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Centro de Tecnologia
Curso de Engenharia xxxxx
Relatório de Física
Prática 01: Paquímetro
Fortaleza – Ceará
2012
Índice
Página
1- Introdução Teórica........................................................................................................3
2- Objetivos.......................................................................................................................8
3- Material Utilizado.........................................................................................................8
4- Procedimento Experimental..........................................................................................9
5-Questionário.................................................................................................................11
6-Conclusão.....................................................................................................................13
7- Bibliografia..................................................................................................................14
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Introdução Teórica
Com tantas atribuições o paquímetro exige algumas regras de uso para ser
corretamente utilizado. E antes de se conhecer as regras de sua utilização é de grande
importância que sejam conhecidas as suas partes.
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O paquímetro é constituído basicamente de uma régua graduada com encosto
fixo sobre a qual desliza um cursor. Abaixo seguem o nome e a localização das
principais partes do paquímetro;
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Ao medirmos um objeto observe que o nônio do paquímetro se movimenta sobre
a régua (Figura 1.4 “b”), a partir dessa movimentação é que a leitura da medida será
feita, além de observar a movimentação devemos observar também a precisão do nônio
ou resolução que é dada pela fórmula ( i + 1 ) - L/n. Onde (L) é o seu tamanho na régua,
(n) o número de partes iguais que o nônio é dividido, e “i” é a parte inteira do número
dado pela divisão de L/n, por exemplo, veja o nônio (Figura 1.4 “a”), sua medida na
régua é de L = 9mm e o próprio nônio é dividido em n = 10 partes, logo sua resolução é
( i + 1 ) - L / n = ( i + 1) - 9 / 10 = ( i + 1) - 0,9mm, veja que o primeiro número que
forma “0,9” e que também é inteiro é o próprio zero, então, i = 0 , logo (0 + 1) – 0,9 =
0,1mm, isso quer dizer que 0,1 mm é a precisão do nônio. Vejamos outros exemplos;
Nônio de 39 mm com 20 divisões Nônio de 49 mm com 50 divisões
Logo ( i + 1) – L/n , L/n = 39/20 =1,95; i = 1; Logo ( i + 1) – L/n; L/n = 49/50 = 0,98; i = 0;
Resolução = 2 1,95 = 0,05mm Resolução = 1 0,98 = 0,02 mm
Sabendo disto a leitura deve ser feita a partir do começo do nônio na sua
marcação zero, depois anote o valor inteiro que recaiu a esquerda do zero do nônio em
relação à régua. Em seguida para avaliar a leitura da fração em milímetros veja o
primeiro traço que se coincidem entre a régua e o nônio, olhe o número da parte
correspondente a este traço no nônio e multiplique pelo valor da precisão e some mais o
primeiro valor encontrado. Por exemplo, para o paquímetro de precisão 0,1 temos;
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Atenção: Nem sempre o número do nônio em que está o traço equivalente ao
traço da reta é igual ao numero da parte que ele representa. Lembremos que a leitura do
nônio é feita pelo numero inteiro que recai antes do zero do nônio em relação à régua
principal e o número da parte do nônio que esta os traços correspondentes a régua e o
nônio. Vejamos outro exemplo de leitura na Figura 1.5;
Além deste tipo de precisão existem outras diversas, tais como paquímetros de
precisões de 0,05mm e até 0,01mm
Mesmo sendo um instrumento de alta precisão a leitura das medidas no
paquímetro pode estar sujeita a erros, tais como:
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Algorismos significativos
Arredondamentos:
117,63765888 = 117,6.
Observamos que o número de 4 significativos foi somente até o “6” e veja que o
número após ao “6” é o 3, logo, se o número seguinte for inferior a “5” elimine o
restante como foi feito no exemplo acima;
Agora se o numero após o “8” fosse o própio “5” existem duas proposições;
1ª - se o número que o “8” representa, no caso abaixo o “7”, for ímpar e o seguinte for
“5” acrescente uma unidade ao número antecessor no caso abaixo o “7”
117,75765888 = 117,8.
2ª - se o número que o “8” representa, no caso abaixo o “4”, for par e o seguinte for “5”
mantenha o número antecessor no caso abaixo o “4”
117,45765888 = 117,4.
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Objetivos
Material Utilizado
- Paquímetro;
- Cilindro;
- Tarugo;
- Tiras de papel.
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Procedimento Experimental
Primeiramente foram feitas três medições por três diferentes estudantes a fim de
se obter algumas características dos objetos tais como os diâmetros, as alturas e os
volumes das peças estudadas.
Logo após as medições, uma média aritmética das três medidas deve ser feita para
eliminar possíveis erros significativos e assim fazer os cálculos pedidos no experimento.
1.1- Os valores das medidas da peça cilíndrica maior para o calculo do seu
volume seguem abaixo:
Cálculo do volume:
1.4- Os valores das medidas da peça com furo cego para o cálculo do seu volume
seguem abaixo;
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ALTURA INTERNA (mm) 21,35 21,25 21,20 21,27
Cálculo do volume:
Para o calculo do volume desta peça teremos: Volume da parte externa – Volume da parte
interna;
2.1- Os valores obtidos através das medidas das circunferências das peças feitas
por um dos estudantes seguem abaixo;
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Questionário
2ª)A partir dos valores médios dos diâmetros obtidos nessa prática com o paquímetro,
determine o comprimento da circunferência externa das três peças.
C1 = *DIÂMETROcilíndro;
C1 = Comprimento da circunferência externa do cilindro;
DIÂMETROcilíndro = 25,52 ; = 3,1416
Logo, C1= 2,000*3,1416*12,76 :. C1= 80,17mm.
C2 = * DIÂMETROtarugo;
C2 = Comprimento da circunferência externa do tarugo;
DIÂMETROtarugo = 6,28 ; = 3,1416
Logo, C2= 3,1416* 6,28 :. C2 = 19.7mm.
C3 = * DIÂMETROpeçacomfuro;
C3 = Comprimento da circunferência externa da peça com furo cego;
DIÂMETROpeçacomfuro = 25,17; = 3,1416
Logo, C3= 3,1416* :. C3 = 79,07mm.
Sabendo que a régua utilizada era constituída de 30 cm, ou seja, 300mm e sua
precisão era de 0,1mm e o paquímetro utilizado no experimento possuía uma precisão
de 0,05mm, logo, o paquímetro utilizado possuía 20 vezes mais precisão do que a régua;
Podemos concluir que o paquímetro seria o instrumento bem mais preciso em relação a
régua utilizada na medição das circunferências dos objetos, pois erros no paquímetro
podem variar em 0,05mm no mínimo enquanto na régua os erros variam de a partir de
0,1mm em diante;
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4ª)Nas medidas feitas na peça com o furo cego, para o cálculo do volume, quais as que
podem contribuir no resultado com maior erro?Por quê?
As medidas da altura e diâmetro internos, pois foram as que apresentaram uma maior
variação na sua leitura, pois exige-se dos utilizadores uma maior experiência para serem
medidas.
5ª) Qual a menor fração do milímetro que pode ser lida com o paquímetro que você
utilizou?
Para “i” diferente de 2, “n” seria um número não inteiro e como o próximo
número a combinar com a equação P = ( i + 1) – L/n para que “n” seja inteiro seria o
numero 29, o que não faria sentido pois “i” é o numero inteiro do valor L/n e para “i” =
29 ; “n” seria 29 ou seja não haveria diferença entre o nônio e a régua principal não
possibilitando assim qualquer medida mais exata e para “i” > 29 a escala do nônio
perderia sua função fundamental, ou seja passaria a ter partes maiores que a régua
principal.
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Conclusão
Após esta prática percebemos que a utilização do paquímetro é muito válida para
medidas de altas precisões. Aprendemos a correta utilização do instrumento para
diversos objetos como o cilindro, tarugo e a peça com furo cego. Aprendemos também
as técnicas para a definição de precisões e de leituras de paquímetros.
Ao serem feitas as medidas vimos também que alguns erros de medição podem
ser verificados devido à variabilidade nas medidas e que alguns erros estão relacionados
ao ser humano como a paralaxe e a pressão de medição. Também analisamos que é
completamente plausível que alguns erros possam ter sidos acarretados pela falta de
experiência na manipulação do instrumento ou pelas imperfeições geométricas das
peças utilizadas.
Vimos também que estes erros podem ser amenizados para os cálculos feitos neste
experimento ao utilizamos médias aritméticas e os conceitos de algarismos
significativos.
Bibliografia
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- http://www.ebah.com.br - A rede social para o compartilhamento acadêmico
Sábado – 24/03/2012.
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