INTERNACIONAL : GIANNI INFANTINO REELEITO PRESIDENTE DA FIFA p.

CAN
www.jornaldosdesportos.co.ao
www.jornaldosdes
www jornaldosdesportos
esportos.co.ao
p co ao EG
IPTO 2019

EGIPTO 2019
FALTAM 15 DIAS
21 DE JUNHO A 19 DE JULHO
RECTOR: Matias Adriano SUB-DIRECTOR: Fontes
DIRECTOR:
DIR FFontes Pereira
Pereira QUINTA-FEIRA,
TA FEIRA 6 DE
QUINT
UINT E JUNHO
UNHO DE 2019
JJU
• NÚMERO
Ú 5070 • KZ 40,00

DIRECÇÃO DO CLUBE
COMPROMETE-SE EM
PARTICIPAR NA EDIÇÃO
2019/2020 DA TAÇA
DA CONFEDERAÇÃO

KABUSCORP
VAI JOGAR
NAS
A presença da equipa palanquina nas
competições africanas, segundo foi
informado, de modo algum fere a medida
que lhe foi imposta pela FIFA. A FAF
aguarda apenas que a agremiação
presidida por Bento Kangamba responda,
por escrito, a presença na prova. p. 6

AFROTAÇAS
p. 6 p. 7 p. 11
REFORÇOS PROVAS AFRICANAS PATINAGEM BASQUETEBOL p. 12 ESTÁGIO p. 16

D'AGOSTO DESPORTIVO FEDERAÇÃO ANGOLANAS PALANCAS

PERTO DE DESISTE AVALIA PROJECTAM COM DIFICULDADES
CONTRATAR POR FALTA PRESENÇA "AFRICANO" PARA CUMPRIR
JUSLY KAYA DE DINHEIRO NO MUNDIAL EM HARARE OBJECTIVOS

IMAGEM DO DIA
ALEGRIA» Neblu, guarda-redes da equipa do 1º de Agosto, exibe-se aqui, na imagem, com os seus dois filhos, depois do emblema militar ter conquistado mais uma Taça de Angola. E a emoção do progenitor acaba por contagiar os seus rebentos. Coisas do desporto-rei...
EDITORIAL
Desistência do CDH
futebol nacional volta a
O
confrontar-se com mais
uma contrariedade,
com o recente anúncio,
por parte da direcção do Clu-
be Desportivo da Huíla
(CDH), da desistência da sua
equipa de futebol das Afrota-
ças, depois da brilhante época
que fez quer no Girabola Zap,
quer na Taça de Angola. E
mau grado para o desporto-
rei, que na semana finda viu
evocar os rumores de que a
Selecção Nacional de honras
está sem ver verbas para com-
petir no Campeonato Africa-
no das Nações (CAN), que ar-
ranca este mês no Egipto.
E, se em relação aos Palancas
Negras as coisas parecem estar
mais ou menos amenizados
para a grande montra do fute-
bol continental, pois ao que se
ventila pelos quatro cantos a
Federação Angolana de Fute-
bol (FAF) já terá recebido o
bónus de mais 250 mil dólares
pela presença no Egipto-2019,
o Desportivo vê as coisas mais
difíceis por não dispor de re-
cursos para os Afrotaças.
Os militares da Frente Sul,
que deveriam representar o
país na Taça da Confederação
confrontam-se com dificulda-
des por alguns dos seus patroci-
nadores retirarem os apoios, de
acordo com o director-geral da
agremiação, Carlos Manuel. O
responsável do emblema hui-
lano revela que os valores para
às disputa das Afrotaças são
elevadíssimos, razão pela não
faz sentido a equipa se fazer re-
presentar na Taça da Confede-
ração e depois não ter recursos
para as provas internas.
Foi por essa razão, segundo
ainda Carlos Manuel, que a
direcção do clube recorreu as
vias legais para informar a
FAF dado que existia um pra-
zo estipulado para a entrega
da documentação a este ór-
ABERTURA Quinta-feira
6 de Junho de 2019
JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO
CITAÇÕES
A programação está feita. O Campeonato Africano das Nações (CAN) é impor-
“ tante e vamos aguardar mais um pouco porque temos de estar lá (no Egipto) dia
21 para competirmos.
”
gão. O director-geral do Des-
portivo evoca, ainda, as con-
sequências que advêm com a
desistência, após a brilhante ANA PAULA DO SACRAMENTO NETO, ministra da Juventude e Desporto
época que a turma huilana fez
Temos noção do quadro económico do país, mas dentro da gestão de con-
“
na época 2018/2019 no Cam-
tingência e racionalização dos escassos recursos, acreditamos que será
peonato Nacional da I Divi-
são, em que conquistou um
honroso terceiro lugar. disponibilizado o suficiente para uma representação com a dignidade que
se impõe.
”
Além disso, a situação des-
poletada cria, obviamente, al-
gum desânimo e desconforto
nas hostes da agremiação, so- ARTUR ALMEIDA E SILVA, presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF)
bretudo aos jogadores, mem-
“Uma equipa como o 1º de Agosto tem de criar metas, fazer apostas e
“
bros da equipa técnica e adep-
tos, que depois do brilharete nós fizemos uma aposta. O ano passado, quando o treinador era o Zo-
na época ansiavam ser brinda- ran Maki, nós pedimos aos jogadores que gostaríamos de terminar a pri-
meira volta com três ou cinco golos sofridos e na segunda se tanto mais
dos com a segunda participa-
seis, mas marcamos entre 40 a 55 golos.
ção da equipa nas provas sob a
”
égide da Confederação Afri-
cana de Futebol (CAF).
Agora face a este quadro IVO TRAÇA, treinador-adjunto da equipa de futebol do 1º de Agosto
que se pinta com o anúncio da
“ Tentei distanciar-me na liderança, mas vi que não seria o dia. Pensei que
desistência do Desportivo da
todos me passariam. Quando o Miller passou, foi estranho. Perdemos
Huíla, abre-se a prorrogativa
de o Interclube e até mesmo o
Kabuscorp do Palanca, que um pouco de tempo. Foi muito estranho. Continuei a empurrar e conse-
gui superar, felizmente.
”
foi desqualificado adminis-
trativamente para a II Divisão
devido ao diferendo com ex-
internacional brasileiro Rival- MARC MÁRQUEZ, piloto espanhol de MOTOGP ao serviço da HONDA
do Ferreira, virem a represen-
tar o país na Taça da Confe-
deração. Os palanquinos que- PROPRIEDADE
E-mail: jornaldosdesportos@hotmail.com
daram-se na quarta posição Website: www.jornaldosdesportos.com
do Girabola Zap 2018/2019
com 49 pontos, enquanto os DIRECTOR
Matias Adriano
Hélder Jeremias
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Domingos Cadência
Sede: Rua Rainha Ginga, 12-26 | Caixa Postal 1312 - Luanda
polícias na quinta com 44. Redacção 222 02 01 74 |Telefone geral (PBX): 222 333 344 SUB-DIRECTOR
Pedro Futa
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acesso ao troféu “Nelson João Carmo EDITOR
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Mandela”, Angola marca pre- Sérgio V. Dias DESIGNERS Elisabeth Santos (Chefe)
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sença ainda na Liga dos Cam- EDITORIA DE FUTEBOL Soares Neto (Chefe-adjunto)
peões Africanos com as equi- (presidente)
Pedro Augusto EDITOR Adilson Santos (Chefe-adjunto) CORRESPONDENTES
António Félix EDITOR Bruno Bernardo Júlio Gaiano LOBITO
pas do 1º de Agosto e do Petro Administradores Executivos António Júnior SUB-EDITOR Cláudio Fernandes Joaquim Suami CABINDA
Paulo Caculo Luquemba Pedro
de Luanda, respectivamente, Caetano Pedro da Conceição Júnior Betumeleano Ferrão Jaime de Miranda PROJECTO GRÁFICO
campeão e vice-campeão da José Alberto Domingos Jorge Neto
Augusto Panzo
Adérito Manuel
Damião Cavinda
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última edição da maior prova Rui André Marques Upalavela Valódia Kambata
Avelino Umba
Isabel José
Manuel Cassenda
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Edições Novembro, E.P.
do futebol nacional. Agora Luena Cassonde Ross Guinapo
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com a desistência do Despor- Administradores Não Executivos EDITORIA DE MODALIDADES EDIÇÃO ONLINE
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tivo, resta aguardar quem se- Filomeno Jorge Manaças
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país na segunda maior prova Silva Cacuti
Rosa Napoleão
FOTOGRAFIA
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CAIXA POSTAL: 1312-Luanda
futebolística do continente. Rosa Panzo Miqueias Machangongo
Bem haja e que venham, en-
tão, as Afrotaças... Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins, inclusive comerciais

Quinta-feira,
6 de Junho de 2019
EM CIMA DO LANCE
AUGUSTO FERNANDES
uma altura, em que o
N
nosso desporto está a
dar saltos qualitativos,
como foi a conquista do
campeonato do mundo de fu-
tebol para amputados, o apura-
mento dos Palancas Negras pa-
ra a fase final do CAN do Egip-
to, da selecção de Basquetebol
para o mundial da China, a
conquista do nono Campeona-
to Africano de basquetebol pe-
lo 1º de Agosto e outras não
menos importantes, é que o
Executivo decide vergar-se
diante da crise financeira que o
país vive.
Com efeito, por causa da cri-
se financeira deixamos de par-
ticipar na Taça Cosafa, o Des-
portivo da Huila que muito
brilhantemente conquistou o
terceiro lugar do Girabola de-
sistiu de participar nas Afrota-
ças, a Selecção Nacional de fu-
tebol em Sub 17 corre sérios
riscos de não participar no
mundial do Brasil, e outras se-
lecções nacionais como a de
basquetebol seniores femini-
no também correm o mesmo
risco.
A questão é: o Executivo está
desincentivar o desporto de alta
competição por causa da crise
DESPORTO NO TEXTO
CARLOS CALONGO
“troca de mimos”, em
A
haste pública, -entenda-
se nos meios de comuni-
cação social -, recente-
mente promovida pelo presiden-
te de direcção da Federação An-
golana de Futebol e a ministra da
Juventude e Desportos, foi um
acto à todos os níveis censurável,
elevado da polidez a que os ges-
tores públicos e não só se obri-
gam no seu melhor, pelas respon-
sabilidades sociais que as fun-
ções que exercem lhes confere.
Mais do que tentativas de
afastar das suas jurisdições,
eventuais responsabilidades,
que punham em risco à partici-
pação dos Palancas Negras, no
CAN do Egipto, os discursos de
ambos denotaram elevada dis-
sonância entre os órgãos, que
subsidiariamente devem estar
alinhados, a considerar a com-
plementaridade das atribuições
de cada um, que no fundo resva-
Desincentivar o desporto
de alta competição? (I)
económica, ou está com difi-
culdades de definir o que é
mais importante de momento?
Por exemplo: a participação
dos Palancas Negras na fase de
apuramento ao CAN de 2019
começou há sensivelmente
dois anos, depois da eleição do
novo Governo, se a memória
não me atraiçoa. O Executivo,
Estar no CAN não é só futebol
la para um bem comum.
A deselegância protagonizada
por ambos, teve o condão da fal-
ta de obediência ao princípio de
prudência, que se recomenda
em situações em que o melhor
que se pretende é e apenas isso
mesmo, a manutenção do valor
que o desporto, de modo geral, e
o futebol, em particular, repre-
senta para qualquer sociedade.
Em miúdos, podemos classifi-
car a “novela FAF-MINJUD”
como das que perante a ausência
de pão, em casa, todos ralham e
ninguém tem razão, para além da
expressão da ignorância de cer-
tos postulados da comunicação
institucional, que deve ser en-
tendida como uma ferramenta
estratégica da gestão moderna.
Nisso, há que ter elevado
cuidado com a “vaidade”, que
se apoderou de muitos gesto-
res cá da praça, pensam que di-
rigir por intermédio da apari-
ção constante na média, leva as
pessoas a classificar o trabalho
desenvolvido, como positivo, o
que não é bem assim.
Neste particular, vai uma gra-
tuita chamada de atenção pú-
blica, à todos que têm exagera-
da apetência em aparições na
média, que nem sempre ficam
OPINIÃO
ou seja, o Ministério da Juven- lecção passasse de fase e assim
tude e Desportos sabia quanto por diante. Até aqui não existe
o país devia gastar para a reali- nenhuma surpresa em termos
zação dos seis jogos do grupo. de orçamento. Ora, quando se
Depois da qualificação, é nor- permite que se façam gastos
mal que o Governo também avultados para uma Selecção
soubesse quanto devia gastar Nacional atingir um objectivo
para as despesas com estágios, supremo, como é a participação
durante a primeira fase do CAN
no CAN ou num Mundial e de-
e os prováveis gastos, caso a se- pois os responsáveis da área
MOTA AMBROSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO que reponde pelo desporto ve-
nham dizer que não há dinhei-
ro para se concretizar o objecti-
vo traçado, no mínimo dos mí-
nimos, estamos diante de duas
situações: ou tais dirigentes
não conhecem os meandros do
desporto de alta competição,
ou, no mínimo, brincam com
coisas sérias.
Porque se não, vejamos: a cri-
se financeira é um facto. Não é
novidade para ninguém. O que
implica dizer que todos os nos-
sos planos, quer sejam despor-
tivos ou de outra área da nossa
vida, devem ser planificados
em função da realidade econó-
mica do país. Assim, é aceitável
que se definam prioridades.
Por exemplo, se o país vai parti-
cipar na fase de qualificação
com a selecção de Sub 20, para
ganhar traquejo internacional.
Não temos interesse em chegar
à fase final da competição, co-
mo por exemplo, do CAN.
Com este tipo de política rea-
lista, a família do desporto fica
consciente da situação e não se
vão exigir resultados. Todos fi-
cam consciencializados do ob-
jectivo da participação da se-
bem na fotografia, como foi nes- instância pode custar-lhe um
te caso em que o desenlace ar- ralhete de quem de direito.
Em miúdos, podemos
A provar o que acima se diz, é
o facto de que em pouco menos
classificar a “novela
de 48 horas, depois do pronun-
FAF-MINJUD” como
ciamento que colocava em ris-
co a presença dos Palancas Ne-
das que perante a
gras no CAN, as razões de im-
pedimento foram removidas, o
ausência de pão, em
que pressupõe que não foram
casa, todos ralham e
antes esgotadas as possibilida-
des de diálogo, com vista à so-
ninguém tem razão,
lução harmoniosa do assunto.
para além da
Podemos, em outra linha de
análise, considerar o discurso
expressão da
da FAF como um instrumento
de pressão, que deu os resulta-
ignorância de certos
dos esperados, bem como sau-
postulados da
dar o responsável pela inversão
do rumo das coisas, o que pres-
comunicação
supõe que alguém compreen-
institucional, que
deu que jogar no CAN, não é
apenas um exercício que se en-
deve ser entendida
cerra nos acontecimentos no
rectângulo do jogo.
como uma ferramenta
Aliás, a interpretação da pre-
estratégica da gestão
sença de qualquer selecção nu-
ma prova internacional, deve
moderna.
atingir, na expressão máxima, a
representação do país e dos
seus símbolos, bem como con-
siderar o valor político, diplo-
rolou a titular do Ministério da mático, económico, cultural
Juventude e Desportos, pelas etc., que o desporto é capaz de
piores razões, que em última promover em condição de va-
lecção, no referido torneio.
Também, é de determinar em
que modalidades o país pode
estar representado em ques-
tões do género.
Com este tipo de política, a
organização da Taça Cosafa ti-
nha tempo suficiente para con-
vidar outro país, em substitui-
ção do nosso. A forma como o
nosso país desistiu da competi-
ção, constituiu uma vergonha
nacional, pois, indiciou falta de
organização. Nem o facto do
patrocinador oficial ter desisti-
do de ajudar a selecção, justifi-
ca tal posição baixa, pois, a se-
lecção não é do patrocinador,
mas do país.
Portanto, com todo o respei-
to que devemos ao Executivo,
especialmente aos dirigentes
do Minjud, não aceitamos es-
se tipo de atitude. Outro
exemplo negativo e que pode
indicar falta de sintonia do
Executivo, é o facto de muitas
vezes, depois de dizer publi-
camente que não há valores
para se cumprir com determi-
nado objectivo, e o caso ter
solução, quando as Federa-
ções solicitam ajuda ao Presi-
dente da Republica. Nestes
casos, as pessoas podem pensar:
há ou não dinheiro? Porque não
se resolveu o assunto antes? Es-
se tipo de situação é totalmente
negativo e pode fazer com que
as pessoas percam alguma cre-
dibilidade nas instituições que
representam o desporto… (con-
tinua no próximo número).
lia, para qualquer Estado.
Se calhar, tem alguma ser-
ventia recordar à quem se julga
tocado por este exercício, que
Angola participou das fases fi-
nais do CAN e até mesmo do
Mundial de 2006, com “os pro-
blemas que andamos com
eles”, à exemplo do paludis-
mo, da malária, da falta de água
potável, energia eléctrica, de-
ficiente saneamento básico,
seca etc., e nem por isso, dei-
xaram de merecer a atenção
dos governantes.
Deste pressuposto, mais do
que apontar culpados ou enco-
mendar razões, o importante é
unir forças para que sejam cria-
das as condições possíveis e
necessárias, para que os Palan-
cas Negras realizem um CAN
tranquilo, que os resultados
venham a orgulhar os angola-
nos, sem excepção, e que no fi-
nal (bom que sejamos os ven-
cedores), nos manifestemos de
todas as formas possíveis, sem
se pôr de parte uma eventual
mensagem de felicitação do
punho da ministra, como aliás
nos habituou em outras tantas
ocasiões conquistas, que ele-
vam o nome de Angola no con-
texto das Nações.

Leões da Teránga
prometem rugir
Apesar de ter sedeado a prova em 1992 o Senegal nunca venceu o campeonato
S
MATIAS ADRIANO
em nenhum título afri-
cano no palmarés, o Se-
negal é, ainda assim,
das selecções mais no-
táveis do futebol africano. A sua
visibilidade teve maior realce
em 2002, no Japão e Coreia do
Sul, na sua primeira participa-
ção num Campeonato do Mun-
do, tendo defrontado e vencido,
no jogo inaugural, a então selec-
ção campeã do mundo, França.
No cômputo geral, teve um de-
sempenho fantástico , termi-
nando nos quartos-de-final,
após derrota diante da Turquia.
Sendo é que do Campeonato
Africano que nos propusemos
abordar aqui, vale recordar que
o Senegal participou, até hoje,
em nove edições do torneio,
desde a sua estreia em 1965, na
Tunísia. Entretanto, nunca lo-
grou erguer o troféu, mas tem
pautado por uma prestação dig-
na de registo, causando sempre
incómodos a selecções que, por
capricho do sorteio, calhem no
seu agrupamento.
Em 1992 as autoridades sene-
galesas chamaram a si a organi-
zação do torneio. Não funcionou
a teoria de "quem organiza ven-
ce". O máximo que pôde, num
campeonato em que Costa do
Marfim, Ghana e Nigéria apare-
ceram com todo arsenal, foi che-
gar aos quartos-de-final, com a
Costa do Marfim a levar o troféu,
A SELECÇÃO queniana parte pa-
ra a sua sexta participação na maior
competição futebolística do conti-
nente. Integra a lista daqueles que
chegam à competição sem muito
alarido, porque catalogados como
anónimos e pouco competitivos,
uma particularidade que, no entan-
to, não lhe retira a ambição para
aquilo que tenha perspectivado.
No futebol africano tem pouca visi-
bilidade, sobretudo a nível de selec-
ções, já que no que se refere aos
clubes ainda consegue se expres-
sar com alguma vitalidade por inter-
Quinta-feira,
CAN’2019 6 de Junho de 2019
SENEGAL • GRUPO C
DR
após vergar, na final, o Ghana,
por 11-10 aos penáltis, num jogo
para loucos, que tinha termina-
do empatado a zero golos.
Quando a prova se disputou
no Mali, dez anos depois, em
2002, os "Leões da Teránga" se
apresentaram na sua máxima
força e com objectivos clara-
mente definidos. A equipa vivia sação. Tudo indicava que seria a No grupo, apenas a Argélia
uma nova revolução. Tinha uma vez de corrigir o tiro, que tinha lhe poderá fazer sombra. Pois,
geração de atletas mais auspi- saído mal no Mali. Com El Hadji os outros integrantes não se lhe
ciosa e era normal que exigisse Diouf como expoente máximo, aproximam em termos de per-
mais de si mesma. Nessa edição a equipa chegou até aos às gaminhos, tampouco de nível
viu o título escapar por uma meias-finais e com um toque de competitivo. É certo que a ca-
unha, perdendo a final a favor bola que levava a acreditar na dência do tempo leva à evolu-
dos Camarões por 3-2, aos, pe- possibilidade de, pela primeira ção e à regressão, sendo que po-
náltis, depois de um nulo no vez, levar o troféu para casa. Mas de se dar o caso de quenianos e
tempo normal de jogo. acabou por disputar o terceiro tanzanianos terem futebolisti-
Em 2006, no Egipto, o Sene- lugar, terminando em quarto, camente crescido nos últimos
gal voltou a ser uma equipa sen- após derrota diante da Nigéria. anos e surpreender no Egipto.
QUÉNIA
Num grupo terrível mas tranquilo
médio do Gor Maia, uma equipa
DR
na última edição da Taça da Con-
federação defrontou o Petro de
Luanda.Mas, apesar de tudo isso,
não pode dizer que o país não tenha
História. Aliás, já o dissemos, o Qué-
nia já esteve em cinco Campeona-
tos Africanos das Nações, embora
em todos tenha sido desqualificado
na fase de grupos. Pode ser que se-
ja desta vez que apareça e trate de
mostrar aquilo que vale na realida-
de.Será importante realçar que a
selecção também acabou, em par-
te, prejudicada por factores políti-
cos. Pois, em 2004 e 2006 o país
chegou a ser suspenso pela FIFA
por causa de interferências do go-
verno queniano nos assuntos a ver
com o seu futebol.
M.A
No futebol africano tem
pouca visibilidade,
sobretudo a nível de
selecções
Quinta-feira,
6 de Junho de 2019 CAN’2019

ARGÉLIA • GRUPO C
IPTO 2019
EG

DR
CALENDÁRIO
FASE DE GRUPOS

GRUPO A GRUPO B
EGIPTO • ZIMBABWE NIGÉRIA-BURUNDI
21/06/2019 21H00 22/06/2019 18H00

RDC • UGANDA G.CONACRY • MADAGÁSCAR

DIA 22/06/2019 15H00 22/06/2019 21H00

ZIMBABWE • UGANDA NIGÉRIA • G.CONACRY

26/06/2019 18H00 26/06/2019 15H00

EGIPTO • RDC MADAGÁSCAR • BURUNDI

26/06/2019 21H00 27/06/2019 15H00

Um membro da potência
UGANDA • EGIPTO BURUNDI • G.CONACRY
30/06/2019 20H00 30/06/2019 17H00

ZIMBABWE • RDC MADAGÁSCAR • NIGÉRIA

do futebol magrebiano
30/06/2019 20H00 30/06/2019 17H00

GRUPO C GRUPO D

N
SENEGAL • TANZÂNIA MARROCOS • NAMÍBIA
23/06/2019 18H00 23/06/2019 15H30

Campeão em 1990 a Argélia anda à procura da segunda conquista

ARGÉLIA • QUÉNIA C.MARFIM • A. SUL
23/06/2019 21H00 24/06/2019 15H30

SENEGAL • ARGÉLIA MARROCOS • C.MARFIM

ão cabe em resumo fim e é terceiro classificado, igual 27/06/2019 18H00 28/06/2019 18H00
sintetizado, a história posição que ocupou, em 1988, no
do futebol argelino. A Marrocos. QUÉNIA • TANZÂNIA A.SUL • NAMÍBIA
Argélia faz parte do Motivada com esta safra, cha- 27/06/2019 21H00 28/06/2019 21H00
restrito grupo, que toma a de- mava a si a organização do cam-
TANZÂNIA • ARGÉLIA
signação de "potência do fute- peonato de 1990. No Grupo A co- NAMÍBIA • C.MARFIM
01/07/2019 20H00 01/07/2019 17H00
bol do Magreb", que integra meçou por derrotar a Nigéria por
também Egipto, Tunísia, Mar- 5-1, com dois golos de Djamel QUÉNIA • SENEGAL A.SUL • MARROCOS
rocos e Líbia. É um habitué em Menad e Rabah Madjer, e com 01707/2019 20H00 01/07/2019 17H00
fases finais da prova africana. um de Djamel Amani.
Quanto à conquistas, soma A segunda partida foi contra a
apenas um título. Costa do Marfim, e o placar foi 3-
Dir-se-ia que 80 foi a sua déca- 0, com golos de Djamel Menad, GRUPO E GRUPO F
da de ouro. Foi o período em que, Tahar Cherif El Ouazzani e Che-
na verdade, se fez sentir a força rif Oudjani. Já o terceiro confron- TUNÍSIA • ANGOLA CAMARÕES • G.BASSAU
do futebol argelino pelo conti- to foi contra o Egipto e mais uma 24/06/2019 18H00 25/02/2019 18H00
nente. Em 1980, na Nigéria, dis- vitória argelina, dessa vez por 2-0
putou a sua primeira final, tendo com golos de Djamel Amani e MALI • MAURITÂNIA GHANA • BENIN
sido superado pela selecção anfi- Moussa Saib. 24/06/2019 21H00 25/06/2019 21H00
triã, que conquistava nessa edi- A final foi contra a Nigéria no
ção o seu primeiro título. Entre- Estádio 5 de Julho, na capital TUNÍSIA • MALI CAMARÕES • GHANA
tanto, o trabalho não ficou por aí. Argel. O golo do título, foi mar- 28/06/2019 15H30 29/06/2019 18H00
Na edição seguinte, em 1982, cado aos 38 minutos do primei-
na Líbia, chegou à meias-finais. ro tempo por Chérif Oudjani. MAURITÂNIA • ANGOLA BENIN • G.BISSAU
Porém, a final pertenceu às selec- Assim, a Argélia conquistava o 29/06/2019 15H30 29/06/2019 21H00
ções do Ghana e da Líbia, com vi- seu primeiro, e até então único
tória dos "Black Star" por 7-6 aos título na Taça das Nações Afri- ANGOLA • MALI G.BISSAU • GHANA
penáltis. A Argélia perdeu o jogo canas. O craque argelino da 02/07/2019 20H00 01/07/2019 20H00
de consolação com a Zâmbia por época, Rabah Madjer, foi eleito
2-0, tendo ficado em quarto lugar melhor jogador. O que esperar MAURITÂNIA • TUNÍSIA BENIN • CAMARÕES
na classificação final. Em 1984, a de si no Egipto, 29 anos depois? 02/07/2019 20H00 01/07/2019 20H00
prova tem lugar na Costa do Mar- M.A

TANZÂNIA

Pronto para o que der e vier

DR

A SELECÇÃO Tanzaniana de fute- revitalização do seu futebol.

bol marcou presença na prova em
1980, quando esta foi sedeada pela
Nigéria, sendo desqualificada na fase
de grupos e não mais foi vista nos pal-
cos do futebol africano de elite. Apeli-
dada por Taifa Stars, passou, nos últi-
mos tempos, por dificuldades várias
que sempre forçaram a sua desistên-
cia dos torneios de apuramento.
Nos dias que correm o Governo tan-
zaniano tem investido mais dinheiro
na equipa nacional, na esperança de
atingir melhorias. O país esteve perto
de se classificar para a Taça de Africa
das Nações de 2017, quando perdeu
com o Senegal por 4-0. A sua qualifi-
cação ao Egipto'2019 pode traduzir a
Os integrantes da equipa, que asse-
gurou a qualificação, são maioritaria-
mente da prova interna, que no pas-
sado chamou-se Tanzânia Premier
League e depois Liga Nacional, pas-
sando, a partir de 1997, a chamar-se
novamente Premier League. A mes-
ma é disputada por16 equipas, que
jogam no sistema de todos contra to-
dos a duas voltas.
Ao lado da Argélia e do Senegal, dela
pouco ou nada se pode esperar na
XXXII edição do campeonato. Seja
como for, a qualificação em si já é uma
conquista, pois passa a contar no his-
tórico das suas presenças na "fina-
flor" do futebol africano. M.A

Kabuscorp admite jogar
nas Afrotaças
A presença ou não na Taça da Confederação da próxima
época depende apenas do clube palanquino
BETUMELEANO FERRÃO
A
direcção do Kabuscorp do
Palanca "comprometeu-se
verbalmente", em partici-
par na edição 2019/2020 da
Taça da Confederação, revelou
ontem ao Jornal dos Desportos um
dirigente da Federação Angolana
de Futebol "FAF".
A nossa fonte assegurou, que a
federação aguarda que os palan-
quinos confirmem, por escrito, a
presença nas Afrotaças da próxi-
ma época, sendo que o órgão rei-
tor da modalidade tem até ao dia
30 do corrente, para inscrever os
representantes angolanos nas
duas provas continentais.
A presença do Kabuscorp nas
competições africana, segundo
nos foi informado, de modo algum
fere a medida que lhe foi imposta
pela FIFA. O nosso interlocutor
argumentou, que não há necessi-
dade para outros tipos de leitura
no gesto da federação, em notifi-
car o clube, para saber, se está ou
não interessado em ir às Afrotaças.
"É nosso entendimento que o
Kabuscorp pode participar em
qualquer prova continental,
desde que preencha os requisi-
tos. A sanção da FIFA é clara
demais e não há razões para es-
pecular, pois, a decisão da FI-
FA, não suspende o clube das
suas actividades desportivas",
esclareceu.
O clube palanquino foi rebai-
xado para a segunda divisão,
mas a fonte do JD assegurou,
que estar numa prova inferior
de modo algum pode servir de
justificativa, para impedir que
1º de Agosto perto de acertar com Kaya
O médio ofensivo congolês
democrático, Jusly Boukama
Kaya, do Recreativo do Libolo,
está próximo de acertar com o 1º
de Agosto e representar os tetra-
campeões nacionais na próxima
época do Girabola Zap, que ini-
cia no dia 15 de Agosto, revelou
o presidente de direcção do clu-
be Central das Forças Armadas,
Carlos Hendrick.
O dirigente militar disse que,
além deste reforço, a integração
no plantel principal do jovem
avançado Capita, melhor mar-
cador do CAN de sub-17, dispu-
tado este ano na Tanzânia, é
uma certeza.
"Temos para a próxima época
a integração do Capita ao plan-
tel principal, um atleta que é da
COMPETIÇÕES AFRICANAS
FAF aguarda pela resposta da equipa de Bento Kangamba
um clube participe nas provas
africanas.
"As equipas da segunda divi-
são também têm o direito de dis-
putar uma prova continental,
não é a primeira vez que isso vai
acontecer, então, se quiser, o Ka-
buscorp pode participar na Taça
da Confederação", garantiu.
A FAF vai adoptar uma atitu-
de de espera, para que a equipa
do Palanca reúna todo o seu ex-
pediente administrativo e en-
tregue dentro dos prazos esta-
belecidos. "Até agora, temos
uma posição favorável da parte
deles, querem participar na Ta-
ça da Confederação", garantiu
"O mais importante é que es-
tamos a espera, que nos enviem,
por escrito, uma carta de confir-
nossa formação e, possivelmen-
te, o atacante Kaya, do Recreati-
vo do Libolo. Podemos conside-
rar que a nossa equipa está sóli-
da para a próxima época", disse
FUTEBOL
JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO
mação. Este é um requisito que
tem de ser preenchido por todos
os clubes que vão às Afrotaças.
Além da carta, vamos aguardar
também que nos enviem a lista
dos atletas a inscrever", afirmou.
O JD soube, que a FAF ape-
nas na terça-feira, dia 4, recebeu
da CAF a notificação oficial, que
dá conta de que, na edição
2019/2020 das Afrotaças, o fute-
bol angolano vai ter quatro re-
presentantes, dois na Cham-
pions e igual número na Taça da
Confederação. Todos os apura-
dos já foram contactados pela
federação, mas a última palavra
é sempre dos clubes,
"A federação só se limita a
aguardar por uma resposta posi-
tiva ou negativa das equipas,
REFORÇOS
o número "um" da direcção ru-
bro e negra, em entrevista re-
cente ao site do clube.
Carlos Hendrick considerou
que os rubro e negros termina-
VIGAS DA PURIFICAÇÃO | EDIÇÕES NOVEMBRO
pois, elas é que têm de nos dizer
se querem participar. Mesmo se
não querem participar também
é necessário um documento por
escrito, como fez o Desportivo
da Huíla", esclareceu.
Ao mesmo tempo em que
aguarda pela confirmação defi-
nitiva do Kabuscorp do Palanca,
o órgão reitor do futebol nacio-
nal enviou, por escrito, um con-
vite ao Interclube de Angola,
para preencher a vaga do desis-
tente Desportivo da Huíla na
Taça da Confederação.
A nossa fonte explicou, que a
escolha pelos polícias tem a ver
com a posição na classificação fi-
nal do Girabola. "É a equipa que
vem imediatamente a seguir. Já
cumprimos com à nossa parte,
mas temos de esperar até que
eles nos mandem um documen-
to oficial, a dizer que aceitam
participar", afirmou.
O prazo de inscrição finaliza a
30 do corrente, mas a federação
anseia ver o 1º de Agosto e Petro
de Luanda, na Champions; Ka-
buscorp do Palanca e, eventual-
mente, o Interclube de Angola,
na Taça da Confederação, a se-
rem diligentes para facilitar o
processo de inscrição.
"O Conselho Técnico é o úni-
co órgão da FAF, que tem a res-
ponsabilidade de interagir com
a CAF. É verdade que o sistema
agora permite fazer tudo digita-
lizado, mas é necessário que os
clubes entreguem tudo com an-
tecedência, para facilitar o tra-
balho final da federação, verifi-
car os documentos antes de
mandar para a CAF", finalizou.
ram bem a época, mesmo sem
contar com os préstimos de dois
médios influentes. "Vocês vi-
ram que acabámos bem a épo-
ca", realçou orgulhoso com a
prestação do grupo.
"Não tínhamos dois bons jo-
gadores, o Ibukun e o Kila, que
estavam lesionados, mas estão a
ser preparados para a próxima
época", reconheceu o máximo
dirigente agostino. O nigeriano
não foi inscrito no Girabola Zap,
por doença, enquanto o congo-
lês democrático lesionou-se nas
jornadas derradeiras para o final
da competição.
Todavia, de acordo com infor-
mações que tivemos acesso, a di-
recção do Recreativo do Libolo
conta com o congolês democrá-
Quinta-feira
6 de Junho de 2019
PETRO DE LUANDA
Nelo Bumba
novo director
O antigo extremo direito do Petro
de Luanda, Nelo Bumba, assumiu
na terça-feira, a direcção para o
futebol do clube tricolor, de acor-
do o plano de renovação do Con-
selho de Gestão, segundo a notí-
cia avançada ontem, no site elec-
trónico dos tricolores.
Nelo Bumba, antigo director para
as infra-estruturas desportivas,
substitui Renato Campos e torna-
se o oitavo dirigente a ocupar o
cargo de director para o futebol,
do clube petrolífero.
A direcção do clube fez ajustes no
conselho de gestão, com o objec-
tivo de melhorar a forma de fun-
cionamento do futebol e assim
ajudar nos objectivos traçados,
uma vez que o futebol do Petro
enfrenta um jejum de dez anos,
sem ganhar nenhuma prova.
A antiga estrela do clube reúne o
consenso para o cargo, segundo
uma fonte do clube que falou para
o Jornal dos Desportos, a direc-
ção do Petro está convicta de que
Nelo Bumba pode ajudar em
2020, a equipa a alcançar o 16º tí-
tulo no Girabola.
As mexidas efectuadas pelo clu-
be, presidido por Tomás Faria,
pretende dar uma nova almofada
de respiração e não terminar o pe-
louro, sem conquistar nenhum tí-
tulo de campeão no Girabola.
Renato Campos foi nomeado di-
rector do Gabinete do Planeamen-
to e Controle de Gestão, Celestino
Ralph é chefe de departamento de
Infra-estrutura e Transporte.
EDIVALDO LEMOS
SANTOS PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO
tico para a próxima época, e diz
desconhecer o interesse dos mi-
litares no médio, que representa
o clube há quatro temporadas.
O 1º de Agosto, que vai parti-
cipar em quatro competições na
próxima época, nomeadamente
a Supertaça, o Girabola Zap, a
Taça de Angola e o acesso à fase
de grupos da Liga dos Clubes
Campeões Africano, está apos-
tado em formar um plantel com-
petitivo e com várias opções.
O estágio de pré-época será rea-
lizado na província de Benguela,
que, nas últimas três épocas, tem
servido como o palco da prepara-
ção dos agostinos, que abrirão as
oficinas no dia 1 de Julho, com os
habituais testes físicos.
JORGE NETO

Quinta-feira
6 de Junho de 2019
TAÇA DA CONFEDERAÇÃO AFRICANA
Trinta milhões de Kwanzas
"afasta" Desportivo das Afrotaças
Finalista vencido da Taça de Angola considera que os valores
do prémio não compensa os gastos
GAUDÊNCIO HAMELAY - LUBANGO
O
director geral do Despor-
tivo da Huíla, Carlos Ma-
nuel, anunciou na segun-
da-feira, no Lubango,
que o clube precisa de 30 mi-
lhões de Kwanzas, para partici-
par nas Afrotaças, que não está ao
alcance da agremiação.
"Não é um orçamento tão leve.
Depois da terceira eliminatória,
se nós passarmos à fase de gru-
pos, a Confederação Africana de
Futebol (CAF) bonifica a equipa
com duzentos e sessenta e cinco
mil dólares. Entretanto, em três
eliminatórias nós gastamos tre-
zentos mil dólares. Quer dizer,
ainda não há compensação", ex-
plicou. Carlos Manuel informou,
que o semi-finalista das Afrota-
ças recebe duzentos e cinquenta
e cinco mil dólares, somando aos
duzentos e sessenta e cinco, o
clube ficava com cerca de qui-
nhentos e dez mil dólares.
"Isto, não irá compensar os va-
lores gastos na trajectória. Se con-
seguir cem mil dólares agora, já é
difícil, e trezentos mil dólares?
Há de aparecer, ou vamos fazer
uma participação e perdemos de
propósito, para não seguirmos?
Acho, que aí, a imagem seria um
bocadinho pior do que aquela que
nós estamos a apresentar agora,
dizer que não há condições para o
fazer", interrogou.O director asse-
verou, que o clube até podia con-
seguir uma engenharia financeira
para participar, mas anunciou
que os valores não são pequenos.
Porém, são muito altos e a agre-
miação só terá algum activo de-
pois da terceira eliminatória.
"O que significa, que nós tería-
mos gastos em três eliminatórias
das Afrotaças, para o clube mo-
desto como o nosso, era um desa-
fio muito grande para o momento
Relva da Tundavala pode ser recuperada
O estado em que se encontra a
relva do Estádio da Tundavala
está a preocupar a direcção do
Desportivo da Huíla. O director
do clube afirmou que existe pro-
messa por parte das entidades de
direito, de fazer os trabalhos na-
quela imponente infra-estrutura
desportiva, que foi construída de
raiz no âmbito do CAN-2010.
Revelou, que o início das Afro-
taças é em Agosto, e por essa ra-
zão, não acredita que o Estádio
Nacional da Tundavala esteja em
DESISTÊNCIA
Equipa sensação do campeonato tem dificuldades financeiras em participar na prova africana
que o país está a atravessar. En-
tretanto, essa parte competia aos
nossos patrocinadores a quem
colocamos a questão, e eventual-
mente, até conseguissem um ar-
ranjo financeiro para a primeira
eliminatória, depois ver-se-ia a
sequência. Entretanto, como
disse, o outro problema tem a ver
com os campos", explicou.
Carlos Manuel salientou, que
para quem acompanha o Estádio
do Ferroviário da Huíla, vê que
se está na luta para recuperar a
relva e adiantou, que ainda assim,
há outras questões que a inspec-
ção da Confederação Africana de
Futebol (CAF) com certeza que
não ia aprovar o Estádio do Ferro-
viário da Huíla, para a realização
das competições africanas.
ESTÁDIO
condições de albergar jogos inter-
nacionais. "Por isso, vamos espe-
rar no decorrer do próximo Gira-
bola Zap, tenhamos aquela infra-
estrutura em condições de rece-
ber jogos oficias, com a recupera-
ção total da relva", defendeu.
O director revelou, que as di-
ficuldades financeiras, a direc-
ção do Clube Desportivo da
Huíla já as encontrou, desde o
início do campeonato. "Portan-
to, fizemos o campeonato e fo-
mos até aonde chegámos, dei-
FUTEBOL
AGOSTINHO NARCÍSO | EDIÇÕES NOVEMBRO
“Faltaria o Estádio Nacional da
Tundavala. Há promessa de ver
aquela infra-estrutura que foi
construída de raiz, no âmbito do
Can-2010, por parte do governo.
Contudo, acreditamos que no
próximo ano teremos o Estádio
Nacional da Tundavala em con-
dições. Então, nesta altura, nós
iremos participar”, perspectivou.
A fraca capacidade financeira
para assumir as despesas dessas
empreitadas (Girabola Zap
2019-2020 e Afrotaças), de uma
só vez, associadas à falta de con-
dições das infra-estruturas des-
portivas na província, especial-
mente, a relva totalmente danifi-
cada no Estádio Nacional da
Tundavala, foram das razões
apontadas pela direcção dos mili-
xaram-nos ir, porque o clube
fez por isso", enfatizou.
"Estamos todos de parabéns,
neste sentido. E, não tenho de fu-
gir a isso. Entretanto, acreditáva-
mos que eventualmente surjam
patrocínios, ao ponto de nós parti-
ciparmos nas Afrotaças. Quando
fomos fazer o orçamento, com ba-
se nas equipas que têm ido, verifi-
camos que os valores necessários
para participar nestas provas, vi-
mos que não seria muito bom pa-
ra o próprio Desportivo se o fizes-
tares da Região Sul, a desistir das
Afrotaças.
Carlos Manuel esclareceu, que
depois de um balancete feito pe-
la direcção e contactados os po-
tenciais patrocinadores, que são
os elementos que definem a par-
ticipação da equipa nas Afrotaças,
bem como analisado o momento
financeiro da agremiação e as
condições desportivas da provín-
cia, mais concretamente os Está-
dios, a direcção do clube chegou à
conclusão de não poder competir
na fase de qualificação para a Ta-
ça da Confederação, também de-
nominada "Nelson Mandela".
"Não vamos participar nas
Afrotaças, primeiro pelo factor fi-
nanceiro, pois, as despesas são
muito altas e eventualmente, te-
ria um peso no próximo campeo-
nato do Clube Desportivo da
Huíla. Ainda assim, com boa
vontade dos nossos patrocinado-
res, encontramos outro proble-
ma. Havendo os valores necessá-
rios para participação, o clube
ver-se-ia obrigado a jogar fora da
província", disse.
"Não satisfaríamos os nossos
adeptos. Não apresentaríamos a
carta postal da nossa província.
Logo, ficou o compromisso junto
dos patrocinadores do clube, pre-
parar-se muito bem nesta pré-
época, participar no próximo
campeonato da mesma forma ou
melhor que neste, e assim prepa-
rando-se para participar nas Afro-
taças no próximo ano e não nes-
te", anunciou.
Para o Desportivo da Huíla re-
presentar Angola nas Afrotaças,
sublinhou Carlos Manuel, aflo-
rou-se de entre outros assuntos,
uma eliminatória da Taça da
Confederação Africana de Fute-
bol, ou seja, um jogo em casa e
outro fora, os custos de despesa
rondam em cem mil dólares.
se, e nem que fosse uma única eli-
minatória, e havia de nos fazer fal-
ta esse valor no campeonato co-
mo disse", fundamentou.
De acordo com Carlos Manuel,
o que se avizinha não acredita
que seja o melhor, do que se pas-
sou. Justificou que com a desis-
tência das Afrotaças, a direcção do
clube só está a querer ser real, ter
os pés assentes no chão, para sa-
ber marcar os próximos passos no
Girabola que se segue.
GAUDÊNCIO HAMELAY - LUBANGO
SÓCIO E ADEPTOS
Director
do clube apela
à compreensão
Carlos Manuel, pediu aos adep-
tos e sócios à maior compreen-
são pela situação actual que o
clube está a atravessar, no con-
cernente à falta de recursos finan-
ceiros, o que impossibilita a parti-
cipação nas provas africanas.
O dirigente dos militares da re-
gião Sul destacou, que a Afrota-
ças mais do que a vitória do jogo
em si, tem outras vantagens,
mormente, os que têm a ver com
o comércio, hotéis e a imagem
da própria cidade, de entre ou-
tros benefícios.
"São vários factores, que concor-
rem para nós, ao jogarmos a Afro-
taças. Se nos deslocarmos, por
exemplo, para a cidade de Ben-
guela, se haja patrocinadores a
ajudar o Clube Desportivo da Huíla
nas Afrotaças, estaríamos a ven-
der a imagem de Benguela e não
de um clube da Huíla, o que seria
um mal menor, no âmbito nacional
na participação nas Afrotaças".
O dirigente explicou, que para os
adeptos, e aqueles que acompa-
nharam durante o campeonato
todo, não seria de bom-tom não
felicitá-los. "Tenho de agradecer,
sobremaneira, os nossos adep-
tos e aqueles que nos acompa-
nharam durante o campeonato
todo. Mas espero que com-
preendam a situação do Clube
Desportivo da Huíla e da provín-
cia, de uma forma geral", disse.
"Vamos ter fé e acreditar que no pró-
ximo campeonato, o Desportivo há-
de aparecer também e com certe-
za, teremos um lugar nas Afrotaças.
Por isso, vamos ter de nos preparar
para ver se na próxima, conseguire-
mos participar", acrescentou.
vamos ter de
nos preparar
para ver
se na próxima,
conseguiremos
participar
O director sublinhou, que "aos
nossos atletas, equipa técnica e
aos seus familiares que almejam
isso, terão de estar connosco, co-
mo disse, esta é a realidade. Te-
mos de ser realistas, porque se
sonharmos, tudo irá dar errado. O
correcto é o que estamos a fazer".
"Esperemos que as coisas melho-
rem e com certeza acreditamos
em vós, pois, estarão connosco
para a próxima época, a participar
nas Afrotaças", apelou.
O Desportivo da Huíla foi a sensa-
ção do Girabola Zap 2018-2019,
ao ocupar, por mérito próprio, o
terceiro lugar na classificação ge-
ral, com 51 pontos. Por isso, seria
um prémio para os jogadores, trei-
nadores e a direcção da equipa re-
presentar a Huíla, em particular e o
país no geral, nas Afrotaças con-
forme havia feito em 2014.
GAUDÊNCIO HAMELAY - LUBANGO

Inglaterra à procura
do primeiro título europeu
Selecção pretende dar sequência ao excelente desempenho no Mundial-2018
Inglaterra quer dar a me-
A lhor sequência ao exce-
lente desempenho no
Mundial-2018 na pri-
meira "final four" da Liga das
Nações, prova onde procura a
sua primeira conquista na Euro-
pa. Joga hoje com a Holanda o
acesso à final, num encontro
agendado para às 19h45, no Es-
tádio D. Afonso Henriques.
Neste ano, as finais das princi-
pais provas europeias de clubes
foram dominadas por clubes in-
gleses, sendo que o Chelsea
venceu a Liga Europa e o Liver-
pool a "Champions".
Campeã mundial em 1966, em
casa, a formação inglesa nunca
foi feliz no campeonato da Euro-
pa. Não conta sequer uma final.
Sob o comando de Gareth
Southgate desde Setembro de
2016, a equipa estreou-se com
um 2-0 a Malta, a 08 de Outubro
de 2016. Conseguiu o apura-
mento para o Mundial-2018 e fi-
cou em quarto, repetindo o regis-
to do Mundial de 1990, na Itália.
Na Rússia, os ingleses passa-
ram da primeira fase em dois jo-
gos, ao baterem a Tunísia e o
Panamá: Perderam, depois,
com a Bélgica o primeiro lugar
do Grupo G, e chegaram às
meias-finais ao afastarem Co-
lômbia, nos penáltis, e Suécia.
Perante a Croácia, nas meias-
finais, Trippier ainda adiantou a
Inglaterra, mas Perisic empatou
e, no prolongamento, um golo
de Mandzukic atirou os ingleses
para o jogo da medalha de bron-
ze, que perderam no reencontro
com os belgas (2-0).
O balanço foi positivo e os in-
gleses partiram confiantes para
a Liga das Nações, que não co-
meçaram da melhor forma, ao
perderem por 2-1 na recepção à
Espanha. Na segunda ronda, os
deslocaram-se à Croácia e em-
pataram 0-0, para darem, em se-
guida, um passo de gigante ru-
PRESIDENTE DA FIFA
Infantino reeleito
por aclamação
O presidente da FIFA, Gian-
ni Infantino, foi ontem reeleito,
por aclamação, presidente da
FIFA até 2023, durante o 69º
Congresso do organismo que
tutela o futebol mundial, a de-
correr em Paris.Sem adversário
neste Congresso, Infantino foi
eleito para o segundo mandato
pelas 211 federações que com-
põem a FIFA.
Infantino, de 49 anos, foi elei-
to pela primeira vez em Feve-
reiro de 2016 para completar o
mandato de Joseph Blatter, que
foi suspenso por estar envolvido
INTERNACIONAL
LIGA DAS NAÇÕES
Ingleses nunca sequer
se qualificaram para uma
final em competições
de selecções europeias
mo a Portugal, com um triunfo
por 3-2 em Espanha.
A fechar, a Inglaterra precisa-
va de bater a Croácia, em casa,
em mais uma reedição das
meias-finais do Mundial-2018, e
consegui-o, com golos de Lin-
gard e Kane, este último aos 85
num caso de corrupção no orga-
nismo.
No discurso de abertura do
Congresso, Infantino disse que
desde a sua chegada a FIFA
deixou de ser "tóxica, quase cri-
minosa" e que agora é "sinónimo
de credibilidade, confiança, in-
tegridade, igualdade e direitos
humanos".
"Lembrem-se do estado da
FIFA nesse congresso [em
2016]. Os últimos três anos e
quatro meses não foram certa-
mente perfeitos. Certamente
que cometi erros, mas tentei
minutos, depois de Kramaric
adiantar os forasteiros.
Os ingleses tiveram um início
arrasador na corrida ao Euro-
2020 (5-0 à República Checa e 5-
1 no Montenegro) e chegam com
grandes ambições, moralizados e
uma equipa estabilizada, com-
melhorar. Hoje, num dia de
eleição, ninguém fala de crise.
Ninguém fala de reconstruir a
FIFA do início, ninguém fala de
escândalos, ninguém fala de
corrupção", referiu.
Luto
No entanto, o sueco Lennart
Johansson, antigo presidente da
UEFA entre 1990 e 2007, mor-
reu aos 89 anos, anunciou a Fe-
deração sueca de futebol.
Em comunicado, a federação
indicou que Lennart Johans-
son, ex-presidente da UEFA
(União das Associações Euro-
peias de Futebol) e ex-vice-
presidente da FIFA (Federação
Internacional de Futebol), mor-
reu hoje aos 89 anos após “uma
curta doença”.
“O futebol sueco está de luto.
Lennart Johansson morreu. Os
nossos pensamentos vão para a
família e para os mais próxi-
mos”, referiu a federação.
DR
pacta e muito difícil de bater.
Nos quatro jogos da Liga das Na-
ções, Southgate não mudou muito
as apostas do Mundial, com Pick-
ford, Walker (Trippier) Maguire,
Stones, Joe Gomez, Chilwell,
Dier, Barkley, Sterling, Rashford e
Kane a formarem o 'onze' base.
DR
Quinta-feira,
6 de Junho de 2019
MUNDIAL FEMININO
Estados Unidos
e Alemanha são
favoritos
Os Estados Unidos, três vezes
campeões mundiais e líderes do
ranking da FIFA, surgem na linha
da frente no Mundial de futebol
feminino, competição que nun-
ca venceram na Europa e na
qual têm a concorrência da Ale-
manha. O "gigante" do futebol fe-
minino, vencedor das edições
de 1991, 1999 e 2015, tenta o "te-
tra"’ na competição que vai ser
disputada em França, entre
amanhã e 7 de Julho, com 24
equipas distribuídas por seis
grupos.
Caberá, como é tradição, ao
país anfitrião, a França, dar o
pontapé de saída desta nona
edição, com as gaulesas a de-
frontarem a Coreia do Sul, no
Parque dos Príncipes, em Paris.
A Alemanha estreia-se no sába-
do, em Rennes, diante da China,
e os Estados Unidos entram pe-
la primeira vez em campo na ter-
ça-feira, frente à Tailândia.
A forte tradição continua a dar o
favoritismo às norte-america-
nas, que devem superar facil-
mente o Grupo F, que conta ain-
da com Suécia (nona do mun-
do), Chile (39ª) e Tailândia (34ª).
Nas convocadas, destaque pa-
ra nomes como a experiente
Alex Morgan, a melhor marca-
dora na qualificação da CON-
CACAF, com sete golos, ou para
Carli Lloyd, eleita a melhor joga-
dora do mundo em 2016 e se-
gunda em 2017, num grupo que
é liderado pela seleccionadora
Jill Ellis.
A correr para o título mundial es-
tá igualmente a Alemanha, cam-
peã mundial em 2003 e 2007, e
campeã olímpica em 2016, que
é segunda do mundo, e inicia a
competição no Grupo B, com
China (16.ª), Espanha (13.ª) e
África do Sul (49.ª).
Norte-americanas e alemãs são
as grandes favoritas, numa com-
petição em que correm por fora a
França (quarta), anfitriã e país das
tetracampeãs europeias (Lyon),
Inglaterra (terceira), terceira clas-
sificada em 2015, Japão (sétimo),
campeão mundial em 2011 e vi-
ce-campeão em 2015, ou Holan-
da (oitavo), campeã europeia.
O Brasil, vice-campeão mundial
em 2007, mantém nas suas filei-
ras a ‘incontornável’ avançada
Marta, eleita a melhor do mundo
em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010
e 2018, e a médio Formiga, um
ícone do futebol feminino brasi-
leiro e que aos 41 anos estará no
seu sétimo Mundial, um recorde.
No conjunto "canarinho" (13.º),
treinado pelo seleccionador Va-
dão e que competirá na fase de
grupos com Itália (15º), Austrália
(6ª) e Jamaica (49ª), destaque
ainda para as presenças da de-
fesa Tayla e da avançada Geyse,
jogadoras do Benfica.
Campeã mundial em 1995, a No-
ruega (12ª do 'ranking') não con-
tará aquela que actualmente é
considerada a melhor do mundo
e a grande 'baixa' neste Mundial,
a avançada Ada Hegerberg.
Hegerberg, de 23 anos, autora
de um "hat-trick" em 16 minutos
na final da Liga dos Campeões,
foi eleita Bola de Ouro em 2018
e terceira no prémio FIFA, mas
renunciou à selecção, por en-
tender que as mulheres na No-
ruega ainda não têm o mesmo
tratamento que os jogadores
masculinos.
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Quinta-feira,
6 de Junho de 2019

(700.012c)
 Quinta-feira,
PUBLICIDADE 6 de Junho de 2019

(900.000)

(700.053) (700.054)

Quinta-feira,
6 de Junho de 2019
Federação avalia
presença no Mundial
Chipita confirma recuperação do goleador Anderson Silva “Nery”
SILVA CACUTI
participação da selecção
A nacional na segunda edi-
ção dos Jogos Mundiais
da Patinagem, a partir 4
de Julho, em Barcelona, Espa-
nha, vai estar em abordagem,
hoje, na reunião de direcção da
Federação Angolana de Patina-
gem (FAP), anunciou Pedro
Azevedo "Chipita". A presença
angolana na prova tem estado
envolta em incertezas, dada a ca-
rência financeira, que levou o se-
leccionador nacional Fernando
Fallé e sua equipa, a colocarem
os lugares à disposição, sob a ale-
gação de falta de condições.
Chipita tem uma perspectiva
optimista. Em relação à questão
financeira, refere que o treina-
dor "está a compreender a situa-
ção financeira da Federação e
do país, na medida em que é
abrangente a outras instituições
similares", disse.
"Ele já está apto.
O exame dirá
apenas se pode
jogar sem limitações
ou se ainda deverá Médicos avaliam nos próximos dias a recuperação física do terceiro melhor marcador da Taça das Nações disputado em Montreux
observar algum A intenção de efectuar uma terceiro melhor artilheiro da
cuidado especial"
curta concentração no país está competição.
quase posta de parte, segundo
"Vamos aprofundar a questão
da participação no Mundial,
avaliar aquilo que poderá ser a
nossa participação, equacionar
os objectivos e definir de forma
concreta, que Angola teremos
no Mundial. Estamos optimis-
tas em relação à questão finan-
ceira", comentou.
Canoagem e remo espreitam Tóquio'2020
As qualificações aos Jogos
Olímpicos de Tóquio'2020 são os
objectivos primários das selecções
nacionais de canoagem e de remo,
convocadas esta semana para dis-
putarem os torneios dos Jogos
Africanos, a decorrerem de 27 a 31
de Agosto, em Rabat, Marrocos. A
preparação decorre na contra cos-
ta da Ilha de Cabo, em Luanda,
sob a orientação do seleccionador
angolano, Mateus Afonso.
Estão convocados atletas do
Clube Naval de Luanda e do 1º
de Agosto. Até este sábado, vão
ser conhecidos os seis atletas de
canoagem e os dois de remo, que
vão ser submetidos a treinos in-
tensivos, até a viagem ao local da
competição continental. Mateus
Afonso trabalha com um grande
número de atletas e vai eleger os
melhores, em função da perfor-
mance competitiva, segundo
João Capitão Mor, assistente de
direcção da Federação Angolana
de Desportos Náuticos.A escolha
MODALIDADES
HÓQUEI EM PATINS
O jogador não terminou o tor- mitações ou se ainda deverá
o vice-presidente. O grupo po-
de começar a preparar-se entre
os dias 13 ou 14 do corrente, já
em Portugal.
Anderson Silva "Nery", me-
lhor marcador da equipa no
torneio de Montreux, Suíça,
volta a estar entre as opções do
treinador da equipa nacional.
Nery apontou seis golos e foi o
DESPORTOS NÁUTICOS
de atletas de Clube Naval de
Luanda e do 1º de Agosto, mere-
ceu a explicação do membro de
direcção da Federação.
Estão convocados
atletas do Clube
Naval de Luanda
e do 1º de Agosto
"As selecções nacionais de ca-
noagem e de remo são compos-
tas por atletas desses clubes, por
serem os melhores do ranking
nacional".Para aferir a compe-
tência desportiva dos atletas se-
leccionados, Mateus Afonso
promete estar atento aos resul-
tados a apurar no torneio organi-
zado pelo 1º de Agosto, nos dias
15 e 16 do corrente. O evento
vai contar com a participação de
todos os clubes de Luanda.
ROSA PANZO
neio da Suíça, por ter contraído
uma lesão no ombro. As pers-
pectivas apontavam para uma
recuperação lenta, que fosse
impedir o goleador de partici-
par no Mundial, mas Nery re-
cuperou surpreendentemente.
Já trabalha há alguns dias com
bola e vai ser submetido a um
exame a nove do corrente.
DOMINGOS CADENCIA /EDIÇÕES NOVEMBRO
"Ele já está apto. O exame di-
rá apenas se pode jogar sem li-
observar algum cuidado espe-
cial", assegurou Chipita.
Os Jogos Mundiais da Pati-
nagem vão juntar quatro mil
atletas de 115 países, para dis-
putarem 150 competições. Na
prova de patinagem, Angola
está inserida no grupo "A" da
Elite, ao lado da Espanha,
França e Itália.
CICLISMO
BSP disputa
Grande Prémio
em Portugal
A equipa continental BSP (Bai-
Sicasal-Petro de Luanda) dispu-
ta hoje, a segunda etapa do 29º
Grande Prémio Jornal de Notí-
cias, que decorre no Norte de
Portugal, desde esta terça-feira
até a próxima segunda-feira. O
evento está inserido nas celebra-
ções de mais um aniversário da-
quele diário português. A equipa
angolana participa na condição
de convidada.
A equipa treinada por Carlos
Araújo, pedala hoje num percur-
so de 178,4 quilómetros, entre
Viana de Castelo e Ovar. A primei-
ra linha de ciclistas não teve tem-
po para descansar, depois de oi-
to horas de voo entre Luanda e
Lisboa. Partiu na segunda-feira à
noite e, no dia seguinte, disputou
a prova de contra-relógio. Ontem,
percorreu 166,1 quilómetros na
primeira etapa em linha em Mon-
ção e Viana de Castelo.
A equipa é formada por Dário
António, Mário de Carvalho, Bru-
no Araújo, Cruz Tuto e Gabriel
Cole, a espinha dorsal da selec-
ção nacional, que se junta aos
corredores portugueses Micael
Isidoro e Guilaume Almeida e ao
norte-americano Timothy Rugg.
Na terceira etapa, amanhã, o
BSP disputa a mais curta prova
em "circuito-fechado", numa ex-
tensão de 70,6 quilómetros na
Vila Nova de Gaia. No mesmo
dia, à tarde, participa da quarta
etapa no contra-relógio por equi-
pas, num percurso de 9,6 quiló-
metros.
No sábado, a quinta etapa con-
templa o contra-relógio indivi-
dual numa extensão de 6,6 quiló-
metros, entre Santo Tirso e Se-
nhora de Assunção.
No domingo, acontece a quinta
etapa num extensão de 131,9
quilómetros com partida e che-
gada em Valongo. Na segunda-
feira, o evento encerra com uma
prova em linha de 187,2 quiló-
metros. A partida vai ser dada na
cidade de Porto e chegada pre-
vista em Gondomar.
JOÃO FRANCISCO
DOMINGOS CADENCIA /EDIÇÕES NOVEMBRO
Canoagem pretende estar
nas terras de sol nascente

FIM DE CONTRATO
CONTREIRAS PIPA
Kendall Gray
dispensado
do Petro de Luanda
O Petro de Luanda dispensou o
poste norte-americano Kendrall
Gray, 2,08 metros de altura, 26
anos de idade e 110 quilogra-
mas de peso. O campeão nacio-
nal não entra nas contas do trei-
nador principal Lazare Adingono
para a próxima época. A garantia
é do vice-presidente para o bas-
quetebol do Petro de Luanda, Ar-
tur Casimiro Barros.
"O Gray já não vai ser jogador do
Petro de Luanda para a próxima
época. O atleta assinou um con-
trato com o Petro de Luanda váli-
do por quatro meses e não vamos
renovar com ele", justificou.
O homem forte do basquetebol
garantiu que a direcção vai procu-
rar outras soluções para colmatar
a saída do poste. Kendall Gray
chegou ao país no dia 19 de Mar-
ço do ano em curso para reforçar
a posição zero-cinco. A chegada
tardia no país esteve na base do
pouco rendimento no plantel às
ordens de Lazare Adingono.
No final do campeonato, Kendall
Gray mostrou a vontade de conti-
nuar ligado ao Petro de Luanda,
clube onde foi "bem recebido". O
poste fez esta afirmação na última
partida dos play off.
A pesar de ter chegado tarde ao
plantel às ordens de Lazare Adin-
gono, Gray despertou no final do
campeonato e foi preponderante
em algumas partidas. O jovem
atleta deve deixar o país nos próxi-
mos dias com destino aos Esta-
dos Unidos da América.
A direcção do Petro de Luanda vai
efectuar uma "revolução" no plan-
tel com vista a próxima época
desportiva. Alguns jogadores es-
tão com os dias contados na equi-
pa campeã. JUSCELINO DA SILVA
Ricardo Rodrigues assume Vila Clotilde
O treinador angolano Ricardo
Rodrigues é o novo treinador da
equipa sénior masculina de bas-
quetebol do Futebol Clube Vila
Clotilde e rende no cargo Osval-
do Fernandes "Dinho". O técni-
co chegou a acordo com a direc-
ção e rubricou um vínculo con-
tratual válido por duas épocas.
O ex-treinador adjunto do
Sport Libolo e Benfica vai ser
apresentado na próxima quarta-
feira. O novo técnico da equipa
do bairro Maculusso tem a res-
ponsabilidade de formar um
grupo forte e coeso de forma a
ombrear em igualdade de cir-
MODALIDADES
Angolanas já respiram
ar de Harare
Nadir Manuel e Giendula Filipe desfalcam a selecção
treinada por Apolinário Paquete
JUSCELINO DA SILVA
D
epois de um período de
incertezas quanto a via-
jem da selecção sénior fe-
minino de basquetebol, o
cinco nacional finalmente dei-
xou ontem, às 14h00, a capital do
país com destino a Harare, Zim-
babwe. A falta de dinheiro para a
saída do cinco nacional está na
origem do atraso da viagem do
combinado nacional. A selecção
nacional sénior feminino vai
disputar nos dias 7 e 8 do cor-
rente o torneio de qualificação
ao Afrobasket a ser disputado
Angolanas querem voltar
a Bamako palco da primeira
conquista continental
cunstâncias com as equipas do
seu escalão.
Ricardo Rodrigues
agradece a direcção
do Vila Clotilde pela
oportunidade
concedida para
treinar o clube mais
mediático do país.
O Jornal dos Desportos apurou
que o Futebol Clube Vila Clo-
tilde efectua 'revolução' no
plantel. Uma fonte próxima à
BASQUETEBOL
em Agosto próximo na capital
do Mali, Bamako.
Apesar do contratempo vivido
na fase de preparação em solo pá-
trio, Apolinário Paquete, treina-
dor principal, garantiu ao Jornal
dos Desportos que as meninas es-
tão motivadas e prontas para dar
em resposta adequada e garantir
o apuramento ao Afrobasket.
Das treze atletas convocadas,
levou apenas onze jogadoras para
o palco da competição. Nas au-
sências saltam à vista as postes
Nadir Manuel (32 anos) e Gien-
dula Filipe (34 anos). A primeira
contraiu um surto palúdico e a se-
REGRESSO AO BANCO
direcção informou que o novo
treinador já indicou os possí-
veis candidatos a reforçar o
plantel. As dispensas podem
acontecer nos próximos dias.
Mesmo sem grandes recursos
financeiros, o clube mais antigo
do país aposta fortemente em re-
forçar o grupo com jogadores in-
teressados no projecto.
Ex-adjunto de Raúl Duarte,
Ricardo Rodrigues estava sem
treinar há um ano. O timonei-
ro mostrou-se satisfeito por
voltar a fazer o que mais gosta:
treinar uma equipa de bas-
quetebol.
Quinta-feira,
6 de Junho de 2019
gunda contraiu lesão no joelho moneiro do cinco nacional partiu
esquerdo. confiante no apuramento da se-
Depois das contrariedades, lecção nacional ao próximo Afro-
Nadir Manuel e Giendula Fili- basket. O experiente técnico le-
pe ainda realizaram alguns trei- vou ao Zimbabwe as jogadoras
nos com o grupo, mas os qua- Rosimira Daniel, Joana Antó-
dros clínicos alteraram-se à úl- nio, Regina Pequeno, Érica
tima hora. Um dia antes da via- Agostinho, Eduarda Gabriel,
gem, a equipa médica da selec- Emmanuela Mateus, Felizarda
ção nacional informou à equipa Jorge (capitã), Elizabeth Ma-
técnica a indisponibilidade das teus, Juda Quindanda, Rosa
duas atletas. Gala e Avelina Peso.
Nadir Manuel integrou a selec- Na capital de Zimbabwe, a se-
ção nacional, campeã do Afrobas- lecção nacional vai efectuar
ket do Mali em 2011 e de Mapu- duas partidas com a equipa da
to em 2013. casa em busca de uma vaga para
Apesar das contrariedades, o ti- o Afrobasket.
DR
VIGAS DA PURIFICAÇÃO
Ricardo Rodrigues agradece a
direcção do Vila Clotilde pela
oportunidade concedida para
treinar o clube mais mediático
do país. O treinador deve come-
çar a preparar a pré-época nos
próximos dias. Até o momento, a
grande dificuldade consiste na
falta de campo. O único campo
do clube não oferece as condi-
ções desejadas.
O Futebol Clube Vila Clotilde
já formou muitos jogadores co-
mo o base Gerson Domingos,
Fidel Cabita, Leonel Paulo, Da-
vid Avelino, dentre outros.
JUSCELINO DA SILVA

Quinta-feira,
6 de Junho de 2019
Escolinha Miguel Lutonda
pesquisa talentos em Cacuaco
O “bichinho” do basquetebol
continua a mexer com Miguel
Lutonda. Retirado das quadras
como jogador, após uma carreira
plena de êxitos, quer no ASA e
no 1º de Agosto, quer na selec-
ção nacional, o “General” vê
hoje concretizado um antigo so-
nho: transmitir às novas gera-
ções a experiência acumulada
como jogador.
Lutonda elaborou um projec-
to de formação de jogadores de
basquetebol no município de
Cacuaco. A instituição localiza-
se no bairro dos Pescadores,
tem o seu nome e trabalha des-
de Dezembro de 2018 todos os
domingos com cerca de 50 a 60
petizes com idades entre os 10
anos e os 16 anos.
Os primeiros frutos já começa-
ram a dar nas vistas com a pros-
pecção e a projecção de três miú-
dos para as escolas do 1º de Agos-
to. A informação é do "General"
em declarações ao Jornal dos
Desportos.
“Na altura em que era jogador,
tive um sonho de criar uma aca-
demia ou escolinha de basquete-
bol. Um projecto que passou de
um simples sonho para a realida-
de. Agora, que sou treinador-ad-
junto do 1º de Agosto, tive a ideia
de massificar o basquetebol em
Cacuaco. Aproveito o grande nú-
mero de crianças do município,
concretamente, nos bairros ao re-
dor da vila sede para os ensinar a
jogar”, começou por explicar o
antigo base da selecção nacional.
Para além de rentabilizar a for-
ça humana, Miguel Lutonda re-
velou que o objectivo é também
de cativar os petizes na prática de
actividade mais valiosa e desviá-
los de maus caminhos .
“A ideia surgiu também com o
propósito de poder atrair um
bom número de miúdos às boas
práticas e desviá-los da delin-
quência e do consumo das dro-
gas. É uma ideia que vem de ou-
tras escolas, como a NBA, onde
muitos jogadores, depois de ter-
minarem as carreiras, criam aca-
demias próprias", esclareceu.
Para o antigo atleta do 1º de
Mentor do projecto reúne com autoridades
Em busca de apoios institu-
cionais, Miguel Pontes Luton-
da promete contactar o novo
Administrador do município do
Cacuaco para o informar sobre a
formação de jovens talentosos
inseridos no seu projecto. O en-
contro pode acontecer nos pró-
ximos dias.
A escola de Miguel de Luton-
da contou com a anuência das au-
toridades administrativas locais.
Antes de lançamento, o ex-admi-
nistrador Carlos Cavuquila im-
pulsionou a implementação.
"O ex-administrador já deixou
o projecto em execução. Tinha
conhecimento da existência.
Agora, pretendo situar a nova di-
MODALIDADES
FORMAÇÃO DE TALENTOS
Agosto, hoje nas vestes de treina-
dor adjunto, a parceria com o em-
presariado local seria o ideal para
que o programa vá adiante.
“Em termos financeiros, gosta-
ria que tivesse o apoio dos em-
presários nesse projecto, não
com valores financeiros, mas na
compra de algumas bolas apro-
priadas vendidas num dos gran-
des grupos de supermercado do
país", disse.
FORMAÇÃO DE TALENTOS
recção municipal para que me
possam ajudar no que for neces-
sário e possível", disse.
A escolha de Cacuaco res-
ponde às exigências de bas-
quetebol. É um mercado fértil
com pessoas de boa altura e de-
senvoltura física.
"Ainda não fizemos uma pes-
quisa de meninos com boa altura
e peso ideal em Cacuaco. Tão lo-
go for possível, vamos lançar uma
campanha na comunicação social
e outros meios para seleccionar-
mos os melhores para constar da
Escolinha Miguel Lutonda",
prometeu.
A exigência de inserção na Es-
colinha contempla a idade entre
Lutonda realçou que "se um
dos empresários for ao estabele-
cimento comercial comprar 10
bolas, alguns cones ou mesmo
um balão de fardo de equipa-
mento de basquetebol, já seria
satisfatório".
"Para mim, o gesto seria uma
grande ajuda”, enalteceu.
A prece de Miguel Lutonda é
extensiva à necessidade da me-
lhoria da quadra, onde trabalha,
os 10 e 16 anos e altura mínima
de1,80 metros.
Desde o lançamento do pro-
jecto, três crianças foram transfe-
ridos para a escola do 1º de Agos-
to. Um está inserido no escalão
de Sub-10 e outros dois nos esca-
lões de Sub-13 e Sub-14.
"Em função da qualidade
apresentada, levei-os ao 1º de
Agosto. Os dois dos escalões
superiores trabalham comigo",
assegurou.
De momento, a Escolinha Mi-
guel Lutonda apenas trabalha
com a classe masculina. A exten-
são na classe oposta acontece nos
próximos tempos.
AUGUSTO PANZO | CACUACO
Projecto do antigo jogador do
1º de Agosto já funciona no
bairro dos Pescadores
bem como a aquisição de tabelas
e outros afins.
“Precisamos de bolas, cones,
tabelas, sobretudo, para o escalão
de mini basquetebol e de outros
apoios. A quadra precisa de ser
melhorada o piso para que possa-
mos trabalhar melhor e tranqui-
los. O objectivo é proporcionar ao
país mais talentos de qualidade
elevada como Miguel Lutonda”,
clamou. AUGUSTO PANZO | CACUACO
CAMPO DE TREINO
Sequele
pode ser
a alternativa
Com a campanha de "recrutamen-
to" à vista, Miguel Lutonda já dispõe
de um plano alternativo para res-
ponder à demanda. Além da qua-
dra do bairro dos Pescadores, no
Cacuaco, a Escolinha pode esten-
der-se à Centralidade de Sequele,
onde possui quadra em bom esta-
do para a prática de basquetebol.
“Na primeira
experiência,
consegui inserir 20
meninos. Em
função da
publicidade, terei
de mudar
para Sequele”
A estratégia de inserir mais crian-
ças ao projecto já começou. O anti-
go base da selecção nacional cati-
va as crianças com exibição de fil-
mes e organização de jogos de en-
tretenimento.
"Na primeira experiência, consegui
inserir 20 meninos. Em função da
publicidade, se a demanda au-
mentar, terei de mudar a Escolinha
para Sequele, onde o antigo admi-
nistrador municipal me havia cedi-
do um espaço", esclareceu.
Além de Sequele, Miguel Lutonda
assegurou que encontrou outros
espaços. O primeiro é o antigo es-
taleiro da empresa Queiroz Galvão,
que está em estado de abandono. x
O receio de levar o basquetebol na-
quele empreendimento reside nas
querelas que pode despoletar.
"O local está abandonado, mas de-
pois do arranque das obras de rea-
bilitação do piso, o dono pode re-
clamar a propriedade. Diante do di-
reito que lhe assiste, seremos obri-
gados a abandoná-lo. Os custos
podem pesar nos bolsos", disse.
Outras quadras são as da escolas
do bairro Ecocampo, que carece
de algumas remodelações, e a do
Colégio Sacriberto. Essa última vai
levar Miguel Lutonda manter um
diálogo com a direcção da institui-
ção escolar para avaliar a qualida-
de do piso.
AUGUSTO PANZO | EM CACUACO
DR
Miguel Lutonda pede apoio
das autoridades municipais

Luanda abre época no
Multiparques
HELDER JEREMIAS
época 2019 vai propor-
A
cionar inovações na orga-
nização de provas de kar-
ting. A Federação Ango-
lana de Desportos Motorizados
está a implementar as recomen-
dações da Federação Internacio-
nal de Automobilismo proferi-
das durante o Encontro Nacio-
nal da modalidade no início do
corrente ano em Luanda. Os
eventos são disputados em si-
multâneo com o Campeonato
Angolano de Supermoto.
A abertura da primeira edição
do Campeonato Regional Norte
de Karting by Ango-Truck acon-
tece nos próximos dias 15 e 16 do
corrente no circuito Multipar-
ques, localizado no Km30, no
município de Viana. As equipas
sediadas em Luanda, Bengo,
Cuanza Norte e Malanje prepa-
ram as máquinas e os pilotos.
O novo figurino de organiza-
ções contempla também outros
eventos similares. Após o da zona
Norte, a Federação Angolana de
Desportos Motorizados procede
Supermoto movimenta Huambo
A cidade de Huambo acolhe
este fim de semana a terceira jor-
nada do Campeonato Angolano
de Karting e a quarta jornada do
Campeonato Angolano de Su-
permoto e de Moto FS. Meia
centena de pilotos estão confir-
mados para desbravar o circuito
citadino do planalto central.
As provas são disputadas sob o
signo de novos regulamentos e
prevêem-se equilíbrio na linha
de frente. Depois das corridas
disputadas no Namibe, Cuando
Cubango e Benguela, as aten-
ções centralizam-se no topo de
classificação. O passe de acesso à
disputa da final constitui no prin-
cipal objectivo.
No karting, Diego Fortuoso,
MODALIDADES
KARTING
Campeonato Regional Norte by Ango-Truck
é disputado nos dias 15 e 16 do corrente
à realização do Campeonato Re-
gional Centro, que congrega as
províncias de Benguela, Huam-
bo, Cuanza Sul e Bié e o Regio-
nal Sul que abarca as províncias
de Namibe, Huíla, Cunene e
Cuando Cubango.
O novo modelo de gestão dos
desportos motorizados vai per-
mitir a racionalização dos recur-
sos das equipas no novo contexto
social e económico do país. Os
novos regulamentos estipulam
que os melhores classificados
dos campeonatos regionais
vão estar habilitados à dis-
puta de uma grande final
para se decidir o cam-
peão nacional.
Para o sucesso da em-
preitada, a Federação
Internacional de Auto-
mobilismo recomen-
dou a inserção de em-
presas na gestão das
provas. É nesse
diapasão que
ESTE FIM DE SEMANA
da Huila, lidera a classe Max;
João Almeida, do Namibe, e Nil-
ton Guedes, do Huambo, dispu-
tam a liderança na classe DD2.
Jerónimo Carvalho e Elisie Bas-
tos, ambos da Huila, partilham a
liderança da Supermoto. Nery
Frazão e Mangénio Correia, am-
bos da Huila, disputam o passe
de acesso à final nas motos FS.
O programa contempla sessões
de treinos livres no sábado e na
manhã de domingo estão previs-
tos os treinos cronometrados e as
verificações técnicas. A primeira
das três mangas da prova de kar-
ting é disputada às 10h00. Cada
uma abarca 20 voltas. As provas
de Supermoto e de FS são dispu-
tadas em duas mangas.
a FADM trabalha com empresas
interessadas a tutelar as provas ao
longo da época. Cabe à direcção
de Ramiro Barreira responsabili-
zar-se apenas das questões técni-
cas e administrativas.
Com o intuito de conferir as
melhores condições no palco
da competição, uma equipa de
“Estamos bem
representados nas três
provas a realizarem-se
no Huambo. Temos um
convidado do Cuanza
Sul para avaliar
o nível competitivo”
A província da Huila faz-se re-
presentar com oito pilotos na
prova de karting e 60 porcento
noutras provas. A supremacia co-
loca os huilanos na "pole posi-
tion" de probabilidades de vitó-
ria. O presidente de direcção da
especialistas da FADM traba-
lha na manutenção do circuito
Multiparques para acolher a
estreia. O modelo vai ser im-
plementado nos circuitos de
outras provinciais.
O Jornal dos Desportos apurou "a
existência de equipas que pre-
tendem participar noutros cam-
peonatos para elevar o nível téc-
nico dos pilotos, desde que não
coincidem as datas de realização".
Luanda é o maior pólo de de-
senvolvimento nacional de kar-
ting, seguido de Benguela, Huíla
e Namibe, Huambo, Cabinda e
Cuanza Sul. A escassez de circui-
tos citadinos constitui os princi-
pais obstáculos ao desenvolvi-
mento de karting no país. A ca-
rência de equipamentos e peças
sobressalentes é outro motivo.
A par do karting, o Campeona-
to Angolano de Supermoto
também é disputado sob novos
regulamentos e recomenda-
ções da FIA (Federação Inter-
nacional de Automobilismo).
Circuito do Km 30 volta
a encher de adeptos
depois das férias
Associação Provincial de Des-
portos Motorizados da Huíla,
Ivan Santos, assegurou que vão
manter os níveis de organização.
"Estamos bem representados
nas três provas a realizarem-se no
Huambo. Temos um convidado
do Cuanza Sul para avaliar o ní-
vel competitivo", disse.
O Campeonato Regional Sul
de Karting faz disputar na pre-
sente época desportiva sete pro-
vas. À entrada do evento do
Huambo, já realizou as provas do
Namibe, Cuando Cubango e
Benguela.
"Este fim de semana, todos os
caminhos vão dar ao Huambo",
disse Ivan Santos.
GAUDÊNCIO HAMELAY | NO LUBANGO
Quinta-feira,
6 de Junho de 2019
TAEKWONDO
Equipas
da capital
disputam
troféus
Makila Team, Jaimel do Sapu e 1º
de Agosto são as equipas repre-
sentantes de Luanda no torneio in-
fantil de taekwondo a acontecer de
14 a 17 do corrente na província do
Huambo. O evento reúne 150 peti-
zes de vários pontos do país no
âmbito das celebrações do Dia In-
ternacional da Criança.
Em declarações ao Jornal dos Des-
portos, o Director Técnico da Fede-
ração Angolana de Taekwondo,
Makila Carlos, disse que o Makila
Team, a sua agremiação, está em-
penhada na preparação com o ob-
jectivo de arrecadar medalhas.
"As equipas de Luanda estão a
trabalhar. As crianças do Makila
Team estão ansiosas e expectan-
tes; vêem na prova a oportunida-
de de mostrarem o que sabem. As
competições nacionais das clas-
ses infantis são raros de aconte-
cer. É a primeira vez que as crian-
ças participam do evento fora de
Luanda", disse.
A escolha da data de realização
tem um condão especial, segundo
o dirigente.
"Pensamos em proporcionar às
crianças momentos de confraterni-
zação no seu mês. O evento tem
carácter competitivo, mas vai pre-
valecer a convivência e os laços de
amizade entre elas", justificou.
O presidente da Associação Pro-
vincial do Huambo, Aníbal Fortuna-
to, assegurou a criação de condi-
ções para a realização do certame.
"Estamos satisfeitos pela realiza-
ção da prova no Huambo. É um
projecto criado pela Associação lo-
cal com a intenção de massificar a
modalidade", justificou.
O dirigente aclarou que 80 porcen-
to das necessidades já estão cum-
pridas e a prova decorre no pavi-
lhão multiusos Serra Van Dunem. A
alimentação e a hospedagem são
da responsabilidade do governo
da província.
O Huambo vai competir com oito
equipas. Estão igualmente inscri-
tas representantes das províncias
de Moxico, Huila, Benguela e
Luanda.
SELECÇÃO PREPARA
JOGOS AFRICANOS
A preparação da selecção nacio-
nal de taekuondó, visando a parti-
cipação dos Jogos Africanos de
Marrocos, em Agosto próximo,
continua a decorrer em Luanda.
Os seleccionadores Makila Carlos
e Stefânio Gomes continuam a su-
pervisionar os aspectos técnicos
e físicos dos atletas.
Os atletas estão a treinar nos res-
pectivos clubes com os treinadores
locais sob a orientação da direcção
técnica da Federação
Os convocados vão juntar-se a meio
do mês de Julho para ensaiarem as
"coreografias" que visem obter o
passe de acesso a Tóquio'2020.
Os Jogos Africanos são eventos
multidesportivos que acontecem
a cada quatro anos. É organizado
pela Associação dos Comités
Olímpicos Nacionais Africanos
(ACNOA).
Os primeiros Jogos Africanos ocor-
reram em 1965 em Brazzaville, Re-
pública de Congo. O evento tem re-
conhecimento oficial do Comité
Olímpico Internacional.
ROSA NAPOLEÃO

Quinta-feira,
6 de Junho de 2019
m País é feito aos pou-
U
cos pela sua Socieda-
de. Em Angola vimos
de passados opostos e
sentimos,desde a nossa In-
dependência, a necessidade
de uma Nação. Porque sem a
Nação não haverásentimen-
toscomuns, nem identidade.
Se a democracia é um exer-
cício que cria expectativas,
ao mesmo tempo ela impõe-
nos regras e esse é o credo
dos concidadãos e a razão de
força da acção social. E con-
sequentemente da concerta-
ção social. Por isso importam
os símbolos de identidade
nacional e também de unida-
de nacional.
Quem deve promover es-
ses sentimentos são particu-
larmente as lideranças e em
especial os titulares dos car-
gos públicos e que represen-
tam o projecto de Nação que
houver. Assim e na interpre-
tação dos despachos supe-
riores é interessante obser-
var como os nossos Gover-
nantes exprimem o que sen-
tem pelos seus concidadãos
enquanto servidores públi-
cos. E isto vem a propósito
de tudo.
Quando na passada sema-
na, do alto do seu pedestal, a
Ministra da Juventude e
Desporto praticamente ridi-
cularizou a condição finan-
ceira nada saudável que ro-
deia a principal Equipa Na-
cional do País desportivo –
uma posição e simbolismo a
que darei mais subsídios
adiante – foi manifestamente
a expressão do politicamente
incorrecto. Pretende-se mo-
ralizar a Despesa nacional
ilustrando que não é possível
subsidiar o futebol enquanto
o País continuar a precisar de
mais saúde pública, por
exemplo.
Antes de mais, importa
conceituar o que é essa Se-
lecçãoNacional “AA” de fu-
tebol na actualidade e em
qualquer País do Mundo. No
mundo actual, a crescente
desilusão social por falta de
acerto das políticas com as
condições sociais reais, o Fu-
tebol – infelizmente não po-
de sê-lo o andebol, nem o
basquetebol – tem sido o es-
cape e a distracção.
Claro que, para um ande-
bolista por exemplo, tal afir-
mação é uma blasfémia, uma
frase achada descabida
eventualmente, porque for-
malmente os desportos se
escondem sob a capa de que
são iguais em direitos e de-
veres, aos olhos do Estado –
mas sabemos todos como é
que é e quem é quem no
Partir-se já derrotados pelo sistema...
ARLINDO MACEDO
âmago popular. Aí que um
CAN seja faca de dois gumes
para com um sentimento geral.
Uma Angola em condições
apesentada num CAN seria o
teme necessário para um País
que precisa de obter alegrias
nacionais. De outro modo, o
próprio tema “Selecção Na-
cional” será a semente de um
descontentamento maior e
mergulho da Sociedade no
debate imparável da sua triste
sorte. Algo que o desporto e
em especial o futebol tem o
condão de anestesiar, alivian-
do-nos das penas que vive-
mos, por pelo menos um mês.
Quando nos sobra a impres-
são de que não existe a esse
respeito um conhecimento ou
experiência de vida torna-se
algo inquietante, pois os fac-
tores de coesão estarão a ser
subestimados, ou até negli-
genciados. Um despacho do
Chefe de Estado para se tratar
de um assunto, depois apre-
sentado a público como sendo
coisa inviável, só poderá dei-
xar a alguém mal nessa foto.
E uma equipa que trabalhar
com método e profissionalis-
mo só revela competência,
em contraste com a recomen-
dação de que seria melhor te-
rem ficado em casa por haver
falta de verba para estagiar,
devendo limitar-se a viajar di-
rectamente para o torneio,
ainda que lá cheguem às três
pancadas (!).
Então, Angola, esse país
frondoso à beira-mar planta-
do, que a cada dia renasce da
fé e esperança em poder-se
ser melhor, agora irá expor-se
ao ridículo, nas televisões do
Mundo inteiro e das rádios
de meio mundo, porque ao
País faltou primeiro a visão
REFLEXÕES
estratégica do evento que ia
haver e da imagem nacional de
Angola que lá íamos deixar?
Bem, vamos ao que importa
e que se chama boa ou má go-
vernança. No caso dos fundos
do Tesouro destinados a mis-
sões desportivas representa-
tivas do País, existe um ‘mo-
dus operandi’ que não con-
venceria a nenhuma contabi-
lidade séria.
Ao que percebi, as missões
estão orçamentadas e com-
preensivelmente não obtêm
tudo quanto pedem, porém, o
sério e grave é o ‘tipo de des-
culpas’ que se dão para expli-
car o diferencial entre o orça-
mento e o cabimentado. As li-
vranças do dinheiro às Fede-
rações são feitas por via do Mi-
nistério da Juventude e Des-
porto, que tem uma engenha-
ria consubstanciada em fazer
de unidades suas, providas de
conta bancária, os expedido-
res dos cheques ou transfe-
rências para as Federações.
A grande questão é a discre-
pância entre o valor orçamen-
tado, aquele depois livrado
pelo Cofre nacional, e ainda
outro valor que corresponde
ao total de tudo aquilo que
acaba por chegar ao destinatá-
rio da verba. E sempre que es-
te reclamar, ter de ouvir a in-
variável resposta autoritária
de que o MINJUD tem mais
despesas para pagar (!).
Já se está a ver que tipo de
contabilidade administra as
contas de um ministério as-
sim. Que despesas essas, ou-
tras, serão as tais, para que se
justifique darem largas denta-
das nos bolos que se destinam
às representações desportivas
do País? Isso significa em pri-
meira análise, que o MINJUD
CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO
E nós que vivemos mergulha-
dos em ‘makas’ e pendentes,
teríamos todos certamente
um alívio nas costas que le-
vam com o pau de cada dia.
Estou a falar de uma falha
de estratégia em minha opi-
nião,mas é indesmentivel-
mente uma postura virada 180
graus à esquerda, comparando
com o capricho com que An-
gola quis dar antes ao Mundo,
uma imagem de felicidade na-
cional. E foi aquando do
Mundial FIFA da Alema-
nha, em 2006. De lá, para cá,
nada mais jeitoso se voltou a
ver dessa dimensão e esta, no
Egipto, poderia ser a ocasião.
O Planeta está com a ideia
de que Angola está a mudar
para melhor e esta seria a
oportunidade da deixar uma
imagem do país que carrega a
esperança de sempre para um
amanhã melhor. E infeliz-
mente não é uma imagem –
gastará mais do que tem orça- nem de longa a mesma au-
mentado para si próprio. diência Planetária – que se
Sobre isto pouco haverá a possa esperar das selecções de
dizer, pois é conhecida a in- andebol feminino, de basque-
fluência do modo de gestão à tebol masculino ou de hó-
cantineiro, sobre vasta parte quei-em-patins...
dos serviços e da função públi- A imagem é algo que devia
ca, ainda desprovido de boa preocupar mais o Estado An-
governança partindo do rigor golano e no CAN vamos estar
financeiro. Mas, uma coisa é sob os holofotes do Mundo.
certa: não é o subsídio à Equi- Era suposto que as inteligên-
pa Nacional de Angola que cias se aguçassem e aprovei-
há-de comprometer a ajuda à tassem a oportunidade para
seca e a outras crises que vive- mostrar uma Sociedade e País
mos já quase secularmente e que não estagnaram.
que só carecem de mais enge- Portanto, o contraste entre a
nho humano para encontrar forma como a Imagem do País
soluções. nos preocupar ou não, con-
Infelizmente não consigo soante os eventos e circuns-
entrever nos rumos desporti- tâncias, é algo que merece
vos do País algum proveito de maior ponderação, pois, quer
um pensamento desportivo se queira ou não, os “Palancas
provido pela estrutura que en- Negras” é que são a maior
tre nós mais se se assemelhou Marca desportiva do País e da
a uma Academia do desporto Nação! A prova está na sua
nacional, quando era habitual força de calar armas durante a
ouvir-se que costumava reu- guerra civil angolana...
nir umcomité de especialida- Sim, os “Palancas Negras”
de do Desporto, por sinal são – depois do Hino e da
afecto à força política dirigen- Bandeira - o maior símbolo
te do País. nacional e de unidade, logo,
Assim e enquanto se des- os “Palancas Negras” repre-
perdiça a maior festa do des- sentamesse símbolo vivo e di-
porto para alegrar um pouco a nâmico da unidade nacional
Sociedade desse mesmo País, de todos os angolanos. E não
além de explorar o efeito de se deve brincarcom isso em
um símbolo de unidade nacio- nenhum momento, seja a sé-
nal inquestionável, que são os rio ou a feijões, pois senti-
“Palancas Negras”, já se me mentos nacionais ainda nos
afigura um caso que merece escasseiam...
mais reflexão e prudência. A atitude do servidor pú-
O futebol distrai. Como na- blico é um bem importante
da mais igual existirá! NBA, para a construção duma So-
andebol,Faustão, “GotTa- ciedade. Masa proactividade
lent” e circos têm lá a sua ma- de um Ministro de Desporto
gia, mas infelizmente não são em qualquer parte de África
umculto nacional. Uma coisa contrasta tanto com o que ve-
é entreter e outra é distrair. jo em Angola, que só por isso,
Quando se entretém, nem os nossos “Palancas Negras”
sempre se distrai. Mas quando parece que já partem de casa
se distrai, todos se entretêm. derrotados...
 Quinta-feira,
ÚLTIMA 6 de Junho de 2019

PORTUGAL BRASIL

Garantida permanência de Florentino no Benfica
Florentino, médio de 19 anos do Benfica, recentemente regressado a Portu-
gal, após participação pela Selecção de Sub-20 no Campeonato do Mundo
da categoria, que decorre na Polónia, foi tema de entrevista do 'Calciomer-
cato' ao empresário Bruno de Carvalho, que representa o jogador. O agente
foi convidado a comentar o interesse do Manchester City, mas garantiu que
o jogador ficará na Luz: “Florentino estará entre os seis melhores do mundo.
Neste momento muitos clubes estão interessados nele, mas não vai sair do
clube, porque pretende jogar na equipa principal do Benfica”, disse.
Tite orienta selecção até ao Mundial de 2022
Depois de um resultado aquém das expectativas no Mundial-2018 (elimi-
nação nos quartos de final às mãos da Bélgica), Adenor Leonardo Bachi
“Tite” vai ter novo teste de fogo. O Brasil disputa a Copa América em casa,
e é o grande favorito a recuperar um título, que escapa desde 2007 ao “Es-
crete Canarinho”. Para aliviar alguma da pressão que se tem vindo a sen-
tir, Bruno Caboclo anunciou esta semana a público, dar um voto de con-
fiança ao seleccionador brasileiro. O presidente da Confederação Brasi-
leira de Futebol garantiu, que Tite vai ficar até ao Mundial-2022.

CAN’2019
FÓRMULA 1
CONTREIRAS PIPA! EDIÇÕES NOVEMBRO

Estado de saúde
de Schumacher
em sigilo total
O estado de saúde de Michael
Schumacher tem sido mantido
em máximo sigilo, sendo co-
nhecidos muito poucos deta-
lhes quanto à situação actual do
antigo piloto de Fórmula 1. Con-
tudo, adianta agora o Mirror, o
antigo chefe máximo da organi-
zação poderá ter destapado
boas notícias, quanto ao estado
em que se encontra o alemão.
Bernie Ecclestone, durante a
abordagem de um documentá-
rio desenvolvido sobre o piloto
alemão e outros quatro atletas,
afirmou que “ele não está con-
nosco neste momento, mas
quando estiver melhor respon-
derá a todas as perguntas”.
Também o pai do antigo piloto
surgiu no referido documentá-
rio, referindo que “[o filho] é um
lutador e jamais se renderá”, já
depois do Daily Mail ter avan-
çado que o alemão já não se
encontrava remetido a uma ca-
ma nem a necessitar de venti-
lação por máquina para se
manter vivo.
Michael Schumacher, recorde-
se, sofreu graves lesões devido
a um acidente nos Alpes france-
ses, há cinco anos, enquanto
esquiava.

OPÇÃO

Real Madrid
Palancas Negras têm apenas confirmado o teste com a Guiné-Bissau que acontece no próximo sábado na região portuguesa de Penafiel
cobiça Mbappé
e Eden Hazard
O Real Madrid tem sido, inva-

Falta de suporte financeiro riavelmente, um dos clubes

mais badalados quanto ao
mercado de transferências,
muito por estar obrigado a dar
resposta à má época realizada.
Dois dos grandes nomes asso-

limita plano de preparação ciados aos merengues têm si-

do Eden Hazard e Kylian Mbap-

Angola arrisca a fazer apenas um jogo antes da viagem ao palco da competição

BETUMELEANO FERRÃO
Guiné Bissau pode ser o
Segundo consta do programa
de trabalhos do combinado na-
cional angolano, é desejo do se-
disposta a realizar o amigável
apenas em Espanha, pode estar
a complicar, ainda mais, as ne-
Srdjan Vasiljevic trabalha
com grupo quase completo, à
pé, dois jogadores que o plan-
tel madridista não esconde,
que seriam mais valias no San-
tiago Bernabéu. Sobre o extre-
mo do Chelsea, Dani Carvajal
defende que “iria acrescentar
imenso, é um jogador que quer
ter a bola e não se esconde”,

A
único adversário de An-
gola, no curto estágio
que efectua em Portu-
gal. De acordo ao que o Jornal
dos Desportos apurou, proble-
mas de ordem financeira, en-
frentados pela Federação Ango-
lana de Futebol (FAF), podem
inviabilizar os objectivos da
equipa técnica, em submeter os
jogadores a mais de um teste de
preparação.
leccionador Srdjan Vasiljevic,
efectuar mais de dois jogos par-
ticulares durante a fase de está-
gio, que o conjunto realiza. Mas,
tal pretensão pode fracassar, em
virtude destes amigáveis impli-
carem gastos financeiros.Como
prova disso, por confirmar conti-
nua o tão desejado jogo diante
da selecção dos Camarões, cam-
peões africanos em título. O fac-
to da selecção camaronesa estar
gociações para a concretização
da intenção.
Com a disputa de jogos parti-
culares, antes do Campeonato
Africano das Nações (CAN), o
seleccionador pretende avaliar a
postura da equipa diante de
eventuais dificuldades, bem co-
mo tirar ilações em relação à
qualidade de exibição, entrosa-
mento e movimentação colecti-
va e individual dos jogadores.
excepção de Bastos Quissanga,
que é aguardado hoje. A Selec-
ção Nacional tem confirmado o
jogo amistoso frente a Guiné
Bissau, agendado para sábado,
às 17h00, na cidade de Penafiel.
Angola estreia-se no CAN do
Egipto dia 24 próximo, diante
da Tunísia, em Suez, em jogo da
primeira jornada do Grupo E, da
maior competição de selecções
do calendário da Confederação
Africana de Futebol (CAF).
em declarações ao El Largue-
ro. Já Fede Valverdem, que se
encontra em preparação para a
Copa América, referiu que “se
este tipo de jogadores chega-
rem ao Real, será uma alegria.
São grandes jogadores e po-
demos tirar partido disso. Fize-
ram grandes temporadas, e se
vierem, esperemos que seja
para acrescentar muito mais”,
atirou em Montevideu.