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Desmonte de Túneis PDF
Desmonte de Túneis PDF
I. AGRADECIMENTOS ............................................................................................................. i
8. Pilões .................................................................................................................................... 6
Pilão ....................................................................................................................................... 12
i
II. METODOLOGIAS
A realização do presente trabalho que aborda a técnica de desmonte de tuneis e suas foi preciso
um grande empenho relativamente identificação de obras cientificas que retratam do tema.
Os métodos usados foram pesquisas bibliográficas realizadas pelo grupo na biblioteca da
instituição, em muitas bibliotecas virtuais e consultas em alguns trabalhos realizados pelos colegas
do curso nos anos passados.
ii
III. INTRODUÇÃO
Olhando para a história do percurso da humanidade identifica-se que a mineração é uma das
atividades primordiais que foram desenvolvidas por esta civilização, pois através desta atividade
o homem podia obter matéria prima para a confeição de utensílios uteis para a sua sobrevivência.
Então desde a pré-história até aos tempos modernos esta atividade passou de ser somente uma
fonte de matéria prima para uma atividade que contribui para a economia regiões que possuem
estes recursos. Daí surge a necessidade de desenvolvimento de métodos de extrair estes recursos
de uma forma econômica e segura de acordo com as características apresentadas pelo recurso a ser
extraído, e como consequência disto, foram desenvolvidas ao longo dos anos várias técnicas e
métodos de extração destes recursos.
No presente trabalho de pesquisa abordar-se-á a mineração pelo método de desmonte de tuneis e
operações subsequentes. O trabalho está organizado em títulos e subtítulos.
Objetivos
Objetivos geral
Apresentar os métodos de execução do desmonte de tuneis com explosivos;
Objetivos específicos
Identificar o ciclo de perfuração neste tipo de desmonte;
Identificar os métodos de avanço que podem ser empregados;
Interpretar um caso prático de desmonte de um túnel.
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1. Historial da escavação de túneis e galerias com o uso de explosivos
É possível que as primeiras aberturas de túneis foram elaboradas pelo homem (mulher) pré-
histórico (a), objetivando ampliar suas cavernas, primeiras moradas naturais. Todas as civilizações
da antiguidade desenvolveram métodos de abertura de túneis. Na Babilônia, os túneis eram usados
extensivamente para irrigação e uma passagem para pedestres, revestido por alvenaria de tijolos
com comprimento de 500 m, foi construído por volta de 2180-2160 A.C. sobre o rio Eufrates, e
que ligava o palácio real com o templo. A construção foi procedida por desvio do rio, ou construção
de uma ensecadeira, na estação seca.
Os egípcios desenvolveram técnicas para o corte de rochas macias, com serras de cobre, e
perfuratrizes de canos ocos, ambas circundadas com abrasivos, uma técnica possivelmente
primordial usada para a lavra de rochas ornamentais.
Tanto os gregos como romanos fizeram extensivo uso de túneis para retificar cursos d’água por
drenagem para obtenção de água por aquedutos; como exemplo, temos o túnel d’água grego na
ilha de Samos, aberto em calcário por uma extensão de 1 km, com seção transversal de 2 m2.
O maior túnel da antiguidade foi rodoviário (o túnel de Pausilippo) de 1500 m de comprimento
com largura de 8 metros e 9 m de altura, entre Nápoles e Pozzuoli, executado em 36 A.C.
Para evitar a necessidade de revestimento, a maioria dos túneis foi localizada em rochas sólidas
que eram fragmentadas (lascadas) pelo chamado fogo resfriado, um método envolvendo o
aquecimento da rocha com fogo, seguido de seu súbito resfriamento por lançamento de água fria.
Os métodos de ventilação eram primitivos, frequentemente se limitavam à agitação de leques nas
bocas dos poços, e a maioria dos túneis custou a vida de centenas ou mesmo milhares de vidas de
escravos pois as técnicas eram inseguras e o trabalho era forçado.
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equipamentos de carregamento, ventilação, habilidade e experiência dos trabalhadores e outras
restrições tais como a proximidade de estruturas e a presença de água.
2
• batimento de choco;
• carregamento e transporte do material desmontado;
• reforço da rocha (se necessário);
• levantamento topográfico;
• preparação do novo desmonte.
6. Técnicas de desmonte
Tunelagem nas rochas é actualmente realizado principalmente por detonações, como este método
só é capaz de fornecer suficientemente elevada eficácia e economia na construção do túnel em
rochas duras.
Ao contrário de banco de detonação, túnel tem apenas uma face livre e furos são perfurados
normalmente na superfície da face livre. Em tal situação, a carga de explosivos vai soprar o pilão
de forma imediata. Mas se o furo é perfurado com um certo ângulo para a face livre, o resultado
será melhor, como a maior parte dos gases irá quebrar a rocha na direção da face livre. Em
alternativa, se o diâmetro dos furos vazios paralelas para os furos de rebentamento for maior, o
desempenho é quebra melhor como o grande diâmetro buracos do pilão irá fornecer uma superfície
livre adicional.
Em outras palavras, a principal diferença entre a detonação dum túnel e banco é que detonação do
túnel é feito no sentido de uma superfície livre, enquanto o banco de detonação é feito no sentido
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de duas ou mais superfícies livres. A rocha é, portanto, mais constringida no caso de
encapsulamento, e uma segunda face livre tem de ser criado no sentido de que a rocha pode quebrar
e ser atirado para fora da superfície. Esta segunda face é produzida por um corte na face do túnel,
que pode ser um furo de corte paralelo, num pilão em V-corte por exemplo.
A forma final da secção transversal é dada pelos furos de contorno com um espaçamento mais
próximo e carga comparativamente menor.
Sequência de escavação de diferentes estruturas subterrâneas dependendo da área de secção
transversal da escavação é dada na figura abaixo. Face de desmonte parcial às vezes é mais prático,
ou pode ser condicionada pelo tipo solo ou limitações dos equipamentos. Assim, os métodos de
execução do túnel podem ser classificados em:
a) método de desmonte da face completa,
b) Top título e método de banco,
c) bancadas com furo de explosão horizontal,
d) bancadas com furos para baixo.
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7. Sistemas de avanço mais comuns
Em rochas competentes os túneis com seções inferiores a 100 m 2 podem ser escavados com
perfuração e desmonte à seção plena. As escavações por fase são utilizadas na abertura de grandes
túneis onde a seção é demasiada grande para ser coberta pelo equipamento de perfuração ou
quando as características geomecânicas das rochas não permitem a escavação à plena seção.
As cinco formas de ataque mais comuns são:
• Seção Plena;
• Galeria Superior e Bancada;
• Galeria Lateral;
• Abertura Integral da Galeria Superior e Bancada;
• Galerias múltiplas.
7.1.Seção Plena
Sempre que possível o sistema conhecido por sistema inglês ou da seção plena avanço integral da
seção é escolhido para realizar um determinado avanço de uma só vez. As principais vantagens da
abertura de túneis por seção plena constituem que esse tipo de avanço permite a aplicação de
equipamento de alta capacidade, e consequentemente é o procedimento que atinge as maiores
velocidades de avanço nas frentes.
Existem sérias restrições quando as seções são maiores principalmente em áreas de grande tensão
tectônica, quando a descompressão da rocha pode causar sérios problemas de explosão da rocha.
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7.3.Galeria Lateral
O sistema de ataque que abre a metade da área da seção do túnel, porém subdividindo o mesmo
em duas galerias que são detonadas em separado, é também conhecido pelo nome de sistema belga.
Na escolha da forma de ataque ou método de escavação deve-se levar em conta o sistema de
suporte a ser empregado. Esta seleção de método sempre consiste num compromisso de entre uma
tentativa de acelerar ao máximo a operação de abertura e a necessidade de suportar a rocha antes
que esta caia no túnel originando problemas de segurança ou estabilidade.
Por isso o método de ataque depende do comportamento e da dimensão e forma da seção
transversal do túnel, e principalmente do tipo e natureza e comportamento mecânico estrutural da
rocha.
8. Pilões
Para um desmonte ser econômico, e necessário que a rocha a ser desmontada tenha face livre. Em
algumas aplicações de desmontes essas faces livres inexistem. É o caso do desenvolvimento de
túneis, poços (shafts), e outras aberturas subterrâneas, onde se torna necessário criar faces livres
artificialmente. Isto é feito preliminarmente no desmonte principal, através da perfuração e
detonação de uma abertura na face da perfuração. Essa abertura é denominada “pilão” (cut).
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A seleção do pilão depende não somente das características da rocha e da presença de juntas e
planos de fraqueza, mas também da habilidade do operador, do equipamento utilizado, do tamanho
da frente e da profundidade do desmonte. Os principais tipos de pilão são:
• Pilão em centro ou em pirâmide (Center Cut)
• Pilão em V (Wedge Cut)
• Pilão Norueguês (The Draw Cut)
• Pilão Coromant
• Pilão queimado ou estraçalhante (The Burn Cut)
• Pilão em Cratera
• Pilão Circular ou Pilão de Furos Grandes
8.1.Pilão em Pirâmide
O pilão em pirâmide, também conhecido por pilão alemão, caracteriza-se por ter os 3 ou 4 furos
centrais convergentes a um ponto. Usa-se principalmente em poços e chaminés. Em trechos
horizontais este pilão não tem sido muito utilizado devido aos furos desviados para baixo.
8.2.Pilão em V ou em Cunha
Não mais são necessários os furos descarregados de diâmetro grande, pois o alívio da rocha, dado
o ângulo do furo em relação à face livre, faz-se não mais em direção a um furo descarregado, mas
em direção à própria face livre.
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Fig : Pilão em cunha
8.3.Pilão Norueguês
O pilão norueguês consta de uma combinação do pilão em V com o pilão em leque. Apresenta-se
simétrico em relação ao eixo vertical do túnel e tem sido utilizado com sucesso em rochas com
fissuramento horizontal.
8.4.Pilão Coromant
Consiste na perfuração de dois furos secantes de igual diâmetro, que constituem a face livre em
forma de 8 para as primeiras cargas
8
Fig. 5: Pilão Coromant
8.5.Pilão em Cratera
Esse tipo de pilão desenvolvido originalmente por Hino no Japão, aproveitando o efeito cratera
que as cargas de explosivo concentradas no fundo dos furos produzem sobre a superfície livre mais
próxima.
Esta metodologia se aplica mas nas escavações de chaminés do que em túneis.
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9. Plano de fogo subterrâneo
Chama-se “plano de fogo” o plano que engloba o conjunto dos elementos que permitem uma
perfuração e detonação correta de um túnel, galeria, poço etc., através do equipamento previsto
para este serviço e dos tempos necessários ao cumprimento do cronograma. A primeira parte de
um plano de fogo refere-se à determinação do explosivo e sua forma de detonação. Seguem-se a
verificação do projeto e o estudo do tempo. As figuras 28 e 29 mostram as zonas de um
desmonte de um túnel ou galeria.
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Fig. 8: elementos da face de um túnel
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10. Cálculo dos elementos do plano de fogo
Pilão
O pilão é composto de um ou mais furos de diâmetro grande e descarregados os quais são rodeados
por furos com diâmetros menores e carregados. Os furos do pilão são dispostos em quadrados
(seções) em torno da abertura inicial (furos de alívio).
O pilão de três seções tem sido aplicado para equipamento de perfuração leve, manual e com um
furo central vazio de 75 mm. Por outro lado, o pilão de quatro seções por proporciona avanço
satisfatório tornou-se o tipo de pilão mais atualizado na atualidade, devido, especialmente, a
elevada mecanização e automação, principalmente com o emprego de jumbos.
No projeto do pilão, os seguintes parâmetros são muito importantes para a obtenção de um bom
resultado:
• diâmetro do furo alargado;
• afastamento;
• concentração da carga;
• precisão da perfuração.
O avanço dos desmontes está limitado pelo diâmetro do furo de expansão (alargado) e pelos
desvios dos furos carregados. Sempre que está última se mantenha abaixo dos 2%, os avanços
médios “X” podem chegar a 95% da profundidade dos furos “H”, de acordo com a expressão:
= . ×
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Um bom avanço nos desmontes de rochas, bem como uma boa fragmentação da rocha, são
extremamente dependentes da precisão do esquema de perfuração. A qualidade da perfuração da
rocha é afetada pelos três tipos de erros:
a) erros de embocadura (emboque dos furos);
b) erros de alinhamento dos furos;
c) erros de desvios adicionais no interior da rocha decorrentes da presença de
descontinuidades (falhas e juntas) e mudanças litológicas, bem como pelo peso da coluna
de perfuração.
Cada centímetro perdido no avanço tem que ser novamente perfurado, recarregado e
desmontado. A qualidade do desmonte possui grande impacto na segurança e nas necessidades
de suporte. É muito importante que os furos do pilão sejam perfurados o mais paralelo possível,
respeitando a distância calculada no plano de fogo. Quando possível, o pilão de ser perfurado no
mínimo 150 mm a mais do que os demais furos para aumentar o desempenho do pilão, a região
mais crítica da face.
CÁLCULO DO 1° QUADRADO
Distância “a” entre os furos de carga do 1º Quadrado e o furo alargado para se obter a quebra e a
expulsão do material fragmentado (desmonte limpo) deve ser calculada pela expressão:
= 1.5 ×
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c. Carga explosiva por furo do 1 ° Quadrado (Q1)
=( − )×
CÁLCULO DO 2° QUADRADO
a. Cálculo da distância entre o centro do furo alargado e o centro do furo do 2°
Quadrado (dcc2):
= . ×
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CÁLCULO DO 3° QUADRADO
a. Cálculo da distância entre o centro do furo alargado e o centro do furo do 3°
Quadrado (dcc3):
= . ×
CÁLCULO DO 4° QUADRADO
a. Cálculo da distância entre o centro do furo alargado e o centro do furo do 4°
Quadrado (dcc4):
=( . + )×
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38mm = 1 ½” 1.00
51mm = 2” 1.18
Tabela : Valores do afastamento para vários diâmetros de perfuração
= +
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c. O tampão dos furos de levante é calculado através da seguinte expressão:
= . ×
FUROS DA PAREDE
Neste caso teremos que executar a técnica de “Detonação Amortecida”, utilizando a tabela
abaixo:
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c. Cálculo do número de cartuchos dos furos da parede (NCp)
−
=
= −
= −
onde:
=( − )+
sendo:
= . ×
18
= − −
Sendo:
= −
19
c. Número de furos do 1° arco superior (NF1)
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• tipo de rocha a ser detonada: resistência, estrutura, elasticidade etc.;
• o lançamento necessário dos fragmentos;
• a fragmentação exigida.
Tempos curtos versus tempos longos A África do Sul é um dos poucos países no mundo em que a
iniciação dos furos na escavação do túnel é feita utilizando-se retardos de períodos longos (LPD),
incluindo o uso do estopim de segurança. Na maioria dos túneis na Europa e na América do Norte
e em outras partes do mundo é utilizado retardo de tempos curtos (SPD).
É importante na detonação do túnel, termos um intervalo de tempo suficiente. Para furos com
profundidade de 4m são indicados normalmente os seguintes tempos:
- Pilão: 75 a 100ms, devendo usar tempos diferentes para cada furo.
- Nos demais furos: usar intervalo de 100 a 500 ms.
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11. Exemplo pratico
Na mina Witwatersrand na África do Sul, os engenheiros de plano pretendem realizar a abertura
de um túnel de exploração de 500m de modo a alcançar o novo deposito no seu campo de mina.
O túnel tem como dimensões as seguintes:
6m de largura;
2,8m de altura de parede;
3m de altura da abobada.
A área é de 14,28m2
Diâmetro de perfuração (D1) = 32mm
Diâmetros do furo vazio do pilão – alargado = 102mm
Ângulo de saída de furos de contorno = 3°
Os explosivos utilizados são emulsão com as seguintes dimensões: 25mm x 560mm com
1,2g/cm3 e explosivo petecas com as seguintes dimensões 18mm x 420mm
Resolução
=
= 0.95 ×
= 0.15
= 0.95 × 3.1
= 2.95
22
× ( − )
= × =
4000 ℎ
= 0.589 =5 ℎ
=( − )×
= × √2
= (3.1 − 0.15 ) × 0.584 /
= 0.15 × √2
= 1.738
= 0.21
= 0.32
=( − )×
= 0.761
23
( − ) = × √2
=
ℎ
= 0.32 × √2
(3.1 − 0.11 )
=
0.56 = 0.45
=5 ℎ
Calculo do 3º Quadrado =( − )×
= 0.675
( − )
=
ℎ
= 0.5 ×
(3.1 − 0.23 )
=
= 0.5 × 0.45 m 0.56
= 0.23 =5 ℎ
24
= × √2
= 0.675 × √2
= 0.95
Calculo do 4º Quadrado
= (0.5 + )×
= 1.19
25
= 0.5 ×
= 0.5 × 0.75 ( − )
=
ℎ
= 0.38
(3.1 − 0.38 )
=
0.56
=( − )× =5 ℎ
= 1.602 = × √2
= 1.19 × √2
= 1.68
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Calculo dos demais furos de secção
= 1.1 ×
= 1.1 × 0.75
=( − )×
= 0.83
= (3.1 − 0.15 ) × 0.584 /
= 1.758
= 0.2 ×
= 0.2 × 0.75
( − )
= 0.15 =
ℎ
(3.1 − 0.15 )
=
0.56
= +2
=5 ℎ
6
= +2
0.83
=9
27
= 0.5 × −
=
ℎ
= 0.5 × 0.48
(3.1 − 0.24 )
=
= 0.24 0.42
=7 ℎ
=( − )×
Cálculo dos furos de tecto (mesmos dados usados nos furos de parede – detonação
amortecida)
= = = =
=( − )+
= −1
= (2.8 − 0.75 ) + 3.14 × 3
3.14 × 3
= −1 = 13.52
= 31
= −1
13.52
= −1
0.3
= 44
28
Calculo de furos intermediários laterais ao pilão
= 1.1 × = − −2
= 0.83 = 3.36
= −
= 2.8 − 0.75
= 2.05
ℎ ( )
= +1
3.36
= +1
0.83
=5
( )
= +1
2.05
= +1
0.75
= 3.5
= ×
= 5 × 3.5 =( − )×
= 16 furos
= (3.1 − 0.38 ) × 0.584 /
= 0.5 × = 1.602
= 0.5 × 0.75
= 0.38
29
( − )
=
ℎ
(3.1 − 0.15 )
=
0.56
=5 ℎ
= −
=( − )×
= 3 − 0.48
= (3.1 − 0.38 ) × 0.584 /
= 1.79 ≈ 2
= 1.602
3.14 × (3 − 0.48 )
=
0.83
( − )
= 9.5 ≈ 10 =
ℎ
(3.1 − 0.15 )
= =
0.56
3.14(3 − 0.48 − 0.75 ) =5 ℎ
=
0.83
= 6.69 ≈ 7
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Resumo
Número de furos: 132 mm
Diâmetro de furos carregados: 25 mm
Diâmetro de furo vazio alargado: 102 mm
Profundidade de perfuração: 3,1 m
Avanço médio: 0.95 x 3.1 m = 2.95 m
Número de detonações: 500 m / 2.95 = 170 detonações
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IV. CONCLUSÃO
A escavação de rochas com o objetivo de abrir salas subterrâneas é uma atividade que exige pessoal
altamente especializado, pois requere um tipo especial de explosivos, habilidades de perfuração e
técnicas de desmonte especializadas. Nos dias atuais por causa da ênfase dada ao desenvolvimento
das infraestruturas subterrâneas, o seu desenvolvimento tornou-se uma atividade de grande
importância nas empresas mineiras. Entretanto a execução desse tipo de projetos com prazo
estipulado e de uma forma econômica tornou-se o objetivo essencial. Mas também, todos possíveis
passos devem ser seguidos para minimizar efeitos negativos provocados pelas escavações, como
vibrações no terreno que podem afetar infraestruturas próximas a escavação, também subsidências,
etc. Para enfrentar os desafios encontrados pelos engenheiros para projetos de mineração como
estes, eles devem possuir um conhecimento extensivo em explosivos, malhas de perfuração,
percepção sobre a variação geotecnia da região a ser desmontada, normas ambientais locais entre
outros fatores.
iv
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Persson, P.A., Holmberg R. and Lee, J. (1994). Rock Blasting and Explosives Engineering. CRC
Press, Inc., Boca Raton, Florida, pp. 217.
Dick, R.A., Fletcher, L.R., and D’Andrea, D.V. (1982). Explosives and Blasting Procedures
Manual. US Department of the Interior, Bureau of Mines. Washington D.C., pp.46-47.
Langefors, U. and Kihlström, B. (1963). The Modern Technique of Rock Blasting, John
Valdir, Costa (2012). Operações mineiras. Departamento de minas, Escola de minas UFOP, pp.
86-130.