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º 162
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 370,00
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«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 111 160.00 da Imprensa Nacional - E. P.
vidades e demais tarefas acometidas ao sector. 1. O Gabinete de Recursos Humanos é o serviço res-
6. O Conselho de Direcção reúne-se, em regra, tri- ponsável pela concepção e execução das políticas de gestão
mestralmente, com o objectivo de acompanhar e avaliar a dos quadros do Ministério, nomeadamente nos domínios do
execução do programa das actividades dos diversos servi- desenvolvimento pessoal e de carreiras, recrutamento, ava-
ços do sector. liação de desempenho, rendimentos, entre outros.
7. O Conselho Consultivo e o Conselho de Direcção são 2. Para efeitos de coordenação metodológica, o Gabinete
integrados por quadros do respectivo departamento ministe- de Recursos Humanos articula a concepção e execução
rial e podem integrar a título de convidados, outras entidades das políticas de gestão de quadros mediante concertação
não vinculadas ao departamento ministerial, mas cuja parti- metodológica com o serviço competente do departamento
cipação se reconheça conveniente e útil. ministerial encarregue pela Administração Pública.
8. Compete ao titular do departamento ministerial 3. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um
aprovar o regulamento de funcionamento dos respectivos Director Nacional, cuja nomeação é antecedida de parecer
Conselhos Consultivo e de Direcção. prévio do titular do departamento ministerial responsável
SECÇÃO IV pela Administração Pública.
Serviços de Apoio Técnico
4. O Gabinete de Recursos Humanos tem a seguinte
ARTIGO 13.º estrutura interna:
(Missão) a) Departamento de Gestão por Competências e
1. Os Serviços de Apoio Técnico têm a missão de assistir Desenvolvimento de Carreiras;
e apoiar na especialidade os demais serviços do departa- b) Departamento de Formação e Avaliação de Desem-
mento ministerial em que estão integrados com vista ao penho;
cumprimento das tarefas que lhes são acometidas, bem c) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de
como de executar as actividades específicas inerentes à sua Dados.
natureza. 5. O Gabinete de Recursos Humanos não possui secções
2. Constituem Serviços de Apoio Técnico os seguintes: e integra o sistema de funções de recursos humanos previsto
a) Secretaria Geral; no artigo 5.º do presente Diploma.
b) Gabinete de Recursos Humanos; ARTIGO 16.º
c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística; (Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
d) Gabinete de Inspecção; 1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é
e) Gabinete Jurídico;
um serviço de apoio técnico de carácter transversal que tem
f) Gabinete de Intercâmbio;
como funções principais a preparação de medidas de política
g) Gabinete de Tecnologias de Informação.
e estratégia do sector respectivo, de estudos e análise regu-
ARTIGO 14.º
(Secretaria Geral)
lar sobre a execução geral das actividades dos serviços, bem
como a orientação e coordenação da actividade de estatís-
1. A Secretaria Geral é o serviço que se ocupa do registo,
tica, dentre outras.
acompanhamento e tratamento das questões administrativas,
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística
financeiras e logísticas comuns a todos os demais serviços
do respectivo departamento ministerial, nomeadamente do compreende a seguinte estrutura interna:
orçamento, do património, das relações públicas e da docu- a) Departamento de Estudos e Estatística;
mentação e informação. b) Departamento de Planeamento;
2. A Secretaria Geral está integrada no sistema de fun- c) Departamento de Monitoramento e Controlo.
ções do orçamento nos termos do artigo 5.º do presente 3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística está
Diploma. integrado no sistema de funções de planeamento e estatística
3. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura interna: nos termos do artigo 5.º do presente Diploma.
2140 DIÁRIO DA REPÚBLICA
respectivos directores e o quadro de pessoal das carreiras 1. Os Serviços Executivos Directos quando revestem a
técnicas correspondentes às funções acometidas aos respec- natureza de direcção nacional podem dispor na sua estrutura
tivos serviços. interna de até 3 (três) departamentos.
2. Exceptuam-se do disposto no número anterior os 2. Excepcionalmente, os departamentos ministeriais que
Serviços de Apoio Técnico referidos nos artigos 14.º, 15.º, atendem os sectores da educação, saúde, finanças públicas,
16.º e 17.º segurança e ordem interna, defesa nacional, administração
SECÇÃO V do território e relações exteriores podem dispor cada um de
Serviços de Apoio Instrumental até 3 (três) secções por cada departamento.
ARTIGO 22.º 3. Os Serviços Executivos Directos que revestem a
(Natureza) natureza de gabinete técnico não têm unidades de estru-
1. Os Serviços de Apoio Instrumental visam o apoio turas internas sendo constituídos apenas pelos respectivos
directo e pessoal aos titulares dos departamentos ministe- directores e o quadro de pessoal das carreiras técnicas cor-
riais no desempenho das suas funções. respondentes às funções que lhes sejam acometidas.
I SÉRIE — N.º 162 — DE 23 DE AGOSTO DE 2013 2141
Técnico
Técnica
Orgânicos nos termos das disposições previstas no presente Técnico de 1.ª Classe
Diploma nos 180 (cento e oitenta) dias seguintes a data da Técnico de 2.ª Classe
publicação do presente Diploma. Técnico de 3.ª Classe
2. Os paradigmas de quadro de pessoal e de organigrama Técnico Médio Principal de 1.ª Classe
dos serviços da Administração Central do Estado constam Técnico Médio Principal de 2.ª Classe
Técnico Médio
Técnica Média
dos modelos anexos ao presente Diploma e que dele são Técnico Médio Principal de 3.ª Classe
parte integrante.
Técnico Médio de 1.ª Classe
ARTIGO 37.º
Técnico Médio de 2.ª Classe
(Revogação)
Técnico Médio de 3.ª Classe
É revogado o Decreto-Lei n.º 13/94, de 1 de Julho, e
Oficial Administrativo Principal
todas as disposições que contrariem o disposto no presente
1.º Oficial Administrativo
Diploma.
Administrativa
2.º Oficial Administrativo
ARTIGO 38.º
(Dúvidas e omissões) 3.º Oficial Administrativo
ANEXO I
Auxiliar
Paradigma de Quadro de Pessoal dos Serviços Centrais Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe
Admitir*
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe
Direcção
Chefe de Departamento
Direcção
e Chefia
Encarregado
Técnica Superior
Assessor
De acordo com o artigo 28.º o quadro de pessoal deve
especificar a Especialidade Profissional dos Técnicos pre-
Técnico Superior Principal
tendidos, quer no regime geral como no regime especial;1
Técnico Superior de 1.ª Classe
Nacionais de curto e médio prazo, do Quadro de Despesa de as políticas de ordenamento e desenvolvimento territorial,
Desenvolvimento e o acompanhamento da sua execução e participar no processo de elaboração dos seus instrumentos,
avaliação, bem como elaborar estudos técnicos e de cenari- bem como acompanhar a sua execução.
zação da economia nacional. 2. A Direcção Nacional de Planeamento do Desenvolvi-
2. A Direcção Nacional de Planeamento tem as seguin- mento Territorial, tem as seguintes atribuições:
tes atribuições: a) Recolher, analisar e processar dados e informações
a) Definir metodologias de elaboração, acompanha- relevantes para o processo de ordenamento do
mento da sua execução e avaliação dos Planos território nacional, organizando e gerindo o res-
Nacionais de curto, médio e longo prazo, bem pectivo banco de dados;
como do Quadro de Despesa de Desenvolvi- b) Preparar os cenários possíveis de evolução da
mento; ocupação e uso do espaço territorial, com vista a
b) Elaborar cenários de desenvolvimento de médio elaboração das principais opções estratégicas de
e longo prazo, em articulação com os outros ordenamento do território nacional;
órgãos da Administração Central e Local do c) Elaborar orientações metodológicas para a realiza-
Estado; ção de estudos e instrumentos de planeamento
c) Participar na elaboração dos quadros macroeco- do ordenamento e do desenvolvimento territo-
nómicos plurianuais e anuais de referência, de rial;
propostas de políticas macroeconómicas e de d) Elaborar propostas das principais opções de orde-
reformas económicas; namento do território nacional;
d) Coordenar a elaboração de estudos e análises com e) Coordenar e supervisionar o processo de elabora-
vista a adopção de medidas que contribuam para ção dos diversos instrumentos de planeamento
o combate à pobreza e o aumento da qualidade do ordenamento e do desenvolvimento territo-
de vida e do bem-estar das populações;
rial;
e) Participar na elaboração da proposta da Política
f) Assegurar a integração, coordenação ou compa-
Nacional da População e no acompanhamento
tibilização dos diversos instrumentos e fontes
da sua implementação;
implicados na elaboração e execução dos planos
f) Participar na definição de estratégias de relaciona-
territoriais;
mento com os parceiros de cooperação;
g) Assegurar a compatibilização dos instrumentos de
g) Participar na realização de consultas à sociedade
planeamento do ordenamento e do desenvolvi-
civil requeridas para a elaboração e acompa-
mento territorial com os demais instrumentos de
nhamento da execução dos instrumentos de
planeamento de curto e médio prazo;
planeamento do Sistema Nacional de Planea-
h) Prestar apoio técnico e consultivo e, de qualquer
mento e a sua avaliação;
outro modo, cooperar com os órgãos provin-
h) Fornecer às instituições, a sociedade civil e aos
ciais e municipais de planeamento territorial,
organismos internacionais informações sobre os
podendo, em regime transitório, substituí-los
resultados da execução dos instrumentos de pla-
nas suas funções técnicas, através de unidades
neamento em articulação com os demais órgãos
técnicas, suprindo as faltas e limitações locais;
integrantes do sistema;
i) Promover a participação dos cidadãos e das insti-
i) Exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas
tuições na definição e execução das políticas de
pelo Ministro do Planeamento e do Desenvolvi-
mento Territorial. ordenamento e desenvolvimento territorial;
3. A Direcção Nacional de Planeamento tem a seguinte j) Organizar e manter permanentemente actualizado o
estrutura: arquivo central dos planos nacionais de ordena-
a) Departamento de Estudos e Análise de Políticas; mento do território;
b) Departamento de Programação Económica. k) Exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas
4. A Direcção Nacional de Planeamento é dirigida por pelo Ministro do Planeamento e do Desenvolvi-
um Director Nacional. mento Territorial.
ARTIGO 13.º 3. A Direcção Nacional de Planeamento do Desenvol-
(Direcção Nacional de Planeamento do Desenvolvimento Territorial) vimento Territorial tem a seguinte estrutura:
1. A Direcção Nacional de Planeamento do Desenvol- a) Departamento de Estudos e Metodologias Terri-
vimento Territorial é um serviço executivo directo ao qual toriais;
incumbe a elaboração de estudos com uma visão estratégica b) Departamento de Ordenamento do Território;
e prospectiva da ocupação do território, formular e propor c) Departamento do Desenvolvimento Territorial.
2150 DIÁRIO DA REPÚBLICA
e II ao presente Estatuto Orgânico, e que dele são parte Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 2
Finanças. Encarregado 1
7) Operário Qualificado Operário Qualificado de 1.ª Classe 1
3. O provimento dos lugares do quadro é feito nos ter-
Operário Qualificado de 2.ª Classe 1
mos da lei.
Total 261
ARTIGO 27.º
(Organigrama)
ANEXO II — Quadro de Pessoal do Gabinete
O organigrama do Ministério do Planeamento e do de Inspecção
Desenvolvimento Territorial é o constante do anexo III ao Grupo de Pessoal Categoria/Cargo
presente Estatuto Orgânico e que dele é parte integrante. Inspector Geral 1
1) Direcção e Chefia
ARTIGO 28.º Inspector Geral-Adjunto 2
(Regulamentação) Inspector Assessor Principal 1
c) Controlar a gestão do seu património, em articula- tutelados ou superintendidos pelo Ministério da Justiça e dos
ção com os competentes serviços do Ministério Direitos Humanos.
das Finanças; 2. O Gabinete de Inspecção prossegue as seguintes
d) Estudar, programar e coordenar a aplicação de atribuições:
medidas tendentes a promover, de forma perma- a) Realizar auditorias, sindicâncias, inquéritos, ave-
nente e sistemática, a inovação, modernização e riguações e outras acções inspectivas que lhe
a política de qualidade, acompanhando os pro- sejam ordenadas ou autorizadas, assegurando o
cessos de avaliação e certificação da qualidade acompanhamento das recomendações emitidas;
dos serviços; b) Realizar inspecções com vista a avaliar o cumpri-
e) Assegurar o serviço geral de gestão orçamental dos mento das missões, das normas e das instruções
serviços e organismos do Ministério; aplicáveis à actividade dos serviços e entidades
f) Elaborar o relatório de contas de gerência do Minis- objecto de inspecção;
tério e submeter à apreciação do Ministro; c) Apreciar queixas, reclamações, denúncias, partici-
g) Assegurar o serviço geral de relações públicas e de pações e exposições e realizar acções inspectivas
protocolo do Ministério e organizar cerimónias na sequência de indícios apurados ou de solici-
oficiais, em articulação com os demais serviços
tações de outras entidades do Estado que lhe
e organismos;
sejam apresentadas por eventuais violações da
h) Assegurar o funcionamento da acção social
legalidade ou por suspeitas de irregularidade ou
complementar a favor dos funcionários, em
deficiência no funcionamento de órgãos, servi-
articulação com os serviços e organismos com-
ços ou organismos do Ministério;
petentes do Executivo;
d) Auditar os procedimentos de controlo interno dos
i) Gerir o arquivo central e o arquivo histórico do
Ministério e acompanhar a organização dos serviços e organismos do Ministério;
arquivos das Direcções e Gabinetes; e) Propor a instauração e instruir processos discipli-
j) Dar parecer prévio e obrigatório sobre todas as pro- nares, de inquérito e de averiguações que forem
postas que envolvam as actividades do órgão, determinados pelo Ministro em sede da sua
das quais resultem compromissos financeiros ou missão inspectiva;
patrimoniais e assegurar o pleno cumprimento f) Supervisionar todo o trabalho de inspecção reali-
pelas partes, das obrigações correspondentes; zado pelas Delegações Provinciais, emitindo
k) Exercer as demais tarefas que lhe sejam delegadas directivas e efectuando actividades de ajuda e
pelo Ministro. controlo;
3. A Secretaria Geral compreende os seguintes serviços: g) Apresentar propostas de medidas legislativas ou
a) Departamento de Administração e Gestão do Orça-
regulamentares que na sequência da sua actu-
mento;
ação se afigurem pertinentes, em colaboração
b) Departamento de Administração do Património;
com a Direcção Nacional da Política de Justiça,
c) Departamento de Relações Públicas e Expediente;
bem como propor a adopção de medidas tenden-
d) Centro de Documentação e Informação;
e) Repartição de Transportes; tes a assegurar ou restabelecer a legalidade dos
f) Repartição de Protecção Física. actos praticados pelos serviços e organismos do
4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral, Ministério;
com a categoria de Director Nacional, que assume a figura h) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
de organizador e gestor da execução orçamental e financeira gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
do Ministério, actuando por conseguinte, sob a dependência Humanos.
conjunta do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos e do 3. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector
Ministro das Finanças. Geral, com a categoria de Director Nacional e compreende
5. A Secretaria Geral rege-se por um regulamento pró-
os seguintes serviços:
prio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro da Justiça
a) Departamento de Inspecção e Instrução;
e dos Direitos Humanos.
b) Departamento de Estudos, Programação e Análise
ARTIGO 11.º
(Gabinete de Inspecção) Económica e Financeira.
1. O Gabinete de Inspecção tem por missão desempenhar 4. O Gabinete de Inspecção rege-se por um regulamento
as funções de auditoria, inspecção e fiscalização relativa- próprio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro da
mente a todas as entidades, serviços e organismos dirigidos, Justiça e dos Direitos Humanos.
2160 DIÁRIO DA REPÚBLICA
i) Desenvolver e assegurar a manutenção das aplica- 4. O Gabinete de Intercâmbio rege-se por um regula-
ções informáticas de suporte às estatísticas da mento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro
justiça e respectivas bases de dados em colabo- da Justiça e dos Direitos Humanos.
ração com a Secretaria Geral; ARTIGO 15.º
(Gabinete de Tecnologias de Informação)
j) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos 1. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem por
Humanos. missão conceber, propor e implementar no Ministério a polí-
tica do Executivo no domínio das tecnologias de informação
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é
e telecomunicação.
dirigido por um Director e integra os seguintes serviços:
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação prossegue
a) Departamento de Estudos Económicos e Planifi-
as seguintes atribuições:
cação;
a) Assegurar a permanente e completa adequação dos
b) Departamento de Estatística.
sistemas de informação e telecomunicações às
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística
necessidades de gestão e operacionalidade dos
rege-se por um regulamento próprio a aprovar por Decreto
órgãos, serviços e organismos integrados no
Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
Ministério;
ARTIGO 14.º b) Assegurar a gestão dos meios afectos a execução
(Gabinete de Intercâmbio)
da política de informatização da área da justiça e
1. O Gabinete de Intercâmbio, é o serviço de coopera- procedimentos relativos à aquisição e utilização
ção entre o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e de equipamento informático e de telecomunica-
os serviços e organismos do Executivo, bem como os órgãos ções;
homólogos de outros Países e Organizações Internacionais. c) Gerir a rede de telecomunicações do Ministério,
2. O Gabinete de Intercâmbio prossegue as seguintes garantindo a sua segurança e operacionalidade,
atribuições: promovendo a unificação de métodos e proces-
a) Participar da elaboração e acompanhar a implemen- sos;
tação das políticas de cooperação internacional d) Promover a elaboração e articulação do plano
no domínio da justiça e dos direitos humanos e estratégico dos sistemas de informação da área,
de outros que sejam relevantes para o Ministé- tendo em atenção a evolução tecnológica e as
rio, em colaboração com a Direcção Nacional de necessidades globais de formação;
Política de Justiça e com o Gabinete de Estudos e) Coordenar e dar parecer sobre a elaboração de
e Análise dos Direitos Humanos; investimentos em matéria de informática e
b) Elaborar propostas com vista a assegurar a par- telecomunicações, dos órgãos, serviços e orga-
ticipação do Ministério nas actividades dos nismos do Ministério, bem como controlar a sua
Organismos Internacionais nos domínios da execução em articulação com estes;
justiça e dos direitos humanos; f) Criar e manter bases de dados de informação na
c) Participar nos trabalhos preparatórios e nas nego- área, designadamente as de acesso geral;
ciações conducentes à celebração de acordos, g) Desenvolver e assegurar a manutenção das apli-
tratados, convenções ou protocolos de coope- cações informáticas de suporte às estatísticas e
respectivas bases de dados;
ração, quando caibam no âmbito do Ministério,
h) Velar pelo bom funcionamento e manuseamento
bem como assegurar a sua execução e acompa-
do equipamento informático e apoiar os uti-
nhamento;
lizadores na exploração, gestão, manutenção
d) Propor a realização de actividades de âmbito
dos equipamentos e sistemas informáticos e de
internacional, nomeadamente, conferências,
telecomunicações;
colóquios, palestras e seminários, sem prejuízo
i) Exercer as demais tarefas que lhe sejam delegadas
das demais áreas do Ministério;
pelo Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
e) Exercer as demais competências que lhe sejam 3. O Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido
delegadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos por um Director e integra os seguintes serviços:
Humanos. a) Departamento de Tecnologias de Informação;
3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director b) Departamento de Telecomunicações.
e integra os seguintes serviços: 4. O Gabinete de Tecnologias de Informação rege-se por
a) Departamento de Assuntos Multilaterais; regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do
b) Departamento de Estudos Bilaterais. Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
2162 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO I — Quadro de Pessoal de Regime Especial a que se refere o n.º 1 do artigo 29.º
Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Pessoal Número de Lugares Criados Ocupados A preencher Vagas Criadas
Magistrados
Diligência
Oficial de
Notário-Adjunto 119 51 68 68
Ajudante Principal 150 77 73 73
Carreira de Oficial
Primeiro Ajudante 70 45 25 25
de Notariado
Inspector Geral 1 1 - -
Carreira de
Inspector
Inspector Geral-Adjunto 1 - 1 1
Inspector 40 11 29 29
Ministro 1 1 - -
Político
Cargo
Secretários de Estados 2 2
2168 DIÁRIO DA REPÚBLICA
Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Pessoal Número de Lugares Criados Ocupados A preencher Vagas Criadas
Director Nacional e Equiparados 28 28 - -
Director Geral - - - -
Direcção e Chefia
Director Geral-Adjunto - - - -
Chefe de Departamento 88 30 58 58
Chefe de Repartição 201 34 167 167
Chefe de Secção 465 36 429 429
Consultor de Membros do Executivo 8 3 5 5
Assessor Principal 24 3 21 21
Primeiro Assessor 44 13 31 31
Técnico Superior
Assessor 54 07 47 47
Técnico Superior Principal 64 4 60 60
Técnico Superior de 1.ª Classe 137 - 137 137
Técnico Superior de 2.ª Classe 169 30 139 139
Especialista Principal 55 - 55 55
Especialista de 1.ª Classe 246 - 246 246
Técnico
Telefonista Principal 71 2 69 69
Telefonista de 1.ª Classe 94 - 94 94
Auxiliar Administrativo Principal 300 5 295 295
Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 350 6 344 344
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe 470 34 436 436
Auxiliar de Limpeza Principal 203 85 118 118
Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 545 16 529 529
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 555 135 420 420
Encarregado 40 24 16 16
Qualificado
Operário
Encarregado 37 - 37 37
Operário não
Qualificado
Na sequência do processo de reestruturação orgânica da O presente Diploma aplica-se a todo o pessoal da Carreira
Direcção Nacional de Impostos, materializada pela apro- Tributária, na qual se integra os seguintes grupos:
vação do Decreto Executivo n.º 75/11, de 12 de Maio, que
a) Pessoal de Direcção;
aprova o regulamento interno da DNI, e, atendendo à espe-
cificidade das actividades do pessoal afecto à DNI, impõe-se b) Pessoal de Chefia;
aprovar um regime jurídico próprio para o exercício de c) Pessoal da Carreira Tributária.
cargos de Direcção e Chefia, bem como uma estrutura de ARTIGO 3.º
carreiras específica, assente numa nomenclatura adequada, e (Legislação subsidiária)
conteúdos funcionais diferenciados; Em tudo que não estiver especificamente regulado no
Atendendo o facto da Direcção Nacional de Imposto ter
presente diploma aplica-se, subsidiariamente, o disposto no
como escopo a administração e gestão do sistema fiscal, tra-
tando-se do serviço do Ministério das Finanças incumbido Regime Geral da Função Pública.
de propor, executar e garantir o cumprimento da política fis- CAPÍTULO II
cal do Estado, impõe-se dotar a mesma de uma estrutura de Pessoal de Direcção e de Chefia
recursos humanos especializada e de elevada competência
técnica e profissional; ARTIGO 4.º
(Cargos de Direcção e de Chefia)
O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
nea d) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da 1. A Carreira Tributária dispõe, a nível central, dos
Constituição República de Angola, o seguinte: seguintes cargos de direcção e de chefia:
ARTIGO 1.º a) Director Nacional;
(Aprovação)
b) Chefe de Departamento;
É aprovado o Estatuto do Pessoal da Carreira Tributária, c) Chefe de Secção.
anexo ao presente Diploma e que dele é parte integrante.
2. A Carreira Tributária dispõe, a nível local, dos seguin-
ARTIGO 2.º
tes cargos de chefia:
(Âmbito de aplicação)
a) Chefe de Repartição Fiscal;
O presente Decreto Presidencial aplica-se ao pessoal
b) Adjunto do Chefe de Repartição;
afecto à DNI que se encontre sujeito ao regime da função
pública. c) Chefe de Secção;
d) Chefe do Posto de Atendimento Fiscal.
ARTIGO 3.º
(Dúvidas e omissões) ARTIGO 5.º
(Recrutamento e provimento dos titulares de cargos)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli-
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da 1. O Director Nacional, o Chefe de Departamento, o
República. Chefe de Repartição, o Adjunto do Chefe de Repartição, o
ARTIGO 4.º Chefe de Secção e o Chefe de Posto de Atendimento Fiscal
(Entrada em vigor) são nomeados em comissão de serviço por despacho do
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data Ministro das Finanças.
da sua publicação. 2. Sem prejuízo das regras definidas no Decreto-Lei
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos n.º 12/94, de 1 de Julho, a nomeação dos titulares de cargos
12 de Junho de 2013. de direcção e chefia obedece aos seguintes critérios:
Publique-se. a) O Director Nacional é provido por um período de
Luanda, aos 15 de Agosto de 2013. 3 anos, renováveis por igual período, de entre
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. os técnicos nacionais, habilitados com licencia-
tura, reconhecida competência técnica, aptidão,
experiência profissional e formação adequada ao
ESTATUTO DO PESSOAL
DA CARREIRA TRIBUTÁRIA exercício das respectivas funções;
b) O Chefe de Departamento é provido por um perí-
CAPÍTULO I odo de 3 anos, renováveis por igual período, de
Objecto e Âmbito de Aplicação entre os funcionários habilitados com licencia-
ARTIGO 1.º tura e avaliação de desempenho no mínimo de
(Objecto) Bom nos últimos 3 anos;
O presente Diploma estabelece o Estatuto do Pessoal, c) O Chefe de Repartição Fiscal e o Adjunto são pro-
enquadrado na Carreira Tributária. vidos por um período de 3 anos, renováveis por
I SÉRIE — N.º 162 — DE 23 DE AGOSTO DE 2013 2171
um período de 3 anos, renováveis por igual A carreira tributária integra os seguintes grupos de
período, de entre os funcionários habilitados pessoal:
com bacharelato e avaliação de desempenho no a) Especialistas tributários;
mínimo de Bom, nos últimos 3 anos. b) Técnicos tributários;
3. Sem prejuízo do disposto no artigo 14.º do Decreto- c) Técnicos de Administração Tributária.
-Lei n.º 12/94, de 1 de Julho, a Comissão de Serviço cessa, ARTIGO 8.º
designadamente, pelos seguintes motivos: (Composição das carreiras)
São requisitos de ingresso na carreira tributária os 1. A promoção de uma categoria para outra imediata-
seguintes: mente superior depende da existência de vaga e aprovação
a) Carreira de Especialista Tributário — licenciatura nos respectivos testes de selecção.
e aprovação em concurso de ingresso; 2. Estão habilitados a concorrer os funcionários com
b) Carreira Técnica Tributária — bacharelato e apro- pelo menos quatro ou cinco anos na respectiva categoria e
vação em concurso de ingresso; que possuem uma avaliação de desempenho de Muito Bom,
c) Carreira da Administração Tributária — curso
nos últimos quatro anos, ou Bom nos últimos cinco anos.
médio ou pré-universitário e aprovação em con-
3. Para efeitos do n.º 1, os testes de selecção podem con-
curso de ingresso.
sistir em provas de conhecimentos teórico-práticos, e/ou em
ARTIGO 15.º
(Período probatório) resultados obtidos em cursos de formação ministrados por
entidades de referência, sendo neste caso a prova de carác-
1. O candidato admitido nos termos do presente Diploma,
ter documental.
fica sujeito a um período probatório nos termos da legisla-
ção em vigor. ARTIGO 18.º
(Determinação do mérito para efeitos de promoção)
2. Enquanto não for aprovado um regime específico para
a avaliação de desempenho do pessoal afecto à carreira, a 1. Em caso de igualdade de resultados nos testes de
mesma é feita nos termos gerais da função pública. selecção, a promoção para as categorias de acesso, pode ser
ARTIGO 16.º
feita com recurso à avaliação por mérito.
(Formação inicial) 2. Para efeitos do disposto no número anterior, a avalia-
1. Os candidatos admitidos às categorias de ingresso ção por mérito dos candidatos, tendo em vista a respectiva
devem ser submetidos a uma formação inicial nos seguin- graduação, faz-se com base nos seguintes factores:
tes termos: a) Avaliação de serviço, qualificada como Muito
a) Carreiras dos especialistas tributários: Bom, com referência, respectivamente, à média
i) Teoria geral dos impostos; dos últimos quatro anos;
ii) Fiscalidade angolana; b) Resultados obtidos em cursos de formação técnico-
iii) Fiscalidade internacional; -profissional, devidamente certificado.
iv) Procedimento e processo tributário;
v) Contabilidade; CAPÍTULO IV
Formação
vi) Auditoria;
vii) Organização e funcionamento das princi- ARTIGO 19.º
(Política de formação)
pais Administrações e centros tributários
internacionais. 1. A DNI deve promover a aplicação de um sistema de
b) Carreiras dos técnicos tributários: formação permanente, visando dotar os seus funcionários de
i) Teoria geral dos impostos; competências adequadas às exigências técnico-profissionais,
ii) Fiscalidade angolana; éticas e humanas relacionadas com os cargos e funções que
iii) Auditoria; desempenhem ou venham a assumir no âmbito do desenvol-
iv) Contabilidade; vimento das respectivas carreiras.
v) Organização das Administrações Tributárias
2. No âmbito do sistema de formação são ministradas as
da SADC.
seguintes acções formativas:
c) Carreiras dos técnicos de administração tributária:
a) Cursos de formação inicial;
i) Teoria geral dos impostos;
ii) Fiscalidade angolana; b) Cursos de formação para acesso, com vista a dotar
iii) Contabilidade; os funcionários de conhecimentos adequados à
iv) Organização e funcionamento da Adminis- sua admissão ou promoção;
tração Tributária Angolana. c) Cursos de formação contínua, de aperfeiçoamento
2. Os programas e a duração específica da formação profissional e de especialização dos funcioná-
referida no n.º 1 são definidos por despacho do Ministro rios;
das Finanças, sem prejuízo de delegação de competência d) Cursos destinados à preparação para o desempe-
expressa ao Director Nacional. nho de cargos de chefia tributária.
2174 DIÁRIO DA REPÚBLICA
Director Nacional 1
de 10 de Julho, foi criada a Comissão Multissectorial
Chefe de Departamento 9 encarregue de efectuar o levantamento e inventariação das
Chefe de Repartição Fiscal -
infra-estruturas comerciais, industriais e agro-pecuárias
Chefia
Assessor Tributário 8
Tributário
Técnico Tributário de 1.ª Classe 15 ção e aplicação do presente Diploma são resolvidas pela
Técnico Tributário de 2.ª Classe 105
Técnico Tributário de 3.ª Classe 368
Ministra do Comércio.
Técnico Principal de Administração 25 4.º — O presente Despacho entra em vigor na data da
Administração
sua publicação.
Tributário