Você está na página 1de 168

CIRCUITOS EM CORRENTE

ALTERNADA

Para voce que esta começando o estudo de circuitos em CA


usando simuladores, congratulações. Este é o caminho. Quero
lembrar que as introduções teóricas estão resumidas e que você
pode encontrar mais na bibliografia citada abaixo. Cada aula tem
uma ou mais experiências virtuais usando o simulador
MultiSIM2001 e MicroCap8.
Para que você compreenda melhor todos os itens sugerimos que
instale no seu computador esse software. As aulas são
seqüenciais, não "pule" aulas. Para compreender a aula
subseqüente é importante entender a anterior. Faça os exercícios
propostos, resolva os testes, use o simulador, mas acima de tudo
estude com afinco todas as aulas . Além do material aqui disponível
procure adquirir um dos livros das bibliografia citada. Boa sorte !!

Rômulo Oliveira Albuquerque

Autor

Bibliografia

Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Rômulo Oliveira


Albuquerque - Editora Erica

Índice de Aulas
Aula01 Tensão Alternada - Tensão Senoidal - Circuito Resistivo em CA
Aula02 Transformador de Tensão
Aula03 Capacitor- Capacitor em Corrente Continua
Aula04 Capacitor em Corrente Alternada - Circuito Puramente Capacitivo
Aula05 Capacitor em Corrente Alternada -Circuito RC Serie
Aula06 Capacitor em Corrente Alternada - Circuito RC Paralelo
Aula07 Indutor em Corrente Alternada - Indutor
Aula08 Indutor em Corrente Alternada - Circuito RL Serie
Aula09 Indutor em Corrente Alternada - Circuito RL Paralelo
Aula10 Circuito RLC Serie - Ressonância
Aula11 Circuito RLC Paralelo - Ressonância
Aula12 Filtros Passivos - Filtro Passa Altas
Aula13 Filtros Passivos - Filtro Passa Baixas
Aula14 Aplicações de Filtros - Diferenciador
Aula15 Aplicações de Filtros - Integrador
Aula16 Aplicações de Filtros - Filtro Como Separador de Sinais
Aula17 Correção do Fator de Potência
Aula18 Circuitos Mistos
Aula19 Circuitos Trifásicos - Ligação Estrela
Aula20 Circuitos Trifásicos - Ligação Triangulo
Exercicios Lista e Provas
Testes1 Testes com múltiplas alternativas
Respostas Respostas passo a passo do livro A.C.C.A
Testes2 Exercícios de eletricidade básica em CA - osciloscópio
 

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula01: Tensão Alternada - Tensão Senoidal - Circuito Resistivo
em CA
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Tensão Continua.

Como você bem sabe, uma tensão é chamada de continua ou constante


pois o seu valor não se altera com o tempo. Exemplo de geradores que
geram tensão continua são as pilhas e as baterias. A Fig01 mostra o
aspecto físico, símbolo e curva da tensão em função do tempo deste tipo
de gerador.

( a) (b) (c)
Fig01: Gerador de tensão continua - ( a ) Aspecto físico ( b ) Símbolo e
( c ) gráfico da tensão em função do tempo

O gráfico da figura 1 mostra o comportamento da tensão nos terminais da


bateria ao longo do tempo: A tensão não muda, permanece constante.

2. Tensão Alternada

É uma tensão cujo valor e polaridade se modificam ao longo do


tempo. Conforme o comportamento da tensão então temos os
diferentes tipos de
tensão: Senoidal,quadrada, triangular, pulsante, etc.
De todas essas, a senoidal é a que tem um maior interesse pois é
a tensão que é gerada nas usinas e que alimenta as industrias e
residências. Antes de estudarmos mais a fundo a tensão senoidal,
vamos procurar conceituar melhor a tensão alternada. Seja o circuito
da Fig02, no qual temos duas baterias e uma chave que ora conecta
a bateria B1 ao resistor, ora conecta a bateria B2 ao resistor. Vamos
supor que cada bateria fica conectada ao resistor durante 1s. Como
seria o gráfico da tensão em função do tempo nos terminais da
bateria ?

(a)
(b)

Fig02: Gerando uma tensão alternada quadrada - ( a ) Circuito ( b )


Tensão em função do tempo

Observe
que:

O valor negativo significa que a polaridade da tensão mudou. O tempo


que leva para repetir uma mesma situação é 2s, sendo chamado de
período (T). O valor máximo da tensão é 12V (com qualquer polaridade,
sendo chamado de valor de pico ou valor máximo VM). A seguir
estudaremos mais em detalhes a tensão senoidal.

3. Tensão Senoidal

É uma tensão que varia com o tempo de acordo com uma lei senoidal,
portanto nesse caso temos uma expressão matemática para expressar a
tensão. A expressão matemática é :

ou em função do angulo

Onde VM (em V) é o valor de pico (valor maximo que a tensão pode ter)
e

w em (rd/s) é a freqüência angular


q0 em (rd ou graus) é o angulo de fase inicial, q é o ângulo num
determinado instante t.
Observe que a relação entre ângulo e tempo é dada por :
q = q0 + w.t
Esta equação é análoga à equação que rege o movimento uniforme de um
móvel:

S= S0+ v.t

A Fig03 mostra a sua representação gráfica em função do tempo e


a Fig04 o gráfico em função do angulo.

Veja este vídeo sobre tensão alternada (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/29.html

3.1. Representação gráfica de uma Tensão Senoidal

Uma tensão senoidal varia em função do tempo de acordo com uma lei
senoidal, portanto a sua representação será como na Fig03, mas a mesma
tensão pode ser representada em função do angulo, Fig04, (não esqueça
que a função seno tem período de 360 graus ou de 2p rd), sendo a relação
entre angulo e tempo dada por :

q =q0 +w.t
A figura a seguir mostra o gráfico da tensão em função do tempo.
v(t)=10.sen(w.t)

Fig03: Representação gráfica de uma tensão senoidal em função do tempo

O gráfico a seguir mostra a mesma tensão em função do angulo.

v(q)=10.sen(q ) existindo uma relação entre angulo e tempo dada


por: q=w.t
Fig04: Representação gráfica de uma tensão senoidal em função do angulo

Na Fig03 e Fig04, VPP (em V) é chamado de tensão de pico a pico, T (em


s) é o período (tempo que o fenômeno leva para se repetir).

Pelos gráficos da Fig03 e Fig04 tiramos as seguintes conclusões:

como q =w.t se q =2 p

então o tempo será chamado de periodo (T) t=T logo:

2.p=w.T ou w = 2 p/T

O numero de ciclos completados segundos chamamos de freqüência (f). A


freqüência está relacionada com o periodo por:

f =1/T (Hz) logo podemos também escrever que:

w=2 .p.f

3.2. Tensão Eficaz

Para uma senoidal definimos o seu valor eficaz (VRMS ou VEF) como sendo
igual ao valor de uma tensão contínua que produzirá a mesma dissipação
de potência que a tensão alternada em questão. No caso de uma tensão
senoidal o seu valor eficaz é calculado por:
Obs: considerar para efeito de calculo

Por exemplo uma tensão senoidal de 155V de pico é aplicada a uma


resistência de 100 Ohms. Se ao mesmo resistor for aplicado uma tensão
de 110V contínuos, a dissipação de potência será a mesma.

(a) (b)

(d)
enoidal aplicada a um resistor de 100 Ohms; ( b ) Tensão continua de valor igual ao valor eficaz da tensão senoidal aplicada a um res

Veja este vídeo sobre tensão alternada (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/30.html
http:
//www.allaboutcircuits.com/videos/31.html

Para a tensão senoidal representada na Fig05 os seus parâmetros


serão: VP=VM=155V VPP =310V
VRMS =155/1,41=110V

T=0,01666s=16,66ms portanto f= 1/0,0166 = 60 ciclos/s =


60Hz

w=2.p.60=377 rd/s q0=0


Um resistor de 100 Ohms ao ser conectado a essa tensão senoidal,
dissipará a mesma potência se for conectado a uma tensão CC de 110V
Exercício1: Para as seguintes tensões senoidais, v1(t) e v2(t) pedem-se:
a) freqüência angular (w) freqüência (f) período (T) b) angulo de fase
inicial c) representar as tensões no Diagrama Fasorial, d) obter a soma das
duas tensões.

v1(t) = 15.sen(2.pi.103.t ) ( V ).

v2(t) = 20.sen(2.pi.103.t + pi/2 )( V ).

Solução:
a) Da expressão de v1 obtemos que w1=2.p.103 rd/s e como w=2.pi.f,
obtemos

f1=1000Hz=1KHz,

e T1=1ms=0,001s.

O valor de pico desta tensão é VM =15V, angulo de fase inicial q0=0º


VRMS1 =15/1,41=10,6V

Para v2 temos que w=2.p.103 rd/s e portanto

f2=1000Hz=1KHz, e T2=1ms=0,001s

o valor de pico desta tensão é 20V, angulo de fase inicial q0=90º=p/2.

VRMS2 =20/1,41=14,2V

A defasagem entre os dois sinais é de 90º

Obtenha o arquivo Microcap que tem as duas tensões, V1 e V2,


e que apos uma analise transiente mostra as duas tensões

Exercício Resolvido 2: Representar as seguintes tensões senoidais

Solução:
Da expressão de v1 obtemos que w=pi.104 rd/s e portanto
f1=5000Hz=5KHz, e T1=0,2ms=200ms .

O valor de pico desta tensão é VM =5V, angulo de fase inicial


q0=90º=pi/2.
VRMS1 =5/1,41=3,54V

Para v2 temos que w=2.pi.103 rd/s e portanto f2=1000Hz=1KHz , e


T2=1ms=0,001s

o valor de pico desta tensão é 20V, angulo de fase inicial =90º=pi/2..


VRMS1 =5/1,41=3,54V
A seguir os gráficos, sendo que o gráfico em violeta representa V2.

Obs: - pi/2 = 3 pi/2 ( -90º =


270º)

Observe que as duas tensões estão defasadas entre si de 180º.

Exercício3:

Representar as seguintes tensões senoidais

Solução:
Tensão v1: VM =155V , w1=120.pi rd/s , f1=w1/2.pi = 60Hz logo
T1=1/f1 =1/60=16,66ms, angulo de fase inicial q0= -45º= -p/4
VRMS1 =155/1,41=110V

Tensão v2: VM =155V, w2=120.pi rd/s , f2=w2/2.pi=60Hz logo


T2=1/f2 =1/60=16,66ms , angulo de fase inicial q0=0º.
VRMS2 =155/1,41=110V

A seguir os gráficos, sendo que o gráfico em violeta representa V1 e V2


preta
3.3. Diagrama Fasorial

É uma outra forma de representar uma tensão senoidal. A Fig03 mostra


como é construído o diagrama fasorial. Cada vetor (neste caso chamado
de fasor), representa a tensão num determinado instante. Observe que o
ângulo que o fasor faz com o eixo horizontal representa o ângulo da
tensão naquele instante.

No exemplo da figura 6 a tensão representada tem a expressão:


v(t)=10.sen(w.t) (V)

Figura 6: Diagrama fasorial e forma de onda de tensão senoidal associada


Referencia Livros : Analise de Circuitos em CA e Circuitos em CA ; Editora Érica; Rômulo
Oliveira Albuquerque

O diagrama da Fig06a representa a tensão da Fig06b que no caso, no


instante t=0 vale zero e portanto a expressão da tensão em função do
tempo é:

v(t) =VM.sen(wt) pois q0 (angulo de fase inicial) vale zero. Caso a tensão
tivesse um angulo inicial, a expressão seria dada por:

v(t) =VM.sen(wt+q0) se a tensão estiver adiantada ou

v(t) =VM.sen(wt - q0) se atrasada.

SINAL ADIANTADO Ex: v(t)=10.sen(w.t + q0) q0=900


(a)
SINAL ATRASADO Ex: v(t)=10.sen(w.t + q0) q0= - 900 ou q0= 2700

(b)
Figura 7: Diagrama fasorial com angulo de fase inicial ( a ) Positivo (tensão adiantada)
( b ) Negativo (tensão atrasada)

Veja este vídeo sobre diagrama fasorial (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/32.html

http:/
/www.allaboutcircuits.com/videos/33.html

4. Circuitos Resistivos em CA

Em um circuito puramente resistivo (só com resistências) alimentado com


uma tensão alternada (CA) a tensão e a corrente estão em fase, sendo a
relação entre elas dada pela lei de ohm, isto é :

U =R.I ou I = U/R sendo que usamos valores eficazes para I e U

Em termos de diagrama fasorial significa que os fasores representativos da


tensão e da corrente estão em fase. A Fig08 mostra o diagrama fasorial da
tensão e da corrente e o circuito.
Figura 8: Circuito puramente resistivo - Diagrama fasorial de um circuito puramente
resistivo

Exercício 4: Representar graficamente a tensão aplicada no circuito da


Fig09, e a corrente que o percorre se é alimentado por uma
tensão alternada 12V/60Hz

Solução:

No circuito da Fig09 os valores calculados são : I = 3mA U1 = 3V U2 =


9V eficazes !!!

Figura 9: Circuito serie puramente resistivo em CA - medida de


tensão e corrente

5. Potencia em CA em Circuito Resistivo

A potencia em CA é obtida pelo produto do valor instantâneo da tensão pela


corrente instantanea, isto é:

p(t)=v(t).i(t)
Fig10: Circuito puramente resistivo em CA - Potencia em CA

Se v(t)=VP.senwt (V), a corrente estará em fase com a tensão e será dada por
i(t)=IP.senwt (A), onde

Por exemplo, seja Vp=17V o que significa um valor eficaz de VRMS=12V

se a carga for R=4 Ohms, a corrente terá valor de pico de Ip= 4,25A e valor
eficaz de IRMS=3A.

A figura a seguir mostra os gráficos da tensão e da corrente em função do


tempo e da potencia instantânea (observe que o valor da potencia é sempre
positivo).
Figura 11: Circuito puramente resistivo em CA - Potencia em CA - Gráficos da tensão,
corrente e potencia instantanea

A potência dissipada no resistor será igual ao valor medio da potencia


instantanea, e pode ser calculado por:

P=VRMS.IRMS que no exemplo valem P=12V.3A=36W

Veja este vídeo sobre circuito resistivo em CA (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/34.html

6. Experiência 01- Circuito Resistivo em CA

6.1. Abra o arquivo ExpCA01 (MicroCap) ou ExpCA01 (Multisim) e


identifique um dos circuitos da Figura 12. Inicie a simulação em seguida
meça todas a s tensões e a corrente. Anote os valores na tabela I se
Vg=17Vpico senoidal/60Hz.
Curso MicroCap

(a) (b)
Figura 12: Circuito puramente resistivo - medida de corrente, tensão e potencia ( a ) MicroCap (
b ) Multisim

Tabela 1: Circuito resistivo em CA corrente, tensão e potencia - valores calculados e


medidos

Valores Calculados Valores Medidos


Potencia Potencia
Valor eficaz Valor eficaz Valor eficaz Valor eficaz
dissipada no dissipada no
da tensão da corrente da tensão da corrente
resistor resistor

6.2. Escreva as suas conclusões

Veja esse vídeo sobre aplicações de tensão alternada (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/35.html

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de Circuitos em


Corrente Alternada Capitulo2

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula02: Transformador de Tensão
Bibliografia
Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. O Transformador

O transformador de tensão é um dispositivo que funciona baseado na


indução eletromagnética (consultar Circuitos em Corrente
Alternada ou Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Ed. Érica
para maiores detalhes da teoria) e consiste basicamente de
dois enrolamentos, um chamado de enrolamento primário no qual será
aplicado uma tensão UP, e o enrolamento secundário no qual será
induzida a tensão secundária US.

Consultar o livro da bibliografia para saber o porque o transformador só


funciona em CA.

A relação entre as duas tensões depende do número de espiras do


secundário (NS) e do primário (NP) , sendo dada por:
n = Ns/Np = Relação de transformação
Se considerarmos as perdas no transformador desprezíveis então a
potência primaria(Pp) será igual à secundaria(Ps) isto é :
Símbolos

Comum

Com
center
Tape

Fig01: Transformador de tensão - aspectos físicos e simbologia

Veja esse vídeo sobre transformador (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/39.html

http://w
ww.allaboutcircuits.com/videos/40.html

Exercício Resolvido

No circuito, a relação de transformação é 0.1( Ns=0.1Np ). Calcule a indicação dos


instrumentos .
Solução : Us=Up.n = 100V.0,1 =10V portanto a corrente no secundário
será de 10V/100 Ohms = 100mA

2. Experiência 02 - Transformador de Tensão - Parte


1

2.1. Abra o arquivo ExpCA02 (MicroCap) ou ExpCA02 (Multisim) e


identifique o circuito da Figura abaixo. Execute uma analise transiente e
meça as tensões e as correntes indicadas.

Curso MicroCap

(a)
(b)
Fiigura 02: Tra
ansformador com center tap - medida
a das tensõess e correntess - formas de
e
on
nda

Tabela I: Transforma
T T ador - meddida das teensões e coorrentes - fformas de
onnda

RL=100 Ohms
O
Vp Vs1 Vs2 Vs Ip Is
xxxxx

RL=1000
0 Ohms
Vp Vs1 Vs2 Vs Ip Is

2.2. Mude a carga para


p 1000
0 Ohms e repita ite
em 2.1 an
note
re
esultadoss na tabela
aI

2.3. Conclusões:

ncia 03 - Transformador de
3.. Experiên d Tensã
ão - Parte
e
2

3.1. Abra o
3
arrquivo ExpCA03 (M
MicroCap) ou ExpCA
A03 (Multis
sim) e identifique o
ciircuito da Figura
F 3. In
nicie a simulação. Me
eça todas as tensõe
es, anotand
do
o resultado na tabela II.

C
Curso MicroCap

(a)

(b)
ura 03: Cirrcuito para experiênc
Figu cia 3- mediida das ten
nsões

T
Tabela II: Tra
ansformadorr - medida de
e correntes e tensões.
RL=100 Ohms RL=1000 Ohms
Vp Vs Ip Is Vp Vs Ip Is

3.2.Troque a resistência de carga 100 por 1000 Ohms e repita o


item 3.1. Anote na tabela II

3.2. Conclusão:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 3.4

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula03: Capacitor em Corrente Continua
Bibliografia
Analise de circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1.Capacitores

1.1. Introdução

Um capacitor é um dispositivo usado para armazenar energia


elétrica na forma de campo elétrico. Ë constituído de duas placas
metálicas planas de áreas S separadas por um isolante
(dielétrico) de espessura d.

(a) (b)
Figura 01: Capacitor ( a ) aspectos construtivo ( b ) Símbolo

Um capacitor é caracterizado por uma grandeza chamada de


capacitância (C) a qual está associada à capacidade que tem o
capacitor de armazenar cargas. Quanto maior a capacitância
maior a capacidade de armazenar cargas. A capacitância
depende da área das placas e da espessura do dielétrico. No
caso de um capacitor de placas planas e paralelas a capacitância
é dada por:
onde é a permissividade dielétrica do vácuo e K é a constante
dielétrica do material, S a área da placas e da distancia entre uma placa
e d a espessura do dielétrico. Em função do tipo de dielétrico temos os
diversos tipos de capacitores.

K=1 no caso do vacuo e por exemplo K=4,5 no caso do vidro

Capacitor Ligado a uma Tensão CC

Ao ser ligado a uma tensão CC, devido à tensão aplicada


elétrons se deslocarão de uma placa para a outra enquanto
houver d.d.p, Fig02. Quando a tensão entre as placas for igual à
tensão da fonte cessará o movimento de elétrons. Nessas
condições dizemos que o capacitor estará carregado o capacitor
ficará carregado com uma carga Q cujo valor é função da tensão
aplicada e de uma característica do capacitor chamada de
capacitância (C) sendo dada por:
Q = U. C

onde Q é especificado em Coulombs (C) U em Volts (V) e C é a


capacitância especificada em Farads (F).

Desta forma se for aplicado uma tensão de 1V a um capacitor de


capacitância de 1F a carga adquirida será de 1C.

'
(a) (b)
' O sentido da corrente I é o convencional
!!

(c)
Figura 02: ( a ) Capacitor inicialmente descarregado, Vc=0 ( b ) Começa o fluxo de
elétrons (corrente) de uma placa para a outra ( c ) Cessa o fluxo de eletrons pois a
tensão em C é igual à tensão da fonte.

Devido à DDP aplicada entre as placas os elétrons se deslocam da


placa superior em direção da placa inferior e passando pela fonte.
Quando a tensão entre as duas placas for igual à tensão da fonte cessa o
fluxo de elétrons. Na prática indicamos o sentido da corrente no sentido
contrário (corrente convencional).

Observe que não existe corrente através do capacitor, mas pelo circuito
externo.

1.2. Carga do Capacitor

Se for colocado uma resistência em série com o


capacitor, o tempo para carregar o capacitor aumenta, sendo
proporcional à essa resistência. A Fig03a mostra o circuito e a Fig03b o
gráfico da tensão em função do tempo. A tensão varia em função do
tempo de acordo com uma função chamada de exponencial.

Constante de Tempo

Uma medida da velocidade de carga (ou de descarga) é dada


pela constante de tempo do circuito definida como sendo:

t(tau ) = R. C sendo  em segundos, R em ohms e C e faradas

Fisicamente, uma constante de tempo é definido como sendo o


tempo que a tensão leva para ir de zero até 63% da tensão da
fonte (0,63.VCC).
Observe na figura3b que a segunda lei de Kirchhoff é verificada em
qualquer instante, isto é:

(a)

(b)
Figura 03: ( a ) Circuito de carga do capacitor ( b ) em vermelho tensão no capacitor, em azul
tensão no resistor

A equação que descreve matematicamente a carga de um


capacitor é:
e a expressão da tensão na resistencia é

onde = R.C é a constante de tempo

Por exemplo se t=0 se substituirmos na equação da tensão em C


resultará zero e na equação da tensão na resistencia resultará VCC

Teoricamente, de acordo com a equação, a carga total só


acontecerá após um tempo infinito, mas na prática bastam 4
constantes de tempo para considerarmos o capacitor totalmente
carregado (Para 4 constantes de tempo a tensão atingirá
aproximadamente 0,98.Vcc ).

A figura a seguir mostra o comportamento da corrente no circuito, cuja


equação é

Onde IMax é Vcc/R (0,6mA no exemplo)

Figura 04:Gráfico da corrente em função do tempo do circuito da figura 3a

Observe que a corrente é máxima quando a chave é fechada, isso é


muito importante pois mostra que um capacitor que está inicialmente
descarregado se comporta como um "curto circuito".

1.3. Descarga
do Capacitor

Se um capacitor, inicialmente carregado com uma


tensão Vcc tiver as suas placas colocadas em curto circuito,
imediatamente o mesmo se descarregará. Se houver uma
resistência em série com o capacitor o tempo para descarregar
aumentará, dependendo da constante de tempo do circuito (  ).
Após um tempo igual à uma constante de tempo a tensão em C
cairá de 63% da tensão inicial, portanto cairá para 0,37.E .

A Fig05a mostra o circuito e a Fig05b o gráfico da descarga.

(a)

(b)
Figura 05: ( a ) Capacitor se descarregando( b ) Curva de descarga do capacitor
Veja esse video (em ingles) sobre
capacitores: http://www.allaboutcircuits.com/videos/41.html

1.4. Associação de Capacitores

Paralelo
Quando capacitores são associados em paralelo, a capacitância
aumenta, figura6.

Clique na figura06 para obter o arquivo de simulação


MicroCap8

CE=C1 + C2
+C3

Figura 06: Capacitores associados em paralelo

Serie
Quando capacitores são associados em serie, a capacitância
diminui, figura7.

Clique na figura06 para obter o arquivo de simulação


MicroCap8

Fig07: Capacitores associados em serie

Clique aqui para ver os diferentes tipos de capacitores

Clique aqui para ver como ler a capacitância de um capacitor


Exercício
Resolvido

1) Dois capacitores C1=0.1F e C2=0.4F são ligados em


paralelo. Calcule o valor do capacitor equivalente.
Solução: Como é uma associação paralelo então CE = C1 + C2 =
0,1 + 0,4 =0,5F

2) Para um circuito RC é dada a curva de VcxT. Sabendo-se que


a fonte vale 10V e que R=2K qual o valor de C ?

Figura 08: Gráfico da tensão no capacitor na carga considerando o capacitor inicialmente


descarregado.

Solução:

Como a constante de tempo pode ser determinada a partir da


curva ( é o tempo necessário para que a tensão no capacitor
atinja 6,3V ) então tendo R poderemos determinar C.
Do gráfico obtemos que = R.C = 8ms (aproximadamente ) então
C=8ms/2K = 4.10-6 F = 4F

2. Calculando a Constante de Tempo de um Circuito RC


Use o quadro a seguir para calcular qualquer uma das 4
quantidade (tensão instantânea, resistência, capacitância,
tempo) conhecidas 3.

Por exemplo:

Se C=100uF e R = 200K ligado em uma bateria de 10V. Ligado o circuito


após 200.103.100.10-6 = 20s a tensão em C será aproximadamente igual a 6,3V. O
calculador permite determinar a tensão em C se especificados os valores de Vcc,
C, R e o tempo. Para os valores especificados acima, da esquerda para a direita
entramos com: 10, 200, 100 e 20.000. Clicando em Calcular deveremos obter
aproximadamente Vc=6,3V.

Vcc Resistên Capacitânc Tensão


Temp
(V) cia ia Instantâ
o
R(KOhm C(microFar nea
t(ms)
s) ads) Vc(V)
0 0
0 0 0

Zere o calculador antes de qualquer cálculo


3. Experiê
ência 04 - Carga e Descarrga do
C
Capacitorr

3..1. Abra o
arrquivo ExppCA04 (MicroCap) ou ExpC CA04 (Multtisim) e eexecute um ma
annalise transiente e an
note os grá
áficos da te
ensão no capacitor,
c no resistorr e
a corrente no
n circuito. Meça a coonstante de tempo do circuito.

C
Curso MicrroCap

(a)

(b)
Figura 09: Circuito
C para
a analise da carga
c do cap
pacitor *( a ) MicroCap ( b ) Multisim
Tabela I : Constante de tempo - calculada e medida

Valor Teórico da constante de Valor Medido da constante de


Tempo Tempo

3.2. Usando o cursor, determine o tempo necessário para que o capacitor


se carregue até 0,63.Vcc. Anote esse tempo que é a constante de tempo,
compare com o valor teórico.

Constante de tempo medida =____________

Constante de tempo teorica =____________

3.3. Usando o cursor verifique quanto tempo leva para que a


tensão no capacitor atinja 98% da tensão da fonte (capacitor
praticamente carregado). Verifique se está de acordo com a
equação da carga do capacitor.

Tempo para 98% de Vcc=___________

3.4. Repita os itens 3.1, 3.2 e 3.3 para C=200uF e C=50uF. O que
muda? Obs: não esqueça de manter IC=0V

3.5. Abra o arquivo ExpCA04b (microCap) ou ExpCA04 (Multisim) e


execute uma analise transiente e anote os gráficos da tensão no
capacitor e a corrente no circuito.constante de tempo. Observe que o
capacitor tem uma condição inicial (IC=12V).

Multisim: Após carregar totalmente coloque a chave para baixo


(descarga) na Figura 9b
Fig10: Circuito para analise da descarga do capacitor

3.6. Repita os itens anteriores para C=200uF e C=50uF. O que muda?


Obs: não esqueça de manter IC=12V (MicroCap)

Escreva as suas conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula04: Capacitor em Corrente Alternada - Circuito Puramente
Capacitivo
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Introdução

Como vimos, quando ligamos um capacitor em um circuito CC,


inicialmente a corrente é máxima com tensão nula no capacitor, isto é,
existe uma defasagem entre a corrente e a tensão. Se um capacitor ideal
(não tem resistência de perdas) for ligado à uma tensão alternadas
senoidal, a corrente estará 90º adiantada em relação à tensão. A Fig01
mostra o circuito, o diagrama fasorial e as formas de onda.

Experimente esse link para compreender melhor o


DF http://www.walter-fendt.de/ph14s/accircuit_s.htm

(a)
(b)
Figura 01: Circuito Capacitivo puro em CA - (a) Circuito; (b) Diagrama fasorial ( o fasor
em vermelho representa a corrente adiantada de 90º em relação à tensão, fasor preto );
(c) Formas de onda

2 . Reatância Capacitiva

É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da


corrente alternada é calculada por:

IMPORTANTE !!!

com C em Farads (F), f em Hertz (Hz) resultando XC em O


hms ()

Para calcularmos o módulo da corrente no circuito poderemos usar


a lei de Ohm, isto é :

Exercício1: Calcule a intensidade da corrente no circuito em


seguida desenhe o
diagrama fasorial.
Figura 02: Circuito do exercício 1

Solução: Como são dados C e a freqüência, podemos


calcular a reatância capacitiva (Xc) :

Resposta simulada

Fig03: Circuito com a resposta do exercício 1

3. Potencia em Circuito Puramente Capacitivo

A potencia em um circuito puramente capacitivo é obtida


determinando-se o valor medio da potencia instantanea.

p(t)=v(t).i(t)
Observe que o valor médio da potencia nesse caso é zero, isto é,
não existe potencia dissipada. No primeiro quarto de ciclo a
potencia é negativa (o capacitor está consumindo energia e a
armazena no campo elétrico), no segundo quarto de ciclo a
potencia é positiva (o capacitor está devolvendo ao circuito a
energia armazenada)

O gráfico da figura a seguir mostra as formas de onda da tensão


no capacitor, corrente no capacitor e a potencia instantânea.

Figura 04: Graficos da tensão, corrente e potencia instantanea em um circuito puramente


capacitivo.

Clique aqui para obter o arquivo Microcap do circuito puramente


capacitivo - Potencia elétrica instantânea (p(t)=V(t).i(t) e potencia media
Calculado a Reatância Capacitiva

Use o quadro a seguir para calcular a reatancia capacitiva, para tal


entre com a frequencia (em Hz) e a capacitancia (em uF)

Freqüência:
Hz

Capacitância: uF

Zerar

Reatãncia Capacitiva (Xc) Ohms

4. Experiência 05 - Capacitor em
CA

4.1. Calcule a intensidade da corrente no circuito abaixo para cada valor de


C. Anote na tabela
Abra o arquivo ExpCA05 ou ExpCA05 (Multisim)identifique o circuito da
figura abaixo. Execute uma analise transiente medindo a corrente em cada
caso. Anote o valor da corrente do circuito na tabela I.
Para o Multisim ligue o circuito em seguida meça a corrente para os dois
valores de capacitores (use a chave para mudar de posição)
Figura 05:
0 Circuito para
p a experriência 05 - medindo
m a co
orrente em um
m capacitor

Ta
abela I: medindo a corre
ente em um capacitor
c - 60Hz
6

Valor Calculado
o da Corre
ente Valorr Medido d
da Corren
nte
uF
C=0,1u C=10uuF C=0,1u
uF C=10u
uF

4.3. Repita
a o item anterior
a m
mudando a frequencia do ge
erador parra
180Hz. O que
q muda a em relaação ao ite
em com f=60Hz?
f

Ta
abela II: med
dindo a corre
ente em um capacitor - 180Hz

Valor Calculado
o da Corre
ente Valorr Medido d
da Corren
nte
C=0,1u
uF C=10uuF C=0,1u
uF C=10u
uF

4.4. Para medir


m a defasagem
m entre a corrente e a tensã ão é usado
de um artiffício. Commo o oscilloscópio so
s mede tensão,
t u
um rfesistoor
ensor de valor bem
se m menor que
q a rea atância doo capacito or é ligado
o
em serie com
c o messmo, Figuura 06. Coomo a forrma de on nda da
te
ensão emm um resisstor está em
e fase com
c a corrrente, é a
anotada a
fo
orma de onda
o da te
ensão nesse resisttor sensoor (26 Ohm ms). Essa a
fo
orma de onda
o é a mesma da corren nte. É determinada
aa
defasagemm no temp
po e em seguida,
s por
p regra de tres, é obtida a
defasagemm em grau
us.

(a)

(b)
Fig
gura 06: Med
dindo a defsa
agem entre te
ensão e corrrente em um capacitor ( a ) circuito ( b )
fo
ormas de onda e defasaggem no temppo

4.5. Conclusões:

Para maio
P ores esclarecimenntos cons
sultar o Livro
L Ana
alise de
C
Circuitos em Correente Alte
ernada Ca
apitulo 5.2

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula05: Capacitor em Corrente Alternada - Circuito RC Série
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Circuito RC Série

Como visto em aula anterior, em um circuito puramente resistivo a


tensão e a corrente estão em fase, e num circuito puramente capacitivo a
corrente esta 90º adiantada em relação à tensão. Num circuito como o da
Fig01 a corrente continua na frente da tensão mas de um angulo menor
do que 90º. O diagrama fasorial resultante está representado na Fig02.

Figura 1: Circuito RC série

Definimos a impedância (Z) do circuito como sendo: Z =V/ I

A impedância é a soma dos efeitos da resistência (R = VR / I e


da reatância capacitiva (XC = VC / I) na oposição à passagem da
corrente.

2. Diagrama Fasorial (DF)

Para construir o DF vamos considerar que a fase da corrente no


circuito é 00 . Todos os outros fasores estarão atrelados a isso. Por
exemplo, o fasor da tensão no capacitor estará atrasado de 900 em
relação à corrente no circuito (que é a corrente no capacitor). E
assim por diante. A figura a seguir mostra o DF construído.
Figura 2: Diagrama fasorial do circuito RC série.

Obs:

O angulo de de defasagem entre a corrente (I) e a tensão aplicada


(V) é .

O angulo de fase inicial da tensão total, é o angulo formado entre o


fasor da tensão V e o eixo horizontal.

Com relação ao diagrama fasorial da Fig2 devemos frisar o seguinte:

é o angulo de defasagem entre a tensão total (V) e a corrente


consumida pelo circuito (I).

A corrente no capacitor continua adiantada em relação


à tensão no capacitor (VC) .

A corrente na resistência (I) está em fase com a tensão na


resistência(VR) e defasada de 90º em relação à tensão no
capacitor(VC).

Observe que para obter a tensão total do


circuito somamos VR com VC mas não algebricamente e
sim vetorialmente.

Do diagrama fasorial obtemos as relações básicas deste circuito:


2
se dividirmos por I
a primeira igualdade, obteremos a
expressão que calcula a impedância do circuito

O angulo de defasagem, , também pode ser calculado a partir do


diagrama fasorial sendo dado por:

Cos =R/
logo = arccos(R/Z)
Z

Exercício:
Para o circuito da Fig03 calcule :
a) Impedância (Z)
b) Corrente (I)
c) tensão em C e em R
d) Defasagem entre I e V.

Figura 3: Circuito para o exercício


1

Solução:

a) Primeiramente deveremos calcular a reatância XC = 1 / ( 2.


-6
.60.0,1.10 ) =26.525
Agora poderemos calcular a impedância :

b) I = U / Z = 120V / 48K = 2,5 mA


c) VC = XC.I = 26,5K.2,5mA = 66,25V e VR = R.I = 40K.2,5mA
= 100V
d) cos= R/ Z cos  = 40K / 48K = 0,83 logo
 = 33º

3. CALCULANDO A IMPEDÂNCIA

Use o quadro a seguir para calcular a impedância, angulo de


defasagem, reatância capacitiva, reatância indutiva, e impedância
na forma retangular.
Ex: Use os mesmos valores do exemplo acima. Entre com R=40K
C=0.1uF e f=60Hz em seguida clique em Calcular.

Serie

Freqüência: Hz
Resistência: Ohms
Indutância: mH
Capacitância: uF
Zerar

Impedância (Z) Ohms


Angulo de Defasagem
Graus Radianos
Forma Retangular
Parte Real Parte Imaginaria
Ohms Ohms
Reatância
Reatância Indutiva
Capacitiva
Ohms Ohms
O circuito é

Veja aqui um vídeo sobre circuitos RC (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/44.html

4. Experiência 06 - Circuito RC
Série

4.1. Abra o arquivo ExpCA06 ou ExpCA06 (Multisim) e identifique o


circuito abaixo. execute uma analise transiente e meça a corrente
e as tensões no circuito. No Multisim, meça a corrente e as
tensãoes usando o multimetro em AC.

(a)
(b)
F
Figura 4: med
dindo a corre
ente e as ten
nsões em um m circuito RC
C serie ( a ) M
MicroCap ( b )
Multisim

O valores teóricos já
Os á foram calculados, são
s os messmos do exxercício.
Faça as me edidas da corrente
c no circuito e das tensõ
ões no cap
pacitor e
re
esistência e anote. Verifique
V qu
ual a relaç
ção entre VC, VR e Vgg.

V
VG= VR + VC ?

I = ______________ VC = _______________ VR = _________________

Anote as formas de on
A nda da tennsão de entrada (120 0V) e da tensão na
re
esistência (V( R), como
o a correntte e a tensã
ão em uma a resistênccia estão em
e
fa
ase, então você pode e medir a defasagem
d m entre a te
ensão total e a corrennte
noo circuito, medindo a defasage em entre a tensão tottal e a tenssão na
re
esistência. Para medir a defasa agem no te empo entre e as duas fformas de
onnda, use os
o dois curssores no osciloscópio
o o expandiddo. Tendo a defasagem
noo tempo ( t) calcule a defasag gem em gra aus atravéés de uma regra de três
t
siimples.
Figura 5: Circuito para a experiência 06

Obs: Experimente outros valores de R e C, faça a simulação mas não


salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

4.2. Preencha a tabela a seguir.

Tabela I: Circuito RC serie - valores medidos

Valores Medidos
I VR VC VG Z=VG/I

4.3. Compare os valores medidos com os calculados anteriormente.

4.4. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de Circuitos


em Corrente Alternada Capitulo 5.3

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula06: Capacitor em Corrente Alternada - Circuito RC Paralelo
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1-Circuito RC Paralelo

No circuito da Fig01 continuam válidas algumas considerações já feitas


nos circuitos anteriores, tais como a defasagem entre tensão e corrente em
um capacitor é 90º, e etc.
Admitindo que a fase da corrente na resistencia é zero, todos os outros
fasores estarão amarrados a essa condição.

(a) (b)
Figura 1: (a) Circuito RC paralelo e (b) diagrama fasorial

Calculando a Impedancia

Para este circuito valem as expressões :

IMPORTANTE
!!!!
Exercicio: Para o circuito da Figura 1 calcular :
a) Impedância b) Valor de todas as correntes c) Angulo de
defasagem entre a tensão total e a corrente total.

Solução:

Como XC=1 /(2 . .0,1.10-6) = 26.500 hms=26,5Khms

b) I=IT=120V/21,8 hms = 5,5mA e IR = 120V / 40K =


3mA =4,23Ap

IC=6,48mAP

2. Experiência 07 - Circuito RC Paralelo - Parte1

2.1. Abra o arquivo ExpCA07 ou ExpCA07 (Multisim) e identifique


um dos circuitos da figura 2. Inicie a simulação, e anote os valores das
correntes no capacitor (IC) na resistência (IR) e a corrente total (IT) que sai
do gerador, anote na tabela I.

(a)
(b)
Figura
a 2: Circuito para
p a experriência 07 Medida
M das co
orrentes no ccircuito

Tabela I: Circuito RC pa
aralelo - valo
ores medidoss e calculado
os

Valores Calculados
C Valores Medidos
M
I IC IR Z I IC IR G/I
Z=VG

Obs:Experrimente outros valo


O ores de R e C, faça
a a simula
ação mass
não salve com o mesmo
m nome. Use Salvar Como
C (S
Save As ) do
m
menu Arquivo ( Fille ).

2.2. Conclussões:

3. Experiê
ência 08 - Circuito alelo - Parte2
o RC Para

3.1. Abrra o arquivvo ExpCA A08 ou ExpCA08 m) e


8 (Multisim
dentifique um dos circuitos
id c d Figura
da a 3. Inicie a simulaçção. No
M
MicroCap execute uma
u analiise transie
ente para a ver as fo
ormas de
onda da co orrente to
otal e da tensão torral e medir a defassagem. No o
M
Multisim usse o oscilloscopio para
p ver as
a formass de onda a da tensã
ão
de entrada a (Vg) e da
d tensão no resisttor sensorr, portanto o a forma
a
de onda daa corrente
e. Meça a defasag
gem no tempo e em
m seguida
a
onverta em
co e graus.

(a)

(b)
F
Figura 3: Circcuito para a experiência
e 08.
0 Medida da
d defasagem
m
3.2. Anote as formas de onda da corrente e da tensão do gerador e meça
a defasagem no tempo (t). Em seguida calcule a defasagem em graus (
). Para medir a defasagem no tempo use os cursores existente.

t=____________ =_____________

Obs:Experimente outros valores de R e C ,faça a simulação mas não salve


com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

3.3. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de Circuitos


em Corrente Alternada Capitulo 5.4

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula07: Indutor em Corrente Alternada - INDUTOR
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Indutor

1.1. Introdução

Chamamos de indutor a um fio enrolado em forma de hélice em


cima de um núcleo que pode ser de ar ou de outro material. A
Fig01 mostra o símbolo para indutor com núcleo de ar, de ferro e
de ferrite.

(a) (b) (c)

Figura 1: Símbolo de indutor - (a) Núcleo de ar; (b) de ferro e (c) ferrite.

1.2. Indutor em Corrente


Contínua

O que acontece quando no circuito da Fig02 fechamos a chave no


instante t=0? A tensão é aplicada no indutor mas a corrente leva um certo
tempo para crescer, a explicação é um fenômeno chamado auto indução
(para maiores detalhes veja o livro Analise de Circuitos em Corrente
Alternada ou o livro Circuitos Em Corrente Alternada) que faz
aparecer uma tensão e que se oporá ao crescimento da corrente.
Ao abrir a chave, no instante t2, novamente esse fenômeno vai
atuar na bobina não deixando a corrente se anular instantaneamente,
fazendo aparecer uma tensão e com a polaridade tal que se opôe à
diminuição da corrente. Observe que isso faz aparecer uma tensão nos
terminais da chave que é igual a E + e, que pode causar uma arco de
corrente.

Concluímos que um indutor se opõe à passagem de uma corrente


alternada (se opõe à variação de uma corrente) e que a corrente está
atrasada em relação à tensão (a tensão já está aplicada e a corrente
começa a aumentar).
Caso o núcleo fosse de ferro ou ferrite a corrente demoraria mais
para aumenta (ou diminuir), isto porque a indutância da bobina seria
diferente em cada caso. A indutância (L) de um indutor é um parâmetro
que dá a medida da capacidade que tem o indutor
de armazenar energia no campo magnético, a sua unidade se
chama Henry (H).

(a) (b)

(c)

Figura 2: Indutor em CC ( a ) Instante que a chave é fechada ( b ) Corrente em regime


( c ) Instante que a chave é aberta

Quanto maior a indutância ( L ) mais tempo levará para que a corrente no


gráfico da Fig 02 atinja o seu valor máximo. O valor da indutância
depende do numero de espiras e do material usado no núcleo.

Clique aqui para obter o arquivo do comportamento de um indutor em CC


Força Eletrromotriz In
nduzida

Para que um
ma tensão seja induzzida em um ma espira ou
o em um enrolamen nto,
é necessário que hajaa variação do fluxo magnetico
m a
atraves da espira ou do
en
nrolamentoo. A figura a seguir mostra
m um exemplo de
d induçãoo de tensãoo
em
m um enroolamento (b bobina).

A Lei de Lenz diz que o sentido da correntte induzida


a deverá te
er orientaç
ção
de
e tal forma
a que origin
ne um cammpo magne etico variavel que see opõe à
va
ariação doo fluxo mag
gnetico orig
ginal.

Figura 4: Indu
ução de tensão provocad
da pela variaç
ção da intensidade do ca
ampo magne
etico
de um imã ã

1.3. Induto
or em Co
orrente Alternada
A al
Senoida

Como vimmos, a corrrente em um


u indutorr está atrassada em re elação à
te
ensão em umu circuitoo CC. O quue acontec ce se alime
entarmos u um indutorr
id
deal (não te
em resistencia ohmicca) de indu
utância L com
c uma tensão
allternada se
enoidal de freqüência
af?
O
Obs: Um ind
dutor ideal (que não existe) não
o tem resisstência ôhm
mica (R).

No circuito da
d Fig04, a corrente continua atrasada
a em relação à tensão e
e um angu
de ulo bem deefinido, no caso
c 90º.
O
Observe que a fase da tensão fooi considerrada arbitrariamente igual a 0º..
(a) (b)
Figura 4: Indutor em CA - (a) circuito; (b) diagrama fasorial (fasor em vermelho: corrente;
fasor preto: tensão)

1.4. Reatância Indutiva

Como vimos um indutor se opõe à variação de uma corrente. A medida


desta oposição é dada pela sua reatância indutiva (XL), sendo calculada
por:

Com L especificado em Henries (H), f em hertz ( Hz ), XL em ohms ( ).

Exercício1: Uma bobina tem 0,1 H de indutância, sendo ligada a uma


tensão de 110V, 60Hz. Determinar:

a) Reatância da bobina (XL) b ) Valor da corrente no circuito ( I )

Solução:

a) XL = 2. .60.0,1 = 37,7
b) I = V / XL = 110 / 37,7 = 2,9A

Figura 5: Indutor em corrente alternada - exercício 1

Calculando a Reatancia Indutiva

Freqüência:
0
Hz

0
Indutância: mH

Zerar

0
Reatância Indutiva (XL) Ohms
Entre com a frequencia (em Hz) com a indutância

em mH, em seguida clique em Calcular

2. Experiência 09 - Indutor em Corrente Alternada - Parte 1

2.1. Abra o arquivo ExpCA09 (MicroCap) ou ExpCA09 (Multisim) e


identifique o circuito da Figura 6. Execute uma analise transiente, no caso
do MicroCap, e meça o valor da corrente. no caso do Multisim meça a
coorrente com
m o multite
este.
I(60Hz) = ___________ __

Figura 6: In
ndutor em CA
A - Medida da corrente para diferente
es valores de
e freqüência e
indutancia
a

2.2. Mude a freqüênccia do gera


ador para 240Hz e meça o no
ovo valor da
co
orrente

Obs: Para mudar a freqüência do gerado


O or, dê duplo
o clique no
o símbolo do
d
m
mesmo. Na janela quue aparece
erá, mude o valor da a freqüência para
24
40Hz.

I(240Hz) = _________
_ ____

2.3. Comple ete: Se a frreqüência dobrar o valor


v da co
orrente no circuito
...............(nã ão muda/ddivide por 2/dobra)
2 po
ois o valor da reatânccia
.....................(não mud
da/dividiu por
p 2/multipplicou por 2).
2

Obs: Expe
O erimente outros
o vallores de L,
L faça a simulação
s o mas não
o
sa
alve com
m o mesmmo nome. Use Salv var Como o (Save A
As) do
m
menu Arquivo (File
e).

2.4. Conclusões

3. Experiê ernada - Parte


ência 10 - Indutor em Corrrente Alte
2

3.1. Abra o arquivo Ex xpCA10 ou o ExpCA A10 (Multis sim) e iden ntifique um
m
do
os circuitoss da Figura
a 7. Execu
ute uma an nalise transsiente, no ccaso do
M
MicroCap, anotando e medindo o as formas s de onda da tensão e da
co
orrente. Noo caso do Multisim use o oscilooscopio para ver as fformas de
on
nda do gerrador e da tensão no o resistor sensor (formma de onda da corre ente
no
o indutor)
Use os curssores do ossciloscópio
U o para med
dir a defasa
agem no ttempo em
se
eguida calccule a defa
asagem em angulo .

Observe o resistor
O r sen
nsor usadoo para quee possamoss visualiza
ar a forma de
d
on
nda da ten
nsão, porta
anto da corrrente. Preencha a ta
abela I.

(a)

(b)
Figura 7: Induto
or em CA - Medida
M da de
efasagem entre tensão e corrente ( a ) MicroCap ( b )
Multisim
Tabela I: Circuito RL serie - medida da defasagem tensões e corrente

Defasagem: Valores Calculados Defasagem: Valores Medidos


t (Graus) t (Graus)

Obs: Experimente outros valores de L, faça a simulação mas não


salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

3.2) Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de Circuitos


em Corrente Alternada Capitulo

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula08: Indutor em Corrente Alternada - Circuito RL Série
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Circuito RL Série

Na prática um indutor apresenta uma resistência, e além


disso podemos ter resistores em série com o indutor, neste caso a
corrente continuará atrasada em relação à tensão mas de um
angulo menor do que 90º. A Fig01 mostra o circuito e o diagrama
fasorial.

Observe que a fase da corrente foi considerada arbitrariamente igual a


zero. Todos os outros fasores estarão "amarrados" a isso

(a) (b)
Figura 1: (a) Circuito RL série e (b) diagrama fasorial

Para este circuito temos as seguintes expressões obtidas do DF

e
Exercício 1: Para o circuito pede-se determinar:
a) Impedância
b) Corrente, tensão em R e em L
c) cos
d) Formas de onda da tensão total e da corrente.

Figura 2: Circuito RL série - exercício e experiência 11

Solução:

a) XL=2..f.L =6,28.212.0,1 = 133,1 logo

UR = 100 .0,06A = 6V UL =133,1 .0,006A = 8V

c) cos =100 / 166 = 0,6  =53º

d) Formas de onda
Figura 3: Formas de onda do circuito do exercício e da experiência 11 (corrente vermelha)

Obs: No gráfico acima a defasagem no tempo é 0,68ms


(680us) desta forma com uma simples regra de três podemos
determinar a defasagem em graus.
O período das oscilações é T=1 /212 =4,71ms que corresponde a
360º. Quantos graus correspondem a 0,68ms ?

= (0,68x360)/4,71=52º a diferença se deve a erros de leitura e


arredondamento

CALCULANDO A IMPEDÂNCIA

Use o quadro a seguir para calcular a impedância, angulo de


defasagem, reatância capacitiva, reatância indutiva, e impedância na
forma retangular.
Ex: Use os mesmos valores do exemplo acima. Entre com R=100
Ohms L=0.1H=100mH e f=212Hz em seguida clique em Calcular.

Serie
Freqüência: Hz
Resistência: Ohms
Indutância: mH
Capacitância: uF
Zerar

Impedância (Z) Ohms


Angulo de Defasagem
Graus Radianos
Forma Retangular
Parte Real Parte Imaginaria
Ohms Ohms
Reatância
Reatância Indutiva
Capacitiva
Ohms Ohms

O circuito é

2. Experiência 11 - Circuito RL Série

2.1. Abra o arquivo ExpCA11 ou ExpCA11 (Multisim) e identifique um dos


circuitos da Figura 4. Inicie a simulação. No caso do MicroCap execute
uma analise transiente. No caso do Multisim anotes as formas de onda
e os valores das tensões e da corrente no circuito. Anote as formas
de onda e meça a defasagem no tempo, calculando em seguida a
defasagem em graus. Meça o FP (fator de potencia) e a potencia ativa
usando o Wattimetro. Anote os valores na tabela I.
Figura
a 4: Circuito RL
R série - me
edida da defa
asagem das tensões e ccorrente

Tab
bela I: Circuiito RL serie - valores medidos e calcu
ulados da co
orrente, tensã
ão e defasag
gem

Va
alores Calcculados Valores Medidos
M
V) V) VL(V)) I(A)  t
VR(V FP P(W) Z=VG
G/I VG
G(V) VR(V
V) VL(V)) I(A) t 

re re re

ue acontecce com a defasagem se o valorr de R aum


O qu mentar ? Exxperimente
e
muddando R.

Obs: Experime
ente outross valores de
d R e L ,fa
aça a simulação mass não salve
e
com o mesmo nome. Us se Salvar Como (Sa ave As) do menu Arqquivo (File).

2.2. Conclusõe
es:

Exeercicio Prroposto 4.7


4 Analis
se de Cirrcuitos em
m Corren
nte
Alte
ernada

Exeercicio Prroposto 4.8


4 Analis
se de Cirrcuitos em
m Corren
nte
Alte
ernada
Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de Circuitos em
Corrente Alternada Capitulo 4.3

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula09: Circuito RL Paralelo
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Circuito RL Paralelo

No circuito da Fig01 temos o circuito e o diagrama fasorial de


um circuito RL paralelo. A corrente total se divide entre o indutor e
o resistor e continuam válidas as características do indutor ideal
(corrente atrasada de 90º em relação à tensão). Não esqueça
que num circuito paralelo a tensão em todos os elementos em
paralelo é a mesma, é a partir dessas características que
construímos o diagrama fasorial.

Consideraremos que a fase da tensão é arbitrariamente 900,


Todos os outros fasores serão desenhados a partir dessa
consideração.

Diagrama Fasorial

(a) (b)
Figura 1: (a) Circuito RL paralelo e (b) diagrama
fasorial

Na Fig01 o fasor vermelho representa a corrente e o preto a


tensão. É importante notar que a fase inicial da tensão do gerador
é ARBITRÁRIA, no caso da Fig01 é 90º só para simplificar a
construção do diagrama.Caso tivéssemos considerado a fase
inicial de V igual a 0º, todo desenho deveria ser deslocado de 90º
no sentido horário, Fig02.

Figura 2: Diagrama fasorial considerando que a fase inicial da tensão é 0º

Cálculo da Impedância

Do ponto de vista de análise, não interessa saber qual a fase inicial da


tensão da rede. O que importa realmente é a defasagem entre a tensão
total (tensão da rede) e a corrente total (corrente fornecida pela rede), e o
que determinará essa defasagem será a carga ( R e L ).
Para este circuito valem as seguintes expressões (ver dedução na
bibliografia citada). I

Exercício1 : Para o circuito da Fig01 determinar : a)


Impedância b) Correntes ( total, no indutor e no resistor )
c) angulo de defasagem.

Solução:

a) Calculemos primeiramente a reatância do indutor

XL=2. .f.L=377.0,212 = 80 Ohms

Como R = 60 Ohms
b) O valor da
d corrente
e total será
á portanto

I=
=U/Z=110
0V/48 Ohm
ms= 2,3A
A=3,24Ap

IR=U /R=110V 60Oh


hms=1,83
3=2,58Ap
p

IL=110V/80
0Ohms =1,37A = 1,9317Ap
1

c) Cos =48 / 60 = 0,8  = 37


2. Experiê
ência 12 - Circuito
o RL Para
alelo - Pa
arte 1 - M
Medidas de
d
C
Correntess

2. 1. Abra o arquivo o ExpCA112 ( Micro


oCap) ou ExpCA12
E (Multisim) e
dentifique um dos circuitoss da Figura 03. Iniccie a simu
id ulação,
exxecutando uma an nalise tran
nsiente noo caso dee usar MiccroCap. NoN
caaso de ussar Multissim use o multimetro para medir
m as ccorrentes
A
Anote os valores
v daas correnttes do cirrcuito na tabela
t I.

I = ______
________
__ IR = __
________
____ IL = _______
________

(a)
(b)
Figura 3: Circuito RL paralelo. Medida das correntes ( a ) MicroCap ( b ) Multisim

Tabela I: Circuito RL paralelo - medida e calculo das correntes

Valores Calculados Valores Medidos


Z I IR IL Z=VG/I I IR IL

Obs:Experimente outros valores de R e L, faça a simulação mas


não salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).
2.2. Conclusões:

3. Experiência 13 - Circuito RL Paralelo - Parte 2 - Medida da


Defasagem

3.1. Abra o arquivo ExpCA13 e identifique o circuito da Fig04


(Abaixo). Ative-o. Abra o osciloscópio use os cursores para medir
a defasagem no tempo (Dt). Em seguida por regra de
três calcule a defasagem em graus, como foi feito na experiência
11. Compare com o valor obtido teoricamente. Preencha a tabela
2.

Tabela 2: Circuito RL paralelo - medida da defasagem

Valores Calculados Valores Medidos


t (Graus) t (Graus)

correspondente
defasagem em
graus

Figura 4: Circuito RL paralelo com resistor sensor para medir a defasagem entre tensão e
corrente

O que acontece com a defasagem se R aumentar ?

Obs:Experimente outros valores de R e L ,faça a simulação mas


não salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

3.2. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 4.4

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula10: Circuito RLC Serie - Ressonância
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada

1. Circuito RLC Serie

Para analisar o circuito abaixo deveremos lembrar que a tensão total


aplicada é a soma vetorial das tensões VC, VR e VL. No diagrama fasorial a
tensão na resistência está em fase com a corrente, a tensão na
indutância está adiantada de 90º enquanto a tensão no capacitor
está atrasada de 90º. Consideremos que a fase da corrente é nula
(arbitrariamente), consequentemente todos os outros fasores estarão
atrelados a isso. Por exemplo a fase de VR será zero tambem.

(a) (b)

Figura 1: ( a ) Circuito RLC série e ( b ) diagrama fasorial

No diagrama da Figura 1 estamos considerando, arbitrariamente, que o


circuito é indutivo, e portanto
VL > VC, e desta forma a corrente estará atrasada em
relação à tensão. Para obter a expressão da tensão total e da
impedância devemos fazer a soma vetorial das três tensões,
como indicado na Figura 2.

Figura 2: Diagrama fasorial com a soma fasorial das três tensões

Ainda na Figura 2, observe que VL e VC tem mesma direção mas


sentidos oposto, logo a resultante da operação VL - VC terá o
sentido de VL.

A tensão total (V) será obtida somando-se a tensão em R com a


diferença entre VL e VC.

2. Impedância - Ressonância

Para o circuito da Figura 1 valem as seguintes expressões:

( (
IMPORTA
1 2
e NTE
!!!
) )

Da equação ( 2 ) que dá o calculo da impedância observamos que


se XL=XC a impedância será igual a R, isto é, o circuito será
puramente resistivo e a corrente estará em fase com a tensão.
Esta situação é conhecida como ressonância, e ocorre numa
freqüência f0 calculada por :

(3) IMPORTANTE !!!


sendo L dado em Henries (H) C em Farads (F) e f0 em Hertz
(Hz)
O circuito da Figura 1 tem as seguintes características:

 Na freqüência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo,


sendo que a corrente terá valor máximo e igual a V/R, estando em
fase com a tensão.
 Abaixo da freqüência de ressonância a impedância
será capacitiva (XC > XL), estando a corrente adiantada em
relação à tensão.
 Acima da freqüência de ressonância a impedância será
indutiva (XC < XL), estando a corrente atrasada em relação à
tensão.

O gráfico da corrente (que é o grafico da tensão na resistencia) em


função da freqüência será dado pelo gráfico da Figura 3.

Figura 3: Curva de resposta em freqüência

Do gráfico da Figura 3 concluímos que a corrente será máxima na


ressonância, diminuindo acima e abaixo da freqüência de
ressonância, existindo duas frquencias para as quais a corrente
diminui para 70% do valor maximo. Essas correntes são
chamadas de freqüências de corte, fci=freqencia de corte
inferior e fcs= frequencia de corte superior. Pode-se dizer que o
circuito se comporta como um filtro passa faixa (FPF).
Calculador de Reatância Indutiva e Capacitiva na Ressonancia

No quadro abaixo,entre com quaisquer dos 2 (dois) valores de variáveis


(C, L, XL =XC, fo) para calcular os outros. Em seguida pressione
" Calcular"
Antes de qualquer cálculo zere o calculador. O Valor de X (Ohms) será
a reatância capacitiva (Xc) e indutiva (XL), que é a mesma na
freqüência de ressonancia.

Por exemplo, se desejarmos que a ressonância seja


em fo=1000Hz com um capacitor de C=0.1uF, em resposta
obteremos do calculador um indutor de 253.303mH com reatância de
1591.55 Ohms, que será também a reatância do capacitor.

Outro exemplo: entrando com C=0,01uF (no calculador deve ser 0.01)
e L=0.1mH, obteremos como resposta Xc=XL=100 Ohms e fo=
159.155 Hz

Reatância Indutiva (XL):

Reatância Capacitiva (Xc)

Freqüência de Ressonância (fo):

C
(uF) L XL=XC fo
(mH) (Ohms) (Hz)

1.1. Largura de Faixa

Em relação à Figura 3 definimos Largura de Faixa (LF) como sendo:

LF =fCS - fCI ( 4 ) (IMPORTANTE


!!! ) onde
fCS=freqüência de corte superior é a freqüência na qual a corrente cai
para um valor igual a 70,7% do valor da corrente máxima.

fCI=freqüência de corte inferior é a freqüência na qual a corrente cai para


um valor igual a 70,7% do valor da corrente máxima.

Exercício1:

Para o circuito da Figura 4 (Abaixo) pede-se determinar :

a) freqüência de ressonância (f0)

b) Valor da corrente na freqüência de ressonância

b) Defasagem do circuito na ressonância

c) Se f = 20KHz, calcular a corrente e a defasagem

d) Se f = 10KHz , calcular a corrente e a defasagem.

d Considerar ve(t)=15.senw.t(V)

Obs: este exercício se encontra no livro Analise de Circuitos em


Corrente Alternada

Figura 4: Circuito RLC série - Exercicio1

Solução

b) Na ressonância XL = 2. .15923.10-3 =100 e XC=1 /( 2 . 0,1.10-6 )


=100 portanto de acordo com ( 2 ) a impedância do circuito será igual
a Z =150 = R a corrente será máxima e valerá IMáx = 15V /
150 = 100mA

c) Como na ressonância o circuito é puramente resistivo


a defasagem entre a corrente e a tensão será zero.

d) Se f=20KHz XL=2. 20.103.1.10-3=125,6 Ohms e


3 -6
XC=1 / (2. .20.10 .0,1.10 )=79,6 Ohms desta forma a
impedância será dada por:

I=15V /157=95,5mA defasagem cos (fi) = R / Z =


0,955

(fi)=17º

e) Se f= 1KHz XL=2..10.103.1.10-3 =
62,8 e XC=1/(2.10.103.0,1.10-6)=159,2 desta forma a
impedância será igual a:

e a corrente

I = 15V/178=84mA

A defasagem entre a corrente e a tensão será: (fi) = 32º

2. Experiência 14 - Circuito RLC Série - Medidas de Tensões e


Corrente

2.1. Abra o arquivo ExpCA14 ou ExpCA14 (Multisim) e identifique um


dos circuitos da Figura 5.

Obs: Observe que é o mesmo circuito do exercício resolvido


anteriormente.
Figura 5: Circuito RLC para medida de corrente e tensões na experiência 14

2.2. Ajuste a freqüência do gerador (Ve) para f=15923Hz. Execute uma


analise transiente (MicroCap) e em seguida meça a corrente i(R) e as
tensões VR=V(1), VC = V(3,2) e VL= V(2,1). Anote esses valores na tabela
I. A partir dos valores medidos das tensões calcule a tensão total (V), para
isso use a equação ( 1 ). Anote na tabela, compare com o valor do
gerador Ve.

2.3. Repita o item 2.2 para a freqüência de 20kHz, anotando os resultados


na tabela 1.

2.4. Repita o item 2.2 para a freqüência de 10kHz , a notando os


resultados na tabela 1.

Obs: Para mudar o valor da freqüência, dê duplo clique no símbolo do


gerador de tensão alternada.

Tabela I: Circuito RLC serie valores medidos da corrente e das tensões

f=15923Hz f=10kHz f=20kHz


V) VC(V) VL(V) Ve(V) I(mA) VR(V) VC(V) VL(V) Ve(V) I(mA) VR(V) VC(V)

Obs:Experimente outros valores de R, L e C, faça a simulação mas não


salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

2.5. Conclusões
3. Experiência 15 Circuito RLC Série - Medida da
Defasagem

3.1. Abra o arquivo ExpCA15 ou ExpCA15 (Multisim) identifique um


dos circuito da Figura 6 . O gerador já está ajustado na frequencia de
ressonancia. Meça a defasagem no tempo entre as duas e
anote. Calcule a defasagem em graus. Anote. Se estiver usando Multisim
mude a frequencia do gerador para 15923Hz.

(delta)t=_____ (delta fi)=_________ A corrente


está ____________ ( em fase / atrasada / adiantada ) em relação à
tensão.

3.2. Abra o arquivo ExpCA15b ou ExpCA15 (Multisim) e identifique


um dos circuito da Figura 6 . Para o MicroCap o gerador já está ajustado
em 20kHz. Meça a defasagem no tempo entre as duas e em seguida
calcule a defasagem em graus . Se estiver usando Multisim mude a
frequencia do gerador para 20kHz.

(delta)t=_____ (delta fi)=_________ A corrente


está ____________ ( em fase / atrasada / adiantada ) em relação à
tensão.

3.3. Abra o arquivo ExpCA15b ou ExpCA15 (Multisim) e identifique


um dos circuito da Figura 6 . Para o MicroCap o gerador já está ajustado
em 10kHz.. Meça a defasagem no tempo entre as duas e em seguida
calcule a defasagem em graus . Se estiver usando Multisim mude a
frequencia do gerador para 10kHz.

(delta)t=_____ (delta fi)=_________ A corrente


está ____________ ( em fase / atrasada / adiantada ) em relação à
tensão.
(a)

(b)
Figura 6:Circuito RLC - medida de defasagem entre tensão e corrente ( a ) MicroCap ( b )
Multisim

Obs: Experimente outros valores de R, L e C, faça a simulação mas não


salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).
3.4. Conclusões
4. Experiência 16 - Levantamento Experimental da Curva de
Resposta em
Freqüência

4.1. Abra o arquivo ExpCA16 ou ExpCA16 (Multisim) e identifique


um dos circuitos da Figura 7. Neste circuito a saída é em R (Vs) e a
entrada Ve. Calcule a freqüência de ressonância, as frequencias de corte
(frequencias onde o ganho é 70,7% menor que na freqüência de
ressonância).

f0=________ (calculada) fci=__________ (calculada)


fcs=_________(calculada) L.F=___________

4.1 Execute uma analise AC para obter a curva de resposta em


freqüência e meça o valor da freqüência de ressonância (colocando o
cursor de forma que o ganho seja máximo ). Anote esses valor.

f0=______________ (medida)

4.2. Da mesma forma ache as freqüências para as quais , isto é, 3dB


menor do que na ressonância. Anote essas freqüência como fCI e fCS.

fci=______________ (medida)
fcs=__________(medida) L.F=_____________

(a)
(b)
Figura 7:Circuito RLC - obtendo a curva de resposta em frequencia ( a ) MicroCap ( b )
Multisim

4.3. Calcule a LF por: LF = f0 /Q = ________ onde Q é o fator de


mérito do circuito calculado por
Q = XL0 /R = _____ use o calculador para calcular XL0

XL0 = reatância do indutor na freqüência de ressonância e R é


a resistência do circuito, 150 ohms .

4.3. Varie o valor da freqüência do gerador de acordo com a tabela 2.


Para cada valor da freqüência da tabela meça a corrente anotando
na tabela II. Levante o gráfico de Ixf em papel monolog, obtendo o valor
da freqüência para a qual a corrente é máxima . Anote esse valor como f0.
Compare com o valor teórico.

Tabela II: Circuito RLC serie - Levantado a curva de resposta em freqüência


f
1
( 1 5 1 1 1 1 2 2 2 3 4 30 40 50 1000
0 20
H 0 0 0 2 5 8 0 2 5 5 0 0k 0k 0k k
k k k 0 0k
z 0 0 k k k k k k k k k
k
)
I
(
m
A
)

Obs: Use papel monolog, colocando na escala logarítmica freqüência e na


linear o valor da corrente

Obs: Experimente outros valores de R, L e C ,faça a simulação mas não


salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

4.4. Conclusões:

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula11: Circuito RLC Paralelo - Ressonância
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1.Circuito RLC Paralelo

Como sabemos, num circuito paralelo a tensão é a mesma em


todos os elementos, na Figura 01 temos um circuito RLC paralelo
e o diagrama fasorial com a representação das três correntes e
da tensão total (V) com fase inicial arbitraria igual a zero.

(a) (b)
Figura 1: ( a ) Circuito RLC paralelo ( b ) diagrama fasorial

Considerando que IL > IC (arbitrariamente) então obtemos o


diagrama fasorial final onde representamos a soma vetorial das
três correntes( IL, IC e IR).
Figura 2: Diagrama fasorial completo

Observe que, se tivessemos considerado IL < IC, o desenho do


DF estaria no primeiro quadrante.

Impedância

Para este circuito são válidas as expressões :

IMPORTAN
e TE
!!!

ver dedução e mais informações na bibliografia

Ressonância

Se XL = XC na expressão da impedância obteremos Z=R, isto


é, o circuito será puramente resistivo sendo esta situação
chamada de ressonância e isso ocorre na freqüência f0 dada por:

IMPORTANTE !!!

Este circuito tem as seguintes características :

Na freqüência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo,


sendo a corrente mínima de valor V/R, estando em fase com a
tensão.

Abaixo da freqüência de ressonância a impedância será indutiva (


XC < XL ), estando a corrente atrasada em relação à tensão.

Acima da freqüência de ressonância a impedância será capacitiva (


XC > XL ), estando a corrente adiantada em relação à tensão.
O gráfico da impedância em função da freqüência será dado pelo
gráfico da Figura 03.

Figura 3: Gráfico da impedância em função da freqüência

2. Experiência 17 - Circuito RLC Paralelo - Formas de Onda -


Correntes

2.1) Abra o arquivo ExpCA17 ou ExpCA17 (Multisim)


e Identifique um dos circuitos da Figura 3. Calcule a freqüência
de ressonância (f0) e anote. Calcule também a corrente que sai do
gerador na freqüência de ressonância (I). Calcule os valores das
correntes no capacitor (IC) no indutor (IL) e no resistor (IR). Anote
todos esses valores abaixo.

No MicroCap execute uma analise AC para medir a freqüência de


ressonância. No Multisim use o Bode Plotter para medir a
frequencia de ressonancia
(a)

(b)
Figura 4: Circuito RLC paralelo - medida das correntes ( a ) MicroCap ( b ) Multisim

f0 = ___________ (calculado) f0 = ___________ (medido)


2.2) Calcule todas as correntes no circuito se a freqüência for
igual à de ressonância (fo).

I = ____________ IC = __________ IL = ____________ IR =


____________

2.3) Ajuste a freqüência do gerador na freqüência de


ressonância e meça todas as correntes

Valores medidos na ressonância Abra o arquivo (MicroCap)


do circuito operando na ressonancia

I = ____________ IC = __________ IL = ____________ IR =


____________

2.4) Calcule todas as correntes no circuito se a freqüência for


igual a 10KHz.

Valores calculados em 10KHz

I = ____________ IC = __________ IL = ____________ IR =


____________

2.5) Ajuste a freqüência do gerador na freqüência de 10KHz e


meça todas as correntes.

Valores medidos em 10KHz Abra o arquivo do circuito


operando em 10KHz

I = ____________ IC = __________ IL = ____________ IR =


____________

2.6) Calcule todas as correntes no circuito se a freqüência for


igual a 20KHz.

Valores calculados em 20KHz

I = ____________ IC = __________ IL = ____________ IR =


____________

2.7) Ajuste a freqüência do gerador na freqüência de 20KHz e


meça todas as correntes
Valores medidos 20KHz Abra o arquivo do circuito
operando em 20KHz

I = ____________ IC = __________ IL = ____________ IR =


____________

Obs:Experimente outros valores de R , L e C ,faça a simulação


mas não salve com o mesmo nome. Use Salvar Como ( Save
As ) do menu Arquivo ( File ).

3) Conclusões:

3. Experiência 18 - Circuito RLC Paralelo - Medida da


Defasagem

3.1.) Abra o arquivo ExpCA18 (MicroCap)


ou ExpCA18 (Multisim) e identifique um dos circuitos da Figura 5.
Para cada freqüência (ressonância, 10KHz e 20KHz ) anote as
formas de onda da corrente e da tensão, medindo a defasagem
no tempo ( t) e calculando a defasagem em graus ( ).
3.2.) Com o auxilio do Traçador do Diagrama de
Bode (Multisim) ou da Analise AC (MicroCAp) meça a
freqüência de ressonância (não esqueça que na freqüência de
ressonância a impedância é máxima, sendo a corrente mínima).
Observe o resistor sensor de 1 para ver a forma de onda da
corrente.

(a)
(b)
Figura 4: Circuito RLC paralelo para experiência 18 - Medida de defasagem

3.3.) Ajuste o gerador na freqüência de ressonância. Anote as


formas de onda da tensão e da corrente no circuito.
Meça a defasagem no tempo ( t) entre as duas e anote. Calcule
a defasagem em graus. Anote.

t=_____ =______ A corrente está ____________ (em


fase/atrasada/adiantada ) em relação à tensão.

3.4. ) Ajuste o gerador em 20KHz. Anote as formas de onda da


corrente e da tensão. Meça a defasagem no tempo entre as
duas e em seguida calcule a defasagem em graus .

t=_____ =______ A corrente está ____________ (em


fase/atrasada/adiantada) em relação à tensão.
3.5. ) Ajuste o gerador em 10KHz. Anote as formas de onda da
corrente e da tensão. Meça a defasagem no tempo entre as
duas e em seguida calcule a defasagem em graus .

t=_____ =______ A corrente está ____________ (em


fase/atrasada/adiantada ) em relação à tensão.

Obs: Experimente outros valores de R, L e C, faça a simulação


mas não salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save
As) do menu Arquivo (File).

3.6.) Escreva as suas conclusões baseado nas medidas


efetuadas:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 7.2

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula12: Filtros Passivos - Filtro Passa Altas
Bibliografia:
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Decibel

O decibel (Bel/10) é usado para relacionar duas grandezas (potencia


elétrica, potencia sonora, tensão, corrente, etc), portanto é uma forma
de estabelecer o ganho ou atenuação entre as duas grandezas. O
caso mais comum na eletrônica é associar a um circuito o ganho de
tensão (Av), corrente (AI) ou potencia (AP). A figura 1 mostra um
quadripolo (pode ser um amplificador, um filtro, etc) no qual na
entrada está aplicada uma tensão Ve sendo obtida uma tensão na
saída Vs.

Figura 1: Quadripolo

O Ganho de tensão do quadripolo é dado por: Av=Vs/Ve Por exemplo


se Ve=1V e Vs=10V>>>>> o ganho valerá Av=10V/1V=10 (sem
unidade !!!) ou decibeis:

Av(dB) = 20.log (Av)= 20.log(10)=20dB, então dizer que o ganho de


um circuito é 10 ( a saída é dez vezes maior que a entrada) ou que o
ganho é 20dB significa a mesma coisa.

Se por outro lado, a entrada é 1V e a saída é o,1V >>>> então


dizemos que o ganho vale Av= 0,1V/1V =0,1 (houve uma atenuação)
ou em decibeis:

Av=20.log(0,1)=-20dB, o sinal negativo significa atenuação (saída


menor que a entrada).
Se Ve=1V e Vs=1V o ganho vale Av=1 ou em dB Av=0dB

No primeiro caso temos um amplificasdor de ganho 10, no segundo


caso pode ser um filtro passivo como os que veremos a seguir, no
terceiro caso é um circuito chamado de Buffer.

Veja esses vídeos sobre o Decibel (em


inglês): http://www.allaboutcircuits.com/videos/63.html

Maiores detalhes ver bibliografia

2. Filtros Passivos

Genericamente, filtros são circuito que deixam passar só sinais


de determinadas freqüências, atenuando outras. Podemos ter os
seguintes tipos de filtros:

Filtros Passa Altas (FPA )

Filtros Passa Baixas (FPB)

Filtro Passa Faixa (FPF)

Filtro Rejeita Faixa (FRF)

Se considerarmos o filtro ideal as curvas de respostas em freqüência


(gráfico do ganho em função da frequencia) serão as seguintes:

(a) (b)
(c) (d )
Figura 2: ( a ) Curva ideal de um FPA ( b ) Curva ideal de um FPB ( c ) Curva ideal de um FPF
( d ) Curva ideal de um FRF

Na prática não é possível ter essas curvas devido a limitações nos


elementos que constituem esses filtros. Existem
varias maneiras de construí-los, consideraremos apenas algumas.

2.1. Filtro Passa Altas

A analise deste circuito (circuito RC série) já foi feita em capítulos


anteriores, o que faremos agora é adaptar o circuito para a aplicação
em questão (filtro). No circuito a seguir temos uma entrada na qual é
aplicada a tensão Ve, e uma saida na qual é obtida a tensão Vs.

Figura 3: Circuito de um Filtro Passa Altas

Para este circuito a expressão do ganho em função da freqüência é dada por :


IMPORTANTE
onde
!!

é a freqüência de corte inferior do filtro.

Obs: Maiores detalhes sobre a obtenção da expressão acima


consultar um dos livros, Analise de Circuitos em Corrente
Alternada ou Circuitos em Corrente Alternada ambos de autoria
de Rômulo O. Albuquerque .

Normalmente o ganho é expresso em decibéis ( dB ) :

A fase do ganho também varia em função da freqüência sendo dada


por:

Para termos uma idéia destes gráficos vamos imaginar a freqüência


variando de zero até valores muito altos , e observando o
comportamento do ganho e da fase.

2.1.1. Comportamento do ganho em função da freqüência

a) Se f = 0 (ou tende para zero) então a relação fC / f tende para


infinito logo na expressão acima o Ganho tende para zero.

b) Se f = 0,1.fC  substituindo na expressão acima resulta

em dB Ganho = -
20dB

c) Se f = 0,01.fC

em dB Ganho= -40dB
d) Se f = fC

em dB Ganho = -
3dB

Obs: muitas vezes a freqüência de corte é chamada de freqüência de


meia potência

e) Se f = 10.fC

em dB Ganho = 0 dB

2.1.2. Curva de Resposta em Freqüência


È o gráfico que relaciona o ganho (VS/Ve) com a freqüência em Hz (f)
ou em rd/s (ω), cuja expressão é dada acima.

Figura 4: Curva de resposta em freqüência do FPA

Qual o significado do gráfico da Figura 4? Para frequencias muito acima da


frequencia de corte o ganho é 1 (0dB), isto é, a saida será igual à entrada
(ganho=1 ou 0dB).
Para freqüências muito abaixo da de corte o ganho diminui 10 vezes (a
atenuação é de 20dB) toda vez que a freqüência diminui de 10 vezes.

2.1.3. Comportamento da fase em função da freqüência

A defasagem entre a tensão de saída e a tensão de entrada é dada por :

e o correspondente gráfico:

Figura 5: Curva de resposta da fase em função da freqüência

Qual exatamente o significado do gráfico da Figura 5 ? Para freqüências


muito acima da freqüência de corte não existe defasagem entre
entrada e saída. Exatamente na freqüência de corte a defasagem é
45º, sendo que a tensão de saída está adiantada em relação
à entrada. Para freqüências muito abaixo da freqüência de corte esta
defasagem é 90º, com as saída ainda adiantada.

3. Experiência 19 - Filtro Passa Altas

3.1. Abra o arquivo ExpCA19 ou ExpCA19 (Multisim) e identifique um dos


circuito da figura 6.
(a)

(b)
Figura 6: Filtro Passa Altas (FPA) ( a ) MicroCap ( b ) Multisim
Calcule a freqüência de corte do circuito: fCi = ___________

Inicie a simulação do circuito e com o auxilio do


traçador do Diagrama de Bode meça a freqüência de corte (-3dB) e
o valor do ganho nessa freqüência. Se estiver usando o MicroCap
execute uma analise AC para determinar a frequencia de corte (-3dB)

fCi (medida)  __________ Ganho ( f = fC )  _________dB

3.2. Através do Diagrama de Bode meça o ganho (vs/ve) para uma


freqüência 10 vezes menor do que a freqüência de corte e para uma
freqüência 100 vezes menor do que a freqüência de corte. Anote.

Ganho ( f=fCi/10 ) = ___________dB Ganho ( f = fCi / 100 ) =


________dB

3.3. Ajuste o gerador na freqüência de corte e 10Vp (7,07Vrms) . Ligue


o circuito ou execute uma analise transiente ni caso do MicroCap.
Meça o valor de pico da saída (VSP) e divida pelo valor de pico da
entrada (VEP).

________ calcule _______dB

Qual é o valor teórico destas relações ? ______ _______

3.4. Repita o item anterior se a freqüência do gerador for 10 vezes


menor que a freqüência de corte (mantenha a entrada em Ve=10VP)

(mantenha a entrada em
Ve=10VP)
________ calcule
_______dB

Qual é o valor teórico destas relações ? ______ _______


3.5. Repita o anterior se a freqüência do gerador for 100 vezes
menor do que a freqüência de corte (mantenha a entrada em
Ve=10VP)

________ calcule _______dB

Qual é o valor teórico destas relações


______ _______
?

Obs:Experimente outros valores de R, e C, faça a simulação mas não


salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

3.6. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 6.2

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula13: Filtros Passivos - Filtro Passa Baixas
Bibliografia:
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Filtro Passa Baixas

O circuito é semelhante ao FPA visto na aula anterior, com o R


e o C trocando de posição, e por isso mesmo as suas
características são opostas. O circuito é o da Fig01a, a curva de
resposta em freqüência esta mostrada na Fig01b.

(a)
(b)
Figura 1: ( a ) Circuito RC série como filtro passa baixas (FPB) ( b ) Curva de resposta em
frequencia

Para este circuito a expressão do ganho em função da freqüência é dada

é a
freqüênci
ond a
e de corte
superior
do filtro

Obs: Maiores detalhes sobre a obtenção da expressão acima


consultar um dos livros, Analise de Circuitos em Corrente
Alternada ou Circuitos em Corrente Alternada ambos de
autoria de Rômulo O. Albuquerque

Normalmente o ganho é expresso em decibéis ( dB ) :

(dB)

A fase do ganho também varia em função da freqüência sendo dada por:


Para termos uma idéia destes gráficos vamos imaginar a freqüência
variando de zero até valores muito altos, e observando o
comportamento do ganho

Comportamento do ganho em função da freqüência

a) Se f = 0 (ou tende para zero) então a relação f / fC tende


para zero logo na expressão acima o Ganho tende para 1

b) Se f =
em dB Ganho = -20dB
10.fC >>>

c) Se f = em dB Ganho= -
100.fC >>> 40dB
d) Se f = fC em dB Ganho = -
>>> 3dB

e) Se f = 0,1.fC >>> em dB Ganho = 0 dB

1.1. Curva de Resposta em freqüência


Figura 2: Curva de resposta em freqüências do filtro passa baixas (FPB)

Qual o significado do gráfico acima? Para frequencias muito abaixo da


frequencia de corte o ganho é 1 (0dB), isto é, a saida será igual à entrada.
Para frequencias muito acima da de corte o ganho diminui 10 vezes (a
atenuação é de 20dB) toda vez que a frequencia aumenta de 10 vezes.

1.2. Comportamento da Fase em Função da


Freqüência

A defasagem entre a saída e


a entrada dada por :

ou graficamente:

Figura 3: Curva de resposta da defasagem de um filtro passa baixas (FPB)

Qual exatamente o significado do gráfico da Figura 3 ?

Para freqüências muito acima da freqüência de corte a defasagem


entre entrada e saída é -90º, isto é, a saída estará 90º atrasada em
relação à entrada. Exatamente na freqüência de corte a defasagem é -45º.
Para freqüências muito abaixo da freqüência de corte esta defasagem é
0º.

2. Experiência 20 - Filtro Passa Baixas

1) Abra o arquivo ExpCA20 ou ExpCA20 (Multisim) e identifique


um dos circuitos da figura4.
(a)

(b)
Figura 4: Filtro Passa Baixas ( a ) MicroCap ( b ) Multisim

1. Calcule a freqüência de corte do circuito : fCi = ___________

2.Ative o circuito e com o auxilio do traçador do Diagrama de


Bode meça a freqüência de corte (aproximadamente) e o valor
do ganho nessa freqüência

fCi (medida) =__________ Ganho (f = fC)= _________dB


3. Ainda no traçador do Diagrama de Bode meça o ganho
para uma freqüência 10 vezes maior do que a freqüência de corte
e para uma freqüência 100 vezes maior do que a freqüência de
corte. Anote

Ganho (f=fCi/10)= ___________ dB Ganho (f = fCi /100 ) =


________dB

4. Ajuste o gerador na freqüência de corte e 10VP. Ative o


circuito. Com o auxilio do osciloscópio meça o valor de pico da
saída (VSP ) e divida pelo valor de pico da entrada (VEP ).

_____ _______dB

Qual é o valor teórico destas


____ ____
relações ?

5. Repita o item 4 se a freqüência do gerador for 10 vezes maior


que a freqüência de corte.

____ _______dB

Qual é o valor teórico destas


______ _______
relações ?

6. Repita o item 4 se a freqüência do gerador for 100 vezes maior


do que a freqüência de corte.

_______ _______dB

Qual é o valor teórico destas


______ _______
relações ?

Obs:Experimente outros valores de R, e C, faça a simulação mas


não salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 6.2

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula14: Aplicações de Filtros - Diferenciador.
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Diferenciador

É basicamente um circuito filtro passa altas (FPA) operando


muito abaixo da freqüência de corte, nessas condições a saída será
proporcional à derivada da tensão de entrada.

Por exemplo no circuito da Figura 1 a freqüência de corte vale:

Se o sinal de entrada (Ve) tiver frequencia muito menor do que


15923Hz, a saída (Vs) será proporcional à derivada da tensão de
entrada.

Vs=K.dVe/dt

(a)
(b)
Figura 1: Filtro Passa Altas operando como diferenciador; (a) circuito; (b) Curva de
resposta em freqüência

Como já vimos, a tensão na saída do circuito da Figura 1


muda em amplitude e em fase se a freqüência do sinal de
entrada variar. Para observarmos uma mudança radical, ao
invés de considerar o sinal de entrada como sendo
senoidal vamos considerar uma onda quadrada (uma onda
quadrada é composta da soma de ondas senoidais de
freqüências e amplitudes bem definidas) na entrada.
Dependendo da freqüência a forma de onda na saída muda
radicalmente, a assim é que se a freqüência de entrada for
muito menor do que a freqüência de corte a saída será
proporcional à derivada da entrada (se você não souber o que
é derivada não se preocupe, nós estamos interessados só no
tipo de modificação que o circuito provoca na forma da onda).
Neste caso teremos na saída pulsos muito estreitos (serão
tanto mais estreitos quanto menor for a freqüência da onda
quadrada em relação à freqüência de corte).

2, Entrada Quadrada

A Figura 2 mostra o comportamento da saída do circuito da Figura


1 quando a entrada é quadrada e de freqüência muito abaixo da
freqüência de corte (não esqueça muito menor é pelo menos 10
vezes menor).
Figura 2: Saída do filtro passa altas quando a entrada é quadrada e de freqüência muito
menor do que a freqüência de corte do filtro.

3. Entrada Triangular

Se por outro lado a entrada for uma onda triangular a saída será
uma onda quadrada, Figura 3. (Não esqueça
!! se y=10.x então dy/dx = 10 que é a derivada).
Figura 3: Saída do filtro passa altas quando a entrada é triangular e de freqüência muito
menor do que a freqüência de corte do filtro

4. Entrada Senoidal

O que acontece se a entrada for senoidal ? A saída continuará


sendo senoidal só que defasada de 90º em relação à entrada.

Figura 4: Saída do filtro passa altas quando a entrada é senoidal e de freqüência muito
menor do que a freqüência de corte do filtro . Observar que a saída está 90º adiantada
em relação à entrada

5. Experiência 21 - Diferenciador

5.1. Abra o arquivo ExpCA21 ou ExpCA21 (Multisim) e identifique o


circuito abaixo. Calcule a freqüência de corte do circuito. Ajuste o gerador
de função para onda quadrada, 10VP, e numa freqüência
f = fC /10. Ative o circuito, e anote as formas de onda de entrada e
de saída.

fc(calc.)=__________

5.2. Repita para entrada triangular e senoidal.

Obs: Use o Bode Plotter para medir a freqüência de corte.


fc(med.)=__________

(a)

(b)
Figura 4: Diferenciador ( a ) MicroCap ( b ) Multisim

5.3. Repita tudo para uma freqüência de 5.fC , isto é, anote as formas de
onda de entrada e saída para os três casos (quadrada, triangular e
senoidal).

Obs:Experimente outros valores de R e C, faça a simulação mas não salve


com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do menu Arquivo (File).

5.4. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Circuitos em


Corrente Alternada Capitulo 6.3

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula15: Aplicações de Filtros - Integrador
Bibliografia:
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Integrador

É basicamente um circuito filtro passa baixa ( FPB ) operando


muito acima da freqüência de corte. Por exemplo no
circuito da Figura 1 a freqüência de corte vale:

Se o sinal de entrada tiver freqüência muito maior do que 1593Hz (isso


equivale a dizer frequencia acima de 15.930Hz) nessas condições a
saída será proporcional à integral da tensão de entrada (por exemplo se
a entrada for quadrada a saída será triangular).

(a)

(b)

Figura 1: Filtro Passa Baixas funcionando como integrador - ( a ) Circuito e ( b ) curva de


resposta em freqüência
Se na Figura 1 a freqüência do sinal de entrada for muito maior do que
a freqüência de corte, a saída será proporcional à integral da tensão de
entrada (se você não souber o que é integral, preocupe-se somente em
lembrar qual é a modificação que ocorre na saída quando a freqüência
da entrada mudar).

2. Entrada Quadrada

Por exemplo, se a entrada for uma onda quadrada de freqüência muito


maior do que a freqüência de corte, na saída veremos uma onda que "
lembra" uma onda triangular, Figura 2.

Figura 2: Saída do filtro passa baixas quando a entrada é quadrada e de freqüência muito
maior do que a freqüência de corte do filtro.
3. Entrada Senoidal

O que acontece se a entrada for senoidal ? A saída continuará


sendo senoidal só que defasada de 90º em relação à entrada.

Figura 3: Saída do filtro passa baixas quando a entrada é senoidal e de freqüência muito
maior do que a freqüência de corte do filtro . Observar que a saída está 90º atrasada em
relação à tensão de entrada.

4. Experiência 22 -
Integrador

4.1. Abra o arquivo ExpCA22 ou ExpCA22 (Multisim) e identifique o


circuito da Figura 04. Calcule a freqüência de corte do circuito. Ajuste o
gerador de função para onda quadrada, 10VP, e numa freqüência
f = fC *10. Ative o circuito, e anote as formas de onda de entrada e de
saída.

fc(calc.)=__________

Obs: Use o Bode Plotter para estimar a freqüência de corte.

fc(Med.)=__________
(a)

( b)
Figura 4: Integrador ( a ) MicroCap ( b ) Multisim

4.2. Repita para entrada triangular e senoidal (ajustes em f = fC *10).


4.3. Para uma freqüência de fC / 5 repita todo o procedimento acima, isto é,
anote a forma de onda de entrada para os três casos (quadrada, triangular
e senoidal).

Obs:Experimente outros valores de R e C ,faça a simulação mas não salve


com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do menu Arquivo (File).
4.4. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de Circuitos em


Corrente Alternada Capitulo 6.3

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula16: Aplicações de Filtros - Filtro Como Separador de Sinais
Bibliografia:
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Filtro Como Separador de Sinais

É a aplicação que de fato justifica o nome de filtro e que consiste em


separar sinais de freqüências diferentes.Suponha que um sinal é obtido
somando-se uma senóide de freqüência 2KHz, 1VP, a uma senóide de
200Hz, 10VP. e que desejamos obter somente o sinal de baixa
freqüência novamente . Deveremos passar o sinal soma por um filtro
passa baixas com freqüência de corte menor do que 2KHz mas maior
do que 200Hz, como indicado na Fig01.

Figura 1:Separação ( filtragem ) de dois sinais senoidais de freqüências diferentes

2. Experiência 23 - Filtro Como Separador de Freqüências

2.1. Abra o arquivo ExpC023 ou ExpCA23 (Multisim) identifique o circuito


da Fig02. Calcule a freqüência de corte, e anote. Ative-o. Observe as
formas de onda de entrada (Ve) e de saída (VS).
fC = _______

Obs: Use o Traçador do Diagrama de Bode para estimar a freqüência de


corte do circuito
Figura 2: Circuito para experiência 23 - separação de freqüências

2.2. Varie a freqüência do Gerador1 para 1000Hz e anote a forma


de onda de saída.Repita para 500Hz. O que muda ? Justificar.

Obs: Experimente outros valores de R, e C, faça a simulação mas


não salve com o mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

2.3. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 6.2

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula17: Correção do fator de Potência
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Correção do Fator de Potência

Em uma instalação elétrica a adição de cargas indutiva diminui o


fator de potência (cosseno fi) o que implica na diminuição da
potência real aumentando a potência aparente ou, se a potência
real (Watts) se mantiver no mesmo valor a potencia aparente
aumenta o que implica em um aumento na corrente da linha
sem um aumento de potência real. Para compensar (aumentar
o FP) deveremos colocar capacitores em paralelo com a carga
indutiva que originou a diminuição no FP. Seja uma carga Z,
indutiva, com fator de potencia cos e desejamos aumentar o
FP para cos

(a) (b)

Figura 1: ( a ) Circuito; e ( b) diagrama fasorial indutivo antes da correção e com


angulo de defasagem f1- Livro Circuitos em Corrente Alternada -6ª Edição - Editora
Érica

O objetivo é aumentar o FP de cos 1 para cos 2. Para isso


deveremos colocar um capacitor de valor C em paralelo com a
carga de valor dado por (ver a dedução no livro):
(a) ( b)

Fig02: ( a ) Circuito - ( b ) Diagrama fasorial após correção com FP

Exemplo: Calcular C para que o FP do circuito aumente para


0,94

Figura 3: Circuito sem correção - Chave em A

Calculemos inicialmente o FP atual (chave em A). A reatância


indutiva vale XL=377x0,03=11,3 Ohms, portanto tg 1=11,3/10
=1,13 e logo 1=48º cos 1 =0,662
Como o novo FP é 0,9 , o novo angulo 2 será:
arccos0,9= 25,8º

Como a potência ativa vale: P = UxIxcos  =220x14,46x0,662


=2108W

O valor de C que corrige o FP de 0,662 para 0,9 é:

Observe o que acontece quando ligamos o capacitor de 75uF. A


corrente na carga inicial não muda, mas a corrente na
linha diminui. Esse é o objetivo, diminuir a corrente na LINHA,
mantendo as condições da carga (por exemplo um motor
continuará operando com a mesma potência) e consumindo a
mesma corrente

Figura 4: Circuito com correção - Chave em B

2. Experiência 24 - Corrigindo o FP de um Circuito

2.1. Abra o arquivo ExpCA24 ou ExpCA24 (Multisim) e identifique os


circuito a seguir. Calcule o FP, a corrente fornecida pela fonte, a
potência ativa e a consumida pela carga (Indutor + Resistor). Obs:
Esses valores já foram calculados acima.

Circuito sem Correção


'

2.2. Execute uma analise transiente o circuito e meça a corrente


fornecida pela fonte, a potência ativa e a consumida pela carga (Indutor
+ Resistor).

Icarga=__________ Igerador=__________ Potencia


Ativa=_______

FP=_____

2.3. Repita o item anterior com a chave em B


Icarga=__________ Igerador=__________ Potencia
Ativa=_______

FP=_____

Obs:Experimente outros valores de R e L ,faça a simulação


mas não salve com o mesmo nome.

2.4. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 7.3

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula18: Circuitos Mistos
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Circuitos Mistos

Para resolver um circuito misto, deveremos primeiramente calcular


a impedância equivalente, para em seguida calcularmos todas as
correntes e tensões. Portanto é um procedimento semelhante ao
adotado na analise de circuitos resistivos, somente que agora
temos elementos reativos presentes, sendo necessário usar como
ferramenta de analise os números complexos.

Para exemplificar consideremos um exercício do livro Circuitos


em Corrente Alternada - Editora Erica , pg223.

Figura 1: Circuito misto

O mesmo circuito em termos de impedâncias pode ser


redesenhado como na Fig02
(a) (b)
Figura 2: ( a ) Circuito misto considerando as reatâncias ( b ) Nomeando as
impedâncias

A seguir devemos associar as reatâncias e resistências do circuito,


seguindo as regras de associação já vistas para resistências.

Z5 = Z3 + Z4 = 10 -j10 (  ) = 14,1 -45º () Z2 = 20 90º ()

(a) (b) (c)


Figura 3: Seqüências de associação de impedâncias

Z6 = Z2 // Z5 = (Z2.Z5)/(Z2 + Z5 )= (20 90º x14,1 - 45º )/(j20 + (10- j10) =

= (282 45º)/(10+ j10) = (282 45º )/14,1 45º ) =20 0º =20 ()

ZE = Z1 + Z6 = -j10 + 20 = 20 - j10 = 22,36 -26,5º()


ZE = 20 - j10 = 22,36 -26,5º()

Corrente de entrada ( I1 )

I1 = V/ZE =( 50 0º )/(22,36 -26,5º) = 2,24 26,5º (A)

U6 =Z6.I1=20 0º x 2,24 26.5º (V) e como U6 = U2 =U5 então :

I2 =( 44,8 26,5º )/(20 90º)=2,24 -63,5º (A)

I3 =( 44,8 26,5º )/(14,1 -45º ) = 3,17 71,5º (A)

O Fator de potencia do circuito é: FP=coscos26,5º=0,895

P = U. I.cos = 50.2,24.cos26,5º = 100W

2. Experiência 25 - Analise de um Circuito Misto

2.1. Abra o arquivo ExpCA25 ou ExpCA25 (Multisim) identifique o


circuito da Figura 4. Execute uma analise transiente e meça as correntes
I1, I2 e I3. Se estiver usando o Multisim, ligue a chave de simulação.

Multisim: meça o FP (fator de potencia) e a potencia útil usando o


Wattimetro e as correntes nos instrumentos

(a)
(b)
Figura 4: Circuito misto ( a ) Microcap ( b ) Multisim

IT=IC2=_____________IL1=___________IC1=___________

2.2. Calcule o modulo da impedância equivalente por:

ZE= 50V/ I1=__________, compare com o valor calculado

Obs: Experimente outros valores e outros circuitos, principalmente


da bibliografia dada, faça a simulação mas não salve com o
mesmo nome. Use Salvar Como (Save As) do
menu Arquivo (File).

2.3 Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 8.2

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula19: Circuitos Trifásicos
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Tensão Trifásica

Em um gerador trifásico existem três enrolamentos separados


fisicamente de 120º entre si.

Figura 1: Estrutura de um gerador trifásico ( três enrolamentos - BY - AX -CZ )

Experimente esse link para conhecer principio de funcionamento de


um motor http://www.walter-fendt.de/ph14s/generator_s.htm

Em cada um dos enrolamentos será induzida uma tensão que tem o


mesmo valor, mas defasadas entre si de 120º.

Clique aqui e obtenha o arquivo MicroCap8


Figura 2: As três tensões( V1, V2, V3 ) induzidas nos três enrolamentos (I , II ,
III)
Analise de Circuitos em Corrente Alternada pg205 - Editora Erica

A forma como os enrolamentos são e a carga dispostos podem ser:


Ligação Estrela e Ligação Triangulo, cada uma com as sua
características

2. Ligação Estrela

Numa ligação estrela os pontos X,Y e Z são interligados entre si,


formando um ponto comum chamado de neutro (N).
Figura 3: Ligação estrela do gerador e da carga

Com relação ao circuito da figura3 temos:

 Chamamos de tensões de fase ( VF) às tensões entre os


pontos A, B e C e o neutro respectivamente VA, VB e VC.É a
tensão nos terminais do gerador.
 Chamamos de tensões de linha (VL) às tensões entre duas
linhas que ligam o gerador à carga. É a tensão entre dois
terminais do gerador VAB, VBC e VCA.
 Chamamos de corrente de linha (IL) à corrente que circula na
linha que conecta o gerador à carga .
 Chamamos de corrente de fase (IF) à corrente que circula em
cada fase da carga .
Observar que neste circuito IF=IL.

A corrente no neutro é a soma vetorial das correntes de fase :


IN=IA+IB+IC.

Pode-se mostrar que a relação entre as tensões de fase(VF ) e de


linha (VL) na figura3 é dada por:

e IL=IF

Carga Balanceada
A carga é dita balanceada quando as impedâncias de cada fase forem
iguais em modulo e fase.

3. Exercício
Resolvido

No circuito da figura 3 considere que as tensões de fase valem 120V


(eficazes !!! ) e que a carga é resistiva e equilibrada , valendo 10
Ohms. Calcule: a) Tensão de linha (VL) b) Corrente de fase c)
Corrente de linha
d) Corrente no neutro
Solução:

a) A tensão de linha será pela expressão acima, isto é :

b) A corrente de fase será igual à corrente de linha : IF=IL =120/10


=12A. Como a carga é resistiva as correntes em cada fase estarão em
fase com as respectivas tensões.
Por exemplo se VA=120V/fase 0º VB=120V/fase-120º e
VC=120V/fase/120º.

Logo: IA= (120V 0º) /10 = 12A 0º =12A


IB= (120V -120º) /10 = 12A -120º = -6-j10,39 (A)
IC= (120V 120º) /10 = 12A 120º = -6+j10,39 (A)

d) A corrente no neutro é a soma das três correntes acima IN = 12 +(-


6-j10,39) +-6+j10,39 =0

4. Experiência 26 - Sistemas Trifásicos - Ligação Estrela

4.1. Abra o arquivo ExpCA26 e identifique o circuito da figura 4.


Os valores de tensão de linha, corrente de linha, corrente de fase
e corrente no neutro já foram calculados no exercício. Anote esses
valores na tabela como valores calculados.

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Clique aqui para obter o arquivo MicroCap8

Figura 4: Gerador trifásico em estrela - Carga trifásica em


estrela

Tabela 1: Circuito trifásico em estrela - medida das correntes e tensões

Valores Calculados Valores Medidos


IF IL IN VF VL IF IL IN VF VL
4.2. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 9.1

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula20: Circuitos Trifásicos
Bibliografia:
Analise de Circuitos em Corrente Alternada Editora Erica

1. Ligação Triangulo ou Delta

Na ligação triangulo. as extremidades dos enrolamentos do


gerador são interligadas de forma a formar um triangulo

Figura 1: Gerador trifásico em ligação triangulo ligado a uma carga triangulo

No circuito da figura1 temos:

Corrente de linha ( IL ), a corrente que circula na linha que


liga a carga ao gerador .

Corrente de fase (IF), a corrente que circula em cada fase


da carga ( IAB, IBC,ICA).

Tensão de fase (VF), tensão aplicada nos terminais de cada


gerador.

Tensão de linha (VL), tensão entre duas linhas que


conectam a carga ao gerador.

Observar que neste caso VL=VF.


Pode-se demonstrar que a relação entre a corrente de linha e a
corrente de fase neste circuito é dada por :

e VL=VF

2. Exercício Resolvido

No circuito da figura1as tensões de fase valem: VAB=380 0º(V) ,


VBC=380 -120º(V) e VCA=380V120º (V). A carga é balanceada e
resistiva valendo 20 Ohms. Pede-se determinar:
a) Corrente de fase de cada carga.
b) Correntes de linha.

Solução:
a) Em cada carga a corrente valerá IAB=(380 0º)/20 Ohms = 19
0º (A)

IBC = (380 -120º)/20 Ohms =19 -120º (A) = -9,5 - j16,45 (A)
ICA = (380 120º) / 20 Ohms = 19 120º (A) = -9,5 + j16,45 (A)

b) Correntes de linha
IA = IAB - ICA = 19-(-9,5 +j16,45) = 28,5 -j16,45 = 32,9 -30º (A)
IB=IBC - IAB = ( 9,5 -j16,45)-19 = -28,5-j16,45 =32,9 -150º (A)
IC = ICA - IBC = (-9,5 +j16,45)-(-9,5 -j16,45) =j32,9 = 32,9 90º (A)

2) Um aquecedor trifásico é ligado em estrela e a uma tensão de


linha de 208V. Calcular a corrente de linha.
Solução :

Como a tensão de linha vale 208V então a


tensão de fase valerá:

e portanto a corrente de fase que é igual à corrente de linha vale:


IF=IL =120V / 10 Ohms =12A
Figura 2: Circuito com carga e geradores ligados em estrela

3) Repetir o exercício anterior supondo que a carga está ligada


em triangulo.
Figura 3: Circuito com carga ligada em triangulo e geradores ligados em estrela

Solução:

Neste caso VF=VL=208V portanto a corrente de fase será :


IF=208/10 =20,8A

A corrente de linha será:

Conclusão Importante !!!

Na carga triangulo, a corrente de linha será 3 vezes maior que na


carga estrela , quando ligadas na mesma tensão.

3. Experiência27- Sistemas Trifásicos - Ligação Triângulo

3.1. Abra o arquivo ExpCA27 e identifique o circuito da figura4.


Os valores de tensão de linha, corrente de linha , corrente de fase
e corrente no neutro já foram calculados no exercício. Anote esses
valores na tabela como valores calculados.

Clique aqui para obter o arquivo microcap8

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.


Figura 4: Circuito com carga ligada em triangulo e geradores ligados em estrela para
experiência27.

3.2. Ative o circuito medindo os valores de linha e fase e anotando


na tabela 1 a seguir.
Tabela 1: Circuito em triangulo -

Valores Calculados Valores Medidos


IF IL VF VL IF IL VF VL

3.3. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 9.1 e 9.4

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula19: Circuitos Trifásicos
Bibliografia
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Editora Erica

1. Tensão Trifásica

Em um gerador trifásico existem três enrolamentos separados


fisicamente de 120º entre si.

Figura 1: Estrutura de um gerador trifásico ( três enrolamentos - BY - AX -CZ )

Experimente esse link para conhecer principio de funcionamento de


um motor http://www.walter-fendt.de/ph14s/generator_s.htm

Em cada um dos enrolamentos será induzida uma tensão que tem o


mesmo valor, mas defasadas entre si de 120º.

Clique aqui e obtenha o arquivo MicroCap8


Figura 2: As três tensões( V1, V2, V3 ) induzidas nos três enrolamentos (I , II ,
III)
Analise de Circuitos em Corrente Alternada pg205 - Editora Erica

A forma como os enrolamentos são e a carga dispostos podem ser:


Ligação Estrela e Ligação Triangulo, cada uma com as sua
características

2. Ligação Estrela

Numa ligação estrela os pontos X,Y e Z são interligados entre si,


formando um ponto comum chamado de neutro (N).
Figura 3: Ligação estrela do gerador e da carga

Com relação ao circuito da figura3 temos:

 Chamamos de tensões de fase ( VF) às tensões entre os


pontos A, B e C e o neutro respectivamente VA, VB e VC.É a
tensão nos terminais do gerador.
 Chamamos de tensões de linha (VL) às tensões entre duas
linhas que ligam o gerador à carga. É a tensão entre dois
terminais do gerador VAB, VBC e VCA.
 Chamamos de corrente de linha (IL) à corrente que circula na
linha que conecta o gerador à carga .
 Chamamos de corrente de fase (IF) à corrente que circula em
cada fase da carga .
Observar que neste circuito IF=IL.

A corrente no neutro é a soma vetorial das correntes de fase :


IN=IA+IB+IC.

Pode-se mostrar que a relação entre as tensões de fase(VF ) e de


linha (VL) na figura3 é dada por:

e IL=IF

Carga Balanceada
A carga é dita balanceada quando as impedâncias de cada fase forem
iguais em modulo e fase.

3. Exercício
Resolvido

No circuito da figura 3 considere que as tensões de fase valem 120V


(eficazes !!! ) e que a carga é resistiva e equilibrada , valendo 10
Ohms. Calcule: a) Tensão de linha (VL) b) Corrente de fase c)
Corrente de linha
d) Corrente no neutro
Solução:

a) A tensão de linha será pela expressão acima, isto é :

b) A corrente de fase será igual à corrente de linha : IF=IL =120/10


=12A. Como a carga é resistiva as correntes em cada fase estarão em
fase com as respectivas tensões.
Por exemplo se VA=120V/fase 0º VB=120V/fase-120º e
VC=120V/fase/120º.

Logo: IA= (120V 0º) /10 = 12A 0º =12A


IB= (120V -120º) /10 = 12A -120º = -6-j10,39 (A)
IC= (120V 120º) /10 = 12A 120º = -6+j10,39 (A)

d) A corrente no neutro é a soma das três correntes acima IN = 12 +(-


6-j10,39) +-6+j10,39 =0

4. Experiência 26 - Sistemas Trifásicos - Ligação Estrela

4.1. Abra o arquivo ExpCA26 e identifique o circuito da figura 4.


Os valores de tensão de linha, corrente de linha, corrente de fase
e corrente no neutro já foram calculados no exercício. Anote esses
valores na tabela como valores calculados.

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Clique aqui para obter o arquivo MicroCap8

Figura 4: Gerador trifásico em estrela - Carga trifásica em


estrela

Tabela 1: Circuito trifásico em estrela - medida das correntes e tensões

Valores Calculados Valores Medidos


IF IL IN VF VL IF IL IN VF VL
4.2. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 9.1

   
Analise de Circuitos em Corrente
Alternada
Aula20: Circuitos Trifásicos
Bibliografia:
Analise de Circuitos em Corrente Alternada Editora Erica

1. Ligação Triangulo ou Delta

Na ligação triangulo. as extremidades dos enrolamentos do


gerador são interligadas de forma a formar um triangulo

Figura 1: Gerador trifásico em ligação triangulo ligado a uma carga triangulo

No circuito da figura1 temos:

Corrente de linha ( IL ), a corrente que circula na linha que


liga a carga ao gerador .

Corrente de fase (IF), a corrente que circula em cada fase


da carga ( IAB, IBC,ICA).

Tensão de fase (VF), tensão aplicada nos terminais de cada


gerador.

Tensão de linha (VL), tensão entre duas linhas que


conectam a carga ao gerador.

Observar que neste caso VL=VF.


Pode-se demonstrar que a relação entre a corrente de linha e a
corrente de fase neste circuito é dada por :

e VL=VF

2. Exercício Resolvido

No circuito da figura1as tensões de fase valem: VAB=380 0º(V) ,


VBC=380 -120º(V) e VCA=380V120º (V). A carga é balanceada e
resistiva valendo 20 Ohms. Pede-se determinar:
a) Corrente de fase de cada carga.
b) Correntes de linha.

Solução:
a) Em cada carga a corrente valerá IAB=(380 0º)/20 Ohms = 19
0º (A)

IBC = (380 -120º)/20 Ohms =19 -120º (A) = -9,5 - j16,45 (A)
ICA = (380 120º) / 20 Ohms = 19 120º (A) = -9,5 + j16,45 (A)

b) Correntes de linha
IA = IAB - ICA = 19-(-9,5 +j16,45) = 28,5 -j16,45 = 32,9 -30º (A)
IB=IBC - IAB = ( 9,5 -j16,45)-19 = -28,5-j16,45 =32,9 -150º (A)
IC = ICA - IBC = (-9,5 +j16,45)-(-9,5 -j16,45) =j32,9 = 32,9 90º (A)

2) Um aquecedor trifásico é ligado em estrela e a uma tensão de


linha de 208V. Calcular a corrente de linha.
Solução :

Como a tensão de linha vale 208V então a


tensão de fase valerá:

e portanto a corrente de fase que é igual à corrente de linha vale:


IF=IL =120V / 10 Ohms =12A
Figura 2: Circuito com carga e geradores ligados em estrela

3) Repetir o exercício anterior supondo que a carga está ligada


em triangulo.

Figura 3: Circuito com carga ligada em triangulo e geradores ligados em estrela


Solução:

Neste caso VF=VL=208V portanto a corrente de fase será :


IF=208/10 =20,8A

A corrente de linha será:

Conclusão Importante !!!

Na carga triangulo, a corrente de linha será 3 vezes maior que na


carga estrela , quando ligadas na mesma tensão.

3. Experiência27- Sistemas Trifásicos - Ligação Triângulo

3.1. Abra o arquivo ExpCA27 e identifique o circuito da figura4.


Os valores de tensão de linha, corrente de linha , corrente de fase
e corrente no neutro já foram calculados no exercício. Anote esses
valores na tabela como valores calculados.

Clique aqui para obter o arquivo microcap8

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Figura 4: Circuito com carga ligada em triangulo e geradores ligados em estrela para
experiência27.

3.2. Ative o circuito medindo os valores de linha e fase e anotando


na tabela 1 a seguir.
Tabela 1: Circuito em triangulo -
Valores Calculados Valores Medidos
IF IL VF VL IF IL VF VL

3.3. Conclusões:

Para maiores esclarecimentos consultar o Livro Analise de


Circuitos em Corrente Alternada Capitulo 9.1 e 9.4

   
/Provas e Listas de Exercícios

Circuito Indutivo Puro - Circuito Capacitivo Puro - Diagrama


Fasorial - Circuito RC série em CA

1Avaliação de Eletricidade II – Identificação :_____ Data:


____/____/2001 NOTA:__________________

1) Para cada circuito determinar a indicação do instrumento

a)
b)

a) I =___________ b) I=__________

2) Desenhar o diagrama fasorial em cada caso na questão 1

1a 1b
3) Para a tensão a seguir pede-se: a) Valor eficaz b) freqüência c) expressão em função do tempo

a) VRMS =_________ b) f = _________ c) v(t) = ____________________

4) Dar a indicação do instrumento no circuito e o valor da impedância do circuito.

I= ___________ Z = _____________

BOA PROVA
 

   
 

Filtros - Diagrama de Bode - Correção do FP - Circuito RL série

2ª Prova de Eletricidade II – Número:_______________________ Data:_____/______/2001 Nota:

1) Dado a curva a seguir pede-se : a ) freqüência de corte b) valor da saída na freqüência


de 800Hz se a entrada é 10Vpp
c) Desenhe o circuito com os valores se C=0,047 F ( Calcule o R )

a) fc=_____________ b ) Vsaida=____________ c) Desenhar no verso da prova o circuito

2) Dado o circuito pede-se calcular: a) Indicação dos instrumentos b) Fator de potência Obs: f
=60Hz

a) I=_______
VL=_______
VR=______

b) FP=_______

o valor do capacitor que deve ser colocado ( chave em B ) para


3) Calcule qual
corrigir o FP para 0,93 no circuito
( chave em A ).

C=________

Boa Prova!!
 

   
 

Operações com números complexos

Lista1

1) Converter os números complexos a seguir para a forma polar :

a) z1 = 20 -j10 b) z2 = 10 + j15 c) z3 = -50 + j30

2) Converter os números complexos a seguir para a forma cartesiana:

) z1 = 50 Fase 30º z2 = 100 Fase 150º z3 = 10 Fase -30º

3) Efetuar as seguintes operações com os números do ex2:

a) z1 + z2 b) z3 - z2 c) z1.z3

4) Efetuar as seguintes operações com os números do ex1 :

a) z1.z2 b) z2/z3 c) z1/z2


Carga do capacitor em CC - Curva de carga

1) Dado o circuito determinar a tensão em C, em R e a corrente para os


valores de tempo da tabela ( especificados em constantes de tempo).

t 0,2. 0,4. 0,8. 1. 2.


VR(V)
VC(V)
I(mA)

2) Dada a curva de carga de um capacitor de um circuito RC série, pede-se:

a) Valor da constante de temp


b) ob) Valor de C se
R=56K
ELETRICIDADE BÁSICA C.A - TESTES

Para cada teste assinale uma alternativa

Observe com cuidado a forma de onda, se possível anote os principais


valores, e responda os testes de 1 a 7

Figura01

1) A forma de onda é :

a) Triangular b) Senoidal c) Quadrada d) Cossenoidal

2) O valor de pico a pico ( VPP) desta forma de onda é :

a) 10V b) 5V d) 20 e) 7,07V

3) O valor eficaz desta forma de onda é :

a) 10V b) 5V d) 20V e) 7,07V

4) O período desta forma de onda é


a) 0,1ms b) 0,2ms c) 0,3ms d) 0,4ms

5) A freqüência desta forma de onda em , Hz, é:

a) 100Hz b) 1000Hz c) 500Hz d) 5000Hz

6) A freqüência angular desta forma de onda, em rd/s , é :

a) 200. b) 2000. c) 10.000. d) 1000.

7) A expressão em função do tempo desta tensão é :

a) v(t) = 10sen(200.t)(V)

b) v(t) = 10.sen(2000.t)(V)

c) v(t) = 10sen(10.000.t)(V)

d) v(t) = 10sen(1.000.t)(V)

Observe as formas de onda a seguir, e considerando que a forma de


onda em vermelho é de corrente e a preta é da tensão. Responda os testes
de 8 a 10.

Figura 02 Figura 03
Figura 04

8) Qual dentre as figuras acima representa melhor um circuito


puramente resistivo ?

a) Figura 02 b) Figura 03 c) Figura 04 d) NDA

9) Qual dentre as figuras acima representa melhor um circuito indutivo


?

a) Figura 02 b) Figura 03 c) Figura 04 d) NDA

10) Qual dentre as figuras acima representa melhor um circuito


capacitivo ?

a) Figura 02 b) Figura 03 c) Figura 04 d) NDA

11) No circuito, sabe-se que o número de espiras do primário é 10 vezes


maior do que no secundário. Portanto a indicação do voltímetro e do
amperímetro serão respectivamente:
a) 1200V, 120A b) 12V, 12A c) 12V, 120mA d) N.D.A

12) A indicação dos voltímetros, se o transformador é o mesmo da


questão anterior será:

a) Vs1=12V, Vs2=6V b) Vs1=6V Vs2=12V c)Vs1=1200V Vs2 =600V d) Vs =600V Vs2


=1200V

13) A freqüência de ressonância do circuito vale aproximadamente:


Obs: 10v são eficazes
a) 800KHz b) 8MHz c) 8KHz d) 80KHz
14) Se na questão 13 o circuito estiver na ressonância a corrente no
circuito valerá :

a) 8mA b) 10mA c) Zero d) Infinita

15) Para o circuito a seguir assinale qual dos gráficos melhor representa
o comportamento

do ganho ( Vsaida/Ventr) em função da freqüência.


(a) (b)

no circuito acima o ganho não


depende da freqüência

(c) (d)

   
Testes - Osciloscópio EWB

1) Dadas as formas de onda pedem-se:

Senóide :
Vp =
________
VRMS =
________
T=
__________
f=
_________

Onda
Quadrada :
VP =
__________
T=
________ f
= _________

2) Idem para as formas de onda senoidal e triangular

Onda triangular
: Vpp =
___________
T= ______
f=
____________
_

Onda senoidal :
Vpp =
____________
VRMS =
___________ T
= __________ f

Testes - Osciloscópio
1) Se for aplicado às placas de deflexão vertical uma senóide , sem
que exista sinal nas horizontais, o que será visto na tela será:

a) Um traço na horizontal

b) Um traço na vertical

c) Uma senóide na horizontal

d) Uma senóide na vertical

e) NDA

2) Responda as alternativas em função das afirmativas

I) A função do dente de serra é deslocar o feixe de forma linear na


direção horizontal.

II) A tensão dente de serra é aplicada entre as placas de deflexão


vertical de forma que possamos ver o sinal aplicado na entrada
vertical.

III) O dente de serra provoca um movimento da esquerda para a


direita do TRC (olhando de frente) , chamado de traço. O
movimento de volta é chamado de retraço. Durante o retraço o
feixe é apagado aplicando-se uma tensão muito negativa na
grade de controle.

a) Todas as afirmativas estão corretas

b ) Todas afirmativas estão erradas

c) Estão corretas as afirmativas I e III

d ) Estão corretas as afirmativas II e III e) NDA

3) Nas placas verticais é aplicado uma senóide do dobro da


freqüência do dente de serra. Na tela aparecerão:

a) Meio ciclo de uma senóide

b) Dois ciclos de uma senóide


c) Não aparece nada pois a senóide deve ser aplicada às placas
horizontais

d) Aparece um traço na vertical

e) NDA

4) Se for aplicado às placas verticais uma tensão continua de


forma a tornar a placa de cima positiva em relação à de baixo, e
não é aplicado dente de serra nas placas horizontais na tela
aparece:

a) Um traço horizontal na parte superior

b) Um traço horizontal na parte inferior

c) Um ponto na parte superior

d) Um ponto na parte inferior

e) NDA

5) Responda as alternativas em função das afirmativas

I) O 1º e o 2º ânodos tem como finalidade agir como um sistema


de lentes eletrônicas e de acelerar o feixe.

II) A grade tem como finalidade controlar a intensidade do feixe, e


em conseqüência a intensidade do brilho do ponto na tela.

III) Os elétrons são emitidos pelo filamento aquecido.

a) Todas estão corretas

b) Estão corretas I e II

c) Estão corretas II e II

d) Estão corretas I e III

e) NDA
6) Se o atenuador vertical está em 100mV/Div significa que , se for
aplicado uma tensão senoidal de 50mV de pico nas placas
verticais, a senóide na tela ocupará :

a) Duas divisões

b) 1 divisão

c) 4 divisões

d) Meia divisão

e) NDA

7) A base de tempo está em 50ms/Div e um ciclo dessa onda


quadrada na tela contém 4 divisões . A freqüência dessa onda
quadrada será de:

a) 5KHz

b) 10KHz

c) 1KHz

d) 2500Hz

e) NDA

8) Um sinal senoidal é aplicado na entrada vertical ocupando na


tela 4 divisões. O atenuador vertical está em 5V/Div e a ponta de
prova está colocada em x10.A amplitude de pico dessa senóide
será de :

a) 200V b) 100v c) 20V d) 10V e) NDA

9) A superfície interna da tela é coberta com um material químico


que tem por finalidade:

a) Proteger a tela contra o choque dos elétrons b) Emitir luz quando


atingida pelo feixe c) Deixar o ponto verde d) Atrair os elétrons e)
NDA
Usando o Osciloscópio para Medir Defasagem entre duas
Tensões

No circuito, um dos canais é ligado na entrada do circuito e o outro na


resistência, portanto serão vistas duas formas de onda. Como a forma
de onda da tensão na resistência é também a forma de onda da
corrente essa é uma forma de medir a defasagem entre a tensão e a
corrente em um circuito.

Qual o angulo de defasagem entre a tensão e a corrente?


Não está conseguindo fazer? Então estude a Aula 5

10) Para a tensão determinar: a) Valor de pico b) Valor de pico a pico


c) Frequencia

11) Desenhe o grafico da tensão soma das duas tensões

12) Determinar a defasagem entre as duas tensões.


13) In this AC
A circuit, the resistor offers 300 Ω of resisttance, and the inducto
or
offerrs 400 Ω off reactance.. Together, their serie
es oppositio
on to alternating curre
ent
results in a currrent of 10 mA
m from th he 5 volt soource:

É iss
so mesmo está
e em ing
gles! Se vira
a!

Você também pode gostar