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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
anamelo.rh@hotmail.com
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Só de Sacanagem ou Poesia da ética.
Ana Carolina
Composição: Elisa Lucinda
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
“Nem mesmo a melhor das soluções pode ser imposta ao indivíduo, uma vez que
ela só será boa se estiver conectada a ele mediante um processo natural de
desenvolvimento. A melhoria de um mal generalizado começa pelo indivíduo e isto só
quando este se responsabiliza por si mesmo, sem culpar o outro.”
Célia Brandão
Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que
conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e
vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também se reconhece
como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os
valores morais, sendo por isso responsável por suas ações e seus sentimentos e pelas
conseqüências do que faz e sente.
A vontade é esse poder deliberativo e decisório do agente moral. Para que exerça tal
poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não pode estar submetida à
vontade de um outro nem pode estar submetida aos instintos e às paixões, mas, ao
contrário, deve ter poder sobre eles e elas.
O campo ético é, assim, constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o
conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito
moral , principal constituinte da existência ética.
O sujeito ético ou moral, isto é, a pessoa, só pode existir se preencher as
seguintes condições:
• ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a
existência dos outros como sujeitos éticos iguais a ele;
• ser dotado de vontade, isto é, de capacidade para controlar e orientar desejos,
impulsos, tendências, sentimentos (para que estejam em conformidade com a
consciência) e de capacidade para deliberar e decidir entre várias alternativas
possíveis;
• ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor da ação, avaliar os efeitos e
conseqüências dela sobre si e sobre os outros, assumi-la bem como às suas
conseqüências, respondendo por elas;
• ser livre, isto é, ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus
sentimentos, atitudes e ações, por não estar submetido a poderes externos que
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o forcem e o constranjam a sentir, a querer e a fazer alguma coisa. A liberdade
não é tanto o poder para escolher entre vários possíveis, mas o poder para
autodeterminar-se, dando a si mesmo as regras de conduta.
Além do sujeito ou pessoa moral e dos valores ou fins morais, o campo ético é ainda
constituído por um outro elemento: os meios para que o sujeito realize os fins.
Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim
legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No caso da ética, porém, essa
afirmação deixa de ser óbvia.
Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre
seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a
adulação, a má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral e ações
que os empreguem como meios para alcançar o fim serão imorais.
No entanto, poderia acontecer que para forçar alguém à lealdade seria preciso fazê-
lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou seria preciso mentir-lhe para que não
perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim – a
lealdade – não justificaria os meios – medo e mentira? A resposta ética é: não. Por quê?
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Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, que
agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético.
No caso da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles
que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem
meios éticos.
A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato
dado, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os
valores morais e para as virtudes.
Tem sido cada vez mais freqüente a cobrança de conhecimentos de ética no serviço
público nos mais variados processos seletivos. A relevância da disciplina, entre outras
razões, está associada à insatisfação da sociedade brasileira com a conduta ética no
serviço público, ou seja, de modo geral, o país enfrenta o descrédito da opinião pública a
respeito do comportamento dos agentes públicos e da classe política em todas as suas
esferas.
Um grande abraço!!
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ÉTICA – LEI OU DECRETO QUE DIFERENÇA FAZ?
(Crônica)
Por mais que, pelo senso comum, as pessoas pensem o contrário, lei e decreto não
são a mesma coisa. São atos normativos distintos, com força e funções diferentes. Existe
mesmo – pode-se dizer sem exagero – uma diferença abissal entre este e aquela,
porquanto há uma hierarquia bem nítida, notadamente no Brasil, entre as normas
jurídicas: a constituição, a lei complementar, a lei ordinária, o decreto, a portaria, a
resolução, a instrução. É impossível, entretanto, discorrer sobre as minúcias de cada
espécie desses atos no pequeno espaço de uma crônica, sendo, pois, assunto de artigo
acadêmico para publicação especializada.
No que concerne à lei e ao decreto, deve ficar claro que lei tem mais força
normativa porque, para sua formação, concorrem conjuntamente o Poder Legislativo e o
Poder Executivo. Aquele, formado por parlamentares, discute e aprova o projeto de lei,
e este, encarnado pelo Presidente da República, Governador ou Prefeito, mediante a
sanção, transforma em lei o projeto de lei aprovado pelo Legislativo. O decreto tem
menos força normativa (para garantia dos governados, assim deve ser visto) porque não
passa pela discussão e aprovação legislativa, é simplesmente elaborado e assinado pelo
presidente, governador ou prefeito, conforme o caso. O processo de formação da lei
chama-se processo legislativo. O decreto não é submetido ao processo legislativo.
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Dentre as funções do decreto, a principal é a de regulamentar a lei, ou seja, descer
às minúcias necessárias de pontos específicos, criando os meios necessários para fiel
execução da lei, sem, contudo, contrariar qualquer das disposições dela ou inovar o
Direito.
História da Ética
Vamos partir do princípio que a história da ética teve sua origem, pelo menos sob o
ponto de vista formal, na antigüidade grega, através de Aristóteles (384/322 a.C.) e suas
idéias sobre a ética e as virtudes éticas.
Cumpre advertir, antes de tudo, que a história da ética como disciplina filosófica é
mais limitada no tempo e no material tratado do que a história das idéias morais da
humanidade. Esta última história compreende o estudo de todas as normas que
regularam a conduta humana desde os tempos pré-históricos até os nossos dias.
Existem as doutrinas éticas, ou teorias acerca da moral, que estão divididas nos
seguintes segmentos, correlacionados historicamente: ética grega, ética cristã medieval,
ética moderna e ética contemporânea.
"Ethos ; ética, em grego ; designa a morada humana. O ser humano separa uma
parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e
permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só
vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ético
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significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma
moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e
espiritualmente fecunda." - LEONARDO BOFF, A Águia e a galinha.
A ética está para a democracia como a poesia está para a vida. - Marcio Souza
Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio
da família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa, etc. Vamos
adquirindo, aos poucos, idéias morais. É o aspecto social da moral se manifestando e,
mesmo ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e
valores aceitos em seu grupo social.
A moral, porém, não se reduz apenas a seu aspecto social, pois a medida que
desenvolvemos nossa reflexão crítica passamos a questionar os valores herdados, para
então decidir se aceitamos ou não as normas. A decisão de respeitar uma determinada
norma é sempre fruto de uma reflexão pessoal consciente, que pode ser chamada de
interiorização. É essa interiorização das normas que qualifica um ato como sendo moral.
Por exemplo: existe uma norma no código de trânsito que nos proíbe de buzinar diante
de um hospital. Podemos cumpri-la por razões íntimas, pela consciência de que os
doentes sofrem com isso. Nesse caso houve a interiorização da norma e o ato é um ato
moral. Mas, se apenas seguimos a norma por medo das punições previstas pelo código
de trânsito, não houve o processo de interiorização e meu ato escapa do campo moral.
Conforme afirmações anteriores, dizemos que a ética não se confunde com a moral.
A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma
determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição cultural etc. Há
morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um
partido político... Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma
moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a
universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto
quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas,
então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma
de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética.
A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A
ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente
produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se
tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob
a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos
a-críticos da moral vigente. Mas a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de
verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para
entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que,
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um dia, a escravidão foi considerada "natural". Entre a moral e a ética há uma tensão
permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal,
e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para
reforçá-la ou transformá-la.
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Sendo a ética uma ciência, devemos evitar a tentação de reduzi-la ao campo
exclusivamente normativo. Seu valor está naquilo que explica e não no fato de
prescrever ou recomendar com vistas à ação em situações concretas. A ética também
não tem caráter exclusivamente descrito pois visa investigar e explicar o
comportamento moral, traço inerente da experiência humana. Não é função da ética
formular juízos de valor quanto à prática moral de outras sociedades, mas explicar a
razão de ser destas diferenças e o porque de os homens terem recorrido, ao longo da
história, a práticas morais diferentes e até opostas.
Ceres Araujo
Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma
certa previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam.
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A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de
garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma
identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial
moral comum.
A insatisfação com a conduta ética no serviço público é um fato que vem sendo
constantemente criticado pela sociedade brasileira. De modo geral, o país enfrenta o
descrédito da opinião pública a respeito do comportamento dos administradores
públicos e da classe política em todas as suas esferas: municipal, estadual e federal. A
partir desse cenário, é natural que a expectativa da sociedade seja mais exigente com a
conduta daqueles que desempenham atividades no serviço e na gestão de bens
públicos.
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A falta de ética, tão criticada pela sociedade, na condução do serviço público por
administradores e políticos, generaliza a todos, colocando-os no mesmo patamar, além
de constituir-se em uma visão imediatista.
É certo que a crítica que a sociedade tem feito ao serviço público, seja ela por causa
das longas filas ou da morosidade no andamento de processos, muitas vezes tem
fundamento. Também, com referência ao gerenciamento dos recursos financeiros, têm-
se notícia, em todas as esferas de governo, de denúncias sobre desvio de verbas
públicas, envolvendo administradores públicos e políticos em geral.
A questão deveria ser conduzida com muita seriedade, porque desfazer a imagem
negativa do padrão ético do serviço público brasileiro é tarefa das mais difíceis.
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máquina governamental dos recursos financeiros necessários à prestação dos serviços
públicos, através do pagamento dos tributos previstos na legislação brasileira – ressalta-
se, aqui, a grande carga tributária imposta aos contribuintes brasileiros. Também,
destaca-se nos códigos que a função do servidor deve ser exercida com transparência,
competência, seriedade e compromisso com o bem estar da coletividade.
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infundadas. E vai mais longe ao defender que, na ausência de regras claras e práticas de
conduta, corre-se o risco de inibir o cidadão honesto de aceitar cargo público de relevo.
Além disso, afirma ser necessária a criação de mecanismo ágil de formulação dessas
regras, assim como de sua difusão e fiscalização. Deveria existir uma instância à qual os
administradores públicos pudessem recorrer em caso de dúvida e de apuração de
transgressões, que seria, no caso, a Comissão de Ética Pública, como órgão de consulta
da Presidência da República.
Diante dessas reflexões, a ética deveria ser considerada como um caminho no qual
os indivíduos tivessem condições de escolha livre e, nesse particular, é de grande
importância a formação e as informações recebidas por cada cidadão ao longo da vida.
A ética tem sido um dos mais trabalhados temas da atualidade, porque se vem
exigindo valores morais em todas as instâncias da sociedade, sejam elas políticas,
científicas ou econômicas.
Em face das conquistas tecnológicas atuais, a ética está mais do que nunca presente aos
debates a respeito do comportamento humano.
O estudo da ética é sempre necessário em decorrência da necessidade das pessoas
orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade que se vislumbra
diariamente na vida social.
Em face das conquistas tecnológicas atuais, a ética está mais do que nunca presente aos
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debates a respeito do comportamento humano.
O estudo da ética é sempre necessário em decorrência da necessidade das pessoas
orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade que se vislumbra
diariamente na vida social.
A reflexão sobre a postura ética dos indivíduos transcende o campo individual e alcança
o plano profissional dos seres humanos. A ética está no nosso cotidiano. Em jornais,
revistas, diálogos e outros aspectos de nossa realidade social, a ética é utilizada,
lembrada, esquecida, mencionada ou até mesmo exigida.
A ética brota de dentro do ser humano, daqueles elementos que o caracterizam como
ser humano. Entretanto, qualquer situação específica da pessoa deve brotar da
realização do fundamental. Um dentista só vai se realizar como dentista, por exemplo,
se ele se realizar como ser humano.
A ética indica direções, descortina horizontes para a própria realização do ser humano.
Ela é "a construção constante de um "sim" a favor do enriquecimento do ser pessoal.
Deve ser eminentemente positiva e não proibitiva. Por exemplo, é mais importante
respeitar a vida do que não matar.
A ética antecede a qualquer lei ou código de conduta. Pode-se dizer que "...a ética é a
ciência que tem por objeto a finalidade da vida humana e os meios para que isto seja
alcançado".
Ética é parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo
especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações
presentes em qualquer realidade social.
Segundo Antônio Lopes de Sá, em um sentido mais amplo: "a Ética tem sido entendida
como a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes. Envolve, pois, os
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estudos de aprovação ou desaprovação da ação dos homens e a consideração de valor
como equivalente de uma medição do que é real e voluntarioso no campo das ações
virtuosas. Encara a virtude como prática do bem e esta como promotora da felicidade
dos seres, quer individualmente, quer coletivamente, mas também avalia os
desempenhos humanos em relação às normas comportamentais pertinentes.
A ética é ciência que estuda o agir dos seres humanos, a sua conduta, analisando as
formas de conduta de forma que a mesma se reverta em benefício dos primeiros.
Ela cuida das formas ideais da ação humana na procura da essência do Ser, visando ao
estabelecimento de conexões entre o material e o espiritual. É uma ciência que busca as
formas ideais de conduta e os modelos de conduta conveniente, objetiva, dos seres
humanos.
Para o autor mexicano Sanchez: "A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral
dos homens em sociedade"
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como
nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12
da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,
DECRETA:
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, que com este baixa.
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integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego
permanente.
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
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que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência em fator de
legalidade.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a
dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de
corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
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XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional,
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o
engrandecimento da Nação.
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para o bem comum;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos
ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
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m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
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e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
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Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal com
a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do
Executivo Federal, competindo-lhe:
Art. 3o A CEP será integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de
idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública,
designados pelo Presidente da República, para mandatos de três anos, não coincidentes,
permitida uma única recondução.
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a) submeter ao Presidente da República medidas para seu aprimoramento;
Art. 5o Cada Comissão de Ética de que trata o Decreto no 1171, de 1994, será
integrada por três membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e
empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente máximo da
respectiva entidade ou órgão, para mandatos não coincidentes de três anos.
Art. 7o Compete às Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o:
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b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e deliberar sobre
casos omissos;
Art. 9o Fica constituída a Rede de Ética do Poder Executivo Federal, integrada pelos
representantes das Comissões de Ética de que tratam os incisos I, II e III do art. 2o, com o
objetivo de promover a cooperação técnica e a avaliação em gestão da ética.
Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser
desenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes princípios:
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I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
III - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos, com
as garantias asseguradas neste Decreto.
Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado,
associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de
Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor
específico de ente estatal.
Parágrafo único. Entende-se por agente público, para os fins deste Decreto, todo
aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste serviços de
natureza permanente, temporária, excepcional ou eventual, ainda que sem retribuição
financeira, a órgão ou entidade da administração pública federal, direta e indireta.
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II -- encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da União ou
unidade específica do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal de que trata o
Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 2005, para exame de eventuais transgressões
disciplinares; e
Art. 13. Será mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja concluído,
qualquer procedimento instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas
éticas.
Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de
saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos
autos, no recinto das Comissões de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificada da
existência do procedimento investigatório.
Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cópia dos autos
e de certidão do seu teor.
Art. 16. As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre
matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta
Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será
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suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
§ 2o Cumpre à CEP responder a consultas sobre aspectos éticos que lhe forem
dirigidas pelas demais Comissões de Ética e pelos órgãos e entidades que integram o
Executivo Federal, bem como pelos cidadãos e servidores que venham a ser indicados
para ocupar cargo ou função abrangida pelo Código de Conduta da Alta Administração
Federal.
Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato ou ato
submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a
omissão dos nomes dos investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como
remetidas à Comissão de Ética Pública.
Art. 19. Os trabalhos nas Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art.
o
2 são considerados relevantes e têm prioridade sobre as atribuições próprias dos cargos
dos seus membros, quando estes não atuarem com exclusividade na Comissão.
Art. 21. A infração de natureza ética cometida por membro de Comissão de Ética
de que tratam os incisos II e III do art. 2o será apurada pela Comissão de Ética Pública.
Art. 22. A Comissão de Ética Pública manterá banco de dados de sanções aplicadas
pelas Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o e de suas próprias
sanções, para fins de consulta pelos órgãos ou entidades da administração pública
federal, em casos de nomeação para cargo em comissão ou de alta relevância pública.
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Art. 23. Os representantes das Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III
do art. 2o atuarão como elementos de ligação com a CEP, que disporá em Resolução
própria sobre as atividades que deverão desenvolver para o cumprimento desse mister.
Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXVdo Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no
1.171, de 22 de junho de 1994, os arts. 2o e 3odo Decreto de 26 de maio de 1999, que cria a
Comissão de Ética Pública, e os Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 18 de maio de 2001,
que dispõem sobre a Comissão de Ética Pública.
CAPÍTULO II
Das Comissões de Ética
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ou representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor em que
haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis para atender ou
resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas por
autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer cidadão que se
identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente consituídas.
Comentário:A Comissão de Ética não poderá jamais deixar de apurar falta ética do
servidor ,deverá para tanto ,no caso de não haver previsão no Código de Ética,invocar os
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princípios da Administração Pública(legalidade,Impessoalidade,moralidade,publicidade e
eficiência)
A história da ética é tema de concurso público uma vez que as discussões acerca da
ética nas atividades públicas iniciaram-se na Grécia antiga e continuam até os dias
atuais, gerando legislações que procuram traduzir a moral e os princípios desejados
socialmente.
Comentário:
A assertiva está correta. A ética grega, aflorada nos gênios de Platão, Sócrates e
Aristóteles, conseguiu elevar a ética como disciplina filosófica, fazendo o mundo
despertar para a ética. Os conceitos de ética e política estão diretamente associados,
desde a Grécia Antiga, que considerava que a política visaria ao bem-estar da sociedade.
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Comentário:
Comentário:
A assertiva está certa. A ética moderna, por sua vez, contrapôs a vinculação da
ética às divindades, aproximando-a mais à figura do homem e a sua organização social,
daí a necessidade do Estado. Na filosofia contemporânea, os princípios do liberalismo
influenciaram bastante o conceito de ética, que ganha fortes traços de moral utilitarista.
O Utilitarismo ou Universalismo Ético - a maior felicidade para o maior número de
pessoas. Esta ética é chamada “moral do bem estar”, o bem é útil para o individuo e o
coletivo.
Ética e Moral
Ética tem origem no grego “ethos”, que significa modo de ser. A palavra moral vem
do latim mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o
comportamento moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia. Sua
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função é a mesma de qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada
realidade, elaborando os conceitos correspondentes. A segunda, como define o filósofo
Vázquez, expressa “um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que
regulam o comportamento individual dos homens”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo valorativo, mas,
sim, explicar as razões da existência de determinada realidade e proporcionar a reflexão
acerca dela. A moral é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes
sociedades como resposta a necessidades sociais; sua função consiste em regulamentar
as relações entre os indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a
estabilidade da ordem social.
Não nos cabe aqui ditar qual seja esse padrão (só o conjunto dos servidores
públicos deve poder fixar seu padrão ético), mas podemos, em todo caso, apresentar
algumas reflexões preliminares sobre alguns aspectos desse padrão, em especial sobre
os valores associados a ele. O ponto fundamental, que deve ser antes compreendido, é
que o padrão ético do serviço público decorre de sua própria natureza. Os valores
fundamentais do serviço público decorrem primariamente do seu caráter público e de
sua relação com o público. De um ponto de vista normativo (ou seja, do ponto de vista
do “dever ser”), que é o que nos interessa aqui, podemos imaginar que o Estado (e a
estrutura administrativa que o torna funcional) foi instituído com o propósito de realizar
determinados fins daqueles que o instituíram.
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sistema público de regras em ações. Não pode, assim, deixar de orientar-se pelo valor
fundamental do respeito às leis – pelo valor da legalidade – sem negar sua própria razão
de ser, sem negar o compromisso implícito que, de certa forma, presidiu sua instituição.
Valor da Moralidade – O padrão que define a conduta ética dos servidores públicos
não pode ir de encontro ao padrão ético mais geral da sociedade. Esse padrão ético mais
geral resume a moralidade vigente em uma sociedade. É, tal como o ordenamento
jurídico, um sistema público de valores, princípios, ideais e regras. E, ainda tal como o
ordenamento jurídico, é outra condição de possibilidade da vida em comum. A falta de
respeito a esse padrão implica, portanto, uma violação direta da confiança depositada
pelo público, uma vez que atenta contra aquilo mesmo que torna possível sua existência
como comunidade.
QUESTÕES DE CONCURSO
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(UnB – CESPE ANNEL – 2010)
c)A simples existência da moral significa a presença explícita de uma ética, entendida
como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discute, problematiza e interpreta o
significado dos valores morais.
05. Na atualidade, não basta a uma empresa ser economicamente forte. A sociedade
exige novos valores. A existência de códigos formais de ética empresarial e profissional,
se estes forem bem implantados e divulgados, revela-se essencial ao estabelecimento
de condutas expectáveis, mitigadoras da ocorrência de fraudes de diversas naturezas. A
respeito da ética empresarial e profissional, assinale a opção correta.
3
4
em que a definição de incentivos apropriados revela-se eficaz na eliminação do
comportamento indesejável.
06. Os conceitos de ética e moral confundem-se, pois ambas são ciências que possuem a
mesma origem etimológica.
07. Ética designa o conjunto dos princípios, normas, imperativos ou idéias morais de
uma época ou de uma sociedade determinadas.
08. No estudo da ética a virtude é essencial, sem a qual não se consegue desenvolver a
disciplina comportamental em sociedade.
09. A ética profissional deve ser estimada e desempenhada com hipo rigorosidade
adotando-a imediatamente depois do código de ética específico da instituição uma vez
que este tratará de normas aplicáveis aos seus próprios empregados.
10. A consciência ética é aprendida pelo ser humano, logo, a ética na Administração
Pública deve ser desenvolvida junto aos agentes públicos ocasionando uma mudança na
Administração Pública que deve ser sentida pelo contribuinte que dela se utiliza
diariamente.
11.. A falta de ética no serviço público não tem nada a ver com legalidade, uma vez que
a ética não é regra imposta por lei e sim padrões estabelecidos pela sociedade.
12. Acerca dos direitos e deveres funcionais e do Código de Ética do Servidor Público
Federal, julgue as questões abaixo
13. A respeito do Código de Ética do Servidor Público Federal, assinale a opção correta.
3
5
a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficiência e a consciência dos princípios morais
são primados maiores que devem nortear o servido público no exercício do cargo ou
função, sendo certo que seus atos, comportamentos e atitudes, exceto se praticados
fora do exercício das atribuições do seu cargo, serão direcionados para a preservação da
honra e da tradição dos serviços públicos.
b) A função pública deve ser tida como exercício profissional, não se integrando, no
entanto, a vida particular de cada servidor público, em respeito ao princípio
constitucional que garante a privacidade.
c) Pelo fato de ser estável, inexiste previsão de ação corretiva aplicável ao servidor.
3
6
e) O servidor pode figurar como paciente de demanda judicial por dano moral
movida pelo usuário.
15 A ética no serviço público deve estar sempre diretamente relacionada aos princípios,
aos direitos, às garantias fundamentais e às regras constitucionais da administração
pública.
17. Os padrões éticos dos servidores públicos devem ter por base o caráter público da
função e a sua relação com o público, usuário ou não do serviço.
18. O agente público tem o dever de buscar o equilíbrio entre a legalidade e a finalidade
na tentativa de proporcionar a consolidação da moralidade do ato administrativo
praticado.
19. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
20 Um servidor que permite que um processo não seja solucionado a contento pode ser
acusado de usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito
por qualquer pessoa.
3
7
II. efetuar determinado investimento que, em face de informação obtida em razão
do cargo e ainda não divulgada publicamente, sabe que será altamente lucrativo.
Estão corretas:
22 - Com relação ao Código de Ética Profissional do Servidor Público, julgue os itens que
se seguem.
3
8
IV. manter consigo, fora da repartição onde exerce suas funções, o computador
portátil (notebook) que recebeu para uso no interesse do serviço.
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, III e IV
d) I, II e IV
e) I, II, III e IV
II. informar a um amigo sobre ato de caráter geral que está para ser publicado, cujo
teor o beneficia (o amigo), mas que ainda é considerado assunto reservado no âmbito
da Administração Pública.
IV. ser membro de organização que defende a utilização de crianças como mão-de-
obra barata.
Estão corretas:
e) apenas as afirmativas II e IV
3
9
26 – (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Correição - Prova 2)
I. verdade, como um direito do cidadão, ainda que contrária aos seus interesses ou da
Administração.
IV. decoro, que deve ser mantido pelo servidor não apenas no local de trabalho,
mas, também, fora dele.
V. cortesia, boa vontade e respeito pelo cidadão que paga os seus tributos.
Estão corretas
4
0
( ) A centralidade da prestação do serviço ao público não permite que os
trabalhadores do setor colaborem com esse colega.
28. O servidor público tem como um de seus deveres principais o exercício moderado
das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo
contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos. Deve, também, abster-se, de forma absoluta, de exercer
sua função, poder ou autoridade com finalidades estranhas ao interesse público, ainda
que sejam observadas as formalidades legais e mesmo que não sejam cometidas
quaisquer violações expressas à lei.
31. A função pública deve ser tida como um exercício profissional que se integra à vida
particular de cada servidor público. Por essa razão, tanto no exercício do cargo ou da
função que lhe compete, quanto fora dele, o servidor público deve sempre nortear sua
conduta pelos primados da dignidade, do decoro, do zelo, da eficácia e da consciência
dos princípios morais, haja vista que os fatos e os atos verificados na conduta do dia-a-
dia em sua vida privada podem acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.
32. Tanto para instruir e fundamentar promoções quanto para todos os demais
procedimentos próprios da carreira do servidor público, cabe à comissão de ética
fornecer aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos
servidores os registros a respeito da sua conduta ética.
33. As comissões de ética têm o encargo de orientar o servidor quanto à sua ética
profissional, além de aconselhá-lo no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público, competindo a elas conhecer concretamente acerca de imputação ou de
procedimento suscetível de censura.
34. O servidor público não pode permitir que perseguições, simpatias, antipatias,
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público,
com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou
4
1
inferiores, o que não significa que ele possa ser conivente com erro ou infração às
normas vigentes.
36. No âmbito do código de ética do Servidor Público Federal aprovado pelo decreto nº
1.171/94 NÃO se considera vedação ao servidor público:
a) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos de seu conhecimento para
aprimorar o seu desempenho.
b) Pleitear vantagem de qualquer espécie para o desempenho de sua missão
c) Tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento do serviço público.
d) Desviar servidor público para o atendimento a interesse particular.
e) Incidir em acumulação remunerada de cargos públicos, não autorizada
constitucionalmente.
A) ato de urbanidade.
4
2
O Código de Ética do Servidor Público (Decreto nº 1.171/94) estabelece,
explicitamente, como dever fundamental do servidor:
A) o legal e o ilegal.
B) o prudente e o imprudente.
C) o honesto e o desonesto.
D) o conveniente e o inconveniente.
B) ao desrespeito à hierarquia.
4
3
a) Participar de movimentos grevistas, principalmente aqueles em que há
pressões de superiores hierárquicos, contratantes ou interessados.
II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço,
salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor;
IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um parente próximo;
Estão corretas:
4
4
43. (ESAF - Agência Nacional de Águas - Analista Administrativo/2009)
I. a ética no serviço público exige do servidor uma conduta não apenas de acordo
com a lei, mas, também, com os valores de justiça e honestidade;
II. o servidor não pode omitir a verdade, ainda que contrária aos interesses da
Administração;
IV. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser
qualificadas como causadoras de dano moral aos usuários dos serviços públicos porque
não decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administração;
Estão corretas:
a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas.
4
5
MDS-CESPE- 2009
Com base nessa situação, julgue os itens subsequentes, acerca da ética e da postura
no serviço público.
II - Cabe ao servidor público ser probo, reto e honesto em suas atividades públicas,
sempre decidindo diante das situações a decisão mais vantajosa para o bem comum.
III - Manoel ao terminar suas atividades em seu órgão público quase no final de seu
horário começou a imprimir seu trabalho de faculdade, como trouxe as folhas de casa,
seu comportamento não é antiético, pois além de ter cumprido com todas as suas
obrigações, não utilizou um folha de sua repartição.
4
6
II - Qualquer comportamento ilegal é considerado também anti-ético.
III- No serviço público brasileiro não existe uma lei específica que trata de ética,
logo cada servidor aplica á ética como bem entende.
III - Se um juiz pede a um servidor do órgão do poder executivo que o atenda com
privilégios em uma determinada situação, esse servidor não estaria fugindo a ética
atendendo primeiramente a esse juiz por ser ele uma autoridade.
53. O código pressupõe que a posse de determinados atributos morais seja condição
essencial para o exercício de funções públicas, exigência que não elimina, contudo, a
competência profissional e o zelo no desempenho de seu trabalho.
55. Retardar uma decisão é atitude legítima, diz o código, porque, muitas vezes, a
procrastinação é a forma mais adequada para se chegar a um resultado satisfatório para
o servidor, o órgão no qual trabalha e o próprio cidadão.
4
7
56.Ainda que de maneira sutil, o código distingue servidor de carreira e ocupante de
cargos de confiança, de modo que, sobre o primeiro, recaem exigências de conduta ética
que não podem ser legalmente feitas ao segundo.
58. O servidor deve omitir a verdade a outra pessoa quando estiver em jogo o interesse
da administração pública.
59. Atrasos na prestação de serviços não caracterizam dano moral aos usuários.
61. É dever do servidor público guardar sigilo sobre assuntos da repartição que
envolvam questões relativas à segurança da sociedade.
65. O servidor público deve saber que causará dano moral quando tratar mal uma
pessoa que paga tributos direta ou indiretamente, bem como quando deixar qualquer
pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções,
permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação
do serviço. Isso não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
4
8
66. O servidor público deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder
ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, ainda que observando as
formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei. Deve, isto sim,
exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, com estrita moderação,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos.
67.Os ocupantes de cargos comissionados (sem vínculo efetivo) não estão obrigados ao
comprometimento ético previsto no Código de Ética.
69. Todo servidor público deve zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências
específicas da defesa da vida e da segurança coletiva.
70. Em nenhuma hipótese poderá o servidor deixar de cumprir ordens de seus chefes,
em respeito ao princípio da hierarquia.
71. O mau atendimento ao público, seja por ineficiência ou demora em sua execução,
pode resultar em dano moral ao usuário do serviço.
(TRT-DF, Cespe) Julgue os itens a seguir com (C) CERTO ou (E) ERRADO.
75. Os padrões éticos dos servidores públicos resultam de sua própria natureza, ou seja,
de caráter público, e em sua relação com o público.
Técnico de Apoio/Segurança
Em determinado órgão público, uma servidora concursada foi nomeada para cargo
de confiança, com considerável ganho pecuniário. Depois de algum tempo, seu chefe
4
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imediato passou a ameaçá-la com a retirada do cargo caso ela não se encontrasse com
ele fora do local de trabalho. Por não ceder às investidas do superior, a servidora passou
a sofrer perseguição no trabalho e, por fim optou por deixar o cargo.
77. A servidora, ao se demitir do cargo agiu de acordo com os princípios éticos, que
pressupõem obediência a regras morais ou normais do comportamento.
78. O dilema ético retratado na situação deve ser avaliado estritamente no âmbito do
relacionamento pessoal, e não profissional.
80. O conhecimento científico não garante, por si só, que o indivíduo que o adquiriu
assuma conduta profissional ética.
81. Algumas condutas antiéticas extrapolam os limites das relações entre indivíduos e se
tornam objeto de relação política, o que fomenta a elaboração de códigos de ética de
grupos profissionais, como os servidores públicos.
A partir dessa situação, julgue os próximos itens, de acordo com o disposto nos
decretos n° 6.029/2007 e 1.171/1994.
82. Suponha-se ter havido um episódio, largamente noticiado pela imprensa, em que a
votação de matéria polêmica houvesse terminado empatada e o presidente da CEP
houvesse desempatado em favor de uma das partes. Nessa situação, seria correto a
equipe de Natália explicar que o presidente da CEP tem voto de qualidade nas
deliberações do colegiado.
83. Considere-se que, durante os trabalhos, Natália tenha orientado sua equipe para
traçar um perfil do público que iria receber o folheto e, depois, selecionar diagramas e
5
0
fotografias adequados para esse público. Considere-se, ainda, que um colega da equipe
tenha argumentado, em conversa com Natália, que a equipe não deveria gastar tempo e
recursos nessa tarefa, a seu ver desnecessária. Nesse caso, a decisão de Natália é a mais
adequada, pois é dever do servidor público ter cuidado ao tratar os usuários do serviço,
aperfeiçoando os processos de comunicação e contato com o público.
84. Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natália explicasse que as
decisões tomadas pela CEP não precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo
presidente da República, visto que a Comissão se caracteriza apenas como um órgão de
aconselhamento. Nesse caso, a informação do folheto estaria correta, pois, em matéria
de ética pública, a CEP é, de fato, instância consultiva do presidente da República e dos
Ministros de Estado.
II) A comissão de ética não tem poderes para exonerar servidor público.
III) Caso o servidor público não concorde com o parecer da comissão de ética, poderá
recorrer da decisão junto ao Ministro de Estado do órgão circunscricionado.
IV) A comissão de ética será formada por três servidores públicos estáveis mais
suplentes.
86. Estão subordinados ao Código de Conduta Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994:
II. os empregados das empresas privadas que prestam serviços aos órgãos e
entidades do Poder Executivo Federal mediante contrato de prestação de serviços
(serviços terceirizados, tais como segurança, limpeza, etc.).
Estão corretas:
b) apenas as afirmativas I, IV e V.
5
1
d) apenas as afirmativas I, II e III.
I. devem ter ampla divulgação, inclusive com o nome do servidor infrator, para que
sirvam de exemplo e medida educativa.
92. O referido código de ética criou o Tribunal de Ética, incumbindo-o de fornecer, aos
organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros
sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para
todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.
93. Compete ao Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal contribuir para a
implementação de políticas públicas, tendo a transparência e o acesso à informação
como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública.
94.As comissões de ética têm o encargo de orientar o servidor quanto à sua ética
profissional, além de aconselhá-lo no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
5
2
público, competindo a elas conhecer concretamente acerca de imputação ou de
procedimento suscetível de censura.
95. As decisões da Comissão de Ética, após análise de qualquer fato ou ato submetido à
sua apreciação ou por ela levantado, devem ser resumidas no Relatório de
Desconformidade e, com a menção explicita dos nomes interessados, divulgadas no
próprio órgão, bem como remetidas às demais comissões de ética, criadas com o fito da
informação da consciência ética na prestação de serviços públicos.
96. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Correição - Prova 2) As
comissões de ética previstas no Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal
97. Não é vedado ao servidor publico deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos
ao seu alcance para o adequado desempenho de suas atividades.
5
3
100. Com o intuito de fortalecer a consciência ética dos membros da organização, as
comissões de ética podem divulgar, nos respectivos órgãos, decisões sobre a análise de
qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação, desde que omitido os nomes dos
interessados e envolvidos.
102. O respeito à hierarquia e a disciplina não impede que o servidor público represente
contra ato que caracterize omissão ou abuso de poder, ainda que esse ato tenha
emanado de superior hierárquico.
103. O servidor público deve abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com
finalidade estranha ao interesse público, mesmo não cometendo qualquer violação
expressa à lei.
104. É dever do servidor público guardar sigilo sobre assuntos da repartição que
envolvam questões relativas á segurança da sociedade.
5
4
109. No serviço público, a atitude ética está vinculada à fixação de um padrão de
conduta esperado do servidor público, a partir do qual pode-se julgar a atuação do
servidor ou a de pessoas envolvidas na vida pública.
110. A ética no serviço público deve estar sempre diretamente relacionada aos
princípios, aos direitos, às garantias fundamentais e às regras constitucionais da
Administração Pública.
111. O agente público deve pautar sua ação no tratamento igualitário a todos os
cidadãos, que são, em última instância, os motivadores dos exercícios da vocação do
próprio poder estatal.
OBS: A última instância é a que está por trás e acima de todas as coisas.
112. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrantes
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
113. Toda ausência injustificada do servidor público de seu local de trabalho é fator de
desmoralização do serviço público e pode ser considerada uma motivação a desordem
nas relações humanas.
115. Toda conduta antiética do servidor público deve ser punida, ainda que identificada
fora da repartição.
116. Os padrões éticos que devem ser seguidos pelos servidores públicos são definidos
pela própria natureza do serviço, isto é, pelo caráter público das relações estabelecidas
com a coletividade.
117. O código de ética não oferece margem para interpretações errôneas no que se
refere a questões que envolvam interesses particulares, as quais devem ser priorizadas
em detrimento daquelas que dizem respeito aos interesses públicos
5
5
Considerando o código de ética do servidor público federal, julgue os itens
subseqüentes.
118. Alguns autores defendem que, atualmente, a ausência da relação que existia entre
moral, religião e bons costumes altera os referenciais sobre o que é certo ou errado,
contribuindo para a crise ética contemporânea.
119. Atuação do servidor público deve ser pautada pelas normas, desconsiderando a
confiança que lhe foi depositada pela sociedade.
121. O servidor que permite que um processo seja guardado na gaveta, e não
solucionado a contento, pode ser acusado de usar de artifícios para procrastinar ou
dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa.
125. Vilma servidora pública civil trabalha como secretária. Durante uma auditoria
interna do seu setor, ela teve acesso ao conteúdo de vários documentos sigilosos de
interesse do Estado e da Administração Pública que denunciavam muitas ações de
corrupção. Nessa situação, se Vilma for procurada pela imprensa, deverá repassar todas
as informações a fim de divulgar os fatos e atos verificados nos documentos.
128. Ismênia, colega de Dorinha, exerce sua função com dedicação, zelo e respeito aos
colegas. Durante o horário de almoço, Ismênia presenciou Dorinha recebendo suborno
para facilitar o andamento de um processo dentro da repartição. Nessa situação,
5
6
Ismênia deverá comunicar imediatamente a seus superiores o fato e exigir as
providências cabíveis.
129. Sempre que Sarmento chefe da seção, via Márcia trabalhando, cutucava a pessoa
mais próxima e começava a denegrir a imagem da referida servidora, contando mentiras
a respeito da sua vida pessoal com a finalidade de se aproximar dela. Nessa situação, o
cargo de Sarmento permite esse tipo de artifício para obter qualquer favorecimento
para si.
130. Considere que um servidor público leve para sua casa, sem autorização do seu
superior, durante um final de semana, uma câmera digital pertencente ao patrimônio
público, mas devolva-a sem nenhum dano na segunda-feira. Nesse caso, ao devolver o
equipamento, o servidor estará livre de qualquer punição, mesmo considerando-se o
fato de ter levado o equipamento sem autorização.
131. É dever do servidor público no exercício de suas atribuições prestar serviço com
rapidez e rendimento, salvo em situações de excesso de demanda de atendimento, em
que ele deve atender os usuários daquele serviço dentro da sua capacidade produtiva e
por ordem de chegada.
Uma vez que o comportamento real dos seres humanos é afetado por
considerações éticas, e influenciar a conduta humana é um aspecto central da ética,
deve-se admitir que as concepções de bem-estar tenham algum impacto sobre o
comportamento real e, em conseqüência, devem ser importantes para a ética da
logística moderna.
Amartya Sem. Sobre ética e economia. São Paulo: Schwarcz Ltda., 2002 (com
adaptações)
Tendo o texto acima por referência inicial e considerando a ética no serviço público,
julgue os itens que se seguem.
132. O exercício de cargo público deve ser pautado na verdade dos fatos. O servidor
público não deve omitir a verdade, a menos que ela seja contrária a interesses da
administração pública.
133. O trabalho executado por servidor público junto à comunidade é entendido como
parte integrante de seu próprio bem-estar, visto que, como cidadão, o servidor que
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apresenta conduta ética terá o êxito do seu trabalho convertido em bem-estar da
sociedade da qual faz parte.
135.. Mariana, servidora pública, tem entre suas atribuições a tarefa de prestar
atendimento ao público. Muitas vezes, por estar assoberbada de trabalho interno,
Mariana, embora forneça informações corretas, tem má vontade e trata as pessoas sem
cortesia no atendimento. Nessa situação, a conduta de Mariana é considerada ética,
pois ela oferece informações fidedignas e sua descortesia é justificada pela sobrecarga
de trabalho.
136. João utilizou sua posição hierárquica para proveito próprio e abusou da
autoridade de gestor público, apresentando comportamento antiético no âmbito do
serviço público.
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funcionários, pois reconhece a necessidade de eles estarem logo de volta ao trabalho.
Nessa situação, Geraldo apresenta conduta antiética ao privilegiar seus pares.
140. Clovis é um funcionário muito esforçado, mas seus vencimentos são insuficientes
frente à demanda de gastos com o filho doente. Por isso, às vezes, Clovis retira do
almoxarifado de seu setor alguns materiais de consumo para o seu uso familiar. Nessa
situação, Clovis não infringe a ética, pois sua conduta é perfeitamente justificada e
aceita socialmente.
142. Maria das Graças, no exercício do cargo de gerência pública distrital, atenta às
ordens de seus superiores, dá pronto atendimento a elas, mesmo tendo de estabelecer
prazos inexeqüíveis para a execução das tarefas, impondo sobrecarga de trabalho a sua
equipe. Nessa situação, Maria das Graças cumpre com ética o desempenho da função
pública.
143. Márcio, servidor público, na certeza de que a sua ausência provoca danos ao
trabalho e reflete negativamente em todo o sistema do órgão, é assíduo, pontual e
produtivo. Nessa situação, Márcio apresenta conduta ética adequada ao serviço público.
144. Francisco, no exercício de cargo público, presenciou fraude praticada por seu chefe
imediato no ambiente organizacional. Nessa situação, por ter consciência de que seu
trabalho é regido por princípios éticos, Francisco agiu corretamente ao delatar seu chefe
aos superiores.
146. Hélio é servidor público do setor de atendimento de um tribunal judiciário. Ele tem
muitos afazeres e, por isso, deixa os clientes à espera de atendimento enquanto resolve
os problemas internos do setor. Nessa situação, o comportamento de Hélio caracteriza
atitude contrária à ética no serviço público.
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147. Gabriel é um servidor público exemplar, cortês, disponível e atencioso no trabalho.
Ele resiste a todas as pressões de seus supervisores hierárquicos e não aceita nenhum
presente de clientes em troca de suas ações no trabalho. Nessa situação, Gabriel está
cumprindo com ética o desempenho de seu cargo público.
148. Marilena é servidora pública de um tribunal judiciário. Ela zela pelo material sob
sua guarda, é assídua e pontual, respeita os colegas e privilegia o atendimento de seus
superiores hierárquicos, demonstrando total prontidão às requisições deles em
detrimento das solicitações de seus colegas e dos usuários do setor. Nessa situação,
Marilena apresenta comportamento profissional ético e compatível com a função
pública.
152. Sueli, servidora pública, apresenta bom desempenho e tem boas relações
interpessoais no trabalho. Devido a seus vínculos de amizade no ambiente de trabalho,
Sueli, algumas vezes, acoberta irregularidades, de diversas naturezas, praticadas por
determinados colegas. Nessa situação, a conduta de Sueli é antiética, pois privilegia
aspectos pessoais em detrimento de aspectos profissionais e da ética no serviço público.
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0
154. A adequada prestação dos serviços públicos está relacionada à questões de ordem
técnica, sem, necessariamente caracterizar-se por uma atitude ética no trabalho.
O servidor público deve ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios
éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos. Em cada item a
seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva que deve ser
julgada considerando os princípios éticos do serviço público.
155. Cláudio é servidor público e, para aumentar a sua renda, comercializa, em seu
ambiente de trabalho, mas fora do horário normal de expediente, cópias de CDs e DVDs.
Nessa situação, a conduta de Cláudio não pode ser considerada imprópria ao serviço
público, pois envolve uma atividade que não guarda relação direta com as atribuições do
seu cargo.
156. Marcos é servidor público e, todos os dias, sai para bares com amigos e ingere
grande quantidade de bebidas alcoólicas. Por conta disso, Marcos é conhecido pro
embriagar-se habitualmente, e, ainda que isso não interfira na sua assiduidade ao
serviço, tem afetado reiteradamente a sua pontualidade, situação que Marcos busca
compensar trabalhando além do horário de expediente
157. Há algum tempo, Bruno, servidor público responsável pelo controle do material de
expediente do setor em que trabalha, observa que Joana, servidora pública lotada nesse
mesmo setor, utiliza recursos materiais da repartição em atividades particulares. Em
razão de seu espírito de solidariedade e da amizade que nutre por Joana, Bruno se
abstém de levar ao conhecimento do chefe do setor os atos praticados por sua colega de
trabalho.
Nessa situação, Bruno age de forma correta, pois compete ao chefe detectar, por si
mesmo, quaisquer irregularidades no setor, caracterizando ofensa à ética o servidor
público denunciar colega de trabalho.
Nessa situação, é correto afirmar que Ricardo agiu em prol do interesse coletivo e
que a sua atitude não fere a ética no serviço público.
6
1
Com relação ao Código de Ética Profissional do Servidor Público, julgue os itens que
se seguem.
161. Atuação de acordo com a confiança que a sociedade deposita nos agentes públicos.
No serviço público, o funcionário deve-se guiar pela conduta ética, que abrange
aspectos da atuação e da relação com os públicos externo e interno. Julgue os itens a
seguir, acerca do comportamento ético do servidor público e suas implicações.
165. O funcionário, ao atender o usuário de seu serviço, deve ser cortês e interessado,
mesmo que este usuário apresente comportamento irritado e indelicado, ou seja, de
classe socioeconômica inferior à sua ou, ainda, ostente símbolos religiosos diferentes de
sua religião.
166. O funcionário que, no exercício de suas funções, deixa o usuário de seu serviço à
espera enquanto atende ligação telefônica particular por 20 minutos causa danos morais
a esse usuário.
167. Caso o chefe de um órgão público determine a seu subordinado a execução de ato
vetado pelo código de ética no serviço público, o servidor deverá obedecer prontamente
à determinação, pois é seu dever respeitar a hierarquia em todas as situações.
168. Caso ocorra uma tentativa de suborno por parte do usuário, compete ao
funcionário recusar a proposta e registrar a ocorrência, omitindo a identificação do
6
2
usuário porque, mesmo nessas condições, o funcionário tem o compromisso ético de
preservar a idoneidade moral do usuário.
173. A rapidez de resposta ao usuário pode ser caracterizada como uma atitude ética na
administração pública.
175. Informações privilegiadas obtidas no serviço, desde que não sejam utilizadas em
benefício próprio, devem ser fornecidas pelo servidor quando solicitadas por pessoas
idôneas.
6
3
reger tudo o mais que estiver relacionado ao comportamento do ser humano em seu
meio social.
O autor também cita a nebulosa teoria da primeira Constituição histórica, que seria
derivada de um processo revolucionário, sendo, portanto, a Norma Hipotética
Fundamental de tal Constituição a revolução na ordem jurídica. Disso decorre que a
Norma Hipotética não é uma norma posta, mas suposta; é muito mais uma questão de
fé do que de ciência.
178. A ética no serviço público está relacionada à ética das Virtudes morais/sociais, o
que remete a duas virtudes — polidez e humor — aplicadas ao trabalho do servidor
público.
As virtudes são nossos valores morais, mais encarnados, tanto quanto pudermos,
mas vividos, em ato. Sempre singulares, como cada um de nós, sempre plurais, como as
fraquezas que elas combatem ou corrigem. Não há bem em si: o bem não existe, está
por ser feito, é o que chamamos de virtudes. Entre elas a humildade, a paciência, a
solidariedade, a honestidade, a polidez e o humor, etc.
Polidez
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a criança saberá diferenciar entre o que é mau (o erro) e o que faz mal (o perigo). O fato
precede o direito, para a criança, ou antes, o direito é apenas um fato como outro
qualquer. Há o que é permitido e o que é proibido, o que se faz e o que não se faz. Bem?
Mal? A regra basta, ela precede o julgamento e o funda (pura convenção). Regra
puramente formal, regra de polidez! Não dizer palavrões, não interromper as pessoas,
não empurrá-las, não roubar, não mentir...
Humor
O humor é uma desilusão alegre. É nisto que é duplamente virtuoso, ou pode sê-lo:
como desilusão, tem a ver com a lucidez (portanto da boa-fé); como alegria, tem a ver
com o amor e com tudo. O espírito, repitamos com Alain, zomba de tudo. Quando
zomba do que detesta ou despreza, é ironia. Quando zomba do que ama ou estima, é
humor.
Humor é amor; ironia é desprezo. Em todo o caso, não há humor sem um mínimo
de simpatia. Simpatia na dor, simpatia no desamparo, simpatia na fragilidade, na
angústia, na vaidade, na insignificância universal de tudo... O homem de humor, dizia
Aristóteles, ri como se deve (nem de mais nem de menos).
180. A conduta de um servidor público que trata mal uma pessoa que paga seus tributos
direta ou indiretamente pode constituir argumento para que essa pessoa requeira
indenização por dano moral.
182. O servidor que omite alguma informação a qualquer pessoa que necessite do
atendimento em serviços públicos, no sentido de tentar iludir em benefício de interesses
coletivos, é passível de pena de advertência.
183. Compete ao Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal contribuir para
a implementação de políticas públicas, tendo a transparência e o acesso à informação
como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública.
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5
184. A função pública deve ser tida como um exercício profissional que se integra à vida
particular de cada servidor público. Por essa razão, tanto no exercício do cargo ou da
função que lhe compete, quanto fora dele, o servidor público deve sempre nortear sua
conduta pelos primados da dignidade, do decoro, do zelo, da eficácia e da consciência
dos princípios morais, haja vista que os fatos e os atos verificados na conduta do dia-a-
dia em sua vida privada podem acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.
Cada um dos itens de abaixo apresenta uma situação hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada quanto ao comportamento ético do servidor público.
185. O servidor público Juarez, ao atender o cidadão Otávio, foi cortês, polido e contido,
mantendo inquestionável autocontrole mesmo quando Otávio passou a comportar-se
de forma agressiva e a tentar humilhá-lo. Juarez não reagiu aos ataques de Otávio nem o
impediu de depredar o patrimônio da sua repartição. Nessa situação, Juarez agiu
adequadamente em face do comportamento de Otávio.
186. A servidora Maria, no exercício de suas funções, deixou o usuário João à espera de
atendimento durante meia hora, enquanto retocava a maquilagem. Nessa situação,
Maria causou danos morais ao usuário João.
187. O servidor público Caio recusou-se a obedecer ordem de seu chefe para executar
um ato vetado pelo código de ética do serviço público. Caio entendeu que seu dever de
respeitar a hierarquia não deveria suscitar-lhe o temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o poder estatal, e que seria
seu dever resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,
interessados e outros que visassem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas. Nessa situação, o
entendimento e a postura de Caio foram compatíveis com os deveres fundamentais do
servidor público.
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6
190. A servidora pública Margarida vinha observando, já há algum tempo, que seu
colega de trabalho, Sílvio, também servidor público lotado no mesmo setor em que
trabalha, vem retirando materiais, como folhas de papel, borrachas, lápis e canetas, para
compor a lista de material escolar de seus filhos, em função de graves dificuldades
financeiras pelas quais vem passando. Margarida, após certificar-se que os materiais
retirados pelo colega não possuíam valor econômico expressivo, sentiu-se compadecida
com a situação em que Sílvio se encontrava e, em razão disso, imbuída dos mais altos
sentimentos de solidariedade, absteve-se de levar tais fatos ao conhecimento de seu
chefe.
191. A servidora pública Selma revende produtos de beleza, na repartição onde está
lotada, com a finalidade de complementar sua renda, já que considera seus proventos
insuficientes para manter seu padrão de vida. Tal atividade não prejudica o desempenho
de suas funções, posto que a revenda consiste em passar um catálogo no qual as suas
colegas simplesmente anotam os produtos que desejam adquirir. Selma também
aproveita o horário de almoço para prestar serviços de manicure a suas colegas,
cobrando, para tanto, dez reais de cada uma delas. Nessa situação, a conduta de Selma
não pode ser considerada imprópria ao serviço público, pois não compromete seu
desempenho.
193. O servidor deve ser assíduo e frequente ao serviço, bem como tratar
cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e o
contato com o público, além de abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do
cargo de forma contrária aos legítimos interesses dos usuários.
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concorda que o grau de obediência a princípios éticos é muito baixo no serviço público.
Nesse sentido, as frequentes denúncias de corrupção estimularam na sociedade essa
percepção. Algumas pesquisas recentes de opinião revelam que o cidadão brasileiro tem
um conceito negativo a respeito da conduta ética da classe política. Ainda que tais
pesquisas tenham se cingido à opinião sobre o universo parlamentar, é lícito presumir
que a mesma opinião negativa se estenda, ainda que em diferentes graus, à conduta
ética nas esferas dos Poderes Executivo e Judiciário. Pouco importa, para fins desta
análise, se a opinião pública é fundada, infundada ou meramente preconceituosa.
Importante é a opinião em si, pois revela um ceticismo intrínseco do povo em relação ao
padrão ético do aparelho de Estado.
.196. O servidor público não pode permitir que perseguições, simpatias, antipatias,
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público,
com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores, o que não significa que ele possa ser conivente com erro ou infração às
normas vigentes.
197. Tanto para instruir e fundamentar promoções quanto para todos os demais
procedimentos próprios da carreira do servidor público, cabe à comissão de ética
fornecer aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos
servidores os registros a respeito de sua conduta ética.
6
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201.Se o grau de responsabilidade e autoridade não for perfeitamente definido e
entendido, o processo de organização do trabalho poderá fracassar.
202.Quanto maior for a complexidade das atividades a serem realizadas, maior será o
número máximo de subordinados que deve reportar-se a um gestor.
204. Os empregados com metas mais claras, infra-estrutura mais bem composta e
esquema de trabalho definido podem usufruir de melhor qualidade de vida.
210. O gestor que orienta os profissionais sob sua gerência possibilita a prospecção de
oportunidades e de novas formas de atuação, bem como o fortalecimento de
relacionamentos.
211. O ato de interromper o trabalho com freqüência para atender os outros, o de levar
para casa trabalho que poderia ser feito no dia seguinte e o de demonstrar
hiperatividade social no trabalho são indícios de dificuldades de priorização no contexto
de trabalho.
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212. O desperdício de tempo com atividades menos importantes é reduzido com a
definição de prioridades e a especificação de metas.
I - A única penalidade que pode ser arbitrada pela comissão de ética é a censura.
III - A Comissão de Ética será formada por três servidores públicos estáveis mais
suplentes.
A alternativa correta é:
215. Quando um agente público se depara com uma situação em que há falta de ética
causada por outro agente público, ele deve omitir o fato para não prejudicá-lo.
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0
217.Os conceitos de ética e política estão diretamente associados, desde a Grécia
Antiga, que considerava que a política visaria ao bem-estar da sociedade.
219. Segundo a ética da convicção, é necessário ter consciência de que suas ações terão
efeitos nas gerações seguintes.
222.A perda de referenciais sobre a moral e os bons costumes, sobre o que é certo e o
que errado, está no cerne da crise ética contemporânea.
225. Os gerentes da agência citada na caso possuem sua ação embasada na ética social
da cultura capitalista.
7
1
227. A cultura organizacional da empresa citada parece não envolver as questões éticas,
pois a situação apresentada foi considerada aceitável pelo grupo que dela participou.
228.Para solucionar esse tipo de situação, parece necessário que a empresa apresente
um programa de desenvolvimento da ética.
III. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em razão
das funções, de uma minuta de medida provisória que, quando publicada, afetará
substancialmente as aplicações financeiras desse amigo.
Estão corretas:
7
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c) apenas as afirmativas I, II, III, e V.
d) apenas as afirmativas I, II e V
Estão corretas
d) apenas as afirmativas I, II e V.
III. cumprimento dos deveres e finalidades para os quais o serviço público foi criado.
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3
IV. cuidar para que os usuários do serviço público sejam tratados com respeito,
cortesia, honestidade e humanidade.
Estão corretas:
e) apenas as afirmativas IV e V.
233. (CESPE/PMDF/2008) A ética tem a sua base conceitual na palavra moral. Apesar de
ética e moral significarem hábitos e costumes, no sentido de normas comportamentais
que se tornaram habituais, a ética engloba uma reflexão crítica acerca dos alicerces de
um sistema de costumes de uma pessoa, grupo ou sociedade.
I - O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que essa
conduta venha a violar dispositivo legal.
7
4
236. (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A função pública deve ser tida como exercício
profissional e, portanto, se integrar à vida particular de cada agente público, que é
entendido como aquele que
A) cortesia, boa vontade, cuidado e tempo dedicado pelo agente público ao serviço
público.
B) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, não podendo ter vistas ao processo
e obter cópia dos autos.
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D) além de ter vistas dos autos no recinto das Comissões de Ética e obtenção de
cópia dos autos e de certidão de seu teor.
E) através de notificação formal, não podendo ter vistas ao processo pelo seu
caráter sigiloso.
público;
a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas.
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241. (ESAF/AFT/2010) De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal, o servidor público deve:
II. escolher a opção que melhor atenda aos interesses do governo, quando estiver
diante de mais de uma.
IV. agir com cortesia, boa vontade e respeito pelo cidadão que paga os seus
tributos.
Estão corretas:
b) apenas as afirmativas I, II e V.
II. ser sócio de empresa que explore jogos de azar não autorizados.
IV. determinar a um outro servidor, que lhe é subordinado, que execute algumas
tarefas que são do seu interesse particular (interesse do mandante), salvo se o
mandante ocupar cargo de elevada posição na hierarquia funcional.
7
7
Estão corretas:
244.Os registros sobre a conduta ética do servidor público devem ser fornecidos aos
órgãos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, para fins de
instruir e fundamentar promoções.
245.Servidor público é todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que
sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão
do poder estatal.
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247. Não têm a obrigação de constituir as comissões de ética previstas no Decreto nº
1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal):
a) as autarquias federais.
II. sugerir ao usuário do serviço público que dê uma colaboração em dinheiro para
as reuniões de confraternização da repartição.
Estão corretas:
Gabarito
1. E 2. C 3. E 4. D 5. D 6. E 7. E 8. C 9. E 10. C
7
9
11. E 12. EE 13. C 14. C 15. C 16. E 17. C 18. C 19. C 20. C
21. E 22. C 23. C 24. A 25. AA 26. B 27. CEC 28. C 29. C 30. E
31. C 32. C 33. C 34. C 35. C 36. E 37. D 38. D 39. C 40. A
41. A 42. C 43. B 44. A 45. C 46. E 47. C 48. E 49. C 50. ECE
51. ECE 52. CCEE 53. C 54. E 55. E 56. E 57. C 58. E 59. E 60. C
E
61. C 62. E 63. E 64. C 65. C 66. C 67. E 68. E 69. C 70. E
71. C 72. E 73. C 74. E 75. C 76. C 77. E 78. E 79. C 80. C
81. C 82. C 83. C 84. E 85. ECEE 86. D 87. C 88. E 89. ECCE 90. E
91. C 92. E 93. C 94. C 95. E 96. ECEE 97. E 98. E 99. E 100. C
E
101. C 102. C 103. C 104. C 105. E 106. C 107. C 108. E 109. C 110. C
111. C 112. C 113. C 114. E 115. E 116. C 117. E 118. C 119. E 120. E
121. C 122. E 123. C 124. E 125. E 126. C 127. C 128. C 129. E 130. E
131. E 132. E 133. C 134. E 135. E 136. C 137. C 138. C 139. C 140. E
141. C 142. E 143. C 144. C 145. E 146. C 147. C 148. E 149. E 150. C
151. C 152. C 153. C 154. E 155. E 156. E 157. E 158. E 159. C 160. E
161. C 162. C 163. C 164. E 165. C 166. C 167. E 168. E 169. E 170. E
171. E 172. C 173. C 174. E 175. E 176. E 177. C 178. C 179. E 180. C
181. E 182. C 183. C 184. C 185. E 186. C 187. C 188. C 189. C 190. E
191. E 192. E 193. C 194. E 195. C 196. C 197. C 198. E 199. C 200. C
201. C 202. E 203. C 204. C 205. E 206. C 207. E 208. E 209. E 210. C
211. C 212. C 213. 214. A 215. E 216. C 217. C 218. C 219. C 220. C
CCE
221. C 222. C 223. C 224. C 225. C 226. E 227. E 228. C 229. D 230. B
231. A 232. C 233. C 234. 235. 236. 237. 238. 239. C 240. A
EC CE CCCEC CCCCC EEECE
241. E 242. A 243. E 244. C 245. C 246. C 247. D 248. A
8
0
198. Um conjunto de pessoas que trabalham juntas de forma coordenada e organizada com
objetivos comuns constitui ema equipe de trabalho.
Questão de ética
. Paula ,auxiliar judiciária ,tem entre suas atribuições as tarefas de proceder à entrega e ao
recebimento de documentos,retirar e devolver livros na biblioteca e providenciar fotocópias. Paula atende
a três setores de um tribunal Reginaldo trabalho (TRT),sendo que, em um deles,a chefe é uma pessoas
com quem Paula se relaciona muito bem. Para esse setor ,Paula é sempre mais ágil e atenciosa com
relação à execução das tarefas ,recebendo ,eventualmente,presentes da chefia do setor em
agradecimento a sua presteza e seu interesse ao realizar os serviços .Nessa situação ,é correto afirmar que
AA conduta de Paula é antiética,pois privilegia o atendimento de um setor específico e é beneficiada com
presentes por essa ação.
Questão de ética
Carlos,servidor público há 6 anos ,tem sob sua guarda patrimonial todos os equipamentos
eletrônicos do seu setor. Por necessidade pessoal,Carlos pegou,sem consultar ninguém,um aparelho que
teve baixa patrimonial por ter sido considerado ultrapassado. Nessa situação ,é correto afirmar que o
comportamento de Carlos é compatível com a ética profissional,pois o aparelho tomado por ele não tinha
mais utilidade pública.
Questão de ética
Marly,servidora pública de um tribunal,sabe executar bem suas tarefas. Ela tem consciência de que
tem um bom desempenho profissional e , por isso, muitas vezes deixa de cumprir as orientações
superiores,pois,de acordo com seu entendimento,o resultado de seu trabalho atende bem às
necessidades do seu setor . Nessa situação ,é correto afirmar que a conduta autônoma de Marly é
antiética,pois desrespeita a hierarquia estabelecida no serviço público.
Questão de ética
Tendo o texto acima como referência inicial,julgue os itens seguintes,acerca da ética e da moral.
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1
1.Importante característica da moral,o que a torna similar à lei,é o fato de ser absoluta e constituir
um padrão para julgamento dos atos. E
1. A ética tem com objetivo fundamental levar a modificações na moral, com aplicação
universal,guiando e orientando racionalmente e do melhor modo a vida humana.C
2. O conhecimento do dever está desvinculado da noção de ética,pois este é conseqüência da percepção
,pelo sujeito,de que ele é um ser raciona e, portanto,está obrigado a obedecer ao seguinte imperativo
categórico: a necessidade de respeitar todos os seres racionais na qualidade de fins em si mesmos.E
3. A ética tem caráter prático imediato ,visto que é parte integrante da vida quotidiana das sociedades e
dos indivíduos,pois trata do estado do fundamento das regras e normas que regem a existência.C
4. A ética tem como objeto de estudo o estímulo que guia a ação :os motivos,as causas ,os princípios,as
máximas ,as circunstâncias ;mas também analisa as conseqüências dessas ações.E
Com relação aos códigos de ética aplicáveis aos servidores da ANELL,julgue os itens
subseqüentes.
5. O servidor que omite informações relativas a um ato administrativo, por julgar que tal fato acarretará
danos à imagem pública da instituição ,age com comportamento antiético.C
6. Uma das finalidades primordiais do código de ética é auxiliar ,nos momentos mais críticos ,na redução
do risco de interpretações subjetivas aos aspectos moreis e éticos inerentes a cada situação em
particular. C
7. A pressão de superiores hierárquicos justifica a procrastinação de ações administrativas ,pois a
obediência é o valor orientador das ações.E
8. Durante uma ação de fiscalização que possa somente trazer repercussões negativas na imprensa ,o
servidor deve colaborar para que as informações prestadas não gerem danos à instituição pública.E
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