar que no âmbito do DA vigora o chamado regime


jurídico-administrativo. Por tal regime devemos entender o conjunto de
normas, princípios e demais fontes do DA que colocam a APU numa posição de
privilegiada nas relações com os particulares (verticalidade). Nesse regime são
definidas prerrogativas e restrições às quais a APU está sujeita. São dois os
princípios basilares da APU: supremacia do interesse público e
indisponibilidade do interesse público.
De acordo com o princípio da supremacia do interesse público, os
interesses da APU correspondem aos interesses da coletividade. Devido a
isso, podem ser adotadas medidas contrárias a vontade do particular, as
chamadas prerrogativas. Podemos citar as cláusulas exorbitantes dos
contratos administrativos, em que é lícito ao Estado retomar a execução de
um determinado contrato com base no interesse público.

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Já pelo princípio da indisponibilidade do interesse público,


devemos entender que nenhum ente político, entidade administrativa, órgão
ou agente público pode abrir mão de um bem da sociedade sem que isso
esteja devidamente regulado por lei. Você, como futuro servidor público,
não poderá deixar de exercer uma atividade plenamente vinculada, como a
cobrança um tributo, pois este valor pertence ao Estado de forma imediata e
ao povo de forma mediata. Este princípio, por suas características, acaba
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gerando restrições à atuação do Estado.

REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO

Supremacia do Indisponibilidade
interesse público do interesse público
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Prerrogativas Restrições

A doutrina classifica o interesse público em duas vertentes: interesse


público primário e interesse público secundário. O interesse público primário
se manifesta na garantia das necessidades básicas da coletividade
(segurança, saúde, justiça, etc) através das atividades-fim do Estado, que
configuram a administração pública externa ou extroversa. Já o interesse
público secundário está relacionado às atividade-meio, nas quais o Estado
procura assegurar seus próprios interesses (interesses individuais do
Estado), maximizando as receitas e aumentando seu patrimônio,
representando a administração pública interna ou introversa.

Interesse Público

Primário Secundário

Assegurar
seus próprios
Adm. Adm.
Garantia das interesses
Atividade pública Atividade pública
necessidades (maximizar
-fim externa ou -meio interna ou
básicas receita e
extroversa introversa
aumentar
patrimônio)

(ESAF - AUFC - Controle Externo/2006) O regime


jurídico-administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito
Administrativo como o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação

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da Administração Pública, de modo muito distinto das relações privadas.


Assinale no rol abaixo qual a situação jurídica que não é submetida a este
regime.
a) Contrato de locação de imóvel firmado com a Administração Pública.
b) Ato de nomeação de servidor público aprovado em concurso público.
c) Concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento comercial pela
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Prefeitura Municipal.
d) Decreto de utilidade pública de um imóvel para fins de desapropriação.
e) Aplicação de penalidade a fornecedor privado da Administração.
Comentários:
O Estado nas suas relações jurídicas costuma atuar sob o regime de direito
público, logo numa relação desigualdade ante os interesses particulares. A
única situação em que isso não ocorre é na alternativa A, pois no contrato de
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aluguel, é facultado ao particular celebrar ou não o contrato e nesse caso a


Administração não se encontra (em princípio) numa situação privilegiada. Nas
demais situações predominam as normas de direito público. Verifiquemos as
demais opções:
(B) Os servidores públicos são regidos por um estatuto específico,
diferentemente das empresas privadas. Notem que a banca colocou a
expressão “servidor” exatamente para não haver confusão com os funcionários
públicos (regidos pela Consolidação da Leis de Trabalho). Veremos essa
matéria mais adiante.
(C) A concessão de alvará de funcionamento é o ato no qual a APU avalia se o
particular atendeu a todos os requisitos para receber o público de uma forma
adequada e segura, logo há nitidamente o predomínio do direito público.
(D) A desapropriação é um dos principais exemplos de aplicação do interesse
público, pois o particular, que é legitimamente proprietário de um imóvel,
pode através de tal instituto ser obrigado a ceder tal imóvel (mediante
indenização) para o Estado.
(E) A APU tem que estar atuando em posição privilegiada, na relação com o
particular, para aplicar uma penalidade. Assim, predomina o direito público.
Gabarito: A.

2.2 – Fontes do Direito Administrativo

Diferente de outros ramos do direito, o DA não tem um código


principal. Há sim uma gama de diplomas jurídicos esparsos que são as fontes
do direito administrativo.

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As fontes do DA são os instrumentos de regulação da atividade


atividade administrativa. São as regras (escritas ou não) que devem ser
obedecidas.
As principais fontes são: lei, doutrina, jurisprudência e costumes.
 A lei é a principal (primária ou direta) fonte do DA. Para o direito
administrativo essa lei deve ser interpretada em seu sentido amplo (o que
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significa todas as normas produzidas pela Estado), incluindo a Constituição,


leis ordinárias, complementares, decretos, tratados internacionais, medidas
provisórias).
Os atos normativos expedidos em conformidade com a lei estarão aqui
incluídos, porém como fonte secundária ou indireta.

 A doutrina é uma fonte secundária (indireta) e corresponde à


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produção de trabalhos pelos principais estudiosos do DA. Esses


trabalhos influenciam tanto na produção da leis pelo Poder Legislativo quanto
nas decisões do Poder Judiciário.

 A jurisprudência, outra fonte secundária, corresponde à decisões


reiteradas adotadas no âmbito do Poder Judiciário.
No geral, a jurisprudência não vincula o magistrado. Entretanto deve-se
atentar para o instituto da Sumula Vinculante do STF, que vincula todos os
órgão da Administração Pública e as demais instâncias do Judiciário,
sendo também considerada uma fonte primária. O mesmo ocorre face às
decisões do STF no controle de constitucionalidade das leis em tese.
Nessas situações (ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratório de
constitucionalidade, arguição de descumprimento de preceito fundamental)
diz-se que o efeito dessas decisões é erga omnes (atinge a todos) e
vinculante (pois tanto os órgão do poder judiciário quanto os do executivo
ficam vinculados às decisões do STF).

 Por último temos os costumes, que são também fontes secundárias.


Os costumes atuam principalmente nas lacunas da legislação. Para
serem aplicados é necessário que sejam de convicção generalizada
(amplamente aceitos) e que sua aplicação seja obrigatória. Não são aceitos
os costumes contra legem (contrários á lei).

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3 – Administração Pública

3.1 – Administração Pública no sentido amplo e estrito

A Administração Pública em sentido estrito corresponde aos órgãos


responsáveis por implementar as políticas públicas definidas pelo
Governo. Notem que, nessa abordagem, a função política não está
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presente. Caso o núcleo governamental esteja presente, estaríamos


diante da Administração Pública em sentido amplo.

Administração Administração
Pública Órgão Pública
(sentido Políticos (sentido
estrito) amplo)
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Ou seja:

Administração
Função
Pública em execução das
meramente
Administração sentido administrativa
políticas públicas
Pública em estrito
sentido
amplo estabelecimento das diretrizes e
programas de ação governamental
Função Política
fixação das políticas públicas

3.2 – Princípio da Autotutela e Sindicalidade

Para que a Administração alcance seus objetivos, ela se vale do


princípio da autotutela. Tal princípio diz respeito à capacidade que a
Administração Pública tem de rever os seus próprios atos, caso verifique
alguma irregularidade (anulação) ou mesmo que tais atos sejam
inconvenientes (revogação). Este controle pela APU de seus próprios atos
independe de provocação do particular.
Vamos olhar uma questão da ESAF:

(ESAF - ATRFB - 2012) A Súmula n. 473 do Supremo


Tribunal Federal – STF enuncia: "A administração pode anular seus próprios
atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial". Por meio da Súmula n. 473, o STF consagrou

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a) a autotutela.
b) a eficiência.
c) a publicidade.
d) a impessoalidade.
e) a legalidade.
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Comentários.
Por meio dele a administração pública poderá / deverá anular ou revogar seus
atos conforme o caso.
Gabarito: A.

No que diz respeito ao juízo de conveniência e oportunidade dos


atos, somente a própria Administração poderá desfazê-los, revogando-
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os. Isso será visto com maior profundidade nas próximas aulas.
Este controle dos atos administrativos, realizado tanto pelo próprio
Executivo quanto pelo Judiciário, recebe o nome de Princípio da
Sindicalidade. A ESAF cobrou recentemente esse conceito:

(ESAF – AFRFB – 2012) A possibilidade jurídica de


submeter-se efetivamente qualquer lesão de direito e, por extensão, as
ameaças de lesão de direito a algum tipo de controle denomina-se
a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da sindicabilidade.
c) Princípio da responsividade.
d) Princípio da sancionabilidade.
e) Princípio da subsidiariedade.
Comentários.
Muitos candidatos confundiram essa questão com o princípio da
Inafastabilidade da Jurisdição e por tabela com o princípio da legalidade.
Ocorre que a banca especificou que se tratava de algum tipo de controle e não
apenas o controle do judiciário.
Gabarito: B.

3.3 – Administração Pública Subjetiva e Objetiva

Outra classificação interessante de Administração Pública se refere a


como definir exatamente quem faz parte da Administração Pública. Se
avaliarmos a questão levando em consideração os sujeitos, seria

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Administração Pública todos os órgão e agentes do Estado. Esta é a


definição subjetiva, formal ou orgânica de Administração Pública. Esta
é a forma de definição vigente no Brasil.
“Professor, eu tenho que decorar tudo isso? Que subjetiva é igual a
formal, que é igual a orgânica?”. Caro aluno, infelizmente a resposta é sim.
Mas vamos a um macete. O próprio sentido das palavras já deixa claro que o
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foco são os sujeitos:


subjetiva  sujeito;
orgânica órgãos  sujeito;
formal  formas  sujeito.

Autarquias
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Fundações Públicas
Administração
Indireta
Empresas Públicas

Administração
Pública em
sentido formal Sociedades de Economia Mista

Administração Orgãos das pessoas políticas


Direta (U, E, DF, M)

Podemos também olhar a administração pública (minúscula) com a


visão de que ela corresponde a todos aqueles que exercem atividade
administrativa. Nesse caso não estamos olhando “quem” atua (como na
classificação subjetiva), mas sim “o que” está fazendo, ou seja, o foco é a
natureza das atividades. Aqui estamos avaliando a Administração Pública
sobre o aspecto objetivo, material ou funcional.
Macete das palavras:
objetivo  objeto  atividade;
material  matéria  atividade;
funcional  função  ativdade.

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Administração Pública em sentido material

Serviço Polícia
Fomento Intervenção
Público Administrativa
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Vamos ver como isso é cobrado:

(CESPE - SUFRAMA - 2014) Acerca do direito


administrativo, julgue o item a seguir.
Do ponto de vista objetivo, a expressão administração pública se confunde
com a própria atividade administrativa exercida pelo Estado.
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Comentários:
Questão muito fácil para quem já sabe o nosso macete!
objetivo  objeto  atividade
Gabarito: Certo.

3.4 – Atividades tipicamente administrativas

A doutrina define as seguintes atividades como sendo tipicamente


administrativas:
 Polícia Administrativa: responsável por restringir algum interesse
individual em benefício do interesse público. Um dos atributos do poder de
polícia é a autoexecutoriedade, que consiste na possibilidade da APU
implementar suas decisões sem necessidade de participação do Poder
Judiciário. Para exercer essa prerrogativa a situação deve estar prevista em
lei ou se tratar de situação de urgência. A atuação do Estado independe
de provocação. A atividade de fiscalização tributária é um exemplo dessa
atividade.
 Intervenção: aqui temos a atuação impositiva do Estado em
detrimento do interesse particular. Um exemplo clássico desse tipo de atuação
é a desapropriação de uma residência que se encontra no trajeto de uma
grande rodovia. É importante entender que quando o Estado atua
diretamente como empresário (através de uma empresa pública
mineradora, por exemplo) não se se trata de uma intervenção sob a ótica do
Direito Administrativo, pois o regime que predomina é o de direito privado.
 Fomento: aqui o Estado intervém no mercado através de política de
incentivo financeiros a setores que o Governo entende como sendo

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estratégicos. Podemos citar o relevante papel que o BNDES exerce hoje no


país, provendo recursos que a iniciativa privada geralmente não tem condições
(ou interesse) de alocar.
 Serviço Público: aqui temos a realização de atividades para atender
as necessidades básicas da população, que são realizadas tanto pelo
Administração Pública quanto por particulares por ela delegados. O serviço de
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transporte público de passageiros é um excelente exemplo.

serviços públicos intervenção

Atividades
administrativas
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polícia administrativa fomento

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4 – Questões Comentadas

4.1 - CESPE

1. (CESPE / Analista Técnico Administrativo / DPU / 2016)


Acerca da organização administrativa da União, da organização e da
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responsabilidade civil do Estado, bem como do exercício do poder de polícia


administrativa, julgue o item que se segue.
A repartição do poder estatal em funções — legislativa, executiva e
jurisdicional — não descaracteriza a sua unicidade e indivisibilidade.
Comentários.
Afirmativa correta. O Poder que emana do povo é uno e indivisível, havendo
apenas divisão em funções.
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Gabarito 1. Certo.

2. (CESPE / Técnico em Assuntos Educacionais / DPU / 2016)


Em relação à administração pública direta e indireta e às funções
administrativas, julgue o item a seguir.
A função administrativa é exclusiva do Poder Executivo, não sendo possível
seu exercício pelos outros poderes da República.
Comentários.
Afirmativa incorreta. A função administrativa está presente em todos os
Poderes, ainda que exercida de forma atípica, como nos casos do Legislativo e
Judiciário.
Gabarito 2. Errado.

3. (CESPE - TJ CE - Técnico-Administrativa – 2014) No que se refere


ao Estado, governo e à administração pública, assinale a opção correta.
a) O Estado liberal, surgido a partir do século XX, é marcado pela forte
intervenção na sociedade e na economia.
b) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funções de chefe de
Estado e de chefe de governo não são concentradas na pessoa do chefe do
Poder Executivo.
c) A administração pública, em sentido estrito, abrange a função política e a
administrativa.

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d) A administração pública, em sentido subjetivo, diz respeito à atividade


administrativa exercida pelas pessoas jurídicas, pelos órgãos e agentes
públicos que exercem a função administrativa.
e) A existência do Estado pode ser mensurada pela forma organizada com que
são exercidas as atividades executivas, legislativas e judiciais.
Comentários:
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Excelente questão para rever vários conceitos. Vamos lá:


(a) Errado. Como vimos o Estado Liberal pregava a não intervenção na
economia
(b) Errado. Exatamente o contrário. No Brasil o Presidente é tanto o chefe
de Estado quanto de governo.
(c) Errado. A APU em sentido amplo engloba as funções políticas e
administrativas. A APU em sentido estrito somente a função
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administrativa
(d) Errado. A APU em sentido subjetivo abrange os sujeitos. A opção até
cita tais sujeitos mas o fato de colocar “... diz respeito à atividade
administrativa...” torna a opção errada
(e) Correta. O Estado se organiza dividindo suas funções entre seus
“Poderes”, Executivo, Legislativo e Judiciário.
Gabarito 3. E.

4. (CESPE - TJ CE - Técnico-Administrativa -Administração/2014)


Com relação ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo,
assinale a opção correta.
a) Consoante o critério negativo, o direito administrativo compreende as
atividades desenvolvidas para a consecução dos fins estatais, incluindo as
atividades jurisdicionais porém excluindo as atividades legislativas.
b) Pelo critério teleológico, o direito administrativo é o conjunto de princípios
que regem a administração pública.
c) Para a escola exegética, o direito administrativo tinha por objeto a
compilação das leis existentes e a sua interpretação com base principalmente
na jurisprudência dos tribunais administrativos.
d) São considerados fontes primárias do direito administrativo os atos
legislativos, os atos infralegais e os costumes.
e) De acordo com o critério do Poder Executivo, o direito administrativo é
conceituado como o conjunto de normas que regem as relações entre a
administração e os administrados.
Comentários:

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Vamos comentar por item


(a) Errado: De acordo com o critério negativo são consideradas atividades
administrativas as atividades realizadas pela APU excluídas as funções
legislativas e judiciárias.
(b) Errado. Pelo critério Teleológico (Finalístico) o DA é o conjunto de
normas e princípio que regem o DA na busca dos seus fins/objetivos.
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(c) Correto.
(d) Errado. As fontes primárias do DA são as leis que podem inovar, ou
seja, criar ou extinguir direitos e deveres. Os Atos infralegais e costumes não
estão nesse conceito.
(e) Errado. De acordo com o critério do Poder Executivo o DA é conceituado
como todas as atividades realizadas por esse poder.
Gabarito 4. C.
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5. (CESPE – MDIC – 2014) Julgue o item seguinte, relativo à


administração pública e aos atos administrativos.
O exercício das funções administrativas pelo Estado deve adotar, unicamente,
o regime de direito público, em razão da indisponibilidade do interesse público.
Comentários:
No exercício da função administrativo o Estado adota predominantemente o
regime de direito público. Há situação onde predomina o regime de direito
privado, como na realização de um contrato de aluguel.
Gabarito 5. Errado.

6. (CESPE – MTE – 2014) Julgue o item a seguir acerca da


responsabilidade civil do Estado e do Regime Jurídico Administrativo.
A supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade, pela
administração, dos interesses públicos, integram o conteúdo do regime
jurídico-administrativo.
Comentários:
Traz o conceito correto do princípio citado.
Gabarito 6. Certo.

7. (CESPE - Ag Adm – MTE – 2014) Acerca do regime jurídico


administrativo e dos atos administrativos, julgue o próximo item.

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Em razão da submissão ao regime jurídico administrativo, a administração


pública não dispõe da mesma liberdade para contratar que é conferida a
particular.
Comentários:
Vamos ver um exemplo para explicar esse item. Na negociação de um
contrato de prestação de serviço a APU tem sempre que maximizar os
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benefícios para a sociedade. Isso é faito através da licitação, onde são


estabelecidos critérios para que este contrato seja o menos oneroso possível
para a sociedade e que gera o maior benefício possível. Se fosse um contato
celebrado por um particular, este poderia optar por pagar mais cara, mesmo
sem nenhum benefício aparente por isso. Tal diferença está intimamente
ligada do princípio da indisponibilidade do interesse público.
Gabarito 7. Certo.
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8. (CESPE - PF – 2014) No que se refere ao regime jurídico


administrativo, aos poderes da administração pública e à organização
administrativa, julgue o item subsequente.
Em face do princípio da isonomia, que rege toda a administração pública, o
regime jurídico administrativo não pode prever prerrogativas que o
diferenciem do regime previsto para o direito privado.
Comentários:
Como vimos a APU quando atuando nessa qualidade tem suas relações regidas
pelo direito público e por dispões de prerrogativas e restrição que não se
aplicam aos particulares.
Gabarito 8. Errado.

9. (CESPE - SUFRAMA – 2014) A respeito do direito administrativo,


julgue o item subsecutivo.
A impossibilidade da alienação de direitos relacionados aos interesses públicos
reflete o princípio da indisponibilidade do interesse público, que possibilita
apenas que a administração, em determinados casos, transfira aos
particulares o exercício da atividade relativa a esses direitos.
Comentários:
Realmente o APU pode transferir a atividade pública em certos casos, como na
prestação de serviços públicos de transporte.
Gabarito 9. Certo.

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10. (CESPE - AnaTA SUFRAMA – 2014) Acerca do direito administrativo,


julgue o item a seguir.
O princípio administrativo da autotutela expressa a capacidade que a
administração tem de rever seus próprios atos, desde que provocada pela
parte interessada, independentemente de decisão judicial.
Comentários:
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Se não fosse o “desde que...” a questão estaria perfeita. A APU não precisa de
provocação para rever seus atos.
Gabarito 10. Errado.

11. (CESPE - SUFRAMA - 2014) Acerca do direito administrativo, julgue o


item a seguir.
Do ponto de vista objetivo, a expressão administração pública se confunde
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com a própria atividade administrativa exercida pelo Estado.


Comentários:
Questão muito fácil para quem já sabe o nosso macete!
objetivo  objeto  atividade
Gabarito 11. Certo.

12. (CESPE - AUFC - Psicologia – 2011) Julgue o próximo item, que se


refere ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo.
O direito administrativo tem como objeto atividades de administração pública
em sentido formal e material, englobando, inclusive, atividades exercidas por
particulares, não integrantes da administração pública, no exercício de
delegação de serviços públicos.
Comentários: Na sua vertente material a APU corresponde a atividade
administrativa. Por esse conceito todos aqueles que realizam atividade
administrativa compõem a APU, inclusive os particulares delegatários.
Gabarito 12. Certo.

13. (CESPE - AUFC - Psicologia/2011) Julgue o próximo item, que se


refere ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo.
Os costumes sociais também podem ser considerados fonte do direito
administrativo, sendo classificados como fonte direta, pois influenciam a
produção legislativa ou a jurisprudência.
Comentários:

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Os costumes são fontes secundárias ou indiretas do DA.


Gabarito 13. Errado.

14. (CESPE - AUFC - Psicologia/2011) Julgue o próximo item, que se


refere ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Segundo a doutrina administrativista, o direito administrativo é o ramo do


direito privado que tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas
jurídicas administrativas que integram a administração pública, a atividade
jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a
consecução de seus fins, de natureza pública.
Comentários: O direito administrativo é o ramo do direito público que tem
por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que
integram a administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que
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esta exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de


natureza pública.
Gabarito 14. Errado.

15. (CESPE - INSS – 2010) Acerca do direito administrativo, julgue o


item a seguir.
Segundo a Escola Legalista, o direito administrativo pode ser conceituado
como o conjunto de leis administrativas vigentes em determinado país, em
dado momento.
Comentários: De acordo com a Escola (critério) Legalista o DA é conceituado
como o conjunto de leis administrativas e jurisprudência dos tribunais
administrativos.
Gabarito 15. Certo.

16. (CESPE - INSS – 2010) Acerca do direito administrativo, julgue o item


a seguir.
Povo, território e governo soberano são elementos do Estado.
Comentários:
A afirmativa está de acordo com o que estudamos.
Gabarito 16. Certo.

17. (CESPE - TCE-AC – 2009) Julgue o item abaixo:


A Em face do princípio da indeclinabilidade da jurisdição (CF, art. 5º, inciso
XXXV), não se admite a existência da chamada coisa julgada administrativa,

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uma vez que sempre é dado ao jurisdicionado recorrer ao Poder Judiciário


contra ato da administração
Comentários:
Sabemos que a coisa julgada administrativa não tem caráter de definitividade
mas de forma alguma podemos dizer que tal instituto não exista.
Gabarito 17. Errado.
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18. (CESPE - AGU – 2009) Relativamente aos critérios de delimitação do


âmbito do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.
Na França, formou-se a denominada Escola do Serviço Público, inspirada na
jurisprudência do Conselho de Estado, segundo a qual a competência dos
tribunais administrativos passou a ser fixada em função da execução de
serviços públicos.
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Comentários:
Resposta correta, de acordo com o que vimos hoje.
Gabarito 18. Certo.

19. (CESPE - SEFAZ ES - Administração – 2008) Acerca do regime


jurídico administrativo e do conceito de administração, julgue o item a seguir.
Define-se, como administração pública externa ou extroversa, a atividade
desempenhada pelo Estado, como, por exemplo, a regulação, pela União, da
atividade de aviação civil pelas respectivas concessionárias.
Comentários: A APU externa ou extroversa atua nas atividades-fim e a
regulação da aviação civil é um excelente exemplo dessa atividade uma vez
que atua em posição de desigualdade garantindo o adequado funcionando dos
serviços públicos.
Gabarito 19. Certo.

20. (CESPE - AUFC/Controle Externo/2004) Considerando as fontes e


os princípios constitucionais do direito administrativo e a organização
administrativa da União, julgue os seguintes itens.
A jurisprudência e os costumes são fontes do direito administrativo, sendo que
a primeira ressente-se da falta de caráter vinculante, e a segunda tem sua
influência relacionada com a deficiência da legislação.
Comentários:
A jurisprudência não vincula APU e os costumes atuam nas nas lacunas da
legislação

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Gabarito 20. Certo.

21. (CESPE - Sefaz MT – 2004) Determinado estado brasileiro criou, por


meio de lei estadual, uma agência dotada de autonomia financeira, funcional e
administrativa, com a finalidade de, observada a competência própria dos
outros entes federados, controlar e fiscalizar, bem como normatizar,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

padronizar, conceder e fixar tarifas dos serviços públicos delegados, nas áreas
de transporte e de telecomunicações. De acordo com a lei de criação, os
integrantes dessa agência devem ser nomeados após aprovação em concurso
público de provas.
Com relação à situação hipotética descrita acima, julgue o item subseqüente.
As ações dessa agência devem ser regidas pelo Direito Administrativo, que, de
acordo com o critério teleológico, é o ramo do direito público interno que
regula a atividade jurídica não-contenciosa do Estado e a constituição dos
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órgãos e meios de sua ação em geral.


Comentários:
Esse é o critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado e não o
critério teleológico.
Gabarito 21. Errado.

22. (CESPE - AGU – 2002) Quanto aos critérios para conceituar o direito
administrativo, às fontes deste, aos órgãos e funções da administração
pública, à avocação e à delegação de competência e ao poder hierárquico,
julgue o item abaixo.
Em face da realidade da administração pública brasileira, é juridicamente
correto afirmar que o critério adotado para a conceituação do direito
administrativo no país é o critério do Poder Executivo.
Comentários:
O critério adotado no Brasil é o critério da administração pública. DA seria o
conjunto de normas e princípios que regulam as atividades realizadas pela
Administração Pública agindo nessa qualidade e portanto com condições
privilegiadas frente os interesses particulares.
Gabarito 22. Errado.

23. (CESPE - AGU – 2002) Quanto aos critérios para conceituar o direito
administrativo, às fontes deste, aos órgãos e funções da administração
pública, à avocação e à delegação de competência e ao poder hierárquico,
julgue o item abaixo.

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Não obstante o princípio da legalidade e o caráter formal dos atos da


administração pública, muitos administrativistas aceitam a existência de fontes
escritas e não-escritas para o direito administrativo, nelas incluídas a doutrina
e os costumes; a jurisprudência é também considerada por administrativistas
como fonte do direito administrativo, mas não é juridicamente correto chamar
de jurisprudência uma decisão judicial isolada.
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Comentários:
Para existir jurisprudência devem ocorrer reiteradas decisões num mesmo
sentido.
Gabarito 23. Certo.

24. (CESPE - PF – 1997) Considerando as noções de Estado, governo e


administração pública, julgue o item a seguir.
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Em um sentido formal, a expressão administração pública pode ser entendida


como o conjunto dos órgãos e entidades voltados à realização dos objetivos
governamentais: de um ponto de vista material, pode ser compreendida como
o conjunto das funções que constituem os serviços públicos.
Comentários:
Conceito corretamente descrito.
Gabarito 24. Certo.

4.2 - ESAF

25. (ESAF - ATRFB/Geral/2012 (e mais 1 concurso) A Súmula n. 473


do Supremo Tribunal Federal – STF enuncia: "A administração pode anular
seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial". Por meio da Súmula n. 473, o STF consagrou
a) a autotutela.
b) a eficiência.
c) a publicidade.
d) a impessoalidade.
e) a legalidade.
Comentários:
Definição do princípio da autotutela definido na aula.
Gabarito 25. A.

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26. (ESAF - ATRFB -2012) A Súmula n. 473 do Supremo Tribunal Federal


– STF enuncia: "A administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;
ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".
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Por meio da Súmula n. 473, o STF consagrou


a) a autotutela.
b) a eficiência.
c) a publicidade.
d) a impessoalidade.
e) a legalidade.
Comentários:
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Por meio dele a administração pública poderá / deverá anular ou revogar seus
atos conforme o caso.
Gabarito 26. A.

27. (ESAF – AFRFB – 2012) A possibilidade jurídica de submeter-se


efetivamente qualquer lesão de direito e, por extensão, as ameaças de lesão
de direito a algum tipo de controle denomina-se
a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da sindicabilidade.
c) Princípio da responsividade.
d) Princípio da sancionabilidade.
e) Princípio da subsidiariedade.
Comentários:
Muitos candidatos confundiram essa questão com o princípio da
Inafastabilidade da Jurisdição e por tabela com o princípio da legalidade.
Ocorre que a banca especificou que se tratava de algum tipo de controle e não
apenas o controle do judiciário.
Gabarito 27. B.

28. (ESAF - SUSEP - Controle e Fiscalização - Atuária – 2006) O


sistema adotado, no ordenamento jurídico brasileiro, de controle judicial de
legalidade, dos atos da Administração Pública, é
a) o da chamada jurisdição única.

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b) o do chamado contencioso administrativo.


c) o de que os atos de gestão estão excluídos da apreciação judicial.
d) o do necessário exaurimento das instâncias administrativas, para o
exercício do controle jurisdicional.
e) o da justiça administrativa, excludente da judicial.
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Comentários:
Como reza o princípio que acabamos de ver, de jurisdição única.
Gabarito 28. A.

29. (ESAF - AUFC - Controle Externo/2006) O regime jurídico-


administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo como
o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação da Administração
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Pública, de modo muito distinto das relações privadas. Assinale no rol abaixo
qual a situação jurídica que não é submetida a este regime.
a) Contrato de locação de imóvel firmado com a Administração Pública.
b) Ato de nomeação de servidor público aprovado em concurso público.
c) Concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento comercial pela
Prefeitura Municipal.
d) Decreto de utilidade pública de um imóvel para fins de desapropriação.
e) Aplicação de penalidade a fornecedor privado da Administração.
Comentários:
O Estado nas suas relações jurídicas costuma atuar sob o regime de direito
público, logo numa relação desigualdade ante os interesses particulares. A
única situação em que isso não ocorre é na alternativa A, pois no contrato de
aluguel, é facultado ao particular celebrar ou não o contrato e nesse caso a
Administração não se encontra (em princípio) numa situação privilegiada. Nas
demais situações predominam as normas de direito público. Verifiquemos as
demais opções:
(B) Os servidores públicos são regidos por um estatuto específico,
diferentemente das empresas privadas. Notem que a banca colocou a
expressão “servidor” exatamente para não haver confusão com os funcionários
públicos (regidos pela Consolidação da Leis de Trabalho). Veremos essa
matéria mais adiante.
(C) A concessão de alvará de funcionamento é o ato no qual a APU avalia se o
particular atendeu a todos os requisitos para receber o público de uma forma
adequada e segura, logo há nitidamente o predomínio do direito público.
(D) A desapropriação é um dos principais exemplos de aplicação do interesse
público, pois o particular, que é legitimamente proprietário de um imóvel,

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pode através de tal instituto ser obrigado a ceder tal imóvel (mediante
indenização) para o Estado.
(E) A APU tem que estar atuando em posição privilegiada, na relação com o
particular, para aplicar uma penalidade. Assim, predomina o direito público.
Gabarito 29. A.
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30. (ESAF - ATRFB – 2006) A primordial fonte formal do Direito


Administrativo no Brasil é
a) a lei.
b) a doutrina.
c) a jurisprudência.
d) os costumes.
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e) o vade-mécum.
Comentários:
Essa não tem muito o que comentar, né? Óbvio que a principal fonte do direito
administrativo é a lei.
Gabarito 30. A.

31. (ESAF - AFC - CGU - Correição – 2006) O Direito Administrativo é


considerado como sendo o conjunto harmonioso de normas e princípios, que
regem o exercício das funções administrativas estatais e
a) os órgãos inferiores, que as desempenham.
b) os órgãos dos Poderes Públicos.
c) os poderes dos órgãos públicos.
d) as competências dos órgãos públicos.
e) as garantias individuais.
Comentários: Como vimos um dos critérios para classificar o direito
administrativo é o critério da hierarquia orgânica, onde DA seria o ramo que
estuda os órgãos inferiores do Estado.
Gabarito 31. A.

32. (ESAF – AFRFB – 2005) Em seu sentido subjetivo, o estudo da


Administração Pública abrange
a) a atividade administrativa.
b) o poder de polícia administrativa.

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c) as entidades e órgãos que exercem as funções administrativas.


d) o serviço público.
e) a intervenção do Estado nas atividades privadas.
Comentários:
Questão bem simples. No seu sentido subjetivo (lembram: sujeito), a
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Administração Pública representa os sujeitos que compões sua estrutura, ou


seja, os agentes, órgão, entidades com autonomia administrativa, etc.
Gabarito 32. C.

33. (ESAF - ATRFB – 2003) No conceito de Direito Administrativo, pode-


se entender ser ele um conjunto harmonioso de normas e princípios, que
regem relações entre órgãos públicos, seus servidores e administrados, no
concernente às atividades estatais, mas não compreendendo
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a) a administração do patrimônio público.


b) a regência de atividades contenciosas.
c) nenhuma forma de intervenção na propriedade privada.
d) o regime disciplinar dos servidores públicos.
e) qualquer atividade de caráter normativo.
Comentários:
Aqui já temos uma questão mais interessante. Como conversamos há dois
sistemas administrativo. No sistema francês há uma dualidade de jurisdição,
a exercida pelo Poder Judiciário e pelo Poder Executivo. Nesse último são
tratados os litígios onde a Administração Pública seja interessado (dai o nome
contencioso administrativo) e no Judiciário as demais (competência
residual). Ocorre que o Brasil adota o sistema inglês onde os processos
administrativos não fazem coisa julgada uma vez que apenas o
judiciário possui tal prerrogativa. Com isso a banca considerou errada a
letra b.
” Mas professor, a banca não falou especificando que se tratava do
Brasil nem do sistema inglês...”.
Caro aluno, concordo com você, mas a ESAF vive fazendo esse tipo de
coisa. Vai se acostumando.
Gabarito 33. B.

34. (ESAF - AFRFB - Tributária e Aduaneira – 2005) Tratando-se do


regime jurídico-administrativo, assinale a afirmativa falsa.

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a) Por decorrência do regime jurídico-administrativo não se tolera que o Poder


Público celebre acordos judiciais, ainda que benéficos, sem a expressa
autorização legislativa.
b) O regime jurídico-administrativo compreende um conjunto de regras e
princípios que baliza a atuação do Poder Público, exclusivamente, no exercício
de suas funções de realização do interesse público primário.
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c) A aplicação do regime jurídico-administrativo autoriza que o Poder Público


execute ações de coerção sobre os administrados sem a necessidade de
autorização judicial.
d) As relações entre entidades públicas estatais, ainda que de mesmo nível
hierárquico, vinculam-se ao regime jurídico-administrativo, a despeito de sua
horizontalidade.
e) O regime jurídico-administrativo deve pautar a elaboração de atos
normativos administrativos, bem como a execução de atos administrativos e
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ainda a sua respectiva interpretação.


Comentários:
(a) Verdadeiro. Como decorrência do princípio a indisponibilidade do
interesse público é necessária previsão legislativa para a celebração desse tipo
de acordo.
(b) Falso. Como vimos os regimes jurídico-administrativo compreende
tanto o interesse público primário (finalístico) quanto os secundários.
(c) Verdadeiro. Essa atuação do Estado está relacionada ao princípio da
autoexecutoriedade que veremos em aula posterior.
(d) Verdadeiro. Independente de estarem no mesmo nível (horizontalidade)
as relações entre entidades públicas continuam vinculadas ao regime jurídico-
administrativo
(e) Verdadeiro. Por se tratarem de princípios o regime jurídico
administrativo deve servir como diretriz para toda a APU e também para os
demais poderes, inclusive ne elaboração das leis em sentido amplo.
Gabarito 34. B.

35. (ESAF – PFN – 2003) Assinale, entre os atos abaixo, aquele que não
pode ser considerado como de manifestação da atividade finalística da
Administração Pública, em seu sentido material.
a) Concessão para exploração de serviço público de transporte coletivo
urbano.
b) Desapropriação para a construção de uma unidade escolar.
c) Interdição de um estabelecimento comercial em razão de violação a normas
de posturas municipais.

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d) Nomeação de um servidor público, aprovado em virtude de concurso


público.
e) Concessão de benefício fiscal para a implantação de uma nova indústria em
determinado Estado-federado.
Comentários:
Como vimos a atividade finalística da APU ocorre quando o Estado atua nas
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atividades de: serviços públicos (letra A), polícia administrativa (letra C),
fomento (letra E) e intervenção (letra B). O único item que não se enquadra
em nenhum dos itens é a letra D.
Gabarito 35. D.

36. (ESAF - AFRFB – 2003) O estudo do regime jurídico-administrativo


tem em Celso Antônio Bandeira de Mello o seu principal autor e formulador.
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Para o citado jurista, o regime jurídico-administrativo é construído,


fundamentalmente, sobre dois princípios básicos, dos quais os demais
decorrem. Para ele, estes princípios são:
a) indisponibilidade do interesse público pela Administração e supremacia do
interesse público sobre o particular.
b) legalidade e supremacia do interesse público.
c) igualdade dos administrados em face da Administração e controle
jurisdicional dos atos administrativos.
d) obrigatoriedade do desempenho da atividade pública e finalidade pública
dos atos da Administração.
e) legalidade e finalidade.
Comentários:
Questão bastante fácil que nos traz os princípios basilares do regime jurídico-
administrativo.
Gabarito 36. A.

37. (ESAF - AFRFB – 2002) "A lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito". Este direito, previsto na norma
constitucional, impede que, no Brasil, o seguinte instituto de Administração
Pública, típico para a solução de conflitos, possa expressar caráter de
definitividade em suas decisões:
a) arbitragem
b) contencioso administrativo
c) juizados especiais

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d) mediação
e) sindicância administrativa
Comentários:
Como verificamos a APU e suas instâncias administrativas poder fazer coisa
julgada apenas no aspecto administrativo, mas que pode vir a ser arguida na
esfera judicial. Logo o contencioso administrativo não tem caráter de
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definitividade.
Gabarito 37. B.

38. (ESAF - PFN – 1998) Sobre os conceitos de Administração Pública, é


correto afirmar:
a) em seu sentido material, a Administração Pública manifesta-se
exclusivamente no Poder Executivo
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b) o conjunto de órgãos e entidades integrantes da Administração é


compreendido no conceito funcional de Administração Pública
c) Administração Pública, em seu sentido objetivo, não se manifesta no Poder
Legislativo
d) no sentido orgânico, Administração Pública confunde-se com a atividade
administrativa
e) a Administração Pública, materialmente, expressa uma das funções
tripartites do Estado
Comentários:
(a) Falso. Como vimos todos os poderes executam atividade administrativa.
(b) Falso. O conjunto de órgãos e entidades integrantes da Administração é
compreendido no conceito orgânico/subjetivo/formal de Administração
Pública
(c) Falso.O Poder Legislativo executa atividades administrativas por
exemplo no atendimento de consulta aos cidadãos e nos atos de gestão de
seus servidores.
(d) Falso. No sentido objetivo/funcional/material a Administração
Pública confunde-se com a atividade administrativa
(a) Correto. No sentido material a APU representa a atividade
administrativa. As outras duas são as funções legislativa e judiciária.
Gabarito 38. E.

4.3- FCC

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39. (FCC - AFCE - TCE-PI – 2014) O ordenamento jurídico pátrio


agasalha regimes jurídicos de natureza distinta. A Administração pública
a) obrigatoriamente submete-se a regime jurídico de direito público em
matéria contratual.
b) submete-se a regime jurídico de direito público, podendo, por ato próprio,
de natureza regulamentar, optar por regime diverso, em razão do princípio da
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eficiência e da gestão administrativa responsável, e adequado planejamento.


c) pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou a regime jurídico
de direito público, conforme disposto pela Constituição Federal ou pela lei.
d) quando emprega modelos privatísticos, é integral sua submissão ao direito
privado.
e) pode submeter-se a regime jurídico de direito público ou de direito privado,
sendo a opção, por um ou outro regime jurídico, para a Administração pública
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indireta, livre ao Administrador.


Comentários:
(b) Falso. Como vimos há situação onde a APU se submete ao direito
privado
(c) Falso. O princípio da eficiência não pode ser desculpa a alteração do
regime jurídico. O tipo de relação que irá definir isso.
(d) Verdadeiro. As leis podem definir o regime administrativo aplicável em
determinadas situações
(e) Falso. Mesmo quando emprega modelos privatísticos (da iniciativa
privada) o que ocorre é o predomínio do direito privado
(f) Falso. Uma autarquia não pode escolher livremente o regime que será
aplicado nas suas relações. Como já dissemos o que irá definir isso é a
natureza da atividade e as leis que a regem.
Gabarito 39. C.

40. (FCC - AJ TRT2 - Oficial de Justiça Avaliador Federal – 2014) O


princípio da supremacia do interesse público informa a atuação da
Administração pública
a) subsidiariamente, se não houver lei disciplinando a matéria em questão,
pois não se presta a orientar atividade interpretativa das normas jurídicas.
b) alternativamente, tendo em vista que somente tem lugar quando não
acudirem outros princípios expressos.
c) de forma prevalente, posto que tem hierarquia superior aos demais
princípios.

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d) de forma ampla e abrangente, na medida em que também orienta o


legislador na elaboração da lei, devendo ser observado no momento da
aplicação dos atos normativos.
e) de forma absoluta diante das lacunas legislativas, tendo em vista que o
interesse público sempre pretere o interesse privado, prescindindo da análise
de outros princípios.
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Comentários:
Como vimos o princípío da supremacia do interesse público forma junto com o
princípio da indisponibilidade do interesse público a essência do regime
jurídico administrativo. Daí temos temos que os itens “A” e “B” estão
incorretos (pelas palavras “subsidiariamente” e “alternativamente”).
A letra “C” também está incorreta pois esse princípio não está em
posição superior ao princípio da indisponibilidade do interesse público. A letra
“E” peca ao utilizar ao utilizar a palavra “absoluta” (sempre muito cuidado com
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opções que tenham essa palavra) e por generalizar todo o resto.


Gabarito 40. D.

41. (FCC - Proc Cuiabá -2014) Desenvolvida em fins do século XIX e


início do século XX, essa corrente doutrinária, inspirada na jurisprudência do
Conselho de Estado francês, era capitaneada pelos doutrinadores franceses
Léon Duguit e Gaston Jèze, os quais buscavam, no dizer de Odete Medauar,
“deslocar o poder de foco de atenção dos publicistas, partindo da ideia de
necessidade e explicando a gestão pública como resposta às necessidades da
vida coletiva” (O Direito Administrativo em Evolução, 2003:37). Estamos nos
referindo à Escola
a) da Administração Social.
b) da Administração Gerencial.
c) do Serviço Público.
d) da Potestade Pública.
e) Pandectista.
Comentários:
O trecho “resposta às necessidades da vida coletiva” e a citação de seus
criadores não deixa dúvida de que se trata do critério do Serviço Público.
Gabarito 41. C.

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4.4- FGV

42. (FGV - Auditoria - AL BA – 2014) No que tange ao conceito e à


abrangência do Direito Administrativo, assinale a afirmativa correta.
a) Disciplina, predominantemente, relações jurídicas horizontais.
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b) Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de políticas


públicas.
c) Tem como um de seus objetos principais o estudo do exercício da função
política.
d) Volta‐se exclusivamente para o estudo do Poder Executivo, uma vez que é
esse poder que exerce, com exclusividade, função administrativa.
e) Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público.
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Comentários:
Vamos analisar cada item
(a) Errado. Como vimos o DA disciplina relações regidas
predominantemente pelo direito público.
(b) Correto. O DA tem como as atividades administrativas, que são a
forma de implementação das políticas públicas.
(c) Errado. A função política define as políticas públicas. O estudo da função
administrativa sim é um dos principais objetivos do DA
(d) Errado. Os Poderes Legislativo e Judiciário também executam função
administrativa.
(e) Errado. O DA estuda também pessoas jurídicas de direito privados como
as sociedades de economia mista e empresas públicas que serão estudadas
em aulas posteriores.
Gabarito 42. B.

4.5- FUNDATEC
43. (FUNDATEC / PGE-RS / Procurador do Estado / 2011)

Assinale a alternativa INCORRETA.

a) A Constituição, a lei e o decreto autônomo devem ser considerados como


as únicas fontes formais primárias do direito administrativo brasileiro vigente.

b) Administração Pública, em sentido objetivo ou material, diz respeito à


busca de um critério que defina, seja em sentido positivo seja em sentido

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negativo, a função ou a atividade administrativa, em oposição às demais e


tradicionais funções do Estado.

c) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as autarquias, por


serem criadas para executar atividades típicas da Administração Pública,
somente podem ser instituídas para a prestação de serviços públicos; ou
então, quando necessária aos imperativos de segurança nacional ou a
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relevante interesse coletivo, para exploração direta de atividade econômica.

d) Sociedades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público,


segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não integram o conceito
de "Administração Pública Indireta".

e) Consórcios públicos, na forma da Lei n° 11.107/05, nada obstante tenham


seu protocolo de intenções ratificado por lei formal de cada uma das entidades
consorciadas, constituem, segundo a jurisprudência mais recente do Supremo
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Tribunal Federal, acordos públicos de caráter precário, caracterizados por


instabilidade institucional.

Comentários.

A presente questão foi anulada pela banca. No entanto, analisemos as


alternativas.

A alternativa A é incorreta, pois há outras fontes primárias que não foram


citadas, como, por exemplo, as medidas provisórias e decretos.

A alternativa B também é incorreta, pois a definição de administração em


sentido objetivo ou material é definida em oposição à administração subjetiva
ou formal, não em relação às outras funções do Estado.

A alternativa C é incorreta, pois as autarquias são criadas para exercer


atividades tipicamente estatais, não podendo ter como finalidade a exploração
de atividade econômica.

A alternativa D é incorreta, pois as sociedades de economia mista fazem parte


da administração indireta.

A alternativa E está incorreta, pois não há a instabilidade institucional lá


citada. Os consórcios públicos possuem personalidade jurídica própria e, para
demonstrar a sua estabilidade, trago o artigo 12 da citada lei, que versa sobre
sua possível extinção.

Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de consórcio público dependerá


de instrumento aprovado pela assembléia geral, ratificado mediante lei por
todos os entes consorciados.

Gabarito 43. Anulada.

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44. (FUNDATEC / SEFAZ-RS / Técnico Tributário da Receita


Estadual - Prova 2 / 2014)

Considerando o cenário doutrinário do Direito Administrativo, analise as


seguintes assertivas sobre a noção de Administração Pública.
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I. No sentido objetivo, material ou funcional, a Administração Pública designa


a natureza da atividade ou função desempenhada pelo Estado, com vistas à
consecução dos objetivos constitucionais.

II. No sentido subjetivo, formal ou orgânico, a expressão Administração


Pública significa o conjunto de entidades e de órgãos públicos integrantes de
todo o aparato estatal.

III. Em seu sentido material, a Administração Pública manifesta-se com


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exclusividade no âmbito do Poder Executivo.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas II e III.

Comentários.

A resposta correta é a letra D. Vejamos a correção de cada afirmativa.

Item I. Afirmativa correta. É justamente o sentido objetivo de administração


pública.

Item II. Correto. Desta vez a assertiva traz o conceito subjetivo.

Item III. Incorreto. Ainda que atipicamente, o sentido objetivo está presente
nos demais Poderes, como forma de apoiar as atividades típicas.

Gabarito 44. D.

Pessoal, paramos por aqui hoje. Esses conceitos iniciais são


extremamente importantes para o sucesso de vocês em Direito
Administrativo. Esperamos vocês no nosso próximo encontro!

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5 – Lista de exercícios

4.1 - CESPE

1. (CESPE / Analista Técnico Administrativo / DPU / 2016)


Acerca da organização administrativa da União, da organização e da
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responsabilidade civil do Estado, bem como do exercício do poder de polícia


administrativa, julgue o item que se segue.
A repartição do poder estatal em funções — legislativa, executiva e
jurisdicional — não descaracteriza a sua unicidade e indivisibilidade.
2. (CESPE / Técnico em Assuntos Educacionais / DPU / 2016)
Em relação à administração pública direta e indireta e às funções
administrativas, julgue o item a seguir.
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A função administrativa é exclusiva do Poder Executivo, não sendo possível


seu exercício pelos outros poderes da República.

3. (CESPE - TJ CE - Técnico-Administrativa – 2014) No que se refere


ao Estado, governo e à administração pública, assinale a opção correta.
a) O Estado liberal, surgido a partir do século XX, é marcado pela forte
intervenção na sociedade e na economia.
b) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funções de chefe de
Estado e de chefe de governo não são concentradas na pessoa do chefe do
Poder Executivo.
c) A administração pública, em sentido estrito, abrange a função política e a
administrativa.
d) A administração pública, em sentido subjetivo, diz respeito à atividade
administrativa exercida pelas pessoas jurídicas, pelos órgãos e agentes
públicos que exercem a função administrativa.
e) A existência do Estado pode ser mensurada pela forma organizada com que
são exercidas as atividades executivas, legislativas e judiciais.
4. (CESPE - TJ CE - Técnico-Administrativa -Administração/2014)
Com relação ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo,
assinale a opção correta.
a) Consoante o critério negativo, o direito administrativo compreende as
atividades desenvolvidas para a consecução dos fins estatais, incluindo as
atividades jurisdicionais porém excluindo as atividades legislativas.
b) Pelo critério teleológico, o direito administrativo é o conjunto de princípios
que regem a administração pública.

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c) Para a escola exegética, o direito administrativo tinha por objeto a


compilação das leis existentes e a sua interpretação com base principalmente
na jurisprudência dos tribunais administrativos.
d) São considerados fontes primárias do direito administrativo os atos
legislativos, os atos infralegais e os costumes.
e) De acordo com o critério do Poder Executivo, o direito administrativo é
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conceituado como o conjunto de normas que regem as relações entre a


administração e os administrados.
5. (CESPE – MDIC – 2014) Julgue o item seguinte, relativo à
administração pública e aos atos administrativos.
O exercício das funções administrativas pelo Estado deve adotar, unicamente,
o regime de direito público, em razão da indisponibilidade do interesse público.
6. (CESPE – MTE – 2014) Julgue o item a seguir acerca da
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responsabilidade civil do Estado e do Regime Jurídico Administrativo.


A supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade, pela
administração, dos interesses públicos, integram o conteúdo do regime
jurídico-administrativo.
7. (CESPE - Ag Adm – MTE – 2014) Acerca do regime jurídico
administrativo e dos atos administrativos, julgue o próximo item.
Em razão da submissão ao regime jurídico administrativo, a administração
pública não dispõe da mesma liberdade para contratar que é conferida a
particular.
8. (CESPE - PF – 2014) No que se refere ao regime jurídico
administrativo, aos poderes da administração pública e à organização
administrativa, julgue o item subsequente.
Em face do princípio da isonomia, que rege toda a administração pública, o
regime jurídico administrativo não pode prever prerrogativas que o
diferenciem do regime previsto para o direito privado.
9. (CESPE - SUFRAMA – 2014) A respeito do direito administrativo,
julgue o item subsecutivo.
A impossibilidade da alienação de direitos relacionados aos interesses públicos
reflete o princípio da indisponibilidade do interesse público, que possibilita
apenas que a administração, em determinados casos, transfira aos
particulares o exercício da atividade relativa a esses direitos.
10. (CESPE - AnaTA SUFRAMA – 2014) Acerca do direito administrativo,
julgue o item a seguir.
O princípio administrativo da autotutela expressa a capacidade que a
administração tem de rever seus próprios atos, desde que provocada pela
parte interessada, independentemente de decisão judicial.

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11. (CESPE - SUFRAMA - 2014) Acerca do direito administrativo, julgue o


item a seguir.
Do ponto de vista objetivo, a expressão administração pública se confunde
com a própria atividade administrativa exercida pelo Estado.
12. (CESPE - AUFC - Psicologia – 2011) Julgue o próximo item, que se
refere ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo.
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O direito administrativo tem como objeto atividades de administração pública


em sentido formal e material, englobando, inclusive, atividades exercidas por
particulares, não integrantes da administração pública, no exercício de
delegação de serviços públicos.
13. (CESPE - AUFC - Psicologia/2011) Julgue o próximo item, que se
refere ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo.
Os costumes sociais também podem ser considerados fonte do direito
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administrativo, sendo classificados como fonte direta, pois influenciam a


produção legislativa ou a jurisprudência.
14. (CESPE - AUFC - Psicologia/2011) Julgue o próximo item, que se
refere ao conceito, ao objeto e às fontes do direito administrativo.
Segundo a doutrina administrativista, o direito administrativo é o ramo do
direito privado que tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas
jurídicas administrativas que integram a administração pública, a atividade
jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a
consecução de seus fins, de natureza pública.
15. (CESPE - INSS – 2010) Acerca do direito administrativo, julgue o
item a seguir.
Segundo a Escola Legalista, o direito administrativo pode ser conceituado
como o conjunto de leis administrativas vigentes em determinado país, em
dado momento.
16. (CESPE - INSS – 2010) Acerca do direito administrativo, julgue o item
a seguir.
Povo, território e governo soberano são elementos do Estado.
17. (CESPE - TCE-AC – 2009) Julgue o item abaixo:
A Em face do princípio da indeclinabilidade da jurisdição (CF, art. 5º, inciso
XXXV), não se admite a existência da chamada coisa julgada administrativa,
uma vez que sempre é dado ao jurisdicionado recorrer ao Poder Judiciário
contra ato da administração
18. (CESPE - AGU – 2009) Relativamente aos critérios de delimitação do
âmbito do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.
Na França, formou-se a denominada Escola do Serviço Público, inspirada na
jurisprudência do Conselho de Estado, segundo a qual a competência dos

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tribunais administrativos passou a ser fixada em função da execução de


serviços públicos.
19. (CESPE - SEFAZ ES - Administração – 2008) Acerca do regime
jurídico administrativo e do conceito de administração, julgue o item a seguir.
Define-se, como administração pública externa ou extroversa, a atividade
desempenhada pelo Estado, como, por exemplo, a regulação, pela União, da
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atividade de aviação civil pelas respectivas concessionárias.


20. (CESPE - AUFC/Controle Externo/2004) Considerando as fontes e
os princípios constitucionais do direito administrativo e a organização
administrativa da União, julgue os seguintes itens.
A jurisprudência e os costumes são fontes do direito administrativo, sendo que
a primeira ressente-se da falta de caráter vinculante, e a segunda tem sua
influência relacionada com a deficiência da legislação.
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21. (CESPE - Sefaz MT – 2004) Determinado estado brasileiro criou, por


meio de lei estadual, uma agência dotada de autonomia financeira, funcional e
administrativa, com a finalidade de, observada a competência própria dos
outros entes federados, controlar e fiscalizar, bem como normatizar,
padronizar, conceder e fixar tarifas dos serviços públicos delegados, nas áreas
de transporte e de telecomunicações. De acordo com a lei de criação, os
integrantes dessa agência devem ser nomeados após aprovação em concurso
público de provas.
Com relação à situação hipotética descrita acima, julgue o item subseqüente.
As ações dessa agência devem ser regidas pelo Direito Administrativo, que, de
acordo com o critério teleológico, é o ramo do direito público interno que
regula a atividade jurídica não-contenciosa do Estado e a constituição dos
órgãos e meios de sua ação em geral.
22. (CESPE - AGU – 2002) Quanto aos critérios para conceituar o direito
administrativo, às fontes deste, aos órgãos e funções da administração
pública, à avocação e à delegação de competência e ao poder hierárquico,
julgue o item abaixo.
Em face da realidade da administração pública brasileira, é juridicamente
correto afirmar que o critério adotado para a conceituação do direito
administrativo no país é o critério do Poder Executivo.
23. (CESPE - AGU – 2002) Quanto aos critérios para conceituar o direito
administrativo, às fontes deste, aos órgãos e funções da administração
pública, à avocação e à delegação de competência e ao poder hierárquico,
julgue o item abaixo.
Não obstante o princípio da legalidade e o caráter formal dos atos da
administração pública, muitos administrativistas aceitam a existência de fontes
escritas e não-escritas para o direito administrativo, nelas incluídas a doutrina
e os costumes; a jurisprudência é também considerada por administrativistas

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como fonte do direito administrativo, mas não é juridicamente correto chamar


de jurisprudência uma decisão judicial isolada.
24. (CESPE - PF – 1997) Considerando as noções de Estado, governo e
administração pública, julgue o item a seguir.
Em um sentido formal, a expressão administração pública pode ser entendida
como o conjunto dos órgãos e entidades voltados à realização dos objetivos
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governamentais: de um ponto de vista material, pode ser compreendida como


o conjunto das funções que constituem os serviços públicos.

4.2 - ESAF

25. (ESAF - ATRFB/Geral/2012 (e mais 1 concurso) A Súmula n. 473


do Supremo Tribunal Federal – STF enuncia: "A administração pode anular
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seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial". Por meio da Súmula n. 473, o STF consagrou
a) a autotutela.
b) a eficiência.
c) a publicidade.
d) a impessoalidade.
e) a legalidade.
26. (ESAF - ATRFB -2012) A Súmula n. 473 do Supremo Tribunal Federal
– STF enuncia: "A administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;
ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".
Por meio da Súmula n. 473, o STF consagrou
a) a autotutela.
b) a eficiência.
c) a publicidade.
d) a impessoalidade.
e) a legalidade.
27. (ESAF – AFRFB – 2012) A possibilidade jurídica de submeter-se
efetivamente qualquer lesão de direito e, por extensão, as ameaças de lesão
de direito a algum tipo de controle denomina-se
a) Princípio da legalidade.

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b) Princípio da sindicabilidade.
c) Princípio da responsividade.
d) Princípio da sancionabilidade.
e) Princípio da subsidiariedade.
28. (ESAF - SUSEP - Controle e Fiscalização - Atuária – 2006) O
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sistema adotado, no ordenamento jurídico brasileiro, de controle judicial de


legalidade, dos atos da Administração Pública, é
a) o da chamada jurisdição única.
b) o do chamado contencioso administrativo.
c) o de que os atos de gestão estão excluídos da apreciação judicial.
d) o do necessário exaurimento das instâncias administrativas, para o
exercício do controle jurisdicional.
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e) o da justiça administrativa, excludente da judicial.


29. (ESAF - AUFC - Controle Externo/2006) O regime jurídico-
administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo como
o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação da Administração
Pública, de modo muito distinto das relações privadas. Assinale no rol abaixo
qual a situação jurídica que não é submetida a este regime.
a) Contrato de locação de imóvel firmado com a Administração Pública.
b) Ato de nomeação de servidor público aprovado em concurso público.
c) Concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento comercial pela
Prefeitura Municipal.
d) Decreto de utilidade pública de um imóvel para fins de desapropriação.
e) Aplicação de penalidade a fornecedor privado da Administração.
30. (ESAF - ATRFB – 2006) A primordial fonte formal do Direito
Administrativo no Brasil é
a) a lei.
b) a doutrina.
c) a jurisprudência.
d) os costumes.
e) o vade-mécum.
31. (ESAF - AFC - CGU - Correição – 2006) O Direito Administrativo é
considerado como sendo o conjunto harmonioso de normas e princípios, que
regem o exercício das funções administrativas estatais e
a) os órgãos inferiores, que as desempenham.
b) os órgãos dos Poderes Públicos.

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c) os poderes dos órgãos públicos.


d) as competências dos órgãos públicos.
e) as garantias individuais.
32. (ESAF – AFRFB – 2005) Em seu sentido subjetivo, o estudo da
Administração Pública abrange
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a) a atividade administrativa.
b) o poder de polícia administrativa.
c) as entidades e órgãos que exercem as funções administrativas.
d) o serviço público.
e) a intervenção do Estado nas atividades privadas.
33. (ESAF - ATRFB – 2003) No conceito de Direito Administrativo, pode-
se entender ser ele um conjunto harmonioso de normas e princípios, que
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regem relações entre órgãos públicos, seus servidores e administrados, no


concernente às atividades estatais, mas não compreendendo
a) a administração do patrimônio público.
b) a regência de atividades contenciosas.
c) nenhuma forma de intervenção na propriedade privada.
d) o regime disciplinar dos servidores públicos.
e) qualquer atividade de caráter normativo.
34. (ESAF - AFRFB - Tributária e Aduaneira – 2005) Tratando-se do
regime jurídico-administrativo, assinale a afirmativa falsa.
a) Por decorrência do regime jurídico-administrativo não se tolera que o Poder
Público celebre acordos judiciais, ainda que benéficos, sem a expressa
autorização legislativa.
b) O regime jurídico-administrativo compreende um conjunto de regras e
princípios que baliza a atuação do Poder Público, exclusivamente, no exercício
de suas funções de realização do interesse público primário.
c) A aplicação do regime jurídico-administrativo autoriza que o Poder Público
execute ações de coerção sobre os administrados sem a necessidade de
autorização judicial.
d) As relações entre entidades públicas estatais, ainda que de mesmo nível
hierárquico, vinculam-se ao regime jurídico-administrativo, a despeito de sua
horizontalidade.
e) O regime jurídico-administrativo deve pautar a elaboração de atos
normativos administrativos, bem como a execução de atos administrativos e
ainda a sua respectiva interpretação.

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35. (ESAF – PFN – 2003) Assinale, entre os atos abaixo, aquele que não
pode ser considerado como de manifestação da atividade finalística da
Administração Pública, em seu sentido material.
a) Concessão para exploração de serviço público de transporte coletivo
urbano.
b) Desapropriação para a construção de uma unidade escolar.
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c) Interdição de um estabelecimento comercial em razão de violação a normas


de posturas municipais.
d) Nomeação de um servidor público, aprovado em virtude de concurso
público.
e) Concessão de benefício fiscal para a implantação de uma nova indústria em
determinado Estado-federado.
36. (ESAF - AFRFB – 2003) O estudo do regime jurídico-administrativo
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tem em Celso Antônio Bandeira de Mello o seu principal autor e formulador.


Para o citado jurista, o regime jurídico-administrativo é construído,
fundamentalmente, sobre dois princípios básicos, dos quais os demais
decorrem. Para ele, estes princípios são:
a) indisponibilidade do interesse público pela Administração e supremacia do
interesse público sobre o particular.
b) legalidade e supremacia do interesse público.
c) igualdade dos administrados em face da Administração e controle
jurisdicional dos atos administrativos.
d) obrigatoriedade do desempenho da atividade pública e finalidade pública
dos atos da Administração.
e) legalidade e finalidade.
37. (ESAF - AFRFB – 2002) "A lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito". Este direito, previsto na norma
constitucional, impede que, no Brasil, o seguinte instituto de Administração
Pública, típico para a solução de conflitos, possa expressar caráter de
definitividade em suas decisões:
a) arbitragem
b) contencioso administrativo
c) juizados especiais
d) mediação
e) sindicância administrativa
38. (ESAF - PFN – 1998) Sobre os conceitos de Administração Pública, é
correto afirmar:

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a) em seu sentido material, a Administração Pública manifesta-se


exclusivamente no Poder Executivo
b) o conjunto de órgãos e entidades integrantes da Administração é
compreendido no conceito funcional de Administração Pública
c) Administração Pública, em seu sentido objetivo, não se manifesta no Poder
Legislativo
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d) no sentido orgânico, Administração Pública confunde-se com a atividade


administrativa
e) a Administração Pública, materialmente, expressa uma das funções
tripartites do Estado

4.3 - FCC
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39. (FCC - AFCE - TCE-PI – 2014) O ordenamento jurídico pátrio


agasalha regimes jurídicos de natureza distinta. A Administração pública
a) obrigatoriamente submete-se a regime jurídico de direito público em
matéria contratual.
b) submete-se a regime jurídico de direito público, podendo, por ato próprio,
de natureza regulamentar, optar por regime diverso, em razão do princípio da
eficiência e da gestão administrativa responsável, e adequado planejamento.
c) pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou a regime jurídico
de direito público, conforme disposto pela Constituição Federal ou pela lei.
d) quando emprega modelos privatísticos, é integral sua submissão ao direito
privado.
e) pode submeter-se a regime jurídico de direito público ou de direito privado,
sendo a opção, por um ou outro regime jurídico, para a Administração pública
indireta, livre ao Administrador.
40. (FCC - AJ TRT2 - Oficial de Justiça Avaliador Federal – 2014) O
princípio da supremacia do interesse público informa a atuação da
Administração pública
a) subsidiariamente, se não houver lei disciplinando a matéria em questão,
pois não se presta a orientar atividade interpretativa das normas jurídicas.
b) alternativamente, tendo em vista que somente tem lugar quando não
acudirem outros princípios expressos.
c) de forma prevalente, posto que tem hierarquia superior aos demais
princípios.

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d) de forma ampla e abrangente, na medida em que também orienta o


legislador na elaboração da lei, devendo ser observado no momento da
aplicação dos atos normativos.
e) de forma absoluta diante das lacunas legislativas, tendo em vista que o
interesse público sempre pretere o interesse privado, prescindindo da análise
de outros princípios.
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41. (FCC - Proc Cuiabá -2014) Desenvolvida em fins do século XIX e


início do século XX, essa corrente doutrinária, inspirada na jurisprudência do
Conselho de Estado francês, era capitaneada pelos doutrinadores franceses
Léon Duguit e Gaston Jèze, os quais buscavam, no dizer de Odete Medauar,
“deslocar o poder de foco de atenção dos publicistas, partindo da ideia de
necessidade e explicando a gestão pública como resposta às necessidades da
vida coletiva” (O Direito Administrativo em Evolução, 2003:37). Estamos nos
referindo à Escola
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a) da Administração Social.
b) da Administração Gerencial.
c) do Serviço Público.
d) da Potestade Pública.
e) Pandectista.

4.4 - FGV

42. (FGV - Auditoria - AL BA – 2014) No que tange ao conceito e à


abrangência do Direito Administrativo, assinale a afirmativa correta.
a) Disciplina, predominantemente, relações jurídicas horizontais.
b) Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de políticas
públicas.
c) Tem como um de seus objetos principais o estudo do exercício da função
política.
d) Volta‐se exclusivamente para o estudo do Poder Executivo, uma vez que é
esse poder que exerce, com exclusividade, função administrativa.
e) Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público.

4.5- FUNDATEC

43. (FUNDATEC / PGE-RS / Procurador do Estado / 2011)

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Assinale a alternativa INCORRETA.

a) A Constituição, a lei e o decreto autônomo devem ser considerados como


as únicas fontes formais primárias do direito administrativo brasileiro vigente.

b) Administração Pública, em sentido objetivo ou material, diz respeito à


busca de um critério que defina, seja em sentido positivo seja em sentido
negativo, a função ou a atividade administrativa, em oposição às demais e
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tradicionais funções do Estado.

c) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as autarquias, por


serem criadas para executar atividades típicas da Administração Pública,
somente podem ser instituídas para a prestação de serviços públicos; ou
então, quando necessária aos imperativos de segurança nacional ou a
relevante interesse coletivo, para exploração direta de atividade econômica.

d) Sociedades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público,


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segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não integram o conceito


de "Administração Pública Indireta".

e) Consórcios públicos, na forma da Lei n° 11.107/05, nada obstante tenham


seu protocolo de intenções ratificado por lei formal de cada uma das entidades
consorciadas, constituem, segundo a jurisprudência mais recente do Supremo
Tribunal Federal, acordos públicos de caráter precário, caracterizados por
instabilidade institucional.

44. (FUNDATEC / SEFAZ-RS / Técnico Tributário da Receita


Estadual - Prova 2 / 2014)

Considerando o cenário doutrinário do Direito Administrativo, analise as


seguintes assertivas sobre a noção de Administração Pública.

I. No sentido objetivo, material ou funcional, a Administração Pública designa


a natureza da atividade ou função desempenhada pelo Estado, com vistas à
consecução dos objetivos constitucionais.

II. No sentido subjetivo, formal ou orgânico, a expressão Administração


Pública significa o conjunto de entidades e de órgãos públicos integrantes de
todo o aparato estatal.

III. Em seu sentido material, a Administração Pública manifesta-se com


exclusividade no âmbito do Poder Executivo.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II

c) Apenas III.

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d) Apenas I e II.

e) Apenas II e III.
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6 – Gabarito

Gabarito 1. Certo. .......................................................................... 24


Gabarito 2. Errado. ........................................................................ 24
Gabarito 3. E. ................................................................................. 25
Gabarito 4. C. ................................................................................. 26
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Gabarito 5. Errado. ........................................................................ 26


Gabarito 6. Certo. .......................................................................... 26
Gabarito 7. Certo. .......................................................................... 27
Gabarito 8. Errado. ........................................................................ 27
Gabarito 9. Certo. .......................................................................... 27
Gabarito 10. Errado. ........................................................................ 28
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Gabarito 11. Certo. .......................................................................... 28


Gabarito 12. Certo. .......................................................................... 28
Gabarito 13. Errado. ........................................................................ 29
Gabarito 14. Errado. ........................................................................ 29
Gabarito 15. Certo. .......................................................................... 29
Gabarito 16. Certo. .......................................................................... 29
Gabarito 17. Errado. ........................................................................ 30
Gabarito 18. Certo. .......................................................................... 30
Gabarito 19. Certo. .......................................................................... 30
Gabarito 20. Certo. .......................................................................... 31
Gabarito 21. Errado. ........................................................................ 31
Gabarito 22. Errado. ........................................................................ 31
Gabarito 23. Certo. .......................................................................... 32
Gabarito 24. Certo. .......................................................................... 32
Gabarito 25. A. ................................................................................. 32
Gabarito 26. A. ................................................................................. 33
Gabarito 27. B. ................................................................................. 33
Gabarito 28. A. ................................................................................. 34
Gabarito 29. A. ................................................................................. 35
Gabarito 30. A. ................................................................................. 35
Gabarito 31. A. ................................................................................. 35
Gabarito 32. C. ................................................................................. 36

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Direito Administrativo
Teoria e Questões comentadas
Prof. Jonatas Albino do Nascimento - Aula 00

Gabarito 33. B. ................................................................................. 36


Gabarito 34. B. ................................................................................. 37
Gabarito 35. D.................................................................................. 38
Gabarito 36. A. ................................................................................. 38
Gabarito 37. B. ................................................................................. 39
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Gabarito 38. E. ................................................................................. 39


Gabarito 39. C. ................................................................................. 40
Gabarito 40. D.................................................................................. 41
Gabarito 41. C. ................................................................................. 41
Gabarito 42. B. ................................................................................. 42
Gabarito 43. Anulada. ...................................................................... 43
Gabarito 44. D.................................................................................. 44
Cópia registrada para Felipe Gomes (CPF: 016.535.976-58)

7 – Referencial Bibliográfico

Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São


Paulo: Editora Método, 2014.
Bandeira de Melo, C. A. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2010.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo: Editora Atlas,
2009.
Alexandre, Ricardo. Deus, João de. Direito Administrativo Esquematizado. São
Paulo: Editora Método, 2014.
Meirelles, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 22.ed. São Paulo, RT,
1997
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, Senado, 1998.

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