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EXPOSIÇÃO DA TAREFA DE UMA ANALISE PREPAROTIA DO DASEIN

O TEMA DA ANALITICA DO DASEIN


O ente que temos de analisar somos nos mesmos.
O SER do Dasein é sempre e cada vez meu – Se relaciona com seu SER. Se entrega a responsabilidade de
assumir seu próprio SER. Está destinado a ser.
1. A “essência” está em ter de ser - Quididade (essência, virtude essencial, natureza real de algo).
Essa essência deve ser concebida a partir de seu ser (existência). Faz uma diferenciação da palavra
existência na perspectiva da ontologia tradicional
Existentia – designa o mesmo que ser simplesmente dado, modo de ser que não pertence à essência
do ente dotado do caráter do Dasein
Heidegger: introdução a uma leitura
Por Christian Dubois

Heidegger submete o Dasein a uma outra interpretação e o distingue da ontologia tradicional EXISTENTIA
Usa a palavra EXISTENZ ( Existencia) . A existência é o modo de SER especifico do Dasein e apenas
dele. Só o Dasein existe. Todas as coisas, os entes, são, mas não existem. São ainda que outra modalidade de
ser.
As coisas “são”, ou seja, a pedra “é”, a casa “é”, Deus “é”, mas apenas o Dasein, possui o privilégio ontológico
de existir. A existência surge das relações recíprocas estabelecidas entre Dasein e ser, entre o Dasein e todas as
entificações. O Dasein é um ente privilegiado pois apenas este está posto na clareira do ser.

A Analítica Existencial, portanto, inicia-se com a exposição de uma análise preparatória do Dasein à luz deste
novo conceito para a existência.

os existencialistas franceses e alemães diferenciavam os conceitos de existência (existentia) e essência (essentia),


Heidegger “une” estes dois termos e afirma que a essência do Dasein está em sua existência.

Fala do Dasein em sua maneira própria de ser, que se relaciona com seu ser, está aberto para si mesmo, se
compreende, TEM DE SER.

SER no sentido de EXISTIR é permanecer engajado numa possibilidade de si mesmo, seja escolhendo ou não e
isto A CADA VEZ, isso é uma tarefa existencial.

a essência do Dasein está em sua existência. – “A existência precede a essência “

2. O SER, SEMPRE MEU

O Dasein nunca pode ser compreendido como um ente dado (para estes, seu ser é indiferente), uma vez que este
ente em particular possui o privilégio de não ser indiferente frente ao seu ser. O Dasein, sendo, já se comporta
desde sempre com o seu próprio ser e com a sua possibilidade mais própria
MEU, MINHA – segundo este ou aquele modo de ser, relaciona-se, comporta-se com seu SER como sua
possibilidade mais própria – É sempre sua possibilidade. Pode ganhar-se, perder-se, escolher-se ou não. É
convidado a APROPRIAR-SE de si mesmo.
Com este novo modo de compreender a existência temos a possibilidade de pensar o ser não mais a partir do
“mundo”, das coisas, dos seres simplesmente dados, mas sim a partir do próprio homem.

COTIDIANIDADE – modo de ser no qual o Dasein é indiferente a si mesmo. Em princípio quando somos
excluídos da escolha singular deste ou daquele existir.

Não INTERPRETAR o Dasein pela diferença de um modo DETERMINADO de existir, ao contrario, deve-se
fazer pelo modo INDETERMINADO em que ele se dá

MEDIANIDADE - cotidianidade mediana (ontica) – se sobressai ao Dasein – é o que lhe mais próximo e
ontologicamente mais distante

Dasein – Estrutura Existencial


Outros Entes – Estrutura Categorial

Logos – Retoma conceito Aristotelico. Discurso Apofântico ( um modo de discurso que faz ver alguma coisa
como alguma coisa e sempre a partir de si mesma ) Também tem a propriedade de fazer ver o que não é.
VERDADE E FALSIDADE são manifestas naquilo que o logos mostra.

Como o Logos ( discurso) é um deixar e fazer ver é que o mesmo pode se “mostrar” como falso ou
verdadeiro.

O conceito de Alétheia - verdade que liberta – pode ser aplicado

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