Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
vestir no trabalho?
POR LEIAJÁ · PUBLISHED 10 DE NOVEMBRO DE 2016 · UPDATED 10 DE NOVEMBRO DE
2016
Por: Camilla de Assis
Colocar uma roupa para ir trabalhar vai muito além de apenas vestir-se. O
traje é um dos cartões de visita do profissional, e demonstra seu alinhamento
com a cultura organizacional da empresa.
Portanto, para ajudar você a não errar na hora da escolha do look, Suelen
Franco, deu algumas dicas de vestuário para os estudantes e profissionais de
algumas áreas. Confira abaixo:
Saúde
Cores claras são importantes, já que lembram a higiene e a assepsia exigidas
nas profissões dessa área. É necessário, também, que os profissionais usem
sempre roupas confortáveis e limpas e que estejam em condições ideais para o
manuseio do paciente ou da pessoa atendida. Sapatos sempre fechados,
evitando sandálias de dedo, rasteirinhas e similares.
Exatas
Além do conforto, é preciso seguir as regras de seguranças, especialmente nas
áreas de engenharia como o uso de capacetes, luvas, sapatos especiais como
botas e equipamentos de proteção necessários.
Comunicação, audiovisual, moda e afins
Nessas áreas, a vestimenta é mais informal e também há a expectativa das
pessoas que você tenha um estilo mais marcante. Entretanto, é preciso evitar
exageros: seu trabalho deve chamar mais atenção do que suas roupas.
Jurídica
Nessa área, pela maneira formal de vestimenta, a recomendação é o uso de
saltos scarpins, para as mulheres, saias mais longas e calças de tecido, sapatos
fechados, blusas e camisas sociais e até mesmo ternos. Entretanto, é
necessário se adaptar de acordo com o clima do local onde se mora.
O que nunca usar?
O ambiente de trabalho é um local de concentração e de relações
profissionais. Portanto, nesse espaço não cabe a utilização de roupas muito
justas, vestidos curtos, vestidos de festa ou de balada, shorts curtos, blusas
decotadas, blusas regatas masculinas, acessórios muito carregados, cores
fortes fora de sintonia.
Por outro lado, algumas empresas permitem o uso de bermudas. Entretanto, é
preciso saber a área. “Em casos muito especiais, muito específicos, algumas
empresas permitem que seus funcionários utilizem bermudas durante o
expediente, principalmente nos ramos de comunicação e T.I.”, explica Suelen
Franco.
Então, eu vou dar dicas de peças que em geral são consideradas adequadas em uma empresa casual:
Blazer
Apesar de o blazer ser uma peça mais formal, você pode incluir no seu look de trabalho numa
empresa informal com outros tecidos (como o moletom) e cores, para não ficar muito “careta”. A
terceira peça deixa o look mais elegante e formal instantaneamente e eu já falei aqui que vale a pena
incluir elas no look até mesmo no calor!
Veja nas imagens a seguir, que o blazer confere um ar de “seriedade” ao look, que é muito
importante no ambiente profissiona
Mas o cuidado precisa ser redobrado ao usar a calça jeans skinny: Por mostrar muito as suas
“curvas”, a blusa precisa compensar, para o look não ficar muito sexy, mesmo para uma empresa
informal.
Calça pantalona
Além de deixar todo tipo de corpo mais bonito, a calça pantalona é ótima para os dias mais quentes,
e pode ser usada tanto com blusas de tecido plano quanto com camisetas de malha – já que aqui,
misturando uma peça de alfaiataria com a camiseta, o look tem um equilíbrio, ficando informal na
medida certa!
Para quem prefere os flat (sapatos sem salto) como eu, as sapatilhas também são uma ótima opção,
principalmente as de bico mais fino. Para as mais moderninhas, o oxford pode ser considerado! E se
você acha que não dá pra ficar elegante sem salto, não deixe de ler esse texto aqui.
Eu já, mas a verdade é que, na maioria dos casos, a empresa não tinha
nenhuma política de imagem profissional definida, pelo que é natural que os
seus funcionários não tivessem presentes estas limitações. E, sempre que
ouço dizer “mas é uma questão de bom senso!”, pergunto: pois é, mas já
pensou que o “bom senso” é subjetivo e depende da educação, idade, cultura e
gosto pessoal?
Em muitas organizações, não existe ainda um dress code definido, ficando ao
critério de cada colaborador o que deve ou não usar no exercício da sua
função. O manual de dress code contribui para definir as regras de imagem dos
colaboradores, dar a conhecer o que é (ou não) permitido na empresa, bem
como melhorar e uniformizar a sua imagem e postura.
1. Para que serve o manual de dress code?
O dress code (ou código de vestuário) é uma orientação em relação às regras de
estilo profissional, aplicável tanto no interior da organização, como quando os
colaboradores a representam no exterior, em eventos, conferências ou
reuniões.
O manual de dress code pode ser a melhor solução para a uniformização da
imagem na empresa. Este abrange todos os aspetos relacionados com a
roupa, calçado, acessórios, cabelo, maquilhagem e cuidados pessoais, mas
também qual deve ser o comportamento em determinadas situações
profissionais (cumprimento, etiqueta empresarial, etc.).
A realidade é que as empresas recrutam todo o tipo de colaboradores, mas
nem sempre existe um manual de acolhimento ou um departamento de
recursos humanos que garanta a uniformização de todos os procedimentos ou
regras corporativas.
Por esse motivo, a maior parte das empresas internacionais prefere minimizar
os riscos e promover a coerência de imagem e de qualidade dos seus serviços,
através de um conjunto de normas e orientações que são aplicadas em todos
os países, nos quais estão presentes. A implementação de um dress code e de
ações de formação contribui para uniformizar e controlar estas variáveis, junto
dos profissionais.
2. Por que devo instituir um dress code na minha empresa?
Se investe em marketing, publicidade, relações públicas e decoração para
melhorar a imagem e os serviços da sua empresa, é importante ter em conta
que os colaboradores são parte integrante da imagem corporativa. Os
profissionais são um cartão de visita e, muitas vezes, o primeiro contacto que
os clientes têm com a organização. A primeira impressão é, por isso,
fundamental para promover uma imagem positiva, credível e de confiança.
RITA CARVALHO