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: LERG-01
CJMO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
REV. 00 Folha 1 de 14
LAUDO ERGONÔMICO
DATA : 02/04/19
LAUDO ERGONÔMICO
SUMÁRIO
1. DADOS DA CONTRATADA ..................................................................................................03
3. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................05
4. OBJETIVO .............................................................................................................................06
1. DADOS DA CONTRATADA
Razão Social CJMO Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho Eireli
Endereço Rua Uruguaiana nº 12, Sala 202, Centro - RJ
CEP 12.120.453
Tel (21) 3567-4518
CNPJ 35.672.214/0001-03
Insc. Estadual 23734603
Insc. Municipal 207378
CNAE 7490-1/99
Grau de Risco 1
Ramo de Ativ. Assessorria e Consultoria em Saúde e Medicina do Trabalho
Cláudio Candido de Oliveira
José Esteves da Silva Neto
Responsável (is)
Márcio Romano
Orlando Adão
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2. DADOS DA CONTRATANTE
CNAE 7830-2/00
Grau de Risco 1
Nº de Funcionários 12
Ramo de Ativ. Fornecimento e gestão de Recursos Humanos para terceiros
Responsável Carlos Mayall
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3. INTRODUÇÃO
A Ergonomia vem sendo aplicada cada vez mais no objetivo de se obter uma maior produtividade,
conforto, segurança e qualidade na execução das atividades de qualquer grau de complexidade.
É uma ferramenta fundamental para a solução de problemas encontrados, nas áreas de processos
industriais, administrativos e principalmente no aspecto comportamental.
A Ergonomia pode ser entendida como sendo a ciência que procura adequar e ajustar às condições
de trabalho as pessoas. A mesma envolve certos conhecimentos com relação a características do
ser humano para beneficiar sua condição de bem-estar e também proporcionar resultados positivos
com relação ao seu trabalho desenvolvido e bem como própria organização. Entender que uma
atividade laboral é uma relação sistema homem-máquina em um ambiente próprio de cada processo.
Qualquer sistema tem como foco atingir objetivos pela consecução de certas funções. A exposição á
condição de trabalho adversa pode vir a resultar em dores momentâneas, fadiga e sérias lesões a
médio e longo prazo.
O ambiente de trabalho, como sendo um fator crítico para a ergonomia, é objeto de atenção;
portanto projetos inadequados podem vir a contribuir na redução de eficiência, produção, qualidade
e até mesmo provocar o aumento do absenteísmo e os custos de produção. Deste modo, a
ergonomia preocupa-se em fazer a interface homem-máquina-ambiente o quanto mais seguro
possível, eficiente e confortável, notadamente preocupando-se primeiro com a saúde do trabalhador
e sua satisfação quanto ao trabalho e em segundo plano o aumento da lucratividade da organização.
O aspecto prevencionista é o objetivo que as empresas buscam, alicerçadas com base na Portaria
nº 214/78 e alterada pela Portaria nº 3.751/90 – Norma Regulamentadora NR 17 da Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A NR em questão, define
ergonomia, como os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, com o objetivo a proporcionar um máximo
possível de conforto, segurança e eficiente desempenho em suas atividades; o que deve ser
premissa de todos os trabalhadores na sua implementação.
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4. OBJETIVO
Estabelecer o planejamento das ações ergonômicas, à serem desenvolvidas na empresa, HELP
Associados, tendo como preceitos os requisitos legais já mencionados anteriormente, objetivando
levantar dados para análise ergonômica, no ambiente de trabalho e nas atividades do cotidiano da
organização, que atua na área de Recursos Humanos. O trabalho foi elaborado pelo método de
observação visual dos postos de trabalho, com o intuito de possíveis transformações e modificações,
de layout.
4.1 - Objetivo Específico de Avaliação.
Consistirá basicamente em:
a) Verificar possíveis riscos ocupacionais quanto à utilização de mobiliário, por parte dos
colaboradores;
b) Quantificar os possíveis riscos nos locais de trabalho;
c) Indicar e propor controle, na fonte em seu trajeto;
d) Se antecipar à possíveis problemas jurídicos e resguardar a organização de possíveis sanções;
e) Desenvolver melhoria continua no ambiente de trabalho, criando condições favoráveis ao
processo e ao trabalhador.
5. ABRANGENCIA/CAMPO DE APLICAÇÃO
A Ergonomia, pois, é a ciência aplicada a facilitar o trabalho executado pelo homem, sendo que
interpreta-se aqui a palavra “trabalho” como algo muito abrangente, em todos os ramos e áreas de
atuação. O nome Ergonomia deriva-se de duas palavras gregas: ERGOS (trabalho) e NOMOS (leis,
normas e regras). É portanto uma ciência que pesquisa, estuda, desenvolve e aplica regras e
normas a fim de organizar o trabalho, tornando este último compatível com as características físicas e
psíquicas do ser humano. Para que isto seja possível, uma infinidade de outras ciências são usadas
pela Ergonomia, para que o profissional que desenvolve projetos Ergonômicos obtenha os
conhecimentos necessários e suficientes e resolva uma série de problemas identificados num
ambiente de trabalho, ou no modo como o trabalho é organizado e executado.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Portaria nº 214/78, alterada pela Portaria nº 3.751/90.
Norma Regulamentadora NR 17 da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério
da Economia.
ABNT - NBR 10152/2000 Estabelece Níveis de Ruído para Conforto Acústico;
NR 17.3.1 – Postura;
NR 17.6.3 – Quanto ao n° máximo de toques no teclado;
NR 17.3.2 – Quanto à altura da superfície de trabalho (Mesa);
NR 17.3.3 – Quanto a Borda arredondada e altura e ajuste da cadeira;
7. TERMOS E DEFINIÇÕES
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
NR – Norma Regulamentadora;
8. RECURSOS UTILIZADOS
A equipe técnica da CJMO aplicou os seguintes recursos, na avaliação ergonômica da organização:
9. TÉCNICAS UTILIZDAS
A equipe técnica da CJMO aplicou a técnica de observação e entrevista in loco, de um setor de
trabalho especifico, da organização Help Associados.
O Ergonomista responsável, na maioria das vezes, utilizou os itens do check list, na forma de
perguntas, cujas respostas poderiam ser: “Sim” ou “Não”, sendo que para cada resposta, o mesmo
atribuiu pontuação de “1” ou “0”. Ao final, foram somadas as pontuações, identificando o nível de
risco, ao qual o colaborador estava exposto.
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O local avaliado foi a sala dos recrutadores de RH, a qual apresentava no momento da
avaliação, os seguintes itens:
• Piso: Carpete
Sim Não
Desktop: X
Notebook: X
Mesas: X
Cadeiras X
Telefone: X
Headset X
Impressoras: X
Calculadoras: X
QUANTIDADE DE PROFICIONAIS
Mensageiro 01
Auxiliar Administrativo 03
Assistente de Departamento Pessoal 02
Analista de recursos Humano 02
Analista Administrativo 02
Coordenador de Recursos Humanos 01
• Mensageiro.
- Prestar serviços externos junto a bancos, correios, cartórios e outros órgãos ou empresas.
• Auxiliar Administrativo.
- Auxiliar, na administração de pessoal, com admissão, folha de pagamento, rescisão, folha de ponto,
benefícios, desde controle, cálculos e apontamentos
• Analista Administrativo.
- Planejar, organizar, controlar e assessorar, a organização, nas áreas de, Recursos Humanos, patrimônio,
materiais, informações financeiras, tecnológica, entre outras.
- Delegar funções importantes e garantir que sejam cumpridas as políticas de RH estabelecidas na empresa.
Seu foco é o planejamento, gestão de carreira e atuação dos colaboradores.
Foi verificado, no período de atividade dos trabalhadores ( 08:00 hs diárias), em suas funções no setor
de Recursos Humanos, várias não conformidades ergonômicas.
NR 17.3.1 – Postura;
A metodologia empregada pela equipe técnica da CJMO permitiu identificar antecipadamente os pontos
vulneráveis de impactos ergonômicos, aos receptores sensíveis do setor de Recursos Humanos da
Organização. O ergonomista responsável, após o levantamento de todas as evidencias, verificou a
necessidade de interferência em algumas fontes, provenientes do mobiliário das estações de trabalho,
entre outros avaliados.
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11.4. RECOMENDAÇÕES
Cadeira – Em tecido absorvente, acento com bordas arredondadas, apoio de antebraço, encosto
regulável, ajuste de altura ao acento e base com cinco rodas;
Mesa de trabalho – Mesas com dimensões, entre 70 e 83 cm, de cor claras, possuindo
profundidade adequada para a movimentação das pernas, com gavetas próximas e apresentem bom
deslizamento e ajustes quanto à sua altura;
Teclados – Adquirir novos teclados, com apoio de punho, evitando futuramente problemas nas
articulações dos punhos.
12. CONCLUSÃO
Considerando o posto de trabalho avaliado, foi possível constatar que o item mais vulnerável que propicia
fontes negativas na ergonomia dos funcionários (nível de postura inadequado), encontra-se no processo
logístico do mobiliário que envolve a movimentação das atividades, do dia a dia, em sua estação de trabalho.
Este processo é o que possui maior possibilidade de geração de impacto ergonômico ao profissional.
Por conta das características da central de trabalho, há de se concluir que, algumas das mesas não tem
regulagem de altura, propiciando incomodo para a coluna de alguns profissionais, com estatura elevada.
A análise encontrou diversos fatores, que somam negativamente para o laudo ergonômico, tais como:
cadeiras sem o ajuste de encosto, sem apoio para os pés, monitores de computadores sem ajuste de altura e
em alguns pontos da sala, a falta de iluminação adequada.
Em entrevistas informais e constatações da equipe técnica, apurou-se que para alguns funcionários do setor,
havia um enorme incômodo para execução de suas atividades, devido ao mobiliário inadequado.
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Ressalta-se ainda que os resultados refletem o cenário da época avaliada; portanto, o local avaliado poderá
sofrer constantemente variações, com mudanças corretivas e emergenciais por conta da contribuição interna
da empresa e pessoas envolvidas no processo.
MÁRCIO ROMANO
Aluno
ORLANDO ADÃO
Aluno