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VERDADE PRÁTICA
Como o sal fora do saleiro cumpre a sua função de salgar, assim a Igreja
quando adora e discipula, testemunha das insondáveis riquezas de Cristo.
- 16.14 aos onze. Os 12 menos Judas, que cometera suicídio (Mt 27.3-10). incredulidade e dureza de
coração. Por não acreditar no testemunho da ressurreição (vs. 1 2-13; cf. Lc 24.10-11).
15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
- 16.15-16 Semelhante ao relato de Mateus da Grande Comissão, com o contraste adicional entre
aqueles que foram batizados (crentes) e os que se recusaram a crer e são condenados. Mesmo se o v.
16 for parte genuína do Evangelho de Marcos, ele não ensina que o batismo salva, uma vez que os
perdidos são condenados pela descrença, e não por não terem sido batizados (At 2.38).
16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado.
- Quem crer e for batizado será salvo – O batismo é aqui colocado para a assinatura externa da fé
interior do coração, assim como “confessar com a boca” está em Romanos 10:10; e lá também como
aqui esta manifestação externa, uma vez mencionada como o fruto apropriado da fé, não é repetida no
que se segue (Romanos 10:11). mas quem não crer será condenado – Estas questões terríveis da
recepção ou rejeição do Evangelho, embora muitas vezes registradas em outras conexões, são dadas
neste contexto somente por Marcos. [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]
17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão
demônios; falarão novas línguas;
- E estes sinais seguirão aos que crerem. Tais evidências foram necessárias no início do Cristianismo,
para atrair a atenção para a doutrina; mas as palavras de nosso Senhor não significam que deviam ser
perpétuas, como uma evidência continuamente recorrente da verdade do Cristianismo. em meu nome
expulsarão demônios. Marcos, de todos os evangelistas, talvez se detenha mais nisso, como
característica da obra de nosso Senhor e como evidência de seu domínio supremo sobre o mundo
espiritual. [Pulpit, aguardando revisão]
18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes
fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
- pegarão serpentes com as mãos. O caso de Paulo em Malta (Atos 28:3-5) seria familiar para os
leitores de Marcos. e se beberem algo mortífero, não lhes fará dano algum. Existem alguns poucos
relatos tradicionais do cumprimento desta promessa; como no caso de “Justus Barsabas”,
mencionado por Eusébio, e de João, mencionado por Santo Agostinho.
19. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-
se à direita de Deus.
- 16.19 à destra de Deus. O lugar de honra que Cristo assumiu depois de sua ascensão (At 2.33).
20. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com
eles 0 Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.
Amém!
- Essas palavras são mencionadas em várias passagens por Justino Mártir. Eles constituem uma
introdução adequada aos Atos dos Apóstolos. Cornelius a Lapide conclui seu Comentário sobre
Marcos com a seguinte bela apóstrofe de Santo Agostinho:- “Ó reino de bem-aventurança eterna, onde
a juventude nunca envelhece, onde a beleza nunca desaparece, onde o amor nunca esfria, onde a saúde
nunca falha, onde a alegria nunca diminui, onde a vida nunca acaba!” [Pulpit, aguardando revisão]
Atos 2
42. E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir
do pão, e nas orações.
- 2.43 Muitas maravilhas e sinais – Veja Atos 2.22. Isso foi prometido pelo Salvador em Marcos 16.17.
Alguns dos milagres que eles realizaram são especificados nos capítulos seguintes.
44. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
- 2.44 tudo em comum. Veja At 4.32. Essa frase não quer dizer que os cristãos primitivos viviam em
comunidade ou associação e redistribuíam tudo em igualdade, mas que eles mantinham suas posses
sem estarem presos às mesmas, estando dispostos a usá-las a qualquer momento em favor de
alguém, à medida que as necessidades surgissem.
45. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo
cada um tinha necessidade.
- 2.45 Vendiam suas propriedades e bens. Isso indica que eles não juntaram seus recursos, mas
venderam suas posses a fim de dar dinheiro aos necessitados na igreja (At 2.46; 4.34-37; 2Co 8.13-
14).
46. E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em
casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
- 2.46 Diariamente... no templo. Os crentes iam ao templo para louvar a Deus (v. 47), observar as horas
diárias de oração (cf. 3.1) e testemunhar do evangelho (v. 47; 5.42). partiam pão de casa em casa. Isso
tem a ver com as provisões diárias que os crentes dividiam entre si. alegria e singeleza de coração. A
igreja de Jerusalém era alegre; porque seu único foco centrava-se em Jesus Cristo (2Co 11.3; Fp 3.13-
14).
47. louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor ã igreja aqueles que se haviam de salvar.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos estudar a missão da Igreja de Cristo. Veremos que a
Igreja é chamada para proclamar a poderosa mensagem da cruz. Assim, ela
cumpre a sua vocação de eleita quando participa da Grande Comissão
deixada pelo seu fundador, Jesus Cristo (Mt 28.19). Como consequência
dessa realidade, veremos que a igreja é uma comunidade adoradora de
comunhão e, finalmente, é uma comunidade que exerce um grande papel
no presente século. Portanto, a Igreja de Cristo exerce uma grande missão
neste mundo.
- A igreja tem uma tarefa suprema sobre a terra: proclamar as Boas Novas do Reino a todos os povos.
Os seguidores de Cristo têm como prioridade nas suas funções neste mundo, pregar o Evangelho, as
boas-novas da Salvação para que cheguem a cada coração humano, seja idoso, jovem ou criança. A
pregação do Evangelho em todos os lugares, alcançando todos os povos ou etnias
concomitantemente, deve ser uma realidade para o crente, caso contrário, há uma deficiência na
prática ou um desvio conceitual sobre a nossa missão na terra. A razão principal da existência da
Igreja é a proclamação do seu Reino ao mundo perdido e para isso precisamos ter consciência de que
somos instrumentos no mistério da graça celestial para levar outros a conhecer a suprema verdade:
Jesus.
PALAVRA-CHAVE: Grande Comissão
- “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo” Mateus 28.19 - Jesus ressuscitou e, antes de subir aos céus, deu à sua igreja a grande
comissão. Quatro verdades devem ser destacadas na grande comissão:
a) A primeira é a autoridade do comissionador. Jesus tem toda autoridade e todo poder no céu
e na terra (Mt 28.18). Aquele que envia a igreja ao mundo tem competência para fazê-lo.
b) A segunda verdade é o grande desafio dado por Jesus à igreja (Mt 28.19a). Na medida em
que ela caminha, na dinâmica da vida, ela deve fazer discípulos de todas as nações. O campo é o
mundo. A igreja não faz a obra aqui e depois lá, mas aqui e lá concomitantemente.
c) A terceira verdade é a necessidade de integrar os novos convertidos para um programa
contínuo de discipulado (Mt 28.19b). Os discípulos devem ser batizados em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo. Não há crentes desigrejados. Não há ovelha fora do rebanho. Não há ramo
desligado da Videira.
d) A quarta verdade é a promessa do comissionador de estar com a igreja até à consumação
dos séculos (Mt 28.20). A igreja não caminha sozinha no cumprimento da grande comissão. Jesus, o
dono e protetor da igreja, caminha com ela para lhe dar direção e poder. Você é um discípulo
discipulador? Todo aquele que é chamado para a salvação é enviado a fazer discípulos de todas as
nações. Hernandes Dias Lopes. Disponível em: https://www.ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=707. Acesso em: 23
JAN 24.
I. PREGAÇÃO E INSTRUÇÃO
1. Proclamando as Boas-Novas. A Igreja foi fundada por Cristo (Mt 16.18)
como uma instituição para abençoar o mundo. Essa missão é exercida por
meio da pregação do Evangelho: “Aprouve a Deus salvar os crentes pela
loucura da pregação (1 Co 1.21). Após ressuscitado, o Senhor Jesus
comissionou os discípulos a pregarem o Evangelho (Mc 16.14-20).
Referindo-se a essa missão, Marcos usa o verbo grego Keryssó, traduzido
como “pregar”, “proclamar”. O sentido é de um arauto que proclama algo.
Esse verbo ocorre 61 vezes no Novo Testamento. É o termo usado para
mostrar João, o batista, “pregando no deserto da Judeia” (Mt 3.1); e Jesus
Cristo quando começou a pregar (Mt 4.17).
- Todos os quatro evangelistas deram ênfase à grande comissão. Lucas a repete no livro de Atos. Na
Grande Comissão (Mt 28.18-20), Jesus delega a seus seguidores a tarefa de irem e fazerem discípulos
de todas as nações, ensinando-os a guardar todos os ensinamentos de Jesus. O imperativo nesta
passagem é “fazer discípulos”. Naturalmente, isto significaria que seus seguidores ensinariam tudo o
que tinham aprendido com Jesus. A obra da cruz não fará diferença alguma na vida daquele que a
ignora. O perdão e a vida eterna são estendidos a todos, desde que invoquem o nome do Senhor.
Parafraseando Paulo em Romanos 10.14: “: “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E
como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?””. O que
basicamente Paulo quer dizer nessa série de perguntas retóricas é que uma apresentação clara da
mensagem do evangelho deve preceder a verdadeira fé salvadora. A verdadeira fé sempre tem
conteúdo — a Palavra revelada de Deus. A salvação vem para aqueles que ouvem o evangelho e creem
nos seus fatos.
2. O objeto da pregação. Outro termo usado com muita frequência no
Novo Testamento para se referir à Grande Comissão da Igreja é euangelizô.
Esse verbo ocorre 54 vezes no Novo Testamento e o seu sentido é o de
trazer as Boas-Novas, pregar as Boas-Novas. Nesse aspecto, o objeto das
Boas-Novas não se refere a alguma coisa, mas a alguém, a uma pessoa.
Nesse sentido, os cristãos primitivos “não cessavam de ensinar e de
anunciar a Jesus Cristo” (At 5.42). Pregar a Jesus Cristo não é pregar uma
“coisa” ou uma mensagem subjetiva, mas proclamar ao mundo caído que
Ele está vivo e pronto para salvar. Pregar a mensagem da cruz é anunciar o
Evangelho do Reino de Deus revelado em Cristo (At 8.12).
- O Evangelho é a maior notícia que, apenas nós, a Igreja, temos conhecimento dela. Nós fomos
incumbidos de uma grande responsabilidade. Deus escolheu a Igreja para levar o Evangelho às
pessoas. Deus não escolheu anjos para pregarem o Evangelho; eles gostariam de pregar, mas não
podem pregar porque nenhum anjo foi salvo, Jesus não morreu por eles. Nenhum anjo foi regenerado.
Somente nós, que um dia experimentamos a graça da salvação, temos essa responsabilidade. O
evangelho é a boa notícia da parte de Deus, em primeiro lugar, de que “Cristo morreu pelos nossos
pecados”. “Cristo morreu pelos nossos pecados” no sentido de que, na cruz, Ele fez expiação pelos
delitos que cometemos contra Deus, nosso Rei. Jesus, morrendo como nosso substituto, absorveu em
Si mesmo toda a ira de Deus contra a real culpa moral do seu povo. Ele não deixou nenhuma dívida
não paga. Ele mesmo disse: “Está consumado” (Jo 19.30). A mensagem completa do Evangelho é a
mensagem de que Jesus Cristo veio à terra como Deus-Homem, viveu entre nós, morreu por nossos
pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia (1Co 15.3, 4). Não existe nada mais profundo ou
mais poderoso do que a mensagem de Cristo morto e ressurreto.
3. Discipulando os convertidos. “Pregar” e “proclamar” é levar a Palavra
de Deus aos que estão do lado de fora da Igreja, enquanto que discipular” é
instruir os que estão do lado de dentro. O verbo “discipular”, do grego
matheteuo, ocorre somente quatro vezes no Novo Testamento, enquanto o
substantivo “discípulo” (gr. mathetés) ocorre 261 vezes. O sentido é o de
alguém instruído ou treinado em alguma coisa. É o termo usado em Mateus
28.19 para designar a Grande Comissão: “Ide, ensinai todas as nações”. Na
verdade, Jesus estava dizendo: “Ide e discipulai”. A Igreja não é formada
apenas por “crentes”, a Igreja é formada por discípulos. Alguém pode estar
na igreja local sem, contudo, ser um discípulo. Este é alguém que é capaz de
reproduzir e passar para outrem o que aprendeu e vive por meio de Cristo
Jesus.
- Fazer discípulos — a missão que Deus nos deixou (Mt 28.18–20) — começa com pregar o Evangelho.
Portanto, compartilhar o Evangelho não é uma questão de preferência ou dons, mas de obediência ao
nosso Salvador, que deu Sua vida em nosso favor. Quanto mais entendermos quem Cristo é e o que
Ele fez por nós, mais desejaremos transmitir essa mensagem de esperança às pessoas. A ordem de
Jesus para fazer discípulos só será possível para aqueles que se tornarem, primeiramente, seus
verdadeiros imitadores. Essa é a essência e a condição do discipulado, pois, não há como ajudar
alguém a seguir Jesus sem antes pagar o preço de ser um imitador de Cristo. E os que vão pagar esse
preço são aqueles que, um dia, descobriram algo muito mais encantador do que o próprio espelho.
São aqueles que experimentaram um amor tão profundo e tão intenso que nenhuma definição humana
é capaz de exprimir. Um amor de Alguém que trouxe uma mensagem genuinamente nova e
maravilhosamente transformadora. São aqueles que, pela Graça, enxergaram a beleza de Cristo, que
foram cativados por Ele e, por isso, passaram a imitá-lO e a desejar que outros também O imitem.
SINOPSE I
A Igreja fundada por Cristo tem o propósito de abençoar o mundo, por meio
da pregação do Evangelho e do discipulado, em palavras e ações.
AUXILIO MISSIOLÓGICO
A GRANDE MISSÃO DA IGREJA DE CRISTO
A igreja cristã tem a solene obrigação de fazer o seguinte:
1- Apresentar a Cristo de forma viva, clara, eficaz e persuasiva ao mundo e
ao indivíduo como o Salvador enviado por Deus, o Senhor soberano do
Universo e futuro Juiz da humanidade.
2- Guiar os povos a uma relação de fé com Jesus Cristo a fim de que possam
experimentar perdão dos pecados e renovação de vida. O homem deve nascer
novamente, se quiser herdar vida eterna e amizade eterna com Deus.
3- Separar e congregar os crentes através da realização do batismo,
estabelecendo-os em igrejas atuantes. O companheirismo constitui uma parte
vital da vida cristã.
4- Firmar os cristãos na doutrina, nos princípios e nas práticas da vida,
amizade e serviço cristão, ensinando-os a observar todas as coisas. Isso é
instrução, a criação de discípulos cristãos, a cristianização do indivíduo.
5- Treiná-los a viver no Espírito Santo. Já que a vida cristã contém exigências
e ideais sobrenaturais, ela só pode ser vivida através de uma confiança plena
no Espírito Santo. Se as lições não forem aprendidas cedo, a vida cristã fica
cercada de frustração e torpor; a apatia instala-se, ou as pessoas acomodam-
se a uma vida cristã anormal. Essa é a tragédia de inumeráveis cristãos que
nem mesmo esperam concretizar os ideais bíblicos” (PETERS, George W.
Teologia Bíblica de Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.260).
SINOPSE II
A genuína adoração e edificação mútua é fruto de uma vida de devoção e
serviço a Deus em contínuo crescimento.
SINOPSE III
O amor manifesto em ações é evidenciado na comunhão entre os irmãos e
contribuição social da Igreja como expressão de fé na esfera pública.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
O PAPEL SOCIAL DA IGREJA
O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus
não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar
somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos
preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco
com um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos
com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade
em que ele vive).
Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social Como ser humano,
o nosso próximo pode ser definido como, um corpo-alma em sociedade’.
Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida
para somente uma parte dele. Se amarmos o nosso próximo como Deus o
amou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos
preocupados com o seu bem-estar total, o bem–estar do seu corpo, da sua
alma e da sua sociedade.
É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a
sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a
obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se
‘amarás o teu próximo’ tivesse sido substituído por, pregarás o Evangelho’
Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente
evangelísticos” (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. 1 ed. Rio de
Janeiro: CPAD. 1995- pp.60,61).
CONCLUSÃO
Vimos que a Igreja de Cristo tem uma grande missão aqui na Terra. Ela foi
chamada para ser sal e luz. Como sal ela salgará o mundo com a mensagem
da cruz em uma sociedade que está corrompida pelo engano do pecado.
Como luz, ela resplandecerá nas densas trevas que cobrem o mundo sem
Deus. Ao mostrar Jesus Cristo ao mundo perdido, produzir discípulos e
transformá-los em adoradores, a Igreja cumpre com a missão para a qual
foi chamada.
- “A missão da igreja é ir ao mundo e fazer discípulos, proclamando o evangelho de Jesus Cristo, no
poder do Espírito, e reunindo esses discípulos em igrejas, para que eles adorem o Senhor e obedeçam
aos seus mandamentos, agora e na eternidade, para a glória de Deus, o Pai” (Kevin DeYoung e Greg Gilbert,
Qual a Missão da Igreja? [São José dos Campos: Fiel, 2012], 82). Segundo o teólogo suíço Karl Barth, o papel
missionário da igreja “significa enviar, enviar às nações com propósito de testificar o evangelho, o qual
representa a raiz da existência e, ao mesmo tempo, a raiz também de toda a tarefa do povo de Cristo”
(Citado In: ATAÍDES, Florencio de. A Vocação Missionária da Igreja. Aleluia. 2006, p. 45) A missão principal
da igreja é missões, sem essa consciência ela falha no seu papel missionário, pois não se pode
separar missão e missões, as duas coisas estão intrinsecamente relacionadas. A Igreja é chamada
para fazer missões e essa é uma responsabilidade de cada cristão. Cada crente deve colocar-se à
disposição para servir ao Senhor sem se importar com alguns fatores estranhos no campo
transcultural como comportamento, valores e crenças que, às vezes, parecem inaceitáveis aos nossos
olhos. Concluímos afirmando que a igreja precisa entender com urgência o seu papel no mundo,
empenhando todas as suas forças para cumprir a sua missão: fazer missões “enquanto é dia; a noite
vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 4.34) como disse o Senhor Jesus. Que Deus, em sua infinita
graça, ajude-nos a cumprir com alegria e seriedade o ministério que recebemos do Senhor e não
sejamos achados em falta no último dia. Amém!
_______________
Pb Francisco Barbosa
@Pbassis
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como é exercida a missão da Igreja?
Por meio da pregação do Evangelho: “Aprouve a Deus salvar os crentes pela
loucura da pregação (1 Co 1.21).
2.Qual é o sentido do substantivo “discípulo”?
O sentido é o de alguém instruído ou treinado em alguma coisa.
3. O que é a adoração?
No contexto bíblico, a adoração significa dar a glória que é devida somente
a Deus. É tirar a atenção de nós mesmos para centrarmos unicamente no
Senhor (Mt 4.10).
4. Qual é o sentido da palavra “comunhão”?
O seu sentido é literalmente de parceria, participação e comunhão
espiritual.