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Estatistica Aplicada A Seguranca
Estatistica Aplicada A Seguranca
ESTATISTICA APLICADA A
SEGURANÇA NO
TRABALHO
Divinópolis
2011
1
Presidente da FIEMG
Olavo Machado Júnior
2
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Departamento Regional de Minas Gerais
Centro de Formação Profissional Anielo
ESTATISTICA APLICADA A
SEGURANÇA NO TRABALHO
Hula da Silva Rocha
Divinópolis
2011
3
© 2011. SENAI. Departamento Regional de Minas Gerais
SENAI/MG
Centro de Formação Profissional Anielo Greco
Ficha Catalográfica
SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem FIEMG
Industrial Av. do Contorno, 4456
Departamento Regional de Minas Bairro Funcionários
Gerais 30110-916 – Belo Horizonte
Minas Gerais
Sumário
4
APRESENTAÇÃO . 7
1 . DEFINIÇÃO ESTATÍSTICA 8
1.1 CONCEITUAÇÃO 8
1.2 OBJETIVO DA ESTATISTICA 8
1.3 METODOLOGIA DA ESTATISTICA 8
2.1 METODOLOGIA CIENTÍFICA 8
2.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 9
2.3 METODO STATISCO 9
3. NATUREZA ESTATISTICA 9
3.1 ESTATISTICA INDUTIVA E DEDUTIVA 10
4. FASES DO MÉTODO ESTATISTICO 10
4.1 COLETA DE DADOS 10
4.2 CRITICA DE DADOS 11
4.3 APURAÇÃO DE DADOS 11
4.4 EXPOSIÇÃO OU APRESENTAÇÃO DOS DADOS 11
4.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS 11
5. COCEITOS INICIAIS DA ESTATISTICA 12
5.1 DEFINIÇÕES 12
6. NÚMEROS APROXIMADOS 13
7. MÉDIA 15
8. MÉDIA PONDERADA 16
9. ESTATISTICA DE ACIDENTES DO TRABALHO 17
10. EXERCÍCIOS 27
11. BIBLIOGRAFIA 34
5
Prefácio
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
6
Apresentação
7
1. DEFINIÇÃO ESTATÍSTICA
1.1 CONCEITUAÇÃO.
2. METODOLOGIA ESTATÍSTICA
8
2.2- O MÉTODO EXPERIMENTAL
O método experimental consiste em manter constantes todas as causas
(fatores), menos uma, e variar esta causa de modo que o pesquisador possa
descobrir seus efeitos, caso existam. É o método preferido no estudo da física, da
química etc.
Como por exemplo, podemos criar a determinação das causas que definem o
preço de uma mercadoria. Para aplicarmos o método experimental, teríamos de
fazer variar a quantidade da mercadoria e verificar se tal fato iria influenciar seu
preço. Porém, seria necessário que não houvesse alteração nos outros fatores.
Assim, deveria existir, no momento da pesquisa, uma uniformidade dos salários, o
gosto dos consumidores deveria permanecer constante, seria necessária a fixação
do nível geral dos preços das outras necessidades etc Então lançamos mão de outro
método mais difícil e menos preciso, denominado método estatístico.
3. NATUREZA DA ESTATÍSTICA
Podemos descrever duas variáveis para cada um estudo:
Como exemplos podemos citar o número de alunos de uma escola que pode
assumir qualquer um dos valores do conjunto N = { 1,2,3...20...}, mas nunca valores
como 2,5 ou 3,96 ou 7,96 etc... logo, é uma variável discreta.
9
Variáveis quantitativas Continuas: Resultam de números infinitos de
valores possíveis que podem ser associados a pontos em uma escala continua. Ex:
peso, altura.
Já o peso desses alunos é uma variável contínua, pois um dos alunos tanto pode
pesar 72 kg, como 72,5 kg, ou ainda 72,54 kg etc...., dependendo esse valor da
precisão da medida. De modo geral, as medições dão origem a variáveis contínuas
e as contagens ou enumerações, a variáveis discretas.
10
Ocasional – quando feita esporadicamente, a fim de atender a uma conjuntura ou
a uma emergência, como no caso de epidemias ou acidentes de trabalho com
morte.
Por mais diversa que seja a finalidade que se tenha em vista, os dados
devem ser apresentados sob forma adequada (tabelas ou gráficos), tornando mais
fácil o exame daquilo que está sendo objeto de tratamento estatístico e obtenção de
medidas típicas.
11
5. CONCEITOS INICIAIS EM ESTATISTICA
Tabela
Critica de
Critica
dadosde Apresenta Analise
Coleta de
dados ção de
dados
dados
Gráficos
12
6. NÚMEROS APROXIMADOS
13
53,99 passa a 54,0
Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 5, há duas soluções:
NOTA:
Não devemos nunca fazer arredondamentos sucessivos.
6.2 COMPENSAÇÃO
25,32 25,3
17,85 17,8
10,44 10,4
+31,17 +31,2
84,78 84,8 (?)
(84,7)
14
17,8
10,4
+ 31,3
84,8
7. A MÉDIA
A média aritmética é a idéia que ocorre à maioria das pessoas quando se fala
em “média”. Ela possui certas propriedades matemáticas que são muito
convenientes. Calcula-se a média aritmética determinando-se a soma dos valores do
conjunto e dividindo-se esta soma pelo número de valores no conjunto.
Exemplo:
70 + 80 + 120 = 270 = 90
3 3
= x
A média tem certas propriedades interessantes e úteis, que explicam por que é ela a
medida de tendência central mais usada:
15
Somando-se, uma constante a cada valor do conjunto, a média ficará aumentada
do valor dessa constante. Assim, somando-se 4,5 a cada valor de um conjunto, a
média ficará aumentada de 4,5. Analogamente, subtraindo-se de cada valor do
conjunto uma constante, ou multiplicando-se ou dividindo-se por ela cada valor
do conjunto, a média fica reduzida dessa constante, ou multiplicada ou dividida
por ela.
8. A MÉDIA PONDERADA
A fórmula anterior para calcular a média aritmética supõe que cada
observação tenha a mesma importância. Porém sendo este caso mais geral, há
exceções. Consideremos, por exemplo, a situação em que um professor informe à
classe que haverá dois exames de uma hora, valendo cada um 30% do total de
pontos do curso, e um exame final valendo 40%. O cálculo da média deve levar em
conta os pesos desiguais dos exames.
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9. ESTATÍSTICA DE ACIDENTES NO TRABALHO
9.1 CONCEITOS
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EMPREGADO Qualquer pessoa com compromisso de prestação de na área de
trabalho considerada, incluídos de estagiários a dirigentes, inclusive autônomos;
Requisitos Gerais
18
Horas-homem de exposição ao risco
Ex: Vinte e cinco homens trabalhando, cada um 200 horas por mês:
19
DIAS PERDIDOS
20
POR PERDA PERMANENTE DA AUDIÇÃO A perda da audição só deve ser
considerada incapacidade permanente parcial quando for total para um ou
ambos os ouvidos;
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MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DE FREQÜÊNCIA E GRAVIDADE
TAXAS DE FREQÜÊNCIA
FA = N x
1.000.000
HHT
Onde: FA taxa de freqüência de acidentes
N número de acidentes
H HT horas-homem de exposição ao risco
FL = N x1.000.000
HHT
Onde: FL taxa de freqüência de acidentados com lesão com afastamento
N número de acidentados com lesão com afastamento
HHT horas-homem de exposição ao risco
O cálculo deve ser feito da mesma forma que para os acidentados vítimas de lesão
com afastamento. Auxilia os serviços de prevenção, possibilitando a comparação
existente entre acidentes com afastamento e sem afastamento.
G = T x 1.000.000
22
H
Mo = D__
N
Md = d__
N
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d Número de dias debitados em conseqüência de
incapacidade permanente
N Número de acidentados correspondente
Tm = T__
N
Tm = G__
FL
PERÍODOS O cálculo das taxas deve ser realizado períodos mensais e anuais,
podendo-se usar outros períodos quando houver conveniência;
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Quando se deixar de incluir um acidentado no levantamento de determinado
período, o registro respectivo deve ser incluído, posteriormente, com as necessárias
correções estatísticas;
Os casos de lesões mediatas (doenças do trabalho) que não possam ser atribuídas
a um acidente de data perfeitamente fixável devem ser registrados com as datas em
que as lesões forem comunicadas pela primeira vez.
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9.6 QUADRO DIAS DEBITADOS
DIAS
NATUREZA DA INVALIDEZ %
DEBITADOS
MORTE 100 6.000
INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE 100 6.000
PERDA DA VISÃO DE AMBOS OS OLHOS 100 6.000
PERDA DA VISÃO DE UM OLHO 30 1.800
PERDA DO BRAÇO ACIMA DO COTOVELO 75 4.500
PERDA DO BRAÇO ABAIXO DO COTOVELO 60 3.600
PERDA DA MÃO 50 3.000
PERDA DO PRIMEIRO QUIRODÁCTILO 10 600
PERDA DE QUALQUER OUTRO QUIRODÁCTILO 5 300
PERDA DE DOIS OUTROS QUIRODÁCTILOS 12,5 750
PERDA DE TRÊS OUTROS QUIRODÁCTILOS 20 1.200
PERDA DE QUATRO OUTROS QUIRODÁCTILOS 30 1.800
PERDA DO 1º QUIRODÁCTILO E DE QUALQUER OUTRO 20 1.200
PERDA DO 1º QUIRODÁCTILO E DE DOIS OUTROS 25 1.500
PERDA DO 1º QUIRODÁCTILO E DE TRÊS OUTROS 33,5 2.000
PERDA DO 1º QUIRODÁCTILO E DE QUATRO OUTROS 40 2.400
PERDA DA PERNA ACIMA DO JOELHO 75 4.500
PERDA DA PERNA NO JOELHO OU ABAIXO DELE 50 3.000
PERDA DO PÉ 40 2.400
PERDA DO 1º PODODÁCTILO OU DE DOIS OUTROS OU
6 300
MAIS
PERDA 1º PODODÁCTILO DE AMBOS OS PÉS 10 600
PERDA DE QUALQUER OUTRO PODODÁCTILO 0 0
PERDA DA AUDIÇÃO DE UM OUVIDO 10 600
PERDA DA AUDIÇÃO DE AMBOS OS OUVIDOS 50 3.000
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10.EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
1) Diga quais das variáveis abaixo são discretas e quais são contínuas:
2) Arredonde cada um dos dados abaixo, deixando-os com apenas uma casa
decimal.
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a) 67, 88, 45, 82, 96, 78, 91, 84, 77 =
b) 444, 556, 566, 434, 442, 357, 333, 340 =
c) 15.000, 20.000, 40.000, 30.000, 60.000, 80.000 =
d) 29, 22, 55, 45, 55, 77, 44 =
e) 244, 327, 354, 266, 299, 197, 320, 199, 389, 250, 348 =
f) 30, 56, 4, 34, 57, 89, 100, 101, 102, 90
EXERCICIO 2
A) Uma empresa laticínios produz diferentes produtos entre leites longa vida,
iogurtes, requeijões e queijos. Foi solicitado ao setor de segurança que
avaliasse além do custo “normal” de acidentes ocorridos, que seja calculado
também o custo médio ponderado de acidentes de cada setor nos meses de
dezembro, janeiro e fevereiro. Sabendo – se que, baseado na média de
custo de cada produto, o setor financeiro atribuiu pesos a cada setor. Com
base nas informações das tabelas a seguir, calcule a média ponderada do
custo de acidentes por setor da empresa:
Mês : ABRIL
SETORES CUSTO ACIDENTESP PESO
Leite longa vida R$ 2.230,00 1 0,20
I Iogurtes R$ 3.543,00 3 0,30
Queijos R$ 1.569,00 4 0,40
Requeijão R$ 4.543,00 2 0,10
Mês : MAIO
SETORES CUSTO ACIDENTESP PESO
Leite longa vida R$ 1.030,00 1 0,20
I Iogurtes R$ 4.333,00 3 0,30
Queijos R$ 669,00 4 0,40
Requeijão R$ 143,00 2 0,10
Mês : JUNHO
SETORES CUSTO ACIDENTESP PESO
Leite longa vida R$ 230,00 1 0,20
I Iogurtes R$ 1.273,00 3 0,30
28
Queijos R$ 1.129,00 4 0,40
Requeijão R$ 322,00 2 0,10
EXERCÍCIO 3:
a) Mês de janeiro/2010
HHT =
N° de funcionários 90 (jornada diária 8h dia)
b) Mês de fevereiro/2010
HHT =
N° de funcionários 166 (jornada diária 6h dia)
c) Mês de março/2010
HHT =
N° de funcionários 200 (jornada diária: 120 funcionários 8h por dia e 80
funcionários 6h por dia)
d) Mês de abril/2010
HHT =
29
N° de funcionários 300 (jornada diária: 110 funcionários 8h por dia , 140
funcionários 6h por dia e 50 funcionários trabalham 12 e folgam 24)
1) Uma mineradora que conta em média com 300 funcionários, solicitou à seu
SESMT que fizesse um levantamento dos dados estatísticos de acidentes da
empresa e informasse a gravidade da situação do ano de 2009 com dados
estatisticamente concretos. Sendo assim os profissionais fizeram o levantamento
a seguir.
2) Baseado neste levantamento calcule : TF, TG, HHT, MD, Md, TM
3) Faça uma conclusão para informar a empresa a situação.
a) Mês de Janeiro/09;
b) Mês de FEVEREIRO/09
c) Mês de MARÇO/09
30
09 acidentes sem afastamento registrados durante o mês.
d) Mês de ABRIL/09
e) Mês de MAIO/09;
f) Mês de JUNHO/09
g) Mês de JULHO/09
31
1 acidente com perda da mão direita no dia 20/07;
09 acidentes sem afastamento registrados durante o mês.
h) Mês de AGOSTO/09
i) Mês de setembro/09;
j) Mês de outubro/09
k) Mês de novembro/09
32
1 acidente com perda 6 dias de afastamento no dia 20/11;
02 acidentes sem afastamento registrados durante o mês.
l) Mês de dezembro/09
33
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11. Referências Bibliográficas
Estatística Fácil/ Antônio Arnot Crespo. 14º edição reformulada e atualizada- 1996.
Editora Saraiva.
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