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O EXPONDO AS ESCRITURAS
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TEXTO ÁUREO
VERDADE PRÁTICA
A Lei não salva, mas esboça o plano da redenção em Cristo confirmado nos Evangelhos.
Deuteronômio 6
4 - Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Aqui se encontra a confissão judaica chamada SHEMA. Esse termo significa “OUVIR”.
Essa confissão ainda é recitada todas as manhãs e no final de cada dia por judeus devotos
em todo mundo, declarando "Jeová é o único Senhor". Aqui como cristãos percebemos nos
termos “Senhor e Deus”, a presença do Pai, Filho e Espírito Santo. Nesse caso dentro desse
texto Jesus é revelado ainda que os judeus não tivessem essa consciência, através dos
Evangelhos temos essa certeza. Encontramos também a ideia de exclusividade “ÚNICO”.
Era uma adoração monoteísta (um único Deus) e não politeísta que apontava para uma
adoração de vários deuses.
5 - Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todas as tuas forças.
Israel precisava cumprir esse mandamento. Amar não é descrito aqui como uma emoção e
um sentimento, mas sim como uma decisão. AMOR É UMA DECISÃO! Amamos o Senhor
por quem Ele é, e por tudo o que Ele fez por nós. Esse amor deve se estender também ao
nosso próximo. Deus nos amou sem merecermos. Nós também devemos amar ao próximo
da mesma forma. O ser humano é alvo do amor de Deus e como cristãos precisamos
entender isso.
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O amor cristão significa apenas que tratamos os outros da forma como Deus nos trata. Em
seu amor, Deus nos perdoa e é bondoso conosco, de modo que procuramos usar de
bondade e de perdão para com os outros. Ef 4:32 na (NVT) diz: Em vez disso, sejam
bondosos e tenham compaixão uns dos outros, perdoando-se como Deus os perdoou em
Cristo.
Amar não é demonstrado apenas com palavras e sim com AÇÃO. "Deus amou [...] deu" (Jo
3:16). As virtudes do amor apresentadas em 1 Coríntios 13:4-7 descrevem como quem ama
se comporta em relação ao próximo.
O texto também nos informar como deve ser esse amor. Isso fala de TOTALIDADE. Por
essa razão, algumas vezes o Novo Testamento traduz essa frase como "de todo o teu
entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30). Essa é a linguagem da devoção. Deus não
exige mera obediência externa a alguma lei, mas o amor de todo o coração e a dedicação
da pessoa inteira. Pv 23:26 na (ARC) diz: Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos
observem os meus caminhos.
6 - E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
7 - E as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te e levantando-te.
8 - Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.
9 - E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.
Deus exige que seus mandamentos sejam guardados apontando para coloca-los em
prática, e isso se estende a ensinar esses mandamentos em família. Os filhos eram
ensinados desde cedo. Isso preservava cada Judeu de pecar por desconhecer a LEI de
Deus. Deus não queria um povo ignorante a respeito da Sua pessoa e obras. No tempo do
profeta Oséias o povo estava sendo destruído por falta de conhecimento (Os 4.6). Hoje
muitos cristãos são levados por ventos de doutrina simplesmente porque não leem, não
estudam e não praticam a Palavra de Deus. Ef 4:14 na (ARC) diz: “para que não sejamos
mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos
homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.” O intuito dessa revista a nos levar
a estudar e praticar a Palavra de Deus.
Os judeus entenderam esses mandamentos literalmente e começaram a usar trechos das
Escrituras colocados em pequenos recipientes, chamados filactérios, atados à testa e ao
braço esquerdo (Mt 23:5). Mt 23:5 na (NVT) diz: “Tudo que fazem é para se exibir. Usam
nos braços filactérios mais largos que de costume e vestem mantos com franjas mais
longas.
Também fixavam no batente da porta uma pequena caixa chamada mezuzá, contendo uma
parte das Escrituras. Cada ocupante da casa tocava o mezuzá em sinal de reverência
sempre que passava pela porta (SI 121:8). Era um sinal de que a casa devia ser um
santuário para o Senhor e um lugar onde a Palavra era ama-da, obedecida e ensinada.
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Lucas 1
1 - Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se
cumpriram,
Lucas admite que não está escrevendo algo inédito. Também mostra que a fé cristã não é
um mito, mas uma realidade constatada. Deixa claro que outros escritores já se lançaram
nesse trabalho, que outros obreiros já lavraram nesse campo. A vida, o ministério, a morte
e a ressurreição de Jesus foram matérias consideradas por outros escritores.
PALAVRA-CHAVE - REVELAR
A Palavra revelar aponta que a Lei indica e manifesta ainda que não de forma o plano da
redenção confirmado pelos Evangelhos. Pentateuco e os Evangelhos têm relação profunda
na revelação da pessoa de Jesus Cristo. Quando o cristão lê o Antigo Testamento, ele tem
o Novo Testamento como base, principalmente nos Evangelhos, para compreender a Lei.
Por isso, compreendemos que toda a Bíblia tem como tema principal a pessoa bendita de
Jesus Cristo.
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INTRODUÇÃO
Aprendemos na lição 4, sobre a estrutura da Bíblia. É preciso ter uma visão geral da Bíblia
de Gênesis a apocalipse. Podemos afirmar que o Pentateuco (Lei); os Livros Históricos; os
Livros Poéticos; e os Livros Proféticos que compõem o Antigo Testamento apontam para
Jesus descrito nos Evangelhos. Da mesma forma o Livro de Atos; as Epístolas ou Cartas,
e o Apocalipse também apontam para Jesus.
A Lição de hoje interliga o Pentateuco com os Evangelhos, apontando que ele tem total
relação com os Evangelhos.
Nesse tópico será estudado o significado da palavra Pentateuco; os livros que o compõe;
de que forma a palavra “Lei” é aplicada na Bíblia; quais os aspectos da Lei; a relação entre
a Lei e a fé cristã; e de que forma isso revela Jesus.
Pentateuco é uma palavra que deriva de dois termos gregos, penta e teuchos, que significa
“cinco volumes”. Trata-se do conjunto formado pelos cinco primeiros livros do Antigo
Testamento: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. No texto hebraico, e
pelos judeus ainda hoje, esses volumes são denominados de “Torá” com o sentido de
“instrução, ensino, direção”. A totalidade do Pentateuco é identificada, nas páginas da
Bíblia Sagrada, como a “Lei” (Êx 24.12; Mt 5.17); a “Lei de Moisés” (Js 8.31,32; At 13.39);
a “Lei de Deus” (Ne 8.8; Rm 7.22); e a “Lei do Senhor” (Ne 10.29; Lc 2.22,23).
Podemos notar ainda que na Bíblia a ‘Lei’ pode, também, se referir ao Antigo Testamento
como um todo (Jo 10.34; 12.34; 15,25; 1 Co 14.21 referem-se à Lei, mas indicam outra
parte do Antigo Testamento). Porém, normalmente, a Lei é associada com Êxodo 20–
Deuteronômio 33. Dentro desta seção, não encontramos outros materiais, senão leis.
Todavia, visto que há mais de seiscentos mandamentos e leis (613 aprox.), encontrados
em Gênesis–Deuteronômio, estes cinco livros normalmente são denominados de ‘A Lei’.
(Gênesis, por sua vez, não contém nenhum material sobre a lei, mas é parte da Lei, porque
serve como uma introdução a Êxodo - Deuteronômio e porque se aceita que Moisés
escreveu todos os livros.
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2. A grandeza da Lei.
Estuda-se a Lei sob três aspectos: a) morais, que possuem validade permanente para
todos os povos; b) cerimoniais, que tratam da liturgia religiosa dos judeus; Aqui, estão
inclusos os sacrifícios, ofertas, purificações e observância dos dias santos. Em geral,
tipificavam os bens futuros conforme no-los revela o Novo Testamento. Esse aspecto se
cumpriu em Jesus e não deve mais ser observado; e, c) civis, que dizem respeito à
responsabilidade do israelita como cidadão. Esse aspecto também foi abolido como
mandamento, pois era apenas para Israel e não para a Igreja. A lei civil de forma
comparativa seria como a constituição brasileira. Nossa Declaração de Fé ensina que “a
Lei de Moisés é o mais importante código de leis da antiguidade por sua santidade,
por seu caráter espiritual e por sua autoridade divina: ‘a lei é santa; e o mandamento,
santo, justo e bom [...] a lei é espiritual’ (Rm 7.12,14)” (p.151). Contudo, enfatiza o
documento doutrinário, que a grandeza da Lei vai além de tudo isso, pois nela, Deus esboça
o plano da redenção humana em Cristo: “Porque o fim da lei é Cristo para a justiça de todo
aquele que crê” (Rm 10.4). Para o homem seria impossível cumprir a Lei em sua totalidade,
por isso Cristo cumpriu a Lei em nosso lugar.
3. A Lei e a fé cristã.
A Escritura afirma que a função da Lei era transitória (Hb 10.1). A lei não podia remover
a culpa do pecador e nem lhe dar acesso a Deus. Ela foi dada para revelar o pecado e
demonstrar a necessidade da graça (Gl 3.19), e assim serviu de “aio” para nos conduzir
à redenção em Cristo (Gl 3.24). Um “aio” era um escravo responsável pela educação da
criança. Os (aios) tutores nos dias de Paulo eram mestres frequentemente severos, que
não hesitavam em usar a vara se o estudante não demonstrasse disciplina e proveito.
Apesar disso, seu único propósito era induzir as lições rudimentares da vida e conduzir seu
aluno a um estado de maturidade. Uma vez que este estado era alcançado, o tutor alcançou
seu objetivo e não seria mais necessário. A mensagem principal de Paulo com esta
ilustração é que a lei também tinha um propósito limitado. Sua tarefa era elementar, sua
disciplina severa e seu período de utilidade limitado à vinda de Cristo. Consequentemente,
aqueles que entendessem corretamente o propósito da lei seriam guiados ao poder
salvador de Cristo. Uma vez que seus encargos alcançassem o nível de maturidade
espiritual em Cristo, a lei teria cumprido seu objetivo e não seria mais necessária (Rm 10.4).
A Lei encerrou a humanidade debaixo do pecado (Gl 3.22). Desse modo, ninguém pode ser
salvo pelas obras da Lei (Gl 2.16). A idéia de Paulo é que qualquer pessoa (judeu
circuncidado bem como gentio não circuncidado) entra em um relacionamento correto com
Deus através da fé em Cristo somente. Nesse aspecto, a obra de Cristo nos resgatou da
maldição da Lei (Gl 3.13), e nos deu vida mediante o Evangelho (2 Tm 1.10). Cristo, o único
sem pecado, cumpriu a Lei, e inaugurou a dispensação da graça (Ef 3.2; Hb 4.15). Agora,
livres da Lei, vivemos debaixo da graça divina (Rm 6.14). E, todo aquele que permanece
em Cristo, não vive pecando (1 Jo 3.6).
A lei foi dada para nos conduzir a Cristo a fim de sermos justificados pela fé (Gl 3.24). Mas
agora que Cristo já veio, finda está a função da lei como supervisora (Gl 3.25). Por isso, já
não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela
obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios. A salvação, agora, tem lugar de
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Rm 6:14 na (ARC) diz: Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais
debaixo da lei, mas debaixo da graça.
1Jo 3:6 na (ARA) diz: Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele
que vive pecando não o viu, nem o conheceu.
SINÓPSE I
A Lei esboça o plano da redenção em Cristo. Pelos méritos da cruz de Cristo, fomos
resgatados da maldição da Lei.
1. O conceito de Evangelho.
O termo “evangelho” tem origem no grego euangelion com o significado de “boas novas”.
Refere-se à mensagem do Reino de Deus e da salvação por meio de Cristo (At 15.7;
20.24). Seus autores são chamados de evangelistas, que significa “portadores de boas-
novas”. Os três primeiros, Mateus, Marcos e Lucas, são chamados de “sinóticos” porque
são semelhantes entre si. Os sinóticos registram, especialmente, o ministério de Jesus
na Galileia. O quarto Evangelho, João, tem peculiaridades próprias e enfatiza o
ministério de Cristo na Judeia. Ressalta-se que, embora retratada de modo distinto, a
mensagem dos Evangelhos é única (Gl 1.8).
✓ Mateus (destinado ao povo judeu para provar que Jesus é o Messias prometido);
✓ Marcos (destinado aos romanos, apresenta Jesus como o servo sofredor que veio
ao mundo para morrer pelos pecados da humanidade);
✓ Lucas (destinado aos gregos, apresenta Jesus como o homem perfeito que os
gregos procuravam);
✓ João (um Evangelho universal, apresenta Jesus mais no Seu lado divino do que
humano). Para João, Jesus é o Verbo (a Palavra) que se fez carne e habitou entre
nós (Jo 1.14).
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Em Mateus, o Senhor Jesus, após o batismo nas águas (Mt 3.16), e sua vitória na tentação
do deserto (Mt 4.11), passou a pregar a chegada do “Reino dos Céus” (Mt 4.17). Nos
outros sinóticos, a pregação do reino também aparece como tema central da mensagem
de Cristo (Mc 1.15; Lc 4.43). E João enfatiza que o reino divino não é deste mundo (Jo
18.36). Os Evangelhos indicam que as profecias messiânicas se cumpriram em Cristo
(Lc 4.18-21). Neles, Jesus é apresentado como o Filho de Davi, e o Filho de Deus (Mt 1.1;
Mc 1.1). Sua vinda inaugura o começo do Reino e requer a conversão dos pecadores (Jo
3.5). O Reino aponta para a soberania de Deus sobre todas as coisas, no presente (Lc
17.21) e no futuro (Lc 1.33).
Apesar do Novo Testamento usar as expressões Reino de Deus e Reino do Céus, elas
significam a mesma coisa. Esse reino não era político, mas apontava para o propósito de
trazer a humanidade voluntariamente a viver submissa ao governo de Deus. Em Cristo,
Deus estava reunindo todas as coisas. A mensagem deles convidava ao povo a se
arrependerem de seus pecados, através da fé em Cristo. Recebendo-o como seu Salvador
e Senhor. O ingresso nesse reino nos torna cidadãos dos céus e implica em vivermos de
acordo com as regras do reino e anunciarmos esse reino a outras pessoas.
A igreja é um domínio de Deus, as pessoas que estão sob seu governo. O reino é o governo
de Deus, enquanto a igreja é a comunidade humana debaixo desse governo.
3. A mensagem da Salvação.
Nos Evangelhos, Jesus é identificado por três títulos principais: Salvador, Cristo e Senhor
(Lc 2.11). Mateus registra que Ele veio para salvar o povo dos pecados (Mt 1.21). Marcos
afirma que é preciso crer em Cristo para ser salvo (Mc 16.16). Lucas assevera que Ele
veio salvar o que estava perdido (Lc 19.10). João esclarece que Ele é o Salvador do mundo
(Jo 4.42). Por isso a mensagem da salvação é um ato do amor e da graça divina pelos
méritos de Cristo (Jo 3.16). Os elementos dessa salvação incluem fé no sacrifício de
Cristo, arrependimento de pecados e Novo Nascimento (Jo 3.3,15). Nesse sentido, Cristo
declarou: “aquele que crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47).
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SINÓPSE II
Para concluir a lição esse tópico aborda o poder transformador do evangelho, pois apesar
da Lei apontar princípios que os israelitas deveriam obedecer, ela não tinha poder de
transformar e salvar vidas. Já o evangelho opera uma transformação de dentro para fora,
no caráter, apontando para a individualidade humana, na família, apontando para a
proteção do casamento e na sociedade, apontando que o evangelho é capaz de transformar
vidas coletivamente através da pregação e principalmente da conduta do cristão testificando
que aquilo que ele prega é verdade.
1. A transformação do caráter.
Ef 2:8-10 na (ARC) diz: 8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não
vem de vós; é dom de Deus. 9 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie. 10 -
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
preparou para que andássemos nelas.
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Somente a graça divina é capaz de transformar o caráter humano. Por meio da ação do
Espírito Santo, e da obediência ao Evangelho, o homem pode compartilhar a natureza do
caráter de Deus (Mt 5.48). Desse modo, a mensagem do Evangelho de Cristo produz
substancial mudança no caráter do cristão (Lc 19.8,9).
2. A restauração da família.
Na Lei, a dissolução do casamento era permitida por qualquer motivo (Dt 24.1-4). Essa
CONCESSÃO banalizava a união conjugal, e provocava rupturas na família. Nos
Evangelhos, Cristo ensina que o propósito divino para o casamento é a união
indissolúvel entre um homem e uma mulher (Gn 1.27; 2.24; Mt 19.4,5). Esse ensino é
enfatizado com as seguintes palavras: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt
19.6). As exceções são justificadas em casos de morte (Rm 7.2), Rm 7:2 na (ARC) diz:
Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei;
mas, morto o marido, está livre da lei do marido. 1Co 7:39 na (ARC) diz: A mulher casada
está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido,
fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. infidelidade (Mt 5.32)
Mt 5:32 na (ARC) diz: Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não
ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a
repudiada comete adultério. e deserção do lar pelo descrente (1 Co 7.15). 1Co 7:15 na
(ARC) diz: Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã,
não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
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3. A regeneração da sociedade.
Nossa Declaração de Fé afirma que a estrutura dos Dez Mandamentos, que fazem parte
da Lei, diz respeito a Deus e à sociedade, e envolve pensamento, palavras e obras. O
Senhor Jesus ensinou que todo o sistema mosaico – a Lei e os Profetas – está resumido
em duas ações: amar o Senhor e amar o próximo (Mt 22.37-40). Os Evangelhos
asseguram que o amor de Deus para com a humanidade é a base da salvação (Jo 3.16;
15.13). Em vista disso, os cristãos receberam a missão de proclamar essa mensagem às
nações (Mt 28.19). Assim sendo, a Igreja fiel e guiada pelo Espírito, ao pregar e viver o
Evangelho, torna-se sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14).
Mt 5:13-14 na (ARC) diz: 13 - Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se
há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Se interpretarmos esses dois versículos isolados perderemos de fato o que Jesus tinha em
mente quando disse que seus discípulos deveriam ser SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO.
Precisamos lembrar do que estudamos na lição 5 – Como Ler as Escrituras.
Do que trata o contexto desse texto? DAS BEM-AVENTURANÇAS! Então como é que os
discípulos seriam sal da terra e luz do mundo? Permitindo que o Espírito Santo operasse
em suas vidas uma transformação que seu comportamento seria visto pelos não crentes e
os mesmo seriam convencidos pelo Espírito Santo e glorificariam a Deus.
Mt 5:16 na (ARC) diz: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam
as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
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SINÓPSE III
A observância dos preceitos da Lei não salva, mas por meio da ação do Espírito, a
obediência ao Evangelho muda as vidas.
CONCLUSÃO
A função da Lei era transitória; ela revela o pecado, mas, também aponta o plano da
salvação em Cristo (Gl 3.24,25). O Senhor Jesus nos libertou da condenação da Lei (Gl
3.10-13). Nos Evangelhos, as Boas-Novas dessa salvação estão reveladas. Em suma, as
obras da Lei não justificam, mas pela graça somos salvos, por meio do arrependimento e
da fé em Jesus Cristo.
A Bíblia toda é a Palavra de Deus. Por isso, não devemos nos relacionar com a Bíblia de
maneira a excluir partes dela, como se o Antigo Testamento não servisse mais por causa
do Novo. Este, no entanto, confirma aquele. Por outro lado, não podemos pregar no Antigo
Testamento sem mencionar para quem ele aponta - JESUS!
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