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ESCOLA-EBD
Lição 09 – A DOUTRINA DOS APOSTOLOS
• aula jovens
30/01/2024ESCOLAEBDNenhum Comentário

jovens 1° trimestre 2024

3 de Março de 2024
TEXTO PRINCIPAL
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos
profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da
esquina.” (Ef 2.20)
RESUMO DA LIÇÃO
A Igreja deve preservar o compromisso de manter e
ensinar a doutrina dos apóstolos, que é a doutrina de
Deus.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Lv 22.31,32 A prática de guardar os
mandamentos do Senhor
TERÇA – Is 1.10-17 Viver em santidade é colocar em
prática a Palavra Deus
QUARTA – Gl 6.9 Ser incansável em fazer o bem
QUINTA – Rm 13.8 Quem ama o próximo, cumpre a lei
SEXTA – 1Pe 4.8 O amor que cobrirá multidão de
pecados
SÁBADO – 1 Co 15.57,58 O serviço cristão será
recompensado pelo Senhor

OBJETIVOS
COMPREENDER que o ensino dos apóstolos era
prático;
CONSCIENTIZAR de que a doutrina suscita amor;
SABER que a doutrina gera serviço.
INTERAÇAO

Professor (a), a Igreja está firmada sobre a doutrina


dos apóstolos, que está firmada em Cristo, o
fundamento da Igreja. Por esta razão, a lição se dedica
a esta temática, com o objetivo de mostrar a
importância do nosso compromisso com a doutrina
dos apóstolos. Estudaremos a respeito da praticidade
do ensino dos apóstolos, mostrando que tal ensino
produz o verdadeiro amor e conduz o crente a uma
vida de serviço a Deus e ao próximo.
É importante que os alunos compreendam o
significado do vocábulo apóstolo. Esse termo vem do
latim apostolus e do grego apóstolos, cujo significado
vai além de simplesmente “mensageiro”, e aponta para
“o enviado”. É importante ressaltar que, embora
tenham desempenhado importante papel na
edificação da igreja, os apóstolos não tinham
autoridade em si mesmos, pois o que fizeram e
ensinaram foi na autoridade de Jesus Cristo, quem os
escolheu e os enviou.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado (a) professor (a), inicie a Lição explicando aos
alunos que “a igreja somente poderá ser genuína se for
alicerçada na revelação infalível, inspirada por Cristo
aos primeiros apóstolos. Os apóstolos do Novo
Testamento foram os mensageiros originais,
testemunhas e representantes autorizados do Senhor
crucificado e ressurreto (Ef 2.20). Foram as pedras
fundamentais da Igreja, e sua mensagem encontra-se
nos escritos do Novo Testamento, como o testemunho
original e fundamental do Evangelho de Cristo, válido
para todas as épocas” (Manual da Bíblia de Aplicação
Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 1811).
TEXTO BÍBLICO
Atos 2.42-47
42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e
sinais se faziam pelos apóstolos.
44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo
em comum.
45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam
com todos, segundo cada um tinha necessidade.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo
e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e
singeleza de coração
47 Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo.
E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles
que se haviam de salvar.
INTRODUÇÃO
A doutrina dos apóstolos deve ser estudada e
praticada pelos crentes, pois consiste em Cristo, o
fundamento da Igreja. Esta lição tem como objetivo
mostrar que precisamos manter o compromisso de
não negligenciar a doutrina dos apóstolos. Vamos
discorrer a respeito do ensino prático dos apóstolos,
mostrando que ele produz o verdadeiro amor e conduz
o crente a uma vida de serviço a Deus e ao próximo.
I – O ENSINO DOS APOSTOLOS ERA PRATICO

1. Os apóstolos. O vocábulo apóstolo vem do latim


apostolus e do grego apóstolos, cujo significado vai
além de “mensageiro”. O termo significa também “o
enviado”, e nas Escrituras Sagradas a ênfase é mais
sobre aquele que envia do que quem é enviado. É
importante destacar que, embora tenham
desempenhado um importante papel na edificação da
igreja, os apóstolos não tinham autoridade em si
mesmos, pois o que fizeram e ensinaram foi na
autoridade de Jesus Cristo, quem os escolheu e os
enviou.
As palavras de alguns dos apóstolos nas
apresentações de suas cartas atestam isso, já que
elas deveriam ser lidas e obedecidas, não porque eles
as estavam escrevendo, mas porque foram chamados
pelo Senhor Jesus (Rm 1.1; 1 Pe 1.1). Portanto, falar
sobre a doutrina dos apóstolos refere-se aos ensinos
dos que receberam o chamado e a autoridade
necessária para isso, o que faz dessa doutrina “digna
de toda aceitação” (1Tm 1.15).
2. A doutrina dos apóstolos. Paulo afirma que os
crentes em Cristo estão “edificados sobre o
fundamento dos apóstolos” (Ef 2.20), que é o mesmo
que “doutrina dos apóstolos” (At 2.42), pois a eles foi
dada a missão de Lançar as bases doutrinárias da
Igreja de Cristo. No entanto, essas duas expressões
fazem referência ao ensino dos apóstolos e não aos
apóstolos em si, ou seja, a Igreja não está
fundamentada nestes homens, mas na doutrina que
receberam de Cristo e repassaram à Igreja do Senhor.
A validade do que eles ensinaram está no fato de que
“Jesus Cristo é a principal pedra de esquina”, ou seja, o
Senhor é a base e o sustento de toda doutrina
ensinada pelos apóstoLos. Sem Cristo, esses ensinos
não existiriam ou não teriam valor nenhum, pois Cristo
é o insubstituível.
3. A praticidade da doutrina dos apóstolos. Um
aspecto importante da doutrina dos apóstolos é o seu
aspecto prático. Embora, do ponto de vista teórico,
fossem bem fundamentados, esses ensinamentos
evocam a necessidade de práticas que refletem a fé
genuína (Tg 1.21,22). No Evangelho Segundo João,
somos exortados à produção de frutos que
evidenciem o verdadeiro arrependimento (Jo 15.16).
O Livro de Atos registra a conversão de milhares de
pessoas e o fato de que elas “perseveravam na
doutrina dos apóstolos”, como demonstração de uma
verdadeira conversão, compreensão e obediência aos
princípios ensinados pelos apóstolos. Quem ama a
Cristo e ao próximo, guarda e pratica toda a doutrina
de Deus.
SUBSÍDIO 1
Professor (a), todos os crentes e igrejas locais
dependem das palavras, da mensagem e da fé dos
primeiros apóstolos, conforme estão registradas
historicamente em Atos e nos seus escritos. A
autoridade deles é conservada no Novo Testamento.
As gerações posteriores da igreja têm o dever de
obedecer à revelação apostólica e dar testemunho da
sua verdade. O Evangelho concedido aos apóstolos do
Novo Testamento, mediante o Espirito Santo, é a
fonte permanente de vida, verdade e orientação à
igreja.
II – A DOUTRINA SUSCITA AMOR

1. O amor na doutrina de Pedro. O amor é a virtude que


evidencia a prática da doutrina (Jo 15.10). A fé e os
ensinos de Pedro foram moldados pelo seu
relacionamento com Jesus, e o que ensinou sobre o
amor foi influenciado pelas marcas de seu último
diálogo com o Mestre (Jo 21.15-17). Em sua Primeira
Carta, Pedro adverte os crentes a amarem uns aos
outros ardentemente (1 Pe 4.8). Este versículo é a
chave para a compreensão de seu ensino sobre 0
amor. Pedro aponta para a transformação e mudança
que Cristo operou nos crentes pelo seu amor
demonstrado na cruz. Ele diz que o amor é a maior das
virtudes, e a que valida todas as demais.
2. O amor na doutrina de João. O amor é um tema
central nos ensinos de João. Por isso, ele tem sido
chamado de “o apóstolo do amor”. Parte do conteúdo
do capítulo 4 de sua Primeira Epístola identifica o quão
essencial é o amor para João. Os versículos 10,11 e 19
do capitulo 4 podem ser considerados o eixo central
do ensino sobre o amor. João afirma que Deus é que
amou e ama o ser humano primeiro e nós
respondemos adequadamente ou não a este amor.
João defende que o amor evidencia a nova vida em
Cristo e o fato de conhecer a Deus (1 Jo 4.7-9). Embora
Ele não possa ser visto, todavia, por meio do seu amor
a sua presença é revelada e percebida. O amor de Deus
faz com que venhamos a desfrutar da comunhão com
o Senhor e com o Espírito Santo. O amor testifica a
obra realizada por Cristo na cruz do Calvário em nosso
favor.
3. O amor na doutrina de Paulo. No capítulo dois da
Carta aos Filipenses, o apóstolo Paulo fala de alguns
pontos doutrinários a respeito do amor. Ele enfatiza
que o amor é: uma virtude a ser compartilhada entre
os irmãos; que a humildade é uma face genuína do
amor, e leva o crente a celebrar as qualidades uns dos
outros, e que Cristo é o modelo maior de amor,
humildade e serviço (Fp 2.5-10).
Paulo também ensina que o amor não é somente um
sentimento, mas uma ação, atitude. No capítulo 13 da
Primeira Carta aos Coríntios ele mostra que o amor
tudo sofre, é benigno, não invejoso, não leviano e que
ele “tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta” (1
Co 13.7). Sendo assim, não há doutrina aprovada por
Deus que não produza o verdadeiro amor.
SUBSÍDIO 2
Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte
pergunta; “O que é o amor?” Incentive a participação
de todos. Em seguida explique que o amor é a virtude
que evidencia a prática da doutrina. Peça que um
aluno (a), leia João 15.10. Em seguida, explique que “o
crente deve viver na atmosfera do amor de Cristo.
Jesus, declarou que isso se dá quando guardamos os
seus mandamentos.
Todos os crentes e igrejas serão verdadeiros somente
à medida em que fizerem o seguinte:
(a) Aceitar o ensino e revelação originais dos apóstolos
a respeito do evangelho, conforme o Novo Testamento
registra, e procurar manter-se fiéis a eles (At 2.42).
Rejeitar os ensinos dos apóstolos é rejeitar o próprio
Senhor (Jo 16.13-15; 1 Co 14.36-38).
(b) Continuar a missão e ministério apostólico,
comunicando continuamente sua mensagem ao
mundo e à igreja, através da proclamação e ensino
fiéis, no poder do Espírito (At 1.8),
(c) Não somente crer na mensagem apostólica, mas
também a defender e guardá-la contra todas as
distorções ou aliterações.
A revelação dos apóstolos, conforme temos no Novo
Testamento, nunca poderá ser substituída ou anulada
por revelação, testemunho ou profecia posterior (At
20.27-31).
III – A DOUTRINA GERA SERVIÇO

1. Jesus, o servo por excelência. O Antigo Testamento


anunciou a chegada de Jesus em suas mais diferentes
condições, inclusive como Servo (Is 53.1-12). Os textos
do Antigo Testamento apontavam para o caráter de
servo que Jesus assumiria em seu ministério terreno,
com o propósito de atender aos necessitados (Is 61.1-
3).
O apóstolo Paulo fundamentou o seu argumento sobre
o dever cristão de auxiliar os enfermos em suas
necessidades nas palavras de Jesus de que “mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35),
Esse princípio está alinhado ao que o Senhor ensinou –
em palavras e obras – aos seus discípulos sobre
servirem aos outros e não a si mesmos (Mt 20.26,27),
Jesus disse que “não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc
10.45), Ele entrega a própria vida em favor de outros,
razão pela qual o Pai o exaltou e lhe deu um nome
sobre todos os nomes (Fp 2.9). Jesus é o servo por
excelência.
2. O serviço cristão na doutrina dos apóstolos. Os
apóstolos lançaram as bases da doutrina cristã, e
Cristo é o fundamento central. Uma vez que o serviço
foi uma das características fundamentais do
ministério de Jesus, essa virtude não poderia estar
fora dos ensinos apostólicos. Historicamente, o
serviço a Deus e ao próximo é visto como fruto da
doutrina dos apóstolos a partir do registro no livro dos
Atos.
Doutrinariamente, o apóstolo Pedro ensina que os
dons espirituais devem ser usados em favor do Corpo
de Cristo, tratando-os como um serviço. No mesmo
contexto, ele indica que o cristão é chamado a sofrer à
semelhança de Cristo, ou seja, trabalhar em favor da
Igreja, do Reino de Deus.
No ensino de João, o cristão deve estar pronto a servir
o seu próximo com os seus bens e com a sua própria
vida (1 Jo 3.16,17).
Paulo ensinou também que o crente deve considerar o
outro superior a si mesmo, e reafirma a sua alegria em
se entregar no serviço em favor dos outros (Fp 2.3,17).
A verdadeira doutrina faz com que os crentes desejem
servir a Deus e ao próximo.
3. O serviço na vida cristã. Jesus é o alicerce da
doutrina cristã, o modelo de servo a ser seguido pelos
seus discípulos e todos os crentes.
Paulo rogou aos irmãos da igreja em Roma para que
não se amoldassem aos padrões deste mundo, mas
que mudassem a forma (Rm 12.2). Segundo a forma de
pensar deste mundo, maior é o que é servido, aquele
que está assentado à mesa. Entretanto, Jesus Cristo
ensinou que no Reino de Deus maior é o que serve (Lc
22.26,27). Portanto, uma vida cristã bíblica e madura é
marcada pelo serviço a Deus e ao próximo.
SUBSÍDIO 3
Servir os outros é um sinal característico dos cristãos
no mundo, Jesus iniciou o seu sermão com palavras
que parecem contradizer uma à outra. Mas o modo de
vida prescrito e exigido por Deus normalmente
contradiz o do mundo. Se você quer viver para Deus,
deve estar pronto a dizer e fazer o que parece
estranho para o mundo. Você deve estar disposto a
dar, quando os outros tomam; a amar, quando os
outros odeiam; a ajudar, quando os outros maltratam.
Ao renunciar aos seus próprios direitos para servir os
outros, um dia você receberá tudo o que Deus
reservou para você.

CONCLUSAO

A doutrina dos apóstolos está fundamentada em


Jesus Cristo, e tal verdade implica aspectos teóricos e
práticos. A doutrina dos apóstolos revela o que os
crentes de todos os tempos, precisam crer e praticar.
Aprendemos a respeito da praticidade dos ensinos
apostólicos, indicando a expectativa de Deus e das
pessoas em relação à Igreja. Isso se dá em dois
aspectos na doutrina dos apóstolos: o primeiro é o
amor, como fruto da verdadeira doutrina, o segundo é
o serviço abnegado, do qual o Senhor Jesus é o
exemplo maior.
HORA DA REVISÃO
1. Qual a origem do vocábulo “apóstolo” e qual o seu
significado?
O vocábulo apóstolo vem do latim apostolus e do grego
apóstolos, cujo significado aponta para “o enviado”, e a
ênfase é mais sobre aquele que envia do que em quem
é enviado.

2. De acordo com a lição, quem é a base e o sustento


de toda doutrina ensinada pelos apóstolos?
Jesus Cristo.
3. Qual virtude é evidenciada pela prática da doutrina
(Jo 15.10)?
O amor.
4. Qual é o tema central nos ensinos de João?
O amor é o tema central nos ensinos de João.
5. No Reino de Deus, o maior é o que serve à mesa ou o
que é servido (Lc 22.26,27)?
Segundo Jesus Cristo, maior é o que serve (Lc
22.26,27).
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