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Estetica Vol 02 PDF
Estetica Vol 02 PDF
Estética vol. 2
Estética vol. 2
1a reimpressão – 2009
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
08-02783 CDD-613.488
Índices para catálogo sistemático:
1. Cosmetologia : Estética 613.488
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Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Nutrição e Estética . . . . . . . . . . . . . . . . 347
Ficha de anamnese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
Esfoliação corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 Conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
Banho de lua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 Caloria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
Massagem relaxante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 Carboidratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
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Mantenedores
Centro de Ensino Método – FAMESP
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A estética, como profissão, é relativamente to, de vivenciar a criação desta obra, que oferece
recente no âmbito das ciências da saúde. O pro- uma forma didática e clara de aprendizado na área.
fissional de estética, pouco a pouco, percebeu a A construção de conhecimentos, técnicas e práti-
necessidade de organizar seus saberes e de buscar cas – neste texto – foram favorecidos pela partici-
novas tecnologias para melhorar a eficácia de seus pação de profissionais de diversas especialidades.
tratamentos. Este livro servirá de referência a todos aqueles
Tive o imenso prazer de ver o nascimento dos que buscam aprofundar seus conhecimentos nas
cursos de estética e cosmetologia e, neste momen- áreas da estética facial, corporal e capilar.
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Aos familiares de todos os autores que com À indústria cosmética que constantemente
sorrisos pacientes apoiaram a conclusão desta tem inovado no desenvolvimento de produtos na
obra. área de estética, contribuindo para a excelência
À professora Vilma Gomes Gouveia, da GS de nossos serviços.
equipamentos, pelo apoio à iniciativa desta edi- À Yendis Editora, pela confiança e oportuni-
ção. dade de contribuirmos para a formação técnica
direcionada para os profissionais de estética e
cosmetologia.
www.gsestetica.com.br
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Uma das responsabilidades das instituições de Em uma época em que as pessoas tomam
ensino consiste em promover educação de quali- consciência da importância do bem-estar físico e
dade, edificando cidadãos críticos para atuarem de seu reflexo na saúde, esta obra tem a respon-
na sociedade. sabilidade de fundamentar e esclarecer modalida-
A iniciativa de organizar esta obra nasceu da des terapêuticas aplicadas em estética.
carência de literatura na área de estética e cosme- Seguindo as premissas de Paulo Freire, para
tologia, da necessidade de fomentar a pesquisa e quem “ensinar não é transferir conhecimento”,
da intenção de munir o aluno de um material de busca-se, nesta obra, instigar o debate entre pro-
excelente qualidade. fessor e aluno, possibiltando a construção do saber.
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Estética Facial
Andrea Lourenço de Oliveira
Erika Perez
• 8ª manobra: movimento circular no múscu- • 11ª manobra: suave compressão nas regiões
lo orbicular dos olhos. frontal e parietal.
• 9ª manobra: ponto de pressão sobre a região • 12ª manobra: movimentos circulares sobre
temporal. o músculo masseter, seguidos de suave com-
• 10ª manobra: deslizamento profundo ascen- pressão e bombeamento.
dente sobre o músculo frontal.
C
Figura 1.3 Massofilaxia: 2a manobra – deslizamento sobre os músculos esternocleidomastóideo, peitorais
maior e menor, deltoide e trapézio.
Figura 1.6 Massofilaxia: 5a manobra – movimentos circulares ascendentes sobre o músculo orbicular da
boca.
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Figura 1.7 Massofilaxia: 6a manobra – deslizamento profundo sobre os músculos masseter e zigomáticos
maior e menor.
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Figura 1.9 Massofilaxia: 8a manobra – movimento circular no músculo orbicular dos olhos.
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Figura 1.11 Massofilaxia: 10a manobra – deslizamento profundo ascendente sobre o músculo frontal.
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Figura 1.12 Massofilaxia: 11a manobra – suave compressão nas regiões frontal e parietal.
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Figura 1.13 Massofilaxia: 12a manobra – movimentos circulares sobre o músculo masseter, seguidos de
suave compressão e bombeamento.
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Figura 1.13 (continuação) Massofilaxia: 12a manobra – movimentos circulares sobre o músculo masseter,
seguidos de suave compressão e bombeamento.
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• Febre; • Supraclaviculares;
• infecções agudas; • submandibulares;
• neoplasias; • parotídeos;
• bacteremias; • retroauriculares;
• viremias; • cervicais;
• eczema agudo. • occipitais;
• temporais.
Contraindicações relativas
Sequência de manobras
• Insuficiência cardíaca descompensada;
• insuficiência renal descompensada; • 1ª manobra: evacuação sobre os principais
• anemia proteica; gânglios linfáticos faciais.
• hipo/hipertensão arterial descompensada; • 2ª manobra: deslizamento superficial des-
• hipertiroidismo; cendente sobre a região anterior do pescoço.
• diabetes descompensado. • 3ª manobra: movimentos circulares ascen-
dentes nas regiões do trapézio e cervical.
Indicações • 4ª manobra: compressão e descompressão na
região submentual.
• Edema tecidual; • 5ª manobra: deslizamento com pressão em
• tratamento de acne; forma de pinça.
• tratamento da rosácea; • 6ª manobra: compressão e descompressão
• tratamento de revitalização; em forma de leque, na região lateral do nariz
• tratamento de pré/pós-cirurgia plástica. e no sulco nasogeniano.
• 7ª manobra: movimentos circulares com
Manobras pressão da região lateral do nariz até a região
pré-auricular.
As manobras da técnica de drenagem linfá- • 8ª manobra: deslizamento superficial com os
tica manual apresentam duas características im- polegares na mesma região da manobra ante-
portantes: evacuação e captação. rior.
A evacuação consiste no bombeamento sobre • 9ª manobra: compressão e descompressão na
os gânglios (linfonodos) linfáticos. A captação con- região palpebral inferior e superior.
siste no encaminhamento da linfa para o gânglio. • 10ª manobra: deslizamento superficial na re-
As manobras devem ser realizadas na direção gião temporal.
proximal-distal, com suave pressão e ritmo lento • 11ª manobra: movimentos circulares na re-
e constante. gião frontal.
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• 12ª manobra: deslizamento com pressão na • 14ª manobra: movimentos circulares des-
região frontal. cendentes pelas vias temporal, pré-auricular,
• 13ª manobra: movimentos circulares na re- cervical anterior e supraclavicular.
gião do couro cabeludo. • 15ª manobra: deslizamento superficial em
leque nas regiões supra e infraclaviculares.
Figura 1.16 Drenagem linfática: 1a manobra – evacuação sobre os principais gânglios linfáticos faciais.
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Figura 1.17 Drenagem linfática: 2a manobra – deslizamento superficial descendente sobre a região
anterior do pescoço.
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Figura 1.18 Drenagem linfática: 3a manobra – movimentos circulares ascendentes nas regiões do trapézio
e cervical.
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Figura 1.20 Drenagem linfática: 5a manobra – deslizamento com pressão em forma de pinça.
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Figura 1.21 Drenagem linfática: 6a manobra – compressão e descompressão em forma de leque, na região
lateral do nariz e no sulco nasogeniano.
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Figura 1.22 Drenagem linfática: 7a manobra – movimentos circulares com pressão da região lateral do
nariz até a região pré-auricular.
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Figura 1.23 Drenagem linfática: 8a manobra – deslizamento superficial com os polegares na mesma
região da manobra anterior.
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B
Figura 1.24 Drenagem linfática: 9a manobra – compressão e descompressão na região palpebral inferior
e superior.
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Figura 1.25 Drenagem linfática: 10a manobra – deslizamento superficial na região temporal.
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Figura 1.26 Drenagem linfática: 11a manobra – movimentos circulares na região frontal.
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Figura 1.27 Drenagem linfática: 12a manobra – deslizamento com pressão na região frontal.
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Figura 1.28 Drenagem linfática: 13a manobra – movimentos circulares na região do couro cabeludo.
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B
Figura 1.29 Drenagem linfática: 14a manobra – movimentos circulares descendentes pelas vias temporal,
pré-auricular, cervical anterior e supraclavicular.
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Figura 1.30 Drenagem linfática: 15a manobra – deslizamento superficial em leque nas regiões supra e
infraclaviculares.
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O mecanismo de hidratação natural da pele é O estrato córneo da pele negra é mais grosso
garantido pela camada lipoproteica, caracteriza- e compacto em relação às outras peles; possui um
da pelo manto hidrolipídico. número maior de camadas de células conferin-
O extrato córneo apresenta características do mais resistência; e, nele, há maior equilíbrio
de acordo com sua umidade, o que garante uma entre as glândulas sudoríparas apócrinas e écri-
pele suave, macia e elástica. Dessa maneira, a pele nas. A quantidade de sebo produzido na face é
pode ser considerada desidratada quando esti- aumentada em relação às outras áreas, e o calibre
ver sem brilho, áspera, apresentar descamação e dos vasos sanguíneos e linfáticos também é au-
maior tendência a irritações. mentado, permitindo maior perda de água tran-
A hidratação normal é definida pela quanti- sepidérmica após irritação.
dade de água de que a pele necessita para man- A hidratação da pele negra é muito impor-
ter boa aparência e garantir um bom funciona- tante, pois o ressecamento excessivo provoca
mento, bem como preservar as características do uma tonalidade acinzentada à pele e favorece o
manto hidrolipídico. aparecimento de lesões esbranquiçadas na face.
Alguns fatores extrínsecos, como exposição Não há necessidade de serem utilizados ativos
ao sol, vento, água quente, sabonetes alcalinos e muito oleosos, pois a pele negra secreta mais áci-
aparelhos de ar condicionado removem a camada dos graxos, sendo mais recomendadas as bases
lipoproteica, contribuindo para a desidratação da em forma de gel, gel-creme e emulsões leves O/A
pele. As alterações metabólicas, o envelhecimen- (óleo/água). Alguns princípios ativos, como ce-
to das fibras de colágeno e elastina e a diminuição ramidas, vitaminas A, C e E e ácido lático entre
da irrigação periférica, que são fatores intrínse- outros, proporcionam maior grau de hidratação
cos, também propiciam a desidratação da pele. sendo recomendados para esse tipo de pele.
O desenvolvimento de hiperpigmentação
Mecanismos de Hidratação Cutânea pós-inflamatória na pele negra é comum, por
esse tipo de pele possuir maior atividade da me-
• Oclusão: impede a evaporação da água, por lanina produzida pelos melanócitos. Essa ativi-
meio de uma película. dade aumentada está relacionada à velocidade da
• Umectação: processo de retenção hídrica na produção da melanina. A relação entre a síntese
superfície da pele, por meio de substâncias de feomelanina (cor amarela a marrom-averme-
higroscópicas. lhado) e eumelanina (cor preta a marrom-escuro)
• Hidratação ativa: ocorre por meio dos ativos é maior na pele negra. Os melanossomas nas pe-
que agem na estrutura celular, além de pos- les negra e de origem oriental são mais dispersos
suírem propriedades higroscópicas, como os e maiores, cada um envolto por uma membrana
alfahidroxiácidos (AHAS). diferente; enquanto na pele clara são pequenos e
agrupados em uma única membrana. Sendo as-
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sim, a pele negra tem uma coloração mais densa • Nutritivas: compostas por óleos e manteigas
e uniforme, o que proporciona, também, maior vegetais, favorecendo a maciez e a revitaliza-
proteção contra a radiação ultravioleta. ção da pele.
Os ácidos glicólico, retinoico e perióxido de • Oclusivas: compostas por alginatos, têm a
benzoíla são ativos que devem ser utilizados com função de facilitar a permeabilidade dos ati-
cautela para atenuar as hiperpigmentações. As vos aplicados à pele, além de impedir a eva-
baixas concentrações desses ácidos são mais reco- poração da água.
mendadas, incluindo outros ativos como os áci- • Tensoras: compostas por ativos tensores
dos kójico, ácido fítico e ácido azelaico. As for- (tensine, raffermine, argireline etc.), têm a
mas tamponadas do ácido glicólico também são capacidade de promover efeito de lifting.
mais utilizadas neste tipo de pele. A pele negra • Gesso: composta por pó de gesso, tem a fina-
não aparenta a vermelhidão causada pelos pee lidade de auxiliar no efeito tensor de alguns
lings, com isso é necessário muita atenção em tal ativos.
tipo de procedimento estético e médico. • Plásticas: compostas por PVC, têm a função
O mais importante na pele negra é manter a de ocluir ativos hidratantes, nutritivos e ten-
hidratação e evitar possíveis discromias. sores.
• Argilosas: compostas por diversos tipos de
argila, têm a função de hidratar e devolver
Nutrição Cutânea oligoelementos e sais minerais à pele.
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• Estáticas: decorrentes da fadiga das estrutu- desencadeia uma reação inflamatória. A comedogê-
ras da pele, em virtude de movimentos faciais nese é um dos fatores etiológicos principais da acne,
repetidos. juntamente com hiperprodução sebácea, coloniza-
• Profundas: geralmente são decorrentes da ção do ducto sebáceo e reação inflamatória local.
ação solar e não sofrem modificações quando
a pele é esticada. Etiopatogenia
• Superficiais: são decorrentes do envelheci-
mento cronológico e se modificam quando a • Aumento da secreção sebácea;
pele é esticada. • hiperqueratinização com obstrução do folí-
culo pilossebáceo;
Mecanismo de formação de rugas • alteração da flora bacteriana da pele;
• reação inflamatória local.
• Diminuição das fibras elásticas;
• rigidez do colágeno; Descrição Clínica
• declínio do tecido conjuntivo;
• diminuição da oxigenação tecidual; Diversas lesões compõem o quadro clínico
• desidratação excessiva. da acne vulgar. A face, o ombro e o tórax são as
regiões de maior predominância. De acordo com
Tratamento as lesões elementares, a acne pode ser classificada
em quatro graus:
• Avaliar bem as características da pele e da
ruga, a fim de traçar o plano de tratamento; • Grau I: predominância de comedões abertos
• respeitar as técnicas que cabem à esteticista ou fechados sem reação inflamatória.
e solicitar que o cliente realize também uma • Grau II: predominância de lesões papulo-
avaliação dermatológica; pustulosas, com reação inflamatória.
• utilizar cosméticos para nutrir, revitalizar e • Grau III: presença maior de nódulos, cistos,
hidratar a pele; e intensa inflamação.
• utilizar peelings; • Grau IV: presença de cicatrizes profundas,
• toxina botulínica e preenchimento facial rea- severa reação inflamatória e lesões anterior-
lizado pelo médico. mente citadas. Podem existir casos com lesões
queloidianas inestéticas e permanentes.
Acne
Erupções Acneiformes
A acne é uma erupção na pele e resulta de dois
fatores: excesso de secreção sebácea e aumento de Assemelham-se à acne por apresentarem pápu-
queratina no folículo piloso, levando à sua obstru- las e pústulas foliculares, com ou sem comedões.
ção. Inicia-se com a formação do comedão, o qual Diferenciam-se da acne vulgar pela localização e/
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Contraindicações • gestantes;
• epilepsia;
• Alergias; • lesão muscular;
• gestantes; • alteração de sensibilidade;
• marca-passo cardíaco; • próteses metálicas no local.
• neoplasias;
• próteses metálicas no local; Dermotonia
• hiper/hipotensão descompensada;
• diabetes descompensado; A dermotonia é uma técnica que utiliza pres-
• lesões cutâneas no local; são negativa (sucção) por meio de ventosas de
• epilepsia. vidro ou de plástico. Os principais efeitos são:
facilitação das trocas gasosas, aumento da mobi-
Eletroestimulação lidade do líquido intersticial, aumento do trofis-
mo tissular e estimulação dos gânglios linfáticos.
Trata-se de uma técnica que utiliza a corrente
alternada para promover a excitação do fuso neu- Técnica de aplicação
romuscular da musculatura estriada, originando
a contração muscular. Deslizamento das ventosas no sentido das fi-
bras musculares e do trajeto linfático.
Técnicas de aplicação
Indicações
• Fixa: os eletrodos são fixados nos pontos mo-
tores da musculatura. • Rugas;
• Móvel: os eletrodos se movem de acordo com • acne e sequelas;
a musculatura a ser trabalhada. • pós-operatório.
Indicações Contraindicações
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Figura 1.33 Conjugado facial (alta frequência, eletrolifting, eletroestimulação, desincruste, ionização.
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dos tratamentos faciais, uma das etapas dos pro- Atuação dos Ácidos
cedimentos é sua aplicação.
Antes da utilização dos diversos tipos de áci- • Acne: diminuir a hiperqueratinização, atuar
dos, é necessário avaliar bem a pele do cliente, no controle da glândula sebácea, diminuir a
classificar o biotipo e suas alterações, o fototipo proliferação bacteriana e o processo inflama-
cutâneo, a profundidade das hipercromias e as tório local.
possíveis contraindicações. • Fotoenvelhecimento: diminuir a espessura
Quanto à classificação do fototipo com rela- da epiderme e aumentar o processo de fibro-
ção a sensibilidade aos raios ultravioleta, costu- blastos.
ma-se utilizar a tabela de Fitzpatrick, cujo obje- • Hipercromia: atuar na despigmentação e no
tivo é traçar parâmetros para a escolha do tipo, afinamento da epiderme.
concentração e pH do ácido.
Alguns Ácidos
Tabela 1.1 Tabela de Fitzpatrick
Tipo I Muito sensível e nunca pigmenta
• Ácido glicólico: de fácil penetração, é mais
Tipo II Sensível e pouco pigmentada
utilizado em fototipos I e II e tem a função
Tipo III Pouco sensível e facilmente pigmenta
Tipo IV Não sensível e está sempre pigmentada de hidratação cutânea com pH mais alto.
Tipo V Negra • Ácido retinoico: é utilizado em todos os fo-
totipos, porém é de uso médico.
• Ácido mandélico: é utilizado em todos os
Quanto à profundidade das hipercromias, fototipos; tem maior peso molecular, permi-
deve-se utilizar o recurso da lâmpada de Wood, tindo uma penetração mais uniforme.
que através da fluorescência indica a localização • Ácido salicílico: exerce ação bactericida e
da mancha. queratolítica.
Quanto às funções da aplicabilidade do áci- • Ácido hialurônico: possui propriedades hi-
do, destacam-se os queratolíticos, despigmentan- groscópicas, mantendo o manto hidrolipídi-
tes e hidratantes: co da epiderme.
• Ácido fítico: exerce ação despigmentante.
• Ácidos queratolíticos: afinam a pele (cama- • Ácido kójico: funciona como inibidor da en-
da córnea). zima tirosinase.
• Ácidos despigmentantes: agem no processo • Ácido tartárico: exerce ação de renovação ce-
de formação da melanina, ou seja, na inibição lular.
da tirosinase (enzima responsável pelo meca- • Ácido lático: agente umectante e clareador.
nismo de formação da melanina). • Ácido ascórbico (vitamina C): inibidor da
• Ácidos hidratantes: atuam promovendo a enzima tirosinase e ação antioxidante.
manutenção hídrica da pele.
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