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MANUAL DE ORIENTAÇÃO

DO TCC

1 APRESENTAÇÃO

Este manual apresenta as normas básicas da Associação Brasileira de


Normas Técnicas - ABNT seguidas pelo Instituto Educacional de Ensino Saber, para
a construção do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC de pós graduação Lato
Sensu.

O TCC deverá ser entregue a instituição em forma de ARTIGO CIENTÍFICO


(número máximo de integrantes, por trabalho, 3 pessoas e a quantidade de 10 à 15
páginas) ou MONOGRAFIA (número máximo de integrantes, por trabalho, 3 pessoas
e a quantidade de 30 à 50 páginas).

A correção será feita por uma banca examinadora composta por vários
membros e currículos diversificados, para atender todas as normativas dos trabalhos
científicos das diversas áreas, que são exigidas pela faculdade certificadora e
orientar aos acadêmicos no que tange a fase do relatório final da pesquisa (TCC).

O aluno no módulo do TCC terá o direito a duas avaliações do seu TCC,


sendo que é dever do aluno apresentar a banca examinadora um trabalho original de
pesquisa, sem plágio, dentro do tema das ementas da pós-graduação cursada, com
a formatação adequada e os requisitos de redação textual científica. (Grifo nosso)

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de


Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade
dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização

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Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),


formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte:
produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
(NBR 6023, 2002, p. 1)

Se na segunda correção for detectada novamente a incidência do plágio, será


pela segunda vez INVALIDADO e consequentemente REPROVADO do módulo do
TCC. Dessa forma o acadêmico terá que solicitar NOVA MATRÍCULA em
dependência para a Conclusão do Curso.

O IEDES/FAIARA oferece a oportunidade de fazer NOVA MATRÍCULA no


módulo do TCC através da efetivação do pagamento da mesma. A nova matrícula
poderá ser efetivada em grupo através do pagamento do boleto bancário no valor de
R$ 490,00 (quatrocentos e noventa reais). O VALOR ÚNICO deverá ser pago por
todos os membros da equipe no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. O boleto será
nominal ao membro que enviou o TCC, via e-mail ou correio. Na hipótese do e-mail
ter sido enviado por outra pessoa que não faz parte do grupo, então será nominal ao
primeiro membro do grupo por ordem alfabética.

Caso o acadêmico queira desagrupar-se e cursar o módulo individualmente,


poderá fazê-lo, solicitando o desagrupamento por escrito a diretoria acadêmica e
solicitação da emissão do boleto individual, no valor de R$ 250,00 (duzentos e
cinqüenta reais), referente à NOVA MATRÍCULA.

Dessa forma, os acadêmicos terão NOVA oportunidade de concluir o curso


tendo direito a assistir uma nova aula de orientação ofertada na data estabelecida
pela instituição, no pólo mais próximo, e de apresentar um NOVO TCC a banca
examinadora com direito a duas avaliações.

O plágio se configura quando o acadêmico cópia na íntegra um trabalho ou


partes de outros trabalhos e não faz citação de fonte conforme as normas da ABNT.
No caso de plágio comprovado, o acadêmico, pode ser condenado, entre outras
penas, ao pagamento de indenização e terá que refazer todo o trabalho.

Os trabalhos em processo de correção, que a banca examinadora constatar


insuficiência aprovativa, (seja formatação, produção textual ou plágio) serão
devolvidos e os acadêmicos deverão refazê-los.

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O arquivo do TCC deve ser enviado em anexo para o e-mail da diretoria


acadêmica:

tcc.iedes@gmail.com ou ieducacional.superior@gmail.com

Só poderá ser encadernado quando a banca examinadora aprová-lo. A


aprovação será comunicada ao aluno, que será orientado a respeito dos passos de
encadernação.

2 PERGUNTAS FREQUENTES

1) Qual o prazo que tenho para enviar meu TCC?

O prazo para entrega é de 90 dias a contar da última aula do módulo específico


(ênfase). Por isso o acadêmico juntamente com o professor do módulo específico
(ênfase) deve fazer encaminhamentos ao trabalho de pesquisa. Como orientações
sobre temas relevantes da área estudada, tipo de pesquisa, bibliografias importantes
e outras orientações que o acadêmico necessitar.

2) Quais as condições para enviar o TCC para correção?

Para que o TCC seja corrigido o acadêmico deve estar atento aos seguintes
critérios:

1. Está em dias com os pagamentos dos boletos do curso que está inserido. Por
isso para agilizar o processo de avaliação pela banca examinadora deve-se
enviar juntamente com o arquivo do TCC o arquivo escaneado do último
pagamento de todos os componentes do grupo.

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2. Ter cursado com aprovação (nota igual ou maior que 7,0) e está ciente das
notas dos módulos.

3. O TCC deve conter todos os itens obrigatórios (veja modelo em anexo) e os


acadêmicos são responsáveis pela autenticidade do mesmo.

3) Quem do grupo enviará o TCC para correção?

Apenas um membro enviará o arquivo para a diretoria acadêmica. Os demais devem


entrar sempre em contato com o membro que enviou. Ao receber as observações da
banca examinadora todos devem fazer as correções juntos num trabalho em equipe.
4) Os demais membros do grupo poderão solicitar notícias da correção?

Sim. Porém os demais membros deverão informar CORRETAMENTE o endereço de


e-mail que foi enviando ao IEDES. Com todos os nomes dos membros do grupo,
polo e data do envio.

5) Para quem e como devo enviar o meu TCC?

Solicita-se que o TCC, (arquivo doc. ou docx.), isto é, digitado e salvo em


documentos de texto da Microsoft Word ou enviado por

email.

tcc.iedes@gmail.com ou ieducacional.superior@gmail.com

Veja exemplo de identificação que deve ser seguida ao enviar o email:

ASSUNTO: Solicitação de correção de TCC (artigo ou monografia) (1ª ou 2ª) avaliação

NOME COMPLETO DO GRUPO: (COM GRAFIA CORRETA E SEM ABREVIAÇÃO)

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TÍTULO DO TCC: _________________________________________________________

NOME DA ESPECIALIZAÇÃO CURSADA________________________________________

PÓLO: _________________________________________________________________

E-mails para contato: ______________________Fones para contato:_______________

Obs: (caso tenha necessidade). Exemplo: “Informo ainda que estarei no número de
telefone acima apenas no período matutino e vespertino”. Acadêmico Fulano de

Tal.

Atenção:

O IEDES se responsabilizará por TCCs encaminhados para o e-mail indicado nesse


manual, por isso não será aceito TCC entregue para e-mail pessoal de professor. A
diretoria acadêmica registrará o recebimento do TCC e posteriormente encaminhará a
banca examinadora.
Os arquivos gravados em outro formato que não seja extensão doc. ou docx., serão
devolvidos sem correção para devidas alterações no formato. Não serão aceitos TCC
impressos para correção.

6) Qual o prazo de correção do TCC?

O prazo de correção pela banca vária de acordo a quantidade de TCCs recebidos.


Porém, estipula-se um prazo de até 30 dias.

7) Como posso obter informações da correção do meu TCC?

O IEDES enviará a resposta de correção para o endereço informado no e-mail que


recebeu o TCC, no prazo indicado. Se dentro desse prazo o acadêmico não receber
resposta deverá entrar em contato por e-mail (ieducacional.superior@gmail.com ou
tcc.iedes@gmail.com ou pelo telefone (63) 3414 0702, solicitando a resposta de
correção.

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Atenção: Por isso é importante que o endereço de e-mail que enviou o TCC, esteja
ativo para o recebimento.

8) Como posso obter maiores informações da banca sobre os apontamentos feitos


para a correção?

O acadêmico poderá solicitar esclarecimento de dúvidas quanto à correção do TCC


pela banca, enviando email a ieducacional.superior@gmail.com, ou
tcc.iedes@gmail.com, porém deve identificar qual o grupo (nomes completos sem
abreviação), pólo, título do TCC, telefone e e-mail pelo qual enviou a primeira vez.
Ou juntamente com o texto de pedido sobre maiores esclarecimentos acerca do
arquivo corrigido. Dessa forma o IEDES poderá atender com maior rapidez,
enviando a resposta com precisão quanto às dúvidas requeridas .

9) Como saber quem corrigiu o meu TCC?

A banca será escolhida pela diretoria acadêmica e será enviado os dados do(s)
membro(s) juntamente com a resposta da primeira correção e maiores detalhes da
capa para que seja acrescentado ao trabalho.

10) O que é plágio?

O plágio se configura quando o acadêmico cópia na íntegra um trabalho ou partes de


outros trabalhos e não faz citação de fonte conforme as normas da ABNT. Essa ação
é crime, previsto em (Lei nº. 9.610, de 19/02/1998), esta garante a segurança dos
direitos autorais. No caso de plágio comprovado, o acadêmico, pode ser condenado,
entre outras penas, ao pagamento de indenização e terá que refazer todo o trabalho.

11) Como proceder se ultrapassar as duas avaliações pela banca?

O acadêmico estará reprovado no módulo de TCC e deverá solicitar NOVA


MATRÍCULA em dependência para a Conclusão do Curso.

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O IEDES oferece a oportunidade de fazer NOVA MATRÍCULA no módulo do TCC


através da efetivação do pagamento da mesma. A nova matrícula poderá ser
efetivada em grupo através do pagamento do boleto bancário no valor de R$ 490,00
(quatrocentos e noventa reais). O VALOR ÚNICO deverá ser pago por todos os
membros da equipe no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. O boleto será nominal
ao membro que enviou o TCC via e-mail ou correio. Na hipótese do e-mail ter sido
enviado por outra pessoa que não faz parte do grupo, então será nominal ao
primeiro membro do grupo por ordem alfabética.

12) Posso utilizar a minha monografia de graduação e apresentá-la novamente no


TCC na pós-graduação?

Não. Essa prática é entendida como autoplágio ou falsa autoria, não tendo validade.
O trabalho uma vez apresentado como TCC a faculdade certificadora, não poderá
ser apresentado à outra. O acadêmico poderá utilizar-se dos seus trabalhos como
fonte de pesquisa apenas.

13) Posso mudar de grupo, depois que realizada a primeira correção ou a segunda?

Caso o acadêmico, diante do parecer da PRIMEIRA CORREÇÃO, queira trocar de


TCC, (mudar de tema) ou reagrupar-se novamente com diferentes acadêmicos da
formação anterior (de no máximo três componentes), recomeçando o processo de
avaliação e tendo novamente direito as duas correções, isto é, submetendo-se
novamente a todo processo de avaliação do TCC. Poderá fazê-lo, mediante
comunicação por escrito a diretoria acadêmica, através do e-mail e o pagamento de
taxa, (em depósito identificado) no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), em
uma das contas corrente em favorecimento do IEDES apresentadas abaixo:
BANCO NÚMERO DA AGÊNCIA COMPLEMENTAÇÃO
CONTA CORRENTE
BANCO DO BRASIL nº 70774-0 nº 0638-6

Caso o acadêmico, diante da SEGUNDA CORREÇÃO e do parecer de


‘REPROVADO NO MÓDULO DE TCC’, queira desagrupar-se e cursar o módulo

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individualmente, poderá fazê-lo, solicitando o desagrupamento por escrito a diretoria


acadêmica e solicitar a emissão do boleto individual no valor de R$ 250,00 (duzentos
e cinqüenta reais), referente à NOVA MATRÍCULA.

Nas duas hipóteses acima descritas o acadêmico deve justificar a causa e todos do
grupo devem ser cientes desse desmembramento. O(s) acadêmico(s) que se
desmembrar precisará reescrever outro TCC.

Nota: Caso esse registro não segue a diretoria acadêmica, a mesma não se
responsabilizará pela formação do grupo até a aprovação do TCC, e consequentemente
resultará em implicações para a conclusão e certificação dos mesmos.
14) Como será a impressão e encadernação do meu TCC ao ser aprovado.

A impressão e encadernação do TCC só devem acontecer quando O IEDES


informar que o mesmo foi aprovado pela banca examinadora. A encadernação
deverá ser feita INDIVIDUALMENTE pelos acadêmicos conforme orientações dadas
pela instituição. O IEDES disponibiliza através de serviço terceirizado com a gráfica
local essa impressão e encadernação (em capa dura e letras douradas) para o
acadêmico mediante pagamento individual dos custos de impressão e
encadernação.

Valor: consultar o IEDES nos contatos informados nesse manual.

15) Depois de enviado para primeira correção poderá entrar mais alguém na
composição do grupo?

Não. Depois de apresentado a banca examinadora para correção não será admitido
acrescentar outros nomes de autores ao TCC.

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Caro acadêmico, se sua dúvida não corresponde a nenhuma dessas questões


entre em contato com a diretoria acadêmica nos endereços informados nesse
manual para maiores informações.

Att.

Direção Acadêmica do IEDES

3 MODELO DE ARTIGO E MAIORES ORIENTAÇÕES SOBRE


FORMATAÇÃO E ESCRITA.

VEJA NAS PÁGINAS SEGUINTES O MODELO DE CAPA E ORIENTAÇÕES PARA


A CONSTRUÇÃO DO SEU TCC EM FORMA DE ARTIGO CIENTÍFICO

Nesse modelo você encontrará orientações sobre formato e linguagem do artigo


científico.

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FACULDADE INTEGRADA DE ARAGUATINS
DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ESPECIFICA – FONTE: 14

NOME DE UM DOS COMPONENTES DO GRUPO - FONTE: 14

TÍTULO DO ARTIGO - FONTE: 16

(CIDADE – PÓLO) - ESTADO


2010
NOME DE TODOS OS COMPONENTES DO GRUPO FONTE: 14

TÍTULO DO ARTIGO - FONTE: 16

Artigo apresentado, à Faculdade Xxxxxx


Xxxxxxx Xxxxxxxxxx, como requisito
parcial para conclusão do curso de pós
graduação em Especialização.

Orientador(a): Professor(a) Xxxxxxxxx


Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx

(CIDADE – PÓLO) - ESTADO


2010
NOME DE TODOS OS COMPONENTES DO GRUPO FONTE: 14

TÍTULO DO ARTIGO - FONTE: 16

Artigo apresentado à Banca Examinadora da Faculdade Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx,


como requisito parcial para obtenção do titulo de Especialista em Especialização.
Orientador(a): Professor(a) Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx

Aprovada em ____/_____/_____

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________
Professor(a) Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx
Orientador(a)

_________________________________________________
2º Membro da Banca Examinadora

_________________________________________________
3º Membro da Banca Examinadora
NESTE LOCAL COLOCA-SE O TITULO DO ARTIGO

Nome completo sem abreviação com nota de rodapé1


Nome completo sem abreviação com nota de rodapé2
Nome completo sem abreviação com nota de rodapé3

RESUMO

Resumo é “Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e


objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos”, (NBR 6028, 2003). Tem o
objetivo de apresentar ao leitor uma visão rápida e clara do conteúdo, bem como a
delimitação do tema, problemática, metodologia, resultados e conclusões do
trabalho. Deve ser redigido na terceira pessoa do singular e do verbo na voz passiva.
O título RESUMO deve ser colocado recuado à esquerda da folha, em letras
maiúsculas, fonte 14 em negrito. O texto é apresentado um ou dois espaço abaixo do
título, em espaço simples entrelinhas, sem parágrafo e justificado. Recomenda-se
que o resumo tenha entre 100 à 250 palavras. As palavras-chave devem figurar logo
abaixo do resumo, antecedidas da expressão em negrito Palavras-chave: e as
palavras separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto sem negrito. É
importante frisar que não é aceito nenhum tipo de citação no resumo. (NBR 6028,
2003). O artigo não tem sumário.

Palavras-chave: Primeira palavra. Segunda palavra. Terceira palavra.

ABSTRACT

Abstract é a tradução do resumo em língua estrangeira. “Elemento obrigatório,


versão do resumo na língua do texto, para idioma de divulgação internacional, com
as mesmas características (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês
Résumé, por exemplo). (NBR 6022, 2002). È importante frisar que é comum o uso de
softwares de tradução para essa etapa do TCC, porém o programa faz a tradução de
forma mecânica e é necessário que um conhecedor da língua verifique e corrija
possíveis erros graves, antes do TCC ser enviado a banca examinadora. Outro erro
comum é fazer alterações no resumo e “esquecer” de fazê-lo aqui no abstract. Deve
ser seguido das palavras-chave em língua estrangeira, também elemento obrigatório,
“versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em
língua estrangeira (em inglês Keywords, em espanhol Palabras clave, m francês
Mots-clés, por exemplo)”. (NBR 6022, 2002).

Keywords: First keyword. Second keyword. Third keyword

1
Graduada em Nome da Graduação pela Universidade (Sigla). Pós-graduando(a) em Nome da Especialização
pela Faculdade XXXXXXX XXXX XXXXX
2
Graduada em Nome da Graduação pela Universidade (Sigla). Pós-graduando(a) em Nome da Especialização
pela Faculdade XXXXXXX XXXX XXXXX
3
Graduada em Nome da Graduação pela Universidade (Sigla). Pós-graduando(a) em Nome da Especialização
pela Faculdade XXXXXXX XXXX XXXXX
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1 INTRODUÇÃO

As orientações aqui apresentadas são baseadas nas normas da Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para apresentação de artigos científicos
impressos. Algumas são: NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024, NBR 6028 e NBR
10520. Como também de orientações do próprio corpo acadêmico do Instituto
Educacional de Ensino Saber (IEDES), que através de pesquisa e estudos escreveu
esse modelo básico de artigo para que o acadêmico possa “ler e ver” a formatação
de um trabalho científico e também esclarecer dúvidas que ao longo do curso ainda
restaram nessa etapa de relatório final.

O objetivo desse manual é atender as necessidades de orientação do curso de


pós-graduação do IEDES. Portanto, apresenta os elementos que constituem um
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e nessa parte em específico o artigo
científico. Porém o acadêmico deverá buscar outras fontes para aprofundar seu
conhecimento sobre o assunto tratado.

É importante deixar claro que esse manual poderá sofrer alterações quando
necessário para melhor esclarecer as dúvidas dos acadêmicos. E os mesmos serão
imediatamente informados quando isso ocorrer. Assim, este é uma fonte básica de
pesquisa realizada através de metodologia bibliográfica com foco nas “Normas da
ABNT” e livros de metodologia do trabalho científico.

Esse estudo se justifica mediante a importância que o texto de introdução tem


dentro da constituição de um artigo. Por isso segue algumas características que
constituem uma boa introdução e outras informações relevantes apresentadas.

A parte introdutória segue logo abaixo das “keywords” (palavras-chave) de


maneira seqüencial em texto seguido, isto quer dizer que o artigo proposto aqui não
tem separação por páginas. Como é costume fazer em monografias.

O título INTRODUÇÃO vem escrito à esquerda, na margem normal (sem


parágrafo), em letras maiúsculas, fonte 14 e em negrito. Após 2 espaços duplos o
texto será desenvolvido.

Esse texto anunciará o assunto tratado, suas implicações e suas delimitações


de forma que esclareça o leitor sobre os antecedentes do problema, (formulação e
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suas dimensões), tendências, pontos críticos; caracterização do tema e da


organização da pesquisa.

Em um dos parágrafos é importante informar com clareza os objetivos da


pesquisa. Em outro a metodologia, e uma breve descrição, quando o método
utilizado necessitar maiores esclarecimentos ao leitor.

Deve-se descrever um ou dois parágrafos justificando a relevância do tema


ora pesquisado e suas contribuições. Sendo que, o leitor ao final da introdução deve
ficar “motivado para ler o desenvolvimento”.

É importante ressaltar que a progressão temática do texto deve ser observada.


Como também o tamanho do texto introdutório, que deve compor aproximadamente
10% de todo o trabalho.

2 COMO CONSTRUIR O DESENVOLVIMENTO DO ARTIGO?

O desenvolvimento é “Parte principal do artigo, que contém a exposição


ordenada e pormenorizada do assunto tratado”. (NBR 6022, 2003). O termo
“desenvolvimento” não deve aparecer no trabalho, pois ele supõe o processo de
elaboração. Faça um título para as seções do seu desenvolvimento. “Todas as
seções devem conter um texto relacionado com ela”, (NBR 6022, 2003), isto é, um
título, e o texto iniciar em linha abaixo.

Deve ser sempre dividido em partes, refletindo o escalonamento das


dificuldades encontradas ou ainda em função das parcelas que comporta
cada dificuldade. À medida que se progride na investigação, recolhem-se
muitas idéias que serão selecionadas e ordenadas do mais simples ao mais
complexo. A decomposição do assunto em suas partes constitutivas é
condição indispensável para sua compreensão. É bem mais fácil
compreender o assunto quando este estiver dividido, pois sem divisão não
se pode identificar claramente o tema central, tampouco distinguir o que se
quer atribuir ao todo ou somente a um ou outra de suas partes. (CERVO;
BERVIAN; SILVA, 2007, p. 117)
7

Nesta parte do artigo, o autor expõe e discute as teorias que foram estudadas,
esclarece o problema de forma que os caminhos tomados para investigação se
tornem claros para o leitor. Essa parte apresentará os fichamentos realizados na fase
de leitura para fundamentar a tomada de decisão dentro das discussões e
questionamentos levantados para esclarecer à problemática. Seja em forma de
paráfrase4, utilizando da idéia do autor, ou através de citações.

O texto do autor no desenvolvimento demonstrará os argumentos teóricos e/


ou os dados coletados que sustentarão os resultados da pesquisa para formulação
das conclusões finais.

Dessa forma os resultados devem ser aprofundados no desenvolvimento, pois


uma das características do artigo é a descrição dos resultados.

De acordo a (NBR 6024, 2003), o desenvolvimento do trabalho poderá ser


dividido para melhor aprofundar o assunto tratado em seções e subseções. “Deve-se
limitar a numeração progressiva até a seção quinária.” (NBR 6024, 2003)

Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os recursos de


negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e outro. O título das
seções (primárias, secundárias etc.) deve ser colocado após sua
numeração, dele separado por um espaço. O texto deve iniciar-se em outra
linha O corpo do artigo pode ser dividido em itens, se necessários. Conforme
normativa “Parte principal do artigo, que contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em seções e subseções. (NBR
6024, 2003, p. 2)

Essa divisão do desenvolvimento é aberta a necessidade do tipo de pesquisa,


do tamanho do artigo e do assunto tratado. O pesquisador irá decidir em quantas
divisões serão necessárias para que o seu desenvolvimento torne-se melhor
entendido pelo leitor. Na numeração de divisão, utilizam-se numerações em arábico
e “não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de
seção ou de seu título”. (NBR 6024, 2003, p. 2)

O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção


primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na

4
È a síntese da idéia de um autor, na qual utiliza-se de transcrição livre, traduzindo o sentido do texto original.
Deve constar logo ao término da paráfrase o autor e ano entre parênteses.
8

seqüência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo


em relação às demais seções. (NBR 6024, 2003, p. 2)

Veja a tabela 1 que demonstra como deve ser digitada a numeração no artigo.

Tabela 1: Ordenamento das seções de um artigo e subseções


Seção Primária Seção Seção Terciária Seção Seção Quinária
Secundária Quartenária

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1


2 1.2 1.2.2 1.2.2.2 1.2.2.2.2
3 1.3 1.3.3 1.3.3.3 1.3.3.3.3
. . . . .
. . . . .
. . . . .
10 10.1 10.1.1 10.1.1.1 10.1.1.1.1
Fonte: (NBR 6024, 2003, p. 2)

É importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa,


através de proposições desenvolvidas na pesquisa, mostrando ter conhecimento da
literatura básica, do assunto. É necessário analisar as informações publicadas sobre
o tema, até o momento da redação final do trabalho, demonstrando teoricamente o
objeto de seu estudo e a necessidade ou relevância da pesquisa realizada.

Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva apresentam-se os resultados


desenvolvidos na coleta dos dados, através de entrevistas, observações,
questionários, entre outras técnicas.

O desenvolvimento é a parte mais extensa do trabalho, deve apresentar a


fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em
seções e subseções conforme a (NBR 6024, 2003).

3 CONCEITO DE ARTIGO CIENTÍFICO


9

O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos


resultados de pesquisas, bem como, refutação ou apresentação de outra solução
para alguma situação que tenha gerado controvérsia. É muito utilizado como TCC no
meio acadêmico, em curso de pós-graduação lato sensu, pois instiga o mesmo a
criar habilidades de pesquisa de curto ou médio prazo e da exposição escrita com
ênfase nos resultados.
Para conceituar “artigo cientifico” é importante o estudo da NBR 6022:2003.
Que “estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o
artigo em publicação periódica científica impressa”. (NBR 6022, 2003, p. 1). Essa
norma descreve sobre informações de elaboração do artigo científico para
apresentação e impressão.

Portanto conceitua-se artigo científico como: “Parte de uma publicação com


autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas,
processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. (NBR 6022,
2003, p. 1).

De acordo com estudos feitos na normativa (NBR 6022, 2003), pode-se dividir a
constituição do artigo cientifico da seguinte forma:

Elementos pré-textuais: o título e subtítulo (se houver); a autoria; o currículo


(nota de rodapé); resumo, palavras-chave,

Elemento Obrigatório acrescido pela (NBR 6028, 2003); abstract e


keywords;

Elementos textuais: introdução, desenvolvimento, conclusão


Elementos pós-textuais: referências, anexos, apêndices.

Porém no artigo existem os elementos obrigatórios (devem constar na versão


impressa) e os elementos opcionais (caso o autor necessite acrescentar itens para
melhor descrever os resultados da sua pesquisa). (NBR 6022, 2003)
10

4 COMO ESCOLHER O TEMA DO MEU ARTIGO?

É importante analisar bem o tema para a escrita de seu artigo, ele deve estar
dentro da ementa estudada na parte específica do curso de especialização, ou
quando muito relevante dentro das competências curriculares do curso que estiver
cursando.

O tema de uma pesquisa é qualquer assunto que necessite melhores


definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre ele. A primeira
escolha deve ser feita com relação a um campo delimitado, dentro da
respectiva ciência de que trata o trabalho científico. (CERVO; BERVIAN;
SILVA, 2007, p. 73)

Questiona-se ou debata com o grupo as seguintes questões:


Sugerimos que o tema para seu artigo descreva algo de importante em sua
vida, com a qual “você” possa usar a experiência pessoal e a prática do que
aprendeu nos estudos da parte específica? Todos os integrantes do grupo estão
satisfeitos na escolha desse tema? Para o tema escolhido, “vocês” possuem
possibilidade de aprofundá-lo com facilidades para a coleta de dados, material e
métodos de pesquisa? Acesso a livros, revistas e artigos que possam fundamentar a
parte teórica? Devem ser consideradas no mínimo 10 referências que tratem do tema
estudado.

Veja o que Rampazzo (2005, p. 78), diz sobre a ordem das leituras para a
pesquisa.

Uma vez definidos os documentos a ser pesquisados, procede-se à leitura,


com a seguinte ordem lógica: inicia-se pelos textos mais recentes e mais
gerais, indo para os mais antigos e mais particulares. As obras recentes
geralmente retomam as contribuições significativas do passado,
dispensando assim, uma volta a textos superados. Contudo, as obras
clássicas continuam mantendo o seu valor na atualidade.
11

Um método muito utilizado nessa etapa da pesquisa é a leitura com fichamento dos
trechos e pontos relevantes para a pesquisa.

A técnica de documentação em fichas tem a vantagem de permitir eficiência


no trabalho em equipe. De fato, parte-se de um roteiro comum; em seguida,
os integrantes da equipe pesquisam isoladamente, cada um lendo e
documentando textos diferentes. No fim das pesquisas, as fichas de fontes
diferentes são agrupadas conforme os temas definidos pelos títulos e
subtítulos, fantando apenas a construção posterior do trabalho.
(RAMPAZZO, 2005, p. 79).

O autor também relata que os fichamentos servem para o próprio escritor


registrar idéias, que se não forem gravadas poderão se perder.
Para temas que utilizam de pesquisa de campo verificar o acesso ao objeto de
campo, observação ou experimento para a pesquisa prática, se houver?

Se o tema que escolheu reflete apenas o pensamento de outros no qual “você”


não tem muito domínio, e quer fazer apenas porque “está na moda”. Cuidado! “Você”
poderá ter sérios problemas para desenvolver as ações do seu projeto de pesquisa e
chegar a atingir seus objetivos.

4.1 Como escrever em linguagem científica?

De acordo o conceito estudado na seção anterior o artigo se caracteriza por


ser um trabalho extremamente objetivo, de fácil compreensão, pois o mesmo tem a
função entre outras de divulgação. Por isso, exige-se na sua redação uma linguagem
correta e precisa. Como também coerência na construção lógica, clareza na
exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas.

Construção lógica, ou síntese, é a coordenação inteligente das idéias


conforme as exigências racionais da sistematização própria do trabalho.
Todo trabalho científico, seja ele uma tese, um texto didático, um artigo ou
uma simples resenha, deve constituir uma totalidade de inteligibilidade.
(RAMPAZZO, 2005, p 79)

Assim, para que o autor consiga escrever demonstrando conhecimento e


aptidão sobre determinado tema, necessita ler bastante, informar-se sobre o assunto.
12

Escrever, reescrever sendo bastante crítico, na coerência, coesão, vocabulário


e regras gramaticais. Pois o primeiro leitor será o próprio autor. Dessa forma, o autor
precisar dominar o idioma que utiliza para transmitir dentro dos limites de laudas o
conhecimento e os resultados da pesquisa sobre o assunto.

A fase da redação consiste na expressão literária do raciocínio desenvolvido


no trabalho: uma vez de posse do encadeamento lógico do pensamento,
esse trabalho é apenas uma questão de comunicação literária.
(RAMPAZZO, 2005, p. 80)

Uma boa redação científica possui características como clareza e precisão das
idéias, o que muitas vezes é confundido por “termos técnicos e palavras difíceis”. O
autor deve ter convicção das suas idéias sobre o tema e procurar fundamentar para
que o leitor entenda o seu ponto de vista verificando os argumentos demonstrados.

O autor, ao redigir o trabalho final, para apresentar os resultados de seu


trabalho de pesquisa, precisa ter em mente que está escrevendo para dois
públicos distintos. Um pode ser chamado de público interno, pertencente às
comunidades técnicas, acadêmicas e científicas, composto de pessoas que
também fazem pesquisas e que também escrevem. O outro público externo,
composto, não necessariamente, mas inclusive, de leigos, que podem ter
interesse pelo assunto ou necessidade de leituras do gênero, mas que não
dominam ou nem precisam dominar a linguagem técnica, acadêmica e
cientifica. (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 109)

Por exemplo, se ao descrever uma sala de aula, apenas escreve-se “a sala é


grande”. O período apenas deixou claro para o leitor que na opinião do autor a sala é
grande, porém, não fundamentou a sua opinião. O período poderá ser escrito da
seguinte forma: “a sala mede 10 metros de comprimento por 18 de largura. O
adjetivo “grande” ficará a cargo do leitor.

É importante lembrar que uma das características da linguagem científica é a


impessoalidade. Isto é “escrever na terceira pessoa, e evitar termos como “meu
trabalho”, meus estudos”, “minha escola”, “minha cidade”. Substituir por “o trabalho’,
“os estudos”, “a escola”, “a cidade”.

Evitar utilização de dois verbos, por exemplo, “o artigo busca investigar...”,


substitua por “o artigo investiga...”, ou “o artigo relata a investigação”.
13

Procure não ser redundante na escrita, por exemplo, “há anos atrás”. O verbo
“há” já está no passado, não precisa complementar com “atrás”.

Mostre convicção sobre o assunto, por exemplo, não utilize termos como “eu
acho”, “eu penso”, “parece ser”.

Em trabalhos científicos, impõe-se um estilo sóbrio e preciso, importando


mais a clareza, a fundamentação do autor e a argumentação das idéias. De
qualquer modo, é preciso que o leitor entenda o raciocínio e as idéias do
autor sem ser impedido por uma linguagem hermética. Igualmente, evitemse
a pomposidade pretensiosa, o verbalismo vazio e a linguagem sentimental.
(RAMPAZZO, 2005, p. 80)

Outra característica da linguagem cientifica é a utilização de argumentos


verídicos ou testáveis pelo leitor na descrição do relatório. Principalmente quando o
registro é algo no qual o leitor desconhece a realidade. Por exemplo, uma escola de
campo. O autor deve disponibilizar instrumentos de precisão e documentação para
que a realidade seja verificável dentro da descrição do autor.

Dessa forma a linguagem científica tem a função informativa, isto é, emprega


vocabulário comum para uma boa comunicação com o leitor e vocabulário técnico
para descrever detalhes dessa informação quando julgar necessário.

Lembre-se que, nem sempre o que pensamos é igual ao que falamos. E o que
falamos pode não ser igual ao que “digitamos”.

Por isso ao digitar o seu trabalho, releia-o para verificar erros possíveis de
digitação, ou até mesmo de pontuação. Veja o que o autor do livro “Metodologia
científica na era da informática, diz sobre o assunto:

Um dos maiores tormentos é o fato de o autor ter de ler e reler seu texto
inúmeras vezes para corrigi-lo, estruturá-lo e aperfeiçoá-lo. A partir de um
certo momento, esse processo torna-se enfadonho, e parece que nos
tornamos cegos para nossos próprios erros: não conseguimos mais ler o que
escrevemos, nem alterar o texto — parece que ele se torna mais forte e
poderoso do que nós. Nossa metodologia do sumário implica também que
tenhamos de rever e revisar, constantemente, nosso trabalho. Isso pode ser
feito, é claro, por meio da simples leitura do texto na própria tela do
computador e a subseqüente introdução das alterações necessárias.
Entretanto (e aqui vai uma sugestão “não eletrônica”) é imprescindível
também que, com uma certa freqüência, imprimamos o texto (inteiro ou por
14

partes) para relê-lo, tomar notas, introduzir comentários escritos a mão etc.
(MATTOS, 2008, p. 212)

Portanto, seja crítico com seu próprio texto e seja empático com o leitor, se
colocando no lugar do mesmo, e verificando se o parágrafo ou texto ficou claro para
um possível leitor.

4.1 Formatação do TCC

O arquivo para correção deverá ser enviado, em anexo, em arquivo com


extensão “doc”. ou “docx”, quando aprovado o mesmo deverá ser encadernado em
papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm).

Para a digitação de texto solicita-se o uso da fonte Arial na cor preta e


tamanho 12 para o texto, ocupando apenas a frente da folha. Utilizando-se para o
texto espaçamento entre 1,5 cm, recuo dos parágrafos 1, 25 cm e espaçamento
simples entre parágrafos. (grifo nosso)

Para as citações diretas, com mais de três linhas obedecerá à seguinte regra
referente ao tamanho e recuo do parágrafo:

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto
utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se
observar apenas o recuo. (NBR 10520, 2002, p. 2, grifo nosso)

Também utilizará para os seguintes casos a fonte tamanho 10 e espaçamento


simples: notas de rodapé, paginação, legendas de ilustrações e tabelas.5

5
Veja maiores informações sobre tipos de citações, recomendações para notas de rodapé, ilustrações e tabelas no
modelo de monografia.
15

4.2 Configurações das margens, quantidade de páginas do artigo e tipo de


paginação.

A quantidade de páginas do artigo deve ser de no mínimo 10 e no máximo 15


(entre o resumo e a referências). Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de
rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é
colocada a partir da primeira folha da parte textual (Introdução) em algarismos
arábicos, no canto superior direito da folha. Se o trabalho tiver mais de um volume,
deve ser mantida uma única numeração das folhas, do primeiro ao último volume.
(grifo nosso)

Os apêndices e anexos são elementos opcionais e devem ter suas folhas


numeradas de maneira contínua, seguindo a paginação do texto principal.

Adotar a numeração progressiva para as seções do documento, e utilize


algarismos arábicos no canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o
último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

4.3 Referências

A referência é um “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados


de um documento, que permite sua identificação individual”. (NBR 6023, 2002). Para
os trabalhos científicos deverá ser elaboradas segundo as normas da ABNT (NBR
6023, 2002), relacionando todas as obras ou documentos que fundamentaram a
elaboração do trabalho científico. (grifo nosso)

Esse conjunto padronizado de elementos são classificados em essenciais e


complementares de acordo as (NBR 6023, 2002, p. 3).

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de


forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e
separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de
rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência,
abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente
e sem espaço entre elas. (NBR 6023, 2002, p. 3).
16

É um elemento obrigatório para todos os documentos situados no texto,


mesmo que em notas de rodapé, ou mesmo que o autor tenha sido apenas
parafraseado. Torna-se a parte pré-textual do trabalho, em formato de lista
apresentada em ordem alfabética de todas as fontes consultadas e apontadas no
texto. No título deve ser escrito apenas “REFERÊNCIAS” que deve ser grafada em
letras maiúsculas, fonte 14, à esquerda e em negrito, de acordo as normativas (NBR
6022, 2002) e não mais “referências bibliográficas”.

Dessa forma os elementos essenciais são: “autor(es), título, edição, local,


editora e data de publicação”, e são elementos complementares aqueles que ajudam
a identificar melhor a obra referida.

Para referenciar obras consultadas da Internet é necessário citar “acrescidas


das informações relativas à descrição física do meio eletrônico”.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as


informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >,
precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento,
precedida da expressão Acesso em: opcionalmente acrescida dos dados
referentes a hora, minutos e segundos. (NBR 6023, 2002, p. 4).

Recomenda-se a não utilização de fontes no meio online que não se saiba a


veracidade das informações ou da autoria do site. Lembre-se que boas referências
citadas no texto enriquecem o trabalho.
Nas referências o espaço entre linhas é o simples. O espaço entre duas
referências é o de 1,5 linha (2 espaços). O título da obra deverá ter, apenas, a
primeira letra em maiúscula.

Para uniformizar e facilitar a correção dos TCCs, solicita-se ao acadêmico que


o recurso tipográfico utilizado para destacar o elemento “título”, seja apenas o
negrito. E não grifo ou itálico.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o


elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo
documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de
responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado
pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos
(definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas. (NBR 6023, 2002)
.
17

Veja nas referências desse manual exemplos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conclusão é “parte final do artigo, na qual se apresentam as conclusões


correspondentes aos objetivos e hipóteses”. (NBR 6022, 2002). O texto descreve os
apontamentos obtidos durante os caminhos percorridos na pesquisa e apresenta com
clareza a objetividade e deduções extraídas dos resultados.

Uma característica de um bom texto de conclusão é relembrar ao leitor sobre a


problemática inicial ou questões que nortearam a investigação da pesquisa,
geralmente descritas na introdução e fazendo um “balancete” das contribuições da
pesquisa para aquele assunto.

O autor nesse texto deve apresentar os principais resultados fazendo breves


comentários, ou avaliações dos pontos positivos ou negativos das diversas idéias
desenvolvidas ao longo do trabalho. Por isso como o próprio nome diz é a conclusão.

É no desenvolvimento que o acadêmico deve descrever de modo aprofundado


os resultados da pesquisa, também pode o acadêmico frisar, nessa parte, as
expectativas quanto aos objetivos e hipóteses traçadas pelo autor, em forma de
síntese. Nessa parte, não é permitido ideias novas, termos novos ou dados que não
tenham sido apresentados anteriormente. O vocabulário da conclusão deve seguir a
mesma estrutura utilizada no decorrer do trabalho.

A conclusão, é uma das partes principais da pesquisa, pois demonstrará se


autor conseguiu ser claro, objetivo e preciso nas suas descobertas. Não é permitido
na conclusão qualquer tipo de citação ou exemplificação para fundamentar sua
opinião.

Para melhor dimensionar as laudas do artigo recomenda-se a utilização das mesmas


dimensões do texto de introdução.
18

Dessa forma, finalizam-se as recomendações e indicações desse modelo de


artigo de acordo os Projetos de Normas Técnicas Brasileira para a construção,
apresentação e impressão do mesmo.

Esse modelo tem como objetivo descrever orientações aos acadêmicos do


Programa de Educação Científica do curso de Pós-Graduação do IEDES, no qual
também utiliza para isso dos próprios paramentos de formatação e das próprias
recomendações de forma autêntica e original. Demonstrando o que fazer e como se
prepara um artigo científico. Lembrando que esse modelo é fruto de pesquisa
bibliográfica dos membros da banca examinadora e estará disponível ao corpo
docente da instituição para melhor orientar os acadêmicos.

É importante deixar claro que esse manual não é “receita pronta” e não está
fechado em si mesmo, pois o pesquisador é quem determinará qual método e qual
caminho trilhar para realizar sua pesquisa. Este manual é apenas um guia básico aos
acadêmicos, que nas suas competências de especializandos procuram maiores
informações e fontes de pesquisa para enriquecer ou complementar possíveis
orientações que não foram citadas nesse manual. Maiores orientações sobre citação,
ilustração, gráficos, tabelas, equações, referências e outros estão detalhados no
modelo de monografia, e o artigo seguirá as mesmas normativas para esses itens.

Obs: Para melhor acompanhar as mudanças das próprias normas técnicas e do


conhecimento cientifico esse manual poderá sofrer alterações quando necessário.

Pois a produção cientifica é um processo vivo e dinâmico no mundo acadêmico.

REFERÊNCIAS
19

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Informação e


documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação:
NBR 6022. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

____________. Informação e documentação - Referências - Elaboração: NBR 6023.


Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

____________. Informação e documentação - Numeração progressiva das seções


de um documento escrito - Apresentação: NBR 6024. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

____________. Informação e documentação - Resumo - Apresentação: NBR 6028.


Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

____________. Informação e documentação – Citações em documentos –


Apresentação: NBR 10520. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.

COLZANI, Valdir Francisco. Guia para redação do trabalho científico. 2 ed. São
Paulo: Juruá, 2007.

KOCH, I. G. Villaça. Argumentação e linguagem. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 1993.

MATTAR, João. Metodologia Científica na era da informática. 3 ed. São Paulo:


Saraiva, 2008

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica para alunos dos cursos de graduação e


pós-graduação. 3º Ed. São Paulo: Loyola. 2005.

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