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➢ O enfraquecimento da Democracia
➢ Súmula Vinculante
Absolutismo Tirania
Capitalismo: Em uma primeira acepção, conceitua-se como
forma particular, historicamente específica, de agir econômico, ou
um modo de produção em sentido estrito, ou subsistema
econômico. Esse subsistema é considerado uma parte de um mais
amplo e complexo sistema social e político, para designar o que não
se considera significativo ou oportuno recorrer ao termo
Capitalismo. Prefere-se usar definições deduzidas do processo
histórico da industrialização e da modernização político-social. Fala-
se, exatamente, de sociedade industrial, liberal-democrática, ou de
sociedade complexa, da qual o Capitalismo é só um elemento,
enquanto designa o subsistema econômico. Uma segunda acepção
de Capitalismo, ao invés, atinge a sociedade no seu todo como
formação social, historicamente qualificada, de forma determinante,
pelo seu modo de produção. Capitalismo, nesta acepção, designa
portanto, uma "relação social" geral.
Colonialismo: indica a doutrina e a prática institucional e
política da colonização. Enquanto colonização é o processo
de expansão e conquista de colônias, e a submissão, por
meio da força ou da superioridade econômica, de territórios
habitados por povos diferentes dos da potência colonial,
Colonialismo define mais propriamente a organização de
sistemas de domínio.
Socialismo: Em geral, o Socialismo tem sido historicamente
definido como programa político das classes trabalhadoras que se
foram formando durante a Revolução Industrial. A base comum das
múltiplas variantes do Socialismo pode ser identificada na
transformação substancial do ordenamento jurídico e econômico
fundado na propriedade privada dos meios de produção e troca,
numa organização social na qual: a) o direito de propriedade seja
fortemente limitado; b) os principais recursos econômicos estejam
sob o controle das classes trabalhadoras; c) a sua gestão tenha
por objetivo promover a igualdade social (e não somente jurídica
ou política), através da intervenção dos poderes públicos. O termo
e o conceito de Socialismo andam unidos desde a origem com os
de COMUNISMO (V.), numa relação mutável que ilustraremos
sinteticamente.
Welfare State: O Estado do bem-estar, ou Estado assistencial, pode ser definido, à
primeira análise, como Estado que garante "tipos mínimos de renda, alimentação,
saúde, habitação, educação, assegurados a todo o cidadão, não como caridade
mas como direito político“. Os anos 20 e 30 assinalam um grande passo para a
constituição do Welfare state. A Primeira Guerra Mundial, como mais tarde a
Segunda, permite experimentar a maciça intervenção do Estado, tanto na produção
(indústria bélica), como na distribuição (gêneros alimentícios e sanitários). A grande
crise de 29, com as tensões sociais criadas pela inflação e pelo desemprego,
provoca em todo o mundo ocidental um forte aumento das despesas públicas para a
sustentação do emprego e das condições de vida dos trabalhadores. Mas as
condições institucionais em que atuam tais políticas são radicalmente diversas:
enquanto nos países nazifascistas a proteção ao trabalho é exercida por um regime
totalitário, com estruturas de tipo corporativo, nos Estados Unidos do New Deal, a
realização das políticas assistenciais se dá dentro das instituições políticas liberal-
democráticas, mediante o fortalecimento do sindicato industrial, a orientação da
despesa pública à manutenção do emprego e à criação de estruturas
administrativas especializadas na gestão os serviços sociais e do auxílio econômico
aos necessitados. Mas é preciso chegar à Inglaterra dos anos 40 para encontrar a
afirmação explícita do princípio fundamental do Welfare state: independentemente
da sua renda, todos os cidadãos, como tais, têm direito de ser protegidos,com
pagamento de dinheiro ou com serviços, contra situações de dependência de longa
duração (velhice, invalidez...)ou de curta (doença, desemprego, maternidade. O
slogan dos trabalhistas ingleses em 1945,"Participação justa de todos", resume
eficazmente o conceito do universalismo da contribuição que é fundamento do
Welfare state.
Desobediência Civil: o dever fundamental de cada pessoa obrigada
a um ordenamento jurídico é o dever de obedecer às leis. Este dever é
chamado de obrigação política. A observância da obrigação política por
parte da grande maioria dos indivíduos, ou seja a obediência geral e
constante às leis é, ao mesmo tempo, a condição e a prova da
legitimidade do ordenamento, se weberianamente entendermos por
"poder legítimo" aquele poder cujas ordens são obedecidas enquanto
tais, independentemente de seu conteúdo. Pela mesma razão pela qual
um poder que pretende ser legítimo encoraja a obediência e desencoraja
a desobediência, enquanto que a obediência às leis é uma obrigação e a
desobediência uma coisa ilícita, punida de várias maneiras, como tal. A
Desobediência civil é uma forma particular de desobediência, na medida
em que é executada com o fim imediato de mostrar publicamente a
injustiça da lei e com o fim mediato de induzir o legislador a mudá-la.
Como tal é acompanhada por parte de quem a cumpre de justificativas
com a pretensão de que seja considerada não apenas como lícita mas
como obrigatória e seja tolerada pelas autoridades públicas
diferentemente de quaisquer outras transgressões.