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Magia e Feitiçaria do Egito Antigo - Parte 1

No Antigo Egito, as
fórmulas mágicas são usualmente manifestadas por meio de simbologias, como os
ditos, acompanhadas de performances rituais que envolvem certos objetos e
ingredientes, que servem como amuletos. A magia, no Egito, tinha preferencialmente
um caráter de proteção, ou de profilaxia, advinda dos deuses. O campo de operação
que contém maior quantidade de descrição de rituais mágicos no antigo Egito, ...

pertence à esfera dos ritos funerários. São registradas informações sobre ditos e
rituais mágicos nos textos das pirâmides do antigo império, nos textos dos sarcófagos
do médio império e no Livro dos Mortos, do Novo Império. Um propósito dos feitiços
era transformar o defunto em outro ser, um espírito, que pertencia ao mundo divino,
onde todas as forças da natureza se juntavam. Esta transformação, que acontecia
num mundo onde as condições de existência eram completamente diferentes, e até
mesmo a comida que o defunto precisava era simbólica, era alcançada por meio de
uma vasta gama de feitiços e rituais. Muitos destes eram executados durante
cerimônias de enterro, nas quais um vasto número de modos de ser e relações
hipotéticas eram evocados.

Como atestado na antiga Mesopotâmia, de forma análoga no antigo Egito, os campos


de atuação dos profissionais envolvidos nas práticas mágicas se misturam. O mágico,
o protetor e o sacerdote de Sekhmet poderiam estar associados ao doutor ou aquele
que cura. Da mesma forma, menções aos profissionais são encontradas nos espaços
públicos, como em espaços domésticos. Mulheres sábias são nomeadas em meio a
estes profissionais. Textos bíblicos testemunham a presença de mágicos e adivinhos
em serviços ao faraó: Gn 41.8 traz os magos e os sábios convocados para interpretar
os sonhos do faraó, que também são mencionados em Ex 7.11 e 22. Os hartummim,
os mágicos do faraó tinham uma ligação com a casa da vida, o centro de estudos
teológicos, onde a produção literária em torno da manifestação de Re era composta.

Quando os deuses, os mortos e outras entidades entravam nos corpos, causavam


graves distúrbios nos que assim ficavam possuídos. A magia lutava contra a doença,
o sofrimento e a morte. Mas se a morte surgia, o indivíduo estava protegido graças a
magia, que lhe assegurava a vida eterna. A magia egípcia tem um grande complexo
de crenças fundadas na reencarnação e na capacidade de ver uma Deidade em toda
as coisas vivas e inanimadas.

A magia egípcia, chegou até nós, até aos nossos dias através do Livro dos Mortos,
um grimório recheado de feitiços e encantamentos, de rituais para afastar o perigo e o
mal ao longo da grande viagem da alma no outro mundo. O Egito antigo era o país da
magia, e dos magos, o uso da magia era muito natural em todas as classes sociais,
desde o agricultor até o faraó. As suas práticas mágicas ou de bruxaria decorriam de
sua própria visão do mundo, onde a ordem e a segurança estavam constantemente
ameaçadas pelas forças destruidoras. Era por isso necessário combatê-las a fim de
proteger o reino e seus habitantes.

A Administração Central praticava assim muito frequentemente e oficialmente os


feitiços para embruxar os potenciais inimigos do reino. A nível individual, as pessoas
recorriam com frequência a bruxaria (e à magia negra) para se proteger dos inúmeros
perigos que os ameaçava. Nessa época, a deusa leoa Sekhmet e seus enviados, era
muito temida, pois propagava as epidemias.

A magia egípcia é reconhecidamente uma das mais antigas escolas de magia, e


também uma das mais poderosas. Até mesmo nos textos bíblicos, encontramos
provas dos milagres e maravilhas produzidos através da feitiçaria egípcia. Os rituais
da magia egípcia são milenares, e a sua sabedoria mística perde-se nos tempos. A
bruxaria egípcia conserva por isso alguns dos mais marcantes segredos sobre a
magia.

A bruxaria egípcia é baseada na tradição do pais, mitos, lendas, rituais, teatro, poesia,
música, dança, oração, magia e vivem em harmonia com a terra. Os praticantes da
magia egípcia homenageiam os antigos deuses e deusas egípcios, incluindo a tríplice
deusa, pena e o deus cornudo, deuses da lua e do sol. As fases da lua tem um lugar
importante na magia egípcia, pois tanto os homens como as mulheres, nas cidades
de todo país, reúnem-se nas luas e festejam todas as ocasiões e vários motivos, para
aumentar a energia e harmonizar-se com as forças naturais.
Congregações em magia egípcia, são artesanais e legiadas de convens e tempos
onde os bruxos e bruxas são iniciadas em aprender magia. A mudança de padrões de
repetidas temporadas tem grande importância na magia egípcia. Rituais e festivais
evoluíram para comemorar estes ciclos sazonais mais especialmente durante as
épocas do plantio e da colheita. Os egípcios usam em magia uma orientação por uma
imagem da Roda do Ano com seus oito raios, que simbolizam os quatro agrícola e
pastoril e os quatro festivais solares, festivais sazonais, comemorando equinócios e
solstícios. Tal com os antigos pagãos e bruxas, os feiticeiros egípcios consideram o
dia que começa no pôr do sol e terminando no pôr do sol seguinte.

Os bruxos egípcios tem mediunidade adivinhatória aprimorada por suas habilidades


no aumento da luz da lua e a medida que o inverno começa, eles trabalham com os
aspectos positivos das marés. Portanto vésperas 31 de outubro, é o período mais
propício para o bruxo egípcio entra em contato com energias sutis, e aumentar seus
poderes mágicos. Este prazo permite que os mortos voltem ao mundo dos vivos
quando os seus amigos e parente são bem-vindos e festejados em rituais. Egípcios
executam magias em encontros chamdos Lua Celebrações ou Esbats que coincidem
com as fases da lua. Práticas de cura mágica, a de proteção, a de visão e a
canalização da energia para desenvolverem-se espiritualmente.

O povo egípcio foi reconhecido perante a história e por outras civilizações que com
eles tiveram contato, com um povo com forte fé religiosa e mágica. A fama de seus
magos e sacerdotes, poderosos o suficiente para controlar o Sol e a Lua, possuírem o
controle de deuses, demônios, homens e animais, ultrapassaram as fronteiras de
tempo e espaço e até hoje são sinônimos de grandes nomes místicos. No mundo
antigo quando se desejava mergulhar dentro de uma busca espiritual, as margens do
Nilo era com certeza o lugar certo, com seus místicos, mestres, sacerdotes, magos e
sem falar dos templos e lugares ocultos aos olhos alheios. A curiosidade e admiração
fizeram o culto de Isis ir se espalhando por todo o mundo antigo. Seus mistérios
influenciaram gnósticos, cristãos primitivos, cabalistas, hermetistas, rituais das mais
diversas culturas, sociedades secretas e seus próprios segredos e até a ideia de
hierarquia de panteão.

Os gregos tinham grande admiração e curiosidade sobre os conhecimentos ocultos


da mística religião egípcia. Guarda durante séculos com segredo junto aos escribas, a
própria escrita egípcia era vista como mágica pelos gregos. Vários iluminados antigos
também aprenderam junto aos sacerdotes egípcios, como Abraão, Moisés, José e
mesmo Jesus estiveram envolvidos em tais ensinamentos místicos. Dentro deste
mundo mágico, o poder da palavra era supremo, Isis ao descobrir o nome secreto de
Rá por exemplo, realizou ser tão poderosa com ele. Em uma ocasião Rá foi salvo por
Isis da morte pela aplicação deste poder a ela revelado. Assim como conhecendo das
conjurações corretas, os magos podiam possuir o poder e força dos deuses
invocados. O próprio Thot, deus da sabedoria, manifestou o mundo através da
pronúncia de uma palavra específica.

Dentro da antiga religião se podia criar um ele divino junto aos deuses, através de
rituais, palavras, ações, manifestando as características e poderes de um
determinado deus. Se poderia utilizar desses rituais, palavras e ações para evocar
determinada manifestação de um deus, ao mesmo tempo também poder-se-ia
neutralizar das energias negativas de certos deuses opositores com oferendas e
sortilégios. Ou mesmo alcançar apenas as boas graças dos mesmos. Através de tais
práticas mágicas religiosas era possível transferir ao homem tais poderes divinos,
através de amuletos, imagens, tatuagens, orações. Apesar de ser claro a influência
dos egípcios entre as culturas que teve acesso, fica muito difícil conseguir distinguir
tais toques culturais. Tais elementos atingiram tantas culturas e vertentes que até os
cultos relacionados aos Orixás possuem essa ligação, evidenciada pelas palavras de
Marcelo Motta, o maior magista brasileiro, que disse que Aleister Crowley (seu amigo
pessoal e parceiro literário) tinha manifestado o culto dos orixás egípcio dentro dos
padrões europeus. Isso porque a forma de manifestação dos Orixás é bastante similar
a forma de manifestação das entidades egípcias.

E assim essa rica cultura dos sacerdotes de Tebas trouxeram conhecimento ao


mundo conhecido de sua época e ainda hoje influenciam diversas áreas de nossa
sociedade moderna, seja na arquitetura da biblioteca central de Los Angeles, o
Museu do Luvre, ou na vitrine de diversas grifes de joias finas. E devido a sua
imensidão de conhecimentos ainda inexplorados, a magia do Egito continuará a
enfeitiçar e influenciar por algumas gerações.

Religião Politeísta

A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários


deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e
os pertences para a outra vida era uma preocupação. O pensamento egípcio era
profundamente religioso. Para aqueles homens, o universo não poderia ser produto
do acaso nem uma consequência de simples estados da matéria. Da matéria em si
não se poderiam forma as estrelas nem os riso nem nada da natureza e menos ainda
os estados de consciência do homem. Era uma concepção deísta da vida. Se
encontramos no Egito mostras de uma religiosidade simples e fetichista, também
encontramos ali sinais da mais alta metafísica religiosa.

Para o egípcio havia uma natureza material e visível, porém havia também uma
natureza espiritual e sagrada. Uma força espiritual, que sem confundir-se com o
mundo material, nem diluir-se nele, o alentava e vivificava. Esta natureza superior
estava representada por seus deuses e se expressava em obras no mundo concreto.
Considera-se que o egípcio era homem prático e concreto, e o era verdadeiramente,
mas entendia que o que existe neste mundo era efeito de uma causa que transcende
o fenômeno em si e que em ultima instância é uma realidade espiritual, a que o
homem pode ter acesso.

A magia da civilização egípcia (khemi) é especial e única no mundo. Seus


conhecimentos sobre o mundo dos mortos e dos mistérios do céu, tornaram os
egípcios os verdadeiros precursores da era de aquarius. Afinal, o nascimento do Egito
ocorreu num signo de ar, assim com a era que estamos entrando agora. O livro de
Thot, ou o tarô, era conhecido desde a mais remota antiguidade, embora a ciência
espiritual que ele expunha ficou "oculta" por muitos séculos. Através dele, que é a
base do aprendizado e do conhecimento, o homem aprendeu a proteger-se de
milhares de perigos que lhe ameaçaam a sobrevivência física. Conta a história que o
deus da sabedoria resolveu morar na terra, instalando-se no Egito, local que ele
elegeu para dividir seus conhecimentos com os homens. Escolheu alguns discípulos,
reunindo um grupo de alto nível intelectual e espiritual, para passar seus
ensinamentos.

As profecias sobre as transformações pelas quais passaria o mundo que Thot queria
mostrar as futuras gerações foram registradas num livro, ou seja o Tarô Egípcio, um
conjunto de 78 lâminas coloridas que continham figuras das divindades do Egito, que
tem símbolo à astrologia e ao ocultismo. Para que estes segredos não fossem
revelados ao mundo na época certa, Thot guardou o livro em várias caixas, de outro
até numa madeira, super resistentes jogando=as no fundo do Nilo. Dizem que quem
encontrou o livro foram os hebreus. Com base nos ensinamentos de Thot criaram a
Cabala, e transformaram as 78 lâminas que compõem o Tarô Egípcio em 22 arcanos
maiores e 56 arcanos menores.

A prática da magia entretanto não está distante das práticas realizadas no antigo
Egito, a qual em uma última análise é a fonte de todos os diálogos herméticos, pois o
hermetismo lá floresceu, e portanto estabelece uma conexão entre a duas tradições
herméticas: filosófica e magia. No livro dos mortos entendemos alguns rituais e
práticas mortuárias que eram realizadas no Egito, havia sim muitos rituais mágicos
que inclusive ainda são praticados por seitas secretas.

O Livro dos Mortos

O Livro dos Mortos evoluir dos textos da pirâmide do Velho Reino eses encantos e
rituais eram inscritos nas pareces da tumba de egípcios de alta classe apenas. No
Reino do Meio estes segredos tornaram-se disponíveis para qualquer um que
pudesse pagar um ritual de funeral e eram inscritos dentro dos caixões, para que as
múmias "lessem". Eventualmente, os textos de caixão se transformaram no Livro dos
Mortos que era bastante usado durante o Novo Reino. O coração era o centro da vida
dos egípcios, or isso quatro feitiços eram dedicados para proteger o coração do
morto. Feitiço 23, a "Abertura da Boca", era também crucial ja que restaurava os
sentidos da múmia na vida após a morte.

O Livro dos Mortos era uma coleção de feitiços, hinos e orações que pretendiam
afiançar a passagem segura e curta do falecido ao outro mundo. O pergaminho de
Nevolem relata o transporte da alma até Osíris: um barco leva o esquife negro, que
contém a múmia do defunto, e os canopus; Ísis está próxima a cabeça e Néftis dos
pés da múmia, ambas vestidas de vermelho. Após Anúbis receber o ataúde, a alma
se ergue e começa a adorar os quatro gênios do Oriente, as aves sagradas de Amon.
Então a alma é introduzida no tribunal de Osíris.

Tribunal de Osíris

O papiro de Nes-min mostra o que acontece coma alma após entrar no Tribunal de
Osíris, o deus dos mortos, que determina o mérito do defunto para entrar na próxima
ivda, avaliando suas ações no plano terrestre. O coração do defunto está sendo
pesado na balança da deusa Maat, que representa a verdade e a justiça. O deus
chacal, Anúbis, dá um votoa favor do defunto, restabelecendo o equilíbrio enquanto
isso, o deus falcão, Hórus, olha para o deus íbis Thoth, o secretário dos deuses,
dando o veredito favorável ao morto. O defunto eleva as suas mãos em júbilo,
acompanhado pela deusa Maat. Em sua frente está Ammit, um monstro com partes
de hipopótamo, crocodilo e leão, que o teria aniquilado caso o julgamento fosse
desfavorável.

A alma do morto, ao comparecer ao tribunal de Osíris, deveria recitar a seguinte


oração para cada um dos quarenta e dois deuses presentes no Tribunal:

"Glória a Ti, Senhor da Verdade e da Justiça! Glória a ti, grande deus, Senhor da
Verdade e da Justiça! A ti vim, meu senhor, e a ti me apresento para contemplar as
tuas perfeições. Porque te conheço, conheço teu nome e os nomes das quarenta e
duas divindades que estão contigo na sala da Verdade e da Justiça, vivendo dos
despojos dos pecadores e fartando-se de seu sangue, no dia em que pesam as
palavras perante Osíris, o da voz justa: Duplo Espírito, Senhor da Verdade e da
Justiça é o teu nome. Em verdade eu conheço-vos, senhores da Verdade e da
Justiça; trouxe-vos a verdade e destruí, por vós a mentira. Não cometi qualquer
fraude contra os homens; não atormentei as viúvas; não menti em tribunal; não sei o
que é má fé; nada diz de proibido; não obriguei o capataz de trabalhadores a fazer
diariamente mais que o trabalho devido; não fui negligente; não estive ocioso; nada fiz
de abominável aos deuses; não prejudiquei o escravo perante o seu senhor; não fiz
padecer de fome; não fiz chorar; não matei; não ordenei morte a traição; não fraudei
ninguém, não tirei os pães do templo; não subtrai as oferendas aos deuses; não
roubei nem as provisões nem as ligaduras dos mortos; não tive ganhos ilegítimos por
meio de pesos do prato da balança; não tirei leite da boca de meninos; não cacei com
rede as aves divinas; não pesquei os peixes sagrados em seus tanques; não cortei a
água em sua passagem; não apaguei o fogo sagrado; não violei o divino céu nas
suas oferendas escolhidas; não escorracei os bois das propriedades divinas; não
afastei qualquer deus ao passar. Sou puro! Sou puro! Sou puro!"

Para os egípcios, todo o ser humano possuía váris almas )BA, Akh, etc) e um Ka,
uma espécie de corpo estéreo. Quando um homem morria as suas várias almas
libertavam-se e assumiam a forma de um pássaro com cabeça humana. Para os
eleitos (faraós, hierofantes, nobres, etc) acreditava=se que as almas viravam as
estrelas do céu. O Ka, entretanto, ficava próximo ao corpo, visitando-o regularmente
nas tumbas mortuárias. A idéia da mumificação está ligada a essa crença, ou seja,
conservar o corpo do morto para que seu Ka continuasse intacto. Para que o Ka, ao
voltar a sepultura, não ficasse sem o corpo, eram colocadas estátuas de madeira
simbolizando o morto. Além disso, era preciso mantê-lo com oferendas de alimentos,
de roupas e de tudo o que pudesse servir-lhe para continuar vivendo.
O Antigo Egito será sempre um dos períodos mais fascinantes da história da
Humanidade. Primeiro pela riqueza cultura, mais principalmente por todo mistério que
o envolve.

Ritual da Última Viagem

O Egito antigo era o país da magia, e dos magos, o uso da magia era muito natural
em todas as classes sociais, desde o agricultor até ao Faraó. As suas práticas
mágicas ou de bruxaria decorriam da sua própria visão do mundo, onde a ordem e a
segurança estavam constantemente ameaçadas pelas forças destruidoras. Era por
isso necessário combatê-las afim de proteger o reino e seus habitantes. A
Administração Central praticava assim muito frequentemente e oficialmente os feitiços
para embruxar os potenciais inimigos do reino. A nível individual, as pessoas
recorriam com frequência à bruxaria (e à magia negra) para se proteger dos inúmeros
perigos que os ameaçava. Nessa época, a Deusa leoa Sekhmet e seus enviados, era
muito temida, pois propagava as epidemias.
Quando os Deuses, os mortos e outras entidades entravam nos corpos, causavam
graves distúrbios nos que assim ficavam possuídos. A magia lutava contra a doença,
o sofrimento e a morte. Mas se a morte surgia, o indivíduo estava protegido graças á
magia, que lhe assegurava a vida eterna. A magia egípcia tem um grande complexo
de crenças fundadas na reincarnação e na capacidade de ver uma Deidade em todas
as coisas vivas e inanimadas. A Magia Egípcia, chegou até nós, até aos nossos dias
através do “Livro dos Mortos”, um Grimório recheado de feitiços e encantamentos, de
rituais para afastar o perigo e o mal ao longo da grande viagem da alma no outro
mundo.

Eis o Ritual da última viagem com Ré

MATERIAL NECESSÁRIO:

- Um galho de verbena;
- Um pedaço de angélica;
- Um punhado de terra apanhada ao pé do túmulo do defunto.
RITUAL:

Lance os ingredientes em cima do túmulo do ente querido, começando pela verbena,


depois a angélica e enfim o punhado de terra, e diga:

“Eu invoco a Rê Horakhti, Que ouça a minha prece e aceite a minha mensagem, Em
nome de (nome do defunto), Que uma injunção e a magia arrasem por mim o espírito
do mal,Afim que (nome do defunto) possa ocupar lugar em frente ao horizonte, E o
possa contemplar. Os montes de areia tornar-se-ão vilas, E as vilas montes de areia e
… (nome do defunto), conhecerá a paz eterna”.

Ritual para recuperar a saúde

Este ritual de magia egípcia visa ajudar uma terceira pessoa a recuperar a saúde,
ajudá-la na convalescença.

ACESSÓRIOS:

- 1 vela azul;
- incenso de rosa;
- 1 pastilha de carvão.

RITUAL:

Acenda a vela azul, e queime o incenso numa pastilha de carvão. Concentre-se na


pessoa que está doente e repita este encantamento 3 vezes em voz alta e firme:

“Eu te invoco Isis, Deusa da compaixão, Afim que tu libertes F… (nome), Do mal de
que sofre, Atherneklesia, Athernebouni, Labisachthi, Chomochoochi Isi Souse Mounte
Tintoreo Iobast Bastai Ribat Chribat Oeresibat, Que o teu amor e a tua compaixão
estejam com F…”

Agradeça á Deus

A Encantadora Magia Egípcia, conheça algumas lendas e mistérios


30/05/2013 - Tal como a magia wicca ou outra religião, a bruxaria egípcia é baseada
na tradição do país, mitos, lendas, rituais, teatro, poesia, música, dança, oração,
magia e vivem em harmonia com a terra. Os praticantes da magia egípcia
homenagem os antigos deuses e deusas egípcios, incluindo a Tríplice Deusa, plena e
o Deus Cornudo deuses da lua e do sol. As fases da lua tem um lugar importante na
magia egípcia, pois tanto os homens como as mulheres, nas cidades de todo país,
reúnem-se nas luas e Festejam todas ocasiões e vários motivos, para aumentar a
energia e harmonizar-se com as forças naturais.

Congregações em magia egípcia, são artesanais e legiadas de covens e templos


onde os bruxos e bruxas são iniciadas em aprender a magia. A mudança de padrões
de repetidas temporadas têm grande importância na magia egípcio. Rituais e festivais
evoluíram para comemorar estes ciclos sazonais mais especialmente durante de
épocas de sementeira e colheita. Os Egípcios,usam em magia uma orientação por
uma imagem da “Roda do Ano” com seus oito raios, que simbolizam os quatro
agrícola e pastoril e os quatro festivais solares festivais sazonais, comemorando
equinócios e solstícios. Tal como os antigos Pagãos e bruxas, os feiticeiros egípcios
consideram o dia que começa no pôr do sol e terminando no pôr do sol no dia
seguinte.

Os Bruxos Egípcios têm mediunidade adivinhatória aprimorada por suas habilidades


no aumento da luz da lua e à medida que o Inverno começa, eles trabalham com os
aspectos positivos das marés. Portanto vésperas 31 outubro, é o período mais
propício para o egípcio bruxo entrar em contato com energias sutis, e aumentar seus
poderes em magia. Este prazo permite que os mortos voltem ao mundo dos vivos
quando os seus amigos e parentes são bem-vindos e festejados em rituais.
Egípcios executam magias em encontros chamados Lua Celebrações ou Esbats que
coincidem com as fases da lua. Práticas de cura mágica, a de proteção, a de visão e
a canalização da energia para desenvolverem-se espiritualmente.

Eles criam meios para trabalhar magia. O principal instrumento que eles usam para
trabalhar é um ritual mágico chamado uma faca ou Athame Sagrado Blade. O
sagrado athame fica carregada com a energia do proprietário e é utilizada para definir
espaço, como um desenho sagrado do círculo onde o proprietário da vontade e da
energia trabalha. Uma tigela de água é utilizada para simbolizar o elemento da água e
as suas propriedades: limpeza, regeneração, e emoção. Outras ferramentas
importantes identificar os elementos terra, ar, fogo e água. Um pentagrama traçado
sobre um disco, como um pequeno prato, é frequentemente utilizado para simbolizar
a terra e as suas propriedades, a estabilidade, a riqueza material e prática dos
assuntos. Alternativamente, um pequeno prato de sal pode ser utilizado para
simbolizar o elemento terra.

Emblemas mágicos

Há certos emblemas mágicos pertencentes quase que exclusivamente para o sistema


egípcio. Alguns deles foram introduzido nas artes decorativas vezes populares.
Recentemente, devido, principalmente, para exibir em exposições interesse científico
internacional nas teorias antigas e uma tendência entre os jovens para o visual antigo,
crenças em busca de inspiração. No entanto, objetos e utensílios que você precisa
para praticar as artes ocultistas egípcios não são muito complexas, ou mesmo
quando praticado ritual mágico, e você tem que levar em conta que, como veremos a
seguir, e não toda a magia tem um ritual egípcio base.
Os seguintes objetos e símbolos são os mais comumente utilizados e fornecer uma
boa base para as práticas mágicas do Egito:

O Sistro

O sistro é um instrumento em forma de lira com quatro barras (Em declarações


posteriores frequentemente apresentado apenas três, mas estão incorretas). Essas
barras não estão indo muito bem his-Voila nos seus orifícios correspondentes, de
modo que quando se utiliza a parte inferior como uma pega, o instrumento é agitado,
as quatro barras atuar como chocalho solto. Frequentemente bares pendurar
pequenos sinos e címbalos, como o dos tamborins. O sistro está relacionada com três
deusas: Ísis, Hathor e Bast. Porém, como a maior parte das vezes é geralmente
acompanhada pela figura de um gato que, quanto mais estreita for a sua associação
com a deusa felina. Segundo a lenda, era um presente para sua mãe Bast Divino,
Isis, Hathor interagindo longo apenas com mais tarde. De acordo com fontes
psíquicas, as quatro barras deu sistro originalmente quatro notas musicais
correspondentes ao quatro elementos, e em vez de pulsada agitada.

O Disco Alado

Emblemática do elemento do ar, consiste de um disco ou círculo solar, cercado por


um par de asas. Na magia ritual, trava sobre o altar voltado para o leste e é usado
quando invocando o proteção e cooperação de sílfides. Pode ser alcançado em
qualquer tamanho que você quiser, e asas deve ser colorido prata, enquanto o disco
central deve ser de ouro.

O Copo ou Cálice

Em todos os processos mágicos, o copo ou cálice representa o elemento água. No


sistema de magia egípcia também é o instrumento o celebrante, e devem ser
manuseados somente por ele. Deve ser feita de um metal de cor de prata, e quando
utilizadas para fins rituais, sempre conter água pura e cristalina.

O Espelho de Hathor

Variação do escudo, é um poderoso instrumento altamente significativa do


equipamento necessário para a prática da magia. Idealmente, foram feitas de latão,
com a deusa cara no topo da pega na qual é suportada o próprio espelho, que tem de
ser em forma de disco solar. Um rosto o espelho refletor é polido, enquanto que o
outro é ligeiramente mate. Na magia egípcia tem vários usos, sendo o retornando os
maiores energias ou pensamentos quer-dois para quem foram emitidos, para se
proteger contra inimigos e invocar o elemento terra, ou reino de gnomos. O seu
tamanho deverá ser aproximadamente o mesmo que o o Sistro.

A Haste

Embora o Sistro está associado com o elemento de fogo, é o instrumento


necessariamente sagrado com o qual se invocar salamandras. Deve haver sempre
uma chama de um tipo ou a outra, mas, o Sistro ser usado apenas como um pau, se
o celebrante está relacionado com o fogo. Se ele está mais próximo da natureza do
crochê água mangual haste torna-se, se é mais estreita ar, será o Caduceu, e se for
mais perto do chão, o “Djed” ou “Ankh”. Portanto, é essencial que o mago aspirante
saber pelo menos alguma coisa sobre si mesmo e determinado como quais são as
suas raízes elementais cósmicos básicos.
A Serpente

Diz-se que este símbolo representa uma fase ou etapa top-ness ou insight, e a
capacidade de governar o universo. Você só deve tomar a alma iniciada de ter
alcançado um certo nível de entendimento universal. ele Esta é uma outra versão do
Olho de Hórus, ou olho sagrado de Ra. alguns Estudiosos acreditam que a cobra é o
olho direito e o olho de Hórus, o isqueiro. Meu conselho pessoal que se você não tiver
certeza, Não use este símbolo. Mas, se você sabe o seu caminho em torno da
cosmos, poda uso cobra em sua cerimônia. Outra coisa: A cor dos olhos de pedra
serpente deve variar de acordo a natureza do que o chumbo. Mas, o que corresponde
à cor cada um!

O Gancho e Mangual

Eles são símbolos tradicionais de Osíris e têm diferentes significados. Além dos
poderes temporais normalmente relacionado a eles, são emblemas de fertilidade
associados semear e colheita e, portanto, uma vez que Osíris era uma divindade da
água, é clara a relação entre essas símbolos e umidade. O gancho deve ter cores
predominantemente solar, ou ouro e prata e mangual azul e pode ser o último em
tons de turquesa e lápis-lazúli.

O Olho de Hórus

Muitas vezes chamado de “utchat” (ou “udjat”), olhos sempre foi sagrado nos
ensinamentos egípcios. primeiro olho é mencionado em uma antiga fábula egípcia é
Ra, o criador, para que eles parecem ser um símbolo cosmológico e não pertence
estritamente ao planeta Terra. Ing tem forte conotações de cura e deve sempre ser
usado em qualquer cerimônia ou prática terapêutica. Como referência, o nome
“Utchat” significa “estar em boa saúde física e mental”. em tempos de idade, o utchat
eram enterrados com as múmias, porque Acredita-se que a força assegurada e
vitalidade ao espírito durante a sua viagens através dos reinos das trevas para o reino
de Osíris.

O “djed” ou “tet”
Este símbolo também é sagrado para Osíris. Na verdade representa uma árvore
estilizada e não falo como é, às vezes acreditava. É o emblema da estabilidade e,
mais uma vez, seus quatro secções transversais representam as forças elementares,
mas esta Uma vez que se manifestar em questão e todas as coisas sólidas. Este é
um bom emblema ou instrumento para o mago familiarizado lod o reino dos gnomos,
e tem um bom controle sobre assuntos materiais.

O “Ankh”

É provavelmente o mais conhecido de todos os símbolos Egípcios haste pode ser


usado como enfeite ou adorno pessoal. O “Ankh”, hoje estão disponíveis em todos os
formas, tamanhos e cores, mas para fins mágicos, devem têm entre doze e dezoito
polegadas de comprimento, o início e alça equilibrada e metal foram construídos
Pode ser pintado de azul ou turquesa, amarelo ou branco. O praticante de magia que
gosta de trabalhar com fibras pode usar um simples de madeira natural “Ankh”, mas,
mais uma vez, não deve ser tingido, a menos que algum as cores acima descrito.
Fontes psíquicas que temos informaram que, em tempos atlanteos, o metal sagrado
para o “Ankh”, foi o olicalcio, uma espécie de metal dourado laranja, que já não existe.
O Caduceus

Em seu “Dicionário de Símbolos”, o Sr. Cirlot, destacou ocultista espanhol, escreve:


“Esta é uma vara com duas cobras enroladas em torno da mesmo, coroado por duas
pequenas asas ou capacete alado. explicação racional e histórico é o suposto
envolvimento de Mercúrio em luta entre duas serpentes, que terminou enrolando em
torno de seu haste. Para os romanos, o caduceu serviu como um símbolo do
equilíbrio moral e bom comportamento. A vara representa o poder, as duas serpentes
de asas, diligência sabedoria e o capacete é um emblema de pensamentos elevado.

O Escaravelho

O escaravelho, ou sagrado besouro, apareceu em numerosos formas de cultura


egípcia antiga, e é conveniente compreender o seu significado. Foi originalmente si
Acredita mesmo e, de acordo com o antigo folclore egípcio, o besouro macho. Eu
queria procriar, queria um pedaço de esterco de boi, que moldaram a bola,
transformando-o sobre as patas traseiras de leste a oeste. Em seguida, ele enterrou a
bola em um buraco especialmente escavado e deixado em que durante vinte e oito
dias. Para o besouro nono dia atirou a bola para dentro da água e surgiu a criação de
novos. Como a vida surgiu a partir de uma bola de esterco, acreditava-se que a vida
surgiu a partir do Sol, que também movendo-se de leste a oeste.

O Lótus

Embora geralmente aceito como um símbolo do Extremo Oriente, o lótus também é


muito usado no antigo Egito, aparecendo especialmente nas cenas que mostraram o
trono de Osíris e os quatro filhos de Hórus, um dos símbolos sagrados Néftis em seu
papel como deusa do misticismo e descanso. No sistema egípcio tem
aproximadamente as mesmas conotações no subcontinente indiano, demonstrando a
sua idade.

A fivela de Isis

Era um nó normalmente estilizada ou fivela esculpido em cornalina. Devido à sua


semelhança óbvio para o Yôni, tem com conotações de fertilidade, embora, no final, o
nó ou fivela de ligação indica a qualidade e geralmente auto sacrifico instinto
acompanhar parentalidade.
Emblemas Animais

Para os egípcios eram tão importantes quanto os símbolos humana e abstrato, como
suas formas divinas eram muitas vezes mostrados com os animais. O leão é um bom
símbolo, como cão e gato. Tal como para os animais selvagem, é tudo uma questão
de como se pode sentir relacionado, por exemplo, um hipopótamo, um crocodilo ou
um babuíno. Uma vez que muitos destes conceitos vieram de outras fontes exceto os
ensinamentos mais elevados, não há mais resignifica separar o trigo do joio. Qualquer
cópia ilustrada de “The Book of the Dead” irá proporcionar ao aluno um monte de
simbolismo, a partir do qual você pode escolher emblemas mais adequado às suas
próprias inclinações ou mágico raízes cósmicas.

Magia e Feitiçaria do Egito Antigo - Parte 2

Deusas e Deuses
Egípcios - À primeira vista, a teologia egípcia pode parecer complicado, mas na
realidade não é. É essencial notar que estamos lidando com duas camadas distintas,
as divindades primitivas e formas naturais e divinas do Norte de África mais
arquetípica com a visão terminou identificados. Com o tempo, muitas aldeias foram
conquistadores imposta seus próprios deuses ...

tribais existentes, que resultou no que para muitos pode parecer uma religião
politeísta. Mas, mesmo nos primeiros tempos do passado, almas iluminadas eram
perfeitamente capazes de separar o trigo palha, tradições e lendas que surgiram
como evidenciado para nós, apesar dos séculos seguintes. evidentemente magia
egípcia e seu culto companheiro deixam muito a ser desejar, mas, o que outro
sistema não é verdade?

Seções inteiras do panteão de deuses egípcios parecem adaptar-se a outras culturas


arquétipos primitivo, embora há questões que não são facilmente se encaixam nesse
quadro geral, e examinar em mais detalhe abaixo. evidentemente se argumentar que
um arquétipo, manifesta através de qualquer civilização ou cultura, você vai assumir
automaticamente própria aparência externa da individualidade ou idiossincrasia
pessoas em causa. Assim, um arquétipo da mãe aparece em uma cultura de
orientação patriarcal tendem a manifestar forma doméstica em uma sociedade
matriarcal, onde você pode assumir sua identidade religiosa como uma deusa da
sabedoria, ou talvez como guerreiro protetor, que, em uma sociedade equilibrada,
poderia levar até mesmo uma forma masculina.

Os esotéricos nos informam sem dúvida alguma que a mensagem desta lenda é uma
combinação dos princípios primários para produzir novos raios arquetípicos
destinados em último extremo para participar do crescimento espiritual do Universo.

NUN, é a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo


líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a divindade
mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado, com uma
pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à vezes
masculino. Nun gerou Atun (o sol nascente) e Re ou Rá (o sol do meio dia).

ATUN, Uma das manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de


Heliópolis, era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e
menos frequentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do
Baixo Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. É
o mesmo deus Ré ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá,
foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo
nome de Amon-Ré ou Amon-Rá.
AMON, o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós. Senhor dos
templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser
cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-
Ré ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao
país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que
Ptah e Rá. Frequentemente representado como um homem vestido com a túnica real
e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente,
sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.

RÁ ( ou Ré), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o
domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se
esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que
banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram
criados como os deuses e os animais e Rá tratou de faze-los felizes, tudo o que
crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o
vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era
considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o “rebanho de Rá”.
O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de
toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto
ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na
Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi
retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também
representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais
raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão
estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes
do país desde tempos remotos.

SHU, deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o céu.


Sua tarefa é trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no começo de cada dia. É
representado por um homem barbado usando na cabeça uma pena simples ou quatro
longas plumas. É a essência da condição seca, do gênero masculino, calor, luz e
perfeição. Aparece frequentemente nas pinturas, como um homem segurando Nut, a
deusa do céu, para separa-la de Geb, o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa,
formava o primeiro par de divindades de Heliópolis. Era associado ao Leão.

TEFNUT, considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do


horizonte leste para recebe-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa é irmã e
mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é retratada como
uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu afasta a fome dos
mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os pais de Geb e Nut.

NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes
representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por
estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um
abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osíris,
Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade
de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe..

GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material,
sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e
pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes
assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o
sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a
cabeça.

OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos
da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os
elementos materiais (espaço, luz, terra, céu…). Na lenda, que evoca o retorno da vida
com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e
ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os
seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo
do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou
aos homens as artes da agricultura e da civilização.

ÍSIS, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família,


o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para
ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que,
após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo, reúne os
pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho,
Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio
Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia.
Usa na cabeça um trono que é o hieróglifo de seu nome.

SETH, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto


Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos.
Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a
personificação do mal. Era representado por um homem com a cabeça de um tipo
incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda
ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes
seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro. Associavam-no
ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda,
a luta entre Osíris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.

NÉFTIS, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era
apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros
espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e
chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O
hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É
ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível
serpente Apófis.

HÁTOR, personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais


venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora
das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança
e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para
acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto era a cidade de Dendera,
mas havia templos dessa divindade por toda parte. É representada na forma de uma
mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca
ou por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes
é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a
cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.

HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Hórus teve uma infância difícil, sua mãe teve de
esconde-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osíris. Após ter triunfado
sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua
manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou
como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade
de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de
“Hórus do horizonte”, assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o
dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Hórus era adorado em todo lugar.
Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas
até o Dwat ( Reino dos Mortos ).

ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos


embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das
múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo
tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz
os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado
em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que
frequentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente
representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No
reino dos mortos, era associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com
cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o
defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao
contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de
culto em Cinópolis.

TOTH, divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as


disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o
deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita
hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz
dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. “Mestre
das palavras divinas”. Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas
fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com
cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.

MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e
a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É
também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho que
apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer
queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada
por Anúbis para pesar o coração daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade,
este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no
respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se
inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se
oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.

PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é “aquele
que afeiçoou os deuses e fez os homens” e “que criou as artes”. Concebeu o mundo
em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se “o
superior dos artesãos”. É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais,
particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh.
Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem
pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por
filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).
SEKHMET, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de
suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol.
Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo
de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava
epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de Mênfis. Sua juba ( dizem
os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto
brilhava como o sol… o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria.

BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e
representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo
nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela
cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram
bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando
os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o
culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.

KHNUM, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro,
animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a lenda, o
deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno
de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava
em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus da Ilha Elefantina,
localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente
tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati ( a inundação).
Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem
das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet,
deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.

SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa


divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em
cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na região
do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com joias,
protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto por um crocodilo era
considerado privilegiado. Sua adoração foi sobretudo importante durante o Médio
Império.

TUÉRIS, (Taueret ) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os


nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é
representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo
fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por
uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também
protegia qualquer pessoa de más influências durante o sono.

KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da


cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o
deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a
bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à ideia
mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo frequente das peças de
ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.

ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais
completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os
deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo
menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos
remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua
força geradora.

BABUINO ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma


semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus
Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o
deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente
numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um
deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.

ÍBIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra
de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis
sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta
ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é
branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra.
Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.

APÓFIS, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as


trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a viagem
do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada, enquanto visitava
o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavam impedir
sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o
demônio líder de todos eles era Apófis.

A mitologia egípcia inclui muitos deuses e deusas, entretanto, geralmente


representam o mesmo conjunto de forças e arquétipos. O grupo acima descrito,
resume de modo satisfatório o grande panorama da religião egípcia que perdurou
durante milênios.

VOCÊ CONHECE A LENDA DE ISIS E


OSIRIS?

Conta a lenda que Seth com inveja de Osiris, por este ter herdado o reino do pai na
terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osíris
dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir
um esquife com as medidas exatas de Osíris. Organizou um banquete e lançou um
desafio, aquele que coubesse no esquife o ganharia de presente. Todos os deuses
entraram e não se ajustaram. Assim que Osíris entrou no esquife, Seth o trancou e
mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma
planta até fazer parte do caule, que foi usado para construir uma coluna o “Djed”.

Isis partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao


Egito com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e
cortou o corpo de Osíris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito. Novamente
Isis parte em busca dos despojos do esposo e dessa vez ajudada pela irmã Néftis,
transformadas em milhafres (espécie de ave de rapina, semelhante ao abutre),
encontram todas as partes de Osiris, exceto o órgão genital, que havia sido devorada
por um peixe o Oxirincos. Isis foi ajudada por Anubis que embalsamou Osiris, e este
tornou-se a primeira múmia do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Isis,
conseguiu que Osiris a fecundasse e dessa união nasceu Horus.

Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio
Osiris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não
fosse feita a justiça. Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse
hereditária, e assim, Hórus pôde reinar.

Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se


com Osiris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.

FAÇA UM INCENSO DO AMOR EGÍPCIO


COM BENÇÃO DE ÍSIS
15 gs Benjoin
15 gs Canela
15 gs Galangal
15 gs Olíbano
30 gs Mirra
3 gotas Mel
3 gotas Óleo de Lótus
1 gota Óleo de Rosas
1 pitada Semente de íris seca e em pó

O Ritual:

Usando as mãos nuas, misture o Benjoim, a Canela, a Galangal, o Olíbano e a Mirra


numa grande tigela não metálica e nem plástica, de preferência de louça ou vidro.
Adicione o Mel, os Óleos de Lótus, de Rosas e a raiz de Íris. Misture bem enquanto
recita o seguinte encantamento mágico:

PELO ANTIGO E MÍSTICO PODER DE ÍSIS


DEUSA SUPREMA DE DEZ MIL NOMES
É SÍMBOLO DA MATERNIDADE DIVINA E DO AMOR
EU CONSAGRO E DEDICO ESTE INCENSO
COMO INSTRUMENTO PODEROSO DE MAGIA DO AMOR
PELO FOGO DO SOL
PELO FOGO DA LUZ
QUE ESTE INCENSO SEJA CARREGADO
NO NOME DIVINO DE ÍSIS,
SENHORA DOS HEMISFÉRIOS
E BELA DEUSA DA MAGIA
E DO ENCANTAMENTO
Abençoado seja, sob o nome de AHIO, ARIAHA, ARAINA e KHA
Que assim seja.

Cubra bem a tigela com uma toalha plástica e deixe-a repousar por, pelo menos duas
semanas, em local escuro e tranqüilo, para maturar.
Usando um almofariz e um pilão, transforme os ingredientes em pó fino, e utilize-o em
encantamentos de amor como “pó do amor” ou queime-o num bloco de carvão, como
Incenso Mágico para atrair o amor, reunir parceiros afastados ou invocar deidades
Egípcias antigas (especialmente Ísis e Hathor).
Ritual de Sekhmet, para protecção

A Deusa Sehkmet: deusa sekhmet

Na mitologia egípcia a Deusa Sekhmet, Sachmet, Sakhet, Secmet ou Sakhmet, é


uma deidade solar.

Sekhmet é representada por uma mulher coberta por um véu, cabeça de leoa, e um
disco solar. Também era conhecida como “a Terrível”, “a Poderosa”, “a Amada de
Ptah”. A Deusa é qualificada como “aquela cujo poder é tão grande quanto o infinito”.

A cabeça de leoa é símbolo de força e poder de destruição de inimigos. Os seus


mensageiros (génios terríveis), as suas setas incandescente ou o seu sopro de fogo
saindo de sua boca de leoa (pois ela encarna o “olho de Rá em fúria”, o sopro
devastador do sol, as suas radiações solares), espalham sobre a Terra epidemias,
doenças e morte. Sendo assim a Deusa da guerra e das doenças. No entanto, ela
tinha igualmente o poder de curar, o que fazia dela a protectora dos magos e dos
médicos. Os sacerdotes de Sekhmet formavam a mais antiga corporação de médicos
e veterinários.

Sekhmet era a irmã e esposa de Ptah (posteriormente Ptah-Seker), e mãe de


Nefertoum (o Deus Lótus), que foi criada pelo fogo do olho de Rá, seu pai, como uma
arma de vingança e destruição dos homens que lhe desobedeciam, sendo muito
temida no antigo Egito, ela era o símbolo da punição de Rá. A sua 1ª função consistia
em aniquilar os inimigos do criador e evitar que as forças do caos não se
manifestassem
Diz a lenda que:

Rá, deus do Sol e soberano do Egipto, reinava em sua cidade Annu.

Ré envelhecera. Seus membros eram de prata, a carne de ouro, as articulações de


lápis-lazúli. Percebeu, então, que os homens que habitavam o vale e os desertos se
tornavam arrogantes e insolentes e meditavam, mesmo, revoltarem-se contra ele. Ré
reuniu seu conselho: Su, Tefnu, Gebeb, Nut, Nun e o Olho de Ré. Permanece no teu
posto — dizem.lhe os demais deuses — pois grande é o temor que inspiras aos
homens; basta que o teu olhar se volte contra eles para que todos pereçam.” Os
homens, porém, pressentindo o perigo, fugiram para as montanhas. E os deuses
disseram a Ré: “Deixa que o teu Olho vásozinho; que ele desça sob a forma de Hator-
Secmet”. O Olho transforlnou-se na deusa Hator-Secmet; esta desceu para as mon-
tanhas, onde estavam os homens, e, durante muitas noites e muitos dias, fez terrível
carnificina. Ré assustou-se com a fúria sanguinária de Hator-Secmet; já que a justiça
fora cumprida, cumpria-lhe, agora, salvar o resto da humanidade. Como, porém, deter
o braço feroz da cruel guerreira? Como apaziguar a sede de sangue que abrasava a
deusa que já conhecia o sabor do sangue humano? Mandou Ré que se preparassem
sete mil bilhas de licor inebriante, de cor vermelha, e que estas fossem derramadas
no vale que ficou cheio até quatro palmos de altura. O artifício deu resultado. A deusa
bebeu do líquido, e em tal quantidade que não distinguia nem os homens que junto
dela se achavam. Então Ré chamou: “Vem em paz, graciosa deusa, vem!” E ela
tornou a entrar no palácio dos deuses. (fonte: “Dicionário de mitologia”, de Tassilo
Orpheu Spalding)

Ao acordar, sua fúria havia passado e a terrível bebedora de sangue se transformara


na gata Bastet, a bebedora de leite.

A Deusa Sekhmet era uma divindade de 3 rostos:

Hathor, a Vaca cósmica, que dá à luz ao Sol


Sekhmet, a Leoa, a terrível, a Deusa da guerra e das doenças. Considerada como
“Senhora da Vida” e Patrona dos Médicos.
Bastet, a Gata, cuja predominancia é a doçura.

Segundo a lenda egípcia, ela tortura as pessoas malignas e desrespeitosas, mas é


protetora dos fracos e desprotegidos. Os seus poderes abrangem: proteção,
banimento e destruição do negativo.

Como parte de um arsenal contra a morte prematura, os egípcios usavam amuletos


que mostravam o olho curador de Hórus, ou a imagem da Deusa Sekhmet. As
estátuas de Sekhmet protegiam o acesso aos lugares sagrados, proibindo aos seres
impuros e incapazes a entrada nos templos.

Ritual Kooan (Significa “buraco encontra


buraco”

Este Ritual é para inverter a Sorte

Este Ritual começa na noite, antes de dormir.

Escolher 7 pijamas completos, a parte de cima e de baixo, mangas curtas ou não


(não serve camisolas ou pijamas sem mangas).

Estes pijamas serão usados um a um, durante os próximos 7 dias e sete noites. Caso
queira poderá fazer em 3 dias com 3 pijamas claro..rs

Na noite que se começará o ritual, usar o primeiro pijama escolhido, e dormir com ele
do lado direito, como se usa normalmente; no outro dia, ao meio dia, acender uma
vela branca pequena, no altar, e pedir para a Deusa a benção do dia e do ritual:

Saudações, Grande Deusa,


Mãe da Mãe da Mãe de Minha Mãe,
origem das Linhagens Sagradas,
Eu(seu nome magico) peço tua benção
neste dia que começa,
para que a fortuna, a prosperidade, a abundância,
a plenitude, o Amor, a Paz, a harmonia, a saúde,
o Desejo e a Paixão pela Vida,
entrem na minha vida, e na vida da minha família, e nesta casa,
e que atendas e testemunhes este ritual.
Que assim seja por todo o sempre,
pelos séculos dos séculos.

Feito isto, tirar o pijama na frente do altar, e vesti-lo do avesso, durante todo o dia, por
baixo da roupa.
A noite, tirá-lo, e deixá-lo no altar até o fim do ritual no oitavo dia, sempre do avesso.
Os próximos seis dias proceder da mesma forma, e somente retirar os pijamas do
altar, ao meio dia do oitavo dia.
Desta forma, se inverte a sorte, mudando-a para melhor.

Se não tiver pijamas suficientes, poderá usar roupas escolhidas previamente, para
dormir durante os sete dias do ritual, mas devem ser sete ou três jogos completos de
roupas, uma para a parte cima, e outra para a parte debaixo, não podendo ser
soutien, calcinha, e cuecas.

Fonte:

www3.est.edu.br
irmandadepolimata.blogspot.com
www.magiazen.com.br
www.megaweb.com.br
www.webcahe.googleusercontent.com
http://www.astrologosastrologia.com.pt/
www.issuu.com
http://calicesagradodasbruxas.wordpress.com/

Fonte Principal: http://www.oarquivo.com.br/variedades/e-books/download/6-medicina-


saude-harmonia/471-a_dieta_do_tipo_sangueneo.html

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