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ARMAGEDOM
ÍNDICE
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Esboço: CINCO PRINCÍPIOS DE HERMENÊUTICA DAS ESCRITURAS
DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
assírio.
As duas tribos (Judá) foram levadas ao cativeiro babilônico.
ISAÍAS BÍBLIA
66 capítulos 66 livros
1ª seção: 39 cap. V. Testamento: 39 livros
2ª seção: 27 cap. N. Testamento: 27 livros
Há uma trilogia:
Êxo. 19 – passado
I Ped. 2 – presente
Apoc. 5 – futuro.
Vamos agora considerar uma outra trilogia.
Leiamos Jeremias 31:31. É uma passagem muito famosa, na qual
Jeremias fala da promessa enquanto estava no cativeiro babilônico, que
durou 70 anos. Portanto, esta "nova aliança" refere-se ao livramento do
cativeiro. É a única vez que encontramos esta expressão (nova aliança)
Armagedom 61
no Velho Testamento, embora a idéia esteja implícita também em
Ezequiel 36:26, que deve ser estudado junto com Jeremias 31:31.
"Eis aí vêm dias . . ." Que dias são estes? Vemos no verso 33:
"depois daqueles dias" Depois dos 70 anos de cativeiro, quando Deus
faria uma nova aliança, um novo concerto com Israel.
Seria este o mesmo concerto feito com Israel no Monte Sinai?
Vamos ler o verso 32. Deve haver diferença. O concerto é
exatamente o mesmo; a lei é a mesma; a graça do santuário é a mesma;
a mesma obediência é requerida. Mas há duas diferenças fundamentais
que estão escritas nos versos 33 e 34.
(1) A primeira grande diferença é que agora a lei de Deus
devia estar interiorizada no coração do homem. A lei não devia
ser como um fardo nos ombros, mas estar no coração.
(2) A segunda diferença é a individualização do concerto.
Cada indivíduo devia ter um relacionamento pessoal com o
Deus do concerto.
Mat. 23:39.
Este verso é explicado pelos dispensacionalistas como sendo uma
promessa de que a nação israelita seria convertida quando contemplasse
Jesus vindo em glória; que, durante a guerra entre israelitas e árabes,
Jesus aparecia subitamente para salvar os israelitas. Nesta ocasião, eles
O aceitariam e diriam: "Bendito o que vem em nome do Senhor."
E qual é a interpretação correta? Consideremos primeiro o contexto,
pelo verso 38. O contexto revela-nos uma condenação, e não uma
promessa. Jesus está tentando dizer: "Vocês agora Me rejeitam, portanto
Eu devo também rejeitar vocês e destruir o templo de Jerusalém." E isto foi
cumprido no ano 70. Mas Cristo acrescenta uma predição. Ele não está
interessado apenas no julgamento, mas quer o reconhecimento de que
Ele é justo. Quando O virem no Seu retorno glorioso, não haverá mais
oportunidade de rejeitá-Lo, terão a obrigação de reconhecê-Lo. Mas
serão muito tarde para a salvação. Este mesmo fato acontecerá no fim do
Armagedom 77
milênio. Até o diabo dobrará os seus joelhos. Esta é a idéia que Jesus
quer dar aqui.
Para os adventistas há uma excelente confirmação nos escritos da
Sra. White em Review and Herald de 13 de dezembro de 1898.
Luc. 21:24.
Há muitos que ensinam que este texto foi cumprido em 1967,
quando Jerusalém foi conquistada pelos judeus, na Guerra dos Seis Dias.
Afirmam ser este o último sinal de que Jesus em breve virá. É uma
notícia sensacional, algo que atrai o povo. Mas será que é uma
interpretação correta? Vamos considerar o texto.
O contexto imediato mostra-nos uma cidade literal (Jerusalém), a
partir do verso 20. Sabemos que Jerusalém foi destruída pelo exército
romano no ano 70 AD. Até aqui, tudo claro. Mas Jerusalém não representa
uma cidade apenas, mas toda a nação judaica. Jerusalém é a capital de
toda a nação judaica. No fim do verso lemos que Jerusalém será pisada.
Isto expressa um julgamento de Deus sobre esta cidade. Qual a razão?
Rejeição do Messias. O termo "pisada" significa guerra, destruição,
dispersão, mal trato. É um termo apocalíptico que vem de Daniel 8:13 e
Daniel 9:26 e 27, portanto é um cumprimento destas profecias de Daniel,
que o templo e o povo de Deus seriam pisados. A rejeição do Messias
causou este juízo. Em Daniel 9:26 lemos que o Messias seria cortado e
que Jerusalém seria destruída. Causa e efeito estão patentes: Jerusalém
foi destruída porque o Messias foi suprimido.
Podemos perguntar ao judeu: "Quando Jerusalém foi destruída?" E
ele dirá: "Você sabe que foi em 70 da nossa era." Então perguntamos:
"Por que foi destruída?" Ao lermos para ele Dan. 9:26 a conclusão será:
"Porque rejeitaram o Messias." Esta é uma das provas de que o Messias
devia aparecer antes do ano 70. É um forte argumento, que é repetido no
verso 27. Aí está a base para Lucas 21:24 – "Jerusalém será pisada". A
maldição de Deus sobre Jerusalém é também o cumprimento de Deut. 30.
Armagedom 78
Em Gál. 4:21-31 podemos ler mais a respeito, onde Paulo afirma que a
Jerusalém daqueles dias era descendente de Ismael e não de Isaque.
Quanto tempo duraria essa maldição? Até 1967? Por que
subitamente Deus retiraria a Sua maldição? "até que os tempos dos
gentios se completem" é a resposta correta. E qual é o tempo dos gentios?
Por acaso o tempo dos gentios findou em 1967? Isto não é lógico. Este
tempo pode ser o período indefinido no qual Deus concede Sua graça aos
gentios. Podemos comparar com Romanos 11:25.
Outra possível interpretação é ser o período no qual os inimigos da
verdadeira Jerusalém perseguem a igreja, que representa a Jerusalém
espiritual (Apoc. 11:2).
E uma terceira interpretação é que os inimigos literais do povo
judeu estão maltratando Jerusalém no presente. Tudo depende da
interpretação que se dá à palavra "gentios". São eles os inimigos dos
judeus literais ou do povo de Deus espiritual? Se considerarmos "gentio"
quanto ao relacionamento com Cristo, mesmo os judeus podem ser
considerados gentios, pois todo judeu que rejeita Cristo torna-se um
gentio, espiritualmente falando.
Pelo contexto deduzimos que se trata da Jerusalém literal. Qualquer
que seja a interpretação escolhida, devemos entender que foi um tempo
de maldição sobre Jerusalém. E quando findaria? Em I Tess. 2:16 diz
que a maldição está sobre o judeu até o fim, conforme o original grego.
Como dizem que isto foi cumprido em 1948? Não podemos tomar
os fatos que acontecem e impô-los sobre a Bíblia, mas temos que
raciocinar do ponto de vista divino. A Bíblia é seu próprio intérprete.
O deserto está florescendo – pela irrigação. O que dizer disso? Tudo
o que acontece de bom, automaticamente vem de Deus, como por
exemplo, as curas? Esta é a maneira como Babilônia considera o
problema: todo milagre tem que vir de Deus. Mas Satanás também pode
curar. Ele vai até tentar enganar os eleitos pela imitação da Volta do
Senhor. Esta teoria – de que Luc. 21:24 cumpriu-se em 1967 – bem pode
ser um engano de Satanás.
Armagedom 79
Deus somente retira a Sua maldição sobre Israel quando aceitam
Jesus como o Messias. Somente desta maneira podem ser uma nova
nação, e possuir a Nova Jerusalém. O fato de terem os judeus uma nova
nação e reconquistado Jerusalém não, de modo algum, prova de que
Deus retirou Sua maldição. Os judeus, na situação em que estão, vivem
tremendo de medo dos árabes, não podem ter paz.
Em Primeiros Escritos, pág. 213, a Sra. White fala-nos sobre este
assunto. Devemos ler cuidadosamente. Para a Sra. White e para o
apóstolo Paulo, Jerusalém será pisada até o tempo do fim.
Devemos ter muito cuidado ao interpretar as profecias, baseando-
nos nas Escrituras, e não nos eventos de nossos dias.
Armagedom 80
OBJETIVO DA ESCATOLOGIA ADVENTISTA
Novo Testamento:
• Mateus 24
• II Tess. 2
• Apoc. 12:17; 13:15-17; 14; 16:13-16; 17:12-14; 19:11-21; 20:7-9
Apoc. 18:1-4 Apoc. 13:15 Apoc. 7:1-4 Apoc. 22:11 Apoc. 16, 17
Apoc. 14:1-5 Daniel 12:1
Testemunhos, GC, PR, pág. 591 Testemunhos, PE,
vol. 1, p. 353 604-605 PE, Testemunhos, vol. 2, 190- 280-285
PE, 277-279 pág. 279 vol. 5, p. 475, 191 GC, cap.
GC, 611-612 207-216. PP, p. 201 38, pág. 603
PE, p. 36-38 GC, 612-613
Dizem que Ellen White afirmou que viu um anjo ao lado de Urias
Smith enquanto ele escrevia seus livros sobre Daniel e Apocalipse. Seria
isto verdade?
Alguns julgam Urias Smith infalível, inspirado por Deus. No Índex
dos Livros de E. G. White, vol. 3, pág. 3.189 há uma seção sobre
"Anotações Apócrifas", onde lemos:
"A declaração de um ministro pioneiro de que Ellen G. White
declarou em sua presença que ela havia visto um anjo ao lado de Urias
Smith inspirando-o enquanto escrevia Thoughts on Daniel and the
Revelation, é seriamente discutível pelos fatos históricos. Ela é contrária
às declarações autênticas de Ellen G. White que excluem o livro de
Smith da categoria de inspirado."
Ver Colportor Evangelista, pág. 123.
Os depositários das Publicações de E. G. White, dirigidos pelo neto
da Sra. White, estabeleceram que este rumor não é correto. O
desenvolvimento histórico prova que não é um livro inspirado.
Como evangelista na Holanda conheci um comerciante que recebeu
de minhas mãos um livro de Urias Smith sobre Daniel e Apocalipse.
Esperávamos sua conversão. Após alguns meses, devolveu-o, com um
sorriso. Eu estava ansioso por saber sua opinião. Ele disse que era um
bom livro, mas reconheceu um erro referente à Turquia. Havia uma
interpretação falsa.
Necessitamos de um novo livro. Arthur White escreve num artigo
que não foi publicado: "Urias Smith é correto nas profecias já cumpridas,
mas deve ser reavaliado nas que ainda se cumprirão."
Após sua morte em 1903, alguns novos estudos foram feitos quanto
à interpretação de profecias não cumpridas, e algumas coisas precisaram
ser corrigidas.