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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

Didática
Professora: Monica Houri
Aluno: Luis Antonio Chagas Reis
DRE: 120057052

Em compromissos contínuos, a inatividade é vista como uma perda, por isso não
podemos estagnar. Não precisamos dizer, é como se a norma já estivesse exibida,
temos que estar impulsionados, informados e tudo tem que ser muito rápido.
Nesse andamento, na mesma medida que não pode ser perder tempo, ele é o que
nos falta.
Pode- se dizer que nessa conferência do Seminário Internacional de Educação de
Campinas, em julho de 2001, sobre o texto “Notas sobre a experiência e o saber
de experiência” em que podemos afirmar que os motivos pelos quais a
experiência tem se tornado cada vez mais rara. Para tanto, precisamos entender o
que o autor compreende por experiência de um modo bem sucinto aos
conhecimentos que é aquilo que nós vivenciamos, que nos passa, que nos toca, é
um encontro com algo que se prova, que se experimenta com o corpo e os
sentidos. Além disso a experiência é de uma possibilidade única, existencial,
irrepetível, subjetiva e imprevista.
Nesse contexto podemos pensar e explorar a educação sob o par
experiência/ sentido. Com uma forte crítica a sociedade contemporânea, que vem
sendo marcada pela fragilidade das coisas, o autor nos mostra como temos vivido
sem que nada nos aconteça de fato e no decorrer do texto, nos identificamos com
as causas da impossibilidade de experiências reais.
Depois disso, você deve estar se perguntando o que é preciso para haver
uma experiência. A vivência não pode ser prevista, mas ela requer um olhar mais
atento, um parar para pensar, um parar para sentir, uma demora nos detalhes,
requer que criemos a nossa atenção, a nossa gentileza, que suspendamos a opinião
formada, o juízo e a ação mecanizada.
E se a experiência é tudo isso, o sujeito que a vivencia é aquele que dá
espaço para que as coisas aconteçam, é passível, no sentido de ser receptivo, de
se expor ao que é vivenciado e de se transformar através do que vivemos.
Portanto, é a partir da ligação entre o indivíduo e a vivência, que aparece
o saber da experiência, que é um conhecer do pessoal, particular, onde cada ser
humano cria e concede o seu sentido ou falta de sentido a sua existência.
Em frente desse raciocínio, podemos nos perceber, e ver que somos
capazes nos considerar um indivíduo da experiência além de tentar o que temos
vivido. Aliás de sentir as coisas que vemos e ouvimos podemos colaborar para
uma próxima geração.

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