Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO PÁGINA
Lista de Questões 02 - 37
Gabarito 38 - 39
Questões Comentadas - Reescrita e correção gramatical 40 – 117
Interpretação de Texto: um pouco de teoria 118 - 130
62456350391
LISTA DE QUESTÕES
(Adaptada)
A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenações Filipinas, um código legal que
se aplicava a Portugal e seus territórios ultramarinos. Com todas as letras, as
Ordenações Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a
apanhasse em adultério. Também podia matá-la por meramente suspeitar de
traição. Previa-se um único caso de punição: sendo o marido traído um “peão” e o
amante de sua mulher uma “pessoa de maior qualidade”, o assassino poderia ser
condenado a três anos de desterro na África.
O machismo é uma praga histórica. Não se elimina da noite para o dia. A criação da
Lei Maria da Penha, em 2006, em que se previu punição para quem agride e mata
mulheres, foi um primeiro e audacioso passo. O segundo passo contra o machismo
é a educação.
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado. Brasília,
62456350391
(Adaptada)
(Adaptada)
Eram trinta minutos do segundo tempo do jogo Villareal versus Barcelona quando o
brasileiro Daniel Alves, titular da equipe azul e grená, se encaminhou para bater um
escanteio. Uma banana, então, foi atirada em sua direção. O lateral um baiano de
trinta anos de idade, pardo, como se diz nos censos, e de olhos verdes reagiu de
forma inesperada para o público e certamente também para o agressor: pegou a
fruta, descascou-a e a pôs na boca.
Aquele era o oitavo caso de racismo nos gramados espanhóis somente na atual
temporada. Teria sido alvo de tímidos protestos não fosse a reação irreverente do
jogador brasileiro e a entrada em cena do craque Neymar, seu companheiro de
Barcelona e da seleção brasileira. Na noite do próprio domingo, o atacante postou
três imagens em sua conta no Instagram. Na última delas, aparecia empunhando
uma banana ao lado de seu filho, Davi Lucca que, por sua vez, segurava uma
providencial banana de pelúcia. Na legenda, o ex-santista escreveu a hashtag
#somostodosmacacos em quatro idiomas: português, inglês, espanhol e Catalão.
Até a última quinta-feira, essa postagem havia recebido quase 580.000 curtidas,
enquanto uma legião de celebridades dos esportes, das artes, da política etc.
repetia o gesto em apoio a Daniel Alves.
(Adaptada)
Eram trinta minutos do segundo tempo do jogo Villareal versus Barcelona quando o
brasileiro Daniel Alves, titular da equipe azul e grená, se encaminhou para bater um
escanteio. Uma banana, então, foi atirada em sua direção. O lateral um baiano de
trinta anos de idade, pardo, como se diz nos censos, e de olhos verdes reagiu de
forma inesperada para o público e certamente também para o agressor: pegou a
fruta, descascou-a e a pôs na boca.
Aquele era o oitavo caso de racismo nos gramados espanhóis somente na atual
temporada. Teria sido alvo de tímidos protestos não fosse a reação irreverente do
jogador brasileiro e a entrada em cena do craque Neymar, seu companheiro de
Barcelona e da seleção brasileira. Na noite do próprio domingo, o atacante postou
três imagens em sua conta no Instagram. Na última delas, aparecia empunhando
uma banana ao lado de seu filho, Davi Lucca que, por sua vez, segurava uma
providencial banana de pelúcia. Na legenda, o ex-santista escreveu a hashtag
#somostodosmacacos em quatro idiomas: português, inglês, espanhol e Catalão.
Até a última quinta-feira, essa postagem havia recebido quase 580.000 curtidas,
enquanto uma legião de celebridades dos esportes, das artes, da política etc.
repetia o gesto em apoio a Daniel Alves.
O trecho “Teria sido alvo de tímidos protestos não fosse a reação irreverente do
jogador brasileiro” (sublinhado no texto) poderia ser reescrito, sem prejuízo da
coerência do texto, da seguinte forma: O racismo teria sido alvo de grandes
protestos, se não fosse a reação irreverente do jogador brasileiro.
62456350391
(Adaptada)
Era quieta, essa irmã. Não cantava, não ria; mal falava. Trazia água do poço,
varria o terreiro, passava a roupa, comia — pouco, magra que era — e ia para a
cama sem dar boa-noite a ninguém. Dormia num puxado, um quartinho só dela;
tinha nojo dos irmãos. Se, na cama, suspirava ou revirava os olhos, nunca
ninguém viu. O nome dela era Honesta.
(Nome dado pela mãe. O pai queria-a ali, na roça; a mãe, porém, tinha esperança
que um dia a filha deixasse o campo e fosse para a cidade se empregar na casa de
uma família de bem. E que melhor nome para uma empregada do que Honesta? O
pai acreditava no campo; a mãe secretamente ansiava pela cidade — por um
cinema! Nunca tinha entrado num cinema! Minha filha fará isto por mim, dizia-se,
sem notar que a filha vagueava por paisagens estranhas, distantes do campo,
distantes da cidade, distantes de tudo. [...])
Moacyr Scliar. Doutor Miragem. Porto Alegre: L&PM, 1998, p. 22-3 (com adaptações).
(Adaptada)
Isaac Roitman. Brasil sem fronteiras. In: Revista DARCY. Brasília: UnB, n.º 11, jun.-
jul./2012, p. 7 (com adaptações).
(Adaptada)
Isaac Roitman. Brasil sem fronteiras. In: Revista DARCY. Brasília: UnB, n.º 11, jun.-
jul./2012, p. 7 (com adaptações).
acirradas disputas internas de cada grupo. Esse era um quadro que demonstrava a
grande instabilidade sentida pelos cidadãos que viveram naqueles anos. Mas havia
cidadãos?
Ane Ferrari Ramos Cajado, Thiago Dornelles e Amanda Camylla Pereira. Eleições no Brasil:
uma história de 500 anos. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 2014, p. 27-8. Internet: (com
adaptações).
A ANATEL anunciou novas regras para os serviços de telefonia fixa e móvel, banda
larga e televisão por assinatura, que buscam melhorar a transparência das
empresas com seus clientes e ampliar os direitos dos últimos em relação à oferta de
serviços. Destacam-se, entre as novas normas, aquelas que facilitam a vida do
usuário e reduzem as barreiras de contato com a contratada, como a exigência de
que haja uma forma de cancelamento por meio da Internet, a obrigatoriedade de
que a empresa retorne a ligação que caia durante um atendimento e a necessidade
de que o cliente receba retornos a suas solicitações em, no máximo, trinta dias.
Além disso, as promoções devem ser mais transparentes e ampliadas a todos os
contratantes, estendendo-se aos que já possuem produtos e não usufruem de
nenhuma condição especial.
Samy Dana. De olho em gastos com telefonia e direitos de consumidores. In: Folha de
S.Paulo, 21/7/2014 (com adaptações).
“para aumentar (...) melhores” (sublinhado no texto): com vistas a aumentar seu
poder de barganha em ocasiões que desejar discutir preços e condições melhores.
62456350391
As saudades do que eu queria ter feito e não fiz se constroem de trás pra frente. É
depois, só depois, que você se dá conta de que prestou atenção ao que acontecia à
sua direita e não percebeu algo muito mais interessante que se passava à esquerda.
Ou vice-versa. Claro, existem também as escolhas. Nesse caso penso que se eu
quisesse mesmo, mesmo, fazer x em vez de y, teria feito. Essa coleção de vacilos
escreve uma história. No horizonte virtual das possibilidades que foram deixadas
pra traz, deve haver um duplo meu, vivendo a vida que foi dos outros.
Não recebi o impacto dos primeiros filmes de Glauber Rocha, nem do Godard dos
anos 60. Mas não me entrego não — em matéria de filmes e livros, tudo se
recupera. Viva os livros e filmes que não li nem vi. Por conta deles, estou salva do
tédio até morrer.
A lista das coisas perdidas não tem fim. Só as canções eu não deixei passar. As
canções me salvaram de ficar fora do mundo. Estavam todas no ar, trazidas pelo
vento diretamente para minha memória musical. Respirei canções, sonhei canções,
entendi o Brasil desde o primeiro samba, porque existem as canções. Vivi sempre a
condição dessa cidadania dupla, uma vida no chão, outra no plano das canções que
recobrem o mundo ou, pelo menos, o país em que nasci. As canções ampliaram o
meu tempo, transcenderam o presente e, 34 numa gambiarra genial, juntaram um
monte de pontas soltas desde antes de eu nascer.
a) As canções, que estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para
minha memória musical, salvaram-me de ficar fora do mundo.
b) Trazidas pelo vento diretamente para minha memória musical, todas as canções,
que estavam no ar, me salvaram de ficar fora do mundo.
e) As canções que estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para
minha memória musical, me salvaram de ficar fora do mundo.
apontada por Schacter (1999) como um dos “sete pecados” aos quais a memória
humana está sujeita e envolve o esquecimento e o empobrecimento de nossas
recordações. Com o tempo, nossas recordações perdem a “força” e a “riqueza”,
tornando-se mais genéricas, pobres em detalhes e com menor vivacidade. A
recuperação de um fato na memória tende, com o tempo, a ter como base os
aspectos mais gerais da experiência, ou mesmo o conhecimento que temos sobre o
episódio vivido e não a recordação do que de fato aconteceu. Tal processo, que
envolve a passagem de recordações mais específicas e detalhadas a descrições mais
gerais e reconstrutivas da experiência, cria, por sua vez, um solo fértil para a
ocorrência de outros “erros” e distorções da memória. Tais distorções são
observadas tanto em relatos de adultos quanto nos de crianças.
Internet: <www.crianca.mppr.mp.br>
Construímos coisas o tempo todo, mas como saberemos quanto tempo vão durar?
Se construirmos depósitos para resíduos nucleares, precisaremos ter certeza de que
os contêineres vão resistir até que o material dentro deles não mais seja perigoso.
E, se não quisermos encher o planeta de lixo, é bom sabermos quanto tempo leva
Kristin Persson. Como os materiais se decompõem? In: Scientific American Brasil, s/d, 2013
(com adaptações)
O calor infernal nas regiões Sul e Sudeste no começo do ano parece um evento
singular. Uma breve retrospectiva da história do planeta nos últimos anos, contudo,
mostra que esses episódios estão se tornando cada vez mais comuns. Sem dúvida
alguma, haverá outras ondas de calor tão fortes quanto essa ou maiores que ela ao
longo das próximas décadas. Esses são os chamados “eventos extremos”. Nesse
rótulo se enquadram a ampliação do número de furacões por temporada, as secas
na Amazônia, as ondas de calor e os alagamentos, entre outros. O aumento da
frequência dos eventos extremos é o principal sintoma das mudanças climáticas —
que vão muito além do calor. É o que cientistas afirmam há anos. Pode parecer
paradoxal, mas os modelos climáticos explicam como o aumento médio de
temperatura da Terra leva a invernos mais rigorosos. Sobre o Polo Norte, existe o
que os cientistas chamam de vórtice polar. É um ciclone permanente que fica ali,
girando. Em sua força normal, ele segura as frentes frias nessas altas latitudes.
Entretanto, com a temperatura da Terra cada vez mais alta, existe uma tendência
de que o vórtice polar se enfraqueça. Assim, as frentes frias, antes fortemente
presas naquela região, dissipam-se para latitudes mais baixas, o que faz com que o
frio polar chegue aos Estados Unidos da América, por exemplo. Mudança climática
não é sinônimo puro e simples de aumento da temperatura média da Terra. Outros
processos, que envolvem a possível savanização da Amazônia, o aumento dos
desertos e o deslocamento das regiões mais propícias para a agricultura, também
estão inclusos no pacote.
O período “Uma breve retrospectiva (...) cada vez mais comuns” (sublinhado no
texto) poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: Contudo, uma breve
retrospectiva da história do planeta nos últimos anos, mostra que esses episódios
estão se tornando cada vez mais comuns.
José Luiz Bichuetti. Gestão de pessoas não é com o RH! In: Harvard Business Review Brasil.
(com adaptações).
Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto nem alteração de seu
sentido original caso o período “Os responsáveis (...) de RH” (sublinhado no texto)
fosse reescrito da seguinte forma: A responsabilidade pela gestão de pessoas em
uma organização não cabe aos gestores, mas à área de RH.
A possibilidade de ter renda permanente, possuir uma vida confortável e não ser
escravo do salário ainda é uma realidade apenas para uma pequena parcela da
população brasileira. Com maior acesso ao crédito e aos bens de consumo, a
maioria das pessoas, mesmo com maior permanência no emprego, ainda gasta
62456350391
muito mais do que ganha e, eventualmente, contrai dívidas que arruínam qualquer
possibilidade de estabilidade financeira. Desde que se tenha disposição para
promover algumas mudanças de comportamento, que, inicialmente, podem parecer
complicadas, será possível construir um novo cenário e passar definitivamente de
devedor para investidor. O primeiro passo é o pagamento das dívidas mais caras,
com juros mais altos, como, por exemplo, as dívidas contraídas no cartão de
crédito. Pagar as contas do cotidiano no prazo correto também colabora para o
equilíbrio financeiro. Há ainda outros mitos que fazem parte do comportamento do
brasileiro. Entre eles, destacam-se o conceito de que, para ser investidor, é preciso
ter muito dinheiro disponível e a ideia de que os produtos existentes no mercado
financeiro são muito complexos.
Edeli Simioni de Abreu et al. Alimentação mundial: uma reflexão sobre a história. In: Revista
Saúde e Sociedade. 2001, vol. 10, n.º 2, p. 3-14 (com adaptações).
62456350391
Mundo animal
No morro atrás de onde eu moro vivem alguns urubus. Eles decolam juntos, cerca
de dez, e aproveitam as correntes ascendentes para alcançar as nuvens sobre a
A ideia de prender um passarinho na gaiola, por mais que ele se acostume com o
dono, é muito triste. Comprei um periquito, uma vez, criado em cárcere privado, e o
soltei na sala. Achei que ele ia gostar de ter espaço. Saí para trabalhar e, quando
voltei, o pobre estava morto atrás da poltrona. Ele tentou sair e morreu dando
cabeçadas no vidro. Carrego a culpa até hoje. De boas intenções o inferno está
cheio.
O Rio de Janeiro existe entre lá e cá, entre o asfalto e a mata atlântica, mas a fauna
daqui é mais delicada do que a africana e a indiana. Quem tem janela perto do
verde conhece bem o que é conviver com os micos. Nos meus tempos de São
Conrado, eu costumava acordar com um monte deles esperando a boia. Foi a
primeira vez que experimentei cativar espécies não domesticadas.
Lanço aqui a campanha: crie vínculos com um curió, uma paca ou um formigueiro
que seja. Eles são fiéis e conectam você com a mãe natureza. Experimente, ponha
um pãozinho no parapeito e veja se alguém aparece.
No trecho “De vez em quando, trazia a senhora para ajudar no ninho” (sublinhado
62456350391
Atualmente são faladas na Amazônia cerca de 250 línguas indígenas, cerca de 150
em território brasileiro. Embora aparentemente altos, esses números são o
resultado de um processo histórico — a colonização europeia da Amazônia — que
reduziu drasticamente a população indígena nos últimos 400 anos. Estima-se que,
só na Amazônia brasileira, o número de línguas e de povos teria sido de uns 700
imediatamente antes da penetração dos portugueses. Apesar da extraordinária
Aryon Dall’Igna Rodrigues. Aspectos da história das línguas indígenas da Amazônia. In: M. do
S. Simões (Org.). Sob o signo do Xingu. Belém: IFNOPAP/UFPA, 2003, p. 37-51 (com
adaptações).
Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995 (com
adaptações).
62456350391
Até outubro de 2011, o estado acumulou superávit comercial de US$ 23,7 bilhões, o
maior valor observado entre todas as demais unidades da Federação. As
exportações alcançaram o volume de US$ 34,1 bilhões.
O texto apresenta algumas medidas do Plano Brasil Maior, elaborado pelo governo
federal com o propósito específico de beneficiar Minas Gerais.
João Ubaldo Ribeiro. A vida natural. In: Arte e ciência de roubar galinha. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1998.
Infere-se da leitura do texto que, para o autor, os baianos não são naturalmente
adeptos da alimentação natural.
incertezas quanto aos trilhos que a nova forma de governo deveria seguir. Em uma
rápida olhada, identificam-se dois grupos que defendiam diferentes formas de se
exercer o poder da República: os civis e os militares. Os civis, representados pelas
elites das principais províncias — São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul —, queriam uma república federativa que desse muita autonomia às
unidades regionais. Os militares, por outro lado, defendiam um Poder Executivo
forte e se opunham à autonomia buscada pelos civis. Isso sem mencionar as
acirradas disputas internas de cada grupo. Esse era um quadro que demonstrava a
grande instabilidade sentida pelos cidadãos que viveram naqueles anos. Mas havia
cidadãos?
Ane Ferrari Ramos Cajado, Thiago Dornelles e Amanda Camylla Pereira. Eleições no Brasil:
uma história de 500 anos. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 2014, p. 27-8. Internet: (com
adaptações).
mais digna. Muitas vezes, é a iniciativa privada uma das principais geradoras do
tráfico de pessoas e do trabalho escravo, ao forçar o deslocamento de homens,
mulheres e crianças para reduzir custos e lucrar. Na pecuária brasileira, na
produção de cacau de Gana, nas tecelagens ou fábricas de tijolos do Paquistão.
Leonardo Sakamoto. O tráfico de seres humanos hoje. In: História viva. Internet: (com
adaptações).
A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenações Filipinas, um código legal que
se aplicava a Portugal e seus territórios ultramarinos. Com todas as letras, as
Ordenações Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a
apanhasse em adultério. Também podia matá-la por meramente suspeitar de
traição. Previa-se um único caso de punição: sendo o marido traído um “peão” e o
amante de sua mulher uma “pessoa de maior qualidade”, o assassino poderia ser
condenado a três anos de desterro na África.
O machismo é uma praga histórica. Não se elimina da noite para o dia. A criação da
Lei Maria da Penha, em 2006, em que se previu punição para quem agride e mata
mulheres, foi um primeiro e audacioso passo. O segundo passo contra o machismo
é a educação.
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado. Brasília,
4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptações).
gols e os capítulos das novelas; e são postadas as fotos da última viagem, além de
serem comentados os últimos acontecimentos do grupo de amigos. No entanto,
junto com esse crescimento do mundo virtual, aumentaram também o
cometimento de crimes e outros desconfortos que levaram à criação de leis que
criminalizam determinadas práticas no uso da Internet, tais como invasão a sítios e
roubo de senhas. Devido ao aumento dos problemas motivados pela digitalização
das relações pessoais, comerciais e governamentais, surgiu a necessidade de se
regulamentar o uso da Internet.
Estudante sou, nada mais. Mau sabedor, fraco jurista, mesquinho advogado, pouco
mais sei do que saber estudar, saber como se estuda, e saber que tenho estudado.
Nem isso mesmo sei se saberei bem. Mas, do que tenho logrado saber, o melhor
devo às manhãs e madrugadas. Muitas lendas se têm inventado, por aí, sobre
excessos da minha vida laboriosa. Deram, nos meus progressos intelectuais, larga
parte ao uso em abuso do café e ao estímulo habitual dos pés mergulhados n’água
fria. Contos de imaginadores. Refratário sou ao café. Nunca recorri a ele como a
estimulante cerebral. Nem uma só vez na minha vida busquei num pedilúvio o
espantalho do sono.
Ao que devo, sim, o mais dos frutos do meu trabalho, a relativa exabundância de
sua fertilidade, a parte produtiva e durável da sua safra, é às minhas madrugadas.
Menino ainda, assim que entrei para o colégio, alvidrei eu mesmo a conveniência
desse costume, e daí avante o observei, sem cessar, toda a vida. Eduquei nele o
meu cérebro, a ponto de espertar exatamente à hora, que comigo mesmo
assentava, ao dormir. Sucedia, muito amiúde, encetar eu a minha solitária banca de
estudo à uma ou às duas da antemanhã. Muitas vezes me mandava meu pai volver
ao leito; e eu fazia apenas que lhe obedecia, tornando, logo após, àquelas amadas
lucubrações, as de que me lembro com saudade mais deleitosa e entranhável.
Tenho, ainda hoje, convicção de que nessa observância persistente está o segredo
feliz, não só das minhas primeiras vitórias no trabalho, mas de quantas vantagens
alcancei jamais levar aos meus concorrentes, em todo o andar dos anos, até à
velhice. Muito há que já não subtraio tanto às horas da cama, para acrescentar às
do estudo. Mas o sistema ainda perdura, bem que largamente cerceado nas antigas
imoderações. Até agora, nunca o sol deu comigo deitado e, ainda hoje, um dos
meus raros e modestos desvanecimentos é o de ser grande madrugador,
madrugador impenitente.
Rui Barbosa. Oração aos moços. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1997, p. 31.
62456350391
a) Para acordar cedo, o narrador tomava café e mergulhava os pés na água fria.
Os novos sherlocks
Pena que a vida de perito não seja tão fácil e glamorosa como se vê na TV. Nem
todos utilizam aquelas lanternas com raios ultravioleta para rastrear fluidos do
corpo humano nem as canetas com raio laser que traçam a trajetória da bala. “Com
o avanço tecnológico, as provas técnicas vêm ampliando seu espaço no direito
brasileiro, principalmente na área criminal”, declara o presidente da 19 OAB/SP,
mas, antes disso, já havia peritos que recorriam às mais diversas ciências para
tentar solucionar um crime.
Em episódio que não sei mais se se estuda na História do Brasil, pois nem mesmo
sei se ainda se estuda História do Brasil, nos contavam, às vezes com admiração,
que D. Pedro, o da Independência, irritado com a primeira Assembleia Constituinte
brasileira, por ele considerada folgada e ousada, encerrou a brincadeira e outorgou
a Constituição do novo Estado. Decerto a razão não é esta, é antes um sintoma,
mas vejo aí um momento exemplar da tradição de encarar o Estado (que, na
conversa, chamamos de “governo”) como nosso mestre e os nossos direitos como
por ele dadivados. Os governantes não são mandatários ou representantes nossos,
mas patrões ou chefes. 62456350391
Claro, há muito que discutir sobre o conceito de praticamente cada palavra que vou
usar — isto sempre, de alguma forma, é possível —, mas vamos fingir que existe
consenso sobre elas, não há de fazer muito mal agora. Nunca, de fato, tivemos
democracia. E a República não trouxe nenhuma mudança efetivamente básica para
o povo brasileiro, nenhuma revolução ou movimento o fez. Tudo continua como era
dantes, só que os defeitos, digamos, de fábrica, vão piorando com o tempo e ficam
cada vez mais difíceis de consertar. Alguns, na minha lúgubre opinião, jamais terão
reparo, até porque a Humanidade, pelo menos como a conhecemos, deve acabar
antes.
João Ubaldo Ribeiro. A gente se acostuma a tudo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p.
113-4 (com adaptações).
mudança da capital do Cazaquistão não foram as únicas razões para tal mudança
ter ocorrido.
José Lins do Rego, em ensaio admirável dedicado a Fialho de Almeida, põe talvez
exagerada ênfase na condição de “telúrico” de Fialho, como virtude acima de
qualquer outra num escritor. Tanto que nos dá a impressão de que, em literatura,
só os telúricos se salvam. O que me parece generalização muito próxima da
verdade; mas não a verdade absoluta.
Nem Eça nem Ramalho foram rigorosamente telúricos e, entretanto, sua vitalidade
nas letras portuguesas é das que repelem, meio século depois de mortos os dois
grandes críticos, qualquer unguento ou óleo de complacência com que hoje se
pretenda adoçar a revisão do seu valor social, os dois tendo atuado como
revolucionários ou, antes, renovadores não só das convenções estéticas da língua e
da literatura, como das convenções sociais do povo e da nação que criticaram
duramente para, afinal, terminarem cheios de ternura patriótica e até mística pela
tradição portuguesa. Um, revoltado contra o “francesismo”, ou “cosmopolitismo”,
que o afastara dos clássicos, da cozinha dos antigos, da vida e do ar das serras; o
outro, enjoado do “republicanismo”, que também o separara de tantos valores
básicos da vida portuguesa, fazendo-o exigir da Monarquia e da Igreja, em Portugal,
atitudes violentamente contrárias às condições de um povo apenas tocado pela
Revolução Industrial e pela civilização carbonífera do norte da Europa.
Gilberto Freyre. Eça, Ramalho como renovadores da literatura em língua portuguesa. In:
Alhos & Bugalhos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978, p. 15 (com adaptações).
O autor do texto manifesta incondicional apoio à tese de José Lins do Rego sobre
Fialho de Almeida, como evidencia a expressão “em ensaio admirável” (sublinhado
no texto).
Osvaldo Coggiola. O comércio de drogas hoje. In: Olho da História, n.o 4. Internet: (com
adaptações).
pessoas tomem alguns cuidados, entre os quais, não estacionar em locais escuros e
distantes, não ficar dentro de carros estacionados e redobrar a atenção ao sair de
residências, centros comerciais e outros locais.
DF registra 316 ocorrências de sequestro-relâmpago nos primeiros oito meses deste ano. R7,
6/9/2013. Internet: (com adaptações).
Newton de Oliveira Lima. Um valor discursivo e político. In: Revista Jus Vigilantibus. Internet:
(com adaptações)
62456350391
O Sr. Luciano de Castro, chefe da oposição, fez, no relatório que precede o seu
projeto de reforma administrativa, uma exposição sombria da administração do
país.
Aí confessa que acabou a fé política e a dignidade política; que não existem partidos
com ideias, mas facções com invejas; que o país está desorganizado e entregue ao
abandono; que cada reforma cai, sucessivamente, a cada governo; que as leis são
Ora, nem a reforma do Sr. Luciano se efetuará, nem a reforma do Sr. Sampaio se
realizará.
De tal sorte, que resta? Que estamos num abominável estado de administração —
segundo confessa o governo e segundo confessa a oposição: e que ficamos nesse
estado!
É risonho.
Eça de Queirós. As farsas. Uma campanha alegre. Porto: Lello&Irmão, 1978, p. 51-2 (com
adaptações).
Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995 (com
adaptações).
Mas o país ainda registra consideráveis atrasos educacionais, de acordo com dados
divulgados pela Organização das Nações Unidas e pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada.
Conforme o atlas, dois terços dos 5.565 municípios brasileiros estão na faixa de
desenvolvimento humano considerada alta ou média. Ao mesmo tempo, a
porcentagem de municípios na classificação “muito baixa” caiu de 85,5%, em 1991,
para 0,6%, em 2010. O relatório identificou uma redução nas disparidades sociais
entre Norte e Sul do Brasil, mas confirmou que elas continuam a existir. Um
exemplo disso é que 90% dos municípios das regiões Norte e Nordeste têm baixos
índices de IDHM em educação e renda.
Com base nas ideias desenvolvidas no texto, julgue o item que se segue.
Até outubro de 2011, o estado acumulou superávit comercial de US$ 23,7 bilhões, o
maior valor observado entre todas as demais unidades da Federação. As
exportações alcançaram o volume de US$ 34,1 bilhões.
Artigo I
(...)
Artigo III
Parágrafo único
O homem confiará no homem
como um menino confia em outro menino.
(...)
Artigo Final
62456350391
62456350391
1. C
2. C
3. E
4. C
5. E
6. C
7. E
8. C
9. C
10. C
11. E
12. A
13. B
14. C
15. C
16. E
17. E
18. E
19. C
20. C
21. C
22. E
23. E
62456350391
24. C
25. E
26. E
27. E
28. C
29. C
30. C
31. E
32. E
33. C
34. C
35. C
36. C
37. C
38. E
39. C
40. C
41. E
42. C
43. E
44. E
45. C
46. C
47. E
48. E
49. D
50. C
51. C
52. E
53. E
54. C
62456350391
QUESTÕES COMENTADAS
(Adaptada)
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado.
Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: <www.senado.gov.br> (com adaptações).
Comentários
Gabarito: CERTO
Comentários
Gabarito: CERTO
62456350391
(Adaptada)
Comentários
... o leque de opções que uma pessoa tem para decidir que tipo de
vida levar.
... o leque de opções de que uma pessoa dispõe para decidir que tipo
de vida levar.
Gabarito: ERRADO
(Adaptada)
Comentários
Gabarito: CERTO
(Adaptada)
Comentários
Gabarito: ERRADO
(Adaptada)
62456350391
Era quieta, essa irmã. Não cantava, não ria; mal falava. Trazia água
do poço, varria o terreiro, passava a roupa, comia — pouco, magra
que era — e ia para a cama sem dar boa-noite a ninguém. Dormia
num puxado, um quartinho só dela; tinha nojo dos irmãos. Se, na
cama, suspirava ou revirava os olhos, nunca ninguém viu. O nome
dela era Honesta.
(Nome dado pela mãe. O pai queria-a ali, na roça; a mãe, porém,
tinha esperança que um dia a filha deixasse o campo e fosse para a
cidade se empregar na casa de uma família de bem. E que melhor
nome para uma empregada do que Honesta? O pai acreditava no
Profª. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br Página 47 de 130
Português para o TRE/MT Analista e Técnico
Profª Ludimila Lamounier
Moacyr Scliar. Doutor Miragem. Porto Alegre: L&PM, 1998, p. 22-3 (com
adaptações).
Comentários
Gabarito: CERTO
(Adaptada)
Isaac Roitman. Brasil sem fronteiras. In: Revista DARCY. Brasília: UnB, n.º 11,
jun.-jul./2012, p. 7 (com adaptações).
Comentários
Gabarito: ERRADO
(Adaptada)
Isaac Roitman. Brasil sem fronteiras. In: Revista DARCY. Brasília: UnB, n.º 11,
jun.-jul./2012, p. 7 (com adaptações).
Comentários
Gabarito: CERTO
Ane Ferrari Ramos Cajado, Thiago Dornelles e Amanda Camylla Pereira. Eleições no
Brasil: uma história de 500 anos. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 2014, p. 27-8.
Internet: (com adaptações).
Comentários
Samy Dana. De olho em gastos com telefonia e direitos de consumidores. In: Folha
de S.Paulo, 21/7/2014 (com adaptações).
Comentários
62456350391
Comentários
Gabarito: ERRADO
62456350391
A lista das coisas perdidas não tem fim. Só as canções eu não deixei
passar. As canções me salvaram de ficar fora do mundo. Estavam
todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para minha memória
musical. Respirei canções, sonhei canções, entendi o Brasil desde o
primeiro samba, porque existem as canções. Vivi sempre a condição
dessa cidadania dupla, uma vida no chão, outra no plano das canções
que recobrem o mundo ou, pelo menos, o país em que nasci. As
canções ampliaram o meu tempo, transcenderam o presente e, 34
numa gambiarra genial, juntaram um monte de pontas soltas desde
antes de eu nascer.
62456350391
Comentários
Gabarito: A
apontada por Schacter (1999) como um dos “sete pecados” aos quais
a memória humana está sujeita e envolve o esquecimento e o
empobrecimento de nossas recordações. Com o tempo, nossas
recordações perdem a “força” e a “riqueza”, tornando-se mais
genéricas, pobres em detalhes e com menor vivacidade. A
recuperação de um fato na memória tende, com o tempo, a ter como
base os aspectos mais gerais da experiência, ou mesmo o
conhecimento que temos sobre o episódio vivido e não a recordação
do que de fato aconteceu. Tal processo, que envolve a passagem de
recordações mais específicas e detalhadas a descrições mais gerais e
reconstrutivas da experiência, cria, por sua vez, um solo fértil para a
ocorrência de outros “erros” e distorções da memória. Tais distorções
são observadas tanto em relatos de adultos quanto nos de crianças.
Internet: <www.crianca.mppr.mp.br>
Comentários
distorções da memória.
Alternativa correta.
Observe que o certo é “devido ao”. Além disso, falta vírgula antes de
“afetando”.
Observe que a concordância “que afeta” está errada, pois foi feita no
singular.
Gabarito: B
62456350391
Comentários
Gabarito: CERTO
Comentários
Gabarito: CERTO
Comentários
Gabarito: ERRADO
Comentários
Gabarito: ERRADO
José Luiz Bichuetti. Gestão de pessoas não é com o RH! In: Harvard Business
Review Brasil. (com adaptações).
Comentários
Gabarito: ERRADO
Comentários
Gabarito: CERTO
Edeli Simioni de Abreu et al. Alimentação mundial: uma reflexão sobre a história.
In: Revista Saúde e Sociedade. 2001, vol. 10, n.º 2, p. 3-14 (com adaptações).
Comentários
Mundo animal
Comentários
Gabarito: CERTO
Comentários
Gabarito: ERRADO
Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1995 (com adaptações).
Comentários
Gabarito: ERRADO
Comentários
Essa parte está correta, pois, como vimos, o texto afirma que o
programa é decorrência de uma necessidade surgida no início
do século XXI, “devido à extrema velocidade com que ciência e
tecnologia se desenvolvem”.
GABARITO: CERTO
Comentários
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: ERRADO
MDIC/2014
Comentários
GABARITO: CERTO
João Ubaldo Ribeiro. A vida natural. In: Arte e ciência de roubar galinha. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
Comentários
GABARITO: CERTO
Comentários
GABARITO: CERTO
Ane Ferrari Ramos Cajado, Thiago Dornelles e Amanda Camylla Pereira. Eleições no
Brasil: uma história de 500 anos. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 2014, p. 27-8.
Internet: (com adaptações).
Comentários
votante da população.
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: ERRADO
62456350391
Leonardo Sakamoto. O tráfico de seres humanos hoje. In: História viva. Internet:
(com adaptações).
Comentários
Agora, veja o seguinte trecho: “Por isso, sua erradicação não virá
apenas com a libertação de trabalhadores...”. Observe, com ele, que a
erradicação passa pela libertação dos trabalhadores, embora não se
limite a ela.
GABARITO: CERTO
Comentários
questões.
O fim do tráfico passa por uma mudança profunda, que altere o modelo de
desenvolvimento predatório do meio ambiente e dos trabalhadores.
GABARITO: CERTO
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado.
Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptações).
Comentários
GABARITO: CERTO
Comentários
GABARITO: CERTO
Rui Barbosa. Oração aos moços. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa,
1997, p. 31.
Comentários
Muitas vezes me mandava meu pai volver ao leito; e eu fazia apenas que lhe
obedecia, tornando, logo após, àquelas amadas lucubrações, as de que me
lembro com saudade mais deleitosa e entranhável.
Alternativa correta.
Até agora, nunca o sol deu comigo deitado e, ainda hoje, um dos meus raros
e modestos desvanecimentos é o de ser grande madrugador, madrugador
impenitente.
GABARITO: C
Os novos sherlocks
Pena que a vida de perito não seja tão fácil e glamorosa como se vê
na TV. Nem todos utilizam aquelas lanternas com raios ultravioleta
para rastrear fluidos do corpo humano nem as canetas com raio laser
que traçam a trajetória da bala. “Com o avanço tecnológico, as provas
técnicas vêm ampliando seu espaço no direito brasileiro,
principalmente na área criminal”, declara o presidente da 19 OAB/SP,
mas, antes disso, já havia peritos que recorriam às mais diversas
ciências para tentar solucionar um crime.
Comentários
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: CERTO
Deputados/2014
João Ubaldo Ribeiro. A gente se acostuma a tudo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2006, p. 113-4 (com adaptações).
Comentários
GABARITO: CERTO
Comentários
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: CERTO
62456350391
Comentários
Veja que os dois grandes críticos são Eça e Ramalho, e não Fialho de
Almeida e Ramalho Ortigão.
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: ERRADO
62456350391
Osvaldo Coggiola. O comércio de drogas hoje. In: Olho da História, n.o 4. Internet:
(com adaptações).
Comentários
necessariamente a regras.
GABARITO: CERTO
62456350391
Comentários
GABARITO: CERTO
Comentários
GABARITO: ERRADO
Newton de Oliveira Lima. Um valor discursivo e político. In: Revista Jus Vigilantibus.
Internet: (com adaptações)
Comentários
De volta à questão.
GABARITO: ERRADO
É risonho.
Eça de Queirós. As farsas. Uma campanha alegre. Porto: Lello&Irmão, 1978, p. 51-2
(com adaptações).
Comentários
Alternativa correta.
GABARITO: D
Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1995 (com adaptações).
Comentários 62456350391
Vamos procurar, no texto, uma pista que nos leve a concluir que: em
nações tanto do oriente como do ocidente, a construção de cidades
constituiu uma forma de dominação, ou não.
Por meio dos trechos acima, podemos afirmar que, em nações tanto
do oriente como do ocidente, a construção de cidades constituiu uma
forma de dominação.
GABARITO: CERTO
período.
Comentários
GABARITO: CERTO
Comentários
Minas é o segundo estado que mais vende para o exterior, com uma
participação que alcança em torno de 15% das vendas externas brasileiras.
GABARITO: ERRADO
Artigo I
(...)
Artigo III
Parágrafo único
O homem confiará no homem
como um menino confia em outro menino. 62456350391
(...)
Artigo Final
Comentários
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: CERTO
que os outros, mas, muitas vezes, são até mais fáceis. Por isso, basta
que você tenha calma e atenção.
sentido original.
Coesão lexical
Coesão gramatical
62456350391
Elementos coesivos
Observação:
Atenção!
Prosa
Versos
Prosa poética
Caracterização do texto
Literário
Não literário
Textos narrativos
Longa extensão
Curta extensão
Sinônimos
Exemplos:
Marisa garantiu que iria estudar toda a matéria, entretanto sua mãe e seu
pai estavam preocupados.
(=)
Marisa garantiu que iria estudar toda a matéria, no entanto seus pais
estavam preocupados.
Antônimos
Exemplo:
62456350391
Marisa era uma garota bonita. (=) Marisa não era uma garota feia.
Exemplos:
(=)
Exemplo:
Acréscimos e omissões
Exemplos:
Nós fomos alunas do Colégio Soma. (=) Fomos alunas do Colégio Soma.
(elipse do pronome “nós”).
(=)
Inversões sintáticas
Exemplos:
(=)
Transposições
As transposições podem ocorrer nas vozes verbais (voz ativa para voz
passiva, por exemplo) e nos discursos (discurso direto para discurso
indireto, por exemplo).
Exemplos:
(=)
Uma casa foi comprada por Marisa no bairro novo. (voz passiva analítica)
– Estou curado.
(=)
Exemplos:
(=) 62456350391
Exemplos:
(=)
Exemplo:
(≠)
Exemplo:
62456350391