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No Antigo Egito, as
fórmulas mágicas são usualmente manifestadas por meio de simbologias, como os
ditos, acompanhadas de performances rituais que envolvem certos objetos e
ingredientes, que servem como amuletos. A magia, no Egito, tinha preferencialmente
um caráter de proteção, ou de profilaxia, advinda dos deuses. O campo de operação
que contém maior quantidade de descrição de rituais mágicos no antigo Egito, ...
pertence à esfera dos ritos funerários. São registradas informações sobre ditos e
rituais mágicos nos textos das pirâmides do antigo império, nos textos dos sarcófagos
do médio império e no Livro dos Mortos, do Novo Império. Um propósito dos feitiços
era transformar o defunto em outro ser, um espírito, que pertencia ao mundo divino,
onde todas as forças da natureza se juntavam. Esta transformação, que acontecia
num mundo onde as condições de existência eram completamente diferentes, e até
mesmo a comida que o defunto precisava era simbólica, era alcançada por meio de
uma vasta gama de feitiços e rituais. Muitos destes eram executados durante
cerimônias de enterro, nas quais um vasto número de modos de ser e relações
hipotéticas eram evocados.
A magia egípcia, chegou até nós, até aos nossos dias através do Livro dos Mortos,
um grimório recheado de feitiços e encantamentos, de rituais para afastar o perigo e o
mal ao longo da grande viagem da alma no outro mundo. O Egito antigo era o país da
magia, e dos magos, o uso da magia era muito natural em todas as classes sociais,
desde o agricultor até o faraó. As suas práticas mágicas ou de bruxaria decorriam de
sua própria visão do mundo, onde a ordem e a segurança estavam constantemente
ameaçadas pelas forças destruidoras. Era por isso necessário combatê-las a fim de
proteger o reino e seus habitantes.
A bruxaria egípcia é baseada na tradição do pais, mitos, lendas, rituais, teatro, poesia,
música, dança, oração, magia e vivem em harmonia com a terra. Os praticantes da
magia egípcia homenageiam os antigos deuses e deusas egípcios, incluindo a tríplice
deusa, pena e o deus cornudo, deuses da lua e do sol. As fases da lua tem um lugar
importante na magia egípcia, pois tanto os homens como as mulheres, nas cidades
de todo país, reúnem-se nas luas e festejam todas as ocasiões e vários motivos, para
aumentar a energia e harmonizar-se com as forças naturais.
Congregações em magia egípcia, são artesanais e legiadas de convens e tempos
onde os bruxos e bruxas são iniciadas em aprender magia. A mudança de padrões de
repetidas temporadas tem grande importância na magia egípcia. Rituais e festivais
evoluíram para comemorar estes ciclos sazonais mais especialmente durante as
épocas do plantio e da colheita. Os egípcios usam em magia uma orientação por uma
imagem da Roda do Ano com seus oito raios, que simbolizam os quatro agrícola e
pastoril e os quatro festivais solares, festivais sazonais, comemorando equinócios e
solstícios. Tal com os antigos pagãos e bruxas, os feiticeiros egípcios consideram o
dia que começa no pôr do sol e terminando no pôr do sol seguinte.
O povo egípcio foi reconhecido perante a história e por outras civilizações que com
eles tiveram contato, com um povo com forte fé religiosa e mágica. A fama de seus
magos e sacerdotes, poderosos o suficiente para controlar o Sol e a Lua, possuírem o
controle de deuses, demônios, homens e animais, ultrapassaram as fronteiras de
tempo e espaço e até hoje são sinônimos de grandes nomes místicos. No mundo
antigo quando se desejava mergulhar dentro de uma busca espiritual, as margens do
Nilo era com certeza o lugar certo, com seus místicos, mestres, sacerdotes, magos e
sem falar dos templos e lugares ocultos aos olhos alheios. A curiosidade e admiração
fizeram o culto de Isis ir se espalhando por todo o mundo antigo. Seus mistérios
influenciaram gnósticos, cristãos primitivos, cabalistas, hermetistas, rituais das mais
diversas culturas, sociedades secretas e seus próprios segredos e até a ideia de
hierarquia de panteão.
Dentro da antiga religião se podia criar um ele divino junto aos deuses, através de
rituais, palavras, ações, manifestando as características e poderes de um
determinado deus. Se poderia utilizar desses rituais, palavras e ações para evocar
determinada manifestação de um deus, ao mesmo tempo também poder-se-ia
neutralizar das energias negativas de certos deuses opositores com oferendas e
sortilégios. Ou mesmo alcançar apenas as boas graças dos mesmos. Através de tais
práticas mágicas religiosas era possível transferir ao homem tais poderes divinos,
através de amuletos, imagens, tatuagens, orações. Apesar de ser claro a influência
dos egípcios entre as culturas que teve acesso, fica muito difícil conseguir distinguir
tais toques culturais. Tais elementos atingiram tantas culturas e vertentes que até os
cultos relacionados aos Orixás possuem essa ligação, evidenciada pelas palavras de
Marcelo Motta, o maior magista brasileiro, que disse que Aleister Crowley (seu amigo
pessoal e parceiro literário) tinha manifestado o culto dos orixás egípcio dentro dos
padrões europeus. Isso porque a forma de manifestação dos Orixás é bastante similar
a forma de manifestação das entidades egípcias.
Religião Politeísta
Para o egípcio havia uma natureza material e visível, porém havia também uma
natureza espiritual e sagrada. Uma força espiritual, que sem confundir-se com o
mundo material, nem diluir-se nele, o alentava e vivificava. Esta natureza superior
estava representada por seus deuses e se expressava em obras no mundo concreto.
Considera-se que o egípcio era homem prático e concreto, e o era verdadeiramente,
mas entendia que o que existe neste mundo era efeito de uma causa que transcende
o fenômeno em si e que em ultima instância é uma realidade espiritual, a que o
homem pode ter acesso.
As profecias sobre as transformações pelas quais passaria o mundo que Thot queria
mostrar as futuras gerações foram registradas num livro, ou seja o Tarô Egípcio, um
conjunto de 78 lâminas coloridas que continham figuras das divindades do Egito, que
tem símbolo à astrologia e ao ocultismo. Para que estes segredos não fossem
revelados ao mundo na época certa, Thot guardou o livro em várias caixas, de outro
até numa madeira, super resistentes jogando=as no fundo do Nilo. Dizem que quem
encontrou o livro foram os hebreus. Com base nos ensinamentos de Thot criaram a
Cabala, e transformaram as 78 lâminas que compõem o Tarô Egípcio em 22 arcanos
maiores e 56 arcanos menores.
A prática da magia entretanto não está distante das práticas realizadas no antigo
Egito, a qual em uma última análise é a fonte de todos os diálogos herméticos, pois o
hermetismo lá floresceu, e portanto estabelece uma conexão entre a duas tradições
herméticas: filosófica e magia. No livro dos mortos entendemos alguns rituais e
práticas mortuárias que eram realizadas no Egito, havia sim muitos rituais mágicos
que inclusive ainda são praticados por seitas secretas.
O Livro dos Mortos evoluir dos textos da pirâmide do Velho Reino eses encantos e
rituais eram inscritos nas pareces da tumba de egípcios de alta classe apenas. No
Reino do Meio estes segredos tornaram-se disponíveis para qualquer um que
pudesse pagar um ritual de funeral e eram inscritos dentro dos caixões, para que as
múmias "lessem". Eventualmente, os textos de caixão se transformaram no Livro dos
Mortos que era bastante usado durante o Novo Reino. O coração era o centro da vida
dos egípcios, or isso quatro feitiços eram dedicados para proteger o coração do
morto. Feitiço 23, a "Abertura da Boca", era também crucial ja que restaurava os
sentidos da múmia na vida após a morte.
O Livro dos Mortos era uma coleção de feitiços, hinos e orações que pretendiam
afiançar a passagem segura e curta do falecido ao outro mundo. O pergaminho de
Nevolem relata o transporte da alma até Osíris: um barco leva o esquife negro, que
contém a múmia do defunto, e os canopus; Ísis está próxima a cabeça e Néftis dos
pés da múmia, ambas vestidas de vermelho. Após Anúbis receber o ataúde, a alma
se ergue e começa a adorar os quatro gênios do Oriente, as aves sagradas de Amon.
Então a alma é introduzida no tribunal de Osíris.
Tribunal de Osíris
O papiro de Nes-min mostra o que acontece coma alma após entrar no Tribunal de
Osíris, o deus dos mortos, que determina o mérito do defunto para entrar na próxima
ivda, avaliando suas ações no plano terrestre. O coração do defunto está sendo
pesado na balança da deusa Maat, que representa a verdade e a justiça. O deus
chacal, Anúbis, dá um votoa favor do defunto, restabelecendo o equilíbrio enquanto
isso, o deus falcão, Hórus, olha para o deus íbis Thoth, o secretário dos deuses,
dando o veredito favorável ao morto. O defunto eleva as suas mãos em júbilo,
acompanhado pela deusa Maat. Em sua frente está Ammit, um monstro com partes
de hipopótamo, crocodilo e leão, que o teria aniquilado caso o julgamento fosse
desfavorável.
"Glória a Ti, Senhor da Verdade e da Justiça! Glória a ti, grande deus, Senhor da
Verdade e da Justiça! A ti vim, meu senhor, e a ti me apresento para contemplar as
tuas perfeições. Porque te conheço, conheço teu nome e os nomes das quarenta e
duas divindades que estão contigo na sala da Verdade e da Justiça, vivendo dos
despojos dos pecadores e fartando-se de seu sangue, no dia em que pesam as
palavras perante Osíris, o da voz justa: Duplo Espírito, Senhor da Verdade e da
Justiça é o teu nome. Em verdade eu conheço-vos, senhores da Verdade e da
Justiça; trouxe-vos a verdade e destruí, por vós a mentira. Não cometi qualquer
fraude contra os homens; não atormentei as viúvas; não menti em tribunal; não sei o
que é má fé; nada diz de proibido; não obriguei o capataz de trabalhadores a fazer
diariamente mais que o trabalho devido; não fui negligente; não estive ocioso; nada fiz
de abominável aos deuses; não prejudiquei o escravo perante o seu senhor; não fiz
padecer de fome; não fiz chorar; não matei; não ordenei morte a traição; não fraudei
ninguém, não tirei os pães do templo; não subtrai as oferendas aos deuses; não
roubei nem as provisões nem as ligaduras dos mortos; não tive ganhos ilegítimos por
meio de pesos do prato da balança; não tirei leite da boca de meninos; não cacei com
rede as aves divinas; não pesquei os peixes sagrados em seus tanques; não cortei a
água em sua passagem; não apaguei o fogo sagrado; não violei o divino céu nas
suas oferendas escolhidas; não escorracei os bois das propriedades divinas; não
afastei qualquer deus ao passar. Sou puro! Sou puro! Sou puro!"
Para os egípcios, todo o ser humano possuía váris almas )BA, Akh, etc) e um Ka,
uma espécie de corpo estéreo. Quando um homem morria as suas várias almas
libertavam-se e assumiam a forma de um pássaro com cabeça humana. Para os
eleitos (faraós, hierofantes, nobres, etc) acreditava=se que as almas viravam as
estrelas do céu. O Ka, entretanto, ficava próximo ao corpo, visitando-o regularmente
nas tumbas mortuárias. A idéia da mumificação está ligada a essa crença, ou seja,
conservar o corpo do morto para que seu Ka continuasse intacto. Para que o Ka, ao
voltar a sepultura, não ficasse sem o corpo, eram colocadas estátuas de madeira
simbolizando o morto. Além disso, era preciso mantê-lo com oferendas de alimentos,
de roupas e de tudo o que pudesse servir-lhe para continuar vivendo.
O Antigo Egito será sempre um dos períodos mais fascinantes da história da
Humanidade. Primeiro pela riqueza cultura, mais principalmente por todo mistério que
o envolve.
O Egito antigo era o país da magia, e dos magos, o uso da magia era muito natural
em todas as classes sociais, desde o agricultor até ao Faraó. As suas práticas
mágicas ou de bruxaria decorriam da sua própria visão do mundo, onde a ordem e a
segurança estavam constantemente ameaçadas pelas forças destruidoras. Era por
isso necessário combatê-las afim de proteger o reino e seus habitantes. A
Administração Central praticava assim muito frequentemente e oficialmente os feitiços
para embruxar os potenciais inimigos do reino. A nível individual, as pessoas
recorriam com frequência à bruxaria (e à magia negra) para se proteger dos inúmeros
perigos que os ameaçava. Nessa época, a Deusa leoa Sekhmet e seus enviados, era
muito temida, pois propagava as epidemias.
Quando os Deuses, os mortos e outras entidades entravam nos corpos, causavam
graves distúrbios nos que assim ficavam possuídos. A magia lutava contra a doença,
o sofrimento e a morte. Mas se a morte surgia, o indivíduo estava protegido graças á
magia, que lhe assegurava a vida eterna. A magia egípcia tem um grande complexo
de crenças fundadas na reincarnação e na capacidade de ver uma Deidade em todas
as coisas vivas e inanimadas. A Magia Egípcia, chegou até nós, até aos nossos dias
através do “Livro dos Mortos”, um Grimório recheado de feitiços e encantamentos, de
rituais para afastar o perigo e o mal ao longo da grande viagem da alma no outro
mundo.
MATERIAL NECESSÁRIO:
- Um galho de verbena;
- Um pedaço de angélica;
- Um punhado de terra apanhada ao pé do túmulo do defunto.
RITUAL:
“Eu invoco a Rê Horakhti, Que ouça a minha prece e aceite a minha mensagem, Em
nome de (nome do defunto), Que uma injunção e a magia arrasem por mim o espírito
do mal,Afim que (nome do defunto) possa ocupar lugar em frente ao horizonte, E o
possa contemplar. Os montes de areia tornar-se-ão vilas, E as vilas montes de areia e
… (nome do defunto), conhecerá a paz eterna”.
Este ritual de magia egípcia visa ajudar uma terceira pessoa a recuperar a saúde,
ajudá-la na convalescença.
ACESSÓRIOS:
- 1 vela azul;
- incenso de rosa;
- 1 pastilha de carvão.
RITUAL:
“Eu te invoco Isis, Deusa da compaixão, Afim que tu libertes F… (nome), Do mal de
que sofre, Atherneklesia, Athernebouni, Labisachthi, Chomochoochi Isi Souse Mounte
Tintoreo Iobast Bastai Ribat Chribat Oeresibat, Que o teu amor e a tua compaixão
estejam com F…”
Agradeça á Deus
Eles criam meios para trabalhar magia. O principal instrumento que eles usam para
trabalhar é um ritual mágico chamado uma faca ou Athame Sagrado Blade. O
sagrado athame fica carregada com a energia do proprietário e é utilizada para definir
espaço, como um desenho sagrado do círculo onde o proprietário da vontade e da
energia trabalha. Uma tigela de água é utilizada para simbolizar o elemento da água e
as suas propriedades: limpeza, regeneração, e emoção. Outras ferramentas
importantes identificar os elementos terra, ar, fogo e água. Um pentagrama traçado
sobre um disco, como um pequeno prato, é frequentemente utilizado para simbolizar
a terra e as suas propriedades, a estabilidade, a riqueza material e prática dos
assuntos. Alternativamente, um pequeno prato de sal pode ser utilizado para
simbolizar o elemento terra.
Emblemas mágicos
O Sistro
O Disco Alado
O Copo ou Cálice
O Espelho de Hathor
A Haste
Diz-se que este símbolo representa uma fase ou etapa top-ness ou insight, e a
capacidade de governar o universo. Você só deve tomar a alma iniciada de ter
alcançado um certo nível de entendimento universal. ele Esta é uma outra versão do
Olho de Hórus, ou olho sagrado de Ra. alguns Estudiosos acreditam que a cobra é o
olho direito e o olho de Hórus, o isqueiro. Meu conselho pessoal que se você não tiver
certeza, Não use este símbolo. Mas, se você sabe o seu caminho em torno da
cosmos, poda uso cobra em sua cerimônia. Outra coisa: A cor dos olhos de pedra
serpente deve variar de acordo a natureza do que o chumbo. Mas, o que corresponde
à cor cada um!
O Gancho e Mangual
Eles são símbolos tradicionais de Osíris e têm diferentes significados. Além dos
poderes temporais normalmente relacionado a eles, são emblemas de fertilidade
associados semear e colheita e, portanto, uma vez que Osíris era uma divindade da
água, é clara a relação entre essas símbolos e umidade. O gancho deve ter cores
predominantemente solar, ou ouro e prata e mangual azul e pode ser o último em
tons de turquesa e lápis-lazúli.
O Olho de Hórus
Muitas vezes chamado de “utchat” (ou “udjat”), olhos sempre foi sagrado nos
ensinamentos egípcios. primeiro olho é mencionado em uma antiga fábula egípcia é
Ra, o criador, para que eles parecem ser um símbolo cosmológico e não pertence
estritamente ao planeta Terra. Ing tem forte conotações de cura e deve sempre ser
usado em qualquer cerimônia ou prática terapêutica. Como referência, o nome
“Utchat” significa “estar em boa saúde física e mental”. em tempos de idade, o utchat
eram enterrados com as múmias, porque Acredita-se que a força assegurada e
vitalidade ao espírito durante a sua viagens através dos reinos das trevas para o reino
de Osíris.
O “djed” ou “tet”
Este símbolo também é sagrado para Osíris. Na verdade representa uma árvore
estilizada e não falo como é, às vezes acreditava. É o emblema da estabilidade e,
mais uma vez, seus quatro secções transversais representam as forças elementares,
mas esta Uma vez que se manifestar em questão e todas as coisas sólidas. Este é
um bom emblema ou instrumento para o mago familiarizado lod o reino dos gnomos,
e tem um bom controle sobre assuntos materiais.
O “Ankh”
O Escaravelho
O Lótus
A fivela de Isis
Para os egípcios eram tão importantes quanto os símbolos humana e abstrato, como
suas formas divinas eram muitas vezes mostrados com os animais. O leão é um bom
símbolo, como cão e gato. Tal como para os animais selvagem, é tudo uma questão
de como se pode sentir relacionado, por exemplo, um hipopótamo, um crocodilo ou
um babuíno. Uma vez que muitos destes conceitos vieram de outras fontes exceto os
ensinamentos mais elevados, não há mais resignifica separar o trigo do joio. Qualquer
cópia ilustrada de “The Book of the Dead” irá proporcionar ao aluno um monte de
simbolismo, a partir do qual você pode escolher emblemas mais adequado às suas
próprias inclinações ou mágico raízes cósmicas.
Deusas e Deuses
Egípcios - À primeira vista, a teologia egípcia pode parecer complicado, mas na
realidade não é. É essencial notar que estamos lidando com duas camadas distintas,
as divindades primitivas e formas naturais e divinas do Norte de África mais
arquetípica com a visão terminou identificados. Com o tempo, muitas aldeias foram
conquistadores imposta seus próprios deuses ...
tribais existentes, que resultou no que para muitos pode parecer uma religião
politeísta. Mas, mesmo nos primeiros tempos do passado, almas iluminadas eram
perfeitamente capazes de separar o trigo palha, tradições e lendas que surgiram
como evidenciado para nós, apesar dos séculos seguintes. evidentemente magia
egípcia e seu culto companheiro deixam muito a ser desejar, mas, o que outro
sistema não é verdade?
Os esotéricos nos informam sem dúvida alguma que a mensagem desta lenda é uma
combinação dos princípios primários para produzir novos raios arquetípicos
destinados em último extremo para participar do crescimento espiritual do Universo.
RÁ ( ou Ré), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o
domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se
esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que
banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram
criados como os deuses e os animais e Rá tratou de faze-los felizes, tudo o que
crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o
vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era
considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o “rebanho de Rá”.
O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de
toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto
ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na
Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi
retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também
representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais
raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão
estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes
do país desde tempos remotos.
NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes
representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por
estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um
abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osíris,
Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade
de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe..
GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material,
sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e
pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes
assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o
sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a
cabeça.
OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos
da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os
elementos materiais (espaço, luz, terra, céu…). Na lenda, que evoca o retorno da vida
com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e
ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os
seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo
do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou
aos homens as artes da agricultura e da civilização.
NÉFTIS, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era
apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros
espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e
chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O
hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É
ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível
serpente Apófis.
HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Hórus teve uma infância difícil, sua mãe teve de
esconde-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osíris. Após ter triunfado
sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua
manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou
como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade
de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de
“Hórus do horizonte”, assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o
dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Hórus era adorado em todo lugar.
Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas
até o Dwat ( Reino dos Mortos ).
MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e
a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É
também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho que
apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer
queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada
por Anúbis para pesar o coração daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade,
este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no
respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se
inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se
oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.
PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é “aquele
que afeiçoou os deuses e fez os homens” e “que criou as artes”. Concebeu o mundo
em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se “o
superior dos artesãos”. É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais,
particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh.
Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem
pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por
filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).
SEKHMET, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de
suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol.
Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo
de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava
epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de Mênfis. Sua juba ( dizem
os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto
brilhava como o sol… o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria.
BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e
representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo
nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela
cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram
bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando
os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o
culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
KHNUM, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro,
animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a lenda, o
deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno
de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava
em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus da Ilha Elefantina,
localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente
tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati ( a inundação).
Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem
das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet,
deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.
ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais
completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os
deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo
menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos
remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua
força geradora.
ÍBIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra
de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis
sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta
ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é
branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra.
Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.
Conta a lenda que Seth com inveja de Osiris, por este ter herdado o reino do pai na
terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osíris
dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir
um esquife com as medidas exatas de Osíris. Organizou um banquete e lançou um
desafio, aquele que coubesse no esquife o ganharia de presente. Todos os deuses
entraram e não se ajustaram. Assim que Osíris entrou no esquife, Seth o trancou e
mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma
planta até fazer parte do caule, que foi usado para construir uma coluna o “Djed”.
Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio
Osiris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não
fosse feita a justiça. Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse
hereditária, e assim, Hórus pôde reinar.
O Ritual:
Cubra bem a tigela com uma toalha plástica e deixe-a repousar por, pelo menos duas
semanas, em local escuro e tranqüilo, para maturar.
Usando um almofariz e um pilão, transforme os ingredientes em pó fino, e utilize-o em
encantamentos de amor como “pó do amor” ou queime-o num bloco de carvão, como
Incenso Mágico para atrair o amor, reunir parceiros afastados ou invocar deidades
Egípcias antigas (especialmente Ísis e Hathor).
Ritual de Sekhmet, para protecção
Sekhmet é representada por uma mulher coberta por um véu, cabeça de leoa, e um
disco solar. Também era conhecida como “a Terrível”, “a Poderosa”, “a Amada de
Ptah”. A Deusa é qualificada como “aquela cujo poder é tão grande quanto o infinito”.
Estes pijamas serão usados um a um, durante os próximos 7 dias e sete noites. Caso
queira poderá fazer em 3 dias com 3 pijamas claro..rs
Na noite que se começará o ritual, usar o primeiro pijama escolhido, e dormir com ele
do lado direito, como se usa normalmente; no outro dia, ao meio dia, acender uma
vela branca pequena, no altar, e pedir para a Deusa a benção do dia e do ritual:
Feito isto, tirar o pijama na frente do altar, e vesti-lo do avesso, durante todo o dia, por
baixo da roupa.
A noite, tirá-lo, e deixá-lo no altar até o fim do ritual no oitavo dia, sempre do avesso.
Os próximos seis dias proceder da mesma forma, e somente retirar os pijamas do
altar, ao meio dia do oitavo dia.
Desta forma, se inverte a sorte, mudando-a para melhor.
Se não tiver pijamas suficientes, poderá usar roupas escolhidas previamente, para
dormir durante os sete dias do ritual, mas devem ser sete ou três jogos completos de
roupas, uma para a parte cima, e outra para a parte debaixo, não podendo ser
soutien, calcinha, e cuecas.
Fonte:
www3.est.edu.br
irmandadepolimata.blogspot.com
www.magiazen.com.br
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